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Reunião de 2015-04-06 Redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico 1 ATA N.º 14/2015 Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Benavente Início: 14 horas e 37 minutos Encerramento: 15 horas e 32 minutos No dia seis do mês de abril de dois mil e quinze, em Benavente, no edifício dos Paços do Município e sala das reuniões da Câmara Municipal, onde se encontrava pelas catorze horas e trinta e três minutos, o senhor Carlos António Pinto Coutinho, presidente da Câmara Municipal de Benavente, reuniu a mesma, estando presentes os vereadores senhores: Ana Carla Ferreira Gonçalves Catarina Pinheiro Vale Domingos dos Santos José Rodrigues da Avó Pelo senhor presidente foi declarada aberta a reunião, às catorze horas e trinta e sete minutos, com a seguinte ordem do dia, antecipadamente remetida a todos os vereadores, nos termos do n.º 2 do art. 53.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro: Ordem Assunto Processo Interessado Câmara Municipal Presidência/Vereação Gabinete de Apoio ao presidente e vereadores 1 Aprovação da ata da reunião anterior Divisão Municipal de Gestão Financeira Inventário e Cadastro 2 Danos provocados em veículos automóveis durante trabalhos de corte de ervas na Rua Miguel Torga, Porto Alto, em Samora Correia Informação n.º 1630/2015 Armando Martins / José Ribeiro Subunidade Orgânica de Contabilidade 3 Resumo Diário de Tesouraria

ATA N.º 14/2015 Reunião Ordinária da Câmara Municipal de

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Reunião de 2015-04-06

Redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

1

ATA N.º 14/2015 Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Benavente Início: 14 horas e 37 minutos Encerramento: 15 horas e 32 minutos No dia seis do mês de abril de dois mil e quinze, em Benavente, no edifício dos Paços do Município e sala das reuniões da Câmara Municipal, onde se encontrava pelas catorze horas e trinta e três minutos, o senhor Carlos António Pinto Coutinho, presidente da Câmara Municipal de Benavente, reuniu a mesma, estando presentes os vereadores senhores:

Ana Carla Ferreira Gonçalves Catarina Pinheiro Vale Domingos dos Santos José Rodrigues da Avó

Pelo senhor presidente foi declarada aberta a reunião, às catorze horas e trinta e sete minutos, com a seguinte ordem do dia, antecipadamente remetida a todos os vereadores, nos termos do n.º 2 do art. 53.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro:

Ordem Assunto Processo Interessado

Câmara Municipal Presidência/Vereação

Gabinete de Apoio ao presidente e

vereadores

1 Aprovação da ata da reunião anterior Divisão Municipal de Gestão

Financeira

Inventário e Cadastro

2 Danos provocados em veículos automóveis durante trabalhos de corte de ervas na Rua Miguel Torga, Porto Alto, em Samora Correia

Informação n.º 1630/2015

Armando Martins / José Ribeiro

Subunidade Orgânica de

Contabilidade

3 Resumo Diário de Tesouraria

Reunião de 2015-04-06

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Divisão Municipal de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos

Apoio Jurídico

4 Legislação síntese Inf. A.J. n.º 1718, de 01 de abril

Subunidade Orgânica de

Património

5 Lotes vagos em urbanizações

municipais

6 Doação de parcela de terreno onde

está construído o lar residencial do CRIB

Divisão Municipal de Obras

Particulares, Planeamento Urbanístico e Desenvolvimento

Subunidade Orgânica de Obras

Particulares

7 Licença administrativa – Aditamento

ao Alvará 495/2013 Carlos Manuel de

Oliveira Santos Pancada

8 Aprovação de arquitetura

DL 555/99 – A conhecimento 185/2015 Ana Cristina Maia

Neves Divisão Municipal da Cultura,

Educação, Turismo, Desporto e Juventude

Subunidade Orgânica de Ação

Socioeducativa

9 Comemorações do 25 de abril –

Proposta de programação

10 Passeio de Cicloturismo Pinhal Novo-

Alpiarça – 19 de abril – Pedido de parecer

Câmara Municipal de Alpiarça

11 Festas em Honra de N.ª Sra. de

Guadalupe 2015 – Realização de eventos – Pedido de apoio – Despacho a ratificação

Comissão de Festas do Porto Alto

12 Pedido de cedência do Centro Associação Escola

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Cultural de Benavente – 1, 2 e 3 maio

Tradicional de Artes Marciais e Curativas

13 Período destinado às intervenções

dos munícipes

14 Aprovação de deliberações em

minuta

Secretariou a chefe da Divisão Municipal de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos, Palmira Alexandra de Carvalho Morais Alexandre Machado, coadjuvada por Anabela Rodrigues Gonçalves, coordenadora técnica. AUSÊNCIA DE MEMBROS DO EXECUTIVO: Verificou-se a ausência do senhor vereador Augusto José Ferreira Marques, por motivo de gozo de férias, e do senhor vereador José Mateus Rocha, por motivos de ordem profissional. «O senhor presidente considerou justificadas as ausências.» PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA SENHOR PRESIDENTE

1- REUNIÃO COM O SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO-ADJUNT O DO MINISTRO DA SAÚDE

Deu nota da reunião com o senhor secretário de estado-adjunto do ministro da Saúde, no âmbito do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo e na sequência de um pedido de reunião endereçado ao senhor ministro da Saúde, tendo contado com a presença de cinco representantes de igual número de câmaras municipais (Vila Franca de Xira, Benavente, Alenquer, Arruda dos Vinhos e Azambuja). Referiu que conhecida que é dos senhores vereadores a situação que se prende com as dificuldades sentidas com a colocação de profissionais de saúde, quer médicos, quer também enfermeiros, houve oportunidade de, uma vez mais, colocar essa problemática ao senhor secretário de estado-adjunto. Observou que tendo a ARS (Administração Regional de Saúde) Norte cem mil utentes sem médico de família, no território dos cinco municípios que referenciou, existem cerca de setenta e dois mil utentes também sem médico de família, apontando para um total de trinta e oito médicos em falta, bem como noventa e cinco enfermeiros, o que diz bem da gravidade da situação. Transmitiu que o senhor secretário de estado-adjunto disse que não se trata de um problema financeiro, porque o ministério da Saúde, em conjugação com o ministério das Finanças, encara a área da saúde como prioritária, prendendo-se, antes, com a falta de médicos. Disse que sendo sua expetativa receber naquela reunião algumas perspetivas de resolução do problema, ainda que não na sua totalidade, foi colocando algumas questões, nomeadamente o facto de não entender que, face à situação tão grave no ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Estuário do Tejo, aquando do lançamento dos concursos para a colocação de pessoal médico, esses procedimentos não privilegiarem exatamente as zonas que estão mais carenciadas de profissionais

