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MCQ MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE DE ACORDO COM O RBAC 145 ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA. Rodovia GO 070, Km 05 Aeródromo Brig. Mário Eppinghaus Goiânia, Goiás, CEP 74.480-080 / COM Nº 0902-61/ANAC Elaborado por: __________________________________________________________________ DAVIDSON ALEXANDRE DA SILVA SUSSUARANA Responsável Técnico Aprovado por: __________________________________ MARCO TÚLIO ALVES VALADÃO Gestor Responsável Emissão Inicial: 01/01/2014 Revisão 4, de 11/12/2020 1

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES …

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MCQ MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

DE ACORDO COM O RBAC 145

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

Rodovia GO 070, Km 05 – Aeródromo Brig. Mário Eppinghaus Goiânia,

Goiás, CEP 74.480-080 / COM Nº 0902-61/ANAC

Elaborado por:

__________________________________________________________________

DAVIDSON ALEXANDRE DA SILVA SUSSUARANA Responsável Técnico

Aprovado por:

__________________________________ MARCO TÚLIO ALVES VALADÃO

Gestor Responsável

Emissão Inicial: 01/01/2014

Revisão 4, de 11/12/2020

1

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

A. CONTROLE DAS REVISÕES

Rev. Histórico da Revisão Data Visto

- Emissão inicial 01/01/2014 C. Alberto

1 Revisão geral

16/10/2017

Sonja

2 a) Mudança na razão Social

b) Reformatado para atender padrões da ASAS

31/07/2019

Davidson

3 a) Inclusão dos procedimentos de pintura

b) Revisão na tabela de empresa subcontratadas

c) Inclusão item 6.3 - Tolerância nos valores de calibraçáo

d) Revisão nos procedimentos de IA/CVA, para atender

IS 91.403-001B e IS 21.181-001E.

e) Revisão nos procedimentos de reparo após acidente,

para atender IS 43-13-004B, .

f) Revisão geral para atender IS 145-009B

g) Remoção de itens repetidos

16/06/2020 Davidson

4 a) Alteração do cabeçalho em todas as páginas

b) Alterado termo ASAS para Fenix em todo o texto

c) Incluída ficha de controle de atualização dos regulamentos

da ANAC na SEÇÃO 4 deste MCQ,

11/12/2020 Davidson

B. RELAÇÃO DE PÁGINAS EFETIVAS

Pág Rev. Data Pág. Rev. Data Pág. Rev. Data

1 4 11 /12 / 2020 16 4 11 /12 / 2020 31 4 11 /12 / 2020

2 4 11 /12 / 2020 17 4 11 /12 / 2020 32 4 11 /12 / 2020

3 4 11 / 12 / 2020 18 4 11 / 12 / 2020 33 4 11 / 12 / 2020

4 4 11 /12 / 2020 19 4 11 /12 / 2020 34 4 11 /12 / 2020

5 4 11 /12 / 2020 20 4 11 /12 / 2020 35 4 11 /12 / 2020

6 4 11 /12 / 2020 21 4 11 /12 / 2020 36 4 11 /12 / 2020

7 4 11 / 12 / 2020 22 4 11 / 12 / 2020 37 4 11 / 12 / 2020

8 4 11 /12 / 2020 23 4 11 /12 / 2020 38 4 11 /12 / 2020

9 4 11 /12 / 2020 24 4 11 /12 / 2020 39 4 11 /12 / 2020

10 4 11 /12 / 2020 25 4 11 /12 / 2020 40 4 11 /12 / 2020

11 4 11 / 12 / 2020 26 4 11 / 12 / 2020 41 4 11 / 12 / 2020

12 4 11 /12 / 2020 27 4 11 /12 / 2020 42 4 11 /12 / 2020

13 4 11 /12 / 2020 28 4 11 /12 / 2020 43 4 11 /12 / 2020

14 4 11 / 12 / 2020 29 4 11 / 12 / 2020

15 4 11 /12 / 2020 30 4 11 /12 / 2020

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 2

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

C - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA: - IS 21.181-001E – Validade de Certificados de Aeronavegabilidade

- IS 145-001E - Instruções para certificação de OM

- IS 145-009C - Instruções para elaboração do MOM/MCQ

- IS 145-003B - Revisão e controle do MOM/MCQ

- IS 145-163A - Qualificação e autorização para NDT

- RBAC 145-6 Requisitos para Oficinas de Manutenção

D. CONTEUDO DO MANUAL:

- CONTROLE DAS REVISÕES

- RELAÇÃO DE PÁGINAS EFETIVAS

- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- SEÇÃO 1 – PROCEDIMENTOS DE REVISÃO E NOTIFICAÇÃO À ANAC

- SEÇÃO 2 – QUALIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE PESSOAS NÃO CERITICADAS

EXECUTANDO MANUTENÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA OU

ALTERAÇÕES PARA A OM.

- SEÇÃO 3 – ESTABELECER E MANTER PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO

- SEÇÃO 4 – OBTER E MANTER ATUALIZADOS OS DADOS TÉCNICOS

- SEÇÃO 5 – SISTEMA DE INSPEÇÃO

- SEÇÃO 6 – CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIDA E TESTE, INCLUINDO

INTERVALOS DE CALIBRAÇÃO

- SEÇÃO 7 – AÇÃO CORRETIVA

- SEÇÃO 8 – MODELOS DE FORMULÁRIOS E INSTRUÇÕES PARA SEU PREENCHI~

MENTO.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 3

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 01 – PROCEDIMENTOS DE REVISÃO E NOTIFICAÇÃO À ANAC

1.1 - PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO E CONTROLE DO MCQ:

a) Controle das submissões e revisões:

- Sempre que uma revisão significativa for imposta ao MCQ o manual completo o

encarregado da SRM envia à ANAC para análise antes de sua aplicação.

- Mesmo no caso de uma alteração simples, o encarregado da SRM envia à ANAC o

MCQ completo.

- Essa remessa é efetuada através de formulário ANAC constante do site SEI-ANAC.

b) Descrição do sistema de controle:

- Toda vez que for feita uma alteração no manual a revisão é controlada da seguinte

maneira:

1. Marcar com uma barra vertical à esquerda do item alterado

2. Registrar no rodapé da página a nova revisão e a data da alteração

3. Registrar no item A “Controle de Revisões”, nesta seção, a nova revisão, um

histórico resumido da revisão, a data da revisão e o visto do responsável pela revisão.

4. Registrar no item B “Relação de Páginas Efetivas”, nesta seção, a nova revisão

em todas as páginas afetadas e as respectivas datas da revisão.

5. O Encarregado da SRM encaminha à ANAC a versão inteira revisada

6. As revisões são efetuadas pelo encarregado da SRM

7. As revisões serão encaminhadas à ANAC no formato mídia eletrônica, com

manual completo, pelo sistema SEI /ANAC.

1.2 - SISTEMA DA QUALIDADE:

O Sistema da Qualidade da FENIX é estabelecido por meio de políticas e diretrizes

internas aprovadas pelo Gestor Responsavel e supervisionadas pelo Responsável Técnico.

Este manual estabelece as principais atividades de supervisão, análise, ações

corretivas e acompanhamento dos reportes originados durante cumprimento do Sistema de

Auditorias da Qualidade, por meio da coleta contínua e análise de dados operacionais e

ações tomadas durante a realização das diversas modalidades de manutenção de artigos

aeronáuticos.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 4

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

1.3 - POLÍTICA E OBJETIVOS

O Gestor Responsavdel é responsável por garantir e certificar que todo o Sistema de

Manutenção FENIX,. esteja trabalhando em conformidade com a regulamentação

aeronáutica vigente, assim como de acordo com o Programa de Manutenção aprovado para

cada modelo de aeronave constante nas Especificações Operativas da Empresa.

Para isto, a Gerência da Qualidade assegura que:

1. O Sistema da Qualidade da FENIX, expresso neste Manual e no Manual da

Organização de Manutenção da FENIX e seus objetivos sejam alcançados;

2. O sistema de auditorias internas e externas, desenvolvido e gerenciado pela

Garantia da Qualidade, seja seguido e seus objetivos alcançados;

3. As inspeções de aeronaves, recebimento de materiais, partes e componentes

aeronáuticos, requeridos conforme a regulamentação da aviação civil são executadas

conforme previsto neste manual.

A sistemática de auditorias expressa neste manual estabelece como atividades

principais: a supervisão, a análise, a implementação de Ações Corretivas e

acompanhamento dos Relatórios de Não Conformidade (RNC) originados durante a

realização das Auditorias da Qualidade, das inspeções de recebimento de artigos, partes e

componentes aeronáuticos.

1.4 CONTROLE E REVISÕES DO MANUAL

O Manual de Controle da Qualidade, também conhecido como MCQ, foi elaborado com

base no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC 145, fazendo correspondência com

as demais regulamentações aplicáveis.

O MCQ será atualizado pelo Responsável Técnico (RT) sempre que necessário para

adequá-lo a novos procedimentos ou à legislação vigente.

As partes revisadas serão identificadas com uma barra vertical na lateral esquerda da

página;

3. Uma cópia, em mídia eletrônica, será enviada à ANAC sempre que houver uma nova

revisão;

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 5

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

1.4 CONTROLE E REVISÕES DO MANUAL (cont.)

O Gerente da Qualidade é o responsável por submeter o MCQ e suas revisões à

ANAC para análise e aceitação, caso necessário.

