AsMazelasdoImortais_2002

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    As mazelas dos imortais,reveladas por Paul Eluard e Max Ernst(1922)

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    " .AS TESOURAS E SEUPAIO pequeno est doente , o pequeno vai morrer. Ele que nos deu a

    viso, que trancou as obscuridades nasflorestas depinheiros , que secouasruas aps atempestade. Eleteve, ele tinha umestmago complacente,ele carregava omais doceclimaemseusossos e fazia amor comas torresdos sinos.O pequeno est doente , o pequeno vai morrer, ele tem agora omundo por umfio e a ave para as plumas que anoite lhe traz de volta.Pusemo-lhes uma grande tnica, uma tnica sobre meia-cesta, forradade ouro, bordada com o ouro da cor, uma correia com as borlas debenevolncia e os confetes pelos cabelos. As nvoas indicam que eleno temmais que duas horas . Na janela uma agulha ao ar registra ostremores e ossaltos desua agonia.Emseusrecantos derenda aucarada,,as pirmides enchem-se de grandes reverncias e os ces escondem-senosenigmas - asmajestades nogostam que asvejamos chorar. Eopraraios? Onde estmonsenhor opra-raios?Ele era bom . Ele era doce. Ele jamais fustigou o vento , nemamassouo barro semnecessidade.Elejamais sedeixouprenderporumainundao.Elevaimorrer. Isto no ento nadadeserpequeno?

    LESCISEAuxETLEUR PERELe pe tit est malade, le peti l va maurir. Lui qui nous a

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    ' . .':1T O Q ~ 'PESPERTOOFICIAL DOCANRIO..' ..,. ,,' ,r" ,-A aplicao dos canrios ao estudo no tem medida. Um rudo depassos no sufoca seus cantos, um estalo de dedos no impede suaspreces de retinir pelo passado. Se os ladres aparecem, os terrveismsicosmostram um sorriso amvel trancados emuma gaiola cheiadefumaa. Se trata de reconhecer a voz de um benfeitor, seu ventrefaminto no passa mais das orelhas para os canhes domonte Thaborque para avitria deAboukir. ,Elesno pretendem passar para fora. Anoite, o raio acesoepostoperto de sua gaiola. Pelacampana, o trigo, dcil leidagravidade, contaseus gros, as rvores acomodam a aparncia de suas folhas, o ventocomagarganta esburacada volta-se e tomba.Certamente, os canrios somestres nacasa deles.

    REVEILOFFIClELDU SERINL'appltcaon des serins J'tude n'apas de mesures.

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    -.MEU PEQUENO MONTE BRANCO

    I r . . :A p J ~ s o i n h a negra esfria. Apenas trs disparos resmungam

    repetidamente, apenas os planetas, apesar de suas velas completas,avanam flutuando: desde trs horas, no h vento, desde trs horas agravitao deixa de existir. Dentro das carvoarias, as ervas negras soameaadas peloprestidigitador ejazempor terra coma lisura e a douradesuas carnes que odiacomeaabordar denvoasamargas.

    MONPElITMONTBLANC

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    o CEGO PREDESTINADOVIRA AS COSTAS AOS PASSANTESUmamosca sobre suamo. Osolpara impedir-lhe defugir voando,planta as agulhas emtomodela. Osol atrai as andorinhas atingidas poressas horrveis doenas depele que desfiguram os dias de tempestade.Elas saem d'gua para passear pelos campos. O rio no atrapalha e elasavistam o tempo de chegar. Mas falta que elasprocurem todas as cruzesesquecidas.Seus psexalam operfume dos lagartos. Ele far por conseqnciaumcasamento honroso, umcasamento deboas intenes.

    L'AVEUGLEPRDESTIN

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    ."" '.>;." A LIMPEZA DAS VIDRAASNOACARRETA FOROSAMENTEOASSEIO NO AMOR

    Um padre de talho mediano tranca sua jovem e bela mulher aoslido bom senso em um lugar discreto para sustar-se s discussesinterminveis que arrebatam seuscoitos familiares. Escondido entre oslilases, o pai daherona arredonda os prazeres infantis dapequena boaimpenitente.Ouve-se cantar ao longe o louvor da prisioneira coberta em telhasque guarda diante dela algumas recordaes curiosamenteaperfeioadas.

