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ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR: Em 1935 Henry Sellier criou a primeira escola em hospital em Paris. Depois, a iniciativa foi copiada na Alemanha e no resto da Europa e Estados Unidos. Atendia-se basicamente crianças tuberculosas ou órfãs da segunda guerra. Em 1939 criou-se o CNEFEI – Centro de Estudos e Formação para a Infância (França), treinando profissionais para o trabalho educativo em hospitais. Funciona até hoje. No Brasil: Lei Fed. 7853 (out/89) – tratou da obrigatoriedade de programas de Educação Especial em unidades hospitalares. Lei 8069 (jul/90) – Estatuto da Criança e do Adolescente – tratou dos direitos de crianças e jovens. Resolução 41 de outubro de 1995 – foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizados. “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas para Educação e Saúde, acompanhamento do currículo escolar durante a permanência hospitalar”. Outras leis de 1999 (federal) e 2000 (estadual) dispuseram sobre outras diretrizes para o atendimento educacional no hospital. Em 2002 o MEC criou um documento com estratégias e orientações para atender as classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. O aluno que freqüenta a classe hospitalar tem um cadastro com dados pessoais e de hospitalização e da escola de origem. No final da aula, o professor registra na ficha o conteúdo trabalhado e outras informações.

ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR

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Page 1: ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR

ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR:

Em 1935 Henry Sellier criou a primeira escola em hospital em Paris.

Depois, a iniciativa foi copiada na Alemanha e no resto da Europa e Estados Unidos.

Atendia-se basicamente crianças tuberculosas ou órfãs da segunda guerra.

Em 1939 criou-se o CNEFEI – Centro de Estudos e Formação para a Infância (França), treinando profissionais para o trabalho educativo em hospitais. Funciona até hoje.

No Brasil:

Lei Fed. 7853 (out/89) – tratou da obrigatoriedade de programas de Educação Especial em unidades hospitalares.

Lei 8069 (jul/90) – Estatuto da Criança e do Adolescente – tratou dos direitos de crianças e jovens.

Resolução 41 de outubro de 1995 – foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizados.

“Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas para Educação e Saúde, acompanhamento do currículo escolar durante a permanência hospitalar”.

Outras leis de 1999 (federal) e 2000 (estadual) dispuseram sobre outras diretrizes para o atendimento educacional no hospital.

Em 2002 o MEC criou um documento com estratégias e orientações para atender as classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica.

O aluno que freqüenta a classe hospitalar tem um cadastro com dados pessoais e de hospitalização e da escola de origem. No final da aula, o professor registra na ficha o conteúdo trabalhado e outras informações.

O aluno que freqüenta por mais de três dias: é feito um contato com a escola comunicando sua participação nas aulas hospitalares e obtendo informações sobre os conteúdos trabalhados na escola de origem.

Após a alta, o relatório das atividades realizadas, o desempenho da criança e suas dificuldades é enviado à escola onde o aluno está matriculado. Para legitimar o processo precisa do carimbo e assinatura do diretor da escola.

OJETIVOS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR:

- Defender o direito da criança e do adolescente à cidadania e o respeito as pessoas com necessidades educacionais especiais.

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- Olhar para o ser global e não somente aspectos físicos, emocionais e sociais isolados.

- Compensar as faltas e devolver normalidade à vida da criança.

A classe hospitalar deve se estender as famílias, socializando a criança e dando continuidade a sua aprendizagem.

“Para atuar em classes hospitalares o professor deverá estar habilitado para trabalhar com a diversidade humana, identificando as necessidades especiais dos educandos e fazendo adaptações curriculares para o ensino/aprendizagem”.

QUALIDADES NECESSÁRIAS:

Sensibilidade compreensão paciência persistência criatividade

Dedicação - Compromisso - Afeto

“Elaborar projetos que integrem a aprendizagem às necessidades da criança e adolescente, desenvolvam novas competências e habilidades e valorizem o indivíduo”

NECESSIDADES:

Curriculo flexível Adequação ao ambiente e materiais Planejamento Diário Registro do trabalho pedagógico desenvolvido

Lidar com a dor e o sofrimento, a angústia e a tristeza da criança e de seus familiares

“A tarefa de cuidar é um dever humano e não exclusivo de uma classe profissional”.