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•<alr B^^^B w^k >>f *'"*¦ _;.*V",>Í«h"t u-. f_ iht i -fl ' JORNAL DA TARDE Anno XXIV Maranhão-Sexta-Icira, 29 de Julho de 1904 'i Numero 179 Dia a dia Não podiam ser mais signifi- cativas nem mais justas as fes- tas hontem realisadas no paço municipal e no palácio do go- verno, em homenagem ao dr. Victor Godinho e seus dignos companheiros de commissão. Felizmente, dessa vez, como sempre, souberam o intendente e o governador interpretar—e porque não apossar-se ?—dos sentimentos e desejos da nossa feliz população, em nome delia dedicando a sessão solenne e o baile de hontem aos illustres la- .cultativos, e convidandoa, sem ferir selecções, para assistir a esses festivaes tão justos e si- gnificatiV03. E incontestável di- reito tinham elles a essas pro -vas de amisade, carinho e reco- nhecimento, principalmente o illustre chefe do Serviço Extra- ordinário de Hygiene, ácuja pe- ricia e dedicação, sciencia e es- forços devemos a extincção da peste negra, que, segundo o tes- temunho distante, e por isso mesmo insuspeito, da Revisia Medica, de S. Paulo, de que o festejado é director e redactor, dizimou a população maranhen- se durante dois annos, dois an- nos longos e terríveis, cheios de amargas apprehensões e dolo- rosas duvidas. Mas... Porque umaadversativa quan do se trata de justiça no'Mara- nhão, se no Maranhão todos os que de justiça tôm fome, rece- bem a bemaventurança promet- tida no Evangelho, porque são saciados ? Entretanto, cabível é a adver- sátiva. Porque, se o propósito era de prestar homenagem pu- iblicae justa aos intrépidos sol- •dados que com tanta felicidade souberam dar caça e repellir o ' formidável inimigo que da nos- sa capital fizera o seu reducto quasi inexpugnável, ahi perma- necendo no decurso de dois an- nos,—que dirão de nós, da nos- sa gente e da nossa justiça, dos nossos sentimentos e do nosso reconhecimento, aquelles arau- tos annunciádores e reconhece- dores da força-athletica do ini- migo, aquelles picadores que foram os primeiros a desbravar as asperezas do caminho, subi- rara montes e desceram desfila- deiros, applacaram as tormen- tas' desencadeadas e realisaram os primeiros combates, sem es- ;tardalhaços e prosopopéas? Que conceito, que inevitável conceito farão da população ma- rahhense os drs. Henrique Lis- boa, Adoipho Pereira, Rogério Coelho, Vaccani, Crissiuma Fi- lho e Crissiuma Toledo, que da- qui foram, sosinhos, sem festas e sagrações, o primeiro até le- vando as cicatrizes de feri men- tos graves recebidos na primei- ra batalha, cicatrizes que, por si sós, constituem a gloria do soldado ? O dr. Henrique Lisboa, diga- mos, não levou apenas esses glo- riosos signaes de chagas mate- riàes. Outros, de feridas moraes, as.peores e que mais doem, le- vou-as elles, na alma e no co- ração, por ver' que era victima de viganças pequeninas, em es- piritos tacanhos geradas e aca- len tadas. Talvez nem um telegramma, ao menos por deferencia, lhes passássemos, scientificando-os de'que lamentávamos a sua au- sencia, no momento em que iamos coroar dffouros os ven- ¦A cedores'db mal egypcio !... Pois é tempo de reparar o -descuido, srs. representantes do Estado e do municipio, seé que verdadeiramente interpretastes os sentimentos e desejos duma população agradecida. Será uma mentira, mas uma montira pie- dosa, em muitos casos admis- sivel.¦ . E o dr. Domingos de Carva- lho, soldado no primeiro regi- mento, que a eBta hora se reju- bila com ter proveitosamente . Âpregado as suas energias na salvação de sua terra ? Esse, ao aWdizem, nem foi honrado com 'um convite para as signiíicati- vas e justas festas de hontem, «üe foram populares, e para as cjuáès se convidou a população, ¦ fe: Longe de nós a alTirmativa, que outros prestam, de que vo- luntaria foi a falta dos prompto- res da gloriíicação. Longe de nós, que, quando muito e por affoiteza, poderemos pensar que isso foi um lapso, talvez um erro,—cr vare humanum est... Bem poderíamos ter findado a nossa secção de hoje naquelle mis... dando, ao findal-a, pa- rabens ao governador, ao inten- dente e aos illustrados médicos, pelo exito das festas de hontem, que, insistimos, foram, deveras, significativas e justíssimas. Entretanto, não o fizemos. O pensamento indomável prose- guiu indagando e a penna o acompanhou, bravia, rude. So- mos como essas temiveis sogras, a quem todos nos prezamos de alludir. Rabujentas que, urna vez tomando' a palavra, falam, falam a arrebentar,desubitoelo- quentes e abundantes, edifican- do conceitos, destruindo opi- niões, dogmas pregando, der- rançando doutrinas, ferindo tudo, dissecando tudo. Que nos perdoe quem se jul- gar magoado, e não nos acoime de intrusos, nestes tempos de festas populares e homenagens publicas, para as quaes não é cheirada nem ouvida a i inprensa livre. Egas. P. S.—«Digamos, entanto, afim de que a geração futura, que ha de ser o nosso juiz de amanhã, nos julgue»,etc.,—assim foi gra- phado este periodo, quo de ou- tro modo saiu no nosso escripto de hontem. E. DIA FAMILIAR Faz annos hoje: O nosso amigo capitão Joaquim de Sant'- Anna lieis. Parabéns. A «Loja Beckaman» realiza amanhã, á noite, uma sessão de iniciação. *.—¦ Hoje está de plantão a phar- macia dos srs. Joaquim Luiz Ferreira,& C, ao largo de Pala- cio. Vida militar Serviço para amanhã: Superior do dia—major Chris- pira Ferreira. O batalhão de infanteria dará a guarnição da cidade. Estarão de estado-maior: no .->, o alferes Arthur Pinheiro, e no 35», o alferes Estevam Chaves. Uniforme 5o Para effeito de engajamento foi inspeecionado o anspe- cada do 35° Esequiel Nunes da Paixão, e para elTeito de alista- mento, o individuo Eduardo dos Reis Brasil. Ambos foram jul- gados promptos para o serviço do exercito, deixando-se, porém, de verificar praça no primeiro por ser menor. Os alferes Antônio de Araujo Lins e Mauricio Martins Lopes Lima foram avisado^ de que devem estar promptos para se- guir para a cidade da Pama- hyba. Todaa pessoa previdente e canta, üue a vida pauta com muita' attenção, Seja do povo, ou da nobreza o escol, Usa Dermol e sempre o tom â mão. Acha-se retido no Telegraplio Terrestre um despacho de Vian- na dirigido a Aragão. Não consta a sahida hoj e do Pará, do vapor «Maranhão, que é esperado no dia 31. ——f—- Foi-nos mostrado hoje o se- guinte despacho telegraphico, que noticia a fundação duma loja maçonica em Caxias: «Alferes Antônio Villa-nova Em sessão de hontem a que compareceram 24 obreiros,.|oi regularisada a loja Harmonia Caxiense. Grande regozijo. Harmonia Caxiense O vapor «Hubartt» sahiu hoje do Havre para este porto, Os ííftembros da Associação Artistica Operaria Beneficente reunem-se em assemblea geral extraordinária, amanhã, ás 7 horas <J& rsU-j. . As festas dc hontem A sessão solenne realisada, a l hora da tarde, no paço muni- cipal, teve regular audilorio, composlo exclusivamente do elemento official. Aberta que foi pelo respectivo presidente, tomou a palavra o intendente municipal, seguindo-se-lhe ou- tros oradores—Domingos Bar- bosa, Antônio Lobo, Ribeiro Gonçalves e Benjamin de Mello. Ao dr. Victor Godinho foi offerecido, em nome do muni- cipio, o seu retrato, em ponto grande e quadro moldurado, e não o tintêiro de prata a que ante-hontem nos referimos, at- tendendo a informações colhi- das pela nossa reportagem. Os companheiros de eommis-ãodo manifestado receberambouqàels de llores naturaes. Encerrada a sessão, que teve começo e fim annunciados por foguetes e musica, formou-se um cortejo, que, precedido da banda de musica da milicia es- tadoal, acompanhou o dr. Go- dinho á casa de sua residência, rua da Paz, edificio em que funeciona a repartição de hy- giene. Ahi novos brindes foram le- vantados, aoespoucar áocham- pague, falando o vice-goverua- dor, o intendente e a digna es- posado dr. Pacheco, que, em nome deste, brindou asoeieda- de maranhense. Mas o Lobo não falou. O baile em palácio foi bastan- te concorrido. Cocicorridissimo, egualmenfe, o sereno, ao luar magnifico que a noite clareava. No mais, comniissão de rece- pção, bôa orchestra, flores, il- lümihaçãó a giórno, lauta mesa, bebida em profusão. lim frenle de palácio tocaram, até 11 horas, as bandas de mu- siea dos batalhões federaes e do corpo de infanteria do Esta- do. —O tintêiro de prata, qu. não appareceu na intendencia, foi, em palácio, offerecklo ao dr. Godinho, por oceasião de se servirem os convidados da mesa de doces. Falaram o sr. Domingos B.ir- bosae drs. Godinho e Pacheco. PELO MAR Devem entrar os vapores: «Maranhão», do norle, a 31 «Brasil», do sul, a 31 «EspiritoSanto»,do norte, a7 Devem seguir: «Victoria», para Caxias, a 29, ás 9 da noite. «Mearim», para Pedreiras, a 30, á meia noite. «Maranhense», para Caxias, a 30, ás 10 da noite. «G. Dias», para o Mearim, a 6, às 8 da noite. «C. Coelho» para oE. Central, a 3. «G. Dias», para Cajapió e Vi- anua, a 2, ás 4 horas da tarde. «B. de Grajahú», para Caxias, a 29, ás 11 da noite. «Colombo», para Alcântara, a 1.', ás, 4 da tarde. «Continente», para o Ceará e escalas, a 4, ás 10 horas do dia. «Colombo», para o Pará e es- calas, a 5, as 8 da manhã. Entrou hontem: «Maranhense», de Pedreiras. Falleeeu no dia 22 do corren- te, na villa da Victoria do Baixo Mearim, o sr. Childerico Cicero de Figueiredo Barros, irmão do sr. Rodolpho Nectario do Fi- gueiredos Barros. Nossos pêsames. O vapor «Oceidente» sahlo do Pará no dia2ü. O vapor «Continente» chegou hontem ao Pará, d'onde regres- sara hoje. Conforme annunciamos, reali- sou-se