Após cada revisão deste manual, o Responsável pela biblioteca técnica encaminhará

as páginas revisadas e um recibo para cada detentor deste manual, devendo o detentor

realizar a substituição das páginas revisadas e rubricar o campo correspondente à revisão

no controle de revisões, além de assinar o recibo da revisão e devolve-lo ao Responsável

pela biblioteca técnica que manterá este recibo arquivado.

A ANAC receberá este MCQ apenas em mídia eletrônica. O Responsável pela

biblioteca técnica manterá arquivado o comprovante de protocolo de envio das revisões do

MCQ à ANAC.

Este manual, na sua última versão, estará disponível na rede interna da Fênix

Helicópteros Ltda no seguinte endereço: “Rede/Publicações/MCQ” onde todos os

colaboradores possuem acesso.

Será mantida na Biblioteca Técnica, uma cópia impressa do MCQ na sua última

versão. As versões anteriores serão mantidas arquivadas na rede interna da empresa para

possíveis consultas.

Cada página deste manual conterá no rodapé, a Seção, a Revisão, a Data e o

Número da Página dentro da seção.

As seções do MCQ encontram-se identificadas no Sumário.

O controle das seções e das páginas é feito pela Lista de Páginas Efetivas.

O controle das revisões contém o número da revisão, a data da revisão, a data de

aceitação e o nome do responsável pela atualização do MCQ. Se a revisão não necessitar

de análise e aceitação pela ANAC, será ser colocado N/A (Não Aplicável), no campo “Data

de aceitação”.

Uma declaração de conformidade é emitida para fazer a correspondência da

legislação vigente com a seção deste MCQ onde consta o cumprimento de cada requisito.

A declaração de conformidade é atualizada sempre a legislação for alterada.

Na Lista de Páginas Efetivas constam a seção, as páginas do manual e sua

respectiva data de efetivação. A lista de páginas efetivas será revisada toda vez que o MCQ

for revisado.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 6

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 2 – QUALIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE PESSOAS NÃO CERTIFICADAS

2.1 GERAL

Como política, a FENIX admite pessoas não certificadas para trabalhar na

manutenção.

Como pessoas não certificadas incluem-se os auxiliares e os estagiários de manutenção.

Os auxiliares devem possuir certificado de conclusão de curso de mecânico de

aeronaves em GMP, AVI ou CEL e são admitidos pelo regime da CLT, cumprindo a jornada

de trabalho da oficina. Suas funções encontram-se definidas no MOM da ASAS. Suas

atividades serão supervisionadas por um habilitado como mecânico na execução de suas

tarefas.

Os auxiliares participam de todos os treinamentos pertinentes às suas atividades,

obedecendo aos critérios de oportunidades e funções desempenhadas permitindo, assim, o

seu aprimoramento, visando sua habilitação como mecânico.

Os estagiários devem estar cursando curso de mecânico de manutenção de

aeronaves e são admitidos por Contrato de Estágio por convênio do IEL ou órgão que o

substituir, cumprindo jornada de trabalho de seis horas diárias, conforme legislação

específica. Quando oportuno, os estagiários participarão dos treinamentos e cursos

ministrados pela FENIX.

Os estagiários também trabalharão sob a supervisão de mecânicos de manutenção

aeronáutica habilitados, conforme descrito no MOM.

SEÇÃO 3. ESTABELECER E MANTER PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO 3.1 QUALIFICAÇÃO DE INSPETORES

- Todos os Inspetores e Mecânicos passam por treinamento através de curso de

familiarização nos produtos incluídos nas EO.

- O inspetor e os mecânicos devem estar familiarizados com os requisitos deste manual,

com os RBHA/RBAC, com as Diretrizes de Aeronavegabilidade, IS e com as cartas e

boletins de serviço dos fabricantes.

- O inspetor deve apresentar conhecimento de inglês o suficiente para interpretar AD's

e procedimentos dos manuais nesse idioma.

- Dominar os métodos de inspeção, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e

ferramentas usadas para executar manutenção, manutenção preventiva ou alteração; e

- Ser capaz de ler e entender os idiomas em que são apresentados os dados técnicos e

as instruções para aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos

serviços constantes nas especificações operativas da FENIX.

- O inspetor deve comprovar experiência mínima de 5 anos em manutenção de

aeronaves.

- O inspetor deve ser designado pelo RT após analise de suas qualificações.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 7

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

3.2. TREINAMENTO DOS INSPETORES

- A FENIX busca captar e manter em seu quadro técnico, na função de inspetor,

pessoal com comprovadas experiência e formação nas aeronaves e motores constantes de

suas E.O (Especificações Operativas). Os inspetores terão prioridade para a realização de

cursos e treinamentos nos fabricantes dos produtos aeronáuticos, como uma forma de

manter elevado seu nível de conhecimento e proficiência.

3.3 QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO DOS AUDITORES - Auditor da Qualidade da FENIX deve ter os seguintes treinamentos e qualificações

mínimos:

1. Treinamento nos Manuais internos aplicáveis (MOM, MCQ, etc.);

2. Conhecimento nos regulamentos pertinentes (RBAC, IS, etc.); e

Nível médio.

- Uma descrição geral dos treinamentos e qualificações necessários aos cargos

relacionados à Garantia da Qualidade e as atividades desenvolvidas pela FENIX estão

definidos no Programa de Treinamento e nas Descrições de Cargo, estas últimas mantidas

no departamento de Recursos Humanos.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 8

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 4 – OBTER E MANTER ATUALIZADOS OS DADOS TÉCNICOS

4.1 AQUISIÇÃO DOS DADOS TÉCNICOS

O setor de Publicações Técnicas é o responsável por obter as publicações técnicas

requeridas e por mantê-las atualizadas, assim como o controle de vencimento das

assinaturas de publicações, quando são acessadas mediante pagamento. As publicações

técnicas podem ser acessadas por meio de arquivos em PDF ou acesso on-line,

controladas por meio de formulário definido no Manual de Formulários da FENIX.

As publicações nacionais tais como Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA), os

RBAC’s/RBHA’S, e as IS’s são consultadas mensalmente no site da ANAC e ou quando a

anv. entra para manutenção, para verificar suas atualizações. Essas consultas são

registradas no formulário “controle mensal de atualizações de regulamentos da ANAC”,

conforme modelo na Seção 13 do MOM.

As Diretrizes de Aeronavegabilidade estrangeiras serão consultadas mensalmente

em seus respectivos sites, conforme o controle de status de diretrizes que adicionalmente

engloba os órgãos reguladores estrangeiros. Tais diretrizes também serão verificadas

sempre que uma aeronave entrar para manutenção, além de ser realizada uma verificação

antes da liberação da aeronave para retorno ao serviço.

4.2 ATUALIZAÇÃO DOS DADOS TÉCNICOS

A atualização das publicações técnicas é efetuada nos seguintes endereços

1. Aeronaves AIRBUS – site http://www.airbus.com/;

2. Aeronaves da AERO BOERO – site http://www.aero-boero.com.ar/;

3. Aeronaves da ROBINSON – site www.robinsonheli.com;

4. Aeronaves da AGUSTA – site HTTPS://myfleet.agustawestland.com;

5. Motores TURBOMECA – site www.turbomeca-support.com;

6. Motores ROLLS-ROYCE – site https://fast.aeromanager-online.com;

7. Motores PRATT & WHITNEY– site https://eportal.pwc.ca/; e

8. Motores LYCOMING – site www.lycoming.com.

9. Aeronaves da PIPER – site http://www.piper.com/

10. Aeronaves da NEIVA – site http://www.pubtec.com.br

11. Aeronaves da CIRRUS – site http://www.cirrusaircraft.com

12. Aeronaves da AIR TRACTOR – site http://www.airtractor.com

13. Aeronaves da MAULE – site http://mauleairinc.com

14. Aeronaves Cessna e Beech: www.textronaviatiion,com

Os status das publicações técnicas serão verificados mensalmente, registrados na

lista mestra de publicações técnicas e divulgados em uma lista resumida (ambas

constantes no Manual de Formulários da FENIX enviada via e-mail para os inspetores,

RT e SRM.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 9

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 5 – SISTEMA DE INSPEÇÃO

5.1 POLÍTICA DE RECEBIMENTO

- Artigos, partes, equipamentos ou outros produtos necessários para uso na ASAS

serão recebidos pelo responsável pelo suprimento técnico/Ferramentaria. O responsável

pelo recebimento de artigos aeronáuticos fará uma inspeção de recebimento com a

finalidade de verificar danos aparentes e conformidade com o pedido e a documentação

necessária.

- A FENIX Somente realizara procedimentos ou inspeções para artigos nos quais

possui certificação, artigos estes que estão localizados nas Especificações Operativas,

recepcionadas pela ANAC.

- Qualquer produto ou artigo recebido que não esteja dentro das especificações

exigidas, que apresente irregularidades na sua documentação ou dúvidas quanto a seu

estado para utilização, será encaminhado para a área de quarentena, até que seja definida

sua situação em definitivo.

5.2 PROCEDIMENTO EM CASO DE DEFEITO OU MAU FUNCIONAMENTO

- A dificuldade em serviço proveniente de defeito grave ou mau funcionamento que

tenha características de repetitividade e que possa vir a ocorrer em outros artigos

aeronáuticos, representando um risco potencial para a segurança operacional será

comunicada à ANAC e ao detentor do projeto de tipo em até 96 (noventa e seis) horas

após sua descoberta, por meio do Relatório de Dificuldade em serviço – RDS.

