44
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIA Por: Enfª. Ana Paula S. Cruz

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIAParada Respiratória• É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhado ou não de parada cardíaca.FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Adulto - 15 a 20 MRPM Criança - 20 a 25 MRPM Bebês - 30 a 40 MRPM FATORES QUE POSSIBILITAM UMA BOA RESPIRAÇÃO Adequada concentração de Oxigênio no ar inspirado; Passagens de ar desimpedidas; Ação muscular rítmica ativa dos músculos respi

Citation preview

Page 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA ENFERMAGEM NA PARADA

CARDIO RESPIRATÓRIACARDIO RESPIRATÓRIA

Por: Enfª. Ana Paula S. Cruz

Page 2: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Parada Respiratória

• É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhado ou não de parada cardíaca.

Page 3: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Adulto - 15 a 20 MRPM

Criança - 20 a 25 MRPM

Bebês - 30 a 40 MRPM

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIAFREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Adequada concentração de Oxigênio no ar inspirado;

Passagens de ar desimpedidas;

Ação muscular rítmica ativa dos músculos respiratórios;

Circulação adequada de sangue.

FATORES QUE POSSIBILITAM UMA BOA RESPIRAÇÃO

FATORES QUE POSSIBILITAM UMA BOA RESPIRAÇÃO

Page 4: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Diagnóstico

• Ausência de movimentos respiratórios;

• Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas, não obrigatória);

• Dilatação das pupilas (não obrigatória);

• Inconsciência.

Page 5: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Causas da Parada Respiratória

• Afogamento

• Soterramento

• Choque elétrico

• Intoxicação

• Traumas

• Engasgamento (corpo estranho)

Page 6: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Objetivos da assistência respiratória

• Assegurar uma via aérea permeável, fornecer oxigênio suplementar e instituir ventilação com pressão positiva, quando a respiração espontânea for inadequada ou ausente.

Page 7: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Utilizando o Ambú

Boca / máscara

Boca a boca

MÉTODOS PARA RESTABELECER A RESPIRAÇÃOMÉTODOS PARA RESTABELECER A RESPIRAÇÃO

Page 8: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIAOBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIAOBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIAOBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA

Relaxamento muscular (Língua);

MANEIRAS DE OCORRER MANEIRAS DE OCORRER

Presença de Corpo Estranho.

Page 9: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Por presença de corpo estranho;

PROCESSOS DE LIBERAÇÃOPROCESSOS DE LIBERAÇÃO

Por relaxamento muscular;

Page 10: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Seqüência do atendimento

• Elevação do queixo - Os dedos de uma das mãos são colocados abaixo do queixo, o qual é suavemente tracionado para cima, elevando-o anteriormente. O polegar da mesma mão deprime o lábio inferior para abrir a boca. O polegar pode também ser colocado atrás dos incisivos inferiores, enquanto simultaneamente o queixo e suavemente levantado. Se a respiração boca a boca é necessária, as narinas são fechadas com o polegar e o indicador da outra mão;

Page 11: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Tração da mandíbula - Localizam-se os ângulos da mandíbula e traciona-se a mandíbula para frente. Se os lábios se fecham o inferior pode ser retraído com o polegar. Se a respiração boca a boca é necessária, devemos fechar as narinas, colocando a bochecha contra elas, obstruindo-as.

Page 12: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Respiração boca a boca - Tomadas às medidas anteriores colocar a boca com firmeza sobre a boca da vítima. Assoprar para dentro da boca da vítima até notar que o seu peito está se mobilizando. A seguir, deixar a vítima expirar livremente. Devemos repetir este procedimento de 15 a 20 vezes por minuto.

Page 13: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Respiração boca-nariz - Colocar a boca sobre o nariz e feche a boca da vítima. Em crianças podemos colocar a boca sobre o nariz e a tomando o cuidado de não expirar com excessiva pressão.

Page 14: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Parada Cardíaca

• O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos.

Page 15: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Diagnóstico

• Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);

• Pele fria, azulada ou pálida; • Parada respiratória (freqüente, mas não

obrigatória); • Inconsciência; • Dilatação das pupilas (freqüente, mas não

obrigatória); • Na duvida, proceda como se fosse.

Page 16: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Seqüência de atendimento

1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;

2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;

3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;

Page 17: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

O local da massagem cardíaca O local da massagem cardíaca externa é achada colocando a externa é achada colocando a mão dois dedos acima do mão dois dedos acima do Apêndice Xifóide.Apêndice Xifóide.

Page 18: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

TÓRAXTÓRAX

Bordas das costelasBordas das costelas

Apêndice XifóideApêndice Xifóide

Osso EsternoOsso Esterno

Page 19: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

As mãos devem ser sobrepostas, As mãos devem ser sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma dedos entrelaçados e somente uma das mãos em contato com o osso das mãos em contato com o osso

esterno.esterno.

As compressões fazem com que o As compressões fazem com que o sangue circule, substituindo assim sangue circule, substituindo assim

o trabalho que seria feito pelo o trabalho que seria feito pelo coração.coração.

Page 20: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Posição das mãos do reanimador.

Page 21: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Atendimento

• Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações pulmonares, num ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz alta: "e um, e dois, e três, e 4, e 5, e 6, e ..., ventila!, ventila!", portanto se a equipe trabalhar adequadamente, pelo menos 04 ciclos deve-se completar a cabo de cada minuto de RCP.