houtem á noite a sessão magna da Associação Tvpogra- pinça Maranhense, que teve por tim dar posse aos novos func- cionarios eleitos. Durante o aeto fez-se ouvir afinada orchestra. Eezoinns, caspas, fridas irritadas K ;itó picadas (fjue parecem fogo) De inuito inseto vil, que inflimima a cutis, Com UnducitUs, sara tudo loifo. , l)..iixou-nos hoje um. cartão de visita o sr. Henrique J. S. Vian- na, official da marinha mercan- te. O sr. Vianna está a passseio nesta capital. Gratos. m Falleeeu no dia 26 de maio ultimo, no Rio, o nosso conter- raneo Valentim Ziegler. Deixou viuva e tres filhos. Pêsames á sua familia e de- mais parentes. Na igreja Cathedral resa-se missa, amanhã, por alma de Pe- dro Antônio Carneiro Junquei- ra. Registro civil Dia 28 Nascimentos Francisca, filha de Violante Rosa da Silva. Uma criança do sexo mascu- lino, filha legitima de Joaquim da Costa Queiroz, nasceu morta. Óbitos Angélica Costa Ferreira, 17 annos, maranhense, infecção pu- erperal, Antônio Manoel Soares, 22 mezes, maranhense, athrepsia. Jeronymo, 28 annos, mara- nhense, congestão cerebral. Olivio dos Santos Palheta, 27 annos, paraense, infecção uri- naria. Por engano, sahio no registro de nascimento do dia 27, publi- cado hontem, Maria Bastos Pe- reira, em vez de Mario Rastos Pereira, filho legitimo do. sr. Õaçio Janaen Pereira. -zags Quando, depois de ligeiraablu- ção, hoje penetrei no ninho go- vernainental, o Ali reparava a «gravidade» no mais tranquillo dos somnos, estendido o abdo- men, a espiar para o tecto, ao comprido de macia rede de fio da Bahia. Üitiaudo aquelU zabumbai pandulho, a subir e a dascer pelo effeito da respiração, receei que o monstro desse umi um- bigada no forro da sala, det>mo- ninando tudo aquillo sobre nós dois. Vencida a primeira impressão de susto, resoivi fazer de Maria é dia, acercando-me da rede e tirando o Ali «daquelle engano d'alma, ledo e cego, que a for- tuna não deixa durar muito». —Ah ! é você, seu Pirralho ? interrogou-me, a esfregar pre- guiçosamente, com as mãos, a sua papuda verônica. —Antes de tudo, meus com- primentos pelo baile de hontem e pela bonita figura que o amigo fez entre o escol da rapaziada. Você é um cabra damnado: dan- çou que era mesmo um allemão escripto e escarrado. --, —Palavrinha, seu Pirralho'? -Olhe... E levei os dedos, em cruz, á bocea, jurando sobre que avan- cara. O Ali deu um pulinho para frente, como se ainda estivesse dançando quadrilha. Escarrou grosso, cofiou nervosamente a bigodeira, compoz a gravidade e, enfiando as chinellas, pediu- me que o acompanhasse a va- randa. —Posso hoje contar com você para os frios"? inquiriu-me. —Que frios,homem de Deus?! Os quentes não chegaram hon- tem para-:o bico de todos,,, Se elles estavam como a magonaise do Nuqciò, á pessoa não farão mal algum. Sahi com a minha barriguinhacomo entrei... com o pirão de ç«sm, Mas, afinal, çstt Ali, de quem partiu a lembran- cada pagodeira? —Ora de quem parliu 1 De seu Bino, eslá visto... —Como do Bine ? —A coisa é simples, meu caro. Os companheiros do Go- dinho, que se foram embora, confessaram ao Eminente o seu desgosto pela frieza com que o governo daqui lhes fez as des- pedidas. Mestre Benedicto, sa- bedor de tudo, arremessou as suas iras pelo tdagrapho: «Go- vernador, bote foguetes e baile nos homens, já». S, foi a isto que o Godinho deveu o fogueto- rio, o palavrorio e o papandorio de hontom. —Mas porque o estadista dos estadistas não se lembrou da manifestação antes do regresso dos outros médicos ? Todos tra- balinram, seu Ali. —Que outros ? O Lisboa e o Rogério ? Era bem bom ! Uns paeotilheiros declarados... —E o Gomes Pereira ? —Tambem era bom para o fogo... Fornecia á «Pacotilha» noticias sobre a peste. Gente as- sim não merece festas. —E o Domingos Carvalho, que está aqui, por que não re- cebeu um bouquet na Intenden- cia ? —Porque ? Pois elle não te- ve a petulância de dizer pelo jornal do Costa que, no seu tempo, não havia soro para tra- tamento dos doentes recolhidos ao hospital ? ! Sujeito dessa torça não se convida para na- da. —Acho que você, urn novo S. Paulo, está no seu direito. Se elles eram contra !... Mas, mesmo assim, ainda o amigo com metteu uma grande injus- tiça. Sei de um combatantepo- deroso contra apesle, que;'sem remuneração ylgumae sem nun- ca ter falado mal dos estadistas e financeiros da terra, prestou os mais relevantes serviços á população. —Quem é elle, seu Pirralho? —A chuva, a bemdita, a sal- vadora chuva ! E, eutretanto, ninguém se lembrou de quei- mar-lheem honra um foguete sequer ! A coitadita ficou para o sempre no esquecimento... —Ah ! seu Pirralho, é sem- pre assim a sorte humana: «O bom bocado não é para o quem faz, mas para quem o come». PIRRALHO. -*•- Acha-3e entre nós o noaso amigo capitão José Leão da Sil- va, acreditado negociante na villa de Santo Antônio de Balsas, onde é tambem verdadeira in- fluencia poiitiea. Comprimentamol-o. Isolada ! Isolada e odiada. Tal seria a situação da Allemanha actual, ao que pretende o chefe dos so- cialislas, o sr. Bebei. Foi por oceasião dos debates sobre o or- çamento das relações exteriores no Reichstag que o sr. Bebei adeantou esse diagnostico pes- simista. Procurou-lhe a causa e chegou a esta opinião: os povos odeiam a Allemanha e os go- vernos afastam-se delia, porque tem sido ella que tem augmen- tado constantemente os seus ar- mamentos de terra e de mar e forçado assim todos os outros paizes a participarem tambem desse concurso ruinoso para o maior exercito e a frota mais formidável. O chanceller conde de Bülow contestou a affirmação do depu- tado socialista. Na sua opinião a Allemanha não ostá isolada nem é odiada. Não está isolada, porquanto a tríplice alliança continua a existir. E não é odia- da, porquanto .os governos lhe dão, provas de confiança e ella mantém relações cordiaes com todos, Além de que, por que haviam de odial-a? Não tem ella provado ha trinta e tres annos q seu amor constante pela paz ? Não tem sido, ha um terço de século, a sua defensora mais de- cidida na Europa e no muildò ? E se, realmente, aqui e acolá experimentassem por ella sen- timentos pouco benevolos, isso poderia sjer a inveja., dçaper- tada pelos seus maravilhosos progressos em tudo e pela sua riqueza. Contra a inveja lia uma cousa a fazer: manter a es- pada bem afiada. O chanceller do império teve a linguagem a que um chefe de governo se julga obrigado no estado actual da civilisação. Fin- giu não admittir a antipathia dos vizinhos pela Allemanha e, no caso em que essa antipathia existisse, ameaçar amavelmente os vizinhos com a espada' al- lema. Ora vamos. Deixemos o sabre em paz. A Allemanha não terá necessidade tão cedo de tirai-o. Não atacarão o império, em pri- meiro logar porquo ó forte, e depois porque não ha nenhum motivo para atacal-o, uma vez quo elle não pede nada a nin- guem. Náo impede isso que haja um fundo de verdade nas constata- ções dolorosas de Bebei, apezar das negativas do conde de Bu- low. A Allemanha está realmén- te isolada. A triplice alliança existe ? Tem graça!... Exista no papel, mas não supportaria o menor choque, o menor attrito na realidade. Na Italia, a alli- anca com a Allemanha não é popular. A nação, vimol-o re- centemente, pende amorosamen- te para a França. A Austria visa o próprio interesse, ou o que ella considera corno tal, e pro- cedendo assim conta tão pouco com a sua alliança com a Alie- manha que concluiu um accor- do especial com a Russia, isto é, com uma das potências eon- tra as quaes a triplice allianÇa foi exactamente feita. Em uma crise a Allemanha nâo poderia contar com alguém. E mesmo posto de lado o caso extremo de uma guerra, mesmo em um congresso diplomático que so reunisse para resolver as questões liligiosas na Europa e na Ásia, duvido que ella visse apoiadas as suas propostas e pe- didos, fosse de que lado fosse. Em quasi todos os assumptos, ella ficaria em minoria, a menos leria de volar pelos interesses das outras potências e com pre- juizo seu. E' a Allemadha odiada? Isto é outra questão.. S?m alimentar illusões,julgo que Bobei empregou uma ex- pressão exaggerada. Vivo gran- de parte do anno no estrangei- ro, mnnlenho relações de ami- zade com muitas pessoas de na- cionalidades diversas, acompa- nho de perto as correntes de opinião que se manifestam noa principaes paizes da Europa e da America e julgo estar me- lhor informado que o sr. Bebei sobre as disposições do mundo para com a Allemanha. Sinceramente, não creio que a odeiem; nem mesmo nesta França, que não esqueceu Se- dan e os cinco bilhões e que persiste em denominar, nos li- vros de escola, um roubo a an- nexação da Alsacia-Lorena. -A seguir 1—— Com u m programma attrahen- te, a sociedade particular «Fi- lhos de Thalia» realisa amanhã um espectaculo, na sua sede á rua do Sol. ACTOS RELIGIOSOS Continuam animados os fes- tejos que estão sendo celebra- dos em honra á N. S. de Sant- - Anna, na igreja deste nome. . Amanhã haverá missa resada, ás 7 horas da manhã, ladainha á grande instrumental, ás 7 -' horas da noite. No domingo, missa resada ás 41{2 da madrugada; missa' solenne acompanhada á grande orchestra, ás 9 horas da ma- . nhã. A' noite, os mesmos actos de sabbado.J Domingo próximo sahirá em procissão, da igreja do Rosário, a imagem de N. S. da Bôa Via- gem. :$*i*ii..i:i: A«iyS' Domingo vindoiro reúnem- se em assemblea geral, no salão nobre do convento de Santo An- tonio, os membros da Socieda* da d) S& ViQ^te dn Paulo» ¦¦"';'¦ iS' •¦.•-.'->-•¦• ''SS UirrtTiSaHiB