- O RDS (Formulário F-600-01E) pode ser protocolado ou enviado eletronicamente

para o site da ANAC.

O RDS deve conter as seguintes informações:

1. Marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave;

2. Tipo, fabricante, modelo e número de série ou lote do artigo;

3. Data da constatação do evento;

4. Natureza do evento;

5. Tempo desde a última revisão geral, se aplicável;

6. Causa aparente do evento; e

7. Outras informações pertinentes, necessárias a uma identificação mais completa,

determinação da gravidade ou ação corretiva.

- Se a dificuldade em serviço ocorrer em artigo de um operador aéreo em

manutenção na FENIX, uma cópia do RDS será entregue a este operador.

5.3 CONTINUIDADE DA RESPONSABILIDADE DA INSPEÇÃO

- Os serviços em andamento são norteados pelas O. S. e fichas de inspeção.

- Os mecânicos e Inspetores rubricarão ou carimbarão cada item de inspeção na

medida em que estes itens vão sendo cumpridos. Esse procedimento garante a

continuidade da responsabilidade da inspeção em caso de troca de equipe.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 10

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

5.4 SEGREGAÇÃO DE ARTIGOS REPARÁVEIS DOS NÃO REPARÁVEIS

- As partes retiradas das aeronaves serão identificadas com etiquetas, conforme

descrito na Seção 7 deste Manual.

As partes reparáveis, identificadas com etiqueta verde serão segregadas, no

suprimento técnico, até que sejam enviadas para reparo.

As partes não reparáveis, identificadas com etiqueta branca serão armazenadas no

suprimento técnico ou nas seções até serem reinstaladas na aeronave.

5. 5 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

1. Um inspetor designado da FENIX ou outra pessoa por ele designada, é responsável

pela verificação de todo o material recebido e/ou adquirido para uso na Empresa e que

esteja sujeito à inspeção de recebimento, para assegurar a conformidade com número

de parte, ordem de compra e/ou outras especificações aplicáveis.

2. Apenas partes e suprimentos aceitáveis são utilizados em qualquer trabalho.

3. Partes sem Form 8130-3 ou com danos externos aparentes são consideradas partes

suspeitas e são segregadas e identificadas com etiqueta verde aguardando deliberação do

SRM que faz contato com o fornecedor ou oficina.

4. Estes artigos são inspecionados quanto aos seguintes itens:

a) Inspeção quanto a danos físicos aparentes,

b) Conformidade ao pedido de compra ou de serviço.

5. Verificação da documentação que comprove a rastreabilidade (Certificado de

Aeronavegabilidade para Exportação, FORM 8130-3/FAA, FDH100-01G/CTA, laudos de

revisão geral, SEGVOO 003, registros de manutenção, etc.);

Nota: Para partes recebidas de um lote, verificar no Form 8130-01 correspondente

o carimbo de quebra de lote e a Verificação dimensional quando aplicável.

6. Registro da Inspeção: Após a inspeção o Inspetor ou outra pessoa por ele

designada registra a inspeção em uma etiqueta "vermelha" se a parte for dada como

refugada; "verde" se a parte vai ser revisada, testada, etc. e amarela se a parte for dada

como aeronavegavel e apta para retorno ao serviço. Essa etiqueta é então afixada à parte,

em local visível e de tal forma que dificulte seu extravio.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 11

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

5.6 INSPEÇÃO PRELIMINAR

- A inspeção preliminar de um artigo aeronáutico é aquela em que se avalia o estado de

um componente, visando determinar sua funcionalidade e se há mais algum serviço a ser

realizado em função de eventuais discrepâncias. O parâmetro inicial de avaliação será o

contido no manual do fabricante para a inspeção ora em andamento. Contudo, se alguma

discrepância for encontrada, que acarrete a execução de um serviço adicional, será

registrada na ficha de discrepância, encaminha ao setor comercial para que seja solicitada

autorização ao cliente. Após a autorização do cliente, será incluída, via sistema, na ordem

de serviço. A Ficha de Discrepância terá a mesma numeração da ordem de serviço original.

- Uma vez registrada uma discrepância na ordem de serviço, a respectiva solução

constará do mesmo registro quando do seu encerramento.

Baseado na situação encontrada, o inspetor verificará junto ao Setor de Registros de

Manutenção o cumprimento de Diretrizes de Aeronavegabilidade.

5.7 INSPEÇÃO DE FALHAS OCULTAS

- Falhas Ocultas podem ocorrer nas áreas adjacentes ou a um dano visível.

- No caso de aeronaves, motores ou componentes que tenham sido envolvidos em

acidentes ou quando for observada uma grande área de deterioração por corrosão ou

avarias, deverá ser efetuada uma inspeção quanto a danos ou falhas ocultas. Esta inspeção

não está limitada à área do dano visível ou da deterioração, mas inclui uma inspeção total e

detalhada para identificar danos ocultos nas áreas adjacentes ao dano e, no caso de

deterioração, uma completa inspeção de todos os materiais ou equipamentos no respectivo

sistema ou área estrutural.

- O objetivo e abrangência desta inspeção dependem do tipo de unidade e sistema

envolvido, com especial atenção ao histórico operacional e de panes, boletins de serviço e

diretrizes de aeronavegabilidade aplicáveis. O Inspetor é responsável pela listagem de todas

as discrepâncias notadas durante a inspeção e pela condução das ações para saná-las

antes da liberação para retorno ao serviço do produto aeronáutico.

- Quando necessária à execução de um Ensaio Não Destrutivo (END), o componente

poderá ser encaminhado para uma oficina certificada.

- O registro de Falhas Ocultas, ainda que não sejam identificadas discrepâncias, será

registrado na mesma Ficha de Recebimento de Aeronaves (Inspeção Preliminar), onde a

inspeção inclui uma pesquisa por avarias secundarias, tal como avaria por fogo, por calor,

abrasão, corrosão, ataque químico, etc. Essa inspeção será executada por um mecânico

designado e caso constatado defeitos, estes serão relatados na ficha de discrepância e

informados ao contratante.

5.8 INSPEÇÃO DO SERVIÇO EM ANDAMENTO - A inspeção de um serviço em andamento ocorrerá durante suas diversas fases de

execução, conforme descrita nos manuais de manutenção, outras instruções de serviço, ou

ainda em instruções de aeronavegabilidade continuada.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 12

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

Dessa forma os Inspetores são os mesmos já responsáveis pela respectiva ordem

de serviço a qual sofrerá esse tipo de inspeção. Os inspetores devem rubricar ou carimbar

cada item de inspeção na medida em que estes itens vão sendo cumpridos, dentro da

ordem de serviço.

5.9 INSPEÇÃO FINAL E APROVAÇÃO PARA RETORNO AO SERVIÇO

Antes da aprovação para o retorno ao serviço, independentemente do método

utilizado para indicar tal aprovação, o SRM fará uma conferência minuciosa nos registros,

conforme identificado na Ordem de Serviço, verificando as atualizações dos manuais,

diretivas técnicas (SB,SL) e ADs e, somente em caso positivo, passará para que o

inspetor designado formalmente aprove o retorno ao serviço do artigo aeronáutico. Os

registros dos serviços executados serão transcritos para os livros técnicos do item

reparado.

Itens como componentes, acessórios ou peças, trabalhados individualmente terão

o registro de serviço executado por meio do formulário SEGVÔO 003, conforme instruções

de preenchimento constantes na IS Nº 43.9-002, Revisão A, cujo modelo é mostrado no

Manual de Formulários da FENIX. A instalação destes itens em uma aeronave deverá ser

registrada por meio do lançamento na Ordem de Serviço e na caderneta de célula da

aeronave.

Uma liberação de manutenção será emitida como parte da O.S. no momento da

aprovação para retorno ao serviço. Nenhuma aeronave ou unidade pode ser liberada para

retorno ao serviço até que a O.S. e outros registros tenham sido revistos quanto à

integridade e aceitação final do Inspetor designado.

Na incorporação de grandes alterações e grandes reparos somente serão

utilizados dados técnicos do fabricante e os aprovados pela ANAC. A liberação da

aeronave para retorno ao serviço só poderá ser efetuada por meio da emissão e

aprovação do documento SEGVOO 001.

O profissional que autorizar o retorno ao serviço, no caso de grandes alterações e

grandes reparos, é responsável por assegurar que o Manual de Voo esteja na versão

atualizada, incorporando qualquer alteração ou modificação na aeronave e que os

registros de peso e balanceamento tenham sido alterados.