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de saúde, tendo o senhor secretário de estado-adjunto reconhecido que, efetivamente, assim é, e deixou o compromisso de, no próximo concurso, considerar apenas as situações de maior carência de médicos. No que concerne à falta de enfermeiros, foi transmitido que essa é uma questão de fácil resolução, estando a decorrer um concurso há cerca de três anos para a colocação e contratação de duzentos enfermeiros, sendo expetável que, a breve prazo, possa estar concluído. Manifestou a expetativa de que assim seja, porque se trata duma situação que, em Benavente, se irá agudizar muito brevemente com a saída de mais dois enfermeiros. Mencionou que colocou de novo a questão do funcionamento das USF (Unidades de Saúde Familiar) e, de alguma forma, o facto da remuneração dos médicos das UCSP (Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados) ser inferior e, por isso mesmo, a consequente dificuldade na colocação dos médicos nessas unidades, tendo o senhor secretário de estado-adjunto referido que estão a ser estudadas formas de criar alguns incentivos remuneratórios para os profissionais que estão colocados nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, a fim de tentar também menorizar a situação, nomeadamente no que diz respeito aos internos, dado que há poucos médicos que estejam disponíveis para poderem acompanhar esses internos, e sendo as Unidades de Saúde Familiar que remuneram em cerca de quinhentos euros cada médico que faz esse acompanhamento, o mesmo não se verifica nas UCSP, estando também a ser estudada a possibilidade de criar alguma equidade no que respeita a esta situação. Acrescentou que tendo sido também colocada a possibilidade dos médicos que estão aposentados poderem, excecionalmente, ser recrutados para, com um acréscimo de retribuição, constituírem uma solução para ajudar a menorizar a carência destes profissionais da saúde, bem como a aposta na contratação de médicos estrangeiros, o senhor secretário de estado-adjunto informou que irão ser contratados cerca de sessenta médicos oriundos de Cuba. Naquela sequência, disse que a Câmara Municipal de Benavente está perfeitamente disponível para receber esses mesmos médicos. Transmitiu que tendo já referenciado a possibilidade de serem estabelecidas parcerias com as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), o senhor secretário de estado-adjunto pediu aos representantes das câmaras municipais que, dada a sua proximidade no terreno, identifiquem quais as IPSS cujos médicos estejam, eventualmente, em condições de poder assumir alguma lista de utentes. Recordou que a Santa Casa da Misericórdia de Benavente tem experiência com o funcionamento noturno do SAP (Serviço de Atendimento Permanente), podendo constituir-se como uma solução. Deu nota que apresentou a proposta de que o ministério da Saúde possa contratualizar com as instituições que têm responsabilidade no âmbito da terceira idade, nomeadamente os lares, verbas que permitam que sejam as próprias a contratar os médicos, garantindo, à partida, um melhor acompanhamento médico e, dessa forma, libertar quer as USF, quer as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados. Considerou que a reunião decorreu da mesma forma das anteriores, com ausência de soluções para um problema tão significativo e, perante a possibilidade de serem levadas por diante alguma medidas que podem, de alguma forma, mitigar a situação, referiu ao senhor secretário de estado-adjunto que a Câmara Municipal de Benavente gostaria que essas medidas pudessem avançar rapidamente, e reforçou que tal como os números bem traduzem, esta é, seguramente, uma das regiões do País mais carenciadas ao nível do apoio médico, quer seja de médicos, quer de enfermeiros e, no caso concreto de Benavente, também de pessoal administrativo, dado que desde há muitos anos que duas funcionárias (que fazem parte dos quadros da Câmara

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Municipal e são remuneradas pela Autarquia) estão a tempo inteiro no anteriormente designado Centro de Saúde de Benavente. 01 - Câmara Municipal/Presidência-Vereação 01.01- Gabinete de Apoio ao presidente e vereadores Ponto 1 – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR : Após a confirmação de que todos os membros da Câmara Municipal tinham conhecimento do conteúdo da ata da reunião anterior, oportunamente distribuída, foi dispensada a sua leitura nos termos do art. 4.º do Decreto-Lei n.º 45362, de 21 de novembro de 1963 e, submetida a votação, foi a mesma aprovada por unanimidade. 02- Divisão Municipal de Gestão Financeira Inventário e Cadastro Ponto 2 – DANOS PROVOCADOS EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS D URANTE TRABALHOS DE CORTE DE ERVAS NA RUA MIGUEL TORGA, PO RTO ALTO, EM SAMORA CORREIA Interessado 1: Armando Mascarenhas Martins Interessado 2: José Alberto Vicente Ribeiro Informação n.º 1630, de 27/03/2015 Na presente informação far-se-á referência a dois casos que foram rececionados neste serviço no mesmo dia e julga-se carecerem do mesmo tipo de análise quanto à questão da eventual responsabilidade do Município acerca dos danos reclamados. Consideremos: CASO 1 Referente à reclamação apresentada pelo munícipe Armando Mascarenhas Martins, residente na Rua Miguel Torga, Lote 62, em Samora Correia. O interessado através de carta1, n/registo de entrada 3045 de 11.03.2015, comunicou ao Município que no passado dia 04 de março de 2015 a sua viatura automóvel Fiat Punto de matrícula 64-98-SD encontrava-se estacionada junto à sua habitação e foi atingida no vidro para-brisas da frente por pedras projetadas durante os trabalhos de limpeza de um terreno sito na Rua Miguel Torga, arruamento onde reside. No local encontravam-se algumas colaboradoras do Município, tendo comparecido mais tarde, em virtude do sucedido, o encarregado. Juntamente com a carta remeteu orçamento de reparação da viatura no valor total de € 147,66 e algumas fotografias mostrando o dano causado no veículo e o local onde aconteceram os trabalhos. Solicitou resposta à situação que veio denunciar. CASO 2

1 Carta datada de 06.03.2015

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Em relação à comunicação que nos foi remetida pelo munícipe José Alberto Vicente Ribeiro, reclamando os danos sofridos no veículo propriedade da sua esposa Elisa Maria Saianda dos Reis, munícipes residentes no Lote 64 da Rua Miguel Torga, em Samora Correia. Do mesmo modo, o interessado José Alberto Vicente Ribeiro participou mediante carta2 enviada ao Município, n/registo de entrada 3047 de 11.03.2015, que em 04 de março do presente foram causados danos no veículo automóvel Ford Fiesta, de matrícula 75-09-VO, o qual foi atingido no vidro e na porta do condutor, durante a execução da limpeza de um terreno baldio junto à sua habitação. Apresentou os orçamentos de reparação, do vidro no valor de € 201,36 e de reparação da porta no valor de € 123,00, totalizando um prejuízo de € 324,36. Pelo exposto, coloca-se a questão de saber se devem ou não as ocorrências denunciadas pelos srs. Armando Martins e José Ribeiro serem consideradas no âmbito da apólice de seguro de responsabilidade civil geral do Município de Benavente. Refira-se que a apólice anteriormente mencionada – 50.147712 – tem como âmbito de cobertura a responsabilidade civil do Município decorrente de atos de gestão pública que, nos termos da legislação em vigor3, sejam imputáveis no exercício da atividade municipal identificada nas diversas alíneas das condições particulares anexas. Neste seguimento, a colaboradora temporária Cristina Generosa Santos, na qualidade de executante dos trabalhos, informou “…que na passada quarta-feira dia 04 de março de 2015 estive a roçar na Rua Miguel Torga – Sapal Entre Águas, um terreno pertencente ao Município de Benavente, por volta das 10:00h a roçadora projetou algumas pedras para o meio da estrada e mais tarde um dos moradores veio queixar-se que o seu carro foi atingido pelas pedras.” O encarregado José António Dias Mendes Conde que esteve presente neste serviço com o intuito de esclarecer ambas as situações, informou que não foi colocado no local qualquer tipo de sinalização temporária a alertar os moradores e utilizadores do arruamento para a execução dos trabalhos de desmatação e limpeza de ervas. Referiu que no momento após os trabalhadores terem sido abordados pelos interessados