JORNAL DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/168319/per168319_1904_00179.pdf · 2012-05-06 · egualmenfe, o sereno, ao luar magnifico que a noite clareava. No mais, comniissão de rece-pção,

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JORNAL DA TARDE

Anno XXIV Maranhão-Sexta-Icira, 29 de Julho de 1904 'i Numero 179Dia a dia

Não podiam ser mais signifi-cativas nem mais justas as fes-tas hontem realisadas no paçomunicipal e no palácio do go-verno, em homenagem ao dr.Victor Godinho e seus dignoscompanheiros de commissão.

Felizmente, dessa vez, comosempre, souberam o intendentee o governador interpretar—eporque não apossar-se ?—dossentimentos e desejos da nossafeliz população, em nome deliadedicando a sessão solenne e obaile de hontem aos illustres la-.cultativos, e convidandoa, semferir selecções, para assistir aesses festivaes tão justos e si-gnificatiV03. E incontestável di-reito tinham elles a essas pro-vas de amisade, carinho e reco-nhecimento, principalmente oillustre chefe do Serviço Extra-ordinário de Hygiene, ácuja pe-ricia e dedicação, sciencia e es-forços devemos a extincção dapeste negra, que, segundo o tes-temunho distante, e por issomesmo insuspeito, da RevisiaMedica, de S. Paulo, de que ofestejado é director e redactor,dizimou a população maranhen-se durante dois annos, dois an-nos longos e terríveis, cheios deamargas apprehensões e dolo-rosas duvidas.

Mas...Porque umaadversativa quan

do se trata de justiça no'Mara-nhão, se no Maranhão todos osque de justiça tôm fome, rece-bem a bemaventurança promet-tida no Evangelho, porque sãosaciados ?

Entretanto, cabível é a adver-sátiva. Porque, se o propósitoera de prestar homenagem pu-iblicae justa aos intrépidos sol-•dados que com tanta felicidadesouberam dar caça e repellir o' formidável inimigo que da nos-sa capital fizera o seu reductoquasi inexpugnável, ahi perma-necendo no decurso de dois an-nos,—que dirão de nós, da nos-sa gente e da nossa justiça, dosnossos sentimentos e do nossoreconhecimento, aquelles arau-tos annunciádores e reconhece-dores da força-athletica do ini-migo, aquelles picadores queforam os primeiros a desbravaras asperezas do caminho, subi-rara montes e desceram desfila-deiros, applacaram as tormen-tas' desencadeadas e realisaramos primeiros combates, sem es-

;tardalhaços e prosopopéas?Que conceito, que inevitável

conceito farão da população ma-rahhense os drs. Henrique Lis-boa, Adoipho Pereira, RogérioCoelho, Vaccani, Crissiuma Fi-lho e Crissiuma Toledo, que da-qui foram, sosinhos, sem festase sagrações, o primeiro até le-vando as cicatrizes de feri men-tos graves recebidos na primei-ra batalha, cicatrizes que, porsi sós, constituem a gloria dosoldado ?

O dr. Henrique Lisboa, diga-mos, não levou apenas esses glo-riosos signaes de chagas mate-riàes. Outros, de feridas moraes,as.peores e que mais doem, le-vou-as elles, na alma e no co-ração, por ver' que era victimade viganças pequeninas, em es-piritos tacanhos geradas e aca-len tadas.

Talvez nem um telegramma,ao menos por deferencia, lhespassássemos, scientificando-osde'que lamentávamos a sua au-sencia, no momento em queiamos coroar dffouros os ven-

¦A cedores'db mal egypcio !...Pois é tempo de reparar o

-descuido, srs. representantes doEstado e do municipio, seé queverdadeiramente interpretastesos sentimentos e desejos dumapopulação agradecida. Será umamentira, mas uma montira pie-dosa, em muitos casos admis-sivel. ¦ .

E o dr. Domingos de Carva-lho, soldado no primeiro regi-mento, que a eBta hora se reju-bila com ter proveitosamente

. Âpregado as suas energias nasalvação de sua terra ? Esse, aoaWdizem, nem foi honrado com'um convite para as signiíicati-vas e justas festas de hontem,«üe foram populares, e para ascjuáès se convidou a população,

¦ fe:

Longe de nós a alTirmativa,que outros prestam, de que vo-luntaria foi a falta dos prompto-res da gloriíicação. Longe denós, que, quando muito e poraffoiteza, poderemos pensar queisso foi um lapso, talvez umerro,—cr vare humanum est...

Bem poderíamos ter findado anossa secção de hoje naquellemis... dando, ao findal-a, pa-rabens ao governador, ao inten-dente e aos illustrados médicos,pelo exito das festas de hontem,que, insistimos, foram, deveras,significativas e justíssimas.

Entretanto, não o fizemos. Opensamento indomável prose-guiu indagando e a penna oacompanhou, bravia, rude. So-mos como essas temiveis sogras,a quem todos nos prezamos dealludir. Rabujentas que, urnavez tomando' a palavra, falam,falam a arrebentar,desubitoelo-quentes e abundantes, edifican-do conceitos, destruindo opi-niões, dogmas pregando, der-rançando doutrinas, ferindotudo, dissecando tudo.

Que nos perdoe quem se jul-gar magoado, e não nos acoimede intrusos, nestes tempos defestas populares e homenagenspublicas, para as quaes não écheirada nem ouvida a i inprensalivre.

Egas.P. S.—«Digamos, entanto, afim

de que a geração futura, que hade ser o nosso juiz de amanhã,nos julgue»,etc.,—assim foi gra-phado este periodo, quo de ou-tro modo saiu no nosso escriptode hontem.

E.

DIA FAMILIARFaz annos hoje:

O nosso amigo capitão Joaquim de Sant'-Anna lieis.

Parabéns.

A «Loja Beckaman» realizaamanhã, á noite, uma sessão deiniciação.

*.—¦

Hoje está de plantão a phar-macia dos srs. Joaquim LuizFerreira,& C, ao largo de Pala-cio.

Vida militarServiço para amanhã:Superior do dia—major Chris-

pira Ferreira.O 5» batalhão de infanteria

dará a guarnição da cidade.Estarão de estado-maior: no

.->, o alferes Arthur Pinheiro, eno 35», o alferes Estevam Chaves.

Uniforme 5o

Para effeito de engajamentofoi inspeecionado o anspe-cada do 35° Esequiel Nunes daPaixão, e para elTeito de alista-mento, o individuo Eduardo dosReis Brasil. Ambos foram jul-gados promptos para o serviçodo exercito, deixando-se, porém,de verificar praça no primeiropor ser menor.

Os alferes Antônio de AraujoLins e Mauricio Martins LopesLima foram avisado^ de quedevem estar promptos para se-guir para a cidade da Pama-hyba.

Todaa pessoa previdente e canta,üue a vida pauta com muita' attenção,Seja do povo, ou da nobreza o escol,Usa Dermol e sempre o tom â mão.

Acha-se retido no TelegraplioTerrestre um despacho de Vian-na dirigido a Aragão.

Não consta a sahida hoj e doPará, do vapor «Maranhão, queé esperado no dia 31.

——f—-

Foi-nos mostrado hoje o se-guinte despacho telegraphico,que noticia a fundação dumaloja maçonica em Caxias:

«Alferes Antônio Villa-novaEm sessão de hontem a que

compareceram 24 obreiros,.|oiregularisada a loja HarmoniaCaxiense. Grande regozijo.

Harmonia Caxiense

O vapor «Hubartt» sahiu hojedo Havre para este porto,

Os ííftembros da AssociaçãoArtistica Operaria Beneficentereunem-se em assemblea geralextraordinária, amanhã, ás 7horas <J& rsU-j. .

As festas dc hontemA sessão solenne realisada, a

l hora da tarde, no paço muni-cipal, teve regular audilorio,composlo exclusivamente doelemento official. Aberta quefoi pelo respectivo presidente,tomou a palavra o intendentemunicipal, seguindo-se-lhe ou-tros oradores—Domingos Bar-bosa, Antônio Lobo, RibeiroGonçalves e Benjamin de Mello.

Ao dr. Victor Godinho foiofferecido, em nome do muni-cipio, o seu retrato, em pontogrande e quadro moldurado,e não o tintêiro de prata a queante-hontem nos referimos, at-tendendo a informações colhi-das pela nossa reportagem. Oscompanheiros de eommis-ãodomanifestado receberambouqàelsde llores naturaes.

Encerrada a sessão, que tevecomeço e fim annunciados porfoguetes e musica, formou-seum cortejo, que, precedido dabanda de musica da milicia es-tadoal, acompanhou o dr. Go-dinho á casa de sua residência,rua da Paz, edificio em quefuneciona a repartição de hy-giene.

Ahi novos brindes foram le-vantados, aoespoucar áocham-pague, falando o vice-goverua-dor, o intendente e a digna es-posado dr. Pacheco, que, emnome deste, brindou asoeieda-de maranhense.

Mas o Lobo não falou.

O baile em palácio foi bastan-te concorrido. Cocicorridissimo,egualmenfe, o sereno, ao luarmagnifico que a noite clareava.

No mais, comniissão de rece-pção, bôa orchestra, flores, il-lümihaçãó a giórno, lauta mesa,bebida em profusão.

lim frenle de palácio tocaram,até 11 horas, as bandas de mu-siea dos batalhões federaes edo corpo de infanteria do Esta-do.

—O tintêiro de prata, qu.não appareceu na intendencia,foi, em palácio, offerecklo aodr. Godinho, por oceasião dese servirem os convidados damesa de doces.

Falaram o sr. Domingos B.ir-bosae drs. Godinho e Pacheco.

PELO MARDevem entrar os vapores:«Maranhão», do norle, a 31«Brasil», do sul, a 31«EspiritoSanto»,do norte, a7

Devem seguir:«Victoria», para Caxias, a 29,

ás 9 da noite.«Mearim», para Pedreiras, a

30, á meia noite.«Maranhense», para Caxias,

a 30, ás 10 da noite.«G. Dias», para o Mearim, a

6, às 8 da noite.«C. Coelho» para oE. Central,

a 3.«G. Dias», para Cajapió e Vi-

anua, a 2, ás 4 horas da tarde.«B. de Grajahú», para Caxias,

a 29, ás 11 da noite.«Colombo», para Alcântara, a

1.', ás, 4 da tarde.«Continente», para o Ceará e

escalas, a 4, ás 10 horas do dia.«Colombo», para o Pará e es-

calas, a 5, as 8 da manhã.

Entrou hontem:«Maranhense», de Pedreiras.

Falleeeu no dia 22 do corren-te, na villa da Victoria do BaixoMearim, o sr. Childerico Cicerode Figueiredo Barros, irmão dosr. Rodolpho Nectario do Fi-gueiredos Barros.