Page 22: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Reanimação CardiorespiratóriaReanimação Cardiorespiratória

• As manobras têm o objetivo de manter o fluxo de sangue oxigenado aos órgãos vitais, principalmente o cérebro.

• A intervenção na parada respiratória deve ser agressiva para evitar a ocorrência da parada cardíaca.

Page 23: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• A RCR é dividida em suporte básico e SAV (Suporte avançado de vida).

• O suporte básico de vida inclui a abertura das vias aéreas, a respiração artificial (ventilação pulmonar) e a circulação artificial (compressão torácica), este procedimento não requer equipamentos sofisticados, mas sim, destreza e rapidez na execução das manobras.

Page 24: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• O SAV implica no aperfeiçoamento das técnicas utilizadas no suporte básico na obtenção de via de acesso vascular, na administração de fluidos e medicamentos, na monitorização cardíaca e no emprego da desfibrilação.

Page 25: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Material necessário em uma PCRMaterial necessário em uma PCR

• Ambú com máscara;

Page 27: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Laringoscópio com lâminas de diferentes tamanhos;

• Laringoscópio não convencionais;

• Laringoscópio com cabo articulado• Laringoscópio com ponta articulada

Page 28: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Laringoscópios Ópticos;

Page 29: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Pinça magill;

• Fio guia;

Page 30: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Tubo endotraqueal com cuff e sem cuff, de diferentes numerações.

Page 31: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Material especialMaterial especial

• Compressor torácico (tábua rígida);

• Ventilador;

Page 32: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Monitor cardíaco;• Desfibrilador.

Page 33: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Ventilação com ambú

Page 34: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA
Page 35: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• QUANTIDADE DE OXIGÊNIO FORNECIDO NO BOCA-A-BOCA-16%

• ABRA VIAS AÉREAS - ENCHA SEUS PULMÕES - PINCE AS NARINAS - SELE COM A BOCA

• INSUFLE POR 2 SEGUNDOS (10 A 12 POR MINUTO-1 A CADA 4-5 SEG) ATÉ OBSERVAR O TORAX ELEVAR-SE (700 A 1000 ML)

• RISCO: DISTENSÃO GÁSTRICA

• NA PRIMEIRA VEZ, DÊ DUAS INSUFLADAS

• AUMENTE O2 SE POSSÍVEL

• USE AMBU SE POSSÍVEL

Page 36: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• O PONTO DE COMPRESSÃO ESTÁ NA REGIÃO DO ESTERNO, DEIXANDO LIVRE DOIS DEDOS ACIMA DA JUNÇÃO DAS ÚLTIMAS COSTELAS

• COMPRIMA O TORAX 4-5 CM (60-80MMHG)

• A SEGUIR, ALIVIE A MÃO TOTALMENTE SEM PERDER CONTATO

• REPITA 100 X POR MINUTO

• INTERCALE COM A RESPIRAÇÃO: 15 X 2 (1 OU 2 SOCORRISTAS)

Page 37: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

COMPRESSÃO TORÁCICA

Page 38: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

VERIFICANDO A CONSCIÊNCIA ABRINDO VIAS AÉREAS VERIFICANDO A RESPIRAÇÃO

VER-OUVIR-SENTIR

VERIFICANDO A RESPIRAÇÃO

VER-OUVIR-SENTIR

INSUFLANDO 2 X

2 INSUFLAÇÕES

15 COMPRESSÕES

15X 2

APÓS 4

CICLOS

VERIFICANDO SINAIS DE CIRCULAÇÃO: RESPIRAÇÃO-PULSO-TOSSE-MOVIMENTOS

2 DEDOS ACIMA DO AP. XIFOIDE

VERIFICANDO SINAIS DE CIRCULAÇÃO: RESPIRAÇÃO-PULSO-TOSSE-MOVIMENTOS

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E RCP

Page 39: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

ComplicaçõesComplicações

Fratura de costela.Raramente fratura de esterno.PneumotóraxHemotóraxContusões pulmonaresLacerações do fígado e baçoEmbolia gordurosa

Page 40: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Situações que se autorizam à Situações que se autorizam à interrupção das manobras de interrupção das manobras de ressuscitação:ressuscitação:

• Quando há ausência do restabelecimento cardiocirculatório, usualmente, após 30 minutos de RCR, exceto na hipotermia;

Page 41: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

• Devem ser considerados outros fatores e/ou situações para esta decisão, preditiva de sucesso na RCR, ou seja:

• Antecedentes e historia previa,

• Causa da parada, mecanismo de parada,

• Local de ocorrência, tempo dos sintomas, tempo de ressuscitação pré-hospitalar.

Page 42: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Situações em que não há Situações em que não há indicação para inicio de manobras indicação para inicio de manobras RCR:RCR:

• Nas condições de doenças irreversíveis;

• Na condição em que existam evidentes sinais de deteriorização dos órgãos, caracterizando morte biológica.

Page 43: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Cuidados pós-parada Cuidados pós-parada cardíacacardíaca

• Após a reanimação, o paciente necessita de uma observação continua e rigorosa, principalmente em relação às funções cardíaca, renal e cerebral.

• Estes pacientes devem ser mantidos de preferência em UTI.

Page 44: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA

Dúvidas?

Perguntas?