2 Carta datada de 06.03.2015 3 Lei N.º 67/2007, de 31/12, alterada pela Lei N.º 31/2008, de 17/07 Requisitos3 da responsabilidade civil extracontratual do estado e demais pessoas coletivas públicas, incluindo as autarquias locais, no domínio dos atos de gestão pública, pressupõem a existência cumulativa de um facto ilícito, de culpa, de um dano e de um nexo de causalidade entre o facto e o dano. 1. O facto ilícito do agente, consistindo, regra geral, numa ação, omissão ou funcionamento anormal do

serviço, do qual resulte ofensa de direitos ou interesses legalmente protegidos;

2. A culpa, ou seja, a falta de diligência e aptidão ou zelo exigível ao exercício da função administrativa. Para que o facto ilícito gere responsabilidades é necessário que o autor tenha agido com culpa, independentemente dessa culpa assumir a forma de dolo – uma forma de culpa mais grave – ou negligência – uma forma de culpa menos grave;

3. A ocorrência de um dano sofrido por uma pessoa, é igualmente um pressuposto essencial para que

haja lugar ao pagamento de uma indemnização, podendo tratar-se de um prejuízo patrimonial ou não patrimonial;

4. Por último, o nexo de causalidade, sendo que o facto, isto é, a ação ou omissão praticada no

exercício da função administrativa tem de constituir a causa adequada à produção do dano. NOTA: critério da franquia da apólice de responsabilidade civil em vigor, que em caso de sinistro estabelece que fica a cargo do segurado o montante de 10,00% do valor dos prejuízos indemnizáveis, com um mínimo de € 250,00.

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gerou-se alguma tensão motivada pela dúvida de um dos veículos ter sido atingido, tendo, em consequência disso, a GNR comparecido no local. Assim, do que se conseguiu apurar acerca das circunstâncias em que terão ocorrido os incidentes, entende-se:

• No dia 04.03.2015 trabalhadores do Município afetos aos serviços gerais do estaleiro municipal de Samora Correia executaram trabalhos de desmatação e limpeza de ervas na parcela de terreno situado na frente dos lotes 60 a 66 na Rua Miguel Torga, na Urbanização Sapal Entre Águas, no Porto Alto, utilizando para o efeito roçadoras.

(fotografia do local)

• Os interessados tinham os seus veículos estacionados junto às suas

habitações sitas no arruamento mencionado. Durante a realização dos trabalhos, alegadamente, os veículos destes terão sido atingidos por pedras projetadas pelas roçadoras.

• Os trabalhos de desmatação e corte de ervas aconteceram sem que tivesse sido aplicado qualquer meio técnico de contenção da projeção dos resíduos, incluindo pedras, para as imediações do local intervencionado.

• O encarregado José António Dias Mendes Conde referiu que na realização

deste tipo de tarefa é normal acontecer a projeção de pedras. Contudo, os trabalhadores não se aperceberam do embate destas nos veículos dos interessados.

• Em ambos os casos verificamos que os danos terão ocorrido enquanto os

serviços procediam à manutenção e gestão de bens adstritos à gestão municipal. E no que diz respeito à limpeza e estado de conservação do terreno sito na Rua Miguel Torga, pressupunha-se, naturalmente, a adoção de medidas cautelares, de segurança de bens e pessoas, principalmente quando a realização dos trabalhos envolvesse algum grau de risco.

• Do que se aferiu não resulta que os trabalhadores envolvidos, enquanto

executantes dos trabalhos de desmatação e corte de ervas, e José Conde na pessoa do respetivo encarregado funcional, tivessem agido com a exigível acuidade, de forma a demonstrar-se que tenham sido adotadas as providências suficientes e adequadas à proteção/segurança dos veículos automóveis que pudessem passar ou se encontrassem próximo do local onde estavam a ser realizados os trabalhos.

• Por outro lado, é sabido que nos locais que possam oferecer perigo para o

trânsito ou em que este deva estar sujeito a restrições especiais e ainda quando seja necessário dar indicações úteis, devem ser utilizados os respetivos sinais de trânsito (art. 5.º, n.º 1 do Código da Estrada; art. 28.º norma 1.ª do RGECM4).

• O Código da Estrada estabelece ainda que os obstácu los eventuais

devem ser sinalizados por aquele que lhes der causa , por forma bem

4 Regulamento Geral das Estradas e Caminhos Municipais

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visível e a uma distância que permita aos demais ut entes da via tomar as precauções necessária para evitar acidentes (art. 5 .º, n.º 2).

• Pelo exposto, e salvo melhor opinião, entende-se que têm os interessados a

seu favor o facto de terem sido infringidas regras de ordem técnica e deveres objetivos de cuidado durante a execução dos trabalhos, conhecendo, à partida, que qualquer pedra existente no solo escondida pela erva seria inevitavelmente projetada pelas roçadoras podendo colidir com qualquer veículo que transitasse ou se encontrasse na proximidade da zona intervencionada.

• Entende-se estarem verificados, no caso concreto, os pressupostos legais da responsabilidade civil extracontratual do Município, com o consequente dever dos interessados serem ressarcidos pelos prejuízos que alegam ter sofrido.

• A apólice de responsabilidade civil geral do Município prevê o pagamento de

indemnizações a terceiros resultantes das responsabilidades derivadas:

o Da execução de trabalhos de construção, ampliação, renovação, remodelação, conservação, manutenção ou reparação (alínea f);

o De acidentes causados por falta de sinalização e/ou sinalização deficiente (alínea g).

• Em virtude do critério da franquia contratual da apólice de responsabilidade

civil geral do Município – 50.00128193, estipular que em caso de sinistro fica a cargo do segurado5, o pagamento de 10,00% do valor dos prejuízos, com um mínimo de € 250,00 e máximo de € 12.500,00 por sinistro, a qual não é oponível a terceiros, sugere-se que a Autarquia indemnize diretamente o interessado Armando Mascarenhas Martins, no valor de € 147,66 e transfira a responsabilidade de indemnizar o sr. José Alberto Ribeiro no valor de € 324,36 para a seguradora Açoreana.

• No caso de indemnização direta, deverá a mesma ser paga a título de reembolso, ou seja, contra a apresentação de documentos comprovativos da despesa efetuada.

À consideração superior, Maria João Martins de Carvalho, técnica superior Patrícia Alexandra Oliveira David, estagiária Despacho do sr. presidente da Câmara Municipal de 30/03/2015: “À reunião” DISCUSSÃO/INTERVENÇÕES: O SENHOR PRESIDENTE referiu que a Câmara Municipal tem procurado transmitir aos serviços a necessidade de haver um maior cuidado no desenvolvimento de trabalhos na via pública, sendo certo que com todos os cuidados tomados, é bastante difícil evitar acidentes, dado que as máquinas utilizadas no corte de vegetação projetam pedras a uma distância significativa. Disse crer que deve ser novamente reforçada junto dos serviços a preocupação permanente de cuidado, para não provocar danos em materiais e para salvaguarda dos munícipes.