Nossos pêsames.

O vapor «Oceidente» sahlo doPará no dia2ü.

O vapor «Continente» chegouhontem ao Pará, d'onde regres-sara hoje.

Conforme annunciamos, reali-sou-se houtem á noite a sessãomagna da Associação Tvpogra-pinça Maranhense, que teve portim dar posse aos novos func-cionarios eleitos.

Durante o aeto fez-se ouvirafinada orchestra.

Eezoinns, caspas, fridas irritadasK ;itó picadas (fjue parecem fogo)De inuito inseto vil, que inflimima a cutis,Com UnducitUs, sara tudo loifo.

, l)..iixou-nos hoje um. cartão devisita o sr. Henrique J. S. Vian-na, official da marinha mercan-te.

O sr. Vianna está a passseionesta capital.

Gratos.

m

Falleeeu no dia 26 de maioultimo, no Rio, o nosso conter-raneo Valentim Ziegler.

Deixou viuva e tres filhos.Pêsames á sua familia e de-

mais parentes.Na igreja Cathedral resa-se

missa, amanhã, por alma de Pe-dro Antônio Carneiro Junquei-ra.

Registro civilDia 28

NascimentosFrancisca, filha de Violante

Rosa da Silva.Uma criança do sexo mascu-

lino, filha legitima de Joaquimda Costa Queiroz, nasceu morta.

ÓbitosAngélica Costa Ferreira, 17

annos, maranhense, infecção pu-erperal,

Antônio Manoel Soares, 22mezes, maranhense, athrepsia.

Jeronymo, 28 annos, mara-nhense, congestão cerebral.

Olivio dos Santos Palheta, 27annos, paraense, infecção uri-naria.

Por engano, sahio no registrode nascimento do dia 27, publi-cado hontem, Maria Bastos Pe-reira, em vez de Mario RastosPereira, filho legitimo do. sr.Õaçio Janaen Pereira.

-zagsQuando, depois de ligeiraablu-

ção, hoje penetrei no ninho go-vernainental, o Ali reparava a«gravidade» no mais tranquillodos somnos, estendido o abdo-men, a espiar para o tecto, aocomprido de macia rede de fioda Bahia.

Üitiaudo aquelU zabumbaipandulho, a subir e a dascerpelo effeito da respiração, receeique o monstro desse umi um-bigada no forro da sala, det>mo-ninando tudo aquillo sobre nósdois.

Vencida a primeira impressãode susto, resoivi fazer de Mariajá é dia, acercando-me da redee tirando o Ali «daquelle enganod'alma, ledo e cego, que a for-tuna não deixa durar muito».

—Ah ! é você, seu Pirralho ?interrogou-me, a esfregar pre-guiçosamente, com as mãos, asua papuda verônica.

—Antes de tudo, meus com-primentos pelo baile de honteme pela bonita figura que o amigofez entre o escol da rapaziada.Você é um cabra damnado: dan-çou que era mesmo um allemãoescripto e escarrado. --,

—Palavrinha, seu Pirralho'?-Olhe...E levei os dedos, em cruz, á

bocea, jurando sobre que avan-cara.

O Ali deu um pulinho parafrente, como se ainda estivessedançando quadrilha. Escarrougrosso, cofiou nervosamente abigodeira, compoz a gravidadee, enfiando as chinellas, pediu-me que o acompanhasse a va-randa.—Posso hoje contar com vocêpara os frios"? inquiriu-me.

—Que frios,homem de Deus?!Os quentes não chegaram hon-tem para-:o bico de todos,,, Seelles estavam como a magonaisedo Nuqciò, cá á pessoa não farãomal algum. Sahi com a minhabarriguinhacomo entrei... como pirão de ç«sm, Mas, afinal, çstt

Ali, de quem partiu a lembran-cada pagodeira?—Ora de quem parliu 1 Deseu Bino, eslá visto...

—Como do Bine ?—A coisa é simples, meu

caro. Os companheiros do Go-dinho, que já se foram embora,confessaram ao Eminente o seudesgosto pela frieza com que ogoverno daqui lhes fez as des-pedidas. Mestre Benedicto, sa-bedor de tudo, arremessou assuas iras pelo tdagrapho: «Go-vernador, bote foguetes e bailenos homens, já». S, foi a istoque o Godinho deveu o fogueto-rio, o palavrorio e o papandoriode hontom.

—Mas porque o estadista dosestadistas não se lembrou damanifestação antes do regressodos outros médicos ? Todos tra-balinram, seu Ali.

—Que outros ? O Lisboa e oRogério ? Era bem bom ! Unspaeotilheiros declarados...

—E o Gomes Pereira ?—Tambem era bom para o

fogo... Fornecia á «Pacotilha»noticias sobre a peste. Gente as-sim não merece festas.

—E o Domingos Carvalho,que está aqui, por que não re-cebeu um bouquet na Intenden-cia ?

—Porque ? Pois elle não te-ve a petulância de dizer pelojornal do Costa que, no seutempo, não havia soro para tra-tamento dos doentes recolhidosao hospital ? ! Sujeito dessatorça não se convida para na-da.

—Acho que você, urn novoS. Paulo, está no seu direito.Se elles eram contra !... Mas,mesmo assim, ainda o amigocom metteu uma grande injus-tiça. Sei de um combatantepo-deroso contra apesle, que;'semremuneração ylgumae sem nun-ca ter falado mal dos estadistase financeiros da terra, prestouos mais relevantes serviços ápopulação.—Quem é elle, seu Pirralho?

—A chuva, a bemdita, a sal-vadora chuva ! E, eutretanto,ninguém se lembrou de quei-mar-lheem honra um foguetesequer ! A coitadita ficou parao sempre no esquecimento...

—Ah ! seu Pirralho, é sem-pre assim a sorte humana: «Obom bocado não é para o quemfaz, mas para quem o come».

PIRRALHO.-*•-

Acha-3e entre nós o noasoamigo capitão José Leão da Sil-va, acreditado negociante navilla de Santo Antônio de Balsas,onde é tambem verdadeira in-fluencia poiitiea.

Comprimentamol-o.

Isolada !Isolada e odiada. Tal seria a

situação da Allemanha actual,ao que pretende o chefe dos so-cialislas, o sr. Bebei. Foi poroceasião dos debates sobre o or-çamento das relações exterioresno Reichstag que o sr. Bebeiadeantou esse diagnostico pes-simista. Procurou-lhe a causa echegou a esta opinião: os povosodeiam a Allemanha e os go-vernos afastam-se delia, porquetem sido ella que tem augmen-tado constantemente os seus ar-mamentos de terra e de mar eforçado assim todos os outrospaizes a participarem tambemdesse concurso ruinoso para omaior exercito e a frota maisformidável.

O chanceller conde de Bülowcontestou a affirmação do depu-tado socialista. Na sua opiniãoa Allemanha não ostá isoladanem é odiada. Não está isolada,porquanto a tríplice alliançacontinua a existir. E não é odia-da, porquanto .os governos lhedão, provas de confiança e ellamantém relações cordiaes comtodos, Além de que, por quehaviam de odial-a? Não tem ellaprovado ha trinta e tres annosq seu amor constante pela paz ?Não tem sido, ha um terço deséculo, a sua defensora mais de-cidida na Europa e no muildò ?E se, realmente, aqui e acoláexperimentassem por ella sen-timentos pouco benevolos, issosó poderia sjer a inveja., dçaper-

tada pelos seus maravilhososprogressos em tudo e pela suariqueza. Contra a inveja só liauma cousa a fazer: manter a es-pada bem afiada.

O chanceller do império tevea linguagem a que um chefe degoverno se julga obrigado noestado actual da civilisação. Fin-giu não admittir a antipathiados vizinhos pela Allemanha e,no caso em que essa antipathiaexistisse, ameaçar amavelmenteos vizinhos com a espada' al-lema.

Ora vamos. Deixemos o sabreem paz. A Allemanha não teránecessidade tão cedo de tirai-o.Não atacarão o império, em pri-meiro logar porquo ó forte, edepois porque não ha nenhummotivo para atacal-o, uma vezquo elle não pede nada a nin-guem.

Náo impede isso que haja umfundo de verdade nas constata-ções dolorosas de Bebei, apezardas negativas do conde de Bu-low. A Allemanha está realmén-te isolada. A triplice alliançaexiste ? Tem graça!... Existano papel, mas não supportariao menor choque, o menor attritona realidade. Na Italia, a alli-anca com a Allemanha não épopular. A nação, vimol-o re-centemente, pende amorosamen-te para a França. A Austria visao próprio interesse, ou o queella considera corno tal, e pro-cedendo assim conta tão poucocom a sua alliança com a Alie-manha que concluiu um accor-do especial com a Russia, istoé, com uma das potências eon-tra as quaes a triplice allianÇafoi exactamente feita. Em umacrise a Allemanha nâo poderiacontar com alguém.

E mesmo posto de lado o casoextremo de uma guerra, mesmoem um congresso diplomáticoque so reunisse para resolveras questões liligiosas na Europae na Ásia, duvido que ella visseapoiadas as suas propostas e pe-didos, fosse de que lado fosse.Em quasi todos os assumptos,ella ficaria em minoria, a menosleria de volar pelos interessesdas outras potências e com pre-juizo seu.

E' a Allemadha odiada? Istoé outra questão. .

S?m alimentar illusões,julgoque Bobei empregou uma ex-pressão exaggerada. Vivo gran-de parte do anno no estrangei-ro, mnnlenho relações de ami-zade com muitas pessoas de na-cionalidades diversas, acompa-nho de perto as correntes deopinião que se manifestam noaprincipaes paizes da Europa eda America e julgo estar me-lhor informado que o sr. Bebeisobre as disposições do mundopara com a Allemanha.

Sinceramente, não creio quea odeiem; nem mesmo nestaFrança, que não esqueceu Se-dan e os cinco bilhões e quepersiste em denominar, nos li-vros de escola, um roubo a an-nexação da Alsacia-Lorena.

-A seguir1——

Com u m programma attrahen-te, a sociedade particular «Fi-lhos de Thalia» realisa amanhãum espectaculo, na sua sede árua do Sol.

ACTOS RELIGIOSOSContinuam animados os fes-

tejos que estão sendo celebra-dos em honra á N. S. de Sant- -Anna, na igreja deste nome. .

Amanhã haverá missa resada,ás 7 horas da manhã, ladainhaá grande instrumental, ás 7 -'horas da noite.

No domingo, missa resadaás 41{2 da madrugada; missa'solenne acompanhada á grandeorchestra, ás 9 horas da ma- .nhã.

