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EXTENSIVO 2012
Disciplina: História
Professor: Diego Franco
Estudante:_____________________________________________
As questões adicionais são aquelas que vão além do conteúdo dado em sala
de aula e exigem reflexão e crítica para serem respondidas. Elas são a forma
que o aluno encontra de se tornar mais hábil num determinado assunto ou
de se certificar de que não existem mais dúvidas. No caso de dúvidas contate
o seu professor por e-mail informando apenas o número da aula e da
questão e informando se é uma questão adicional ou fundamental.
(Fuvest) "Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto
ordem, os soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e
diplomáticas".
Esta frase, extraída da obra de Max Weber, "POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", refere-se ao
processo que, no Ocidente:
a) destruiu a dominação social da nobreza, na passagem da Idade Moderna para a
Contemporânea.
b) estabeleceu a dominação social da nobreza, na passagem da Antiguidade para a Idade
Média.
c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da Alta Idade Média para a Baixa
Idade Média.
d) conservou o privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a
Restauração.
e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na passagem da Idade Média para a
Moderna.
(Pucsp) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são
deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de
mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..."
(Jacques Bossuet.)
Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto
a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo
fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus.
b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza
feudal.
c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de
governo, como está exposta.
d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.
(Uel) Por volta do século XVI, associa-se à formação das monarquias nacionais européias
a) a demanda de protecionismo por parte da burguesia mercantil emergente e a circulação de
um ideário político absolutista.
b) a afirmação político-econômica da aristocracia feudal e a sustentação ideológica liberal
para a centralização do Estado.
c) as navegações e conquistas ultramarinas e o desejo de implantação de uma economia
mundial de livre-mercado.
d) o crescimento do contingente de mão-de-obra camponesa e a presença da concepção
burguesa de ditadura do proletariado.
e) o surgimento de uma vanguarda cultural religiosa e a forte influência do ceticismo francês
defensor do direito divino dos reis.
(Ufmg) Leia o texto.
"Por enquanto, ainda el-rei está a preparar-se para a noite. Despiram-no os camaristas,
vestiram-no com o trajo da função e do estilo, passadas as roupas de mão em mão tão
reverentemente como relíquias santas, e isto se passa na presença de outros criados e pagens,
este que abre o gavetão, aquele que afasta a cortina, um que levanta a luz, outro que lhe
modera o brilho, dois que não se movem, dois que imitam estes, mais uns tantos que não se
sabe o que fazem nem porque estão. Enfim, de tanto se esforçarem todos ficou preparado el-
rei, um dos fidalgos retifica a prega final, outro ajusta o cabeção bordado."
(SARAMAGO, José. MEMORIAL DO CONVENTO.)
Nesse texto Saramago descreve o cotidiano na corte no período de consolidação do Estado
Moderno.
Todas as alternativas referem-se ao Absolutismo Monárquico, EXCETO:
a) A classe dominante, durante toda a época moderna, não era mais a mesma do período
feudal tanto política quanto economicamente.
b) A história do Absolutismo Monárquico é a história da lenta reconversão da nobreza a um
papel parasitário, o que lhe permitiu regalias.
c) A nobreza passou por profundas transformações no período monárquico de centralização,
mas nunca foi desalojada do poder político.
d) O Absolutismo era um rearranjo do aparelho de dominação, destinado a sujeitar as massas
camponesas, que sublevadas questionavam o papel tradicional da nobreza.
e) O Estado Absolutista era uma nova carapaça política de uma nobreza atemorizada, que
passou a ocupar um lugar junto ao Rei, se tornando cortesã.
(Unesp) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações
humanística, artística, cultural e política. A concentração do poder promoveu um tipo de
Estado. Para alguns pensadores da época, que procuraram fundamentar o Absolutismo:
a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.
b) a História se explica pelo valor da raça de um povo.
c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.
d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na Terra.
e) a soberania máxima reside no próprio povo.
(Fgv) O mercantilismo correspondeu a:
a) um conjunto de práticas e idéias econômicas baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica de defesa de seus interesses coloniais.