5 O Município

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DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade homologar e aprovar a presente informação, devendo ser adotados os procedimentos nela preconizados. 02.01.02- Subunidade Orgânica de Contabilidade Ponto 3 – RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA Presente o documento em epígrafe, com o número sessenta e quatro, referente ao último dia útil anterior ao da reunião, que acusava os seguintes saldos: Em numerário: seis mil, cento e setenta e três euros e quarenta cêntimos, sendo cinco mil, novecentos e trinta e cinco euros e noventa e um cêntimos em dinheiro e duzentos e trinta e sete euros e quarenta e nove cêntimos em cheques. Depositado à ordem: C.G.D – Benavente Conta - 003501560000009843092 – quatrocentos e onze mil, novecentos e cinquenta e três euros e sessenta cêntimos; C.G.D – Benavente Conta – 003501560000280563011 – cento e vinte e cinco mil, cento e noventa e três euros e vinte e oito cêntimos; C.G.D – Benavente Conta - 003501560000061843046 – duzentos e nove mil, duzentos e vinte e nove euros e sessenta e sete cêntimos; C.G.D – Benavente Conta - 003501560001470473069 – setenta e cinco mil, quatrocentos e dois euros; C.G.D – Benavente Conta - 003501560001496353057 – trinta e oito mil, cento e sessenta euros e setenta e três cêntimos; C.G.D – BNU Conta – 003521100001168293027 – vinte e oito mil, novecentos e noventa e três euros e catorze cêntimos; C.G.D – Benavente Conta - 00350156000001678543016 – mil, setecentos e seis euros e setenta e um cêntimos; C.G.D – Benavente Conta – 00350156000001678623041 – quatro mil, duzentos e noventa e dois euros e dezanove cêntimos; C.G.D – Benavente Conta – 00350156000001678463088 – setecentos e catorze euros e cinquenta e nove cêntimos; C.G.D - Benavente Conta – 00350156000001678973017 – nove mil, novecentos e setenta e sete euros e sessenta e dois cêntimos; C.G.D – Benavente Conta – 00350156000001678703066 – mil, novecentos e sessenta e um euros e quarenta e três cêntimos; C.G.D – Benavente Conta – 003501560001700573074 – quarenta e nove mil, quinhentos e dezassete euros e trinta e um cêntimos; BNC – Samora Correia

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Conta - 004602561087080018636 – dois mil, duzentos e vinte e sete euros e vinte e quatro cêntimos; CCAM – Samora Correia Conta - 004552804003737040413 – doze mil, setecentos e cinquenta e quatro euros e dois cêntimos; CCAM – Santo Estêvão Conta - 004552814003724462602 – três mil, quinhentos e trinta e oito euros e noventa e dois cêntimos; CCAM – Benavente Conta - 004550904010946923865 – três mil, seiscentos e setenta e quatro euros e vinte e cinco cêntimos; BES – Benavente Conta - 000703400000923000754 – duzentos e sessenta e sete euros e setenta e um cêntimos; BPI – Samora Correia Conta - 002700001383790010130 – mil, novecentos e quarenta e cinco euros e catorze cêntimos; Banco Santander Totta, SA Conta – 001800020289477400181 – oitocentos e sete euros e catorze cêntimos; B.C.P. – Benavente Conta - 003300000005820087405 – um milhão, quinhentos e quinze mil, oitocentos e sessenta e um euros e setenta cêntimos. Num total de disponibilidades de dois milhões, quinhentos e doze mil, duzentos e cinquenta e um euros e setenta e nove cêntimos, dos quais dois milhões, cento e seis mil, sessenta e um euros e treze cêntimos são de Operações Orçamentais e quatrocentos e seis mil, cento e noventa euros e sessenta e seis cêntimos de Operações Não Orçamentais. Seguidamente, o SENHOR PRESIDENTE prestou a informação financeira da Autarquia relativa ao final do mês de março, observando que há um decréscimo significativo nas receitas do primeiro trimestre, com menos trezentos e setenta e cinco mil, seiscentos e noventa e três euros e nove cêntimos de Receitas Correntes e um aumento de quinhentos e nove mil, oitocentos e sessenta e seis euros e catorze cêntimos nas Despesas Correntes . Observou que esse aumento não significa que a Despesa esteja com um comportamento descontrolado, tratando-se, antes, de refletir o máximo possível de pagamento de faturação entretanto ocorrido, sendo que o valor total da Dívida a Fornecedores no período homólogo era de duzentos e trinta e seis mil, setecentos e quarenta e seis euros e doze cêntimos, situando-se, a trinta e um de março do ano em curso, em sessenta e oito mil, seiscentos e sessenta e cinco euros e cinquenta e cinco cêntimos. Acrescentou que o facto de não ter sido feito o encontro de contas com a EDP em dezembro de 2013, contribuiu também para a variação de menos oitocentos e oitenta e cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco e nove euros e vinte e três cêntimos de Poupança Corrente relativamente ao período homólogo, e recordou que no primeiro trimestre de 2014 a Câmara Municipal estava em plena execução das obras de requalificação das escolas do primeiro ciclo, fazendo-se ainda refletir nesta comparação as verbas do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional). Disse que a Taxa de Execução da Receita se situou em 16,34% e a Taxa de Execução da Despesa em 20,91%. Deu nota que em trinta e um de março o Saldo se situava em dois milhões, cento e vinte e oito mil, setecentos e quatro euros e oitenta e seis cêntimos, somando os

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empréstimos de médio e longo prazo um milhão, trezentos e três mil, cento e seis euros e quatro cêntimos. Afirmou que tendo a Câmara Municipal uma situação muito positiva no que concerne à Dívida , o comportamento da Receita no primeiro trimestre não deixa de ser preocupante, sendo que o equilíbrio financeiro da Autarquia tem que ser obtido com uma atitude de grande atenção ao comportamento da tesouraria, e não deixará de tomar as posições que se tornem necessárias para que esse equilíbrio se mantenha, até perante a perspetiva à qual tem dado bastante ênfase de que, a partir de 2016, o IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) será reduzido em 1/3 até à sua extinção, o que terá um impacto muito significativo na receita da Câmara Municipal de Benavente. 03- Divisão Municipal de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos Apoio Jurídico Ponto 4 – LEGISLAÇÃO SÍNTESE COM INTERESSE PARA A AUTARQUIA PUBLICADA EM DIÁRIO DA REPÚBLICA ENTRE 26 DE MARÇO E 01 DE ABRIL E RESPETIVAS UNIDADES ORGÂNICAS MUNICIPAIS A QUEM A M ESMA INTERESSA Informação A.J. n.º 1718, de 01 de abril Decreto-Lei n.º 43/2015, publicado no Diário da Rep ública n.º 61/2015, Série I de 2015-03-27 - Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro, que estabelece o regime da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente, transpondo as Diretivas n.os 2008/50/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio, e 2004/107/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de dezembro (vereadora Ana Carla; CMLU/eng.ª Sílvia Freire e en g.ª Carla Pardão); Portaria n.º 97-A/2015, publicada no Diário da Repú blica n.º 62/2015, 1º Suplemento, Série I de 2015-03-30 - Adota o regulamento específico do domínio da Inclusão Social e Emprego (GAPV); Portaria n.º 98-A/2015, publicada no Diário da Repú blica n.º 63/2015, 1º Suplemento, Série I de 2015-03-31 - Aprova a declaração modelo 2, o modelo do recibo eletrónico de quitação de rendas e a declaração modelo 44, previstos no Código do Imposto do Selo e no Código do IRS (DMGF; GCPO; SOC; SOT; DMGARH; SOP); Aviso n.º 3548-A/2015, publicado no Diário da Repúb lica n.º 64/2015, 1º Suplemento, Série II de 2015-04-01 - Abertura do período de discussão da proposta final da primeira revisão do Plano Diretor Municipal de Benavente (membros da CM; presidente da AM; GAPV; DMGF; DMGARH; AJ; DMOMASUT; GOM; EP; DMOPPUD; SOOP; GU; IG; PU); Despacho n.º 3350/2015, do Secretário de Estado do Ambiente, publicado no Diário da República n.º 64/2015, Série II de 2015-0 4-01 - Define as metas intercalares por Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos relativamente à deposição de resíduos urbanos biodegradáveis em aterro, preparação para reutilização e reciclagem e retomas com origem em recolha seletiva, para o período 2016-2020

