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Escola E.B.2,3 Jacinto Correia Lagoa 6ºA 2010/2011

AS Viagens do Senhor Desquecido

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Livro realizado pela turma 6ºA

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Page 1: AS Viagens do Senhor Desquecido

Escola E.B.2,3 Jacinto Correia – Lagoa 6ºA 2010/2011

Page 2: AS Viagens do Senhor Desquecido

Apresento o senhor Desquecido. Um elefante muito curioso, que decidiu ir à aventura por

planetas e terras desconhecidas.

Na sua caminhada, encontrou uma tabuleta que dizia “Terra do Arco Íris”. - Deve ser interessante. – Pensou.

- HUMM! Mas que muro tão

alto.

Nesse mesmo instante avistou

um pássaro, e perguntou-lhe:

- Podes ajudar-me a passar para

o outro lado do muro?

- Claro, que sim! – Respondeu,

prontamente o pássaro sem dar

conta do real peso do seu amigo.

Page 3: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao chegar ao outro lado do muro,

reparou que não havia cor.

Perguntou a uma senhora que por ali

passava, o que tinha acontecido às

lindas cores daquele país. Ela

respondeu que tinha sido o

Destruidor das cores que as levara.

- E tu, como te chamas?

- Eu sou a senhora Cambalhota.

Já com tanta tristeza o senhor

Desquecido deu um grande abraço á

senhora Cambalhota.

Page 4: AS Viagens do Senhor Desquecido

E, como por milagre em todo o seu

redor voltou a cor.

- É um milagre! – Exclamaram os dois

amigos.

A senhora Cambalhota ficou muito

contente, mas não esquecendo dos

outros habitantes, que ainda viviam

num mundo a preto e branco, pediu

ao senhor Desquecido, para o

acompanhar na tarefa de colorir de

abraços a terra do Arco Íris.

Page 5: AS Viagens do Senhor Desquecido

De repente, surgiu o Destruidor

das cores que tentou roubá-las, de

novo. Mas, o senhor Desquecido

como estava pronto a ajudar a

terra do Arco Íris, abraçou-o e por

magia, o Destruidor das cores,

transformou-se numa linda

borboleta. Esta estendeu as suas

asas e, voou para muito longe.

Depois, todos os habitantes lhe

agradeceram. Então, o senhor

Desquecido, despediu-se dos seus

novos amigos e partiu para novas

e maravilhosas aventuras.

Page 6: AS Viagens do Senhor Desquecido

Deparou-se com duas portas. Numa

estava escrito “ Mundo da Fantasia”

e na outra “Mundo do Terror”.

Depois de muito pensar, decidiu:

- Vou abrir a porta do Mundo da

Fantasia. – E assim o fez.

Ao entrar, encontrou um lindo

campo verde, cheio de flores

grandes e amarelas.

Subiu o monte, até encontrar uma

linda e engraçada casa, com

cortinas cor de rosa e um telhado

vermelho.

Mundo Da

Fantasia

Page 7: AS Viagens do Senhor Desquecido

- Olá, eu sou o senhor Desquecido! E

vocês, como se chamam?

- Eu sou a senhora Camona e, sou

uma extraterrestre.

- E tu quem és? – Perguntou o senhor

Desquecido.

Eu sou a senhora Godona. Queres vir

conhecer uma amiga nossa. Ela é uma

excelente doceira.

- Claro que sim! – Respondeu

prontamente. – Vou aproveitar para

comer uns bolinhos. Tenho muita

fome! – Exclamou com um grande

sorriso.

Page 8: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao chegar a casa da senhora Joaninha, o cheiro doce dos bolos, pairava no ar.

- Olá! Eu sou o senhor Desquecido e ando a conhecer terras e mundos.

- Bem vindo á minha casa. Eu sou a senhora Joaninha. Façam favor de se sentarem.

Vou fazer um chá e servir uns bolinhos.

Os olhos do senhor Desquecido iluminaram-se. Abriu a sua grande boca e … comeu,

comeu, comeu sem parar.

- Acho que comi demais! - Exclamou de barriga cheia, o senhor Desquecido. – Vou

passear um pouco.

Page 9: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao sair da casa da senhora Joaninha,

sentiu algo frio a escorrer-lhe pelos

ombros. Olhou, e viu as mais lindas

cores primárias a caírem em forma de

gota.