A' noite, os mesmos actos desabbado. J

Domingo próximo sahirá emprocissão, da igreja do Rosário,a imagem de N. S. da Bôa Via-gem. :$*i*ii..i:i: A«iyS'

Domingo vindoiro reúnem-se em assemblea geral, no salãonobre do convento de Santo An-tonio, os membros da Socieda*da d) S& ViQ^te dn Paulo»

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iS' •¦.•-.'->-•¦• ''SS UirrtTiSaHiB

Page 2: JORNAL DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/168319/per168319_1904_00179.pdf · 2012-05-06 · egualmenfe, o sereno, ao luar magnifico que a noite clareava. No mais, comniissão de rece-pção,

Sexia-feira, 29 de Julho de 1904mil ai11 IL II /l--";¦¦¦ v':¦'¦'' '¦" '.\:'

PAÇOPublicação diária

FUNDADA POR

VICTOR LOBATO

Praça João Lisboa, n. 24(Antigo Largo do Carmo}

E' o jornal de maior circulaçío na capital.

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Para o interior 16$00ü

Muraero do dia 100 reis« anterior 200 «

A velha cruz

Ves tu, Helena, aquella cruz quebrada,Pelo frio da neve huinedccida,Pela força dos tempos carcomida,Quasi toda a cahir desengonçada 1

VSs tu, Helena, aquella cruz partida,Exposta á chuva e á rígida hortada,Syinholisando a gente desgraçada,Que na exisiencia adormeceu vencida 1

Daquella cruz á sombra protectora,As almas triitcs foram, doloridas,Gemer e orar. A gente peccadoraChorou sob os seus braços desgrenlindos:Homens, mulheres castas, e perdidasNo delírio do crime e dos peccados.

Rodrigues de Mello.

Onde eslá a rosaFazem-me pena, fáze-me real-

niente pena os homens que nãoguardam carinhosamente n'umcantiulio docoração a lembrançade haverem, quando moços.brin-cado jogos innocentes com umasmocinhas gentis, á noite, no pe-queno jardim de uma cosinha.

Esses não conhecem acreanci-ce deliciosa dos namoricos em quese misturam a ingenuidade e amanha, dos consentimentos quenào sabem o que é que consen-tem, das recusas que não sabemo que é que recusam, das higri-mas, das dores que não doem; daszangas dos arrufos que sorriem;não experimentaram o prazeragudo, de traspassar os nervos,

3ue a gente ao ouvir os nomes

as moças chamando-se uma ãsoutras, em gritosinhos alegres ebruscos; ignoram o encanto dcdizer «máiu> deante de uma por-ta meio*fechada, quando é umanjo ou gato que está atraz dobatente; e não sabem como é de-licioso beijar atravez do encosto

. de uma cadeira, emquanto os ou-tros olham a rir-se ou cheios deinveja, todo o rubro pudor dasvirgens nas faces de uma creançaque nos quer bem.

Uma vez brincavam um jogonovo. Luciana—Luciana era mi-nha namorada—tinha escondidoem si, no vestido ou nos cabel-los, uma rosa para eu achar.

—Venha I gritaram-me.E por mais que eu procurasse,

nada de descobrir a rosa !Resolvi—mas oh 1 bem desejo

tinha cu de não achar muito de-

Eressa 1—revolvi os compridos

olsos da saia c só encontrei en-tre as dobras do lenço um dedale um estojo de agulhas; atrevi-me a affastar de leve cora a pon-ta do dedo o estreito collannhoengommado, que lhe bordavacom uma linha vermelha a alvu-ra do pescoço; levantei.antescomo hálito do que com a mão, oslouros e macios anéis para verse a flòrzinha estava escondidana mimosa orelha: nada de des-cobrir a rosa I

Eu já balia com o pé e mordiaos beiços. Estava a arrebentar dehumilhação e de desespero, por-

Folhetim

Ira capricho dc Nero;7*"NOVELLA

-POU-

MAX REBOÜL(Trad. para a tíPacotilha»)

IVEm conseqüência de semelhante

rezoluçáo soflicitou uma audiênciaaifSextus Pompeius, convidandoClodia para assistil-a.

Logo que Marcus foiintroduzidoria vasta sala sumptuosaniente or-nada, os seus olhos, invencível-mente attrahidos, foram procurara'joven rapariga, sentada numdivan muito baixo, a cabeça apoi-ada ao horabro paterno.

Do alto coava-se através umalarga janella.brilhante luz que au-reolava os seus traços encanta-dores e fazia resaltar mais intensoo palor do seü rosto. Ferido pelaestranha anciedade que revela-vam.os bellos olhos lixados sobra

que os outros me faziam troça eporque o premio da descobertateria sido um beijo de Luciana 1

Furioso, retirci-ine paaa ofun-do do jardim, ruininava o meudesapontamento, passeando deum lado para ou outro, embaixodo caramanchél por onde coavao luar.

Mas Luciana esquivou-se domeio das outras, è veio ter com-migo.

—Tu não procurastes bem,disse ella, abrindo a divina boc-ca vermelha; e ahi eu vi então de-sabrochar-sc a llòr como d'entrede outra flor maior.

E deixou-me colher com os la-lábios, sobre a neve de seus bo-nitos dentes, a rosa formosíssima,humedecida de ineffauel orva-lho.

Catulle MENDES

A alma do sabiáA principio, como se diz na Bi-

blia e nos contos infantis, a prin-cipio o sabiá era mudo,

Mudo é um modo de dizer: átarde, ao voltar para o ninho, jásabia dar aquelles pios tristese longos que ainda hoje tem;masera só.

E era motivo de perpetua ga-lhofa para os outros passarinhosver aquelle individuo tão corpu-lento e tão peco de garganta,que o beija-flor, com o seu can-losínhofino e estridente, e o par-dal, com a sua phrase monótona,faziam melhor figura do que elle.

Mas um dia, uma tarde, o sabiá,porquê nesse tempo havia um sósabia, como um so pardal e umsó beija-flor, estava em uma la-ránjeira á beira da estrada, jun-to a uma porteira dá casa e vinhapassando um cavalleiro, com orosto ainda voltado para uma ja-nella, de onde uma linha moçachorosa dizia-lhe adeuses repeti-dos.

Eram noivos que se separavam,trocando os derradeiros olharescom tão intima ternura como sequízessem nclles trocar as almas.

Então o sabiá atravessando aestrada, cruzou aquelles olharesamorosos.

Sentiu-se como trespassado poruma corrente electrica.

Pousou em uma laranjeiradefronte, c, ao desprender o piomonótono de todas as tardes, en-toou, maravilhado, um contosuavíssimo repassado de infinitamel.meholia, como si fosse a sau-dade dos amantes que alli iivessesoluçando.

Assim foi que o sabiá começoua cantar.

Lúcio dc Mendonça

i CURA PELOS LIMÕESO Dia, de Lisboa, publicou a

seguinte informação, de grandeutilidade:

O.s leitores já ouviram, dc certo,falar no facto, hoje corrente, detratamento de diversas doençaspelas uvas, pelos deliciosos mo-rangos—e ate pelas cerejas rubi-cundas. Remédio doce de tomar-se nestes dias amodernados deverão, que náo tardam: O doen-te vae sob os parreiraes a colheraqui um cacho de uvas sumaren-tas e douradas, acolá outro, maismaduro ainda, ingerindo assima maior quantidade possivel defruetos. Ha hoje, lá fora, estabe-lecimentos enormes e cuidadospara esta espécie de tratamento.

Pois acaba de descobrir-se ou-tro remédio ainda mais comesi-nho c simples, e que está dandoresultados assombrosos e inespe-rados-os limões.

Os limões curam radicalmenteo rheumatismo e a gotta e atémuitas doenças do estômago, in-testinos e ligado. Não cuidem queestamos exagerando: o summo'de limão é pelo visto o remédiomais radical—e, de certo, tambemo mais barato—que até hoje setem descoberto para o trata-mento do rheumatismo. Em Por-tugal, em Lisboa mesmo, algumas pessoas estão ao fim de ai-guns dias bem perto da cura ra-dical. O illustre dramaturgo d.João da Gamara e muitos outros

ella, numa interrogação mu-da, Marcus teve a sua coragemdesfallecida. Recompoz-se, porém,e foi com a apparencia de calmaque conseguiu dizer:

«Saúdo-te, nobre Sextus, en-viando até a ti, Clodia, a minhasaudação».

—Que o favor dos deuses estejana tua casa, Marcus Stampa I Omeu coração de pai nada tem dese alarmar com a entrevista quese vai realizar ?»

—O teu coração de pai, ó Sex-tus Pompeius, tem tonos os mo-tivos para rejubilar-se, porque éa liberdade da tua lilha qua eu tetrago...»

Uma exclamação abafada vi-brou, e ao mesmo tempo uma ex-pressão de inelFavel felicidade des-maiava o rosto dc Sextus. A can-dida figura da rapariga tornava-setão branca que se cofifundiaos lirios que ornavam a sua tu-nica.

Marcus continuou friamente;«Escuta, Sextus, e tu tambem,

Clodia, porque isto é grave.Roma está entregue á guerra

civil. Immersa por completo napilhagem, não mais pensa no des-graçado ser que, numa hora decrueldade, um louco coroado

amigos nossos obtiveram resulta-dos de assombro.

De resto, o tratamento é sim-des e commodo. Começa-se porleberosummo de um limão, no

segundo dia toma-se o summo dcdois limões e assim suecessiva-mente, até vinte e cinco limõesno vigésimo quarto dia de trata-mento. Depois vae sc diminuindoa dose de um limão por dia.

Os resultados colhidos náo sólá 1'óra, como em Lisboa, são re-pelimol-o, extraordinários.

O tratamento nào exige dieta,nem cuidados, e os limões bebem-se pelo dia adeante, sem horasnem espaços marcados.

Experimentem os rheumaticosa receita que ahi fica, de graça.O remédio, póde-se dizer afoita-mente que, si nào fizer bem, malnào faz nenhum. Mis, faz bem,podem alhrraal-o muitas pessoas,que por ahi andam, verdadeira-mente remoçadas.

E a explicação, afinal, pareceque é tão simples como o trata-mento: o aciuo citrico dos limõesataca a urea accumulada nas ar-ticulações. Eis tudo, e deseul-pem-nos os especialistas...

Tendo «O Paiz», do Rio de Ja-neiro, transcriptq a noticia su-pra, o sr. dr. Moncorvo Filho,dis-tinc-tn medico clinico em aquellacapital, dirigiu-lhe a seguinte car-ta, para a qual chamamos a at-tenção especial das mães de fami-lia.

-Sr. Redactor—A feliz tran-seripçào do «Dia», de Lisboaque em data de 2 fez v. no seuconceituado jornal, a- propósitodo tratamento de algumas afie-cções pelo sueco do limão, des-portou-me o desejo dc dirigir a v.estas linhas, cujo principal in-tuito é revelar uma modesta des-coberta brasileira.