    LE NETTOYAGEDESCARREAUXNNTRA1NE PASFORCMENT

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    ENCONTRO DE DOIS SORRISOSNo reino dos cabeleireiros, os felizardos no perdem seu tempocasando-se. Alm da elegncia dos guerides, as patas dos patosabreviam os gritos de socorro das damas brancas. Pela manga doviolino, vocs encontram o grito dos grilos. Pela manga do maneta,vocs encontram o filtro para se fazer matar. Vocs espantam-se aoreencontrar o esplendor de seus espelhos nas garras das guias.Observem essaspequenas serpentes canonizadas que svsperas de seuprimeiro baile, lanaram esperma com seus seios. A riqueza perturboutanto suas ambies que perguntam enigmas eternos aosantiqurios quepassaram. Escutem os suspiros dessas mulheres penteadas em forma deborboleta.

    RENCONTREDE DEUXSOURlRES

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    A TOLICE HARMONIOSAA centelha que atrai osmosquitos aos esportes no adorna mais lapela dos agricultores dos Alpes e do Cucaso. Os fios duma grandebobina multicor desaceleram o jogo das balas e fixam a mira. Aindabem, pois o claro das armas faz os duelistas baixarem os .olhos. Omensprezo dopblico deixa-os bbados demodstia. Porm ningum

    podepassar avidatoda bbado.

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    OS DOIS TODOSPor um frio de papel, os alunos do vazio erubescem atravs dasvidraas. Uma grande cortina sobre a fachada enche-se de pequenosmonstros. O marceneiro est representado at os joelhos. Trancado em

    seu prottipo at o vero, ele fez tombar devagar seu filho adormecidoaos olhos galonados de ouro. Se impr-se sobre seus ombros adetestvel armada de quilhas mortas, os peixes vo enganchar-se porsuas barbasmolhadas ao mar.

    A lentido de seus gestos causa-lhe todas as iluses. Despojado desuas vestes de vidro azul e de seus bigodes inquebrveis, um semiescrpulo impede-ode dormir sob a neve que comeaa cair.Seu amor visto de baixo com o ideal da perspectiva, ele vai embora

    amanh.

    LESDEUXTOUT

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    "-EMBUSCA DA INOCENCIANa atmosfera transparente das montanhas uma estrela sobre dez transparente. Pois os esquims no conseguiram enterrar a luz em suasgeleirasabominveis.Ummomento deesquecimento, a luzvolta-se e fixacomateno osbeijosdeumme-molde. Asnamoradinhas aproveitam para enfiar a lua

    e ador nosarbustos frgeis.Silencioso, o querido anjo suporta a prudncia das frasesdesdentadas. Eledesmancha devagarzinho, primeira aurora.

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    A HORA DECALAR-SEPerto do lago vista na gua , a elegante desapontada passeia a

    lmpada em seus olhos gordinhos como amores. Ela gostademostrarsua capacidade de sorrir superficie reluzente. Ela estende seus dedospele de amazona fora dosbraos. Ela estende omastro de seus seiosaopdas runas e adormece aocrepsculo de suas unhas remodas pelasplantas trepadeiras.

    L'HEUREDESE 'E4JRE

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    CONSELHOS DE AMIGOApanha sobos carvalhos as sardas eos gros debeleza,sigadebarco osrebanhos dosdias deeclipse,contempla com os seixosns olhos a imobilidade dosmanequinsonipotentes,divida danando oestalodoschicotes,veja asmulheres, aos quarenta anos, elas guardam seus coraes

    nos troncos dospobres e trocam os legumespelas atitudes clssicas.