(G1) O Mercantilismo pode ser definido como:
a) o conjunto de práticas econômicas caracterizadas pelo monopólio comercial, pela balança
comercial favorável e pela intervenção do Estado na economia
b) o conjunto de idéias preconizadas por Adam Smith que defendia a livre iniciativa
econômica e a atuação do Estado Absolutista
c) a expressão teórica do Estado liberal, caracterizado pelo livre comércio
d) o conjunto de práticas econômicas que incluíam o estímulo à livre iniciativa e o combate
ao trabalho escravo
e) o conjunto de medidas econômicas colocadas em prática durante o período denominado
Feudalismo, caracterizado pelas obrigações servis e pela livre iniciativa
(Uel) A análise das economias americana e africana durante os séculos XVI, XVII e maior
parte do XVIII só pode ser feita levando-se em consideração a existência de um sistema
maior, o comercial europeu. Esse sistema dá sentido e completa um ciclo econômico,
mediante a realização de suas três etapas constitutivas - a produção, a distribuição e o
consumo.
(Adaptado de: REZENDE FILHO, Cyro Barros. "História Econômica Geral". São
Paulo: Contexto, 2001. p. 89.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a expansão comercial européia, é correto
afirmar:
a) As relações econômicas desenvolvidas na América e na África devem ser compreendidas
à parte do sistema comercial europeu.
b) A economia americana difere da africana, porque esta última, em função de seu processo
produtivo ainda comunitário, ficou excluída de uma das três etapas constitutivas do sistema
comercial europeu: a produção.
c) As etapas do ciclo econômico de produção, distribuição e consumo do sistema comercial
europeu tiveram autonomia em relação à expansão comercial para a América e a África.
d) Uma das peças-chave da economia européia do período foi o chamado "sistema colonial",
que tinha entre seus eixos fundamentais a exploração de colônias por meio do
estabelecimento de monopólios.
e) A influência do sistema comercial europeu nas economias americana e africana limitou-se
ao período colonial em ambos os continentes.
(Ufmg) "O objetivo das colônias é o de fazer o comércio em melhores condições [para as
metrópoles] do que quando é praticado com os povos vizinhos, com os quais todas as
vantagens são recíprocas. Estabeleceu-se que apenas a metrópole poderia negociar na
colônia; e isso com grande razão, porque a finalidade do estabelecimento foi a constituição
do comércio, e não a fundação de uma cidade ou de um novo império ..."
MONTESQUIEU. "Do espírito das leis" (1748). São Paulo: Martin Claret, 2004. p.
387.
Considerando-se as informações desse trecho, é INCORRETO afirmar que as colônias
européias, na Época Moderna,
a) deveriam levar ao estabelecimento e ao incremento do comércio, regulando-se em função
dos interesses recíprocos entre as colônias.
b) deveriam oferecer às metrópoles melhores condições de comércio que as verificadas entre
os países europeus e seus vizinhos.
c) estariam sujeitas ao exclusivo comercial das metrópoles, cujos negócios essas colônias
deveriam incrementar.
d) foram estabelecidas com finalidades comerciais, pois, inicialmente, não era objetivo das
metrópoles fundar um novo império.
(Ufrs) Leia a seguir um trecho do relatório elaborado pelo embaixador veneziano Giustiniani
no período em que serviu na França.
"Seu objetivo era tornar o país inteiro superior a qualquer outro em opulência, abundante em
mercadorias, rico em manufaturas e fecundo em bens de todo tipo, não tendo necessidade de
nada e dispensando todas as coisas dos outros Estados. Em conseqüência, ele nada
negligencia a fim de aclimatar na França as melhores indústrias de cada país e impede por
diversas medidas os outros Estados de introduzir seus produtos no reino [...]. Quanto mais
ele se encanta em ver entrar o ouro dos outros no reino, tanto mais é zeloso e cuidadoso em
impedir a sua saída, e, para isso, as ordens mais severas são dadas por todos os lugares [...]."
Citado em BERSTEIN, Serge. "Histoire". Paris: Hatier, 1990. p. 29.
Considerando os dados emanados do relatório e a época histórica, a política econômica a que
o texto se refere é
a) o Feudalismo.
b) o Liberalismo.
c) o Capitalismo.
d) a Fisiocracia.
e) o Mercantilismo.
(Ufv) Mercantilismo é um termo que foi criado pelos economistas alemães da segunda
metade do século XIX para denominar o conjunto de práticas econômicas dos Estados
europeus, nos séculos XVI e XVII. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO indica
uma característica do mercantilismo.
a) Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações
pelas exportações.
b) Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e
fiscais rígidas.
c) Crença em que a acumulação de metais preciosos era a principal forma de enriquecimento
dos Estados.
d) Aplicação de capitais excedentes em outros países para aumentar a oferta de matérias-
primas necessárias à industrialização.
e) Exploração de domínios localizados em outros continentes, com o objetivo de
complementar a economia metropolitana.