Quero referir-me ao efficassissi-mo tratamento curativo c prophy-latico da—coqueluche—, o terri-vel morbo que, entre nós, comtanta intensidade, acommette ainfância, causando sempre nu-merosas victimas.

Desde (pie estudei meticulosa-menle, cm 181)2, o germen da—coqueluche-e que verifiquei abenéfica acção do ácido citrico,nava extinguil-o, que empregolarga inunu, e com os mais proli-cuos resultados, as embrocaçõesperigíotlicas de uma solução ci-trica a 5 ¦[.

A minha estatística é muitogrande, c em diversas communi-cações, já lidas em varias aggre-miações scientificas; tive o agra-davel ensejo de poder citar umstock numeroso de casos curadoscm cuido lapso de tempo, cujamedia foi de dez dias.

Como recurso prophylatico, ouso de limonadas freqüentes e asembrocações na garganta de so-luçào do próprio sueco do limãotem-me feito registrar um nume-ro considerável dc casos decrenças que, embora em conta-cio coin coqueluchentos, livra-ram-se de adquirir a moléstia.

Esse meu methodo de trata-incuto dc—coqueluche—já temsido confirmado no estrangeiro,e, entre nós, sinto o prazer empoder cilar alguns nomes de me-dicos,dos muitos que o tem com-provado, como o dos illustrescollegas drs. Nascimento Gurgel,Pliiladelpho, Leonel Rocha, Aze-vedo Junior, Saldanha Sobrinho.Manhães, Ernesto Cunha e O,lleilly dc Souza.A—coqueluche—, já existente de

longa data nesta capital, tem-seincrementado muito, nestes ulti-mos tempos, aconimcttcndo cre-ancas muilo tenras e até adultos,e por isso prestará v. um serviço ápopulação, divulgando o facilimoprocesso de evitar o mal ou cu-ral-o, quando já exista».

A Casa Funerária 10 deAbril de Ferro & Filho, é,incontestavelmente, a únicaque efTectua enterros, luxuosose modestos, por preços excessi-vãmente módicos e a gosto domais exigente freguez que di-gnar-se procural-a. Telephone64. 2108 -15

unira á bella Clodia. Hoje, Mar-eus Stampa está esquecido de to-do.s e do fundo da penumbra on-de elle sonha, pensou nos meiosde annullar a por demais iníquaceremonia».

Sextus Pompeius se erguera vi-vãmente e agora, as mãos es-tendidas, falava:

«Farás isso, lu, Marcus Stampa ?Ah I o teu coração é grande entreos grandes, e cada um, entre osmnis nobres, te deve o respeito...»

Diante de tão ingenuamenteegoistica alegria, o anão baixaraa cabeça, oceultando a infinitador do seu olhar.

«Nào sou merecedor de taeselogios, Sextus Pompeius. E' umdever que cumpro, uma promessade que me desobrigo».

— Uma promessa, Marcus ?—Sim, uma promessa. Náo es-

crevi. Farei tudo quanto fôr hu-manamente possivel para ameni-sar a pena de Clodia ?»

Sem notar o sombrio amargorqije a voz de Marcus trahia, onobre Romano proseguiu caloro-samente:

«Repito-te, a tua generosidade égrande, ineu-Tilho, e do fundo docoração que eu te digo obrigado...

¦ 0 teu desinteresse, continuou elle,

Aviso religiosoNo dia 2 do próximo agosto,

na igreja de N. S. do Carmo, ce-lábra-se a festividade do Perdãode Assis. Se dita festividade éuma prerogativa franciscana, é,porém ao mesmo tempo o bene-licio de todos os lieis catholi-cos que queiram aproveitar-se,cumprindo as condições pres-criptas.

Além do triduo, haverá pelatarde do primeiro de agosto, aprocissão da abertura do Perdão,e no dia da festa, desde madru-gada haverá missas continuas,sendo a das 7 horas com com-munhão geral, celebrada por s.exe. Monsenhor Governador doBispado, e a das 8 horas, missasolenne cantada a favor de todasaquellas dignas pessoas quo con-correram com suas esmolas parasagração da mesma igreja.

A' noite no encerramento doPerdão, pregará o distinetoorador, revdm. conego Damas-ceno. 21013-2

Associação Artística Ope-raria Beneficente

Assemblêa geral extraordináriaDe ordem do sr. presidente

convido a todos os sócios destaAssociação a eo nparecerem naséd-i da sociedade á rua do Soln. 47 no dia 30 do corrente ás 7horas da noite em sessão extra-ordinária a requerimento dacommissão fiscal. O sr. presi-dente pede o comparecimentode todos os sócios.Maranhão, 27 de Julho de 1904.

João Prado,2089—á 1* secretario.

Aug.-. e Resp.-. Loj.*.Cap.-. Beckman

Sess.'. Mag.', de Inic. em30 do corrente

São convidados todos os IU. •.Ilr.1. do quad.-. e MMaç.'.RRg. •. neste Or. •¦. assistereme abrilhantarem esse acto comas suas rresp. ¦. presenças.Maranhão, 2d de Julho de 1904.

0. Barros 3. •.

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O vinho Rabot é eminente-mente tônico e aperitivo. A suainfluencia estimulante sobre asvias digestivas põe em acti vida-de e regularisa a nutrição e,desse modo auxilia poderosa-mente a cura das doenças erngeral e da anemia, em particu-íar.

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Convido os srs. sócios a virem pagar as quotas relativasao fallecimento do sócio Anto-nio Salustiano Martins, dentrodo praso de 15 dias que se ven-cera a 3 do mez vindouro.

Os recibos estão em poderdo sr. Ladislau Ferreira, á Tra-vessa da Alfândega n. 1.

S.Luiz, 19 de Julho de 1904.2019-4 b. Diniz.

ThezoureiroSJSS=!

Irmandade de N. S. daBoa Viagem

Gonvidão-se a todos os irmãosa reunirem-se na igreja do Ro-sario, domingo próximo ás 8horas da manhã, afim de tratarde negócios que interessam a ir-mandade. 2088-2

restitue uma filha ao seu pai, aosseus deuses; restitue-a tambem aojoven patrício que lhe dará asalegrias de esposa e de mãi... E' ati, meu filho, a quem nós seremosdevedores dessa felicidade».

A essas palavras «esposa» e«mãi», Marcus vacillára. Na ver-dade, esse pai, cego por uma ale-gria cheia dc egoísmo, náo levavaem conta a crueldade involunta-ria das suas palavras. Sem duvi-da, julgava^queesseanào se con-dúzia coin tuna delicadeza eraque poucos homens, mesmo en-tre os de origem nobre, eramcapazes de egualar. Cora uma in-telligencia rara, Marcus tinhacomprehendido a desproporçãoda allianca e não se tinha queri-do aproveitar dessa bòa e inespe-rada lortuna. Eracertoque o re-conhecimento de Pompeius lheera assegurado para sempre. Nàoera menos certo, porém, que, aocontemplar tão desgracioso cor-po, era natural que Sextus sus-peitasse a tempestade de dôr quepassava por aquella alma viril.

Depois dum instante de silen-cio, Sextus Pompeius prose-guiu;—Quaes são os teus projectos ?-Viajarei. A doutrina a que

S.P. «Filhos de Tiialia»Espectaculo— Em 30 de

Julho de Í90ÍCommunico aos srs. sócios

que os ingressos para o espe-ctaculo acima se achão á suadisposição, de hoje em diante,das 7 ás 9 horas da uoite, nasede social. 2030—1Maranhão, 27 de Julho de 190 .

R. Barbosa.Secretario.

*%^ms£8ímiím&Eg*mAmaro José FerreiraAduzinda M. da Conceição

Ferreira—mulher, Syrada Con-ceição Ferreira—filha, João Vi-anna de Souza—irmão, RomanaVianna da Silva Alves-sobri-nha, Athanazio Manoel Alves--compadre, agradecem ás pes-soas que durante o sofírimentode seu marido auxiliaram até asua ultima existência, e tam-bem agradecem as que acompa-nliarrm até a sua morada éter-na; e ao mesmo tempo convida-os para assistirem a missa do 7odia, segunda-feira pelas 6 horasda manhã, na igreja de S. Antonio, desde já confessam osseus agradecimentos.209(5—2

Pedro Antônio CarneiroJunqueira

Joanna Machado Junqueira,Arabella M. Junqueira (ausen-les) Nelson M. Junqueira, Hilton Machado Junqueira, Fran-cisco Carneiro Junqueira, JoséEsteves Dias, José Maria Freitas e Vasconcellos, José Henriquês da Silva Junior e suas familias, Maria Luiza d'AndradeLopes e seus filhos, João Perei-ra Martins, Antônio MachadoGuimarães e suas familias eViriato José Gonçalves, profun-damente penalisados com o fal-lecimento de seu marido, pai,irmão, cunhado, lio e amigoPedro Antônio Carneiro Jun-queira, oceorrido em Paris, em24 deste mez, convidam os seusparentes e amigos e os do fal-lecido para assistirem a missaque em suffragio de sua almamandão celebrar na igreja Ca-thedral, sabbado, 30 do corren-te, ás 6 \\i horas da manhã, an-tecipandoos seus sinceros agra-decimentosa todos os que com-parecerem a esse acto religioso.

Maranhão, 26 de Julho de1904. 2068-1

££®SSSÍ?S&&3S2£i__2S&Ghilderico Cícero de Fi-

gueiredo BarrosNectario Rodolfo de Figueirè-

do Barros e sua familia, tendorecebido a pezarosa noticia dofallecimento na villa da Victo-ria do Baixo Mearim, de seuprezado irmão, cunhado e pri-mo,ChildericoCicerode Figuei-rèdo Barros, a 22 do corrente,convidam os seus parentes epessoas de sua amizade para as-sistirem a missa que em suílVa-gio de sua alma mandam ceie-brar na Capella de Santa Casada Misericórdia, segunda-feira1/ de Agosto, ás 6 horas damanhã, pelo que antecipam osseus agradecimentos.

Maranhão, 29 de Julho de1904. 2112

Crônica eleganteConsorsião-se amanhã, o sr.

Antônio P. Rodrigues e ase-nhorita Anna Neves da Cruz,são padrinhos por. parte do noi-vo os srs. (Eduardo Teixeira, dr.Aníbal de Pauda Pereirade An-drade e Américo Mendes, porparte da noiva os srs. Joaquimde Souza Ferreira e Bento Vei-ga. 2109

me filiei conta innumeros ade-pios, mas ainda deve ser diffun-dida por centenas de lugares.aíimde que o universo em peso se er-ga e corra a abraçal-a. Irei eevangelisarei. A principio, e du-rante alguns dias, circulará ofraco rindo da minha desappari-ção, e acreditar-se-á sem pezarque haja suecumbido nalgumahecatombe de chrislãos. Depoisdisso, tudo será dito e a tua filhaestará livre».

