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Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2020

Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

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Page 1: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Assistência de enfermagem ao paciente

com dreno de tórax

Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte

2020

Page 2: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Consiste na introdução de um dreno

em uma das três cavidades do tórax

para retirada de coleções líquidas e/ou

gasosas:

pericárdio;

mediastino;

pleural.

Drenagem Torácica

Page 3: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Drenagem de Pericárdio

Page 4: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Mediastino um espaço virtual situado no centro do tórax e

limitado: superiormente, pelo estreito superior do tórax;

inferiormente, pelo diafragma; anteriormente, pelo esterno;

posteriormente, pelos corpos vertebrais; e, lateralmente, por

ambas as pleuras mediastinais.

Drenagem mediastinal

Page 5: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Drenagem Pleural

Espaço pleural espaço virtual entre as pleuras

parietal e visceral: no indivíduo sadio há uma fina

lâmina líquida.

Page 6: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Composição do sistema de drenagem torácica

Dreno

Suspiro

Selo d’água

Frasco

coletor

Extensão

intermediária

Page 7: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Características do sistema de drenagem para

adultos/idosos

dreno tubular multiperfurado, siliconizado, de

consistência firme, com a presença de uma linha radiopaca

para verificar posicionamento;

calibre de acordo com a indicação: 20 a 40 French (5 a

11 mm);

conector: peça tubular transparente que une o dreno à

extensão intermediária;

extensão intermediária: peça tubular, látex, que une o

frasco coletor com o restante do sistema;

Page 8: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

frasco coletor: plástico ou vidro, graduado para

controle do aspecto e volume drenado;

comunica-se:

• com o ambiente, por meio do respiro, para a saída de

ar do interior do frasco;

• com o sistema por um tubo longo, cuja extremidade

fica imersa 2 cm dentro do selo d´água (água

destilada).

2 cm

Page 9: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

2 cm

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Page 17: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Linfa (quilotórax);

Derrames neoplásicos.

Page 18: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax
Page 19: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: drenagem espontânea

Dreno

Suspiro

Selo d’água

Extensão

intermediária

Esse tipo de

drenagem

atende a maioria

dos casos

Page 20: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Hemotórax;

Pus espesso;

Fístula de parênquima pulmonar.

Sistema de aspiração reduzida

Page 21: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Para a montagem do sistema, precisaremos de um

segundo frasco: marriotte;

Observem que a tampa do marriotte tem três colunas:

duas curtas e uma imersa na água;

Uma extensão unir

uma coluna curta da

tampa do marriotte no

respiro do frasco

coletor;

Outra extensão: unir a

coluna curta

remanescente no

vacuômetro.

Page 22: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

A coluna longa da

tampa do frasco

de marriotte

deverá

permanecer,

obrigatoriamente,

aberta para o

meio ambiente

entrada do ar e

equilíbrio da

pressão.

Page 23: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Frasco de marriotte:

gradua o nível de

aspiração;

Força da aspiração:

depende do quanto a

coluna está imersa na

água e NÃO do valor

de aspiração do

vacuômetro;

Page 24: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Se aumentarmos a força do vacuômetro, apenas mais ar

vai entrar pela coluna longa da tampa do marriotte a

força de aspiração será contínua no frasco coletor e

espaço pleural.

Page 25: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Para aumentarmos a força de aspiração, devemos

aumentar o volume de água no frasco de marriotte

maior extensão da coluna imersa = aumento da força de

aspiração.

Page 26: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

Tipos de drenagem: aspiração reduzida

Volume de água

determina o nível de

pressão no sistema

(15 a 25 cm H2O) e

por consequência,

no interior da

cavidade torácica.

Page 27: Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax

REFERÊNCIAS

CARPENITO-MOYET, L.J. Diagnósticos de enfermagem. Aplicação à prática clínica. 11.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1039p.

CIPRIANO, F.G.; DESSOTTE, L.U. Drenagem pleural. Medicina (Ribeirão Preto), v. 44, n. 1,

p. 70-78, 2011.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas. Dreno de

Tórax. São Paulo, SP. 2011. Disponível em: inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-

torax.pdf

LUCIO, V.V.; ARAUJO, A.P.S. Assistência de enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão de

literatura. UNOPAR Científica. Ciências biológicas e da saúde, v. 13 (Esp), p. 307-314,

2011.

NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION INTERNATIONAL. Diagnósticos

de enfermagem da NANDA: definições e classificação, 2012-2014. Porto Alegre: Artmed;

2013.

PERFEITO, J.A.J. Desenvolvimento e avaliação de um programa multimídia de

computador para ensino de drenagem pleural. 2000. 114f. Tese (Doutorado) – Escola

Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo, 2000.