Se a inspeção final não for satisfatória, a oficina determinara o retrabalho. Sendo

constatado o defeito ou a causa da insatisfação, será verificada a tolerância de cada

artigo, e observado os dados técnicos e as recomendações do manual do fabricante,

podendo este artigo ser retrabalhado ou condenado.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 13

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

5.10 GRANDES REPAROS E GRANDES MODIFICAÇÕES EM AERONAVES

- Sempre que for solicitada a incorporação de uma grande modificação ou a realização

de grande reparo em uma aeronave, motor ou acessório serão adotados os procedimentos

constantes da IS 21-004C, para verificação dos requisitos e procedimentos a fim de atender

as particularidades para cada modificação verificada:

a) Verificar se existe aprovação da Autoridade Aeronáutica (Ex.: CST);

b) Se a modificação for feita conforme STC, deverá ser solicitado junto à ANAC sua validação

por meio da emissão de um CST(GGCP-SAR); e

c) Emitir e preencher o formulário SEGVÔO-001, completo em 02 (duas) vias, conforme a IS

43.9-001;

- Para incorporação de grande modificação ou grande reparo pela FENIX com base

em dados técnicos aceitáveis, verifica-se:

a) As Circulares de Informação (CI) emitidas pelo IFI/CTA e as Instruções Suplementares (IS)

emitidas pela Gerência Geral de Certificação de Produtos – GGCP (ANAC-SAR) para os

requisitos a serem seguidos;

b) Requisitar projeto para remessa à ANAC (GGCP-SAR);

c) Registrar na OS todos os trabalhos relacionados à grande modificação;

d) Emitir e preencher o formulário SEGVÔO-001, completo em 02 (duas) vias, conforme a IS

43.9-001;

e) Anexar o projeto, recolher a devida taxa e encaminhar à ANAC para aprovação;

f) Quando o SEGVÔO-001 voltar com aprovação do campo 3, registrar na respectiva

caderneta modificação anexando 01 via do SEGVÔO aos documentos dfo avião e a outra via

aos documentos da aeronave no arquivo do SRM.

g) Arquivar 01 via na Empresa junto à Ordem de serviço.

- Para Pequena Modificação registra-se na respectiva caderneta a modificação.

- A liberação de grandes reparos é realizada de acordo com a seção 43.9 e o apêndice B,

parágrafo (b) do RBAC 43, utilizando-se dados técnicos aprovados pela Autoridade

Aeronáutica.

- É da competência do RT assegurar que o serviço seja realizado de acordo com os

requisitos do RBAC 43 e pela assinatura de conformidade no formulário SEGVÔO 001 da

ANAC.

- O responsável autorizado pela aprovação para retorno ao serviço do artigo indica tal

aprovação pela assinatura no campo apropriado do formulário.

- Serão efetuados registros na documentação da aeronave, indicando o reparo e/ou

modificações executadas pela Empresa, a data dos mesmos e a referência ao formulário

SEGVÔO 001 envolvido.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 14

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

5.11 REGISTRO DE IA/CVA – INSPEÇÃO ANUAL

CERTIFICADO DE VERIFICAÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE:

- A IA é concluída através de um CVA - Certificado de Verificação de

Aeronavegabilidade:, usando como modelo de registro nas cadernetas, devidamente

preenchido, o padrão etiqueta CVA constante na IS No. 91.403-001, revisão A, ou nas

revisões posteriores.

- No caso de resultado não satisfatório, isto é, aeronave não aeronavegável, o

formulário CVA será registrado em espaço adequado a condição de não aeronavegável e

comunicado ao operador e à ANAC e não haverá registro nas cadernetas, ficando a aeronave

sob tutela do operador para definir se fará cumprir as não conformidades que geraram a

condição de não aeronavegável.

- No caso de resultado satisfatório, preencher o formulário CVA e os formulários de

registro nas cadernetas.

- O responsável pela Verificação de Aeronavegabilidade e emissão do CVA é o

Responsável Técnico da Helicentro.

- Nos formulários do CVA e etiqueta do CVA é requerida a identificação do executante

da Verificação de Aeronavegabilidade e assinatura do responsável pelo CVA.

5.12 DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL / E-CVA

- A E-CVA é uma declaração de Inspeção Anual (IA) completada e registrada

diretamente no site da ANAC.

- Após protocolada na ANAC o sistema E-CVA emite um recibo/protocolo de IA que

deve ser impresso em duas vias. Uma via fica no arquivo da SRM e outra via inserida na

pasta de documentos de porte obrigatório da aeronave.

5.13 VALIDADE DO CVA:

- De acordo com a IS 21.181-001E, a validade do CVA é de 12 meses a partir da data

de apresentação e validação do CVA junto à ANAC para aeronaves registradas na

categoria RBAC

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5.14 REGISTROS REQUERIDOS E ARQUIVAMENTO

Os registros requeridos de manutenção, manutenção preventiva, reconstrução ou

alteração são:

1. uma descrição dos serviços de manutenção executados, registrados por meio da

Ordem de Serviço;

2. datas da inspeção e horas totais da aeronave, explicitando suas marcas de

nacionalidade e matrícula de registro;

3. o nome da pessoa que executou o serviço;

4. assinatura, número de licença da pessoa que o aprovou e se o serviço foi

satisfatoriamente concluído no artigo aeronáutico;

5. um formulário Segvoo-001, de acordo com a regulamentação aplicável, no caso de

grandes reparos ou grandes alterações em artigos aeronáuticos;

6. um formulário Segvoo-003, de acordo com a regulamentação aplicável, no caso de

artigo que não esteja instalado em uma aeronave e foi aprovado para retorno ao serviço; e

7. uma declaração equivalente a:

a) “Certifico que a aeronave (identificação) foi inspecionada de acordo com a

inspeção (tipo) e concluo que ela está em condições aeronavegáveis”, caso a aeronave for

considerada aeronavegável e aprovada para retorno ao serviço, exceto em manutenção de

inspeção progressiva, conforme Seção 43.11(a) (4) do RBAC 43;

b) “Certifico que a aeronave (identificação) foi inspecionada de acordo com a

inspeção (tipo) e uma lista de discrepâncias e itens não aeronavegáveis foi entregue ao

seu proprietário (ou operador)”, caso a aeronave não for aprovada para retorno ao serviço

por precisar de outros serviços ou não atender especificações aplicáveis, diretrizes de

aeronavegabilidade ou outros requisitos requeridos, exceto no caso de inspeção

progressiva conforme Seção 43.11(a) (5) do RBAC 43;

c) Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade (FCDA) para cada

cumprimento de diretrizes nacionais ou internacionais, de acordo com a legislação vigente.

d) A FENIX não fará qualquer anotação fraudulenta ou intencionalmente falsa,

reprodução ou alteração, com propósito fraudulento em qualquer registro ou relatório.

e) O arquivamento dos registros de manutenção, manutenção preventiva,

reconstrução ou alteração de artigos aeronáuticos obedecerão aos seguintes critérios:

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 16

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

Serão conservados, no idioma português ou inglês, demonstrando o

cumprimento dos requisitos regulamentares;

1. A FENIX entrega uma via de liberação de manutenção ou, quando aplicável,

um certificado de liberação autorizada ao proprietário ou operador do artigo aeronáutico

onde constará uma descrição dos serviços de manutenção que foram realizados;

2. A FENIX conservará os registros de manutenção por cinco (cinco) anos

contados a partir da data em que o artigo aeronáutico foi aprovado para retorno ao serviço;

3. Todos os registros de manutenção serão arquivados de maneira que possam

ser facilmente encontrados, estando à disposição para inspeção da ANAC sempre que

requerido.

SEÇÃO 6 – CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIDAS E TESTES, INCLUINDO

INTERVALOS DE CALIBRAÇÃO

6.1 RESPONSABILIDADE PELO SISTEMA DE CALIBRAÇÃO O controle e registro de calibração de Equipamentos de Medida de Precisão – EMP

está sob a responsabilidade do encarregado da ferramentaria, sob a supervisão do Responsável Técnico. Neste sentido é mantida uma planilha eletrônica para controle da calibração de ferramentas especiais, equipamentos de teste e instrumentos de medida de precisão, cujo modelo é mostrado no Manual de Formulários da FENIX. Cada ferramenta especial, equipamento de teste e instrumento de medida de precisão possui uma identificação única, legível e com o registro de validade da calibração. Equipamentos de Medida de Precisão – EMP, são equipamentos tais como paquímetros, micrômetros, manômetros, escalas, balanças, amperímetros, voltímetros, horimímetros, torquímetros e equipamentos de teste em geral.

Todo o pessoal técnico da empresa, antes de usar equipamentos especiais, é

responsável pela verificação de que o referido equipamento possui uma etiqueta com a

data da última calibração e/ou teste realizado. Qualquer equipamento especial encontrado

sem etiqueta de calibração ou encontrado com essa etiqueta desatualizada (calibração

vencida) deve ser encaminhado para a Ferramentaria para que seja providenciada uma

nova calibração.

Caso seja identificado após a realização de uma tarefa cujo EMP encontrava-se

fora de calibração, ele deverá ser recolhido, providenciada sua calibração e a tarefa

deverá ser refeita.

EMP que não requeiram calibração deverão ter uma etiqueta descrevendo esta

condição. Já os EMP que necessitarem de calibração antes do uso, possuirão uma etiqueta

alertando para esta condição; devendo sofrer calibração imediatamente antes do uso e ter

o resultado dessa calibração registrado em formulário apropriado. Neste último caso o

formulário deverá estar guardado junto do EMP.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 17

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

Caso a FENIX arrende ou alugue EMP, tal equipamento será recebido acompanhado

do respectivo laudo de calibração original. Cópias do contrato de locação do EMP e do laudo

de calibração deverão ser arquivadas na ferramentaria, evidenciando o período em que o

mesmo esteve na oficina..

No primeiro dia útil de cada mês, o Encarregado da Ferramentaria verificará em sua

planilha de controle os equipamentos que terão sua calibração a vencer no mês corrente e

providenciará o envio das mesmas para re calibração em empresas que sejam devidamente

certificadas.

A ferramentaria deverá manter arquivados os Laudos de Calibração (REGISTRO DE

CALIBRAÇÂO) dos EMP de propriedade da FENIX e daqueles que eventualmente forem

alocados junto a terceiros.

A validade da calibração (periodicidade) será de 12 meses, a menos que indicado

outro período pelo fabricante do equipamento.