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(vereador Domingos Santos; presidente da CM; GAPV; CMLU (eng.ª Carla Pardão e eng.ª Sílvia Freire). 03.01.05- Subunidade Orgânica de Património Ponto 5 – LOTES VAGOS EM URBANIZAÇÕES MUNICIPAIS Informação n.º 01634/2015, de 27 de março Por solicitação verbal do senhor presidente, vem a Subunidade Orgânica de Património informar da existência de lotes vagos em propriedade plena, nas urbanizações municipais abaixo descritas: URB. DO VALE BISPO, BARROSA ÁREAS Lote 29 412,50m2 Lote 39 483,00m2 URB. CARDAL E DUARTE – BENAVENTE Lote 40 164,00m2 URB. DO SAPAL, PORTO ALTO Garagem 25 19,25m2 Garagem 26 19,25m2 Mais se esclarece que os preços de venda apresentados na presente informação foram os valores de licitação da última hasta pública, realizada no dia 2 de abril de 2012, relativamente à garagem número 25 da Urbanização do Sapal Entre Águas em Porto Alto – Garagem 30,00 €/m2 Quanto aos lotes 29 e 39 da Urbanização do Vale Bispo, os valores para base de licitação são de 7.533,95 € e 18.533,93 €, respetivamente. Relativamente ao lote 40 da Urbanização Cardal & Duarte, em Benavente, a base de licitação é de 7.193,21 €. A garagem n.º 26 já construída da Urbanização do Sapal de Entre Águas, no Porto Alto, a base de licitação é de 10.500,00 €. Todos os valores mencionados foram pagos pelo Município quando adquiriu os lotes em causa sem construção e com construção. À consideração superior. O coordenador técnico, António Teixeira da Rosa

O chefe de Divisão O presidente

Concordo com o teor da informação. À consideração superior. 27/03/2015

À reunião 30/03/2015

DISCUSSÃO/INTERVENÇÕES: O SENHOR PRESIDENTE explicitou que a disparidade de valores constantes da presente informação se prende com o facto de a Câmara Municipal ter exercido o direito de reversão de alguns lotes de terreno, não fazendo sentido serem atualmente colocados em hasta pública, não respeitando o valor que pagou por eles.

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DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade sujeitar os lotes em apreço a hasta pública pelos preços referenciados. Ponto 6 – DOAÇÃO DA PARCELA DE TERRENO ONDE ESTÁ CO NSTRUÍDO O LAR RESIDENCIAL DO CRIB Impedimento nos termos do art. 4.º, al. b), iv) da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, na redação introduzida pela Lei n.º 52-A/2005, de 10 d e outubro, e n.º 6 do art. 55.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Pela senhora vereadora Catarina Pinheiro Vale foi comunicado o seu impedimento relativamente ao processo em apreço, nos termos das disposições legais acima referidas, pelo que a Câmara Municipal passou a funcionar apenas com quatro elementos, até ser tomada a deliberação sobre o assunto. Registo de entrada n.º 461/2014, de 16-01 Requerente: Centro de Recuperação Infantil de Benavente Local: Loteamento Cardal e Duarte em Vila das Areias, Benavente Informação n.º 01636/2015, de 27 de março Em cumprimento do despacho exarado pelo senhor presidente da Câmara Municipal em 16 de janeiro de 2014, relativamente ao assunto supramencionado, cumpre informar: Em reunião de 17 de agosto de 2009 foi presente uma proposta do senhor presidente sobre a necessidade da cedência de uma parcela de terreno, com a área de 2.950 m2, sita no Loteamento Cardal & Duarte, na Vila das Areias em Benavente para construção de um lar residencial, pelo CRIB – CENTRO DE RECUPERAÇÃO INFANTIL DE BENAVENTE que teria a comparticipação da Segurança Social no âmbito da candidatura apresentada por aquela entidade ao Programa Operacional de Potencial Humano (POPH). Para o efeito, teria de ser apresentado documento comprovativo de titularidade ou propriedade do terreno por parte da entidade promotora (contrato de comodato, escritura de concessão de direito de superfície ou escritura de compra e venda). Assim, a proposta, que foi aceite pelo executivo camarário por deliberação tomada em 17 de agosto de 2009, teve em vista a celebração de um contrato de comodato com aquela entidade, por forma a viabilizar a candidatura apresentada. O contrato de comodato celebrado imediatamente continha as seguintes cláusulas: - A Câmara Municipal [comodante] entregou a título temporário e gratuito ao CRIB [comodatário] uma parcela de terreno com a área de 2.950 m2, sita no Loteamento Cardal & Duarte, Vila das Areias, freguesia de Benavente para ali ser construído um lar residencial; - O contrato vigorará pelo prazo de 25 anos, contados a partir da data da respetiva assinatura, sendo automaticamente renovado por igual período, caso não seja denunciado por qualquer das partes, com a antecedência mínima de 180 dias. Constitui agora pretensão da Direção do CRIB que a Câmara Municipal de Benavente lhe doa ou venda a parcela em causa. Em face do exposto, cumpre esclarecer:

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- O prédio em causa constitui património do domínio privado da Câmara Municipal, ainda que onerado com um contrato de comodato, em início de vigência; - O Município poderá doar a parcela de terreno em causa em direito de superfície; - O Município poderá vender a parcela de terreno em causa em direito de superfície por um preço simbólico por metro quadrado; - O Município poderá vender a parcela de terreno em causa em propriedade plena por um preço simbólico por metro quadrado; - Mais se esclarece que a última venda em direito de superfície foi à AREPA em dezembro de 2014 e o preço por metro quadrado foi de 0,10 €. À consideração superior O coordenador técnico, António Teixeira da Rosa

O chefe de Divisão O presidente

Concordo com o teor da informação. À consideração superior. 27/03/2015

À reunião 30/03/2015

DISCUSSÃO/INTERVENÇÕES: O SENHOR PRESIDENTE propôs que a Câmara Municipal proceda à venda da parcela de terreno em apreço ao CRIB – Centro de Recuperação Infantil de Benavente em direito de superfície, pelo preço de 0,10 € (dez cêntimos) o metro quadrado. O SENHOR VEREADOR JOSÉ RODRIGUES DA AVÓ observou que a Câmara Municipal estará a abrir um precedente e existindo outros casos de associações, nomeadamente IPSS, que também construíram em terrenos camarários, questionou se o Executivo procederá da mesma forma relativamente à cedência a essas instituições, casos elas assim o entendam. O SENHOR PRESIDENTE disse que no caso concreto, o terreno está no domínio privado da Câmara Municipal, havendo outras situações em que assim não é, sendo que o contrato de comodato celebrado reporta-se também à interpretação e à exigência que, à data, foi feita pelas entidades que eram responsáveis pelo financiamento. Recordou que no que diz respeito a construção das creches em Benavente e no Porto Alto, os terrenos são do domínio público municipal, tratando-se de áreas de cedência de loteamentos, e o INALENTEJO (entidade responsável pelo financiamento) não teve o mesmo nível de exigência do POPH. Observou que a Câmara Municipal não terá qualquer tipo de problema em adotar o mesmo critério para as diversas situações que se apresentem, tendo que ser analisadas sob o ponto de vista da possibilidade e legalidade de reverter do domínio público municipal para o domínio privado e, sendo tal possível, crê que é de toda a justiça que o Executivo possa prosseguir o mesmo objetivo para as outras instituições. DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade aprovar a proposta do senhor presidente da Câmara Municipal. 05- Divisão Municipal de Obras Particulares e Plane amento Urbanístico e Desenvolvimento