    CONSElISD 'AMI

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    o PUDOR BEM VISTADois velhos repousam sobre seus coraes, em seu ninho.pendurado nodeserto e suas delcias.Dois velhospenteados comopequenos anjos , umde camisa brancae batendo asasas, aquele que dorme, sua cabea apoiada sobre apernado outro.O outro, nu e com os ps no ar, todo rubro, distribuidor de cores,sorri apesar de sua horrvel posio. As diferenas noturnas lhe fazemfechar os olhos rapidamente. Ele afaga ainda devagar os fios da harpaesticada sobre a fronte da leoa.As ameaas daave-me no lhe fazemmais medo ,mas suamo no ir longetocarachuva.A demora dos inseparveis scios nesse lugar solitrio intrigavivamente um peru, uma perua e trs gansos sados deumamoita, sadosdeumcanto, sados deuma curva dooutono. Sua curiosidade desperta eeles rodeiam lentamente em tomo dos sodomitas cujos testculosvaporosos ondulam.

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    CHEGADA DOS VIAJANTESEles se precipitaram ao primeiro sinal. Seu entusiasmo semeava

    pequenasbandeiras envernizadas sobreas lajes dos picos supremos. S,umindiferente...Por milagre, o mais forte ia ficando impotente. Ele enrolavamaquinalmente as lminas de seus dedos nos galhos das torres emaflio, jurava estar tranqilo, apreciava os gritos das crianas, suafome, sua sede e sua grana.Na primavera, ele cultiva seujardim, amoarmada deumvaso...

    No asilo, os velhos abraavam chorando seus companheiros decrcere, os irmos lbricos. A casa cheia de areia, a vidraa quebrou eeleprecisa fecharos basculantes.A gente ainda se pergunta quem o aconselhou a no maispreocupar- se doresto.

    ARRJV:EDES VOYAGEURS

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    PRAZERES ESQUECIDOSAo cabo dosarrecifes, partido domar, solto da priso, voltando das,

    Indias coma garantia das grandes mquinas indomveis, Robert fez sua curiosidade uma passagem a golpes de alfinete. Os brotoslambuzados endireitam-se e impressionam suas plpebras.A dor voltaao calor e apesar da dor, vocs podem admirar a alma intrpida, acoragem surpreendente desses infelizes, vocs podem admirar umacerta pequena dana melanclica, deslocada emtal caso: avontade dedormir, que lhe alisaos cabelos.

    PLAISIRSOUBUS

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    ENTRE OS DOIS PLOSDA POLIDEZ

    Esta acrobata, molhada at os ossos, traz a vocs em seu papo aspalavras frgeis , esta acrobata, fiquem em guarda, porta a palavra:frgil. O suave diapaso da infncia desapareceu. A doce nudez dosgalhos propaga umodor de santidade diante da montanha. Ela refugiou-se na bola que indica as curvas da febre , nas bolhas de sabo que osbbados trazem em suas mos para defender-se dos versos reluzentes,para colheraservilhas, para evitar atrilha dostouros.Este odor de santidade guarda o incgnito dossantos Pedro e Pauloque esto devoltapara vercomovaio mundo. Ah! Ogostodocomrcioapoderou-se at dospromontrios vaziose ningum mais lembra-se dassementes dechapus volantes empleno inverno.

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    TODO NU PELA RUAEm nossa poca, eis que todos os coraes so conversveis em

    arena. Mesmo as ondulaes brancas dos longos trajes de batizado deque enfeitamos nossos paves tomam-se eltricos. Nossas crianas aonascer esto nuas e bronzeadas de sol, nossas crianas calam luvasnegras e cobrem acabea decapuz.Nossos namorados revelam todasasdificuldades. Feliz sinal, engolem sua saliva e instalam-se com seuchefebeira domar espera dodilvio.Menosprezamos atolicedeleseapureza de seusmodos.Asnegras so ligeiramente empomadas deazul,desfolhamos suas palmas, separamos nossa idade. Nos cais cobrimosseus flancos de chutes mas ningum pode impedir que as gramneascrescessemsobnossosbraos.Naverdade: eis coraes.