- Mas lindas cores! – Disse com espanto.

- Quem são vocês? - Perguntou às lindas

borboletas de asas desenhadas.

- Somos as mascotes. Magenta, Amarelo

e Azul Ciano. Levamos connosco as

cores da Primavera. E colorimos de

alegria o coração dos habitantes.

- Obrigado amigas! Encheram-me o

coração de cor e, agora que estou feliz,

vou continuar a minha viagem.

Page 10: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao passar pelo pomar das Minhocas Tontas, o senhor Desquecido, encontrou uma

grande minhoca verde.

- Olá, como te chamas? – Perguntou.

- Eu não me chamo. Chamam-me menina Viviana. - Disse a gracejar.

- És muito engraçada. Queres vir comigo, viajar para um lugar especial?

- Que lugar é esse? – Questionou a menina Viviana.

- É um lugar cintilante e cheio de magia.

Page 11: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao chegarem, encontraram

brilhantes estrelas que dançavam

lindas melodias, tocadas pela

Natureza.

- Olhem para mim! – Ouviram

alguém dizer.

- Olá! Quem és tu? – Perguntou a

senhora Viviana.

- Sou a senhora Estrelícia. Querem

cantar comigo e com as minhas

irmãs?

- Não sei cantar. - Respondeu com

tristeza o senhor Desquecido

- Não faz mal. O mais importante é

divertires-te. – Esclareceu com um

grande sorriso a senhora Estrelícia.

- Então está bem.

- Dó, Ré Mi, Fá, Sol, Lá Si, Dó, (…) –

Cantaram os novos amigos.

E, num instante nasceu um novo dia.

- Queres vir na nossa viagem? – Perguntou o senhor Desquecido.

- Sim, sim, eu vou! – Respondeu imediatamente a senhora Estrelícia.

Page 12: AS Viagens do Senhor Desquecido

- Que cogumelo tão grande! – Exclamou o senhor Desquecido.

- Quem será que mora lá? – Questionou a senhora Viviana.

Nesse mesmo momento, o senhor Desquecido, sentiu um peso em cima da cabeça.

- Quem está aí?

- Sou eu! Sou eu!

- E, quem és tu?

- Sou a Borbolinda. Tenho cores lindas nas minhas asinhas.

- Já que tens asas, podes levar-me até ao Universo? – Perguntou o senhor Desquecido,

com grande desejo de conhecer outros mundos e planetas.

- Claro que sim. – Respondeu a

Borbolinda.

- Adeus, minhas amigas. Vou para

sempre lembrar-me de vocês. –

Disse para senhora Viviana e para

a senhora Estrelícia.

- Adeus! – Responderam ambas as

amigas em simultâneo.

Page 13: AS Viagens do Senhor Desquecido

Assim que avistaram o Universo, a

Borbolinda disse:

- Só te posso levar até aquela porta. Se

passar para o outro lado, as minhas asas

transformam-se em papel.

- Não faz mal. – Respondeu o senhor

Desquecido. – É a minha aventura.

Ao passar pela porta, o senhor

Desquecido sentiu-se a ser sugado por

um planeta.

- Mas, que sensação tão fixe, sinto-me

como se fosse um balão e que alguém

me largasse pelo ar. Para onde irei eu? –

Questionava sem medo, o senhor

Desquecido.

Page 14: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao entrar num novo planeta, o senhor Desquecido, reparou nos brilhos que o rodeavam.

- Auch! Esta doeu. Ainda bem que caí sentado. - Disse para si mesmo.

- Olá! Estás bem?

- Agora sim. Quem és tu? – Perguntou assustado, o senhor Desquecido.

- Sou a senhora Donutes.

- Não me vais comer, pois não?

- Claro que não. – Respondeu com gargalhadas a senhora Donutes. – Aqui alimentamo-nos

dos brilhos. Tornam a nossa pele

mais macia, e dá-nos energia.

- AHH! – Suspirou de alívio, o

senhor Desquecido.

- Vou agora, buscar um amigo para

irmos à gruta, apanhar uns brilhos

para almoçar. Queres vir?

- Nunca é tarde para experimentar

novos sabores. – Disse a gracejar o

senhor Desquecido.

Page 15: AS Viagens do Senhor Desquecido

- Este é o meu amigo Ocelot. E este é o

meu novo amigo, o senhor Desquecido. -

Disse a senhora Donutes ao fazer as

apresentações.