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05.01- Subunidade Orgânica de Obras Particulares Ponto 7 – LICENÇA ADMINISTRATIVA – ADITAMENTO AO AL VARÁ N.º 3/96 Processo n.º 495/2013 Requerente: Carlos Manuel de Oliveira dos Santos Pancada Local: Estrada das Vagonetas – Samora Correia Informação de Gestão Urbanística, de 25-03-2015 No seguimento da nossa informação técnica, datada de 16-02-2015 e homologada por despacho da sra. vereadora Ana Gonçalves de 16-02-2015, vem a requerente através do registo de entrada n.º 2963, de 09-03-2015, anexar ao processo os elementos anteriormente solicitados. Analisada a pretensão, cumpre-nos informar de que: 1.Situação do processo O pedido de licenciamento da alteração à operação de loteamento foi deferido em reunião camararia de 21-04-2014. A alteração incide sobre os lotes 24 e 25, especificamente sobre o aumento da cota máxima de soleira de 0,30m para 0,50m e, sobre o aumento da cércea máxima de 3,30m para 3,90m em edifícios de um piso e de 6,30m para 6,90m em edifícios de dois pisos. 2.Apreciação do pedido de emissão de Aditamento ao alvará (registo de entrada n.º 1150, de 30-01-2015) De acordo com o definido no artigo 76.º do Decreto-Lei n.º 555/99, com posteriores alterações (Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação – RJUE), o “alvará” é emitido no prazo de 30 dias a contar da apresentação do requerimento, desde que se mostrem pagas as taxas devidas. O requerimento de emissão de aditamento ao alvará, para o caso em apreciação, só pode ser indeferido com o fundamento na caducidade, suspensão, revogação, anulação ou declaração de nulidade da licença ou na falta de pagamento das taxas devidas. Em 30-01-2015, através da guia de recebimento n.º 85, foi efetuado o pagamento das taxas devidas. Conclusão: Face ao exposto e de acordo com o definido no n.º 5 do artigo 76.º do RJUE, julgamos sem inconveniente o deferimento do pedido de emissão do Aditamento ao Alvará n.º 3/96. [Junta-se a respetiva minuta] À consideração superior,

Florbela Parracho, técnica superior – arquiteta

MINUTA ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 3/1996

EM NOME DE DELFIM CARLOS PAIVA

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Nos termos dos artigos 27.º e 74.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação que lhes foi conferida, respetivamente, pela Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro, e pelo Decreto-Lei 136/2014, de 9 de setembro, a requerimento de Carlos Manuel de Oliveira dos Santos Pancada, é emitido o Aditamento ao Alvará n.º 3/1996, de 04-06-1996. Alvará em nome de Delfim Carlos Paiva, que incidiu sobre o prédio sito no Pinhal da Memória, na freguesia de Samora Correia e Município de Benavente, descrito na Conservatória do Registo Predial de Benavente sob o n.º 1537. A alteração à operação de loteamento foi aprovada por deliberação camarária de 21-04-2014 e restringe-se aos lotes 24 e 25. Incide especificamente sobre o aumento da cota máxima de soleira de 0,30m para 0,50m e, sobre o aumento da cércea máxima de 3,30m para 3,90m em edifícios de um piso e de 6,30m para 6,90m em edifícios de dois pisos. O lote 24 encontra-se registado na Conservatória do Registo Predial de Benavente sob o n.º 3226/20090818 da freguesia de Samora Correia e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 9395, da mesma freguesia. O lote 25 encontra-se registado na Conservatória do Registo Predial de Benavente sob o n.º 3227/19960614 da freguesia de Benavente e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 9396-P, da mesma freguesia. A alteração é traduzida nas novas peças, Memória Descritiva, Regulamento Geral do Loteamento e Planta de Síntese, que constituem o anexo ao presente documento. Dado e passado para que sirva de título à requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com posteriores alterações. Paços do Município, … de … de 2015 O presidente da Câmara, Carlos António Pinto Coutinho A coordenadora técnica da Subunidade Orgânica de Obras Particulares, Rosa Maria Correia Cardoso Pedrosa

Parecer: Face ao teor da informação, propõe-se o deferimento do pedido de emissão de aditamento de alvará em referência. 31.03.2015 O chefe da D.M.O.P.P.U.D.

Despacho: À reunião 31.03.2015 A vereadora, no uso de competências delegadas/subdelegadas

DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade aprovar a minuta e proceder à emissão do aditamento ao alvará de loteamento n.º 5/1996, nas condições do parecer técnico, que se homologa. A presente deliberação foi aprovada em minuta, nos termos do n.º 3 do art. 57.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Ponto 8 – CONSTRUÇÃO DE MORADIA UNIFAMILIAR / LICEN ÇA ADMINISTRATIVA – APROVAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETUR A

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A CONHECIMENTO A Câmara Municipal tomou conhecimento do despacho exarado pela vereadora, Ana Carla Ferreira Gonçalves, no uso de competências delegadas/subdelegadas, cujo teor abaixo se transcreve, em, 24.03.2015:

Processo n.º 185/2015 Requerente: Ana Cristina Maia Neves Local: Estrada do Miradouro – Benavente Teor do Despacho: “Concordo e homologo. Aprove-se o projeto de arquitetura.” 06- Divisão Municipal da Cultura, Educação, Turismo , Desporto e Juventude 06.01- Subunidade Orgânica de Ação Socioeducativa Ponto 9 – COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL – PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO Informação n.º 4261, de 01/04/2015 A proposta de programação definida para as comemorações do 41.º aniversário do “25 de abril”, pretende continuar a garantir uma dimensão agregadora envolvendo a participação de muitos intervenientes que integram o movimento associativo e, naturalmente, a população em geral. O programa proposto foi estruturado em estreita articulação com as juntas de freguesia. BENAVENTE FREGUESIA BENAVENTE 04 de abril 21.30 horas “Comboio Noturno para Lisboa” Cinemascópio – Cinema de abril Cineteatro de Benavente 08 de abril 21.15 horas “Ondas de Abril” Cinemascópio – Cinema de abril Cineteatro de Benavente 10 de abril 21.30 horas “Os Maias” Cinemascópio – Cinema de abril Cineteatro de Benavente 15 de abril 21.15 horas “Até amanhã camaradas”