A voz de Marcus tornára-se rou-ca, toda estrangulada pela emo-ção. Clodia, entretanto, permane-cia immovel.

Sextus Pompeius, cora silen-ciosa exprobaçáo, voltou-se paraella:

«Minha (ilha, nào pensas ter ai-guns agradecimentos a dirigir aeste homem generoso ?»

Então a moça descobriu o ros-to. Estava banhado dc lagrimas.Virando-se para o evangelisador,pronunciou estas únicas pala-vras:

-Ao entardecer, quando astrevas caírem sobre a cidade.Clo-dia ditará a sua rezoluçáo a Mar-eus. Que elle rae conceda a graçade esperar até essa hora»,

Francisco FernandesJunior, sócio chefe da firma Fer-nandes Junior & C, retirando-se para o Rio de Janeiro, com-munica ao commereio em geralque constituio como procuradorá seu filho Francisco Couto Fer-nandes a quem dá todos os po-deres necessários para tratar detodos os negócios concernentesá mesma firma. £086-3Maranhão, 28 de julho de 1904.

esse

0 Ovo Lecitliine BillonE' o mais enérgico reconsti-

tuinte que se tenha descobertoaté hoje.

F. Billon Pharmaceutico—46,rue Pierre Charron, Paris e emtodas aa pharmacias.

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O melhor sortimento de ga-lões de seda e de algodão

de diversas cores o de padrõeslindíssimos e modernos para en-feites de vestidos, são encontra-dos na Loja Mariposa.

2061-9

0 sr. Manoel Francisco de Mi-randa, escrevente da Companhiade Aprendizes Marinheiros, teveo prazer de registrar hoje o nas-cimento de sua primogenta fi-lha, que foi dado hontem, a qualtomou o nome de Victorina Rosade Miranda.

Felicitamos.

Salve o dia 29 de julhoAcceita querida amiga Martha

Serra, os meus cumprimentospela passagem desta data ven-cturosa. Peço a Deus que te re-produza outros tantos annoscheios de felicidades, para ocontentamento dos teus e dosque te estimam como eu.

Tua amiga grata e sincera2117 Candinha

&t&s -— ,-'Casa Funerária 10 de

AbrilRua de SanfAnna canto

da rua da Madre DeusA ÚNICA que effectua enter?

ros, desde os mais luxuosos aomais modesto possivel, por pre-ços que não admittem competi-dores.

CHAMADOS a qualquer horado dia ou da noite.

ARMAÇoES de galas e fune-raes, tudo a vonlade do freguez.

—Quando este estabelecimen-to estiver fechado, podem serprocurados os seus proprieta-rios, em casa de sua residência,á rua da Madre de Deus, (Cre-oulas) n. 25.

—Telephone 64.— .2107-15 Ferro <k Mlho.

Associação Artística Ope-raria BeneficenteSessão extraordinária

De ordem do sr. presidenteconvido a todos os sócios a sereunirem nó dia 3 de agostovindouro'na sede social á rua doSol casa n. 47. O sr. presidentepede o comparecimento de lo-dos os sócios, visto essa sessãoser pedida por cinco sócios nosdireitos sociaes como é de esta-tu to.Maranhão, 29 de Julho de 1904.2114-3) João Prado,

1° secretario.

os DENTESALVOS

o hálito fresco e perfumado, a bocca at,

dÊhFifricÍÔs C ARM ÉINEO. PRUNIER. 110. rue de Rivoli. Paul

E ao escurecer, logo que as tre-vas embotaram a cidade, Clodia,'tendojnoseu rosto exangue apenasos olhos vivos, envolvida numacomprida manta, a cabeça ericá-puzada, desappareceu de casa.

Andava depressa, quasi corren-do, roçando asjpáredes* Quandoum ruido inesperado vinha fe-7>rir-lhe os ouvidos, ella detinha-sebruscamente, procurando occul-7tar-senalguiucantoobscuròl; po-*der-se-ia até ouvir o túi-tac prè-cipitado do seu coração. E assimseguiu por muito tempo, procu-rando sempre as ruas pouco fre7quentadas. Quando passou o cir-:co, se achou num descampado;diante dos seus passos terrenos.vagos e caminhos,desertos se es-.tendiam a perder de vista. Dete-ve-se indecisa, comtnocionadà;não, nunca, náo teria a precisacoragem... Subitaihentè, prósM7guiu para diante e atravessou oscaminhos desertos e os terrenosvagos... Mas qual era, pois, o sén^timento todo-poderoso que guia-va a joven patrícia? Quem a atjj'rava, só, sem escolta, serri guard^f.á noite, no campo onde reihflfríljtos malfeitores e os fárejadoresfièaventuras? . (Continua^-

MÉMM T,*1"""* 1*NQKfV&3&!tfV!lXIi jKCTsrsrSSjsw.

*:%®-i.

Page 3: JORNAL DA TARDEmemoria.bn.br/pdf/168319/per168319_1904_00179.pdf · 2012-05-06 · egualmenfe, o sereno, ao luar magnifico que a noite clareava. No mais, comniissão de rece-pção,

..,-.-,

Sexta-feira, 29 de Julho de 1904

AVISOS MARÍTIMOS

Companbia FluvialMaranhense*Para o'Mearim

O vapor «G. Dias» sahirá aléPedreiras no dia 6 as 8 horasdá noile, rebocando barcas.

íRecebe carga até 10 horas damanhã, passagense encommen-das 3 da tarde. 1016

Para Caxias e escalasO vapor <cB. de Grajagú» sa-

hirá no dia 29 as 11 lioras danoite.

Recebe carga até 10 horas damanhã, passagens eencoiumen-das 3 da tarde. 20tí4

Para Cajapió e ViannaO vapor «G. Dias» sahirá no

dia 2 de agosto ás 4 horas damanhã.

Recebe carga e passagens atéo dia antecedente ás 3 horas datarde.

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No campo e na cidadeDERMOL

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BrasilRECEITADO E ELOGIADO

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Uma boa dona de casa deveter Dermol sempre á mão; e nãoha familia que se prese, que onão tenha. Para certos acei den-tes deve-se estar sempre prevê-nido. Applica-se rapidamentecom um pincel e deixa-se sec-car.

Henrique E. N. Santos, phar-maceutico, coimbra (Portugal).

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Alves Junior & C

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tniean, 16.871; quem a tiverachado queira entregar na ruada Madre de Deus n. 69.

Raymundo Pedro Vianna2092-2

CosinheiraPrecisa-se de uma á rua do

Sol n. 59. 2095-7

CosinheiraNa rua do Sói casa n. 52, pre-

cisa-se de uma bôa cosinheira.Paga-se bem. 2060-3

CosinheiraA' rua Formosa, n. 21, preci-sa-sede uma cosinheira.2073-3

Vapores AllemãesTroja

Chegará a este porto, vindoda Europa, via Pará, no dia 3, eseguirá em 5 de agosto p. vin-douro, para o Ceará e Tutoya.

2115 Os agentes,Maia Sobrinhos & C*

Maranhão, 29 de Julho de 1904

P ara o Pindaré até o En-yenho Central .

O vapor «Tupy» sahirá no dia3 de agosto ás 3 horas de tarde.

Maranhão, 29 do julho de 19042A\Qi-5 Tavares & C*

CISA OTHOMANADespachou hoje ás seguintes

mercadorias:Bongé de sedaSetim de diversas coresBolsas de couro para senhoraAtracador com pedrasCalçados para senliora, homens

e meninosLenços de seda, preto e brancoGravatas para homens e senho-

rasCintos de couroChamaloíe de lisla de sedaCortes de casem iraChapéus de feltro prra homens

e meninosPunhos e coliarinhos de toda

pontuaçãoBotão de madreperola de todo

tamanhoGalão de renda modernoPerfumarias dos melhores fa-

bricantes e muitos outros ob-jectos novidade e vendemospelo preço baratissimo.

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cevejos; evitar-se-hãoas mordeduras d'estes e d'outros desagra-daveis insectos, espalhando uma pequena quantidade sobre oslenços e travesseiros.

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Indispensável aos viajantes para proteger a roupa do corpoe da cama contra Pulgas, Percevejos, Baratas, Traças e Mos-quitos.

Esfregado sobre o pello de cães, gatos e outros animaes do-mestiços mata as pulgas, carrapatos e outros insectos.

Absolutamente inoffensivo para crianças e animaes.Baratas: espalhar Pós de Keating pelos viveiros d'estes in-

ectos e á uoite fazer a mesma operação junto á chaminé e acon-tece-os de tal forma que facilmente se podem varrer e destrui-los,posto em gavetas, caixas e guarda-roupas, protege, peles, ves-tuario de lãs, etc, de Fraca.

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apreciadores para a bôa quali-dade de guaraná que acabamosde receber directamente do Al-to Amazonas. 1891—7

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A Loja Mariposa acabado despachar grande collecçõesde objectos riquíssimos próprios para presentes de anniversarios,constando das novidades seguintes:Licoreiros de vidros de cores

Porta-cartão modernos de vidrosCentros de meza corn 2 e3 pratos

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Pratinhos de porceliana de coresApparelhos de garrafas para agua

Lindíssimos vasos para floresPorta-rosas e porta-cravos

Salvas de metal fino para coposRiquíssimos copos de cores com letreiros e muitas outras

novidades se vendem barato á dinheiro a vista na

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soda e algodão, com cabos de prata, madreperola, etc, se encon-tra na SAMARITANA. 2070

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Paris, se encontra na 2070SAMARITANA.

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tos—a ultima creação das me-lhores modistas parisienses,aca-ba de despachar evende-se semolhar para o custo a Casa Lu-rina a rua Grande n. 20.2091-24

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meia morada de casa, em bomestado de conservação, sita nologar Jordôa. A chave acha-sena casa da rua 28 de Julho n.11 A. Trata-se tambem neste pre-dio a venda do sobrado da ruada Palma n. 42. Este sobrado,que tem cinco janellás de fren-te, eslá em perfeito estado e pos-sue todo conforto necessário auma optima casa de família.

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sa-se-de uma com urgência.21Q5-2?,?'

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Sul Americano.

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Sapatos de pellica amarella, par 20$000-21$000PARA CREANÇAS

Sapatinho, par *.$000-G$OOOBurzeguins nacional, par 8$0CO-22$O00Sapatinhos, par 6$006-8$000Burzeguins inglez, par 8$000 - 22$000^..