- Muito prazer. – Disseram ambos.

- Esta é a gruta Brilhoar. – Indicou o Ocelot.

- É muito bonita. Tem brilhos de todas as

cores. – Disse com grande espanto o

senhor Desquecido.

- Cada cor tem um sabor.

- É só provar.

- Vou experimentar. – E assim fez o senhor

Desquecido.

- AI! Estes brilhos…são pedras preciosas!

- O que é isso? Para nós os brilhos, são os

alimentos mais saborosos.

- Na minha terra, as pedras preciosas servem para comprar bens materiais. – Esclareceu o

senhor Desquecido.

- Mas aqui no planeta Dragobrilho, estas pedras servem para alimentar e unir a população.

Page 16: AS Viagens do Senhor Desquecido

Após o grande almoço com os novos

amigos, o senhor Desquecido, lembrou-se

que estava na hora de seguir viagem.

- Tenho de ir. – Anunciou aos novos

amigos.

- Queres boleia numa bola de sabão

mágica? – Perguntou a senhora Donutes.

- Claro que sim. E como funciona?

- Só tens de pensar para onde queres ir, e a

bola leva-te. – Explicou.

- Gostei muito de vós conhecer.

Ensinaram-me que se pode fazer grandes

amigos noutros planetas. Nunca

esquecerei. Obrigado!

E assim seguiu a sua aventura.

Page 17: AS Viagens do Senhor Desquecido

- UPS! – Exclamou o senhor

Desquecido, após ter caído da bola de

sabão, e de se ter deparado com uma

grande cobra de dentes afiados.

- Quem és tu? – Perguntou o senhor

Desquecido.

- Sou a Mafalda. E tu, o que fazes

aqui?

- Ando a viajar por terras e planetas.

- Queres vir comigo? Vou para a terra

do Brinquedos.

- Claro que sim! – Disse prontamente

o senhor Desquecido.

E assim foram de barco. Seguindo

viagem, de encontro ao pôr do sol.

Page 18: AS Viagens do Senhor Desquecido

Ao chegar ao mundo dos Brinquedos, o

senhor Desquecido despediu-se da

cobra Mafalda.

- Adeus Mafalda! Foste minha amiga, e

agora vou levar-te para sempre no meu

coração.

Assim que se despediu, entrou num

quarto onde as paredes tinham flores,

e onde os bonecos tinham vida.

- Tu falas? – Perguntou muito

admirado, o senhor Desquecido.

- Claro que sim! – Respondeu a boneca

Maria.

- E tu, quem és?

- Eu sou o Tediurso.

- Vais passear nesse comboio?

- Sim. Vou visitar a terra das Aves

Cortadas. Queres vir?

- Sim, sim. – Respondeu com grande certeza o senhor Desquecido. – Não há tempo a

perder. Adeus boneca Maria.

Page 19: AS Viagens do Senhor Desquecido

- Que animais tão estranhos! – Pensou.

- Tu tens cara de mocho e corpo de rato,

e tu tens cara de canguru e corpo de

abutre. Que confusão!

- Aqui não há confusão! – Esclareceram

os animais. – Nós nascemos assim, os

nossos pais eram assim, e os nossos avós

também.

- Temos de respeitar as diferenças. –

Disse o senhor Desquecido.

- Pois é! Cada um de nós é diferente do

outro, mas o nosso coração é igual e bate

da mesma forma.

- Gostei muito de falar com vocês. Vou

ensinar aos meus amigos, de como é

bonito sermos todos diferentes.

E assim se despediu.

Page 20: AS Viagens do Senhor Desquecido

De caminho para a sua casa, o senhor Desquecido adormeceu de cansaço, mas com o

coração cheio de alegria.

As saudades da sua família eram muitas, e foi com ela que sonhou na viagem de regresso.

Page 21: AS Viagens do Senhor Desquecido

Agora em casa, e sentado no seu sofá, o senhor Desquecido recorda a sua viagem e as

grandes aventuras. Mas o mais importante foi os amigos que fez. E que, apesar se serem

todos diferentes, conquistaram a amizade do senhor Desquecido.

Mais aventuras virão…

Por isso não te esqueças, o mais importante é a amizade.

Apesar de sermos todos diferentes somos todos iguais.