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Cinemascópio – Cinema de abril Cineteatro de Benavente 17 de abril 21.30 horas “Os Gatos não têm Vertigens” Cinemascópio – Cinema de abril Cineteatro de Benavente 24 de abril 21.30 horas Teatro – “O Depoimento da Família Martins” pelo Gru po de Teatro Projector Cineteatro de Benavente 25 de abril 10.00 horas Manhã infantil Parque 25 de abril 14,30 horas Sessão solene comemorativa do 41.º aniversário do 2 5 de abril Paços do concelho 15.00 horas Desfile comemorativo do 25 de abril com a participa ção das coletividades da Freguesia Deposição de flores junto à estátua dos Trabalhador es Rurais Largada de pombos 16,00 horas Espetáculo – Parque 25 de Abril Participação das coletividades e associações 29 de abril 21.00 horas Café Cultural Portugal antes e depois de abril – com a presença d o contra-almirante Martins Guerreiro; Dr. Levy Baptista e Sérgio de Sousa Cineteatro de Benavente 30 de abril 21.30 horas Teatro – “Acreditar”, pela Associação Teatral Revis teiros Cineteatro de Benavente COUTADA VELHA Programa a definir FOROS DA CHARNECA Dia 25 de abril 09.00h Caminhada (concentração junto ao Centro Social) 21.00h

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SPA Perfection Centro Social 22.00h Baile com Telmo Faria Centro Social BARROSA FREGUESIA BARROSA 25 de abril 9.00 horas Passeio pedestre / Passeio de cicloturismo Concentração no Largo da Igreja 13.00 horas Almoço convívio e baile Centro Social da Barrosa 15.00 horas Jogos tradicionais Pavilhão Gimnodesportivo 17.30 horas Danças de Salão Centro Social da Barrosa SANTO ESTÊVÃO FREGUESIA SANTO ESTÊVÃO 24 de abril 24.00 horas Fogo-de-artifício 25 de abril 9.00 horas XX Passeio de cicloturismo e II Caminhada da fregue sia de Santo Estêvão 12.00 horas Almoço convívio Largo da sede da bola 15.00 horas Desfile comemorativo do 25 de abril com a participa ção das coletividades da Freguesia Concentração junto à Sede da Filarmónica 16.00 horas Concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica, no co reto 17,30 horas Largada de vacas na Praça de Toiros 26 de abril

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9.30 horas Torneio de tiro aos pratos Campo de Tiro 10.30 horas Final do tiro ao alvo Campo de Tiro 12.00 horas Almoço convívio Campo de Tiro 1 de maio 15.00 horas Festival Gímnico das coletividades Pavilhão Gimnodesportivo Recolha de alimentos pela Associação ASAS FOROS DE ALMADA 24 de abril 21.30 horas Baile com Jorge Paulo Centro Social de Foros de Almada 24.00 horas Fogo-de-artifício 25 de abril 15.00 horas Tiro ao alvo da Freguesia (masculino/feminino) 15.30 horas Torneio de chinquilho (masculino/feminino) Centro Social de Foros de Almada 17.30 horas Atuação do Rancho Folclórico da AREPA Centro Social de Foros de Almada 26 de abril 16.00 horas Largada de vacas SAMORA CORREIA FREGUESIA SAMORA CORREIA 22 de abril 21.15 horas “Os Gatos não têm Vertigens” Cinemascópio – Cinema de abril Palácio do Infantado – Samora Correia 24 de abril

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21.45 horas Teatro “Acreditar”, pela Associação Teatral Reviste iros Centro Cultural de Samora Correia 25 de abril 17.00 horas Ruas da cidade Desfile comemorativo com a participação das coletiv idades e associações da freguesia Concentração 16.30h - Praça da República ARADOS 25 de abril 21.00 horas Baile com Susana Vargas Sede da ADCRA PORTO ALTO 26 de abril 9.00 horas Torneio de futebol para veteranos “Taça Amizade 201 5” Equipas participantes: - Grupo dos 20 aos 50 da AREPA - Núcleo Sportinguista de Samora Correia - Junta de Freguesia de Samora Correia - Grupo Desportivo de Samora Correia Campo de Jogos Acílio Rocha Custos previstos Rancho Saia Rodada, 1 atuação 150 Rancho AREPA, 1 atuação 150 Grupo de Teatro Revisteiros, 2 espetáculos 1700 Grupo de Teatro Projector 200 Arte Pública – instalação nos Paços do Concelho 500 Bailes (4) 800 Fogo-de-artifício 1000 TOTAL 4500

À consideração superior, O (A) chefe de Divisão, Cristina Gonçalves DISCUSSÃO/INTERVENÇÕES: A SENHORA VEREADORA ANA CARLA FERREIRA GONÇALVES referiu que o figurino da presente proposta de programação não difere substancialmente do de anos anteriores, permitindo um envolvimento muito grande das populações nos diferentes locais do Município e que, através do movimento associativo, possa haver uma dimensão mais congregadora da participação das pessoas comuns nas comemorações, umas mais oficiais e outras mais recreativas, do “25 de abril” em tempos em que, de facto, se entende que se continua a justificar e considerar que nunca é mais assinalar a revolução de abril. Realçou que é também mantido o programa com os agrupamentos de escolas do Município através dos serviços municipais, bem como a edição do Café Cultural no

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Cineteatro de Benavente, que será constituído por um colóquio acerca da revolução e a avaliação dos convidados sobre o que resta atualmente do sonho vivido em 1974 pela geração que antecedeu a sua. O SENHOR PRESIDENTE questionou acerca da ação que a Câmara Municipal vai desenvolver com as escolas. A SENHORA VEREADORA ANA CARLA FERREIRA GONÇALVES explicitou que irão ter lugar apontamentos ao nível do segundo e terceiro ciclo, que vão desde a música à poesia, e embora não esteja previsto nenhum tipo de colóquio nos agrupamentos de escolas, far-se-á a sensibilização às gerações mais jovens através da palavra e da música. O SENHOR PRESIDENTE destacou o facto da programação das comemorações do “25 de abril” ser estreitamente elaborada com as juntas de freguesia, sendo que estes órgãos autárquicos, pela sua proximidade, procuram desenvolver um conjunto de atividades que possa envolver o máximo de pessoas possível. Considerou extremamente importante que se passe nas escolas a mensagem do “25 de abril”, porque embora tenha ocorrido há apenas quarenta anos, determinadas questões vão passando com o tempo e há necessidade de procurar transmitir o que representou aquela revolução para todos os que viveram essa geração duma forma mais intensa e a importância de que se revestiu para a identidade atual. DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade aprovar a proposta de programação das comemorações do 41.º aniversário do “25 de abril” e assumir os respetivos custos. Ponto 10 – PASSEIO DE CICLOTURISMO PINHAL NOVO-ALPI ARÇA – 19 DE ABRIL – PEDIDO DE PARECER Informação n.º 1674, de 30/03/2015 De acordo com o pedido apresentado pelo Núcleo de Amigos do Cicloturismo de Alpiarça, a Câmara Municipal de Alpiarça remete documentação necessária para análise do percurso, com vista a emissão de parecer por parte do Município de Benavente. Relativamente à pretensão, cumpre-me informar: De acordo com o Artigo 7.º, do Decreto Regulamentar n.º 2-A/2005, de 24 de março, o Município supra referido necessita do parecer das entidades sob cuja jurisdição se encontram as vias a utilizar, caso não seja a Câmara Municipal onde o pedido é apresentado. Para o efeito, juntam planta com percurso assinalado, Programa e Regulamento da Prova (itinerário). Partida do Pinhal Novo – 8.30 horas Chegada a Alpiarça – 12.30 horas À consideração superior, O (A) coordenador técnico, Ana Cristina Costa Infante Gonçalves