    TOUFNUDANSLA RUE

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    OS ACRDOS EA UTILIDADENingum conhece a origem dramtica dos dentes . Um dia o

    equador dissipouomedo doscalores.Longe de pilhar nossas colheitas, ela transformou em mel aeducao dura e fisica.O barulho de seus sinos natais espanta suas dores e faz saltar suaprimeira infncia de sua boca construda em anfiteatro . Em que ela setransformaria , semo horizonte dos bales e das bestas aturdidas? Umcu semnome ,manejado comamo , a fez conhecer e elanosmostra ovelho loboque depois dehaver toda a sua vidalhe amado e combatido ,quervivercomelaemboa inteligncia.Quando elamorrer,no tereimais que seisanos.

    LE SAGRMENTSE T ct nt ur

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    A S V E N T O ~ S Q U E B R A D A SOs crocodilos atuais no so mais crocodilos. Onde esto os bonsvelhos aventureiros que lhes enganchavam pelas narinas minsculasbicicletas e belos penduricalhos de gelo? Seguindo a velocidade dodedo , os carreiristas aos quatro pontos cardeais se fazem cumprimentos.Qual prazer havia ento em recostar-se com um graciosa desenvolturasobre esses agradveis rios polvilhados depombos e depimenta!Nohmais pssaros de verdade . As cordas esticadas noitepeloscaminhos de retomo no faziam ningum tropear, mas , a cada falsoobstculo , os sorrisos circundam um pouco mais os olhos dosequilibristas . A poeira tinha o cheiro do raio. Antigamente, os bons evelhospeixes calavam asnadadeiras combonitos sapatos vermelhos.No h mais hidrociclos de verdade, nem microscopia, nembacteriologia. Dou minha palavra, os crocodilos atuais no so maiscrocodilos.

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    A PAZ NO CAMPO,A noite, quando o acaso escava -toa asmos das filhas , quando ofogo junta todos os cips do Continente Antigo e que as pedras dascidades preenchem ascovas, osdanarinos decera edemetal ostentamse atravs da indiferena dos enfrmos que limam com pacincia orelevo do corpo humano. Suas companheiras escutam , felizes demais,seu canto perptuo, montono e suas crianas cabeleira intactabrincam comosdestroos dasderradeiras leituras .

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    O FUGITIVOEle preferiu afogar-se do que benzer-se. Tudo lhe abandonou - oconforto, o passado, a felicidade, a esperana. A corda que ele arrastano est presa aoshabituais reboques. Seupeitoservir de travesseiro , aextrema doura deseuabandono ir despert-lo. A calma que ele ajuntadespoja-se demil fiapos demusselina torrada e das folhas flutuantes deuma planta gulosa. Os resgates dos navios fizeram desabrochar seus

    ornamentos naturais para futuras combinaes.Semprepontos-de-vistae omnimo desentido.

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    Nasceu em emBrUhl,1891 Col nia, na Alemanha.Aprendeu a tcnica de pintura com seu pai, umpintor de temas religiosos. Depois de uma brevepassagem pelo Cubismo fundou, em 1919, emColnia, junto com JeanArp , o grupo Dada.Foipara os Estados Unidos e em 1948 ganbou acidadania americana. Voltou Europa em 1958,naturalizando-se francs .Em 1954, rompeudefinitivamente com o Surrealismo. Morreu em1976, em Paris.

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    Max Ernst,PaulEluardpseudnimo de Eugne Grindel (1895 - 1952)Poeta francs,Participou da criao do gruposurrealista e foi um dos poetas da Res istnciacontra o dominio alemo na Frana durante a 2"Guerra Mundial.Obras: O dever e a inquietude, Morrer de nomorrer, Capital da dor, O amor a poesia, A rosapblica,Os olhosfrteis , O livro aberto, Poesia e verdade,Ao encontro alemo, Poesia ininterrupta, Poemaspolticos,Uma lio de moral, A Fnix, As sendas e os

    caminhos da poesia, ltimos poemas de amor, O. poeta e a sua sombra.

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    i.'" . .!Les .-'malheurs des immortels

    , 1 " " ;iJls'par Paul luard etMax Ernst(1922)

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