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lhor em brins pretos de linho, ebrins pretos de algodão pararoupa*, de hoinsnsede meninos,despachou e vende barato aLOJA MARIPOSA. 2039

A' dinheiroMassa de tomate libra GOOBacalhau novo, kilo 800Batatalas novas, kilo 300Cebollas novas, kilo 900Arroz da terra, kilo 280Idem idem, kilo 300Idem idern, kilo 400Idem inglez, kilo 400Café lavado, kilo 1$000 •Queijo do Ceará, kilo 2$800Kerosene, garrafa 240Farinha d'agua do rio dos Ca-

chorros, kilo 400Vinhos Collares, marca Rato,

e abafado; em caixa, Moscatel deSetúbal, Victoria, Cabral, etc,etc, feijão portuguez, vermelho,xarque, leite novo, manteiga detodas as marcas, o que tudovende-se barato, á dinheiro, naPADARIA á rua da Paz n. 41.

2078-1

MudançaFrederico Aranha & C*, com-

municam a seus amigos e bonsfreguezes qne mudaram sua of-íicina de alfaiate para á rua deNazareth n. 42, onde em temposjá foram estabelecidos. Outro-sim, pedem aos mesmos seuaamigos que já os teem esqueci-do, o favor de sua honrosa fre-guezia. 2104—6

S. Luiz do Maranhão, 29 deJulho de 1904.

Lindíssimas bonecasa Loja Mariposa

Acaba de despachar urnas lin-das a interessantes bonecas de 'molla, que faliam, andam, mo-vem com a cabeça, cora os olhes.'e atiram beijos, etc, etc. Estasbonecas são elegantes, delica-das e de uma bei leza admirável.

Trajam vestidos e chapeos daultima moda, prestando-se paraum brinde ou mimo de anni-versario.

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Tubos de borrachaPara ílores, aranholas, cali-

ces, arame, pistilhos, placas decera, pétalas de todas as quali-dos, botões para roza, pano ver-de, tinia de todas as cores, pin-ceis, folhas, variado sortimento,vende se tudo barato no Parizna America. 1874.

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res. Encontra-se no SUL AME-RICANO.—Largo do Carmo.

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contra-se muito barato.Sul Americano. Largo do Car-

mo. 2022—7

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Chapeos para cabeçaNovo sortimento re-

cebeu a Samaritana,

Mobília0 Sul Americano tem uma era

bom estado e estâ autorisado a*vendel-a muito barato.2006-1

2070^-10

SEDIS BRANCASA loja Mariposa despachou

novo sortimento de sedas bran-cas lavradas para vestidos denoivas, couza de muito bomgosto, que se vende barato naMariposa. 1854—1

T\ o jyi ao de flor l%ran-JLidili.<i ?>-?}' jeíras paravestidos de noivas, vende-semuito barato no —PARIS NAAMERICA. 1721-1

ColchasColchas brancas e de cores.

Encontra-se no Sul Americano,largo do Carmo. 2022

Sapatos brancosPara sras. de todo tamanho

encontra-se no Pariz na Ame-rica, 1591-1

Cestas de vimeCollecção completa recebeu o

Sul Americano—Largo do Car-mo. . 1822

SandáliasDe pellica e de pellucia bor-

dada a ouro, de todas as cores,despachou o Pariz na America.

1864-10

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Sexta-ieira, 29 de Julho de 1#04

SONDAS, TÊttTirAâ, CAfôULAS, etc.APERFEIÇOADAS, ANTISEPT1CAS,

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toílUi!(m Bit L1Í16: Jos» Vletal á* ií tt bu i IraU: iilllllSeda Trouxa de todas as coresOuro e prata fina para bordarLanlejoulas finas douradasCordões dourados e prateadosFróeos de seda em todas as coresFiloselles branco, preto e de coresPellucias e belbutinas, pretas e de coresTalagarça e lans para bordadosSotins e surahs de todas as coresMissangas, sortimento variadoCasimiras pretas e de coresCanerá e brins de linho para marcaAgulhas, thesourinhas, canivetes e debuchesCanutilhos, lantejoulas e pedrariasFranjas douradas e prateadas.

Vendem sem eompetidorjAntônio Alberto & Neves

RUA DO SOL. 737

gensFrancezas, allemães e

portuguezas.—As mais per-feitas, querem biscuit, massasHÃO RCTURfiâ Liquidação de Sedas e madeira, ein todos os tamanhos,

lis maisMO S 11 iwí A' i ° que * ver de melll()r.Oppress&o, Catarrho SCUiníias j Encontra-se no estabelecimen-

Na Ancora de Ouro, liqnida- to de Antônio Alberto & Neves,' 512-2

O que se póde desejar de me-lhor ein luvas de pellica branca é por quanto se vende uraadmuito novas, para homens e pa-. " "ra senhoras, despachou a lojaMariposa.' 1328—10

Coroas mortuarias0 Sul Americano é o empóriou sui Americano e o empório -.-««,

deste artigo, nem só porter escuros com dezenhos vistosos¦ .. °-' , .i,.__..„_r n modernos esneciaen narsí fi>.uma collecção bellissima, como u "twr**^" --!"'«""'- *«».» »«•

tambem ninguém o póde revali- flhas- Est|s fazendas muito seíecommenaam por serem encor.sar em gosto.

Encontra-se uma secção espe-ciai dos seguintes artigos:

Coroas para o pobre e para ouo, medalhões com inscripções,christos em cruz de madeira,imagens de biscuit, estatuetaspara túmulos, pias, ancoras,cru-zes, fitas em todas as larguras,franjas de ouro e prata, lettrasdouradas em diversos caraçte-res, e pessoal habilitadíssimopara preparar em 5 minutos la-ços em feitios mais modernospossíveis, capaz dé contentar ofreguez por mais exigente queseja.

Sul Americano622—8 Largo do Carmo

/. de Araujo & Fiilio.

$ècommenaam por serem encor-padas, largas e são estampadasde ambos os lados formando aa-sim duas vistas.'

Tudo se vende barato e acon-tento dofrequez. 393

Nova remessados afamadose modernos

cretones escuros de duas vistaspara familias, acabam de serdespachados para á conhecida—LOJA MARIPOSA. 4304

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COM OS ^CiG?sRpSs CLÉRY se ácidos de

"sedas""eVedinhas a rua do Sol

obtiveram as maia altas reoompenoaa de panntasia próprias para ves-'lenda por alaudo: D' f.LERY em Uanellia (França) tidos e enfeites—Anco.ia de Ou-».»«.*s«,j.v.i.mattos.irmão ro-Rua Grande n. 7. 1701—6

Coroas mortuarias Je bisciiitsCoroas de biscuit com flores miúdas para anjinhosDitas de biscuit com flores maiores para adultosBouquets de biscuit próprios para túmulosAnjinhos e pias de biscuit para túmulosFitas próprias para laços, com ou sem inscripção.

Vendem a preços sem competidor. Antônio Alberto 8: Neves

353—3 RUA DO SOL.

Chá verde e pretoe preto, superiorChá verde

qualidade.Despacharam

Antonio Alberto & Neves715 Rua do Sol.

'erfumarias finas

Palhas para Chapéo0 que se pode desejar de

j melhor e mpalhas para chapéos,j branca, creme e preta. Despa-chou-se para o Sul Americano.

i 233—13 Largo do Carmo.

5:000zia de copos na Samaritana.

3982

Cretones escurosA loja Mariposa despachou

grande sortimento de cretones

e modernos especiaes para fa-

COLLARINHOS PARASENHORAS

A' Loja MariposaDespachou lindissímose mo-

dernos collarinhos e punhos-brancos e de cores para senho,ras, os quaes estão acondicio-nados em caixinhas de phanta-sia, contendo cada uma ura parde punhos e um collarinho; emcondições de servir para presen-te de anniversario 1581—2

Tudo se Veude barato naMARIPOSA

Sabão carbolico fenicadoDespachou-se para o

Sul Americano. 1393—6Largo do Carmo

Extractos apotheose coeurde jeannette, ideal hou-bigant eaglaiaEncontra-se no Pariz na Ame-

ca, preços muito módicos.1873

PapelõesLOJA MARIPOSA

DISPüE deumagrandequan-tidade de papelões e caixa depapelões esbandalhados, pro-prios para trabalhos de foguei-teiros, etc.

Vende-se tudo por junto ouem pequenas partes na LojaMariposa. 1464—1

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Rengalas para homensNeste artigo que primamos por excellencia, podemos sem' e Meninos

contestação dizer que temos um completo e variadissimo sorti- E' deslumbrante o sortimentomento, quer no que diz respeito a perfumes para lenços, óleos e de bengalas, despachadas parabrilhantinas para cabellos, pós d'arroz para a cutis, águas para ° estabelecimento detoilette e cabeças, tinturas para transformar os cabellos de bran-eos, para pretos oú castanhos, pastas elixires para alvejar osdentes, pomadas para frizar os bigodes, agua de cologne verda-deira para banhos e sabonetes finíssimos para barba, feitos comos mais suaves aromas, pelos principaes perfumistas de França,Allemanha e Inglaterra.

Vendem sem competência

Antonio Alberto & Neves715 Rua do Sol.

ccLe Syriol»

Antônio Alberto & Neves737 RUA DO SOL.

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I Agua de toilette antiseptica,preservação certa e absoluta daspicadas de mosquitos ede quas.quer outros insectos.

0 emprego diário da agua an-tiaeptica é precioso para todosos usos da hygiene. Vendem avarejo

Antonio Alberto & Neves.737-14) Rua do Sói

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(FABRICAÇÃO INGLEZA)E' o remédio de confiança para conservar, restaurar e afor-mozear os cabellos; impede a calvicie, extirpa a caspa e garanteuma abundante cabelleira. Quem duvidar experimente. SSó seencontra na

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Espartilhos para senhoras—A—

Loja Mariposa^Despachou grande sortimen-to de espartilhos de todas asqualidades para senhoras, e ven-de a preços sem competência naMariposa. 1204—6

US usL fRÈRES -A melhor do imi

Linha de sedapara bordar

Em todas as cores, encontra-se no SUL AMERICANO.1494 Largo do Carmo.

Aranholaspara flores, despachou o Parizna America grande sortimento.

Ramo verde ztèPara flores, despachou cfPariz na America. 1591

Pucaro para póCollecção bellissima—Dèspa-chou-se para o SUL AMERICA-NO. Largo do Carmo. 1494

XXii-M

Cintos modernosSão do mais apurado gosto os

lindíssimos e modernos-cintosde seda com duas Avellas, queacabam de ser despachados pa-ra o estabelecimento de modasa loja Mariposa. 1140—10«_:

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Maranhão—¦TypQgrapbia "' Tíjjlarannão—Typogrãipor dfi PmMh*,t

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