A etiqueta de identificação de calibração deverá estar afixada no equipamento ou,

caso não seja possível afixar a etiqueta no equipamento, na sua embalagem de forma que

permita identificar o estado de calibração do equipamento.

Como forma de garantir sua rastreabilidade, os laudos de calibração devem ser

emitidos em papel timbrado da organização que efetuou a calibração, sendo rastreáveis

junto a Rede Brasileira de Calibrações – RBC

6.1 PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DOS LAUDOS DE CALIBRAÇÃO.

As ferramentas e instrumentos calibráveis, serão aferidos por empresas que utilizam

os seguintes padrões: a) INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia;

b) Um padrão estabelecido pelo fabricante do equipamento ou pelo país de origem

do equipamento;

c) Ou outro aceito pela ANAC;

Não será aceito outro procedimento diferente para calibração que não siga os padrões acima citados.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 18

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

6.3 PROCEDIMENTOS PARA ACEITAÇÃO DOS VALORES DE TOLERÂNCIA E INCERTEZA INDICADOS NO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO:

a) Definição das tolerâncias:

1) Definição da tolerância (T):

T = Valor Max. aceitável - Valor Mín. aceitável, ou

J = T1/10, onde T1 é um valor determinado pela oficina

2) Definição da incerteza expandida (U):

U = valor estabelecido nas tabelas de resultado do Certificado de Calibração

3) Definição de valores aceitáveis:

[Erro] + [U] menor ou igual a [T]

4) Definição de valores não aceitáveis:

[Erro] + [U] maior que [T]

b) Procedimentos para valores não aceitáveis:

1) Alternativa 01

- Ajustar ou reparar o instrumento, para minimizar o erro e obter melhor

repetitividade (consequentemente menores valores de incerteza) Calibrar novamente e repetir

a análise

2) Alternativa 02

- Caso seja possível, aplicar correções (tabelas de correção, etc., de forma a

permanecer apenas a parcela da incerteza). Repetir a análise, onde: |U| < |T|.

3) Reavaliar o processo e avaliar se é possível ampliar a Tolerância. E repetir a análise

com o novo valor definido.

4) Caso uma das três alternativas tenha resultado negativo, substituir o equipamento.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 19

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 7 – IDENTIFICAÇÃO DE PARTES

7.1 PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE ARTIGOS AERONÁUTICOS

O sistema de identificação de partes, utilizado pela oficina é composto de 4 (quatro)

etiquetas com cores diferentes e textos específicos, diferenciando-se do formulário

SEGVÔO 003 utilizado para rastreabilidade e retorno de um produto aeronáutico ao

serviço. O modelo destas etiquetas e as instruções completas para sua correta utilização e

preenchimento constam do Manual de Formulários da FENIX.

Segue abaixo um resumo de sua aplicação:

1. ETIQUETA BRANCA: será fixada às peças temporariamente removidas da

aeronave ou produto maior, para permitir acesso a outros componentes ou áreas, com o

fim de manutenção. Esta etiqueta será descartada após a peça ser reinstalada;

2. ETIQUETA VERDE: será fixada em componentes ou peças reparáveis e

incluirão o motivo da remoção. Esta etiqueta será descartada após a peça ser reparada;

3. ETIQUETA AMARELA: será afixada em peças reparadas. Esta etiqueta será descartada após a peça ser instalada; e

4. ETIQUETA VERMELHA: será fixada às peças condenadas enquanto

aguardam encaminhamento. Esta etiqueta acompanha a peça.

7.1.1 CONTROLE DE ITENS TLV (TEMPO LIMITE DE VIDA)

Ao ser adquirido um artigo aeronáutico, este artigo recebera o seguinte tratamento :

• Aplicação imediata na aeronave, quer seja na parte de estrutura ou no motor ou de

qualquer um de seus sistemas, sendo feito apenas o controle de entrada e saída da

Ferramentaria.

• Estando segregado, o artigo recebera o devido controle por intermédio de planilha

Excel eletrônica devidamente atualizada mensalmente, onde se fara constar todos os

dados de rastreamento e controle de seu TLV até que este seja instalado na aeronave.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 20

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SEÇÃO 8 – PROCEDIMENTOS PARA PINTURA

8.1 Geral:

- Na Fenix os serviços de pintura estão divididos em Retoque de Pintura e Pintura Geral.

- Os Serviços de retoque de pintura de peças avulsas ou pintura geral são executados sempre na Seção de Pintura, localizada no subsolo e isolada das seções de manutenção e com ventilação adequada.

- Todos os serviços de pintura são baseados nos procedimentos dos respectivos fabricantes das aeronaves como descrito em cada ficha de pintura.

- O inspetor deve certificar-se que o pintor está usando os EPI indicados nos

procedimentos de pintura e como descritos na lista de material para serviços de pintura.

8.2 Retoque de pintura:

- O retoque de pintura em célula será efetuado após a proteção de partes contíguas da

aeronave e das aeronaves na vizinhança (quando aplicavel) ou após a remoção destas de

perto do local de retoque da pintura.

- Se os retoques de pintura na célula de aeronaves se mostrarem numerosos a

aeronave pode ser deslocada para a seção de pintura.

- O retoque de pintura em partes (peças avulsas) será efetuada sempre na Seção de

Pintura.

8.3 Pintura em helicópteros:

a) Para Helicópteros Airbus AS 350 series e EC 130 II:

- A pintura em helicópteros Airbus será efetuada de acordo com os procedimentos

dos manuais de manutenção da Airbus e registrados na ficha de pintura No. FMA-PAINT-02.

- Em se tratando de helicopteros com rotor principal de 3 pás ou mais pás, as pás

deverão ser removidas antes do ingresso da aeronave na seção de pintura.

- As pás, se necessário, poderão ser pintadas separadas da aeronave.

- As partes móveis serão removidas, identificadas adequadamente e pintadas

separadamente. Em se tratando de superfícies de comandos de voo deverão ser submetidas

ao procedimento de balanceamento estático, antes da reinstalação na aeronave.

b) Para Helicópteros Robinson 22/44/66 series:

- A pintura em helicópteros Robinson será efetuada de acordo com os procedimentos

dos manuais de manutenção da Robinson e registrados na ficha de pintura No. FMA-PAINT-

03.

- As pás, se necessário, poderão ser pintadas separadas da aeronave.

- As partes móveis serão removidas, identificadas adequadamente e pintadas

separadamente. Em se tratando de superfícies de comandos de voo deverão ser submetidas

ao procedimento de balanceamento estático, antes da reinstalação na aeronave.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 20

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

8.4 – Pintura em aviões:

- A pintura geral de aviões será efetuada de acordo com os procedimentos

registrados na ficha de pintura No. FMA-PAINT-01. Esses procedimentos foram compilados

a partir do Aviation Maintenance Technician Handbook – Airframe, Volume 1, Nº. FAA-

H-80803-31A, de 2018.

- Antes do ingresso da aeronave na seção de pintura as asas (dependendo da

aeronave) e as superfícies de comandos de voo deverão ser removidas e indentificadas

adequadamente. Em se tratando de superfícies de comandos de voo estas deverão ser

submetidas ao procedimento de balanceamento estático, antes da reinstalação na

aeronave.

SEÇÃO 9 – AUDITORIAS

9.1- RESPONSABILIDADES

9.1.1 São responsabilidades dos Auditores: a) Planejar a auditoria e preparar as informações de trabalho (checklists, auditorias anteriores, etc.);

b) Definir o escopo da auditoria;

c) Reportar as não conformidades ao auditado, assegurando que sejam baseadas em evidências objetivas, sólidas, claras e concisas;

d) Garantir a confidencialidade dos documentos da auditoria;

e) Elaborar o relatório de auditoria de maneira concisa, baseado nas evidências coletadas e descrever as não conformidades, utilizando uma redação clara e simples;

f) Anotar ou adicionar as evidências no relatório para melhor entendimento das não conformidades; e

g) Certificar que as auditorias realizadas nos fornecedores sejam executadas em toda sua abrangência e informar os departamentos de organização interessados quando um fornecedor auditado é aprovado ou não. 9.1.2 São responsabilidades dos Auditados:

a) Informar os objetivos e o escopo da auditoria aos funcionários envolvidos b) Indicar os responsáveis para acompanhar os membros da equipe auditora; c) Prover os recursos necessários à equipe auditora; d) Disponibilizar a documentação de referência necessária para a realização de auditoria e) Receber o relatório de auditoria; f) Realizar a análise crítica pertinente; e g) enviar, conforme prazo, o Plano de Ações Corretivas e Preventivas para a equipe auditora, com evidências que comprovem o encerramento das não conformidades (fotos atas de reunião, e-mail, fax, ofício, etc.).

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 22

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

9.2 AUDITORIAS

As auditorias tem a finalidade de:

1. avaliar o cumprimento de todos os requisitos estabelecidos nas normas e manuais normativos aprovados, nos programas de manutenção aprovados, nas listas de serviços e nos regulamentos aplicáveis; 2. Avaliar se o Sistema da Qualidade está cumprindo seus objetivos de forma eficiente e

eficaz;

3. Identificar oportunidades de melhoria (riscos, condições indesejáveis e áreas que

requerem aperfeiçoamento) do Sistema da Qualidade;

4. Aprovar novos fornecedores e acompanhar a qualidade dos serviços de manutenção

dos fornecedores, conforme aplicável 9.3 TIPOS DE AUDITORIAS Os tipos de auditorias podem ser: 1. Auditorias Internas - executadas por auditores da FENIX em suas próprias instalações;

2. Auditorias em Instalações de Terceiros - executadas pelos auditores da FENIX em

instalações de terceiros; e

3. Auditorias Externas - executadas por auditores de subcontratados.

Estas auditorias podem ser realizadas por autoridades aeronáuticas, proprietários e/ou

fabricantes de aviões e / ou motores ou outras organizações.