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DISCUSSÃO/INTERVENÇÕES: O SENHOR PRESIDENTE crê não haver nenhum inconveniente por parte da Câmara Municipal quanto à realização do passeio de cicloturismo, sendo que cumpre à entidade organizadora diligenciar junto das forças de segurança o respetivo acompanhamento. DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade emitir parecer favorável à realização da prova em apreço. Ponto 11 – FESTAS EM HONRA DE N.ª SRA. DE GUADALUPE 2015 – REALIZAÇÃO DE EVENTOS – PEDIDO DE APOIO – DESPACHO A RATIFICAÇÃO Entidade: Comissão de Festas do Porto Alto Assunto: Solicita a cedência do cais para os toiros e uma tasquinha dupla para os eventos que irão realizar nos dias 28 de março, 11 e 25 de abril. Relativamente a este assunto, a senhora vereadora Ana Carla Gonçalves exarou o seguinte despacho, o qual de submete a ratificação: Teor do Despacho : “Pela oportunidade do pedido, cede-se a logística para dia 28/03/2015, de modo a ser remetido a ratificação da Câmara Municipal” DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade ratificar o despacho da senhora vereadora Ana Carla Ferreira Gonçalves que autorizou o apoio logístico para o dia vinte e oito de março, e prestar o mesmo apoio para os dias onze e vinte e cinco de abril. A presente deliberação foi aprovada em minuta, nos termos do n.º 3 do art. 57.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Ponto 12 – PEDIDO DE CEDÊNCIA DO CENTRO CULTURAL DE BENAVENTE – 1, 2 E 3 MAIO Entidade: Associação Escola Tradicional de Artes Marciais e Curativas Assunto: Solicita a cedência do Centro Cultural para os dias 1, 2 e 3 de maio, para realização do Seminário Integral ETAMC. Mais solicita a alteração do dia 11 de abril (data já solicitada) para o dia 18 do mesmo mês. DELIBERAÇÃO: Deliberado por unanimidade ceder o Centro Cultural de Benavente para as datas e finalidade pretendidas. Ponto 13 – INTERVENÇÕES DOS MUNÍCIPES SENHOR JOAQUIM HEITOR DUARTE

1- CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA NO HOSPITAL DE VILA FRA NCA DE XIRA Considerou que o Hospital de Vila Franca de Xira tem insuficiência de espaço e de número de camas adequado às necessidades.

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Deu nota do caso de um doente que foi transportado de ambulância para as urgências e que, após algumas horas de espera, foi visto por um médico e colocado na cave do edifício, sem condições mínimas de assistência. Acrescentou que passados quatro dias de internamento, o doente foi deslocado para o terceiro piso e apesar de apresentar algumas melhoras, havia pouca dignidade de assistência. Referiu que aquele doente necessitou de ser transportado em ambulância ao Hospital de Vila Franca de Xira quatro vezes no espaço de catorze meses, crendo que tal poderia ter sido evitado se em 2002 não tivesse deixado de existir na Santa Casa da Misericórdia de Benavente a maior parte das consultas de especialidades médicas, que passaram para aquele hospital, com tempos de espera mais alongados. Observou que a existência de seis ou oito camas de cuidados continuados em cada um dos concelhos que são servidos pelo Hospital de Vila Franca de Xira seria positiva, para atenuar a sobrecarga desse mesmo hospital.

2- ATRASO NA EMISSÃO DE RECEITUÁRIO MÉDICO NA UNIDA DE DE CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS DE BENAVENTE

Mencionou a alternativa existente na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Benavente de solicitar medicamentos e algumas análises prescritas por médico especialista em envelopes próprios para o efeito, depositados numa caixa apropriada, para atenuar a sobrecarga dos médicos. Transmitiu que tendo sido colocados envelopes na caixa no dia dezanove de março, a dois de abril os receituários e/ou credenciais ainda não estavam emitidas, com a explicação de que ocorrera uma avaria informática durante alguns dias, sendo provável que a situação estivesse resolvida na próxima quarta-feira, dia oito. Na sequência da intervenção do senhor Joaquim Heitor Duarte, o SENHOR PRESIDENTE teceu as seguintes considerações:

1- CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA NO HOSPITAL DE VILA FRA NCA DE XIRA Disse que a situação reportada pelo senhor Joaquim Heitor Duarte vem de encontro ao que falou inicialmente acerca das reuniões realizadas quer com o senhor ministro da Saúde, quer com o senhor secretário de estado-adjunto, dando conta das preocupações da Câmara Municipal e de que a ausência de um bom serviço de cuidados primários de saúde leva a que as situações surjam duma forma aguda nos serviços hospitalares. Obviamente que existindo cerca de setenta e dois mil utentes sem médico de família, muitos deles vão parar às urgências dos hospitais, havendo outros, nomeadamente os hipertensos e os diabéticos, que, por falta de acompanhamento, irão chegar ao hospital numa situação já muito aguda, seguramente com custos bastante significativos para o País. Referiu que daquilo que conhece do Hospital de Vila Franca de Xira, este tem excelentes instalações, tendo-lhe chegado relatos de que pontualmente ocorre uma ou outra situação mais difícil no que diz respeito ao desempenho dos médicos e dos profissionais de saúde que estão disponíveis. Manifestou concordância com a afirmação do senhor Joaquim Heitor Duarte de que o facto da Santa Casa da Misericórdia de Benavente não poder atender os utentes do concelho de Benavente contribuiu para o agudizar da situação. Recordou que é do conhecimento dos senhores vereadores que faz parte do negócio entre a ARS (Administração Regional de Saúde) e o Grupo Mello que os utentes do Município de Benavente estão condicionados a terem que utilizar os serviços do

Reunião de 2015-04-06

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Hospital de Vila Franca de Xira, contrariamente ao que sucede com os utentes de Salvaterra de Magos e de Coruche, que podem ser referenciados para as consultas de especialidade da Santa Casa da Misericórdia de Benavente, estando o próprio sistema informático bloqueado no que diz respeito a essa possibilidade para os utentes de Benavente.

2- ATRASO NA EMISSÃO DE RECEITUÁRIO MÉDICO NA UNIDA DE DE CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS DE BENAVENTE

Disse ter conhecimento que estão em falta quatro médicos na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Benavente. Transmitiu que irá tentar perceber junto dos responsáveis o que está na origem das duas situações relatadas pelo senhor Joaquim Heitor Duarte, e analisar como poderão os serviços ser melhorados, porque embora não cumprindo tal à Câmara Municipal, cumpre-lhe ter a voz de representar os seus munícipes, ainda que reconhecendo que os meios são insuficientes. Agradeceu ao senhor Joaquim Heitor Duarte ter trazido ao conhecimento da Câmara Municipal a informação, sempre importante para a ação do Executivo. Ponto 14 – APROVAÇÃO DE DELIBERAÇÕES EM MINUTA Ao abrigo do preceituado no n.º 3 do art. 57.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, foi deliberado, para que produzam efeitos imediatos, aprovar em minuta as seguintes deliberações:

- Licença administrativa – Aditamento ao Alvará n.º 03/1996; - Festas em Honra de N.ª Sra. de Guadalupe 2015 – Realização de eventos –

Pedido de apoio – Despacho a ratificação. Não havendo mais nada a tratar, o senhor presidente declarou encerrada a reunião às quinze horas e trinta e dois minutos. Para constar se lavrou a presente ata, que depois de aprovada, vai ser assinada. E eu, Palmira Alexandra de Carvalho Morais Alexandre Machado, chefe da Divisão Municipal de Gestão Administrativa e de Recursos Humanos, a subscrevi e assino.