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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES OBSTÉTRICAS DE RISCO Aula 5 Profa Casssiana

Assistencia de Enfermagem Em Situacoes Obstetricas de Risco- Aula 4

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Assistencia de Enfermagem Em Situacoes Obstetricas de Risco- Aula 4

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Page 1: Assistencia de Enfermagem Em Situacoes Obstetricas de Risco- Aula 4

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES OBSTÉTRICAS DE RISCO

Aula 5

Profa Casssiana

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Síndromes Hemorrágicas da 1ª metade da gravidez

Abortamento

Gravidez Ectópica

Mola Hidatiforme

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Classificação quanto à época

Aborto Precoce: qdo a interrupção da gravidez se dá até 12 semanas.

Aborto Tardio: o que acontece com mais de 12 sem e até 22 sem.

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ABORTAMENTO

É a eliminação do concepto antes de sua viabilidade.

OMS: inviabilidade ocorre antes da 22ª sem ou concepto pesando menos de 500g.

Incidência: 10% das gestações.

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ABORTAMENTO: CLASSIFICAÇÃO

AMEAÇA DE ABORTO

EVITÁVEL

INEVITÁVEL

COMPLETO

INCOMPLETO

INFECTADO

TERAPÊUTICO

PROVOCADO

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Complicações do abortamento

Complicações imediatas correspondem as grandes hemorragias, perfurações uterinas por sondas ou cânulas, ulcerações do colo ou da vagina por comprimidos de permanganato de potássio e infecções (endometrite, salpingite, pelviperitonite, septicemia).

Quanto às complicações tardias, verifica-se esterilidade secundária a salpingite, (obstrução ou aderências), salpingite crônica, algias pélvicas e transtornos da menstruação.

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TRATAMENTO PARA ABORTAMENTO Ameaça de aborto : repouso no leito; uso de

hormônios (progesterona); antiespasmódicos e sedativos (diminuem contrações);

Após aborto : geralmente é feita a curetagem uterina; uso de ocitócitos (estimular contração uterina); antibioticoterapia, transfusão de sangue (se necessário);

Aborto retido : curetagem uterina; indução do parto;

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Assistência de Enfermagem

procurar tranqüilizar a mulher;

controlar sinais vitais;

verificar sinais de choque hipovolêmico (hipotensão, pulso fraco e rápido, pele fria e pegajosa, agitação e apatia);

verificar sangramento e presença de decídua ou embrião nos coágulos através do número de absorventes trocados;

controlar o gotejamento da infusão venosa para reposição de líquidos ou sangue;

administrar antibióticoterapia;

soro antitetânico, analgésicos, ocitócitos de acordo com o tipo de aborto e prescrição médica;

preparar a paciente para a cirurgia (curetagem, microcesariana, sucção etc.)

prestar cuidados pós-operatórios.

Após o abortamento, deve-se cuidar das mamas: administração de medicação prescrita para inibir a lactação, não realizar ordenha mamária, não usar compressas quentes ou frias e enfaixar as mamas a fim de prevenir o ingurgitamento.

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GRAVIDEZ ECTÓPICA

É a gestação que se desenvolve fora da cavidade uterina.

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Esta gravidez não tem chance de evoluir normalmente.

O crescimento do embrião irá causar destruição dos tecidos da trompa provocando hemorragia materna grave.

Manifestações cínicas: - Dor em flanco - Discreto sangramento - Temp. normal a baixa - Se ruptura: dor intensa e súbita

Tratamento - Cirúrgico

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Assistência de Enfermagem

Observação de Sinais Vitais;

Atenção quanto aos sinais de choque hipovolêmico (hipotensão, pulso fraco e rápido, pele fria e pegajosa, agitação e apatia);

Observar perdas sanguíneas;

Manter AVP pérvio;

Observar e anotar dor e caracterizar;

Cuidados pré e pós cirúrgicos

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MOLA HIDATIFORME

É um crescimento tumoral do tecido da placenta ou das membranas.

Uma mola hidatiforme pode desenvolver-se a partir de células que permanecem após um aborto espontâneo ou uma gravidez a termo, mas, mais freqüentemente, ela origina-se de um ovo como uma formação anormal independente (gestação molar).

Raramente, a placenta torna-se anormal quando o feto é normal.

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Mais de 80% das molas hidatiformes não são cancerosas.

Contudo, 15% delas invadem os tecidos circunvizinhos (mola invasiva) e 2 a 3% disseminam-se através do corpo (coriocarcinoma).

O risco de mola hidatiforme é mais elevado para as mulheres que engravidam no final da terceira e no início da quarta década de vida.

Ocorre em 1 em cada 2.000 gestações.

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SINTOMAS

Aumento exagerado do útero para a idade gestacional;

Náuseas intensas;

Sangramento vaginal intermitente ou súbito;

ausência de foco fetal;

Níveis excessivos de hCG;

Exame de urina positivo para gestação;

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TRATAMENTO

Vácuo-aspiração;

Curetagem uterina, após eliminação da mola;

Histerectomia;

QT se céls cancerígenas

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Controle de sangramento

Apoio pisocológico

Preparo para QT;

Recomendações pra evitar gradivez durante 1 ou 2 anos.

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Síndromes Hemorrágicas da 2ª metade da gravidez

Placenta Prévia (PP)

Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)

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PLACENTA PRÉVIA É a implantação total ou parcial

da placenta no segmento inferior do útero.

Descrevem-se três tipos de

placenta prévia, de acordo com a localização placentária, em relação ao orifício interno do colo: total, quando recobre toda a

área do orifício interno; parcial, quando o faz

parcialmente; marginal, quando a margem

placentária atinge a borda do orifício interno, sem ultrapassá-lo.

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Manifestações Clínicas

Hemorragia vaginal no 3 trimestre de início súbito, coloração vermelho vivo em peq quantidade.

Não apresenta dor

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Internação e repouso absoluto;

Tipagem sangüínea para possível transfusão;

Sinais vitais maternos e fetais freqüentemente;

Controle do sangramento;

Nenhum exame vaginal ou retal deve ser feito;

Cesariana: quando o feto estiver maduro;

Observação rigorosa do sangramento no pós parto;

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DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA

É a separação precoce da placenta do seu local de implantação, após a 20ª sem de gestação.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Hipertonia uterina;

Hemorragia externa discreta ou intensa, com presença de coágulos;

Hemorragia interna oculta;

Dor intensa localizada em fundo uterino;

BCF alterados;

Sinais de choque.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Controle de SSVV maternos e fetais;

Controle de hemorragia;

Medicação CPM;

ATENÇÃO QTO HIPERTONIA UTERINA;

Encaminhamento ao PC ou PN.

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Ø Traumas externos (especialmente acidentes automobilísticos)

Ø Cordão umbilical curto

Ø Polidrâmnio

Ø Hipertensão venosa

Ø Hipertonia uterina primária

Ø Síndrome hipertensiva

Ø Multiparidade

Ø Idade

Ø Tabagismo, alcoolismo, drogas ilícitas

Ø Antecedentes de descolamento prematuro de placenta