9.4 PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS A Garantia de Qualidade estabelece um plano anual de auditorias internas e externas

(auditorias a fornecedores).

Cada setor ou base da Manutenção são auditados uma vez a cada dois anos. Esta

frequência pode ser alterada conforme resultados das auditorias, tanto internas como

externas (ANAC), ou ocorrências indesejáveis relatadas por outros setores da FENIX.

O plano de auditorias definido é comunicado às gerências afetadas pela Garantia da

Qualidade. Os fornecedores incluídos no plano anual de auditorias são definidos a

partir das necessidades levantadas no processo de avaliação de fornecedores.

9.5 PREPARAÇÃO DAS AUDITORIAS

Nas auditorias internas, o responsável da área e sua gerência são informados

previamente das datas programadas. Caso haja impedimento na data programada, será

efetuado novo agendamento. No caso das auditorias a fornecedores, a data será acordada

com o auditado com antecedência conveniente.

O Auditor Líder deverá coordenar a logística da auditoria, incluindo transporte, datas,

pessoal a ser entrevistado, etc.

Na preparação da auditoria a equipe auditora deverá usar documentação pertinente à

área a ser auditada; tais como normas regulamentares, manuais e procedimentos; como

embasamento na preparação de um check-list aplicável ao escopo da auditoria.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 23

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

9.6 REUNIÃO DE ABERTURA

O auditor líder deve conduzir uma reunião de abertura com o auditado com os tópicos

mínimos:

1. apresentação dos membros da equipe de auditoria;

2. apresentação do Escopo, duração e objetivos da auditoria;

3. esclarecer os conceitos de conformidade, não conformidade e observações e

como elas serão discutidas, acordadas e reportadas; e

4. informar à respeito da reunião de fechamento.

9.7 A AUDITORIA

O conteúdo das auditorias deve consistir, no mínimo, dos itens constantes dos check-lists elaborados especificamente para determinado fim ou elaborados com base em procedimentos, manuais, instruções técnicas, manuais de fabricantes, etc. já estabelecidos, podendo ser seguida a sequência do próprio procedimento. Outros itens podem ser verificados, desde que baseados em requisitos regulamentares, como os RBAC, ou outros requisitos que sejam aplicáveis às atividades. As áreas são auditadas verificando-se a execução das atividades, uso de

documentos, equipamentos, ferramentas e a eficácia do treinamento por meio de

entrevistas com os funcionários.

Durante a auditoria, as evidências (conformidades, não conformidades e observações) serão anotadas no check list, como suporte para a elaboração do relatório de auditoria. As não conformidades apontadas serão informadas ao auditado por meio do Relatório de Não Conformidades. No caso de discordância do auditado no apontamento da não conformidade, deve ser anotado este ponto no check list para confirmação com O Responsável Técnico. A não conformidade poderá ser cancelada ou anotada como observação, se considerado pertinente.

As seguintes definições são adotadas nas constatações de uma auditoria:

1, NÃO CONFORMIDADE - NC: - Não atendimento a um requisito:

a) e o não atendimento ao requisito se apresenta como evidência de falha

sistêmica, comprometendo o Sistema da Qualidade ou a aeronavegabilidade de um artigo

aeronáutico, será classificado de NC MAIOR; e

b) se há inconsistência na implantação do requisito, porém não comprometendo o Sistema da Qualidade ou a aeronavegabilidade de um artigo aeronáutico, será classificado como NC MENOR.

OPORTUNIDADE DE MELHORIA OU OBSERVAÇÃO – Quando observadauma situação de falha em potencial, será registrado um apontamento identificando onde o atendimento ao requisito pode ser melhorado ou não é possível colher evidência para caracterizar claramente uma não conformidade. Neste caso o apontamento é tratado como uma não conformidade potencial.

Revisão: 3 Data: 16/06/2020 pág. 24

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

9.8 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

Ao final da auditoria, a equipe de auditores repassa todos os apontamentos

verbalmente (conformidades, não conformidades e observações), de forma clara e

concisa a fim de assegurar que o auditado compreenda o resultado.

9.9 RELATÓRIO DE AUDITORIA

O Relatório de Auditoria deve conter descrições claramente relatadas das não conformidades encontradas, suportadas por evidências objetivas que devem estar referenciadas aos requisitos das normas ou procedimentos aplicáveis. Os relatórios serão apresentados em formato eletrônico e/ou físico, onde devem

ser apontadas as evidências (conformidades, não conformidades e observações) da

auditoria.

O relatório de auditoria será encaminhado à Gerência da área ou Fornecedor,

quando aplicável, que é responsável por realizar a análise de causa e propor as ações

corretivas para as não conformidades apontadas.

Para cada não conformidade, observação ou oportunidade de melhoria será emitido um Relatório de Não Conformidade – RNC. Um Relatório de Auditoria se fará acompanhar dos RNC, tantos quantos forem emitidos pelos auditores durante uma auditoria. O Relatório de Auditoria, assim como o Relatório de Não Conformidade, consta de procedimento à parte deste manual identificado como CQ-RA-002 – Relatório de Auditoria.

9.10 ELEMENTOS DE UMA NÃO CONFORMIDADE

Quando evidenciada uma não conformidade, esta deverá ser documentada levando em consideração o que não foi feito ou foi feito em desacordo com os procedimentos estabelecidos e em que ponto a atividade verificada não atendeu ao requisito, destacando- se os seguintes elementos:

1. Requisito: ao qual requisito de uma norma se refere a não conformidade; e

2. Evidência Objetiva: apontar a prova ou evidencia física de que o requisito não foi atendido, quer seja documento/registro errado/incorreto, falta de registro, desconhecimento do procedimento pelos executores da atividade, material sem controle, etc.

9.11 RESPOSTA DE UMA NÃO CONFORMIDADE

O responsável pela área/fornecedor auditado deverá responder às não

conformidades preenchendo os campos Análise da Causa Raiz, Ação Corretiva e

Ação de Contenção do formulário, conforme orientações a seguir.

Revisão: 3 Data: 16/06/2020 pág. 25

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

9.11.1 ANÁLISE DA CAUSA RAIZ A causa raiz de uma não conformidade normalmente está relacionada a um dos

seguintes pontos:

1. Falha/falta de padronização: os procedimentos existentes não estão adequados ou claros ou ainda não há procedimento definindo adequadamente às atividades;

2. Falha/falta de treinamento: os funcionários não foram treinados adequadamente (não estão cientes dos procedimentos) ou não foram treinados nos procedimentos. Se não foram treinados, considerar também falha de planejamento do treinamento na implantação da atividade; ou

3. Falha/falta de recursos: os recursos existentes são inadequados às

atividades executadas (relacionados às instalações, equipamentos ou recursos humanos).

É importante que o gestor da área verifique estes três pontos, uma vez que se

estiverem bem atendidos é possível evitar a ocorrência da maior parte das não

conformidades.

A análise de causa deve considerar a abrangência (verificar se a não conformidade

ocorre em outros locais ou situações similares).

9.11.2 AÇÃO CORRETIVA Ação definida para eliminar a causa da não conformidade. Ao definir as ações,

considerar o apontado na análise de causa e se realmente elimina a causa da não

conformidade, prevenindo sua recorrência. Para os três pontos principais, referenciados em

"Análise de causa", as seguintes atividades devem ser executadas:

1. Procedimento Revisado ou Definido – Uma vez definido um procedimento

novo ou revisado um procedimento já existente; estes devem ser desenvolvidos

esclarecendo os pontos que geraram a não conformidade;

2. Treinamentos – Uma vez realizados um “treinamento inicial” ou um “treinamento recorrente” num procedimento ou equipamento, este deve ser evidenciado por meio de lista de presença, certificado ou similar; e

3. Recursos – Uma vez definidos os recursos e planejada sua implantação, pela

contratação de pessoal, reforma das instalações ou compra de equipamentos, etc.

As ações corretivas efetivadas devem ser registradas, no RNC, sempre no tempo passado, como algo já implantado, e deve haver evidência de sua implantação.

É importante que não sejam confundidas a correção (que elimina o efeito – disposição, ação de contenção) com a ação corretiva (que trata das causas) e devem prevenir a recorrência da não conformidade.

9.11.3 AÇÃO DE CONTENÇÃO Ação ou ações tomadas para mitigar ou eliminar a não conformidade (efeito). É a correção apenas do apontado na descrição da não conformidade, sem considerar abrangência e sem necessidade da análise da causa. Por ex.: segregação de item vencido no estoque.

A ação de contenção não elimina a necessidade da análise de causa. A partir da análise de causa poderá ser determinada a necessidade ou não da ação corretiva.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 26

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

9.12 ACOMPANHAMENTO E ENCERRAMENTO DA AUDITORIA

Depois do prazo previsto, o auditor deve fazer a verificação da implantação da ação corretiva e sua eficácia, assegurando que não sejam repetidas as não conformidades. Quando aplicável, a verificação da eficácia pode ser feita em conjunto com a verificação da implantação da ação corretiva.

Se as ações forem adequadas e implantadas no prazo proposto, os registros de não conformidades serão dados por encerrado. Quando todas as não conformidades da área tiverem suas ações adequadamente implantadas, o ciclo de auditoria para esta área estará completo.

As evidências das ações corretivas podem ser verificadas no local (in loco) onde foram identificadas as não conformidades ou por meio de documentação enviada pelo responsável pelas ações. A eficácia das ações que não for possível ser verificada no mesmo momento da verificação da implantação será verificada em prazo de até 06 (seis) meses, se necessário realizando uma nova visita à base/setor/fornecedor.

Caso as ações não sejam implantadas no prazo estabelecido inicialmente ou não tenham sido eficazes, um novo prazo será acordado para adequado tratamento das não conformidades, podendo incluir nova análise de causa e a proposição de outras ações.

Persistindo a existência de uma dada não conformidade, o caso será encaminhado para a Gerência ou Diretoria pertinente. No caso de fornecedores, a não resolução do problema, implicará na suspensão do fornecimento até a resolução definitiva daquela não conformidade.

9.13 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDITORIA

Os resultados das auditorias serão avaliados anualmente, por meio da realização de reunião de Análise Crítica, com apresentação de dados e históricos à alta direção da empresa.

As Atas de Reunião de Análise Crítica são consideradas como dados do Sistema da Qualidade da empresa e, portanto, serão objetos de arquivamento junto ao setor de Garantia da Qualidade em formato eletrônico, em rede, e fisicamente em pastas sob o controle da Garantia da Qualidade.

9.14 REGISTRO DA AUDITORIA

Os resultados e constatações das auditorias executadas serão registrados e arquivados na Gerência de Garantia da Qualidade por um período de 02 (dois) anos, incluindo os registos da última auditoria realizada nos setores e nas bases de manutenção. São considerados registros destas auditorias os Relatórios de Auditoria, incluindo os RNC. Estes registros são arquivados em formato eletrônico, em rede, e fisicamente em pastas sob controle da Garantia da Qualidade.

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SEÇÃO 10 – AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

10.1 - AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

O Programa de Garantia da Qualidade cobre os fornecedores aeronáuticos,

assegurando que estejam em conformidade com as suas capacidades e certificações, manuais corporativos e exigências dos serviços contratados. Fornecedores de artigos e serviços não aeronáuticos, que não requeiram certificação, não serão avaliados.

Os fornecedores serão avaliados e aprovados pelos seguintes métodos:

1. Questionário de auto avaliação (self audit); e/ou

2. Auditorias a fornecedores.

10.2 – AUTO AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Os fornecedores de serviços ou produtos serão avaliados por meio do

preenchimento do Questionário de Auto Avaliação e disponibilização das

documentações exigidas em seu conteúdo (certificações, lista de capacidades, etc.)

verificando se o fornecedor atende aos requisitos de fornecimento.

Esta avaliação é realizada a cada 24 meses, com a finalidade de verificar se o

fornecedor atende a capacidade requerida.

O Questionário de Auto Avaliação consta de procedimento à parte deste manual

identificado como CQ-QAF-002 – Questionário de Auto Avaliação.

10.3 – AUDITORIA EM FORNECEDORES

Um fornecedor, independentemente de ser habitual ou não, incluindo os

fabricantes e seus distribuidores, poderá ser auditado, dependendo dos seguintes

fatores:

1. Informes de Garantia;

2. Queda no padrão de qualidade do produto ou serviço fornecido; e

3. Para verificação da implantação de ações corretivas e/ou preventivas

como resultante de falha na prestação de serviços contratados.

10.4 – APROVAÇÃO DE FORNECEDORES

Os fornecedores que atenderem aos requisitos da Avaliação serão considerados aprovados e qualificados, sendo incorporados à Lista de Fornecedores Aprovados, controlada e aprovada pelo Gestor Responsavel em conjunto com o Responsavel Técnico.

O fornecedor que não for aprovado receberá um relatório com as Não Conformidades, destacando os itens em que foi reprovado. Caso deseje, o fornecedor poderá preparar-se para uma nova avaliação.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 28

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10.4.1 – LISTA DE MANUTENÇÃO EMPRESAS SUBCONTRATADAS.

Nome Descrição dos Serviços Certificação

LEADER TECH Goiânia

Aferição de Bussola, Aferição de Modo C, Aferição de Transponder e Aferição de Altímetro e revisão de acessórios eletro-mecânicos.

0102-01/ANAC

KI Avionicos Goiânia

Equipamentos de Radio Comunicação e Navegação e Instrumentos.

8904-03/ANAC

AERORADIO Goiânia

Aferição de Bussola, Aferição de Modo C, Aferição de Transponder e Aferição de Altímetro e revisão de acessórios eletro-mecânicos.

7405-04/ANAC

ZOE Engenharia Escolinha

Ensaios Não Destrutivos 1905-61/ANAC

MASTER END Escolinha

Ensaios Não Destrutivos 1608-62/ANAC

Global Parts Escolinha

Revisão de Motores a Pistão Confecção de mangueiras

0703-01/ANAC

Safran D. de Caxias (RJ)

Manutenção de turbinas de helicópteros Airbus 0204-01.ANAC

CSA Goiânia (GO)

Manutenção de turbinas King air (PT6A series) 1303-61/ANAC

IAS Belo Horizonte (MG)

Manutenção de turbinas RR300 que equipam o Robinson R66.

0807-02/ANAC

ENGEOIL Belo Horizonte (MG)

Analises de óleos, fluidos lubrificantes, hidráulicos e combustíveis.

N/A

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SEÇÃO 11 – FORMULÁRIOS

11.1 FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA MANUTENÇÃO

- Os Formulário confeccionados pela FENIX são como mostrados a seguir.

- Os demais formulários utilizados pela FENIX confeccionados por terceiros

(ANAC, FAA, ANATEL, etc.) não são mostrados neste MOM e as instruções de

preenchimento já constam nos respectivos manuais.

11.2 RELAÇÃO DE FORMULÁRIOS CONFECCIONADOS PELA ASAS:

1) Ordem de serviço

2) Ficha de Inspeção

3) Ficha de requisição de material

4) Ficha de Sumário Histórico

5) Ficha de designação de Inspetor/APRS

6) Ficha de Inspeção Preliminar

7) Ficha de inspeção de material aeronáutico

8) Lista de ferramentas

9) Planilha de controle de aferição de ferramentas.

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11.2.1 ORDEM DE SERVIÇO (O.S.)

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

COM No. 0902-61/ANAC

ORDEM DE SERVIÇO No. BASE ( ) Data de entrada:

Data de saída:

Proprietário: Endereço: Operador: Fabricante: Modelo: S/N:

Prefixo: Horas totais/ciclos: Célula / Motor: / Hélice:

Item Serviço proposto Serviço executado Visto

Mec. Insp.

Local e data Mecânico Inspetor

, / /

Instruções de preenchimento: N/A, autoexplicativo (preenchido por MMA/Inspetor)

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 31

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11.2.2 Ficha de inspeção

a) Para helicópteros

Nota: As fichas dos helicópteros são retiradas direto do manual de manutenção, sem

tradução. As fichas tem apenas uma folha de rosto para identificar a aeronave em inspeção e

o registro do MM pertinente no rodapé com a última revisão, conforme modelo abaixo.

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

COM No. 0902-61/ANAC Fabricante: Modelo: S/N: Prefixo:

OS No.: Data de Início: Data de Término:

Descrição dos itens de inspeção Visto

Mec. Insp

Ficha elaborada conforme Manual de Serviço aplicável aos modelos Robinson R44 series

P/N: RTR-460, datado de 06/2014.

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 32

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b) Para aeronave Beechcraft King Air:

Nota: As fichas dos Beech são retiradas direto do manual de manutenção em sua

última versão, sem tradução. As fichas tem apenas um cabeçalho para identificar a oficina,

conforme modelo abaixo.

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

COM No. 0902-61/ANAC

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 33

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11.2.3 Ficha de requisição de material

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

COM No. 0902-61/ANAC

REQUISIÇÃO DE MATERIAL

Fabricante: Modelo: S/N: Prefixo:

OS No.: Data de Início: Data de Término:

Item Qde. P/N Descrição Nome do

requerente

Visto Data

Visto do estoque

Goiânia, / /

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• Curso de Familiarização Beech King-Air Séries 200/B200/300/350 pela STARFLIGT em 24/04/2004

• Curso de Familiarização Cessna Caravan C208 pela STARFLIGT em 11/10/1999

• Curso de Familiarização Beech King-Air Séries 90/ F-90 /Séries 100

• Curso de Familiarização EMBRAER NE-821 CARAJÁ

• Curso de Familiarização Grupo Turbomotopropulsor PT6A-27/28/34/135 dos EMB-110/121/NE821

• Curso de Familiarização modelo (FAB) C95C BANDEIRANTE

• Curso de Familiarização modelo (FAB) VU-9 XINGÚ

11.2.4 Ficha de Sumário Histórico

SUMÁRIO HISTÓRICO DE FUNCIONÁRIO

RBAC 145-161 (a) (4)

Dados do Funcionário

DADOS DO FUNCIONÁRIO

Nome: RONALDO JACQUES DOS SANTOS

CPF: 229.149.351-53 RG: 432902

Endereço: RUA U, No. 35A, Q.12, Lt. 02 CEP: 74.313-190

Setor: VILA UNIÃO Cidade: GOIÂNIA-GO

Tempo de Experiência na Aviação: 42 anos

Cod. Anac: 562827 Lic. Anac: 08645 CREA: N/A

Telefones: 62 9810-49367

e-mail: [email protected]

Habilitações

TIPO VALIDADE FUNÇÃO

CEL 12/2020 Mecânico de manutenção

GMP 12/2020 Mecânico de manutenção

AVI 12/2020 Mecânico de manutenção

Escopo

TRABALHO ATUAL

• Mecânico Executante

Experiência Profissional

LOCAL REGIÃO/UF CARGO/FUNÇÃO PDERÍODO

UTA BASE/AEROBASE Brasília (DF) Mecânico Executante 1986 - 2000

QUICK AVIAÇÃO Goiânia – GO Mecânico Executante 2000 - 2016

GLOBO AVIAÇÃO Goiânia – GO Mecânico Executante 2016 - 2018

FENIX/ASAS HELICÓPTEROS Goiânia – GO Mecânico Executante 2018 - ATUAL

Cursos de Capacitação

DAVIDSON A. S. SUSSUARANA

Responsável Técnico

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 35

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11.2.5 Ficha de designação de inspetor

ASAS COM No. 0902-61/ANAC

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FICHA DE DESIGNAÇÃO DE INSPETOR / APRS

Dados do Funcionário

Nome:

Endereço:

Código ANAC: Data de Validade:

Habilitação: Célula Sim Não Aviônicos: Sim Não GMP: Sim Não

Item Requisitos para avaliação Comprovação dos requisitos Satisfatório

Sim Não

01 Experiência anterior em oficinas homologadas pela ANAC

Registro em carteira de trabalho X

02 Habilitação completa em CÉLULA CHT válida nesta data X

03 Habilitação completa em GMP N/A

04 Habilitação completa em AVIÔNICOS N/A

05 Familiarização com o MOM/MCQ/MPT Certificado de familiarização X

06 Familiarização com a legislação aeronáutica Aplicação prática X

07 Familiarização com os produtos no Adendo Certificado de familiarização X

08 Proficiência na aplicação de Boletins e Diretrizes Aplicação prática X

09 Conhecimentos básicos de inglês técnico Aplicação prática. X

10 Comprovação de escolaridade mínima CHT válida nesta data X

11 Familiarização com manuais técnicos Aplicação prática. X

12 Familiarização com documentos de rastreabilidade de peças (Form 8130-03)

Aplicação prática X

13 Certificados de cursos externos ou anteriores à admissão

Apresentou cópia dos certificados X

Conclusão

Certifico que o funcionário acima identificado comprovou experiência e proficiência e atende os requisitos do MOM / MPC / MPT para exercer atividades como INSPETOR e APRS.

Data Visto Responsável Técnico

/ /

DAVIDSON A. S. SUSSUARANA CREA 32777/D-MG

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 36

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11.2.6 Ficha de Inspeção Preliminar

Identificação da aeronave

Fabricante: Modelo:

S/N: Prefixo: TSN:

( ) Proprietário /( ) Piloto: Endereço: Fone:

Asas

( ) Estrutura ( ) Flape ( ) Aileron ( ) Carenagem ( ) Bocal reabastecimento

( ) Rabicho de estática ( ) Prefixo ( ) Placares ( ) Pintura

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Fuselagem

( ) Estrutura ( ) Prefixo ( ) Placares ( ) Pintura ( ) Bagageiro ( ) Antenas

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Trem de pouso

( ) Estrutura ( ) Pneus/rodas ( ) Skis ( ) Pintura ( ) Freios ( ) Placares

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Cone de cauda

( ) Estrutura ( ) Profundor ( ) Leme ( ) Rabicho de estática ( ) Pintura

( ) Prefixo ( ) Placares ( ) Bequilha ( ) Rotor

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Cabine de comando

( ) Estrutura ( ) Painel de instrumentos ( ) Placares ( ) Cinto de segurança

( ) Extintor ( ) Assento ( ) Parabrisas ( ) Qde. de combustível

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Grupo motopropulsor

( ) Motor ( ) Acessórios ( ) Capôs ( ) Rotor ( ) Hélice ( ) Placares

( ) Satisfatório ( ) Não satisfatório -> Descreva abaixo os motivos

Inspecionado por: C. ANAC Assinatura

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 37

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11.2.7 Ficha de Inspeção de recebimento de material aeronáutico

ASAS MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AERONAVES LTDA.

COM No. 0902-61/ANAC

INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL AERONÁUTICO

DADOS DO MATERIAL

Nomenclatura: Fabricante:

P/N (Modelo): S/N:

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Nota fiscal No. : Form No.: Etiqueta de identificação:

Amarela Verde Vermelha N/A

SITUAÇÃO DO MATERIAL

Aeronavegavel Revisão geral Insp/ testado Outros

INSPEÇÕES VISUAIS

Quanto a: Resultado

Corrosão

Deformações

Vazamento

Falta de itens

Plaqueta de identificação

Inspeção funcional de acordo com o manual do fabricante, se aplicavel

AVALIAÇÃO FINAL PELO INSPETOR

Aprovado Não aprovado, por

Goiânia, / /

Nome: Cod. ANAC

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 38

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11.2.8 Lista de controle de Ferramentas

ASAS COM No. 0902-61/ANAC

LISTA DE FERRAMENTAS NECESSÁRIAS KING AIR 90 / 200 / 300 SERIES

King Air Chapter 20 Standard Practices – Airframe, 130-590031-487, Rev. B0, de 11/2018

Revisão: B

Data: 21/01/2019

Visto RT:

Item

(1)

Descrição da Ferramenta

(2)

Nº. de

Referência

(3)

Forma de

aquisição

(4)

Tarefa

(5)

Situação

(6)

Categoria Equivalência

Com. Esp. Sim Não

(7)

(8) (9) (10)

Instruções de preenchimento:

- Campo 3: Registrar o P/N designado para a ferramenta.

- Campo 4: Registrar se fabricado, comprado ou emprestado

- Campo 5: Descrever o tipo de tarefa z ser utilizada a ferramenta

- Campo 6: Registrar se a ferramenta está disponível, sucateada ou desativada por outra

- Campo 7 ou 8: Marcar com um “X” se a ferramenta é comum ou especial

- Campo 9 ou 10: Marcar com um “X” se a ferramenta tem ficha de equivalência ou não.

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11.2.9 Planilha de controle de calibração de ferramentas

ASAS COM No. 0902-61/ANAC

PLANILHA DE CONTROLE DE CALIBRAÇÃO DE FERRAMENTAS

Visto RT:

Data: 21/01/2019

Item Código da

ferramenta (1)

Fabricante

Descrição

da ferramenta

(2)

Nome do

Laboratório

Certificado

No. (3)

Data de controle da calibração Observação

Atual Próxima

Instruções de preenchimento:

(1) – Registrar o código da ferramenta determinado pelo laboratório

(2) – Descrever a ferramenta (torquímetro, manômetro, etc)

(3) – Registrar o número do certificado de aferição

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11.2.10 Etiquetas de identificação de peças – Amarela

Instruções de prenchimento:

Nome: registrar a nomenclatura da peça: Exmplo: Magneto, Amortecedor, Conj. spinner, etc.

Modelo: registrar o modelo da peça (Se magneto, S6LN)

P/N: Registrar o Part Number. No caso do magneto, P/N: 10-163050-1

S/N: Registra ro número de série do componente

TSN: Registrar o Tempo total de fabricação, se disponível e CSO: Idem para ciclos

TSO: Registrar o tempo Total desde Revisão Geral, se disponível e CSO: Idem para ciclos

A/C Modelo: Registrar o modelo da aeronave de onde saiu a peça, Exemplo: R44

No verso da etiqueta marca com um “X” situação na qual se encontra o componente. Se removida para

acesso a outro componente e ficar vários dias fora da aeronave registrar como indicado abaixo

( X ) Outros - Conveniência

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 41

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11.2.11 – Etiqueta de identificação - Vermelha

Instruções de prenchimento:

Nome: registrar a nomenclatura da peça: Exmplo: Magneto, Amortecedor, Conj. spinner, etc.

Modelo: registrar o modelo da peça (Se magneto, S6LN)

P/N: Registrar o Part Number. No caso do magneto, P/N: 10-163050-1

S/N: Registra ro número de série do componente

TSN: Registrar o Tempo total de fabricação, se disponível e CSO: Idem para ciclos

TSO: Registrar o tempo Total desde Revisão Geral, se disponível e CSO: Idem para ciclos

A/C Modelo: Registrar o modelo da aeronave de onde saiu a peça, Exemplo: R44

No verso da etiqueta descrever resumidamente o motivo da rejeição do componente e datar

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 42

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11.2.12 – Etiqueta de identificação – Verde

Instruções de prenchimento:

Nome: registrar a nomenclatura da peça: Exmplo: Magneto, Amortecedor, Conj. spinner, etc.

Modelo: registrar o modelo da peça (Se magneto, S6LN)

P/N: Registrar o Part Number. No caso do magneto, P/N: 10-163050-1

S/N: Registra ro número de série do componente

TSN: Registrar o Tempo total de fabricação, se disponível e CSO: Idem para ciclos

TSO: Registrar o tempo Total desde Revisão Geral, se disponível e CSO: Idem para ciclos

A/C Modelo: Registrar o modelo da aeronave de onde saiu a peça, Exemplo:

R44 No verso da etiqueta descrever resumidamente o serviço a ser executado

Revisão: 4 Data: 11/12/2020 pág. 43

MCQ - MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE