ATELIER VFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UFBAPROFESSORAS: GABRIELA PEREIRA E THAÍS ROSA

GRUPO 01:CAMILA NOVAES

GIOVANNA DEMARCHI

INDIRA FALCÃO

MARINA MUNIZ

VINÍCIUS VALOIS

URBANIZACÃO DO COMPLEXO CANTINHO DO CÉU

ARQUITETOS: Boldarini Arquitetura e Urbanismo

LOCALIZAÇÃO: Cantinho do Céu, Grajaú. SP

ÁREA: 1500000.0 M²

FAMÍLIAS BENEFICIADAS:10.899

POPULAÇÃO: 43.556habitantes

“As formas de intervir na cidade e,especificamente, em assentamentos precáriosconsolidados, pressupõe a adoção de alternativasde projeto que considerem as preexistênciasterritoriais, em suas potencialidades e limitações.”

BOLDARINI ARQUITETOS ASSOCIADOS

ELABORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOSDE URBANISMO, ARQUITETURA E PAISAGISMO

APRESENTAM SOLUÇÕES PILOTO A CENARIOS COMPLEXOS

IMPLEMENTAM PROJETOS QUE RESPONDAM AS QUESTÕESCONTEMPORÂNEAS DA ARQUITETURA E URBANISMO

REDE DE EMPRESAS DE CONSULTORIA, CONSTRUÇÃO CIVILORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E O PODER PUBLICO

O CENÁRIO

FORTE PROCESSO DE URBANIZAÇÃO A PARTIR DE 50

CRESCIMENTO DESORDENADO DAS METRÓPOLES

AVANÇO DA MANCHA URBANA EM DIREÇÃO ÀS PERIFERIAS

COMO DIALOGAR A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL COM A ASSEGURAÇÃO DO DIREITO A

MORADIA NESSAS ÁREAS?

ÁREAS AMBIENTALMENTE FRAFILIZADAS

VALORIZAÇÃO DO URBANO-INDUSTRIAL

ALTA DEMANDA POR MORADIA, EMPREGOS E SERVIÇOS PÚBLICOS

OBJETIVOSINTEGRAÇÃO COM A CIDADE OFICIAL

IMPLEMENTAR A INFRAESTRUTURA URBANA NECESSÁRIA

QUALIFICAR O LOCAL COMO AMBIENTE CONSTRUÍDO

ESPAÇOS QUE PERMITEM O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO EM SOCIEDADE

FUGIR DO PADRÃO NORMATIVO DE SE PENSAR O URBANISMO

DIRETRIZES

INTEGRAR

VALORIZAR

COMUNIDADE

NATUREZA

DIAGRAMAS

CONSTRUÇÕES CONSOLIDADAS

CONSTRUÇÕES REMOVIDAS/ REASSENTADAS

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ALTA TENSÃO

RESIDENCIAL DOS LADOS - AMPLIAÇÃO

DIAGRAMAS

VIAS LOCAIS

VIAS PRINCIPAIS

VIAS PROPOSTAS

RETORNO PARA AUTOMOVEIS

LIGAÇÕES/ ACESSOS

LIGAÇÕES PROPOSTAS VIA REPRESA

DIAGRAMAS

AREA VERDE – PRESERVAÇÃO

AREA VERDE- CONSERVAÇÃO/ LAZER

AREA INSTITUCIONAL

LOCAIS DE ESTAR DOS PARQUES

FLUXOS PRINCIPAIS

ESCOAMENTO DE AGUAS PLUVIAIS

IMPLANTAÇÃO

IMPLANTAÇÃO

CORTES

CORTES

FOTOGRAFIAS

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FOTOGRAFIAS

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FOTOGRAFIAS

CRITICAS: OBSERVATÓRIO DAS REMOÇÕES

Total de famílias das comunidades (loteamentos Residencialdos Lagos, Cantinho do Céu e Gaivotas): 9789;

Famílias já removidas: 1700 (Residencial dos Lagos, áreada 1ª fase de obra);

Famílias a serem removidas: - informação não disponível;

Atendimento habitacional - tipo e número de família:auxílio a aluguel, pagamento de indenização ereassentamento em outra área, mas não há informaçãosobre as respectivas quantidades.

CRITICAS: OBSERVATÓRIO DAS REMOÇÕES

Foi considerado um projeto piloto

Processos abertos no Ministério Publico contra o

parcelamento irregular e clandestino -anos de

1990

Previa a remoção de 2483 famílias

Através da Ação Civil Pública e de negociações

entre a Sehab e o Ministério Público, este número

foi reduzido para 1700, ainda considerado alto;

A grande quantidade de remoções agravou a

situação das famílias devido à forma de

adequação habitacional oferecida pela prefeitura;

CRITICAS: OBSERVATÓRIO DAS REMOÇÕES

Responsabilidade da família de buscar até 3

imóveis a venda na RMSP com valor determinado

pelo Poder Público, que então analisaria a

possibilidade de compra e cessão do direito de

uso à família;

A família que optasse por permanecer próxima à

região, poderia entrar no programa de auxílio a

aluguel;

As empreiteiras responsáveis pelas obras

ofereceram um valor de indenização para a

família se mudar, sem acompanhamento social e

negociado caso a caso;

CRITICAS: OBSERVATÓRIO DAS REMOÇÕES

Não foi possível encontrar a informação de

quantas famílias foram atendidas por qual

modalidade e em que situação encontram-se

atualmente;

Para as próximas etapas há uma previsão de

grande quantidade de remoções, o que nos alerta

para o tratamento que será dado a essas

famílias;

Os valores pagos atualmente pela PMSP não tem

garantido acesso à moradia digna por essas

famílias

DIREITO À MORADIA X PROTEÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

OCUPAÇÃO espaço-tempo

1ª metade do século XXChácaras - ocupações de lazer e de uso recreativo.1

2Instalação de um polo industrial na regiãoA região foi anexada ao município de SP

3 Crise habitacional em SP 1940 - evidência

1920500 mil hab.

1960aprox. 4 mi

A periferia como alternativa de moradia...

DIREITO À MORADIA X PROTEÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

LEI DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAISTinha um caráter preservacionistaDeflagrava o comprometimento da água para abastecimento públicoNão dialogava com as ocupações já existentes no territórioAs ausências de obras e melhoria eram amparadas por leiPretendia controlar a expansão urbana

anos 70

anos 90 REFORMULAÇÃO DO APARATO JURÍDICOMecanismo de gestão descentralizado

Esfera municipalEsfera estadualSociedade civil organizada

“Não havia ruas pavimentadas, água potável, sistema de esgoto nem eletricidade. Após grandes protestos, aSABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) instalou, em 1994, na comunidade,três caixas d’água, cuja captação por parte da população dependia da distribuição por caminhões,causando inúmeros conflitos. Em 1995, a SABESP instalou rede de água, embora com fornecimentointermitente. Em 1992, foi parcialmente instalado o sistema de esgoto, as moradias foram ligadas à redeelétrica e foi implantada alguma iluminação pública. Em 1995, os domicílios foram ligados às linhastelefônicas e, em 1998, os moradores adquiriram o direito do estabelecimento formal dos nomes das ruas.”

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL DOS COMPONENTES DO PROGRAMA

Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de SPBanco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD

“Atração de investimentos e do CAPITAL PRIVADO, elevando a COMPETITIVIDADEdessas regiões quando comparadas a outras centralidades urbanas”

“Desenvolver programas de capacitação de MÃO-DE-OBRA, inclusão social e digital”

E SALVADOR?SURGIMENTO DE PARQUES URBANOS

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

PARADIGMA PRESERVACIONISTA

CONSERVAÇÃO DE ÁREAS REMANESCENTES DA MATA ATLÂNTICA, DUNAS E

RESTINGAS, AFETADAS PELOS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS

DECORRENTES DA URBANIZAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR

ALVO DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

INVASÕES HABITACIONAIS

CONSEQUÊNCIA : REDUZ A ÁREA E, AMEAÇA A CONSERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - PARQUES URBANOS - ABAETÉ

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - PARQUES URBANOS - ABAETÉ

FINAL DA DÉCADA DE 1970

LOTEAMENTOS INSTALADOS NAS IMEDIAÇÕES CRESCIMENTO DO BAIRRO DE ITAPUÃ OCUPAÇÕES IRREGULARESDEVASTAÇÃO NAS DUNAS, RETIRADA DAS AREIAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL DE FORMA CLANDESTINA E DESCONTROLADA

PARA CONTER A AÇÃO PREDATÓRIA DO LOCAL E PRESERVAR AS BELEZAS NATURAIS DA LAGOA, FOI CRIADA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL.

1993 – CRIADO O PARQUE DO ABAETÉ - ÁREA DE 12.000m² DUNAS E LAGOA

ENTORNO:

2 PÚBLICOS SÓCIO-ECONOMICAMENTE DISTINTOS.

COMUNIDADES DE BAIXA RENDA - REASSENTAMENTO DE ANTIGAS INVASÕES QUE SE FORMAVAM EM TORNO DA LAGOA, LAVADEIRAS E ANTIGOS PESCADORES, RELOCADOS DURANTE A IMPLANTAÇÃO DO PARQUE NO LOCAL;

CONDOMÍNIOS E HOTÉIS - ATENDEM A POPULAÇÕES DE CLASSES MÉDIA E ALTA, ATRAÍDOS PELA BELEZA CÊNICA DO LOCAL.

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO ENTRE AS DÉCADAS DE 1970 E 1996

DEPOIMENTOS DE MORADORES

OCUPAÇÃO

“ESTA É A ULTIMA ÁREA DE RESTINGA DE SALVADOR. O SECRETARIO DA ÉPOCA, JUNTO COM O GOVERNO DO ESTADO PERCEBERAM QUE HAVIA AQUI UM PROCESSO DE OCUPAÇÃO URBANA, ISSO AQUI ERA MUITO OCUPADO POR FAVELAS, MORADIAS IRREGULARES E TAMBÉM MORADIAS DE MÉDIO E ALTO PADRÃO. ISSO AQUI É BASTANTE COBIÇADO PELA QUESTÃO URBANA, EXPANSÃO URBANA DE MORADIA. BOM, AÍ O GOVERNO INDENIZOU ALGUMAS CASAS QUE ESTAVAM AQUI DENTRO DO PARQUE, DEMOLIU ESTAS CASAS, CONSTRUÍRAM O PARQUE, FIZERAM REFORMA, AMPLIOU, NESTA CONFIGURAÇÃO ATUAL QUE É ATÉ HOJE.”

DEPOIMENTOS DE MORADORES

IMPACTOS ESTÉTICOS E AMBIENTAIS

“AS PESSOAS CHEGAVAM PARA VISITAR O PARQUE, ACHAVAM BONITO, A QUESTÃO DELA RÚSTICA, COM AS PESSOAS LAVANDO NA BORDA DA LAGOA, OS ANIMAIS CIRCULANDO LIVREMENTE. MAS TAMBÉM ELAS SE QUEIXAVAM DOS RESÍDUOS ENCONTRADOS NO PARQUE. ENTÃO, POR ISSO AÍ, PRECISOU O GOVERNO ENTRAR COM INTERVENÇÃO, AS CASAS QUE TINHAM AO REDOR, ERAM CASAS SEM NENHUMA INFRAESTRUTURA; ENTÃO, AS PESSOAS RECLAMAVAM MUITO DA APARÊNCIA; POR CONTA DISSO AÍ, DA MÁ ESTRUTURA DAS CASAS E TAMBÉM DO ACUMULO DE RESÍDUOS.”

PROBLEMAS ATUAIS

“ PRESSÃO URBANA, POR SER UM PARQUE URBANO ELE ESTÁ CERCADO DE HABITAÇÃO POR TODOS OS LADOS, SÓ QUE ESTA VIZINHANÇA, ELA FOI SE ESTABELECENDO E SE AMPLIANDO DE UMA MANEIRA QUE A GENTE NÃO TEM MAIS COMO SUPORTAR ESTA PRESSÃO; ELA CHEGOU NO LIMITE. ENTÃO, OU NÓS RESOLVEMOS ESTA QUESTÃO FUNDIÁRIA DO PARQUE, OU ELE FATALMENTE VAI DEIXAR DE EXISTIR COMO PARQUE URBANO. E AÍ, EU ESTOU FALANDO NÃO SÓ DAS INVASÕES, MAS DAS GRANDES CASAS DOS GRANDES PROPRIETÁRIOS, QUE OCUPAM, QUE FAZEM MUROS, QUE LOTEIAM E VENDEM. ENTÃO, ESTA PRESSÃO É UMA DAS MAIORES PRESSÕES QUE A GENTE TEM, SE POR UM LADO TEM ESTES GRANDES, POR OUTRO LADO NOS PREOCUPA MAIS AINDA O DAS PESSOAS QUE NÃO TÊM ONDE MORAR, QUE OCUPAM ESTA ÁREA PORQUE NÃO TEM MAIS OPÇÃO E QUE VIVEM NO LIMITE DA POBREZA; ENTÃO, NÃO TÊM O QUE COMER, NÃO TÊM O QUE VESTIR, NÃO TÊM ONDE MORAR, E É MUITO DIFÍCIL TRATAR ESTE PROBLEMA. A GENTE NÃO PODE, DE JEITO NENHUM, TRATAR ESTE PEQUENO QUE NÃO TEM NENHUMA OUTRA OPÇÃO, IGUAL A COMO TRATARÍAMOS OS GRANDES PROPRIETÁRIOS. ISSO FAZ COM ESTA PRESSÃO URBANA SEJA UM DOS MAIORES IMPACTOS.”

PROBLEMAS ATUAIS

-RETIRADA DE RECURSOS

-DESTRUIÇÃO DAS DUNAS

-RETIRADA INDEVIDA DE MUDAS DE PLANTAS

-PULUIÇÃO

-VIOLÊNCIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCÂNTARA, ELIANE DOS SANTOS. Representações sociais de meio ambiente, educação ambiental e gestão de áreas protegidas de gestores e técnicos de parques urbanos na cidade de salvador, bahia, brasil . DISSERTAÇÃO (MESTRADO) - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE BIOLOGIA, 2008. 1. ECOLOGIA - ASPECTOS SOCIAIS - SALVADOR (BA).

ALVIM, Angélica. Direito à cidade e ao ambiente na metrópole contemporânea: o projeto “Cantinho do Céu” na represa Billings, São Paulo. Disponível em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.135/4015

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,kassab-libera-r-3-bi-para-reurbanizar-118-favelas-e-recuperarorla-de-represas-,927540,0.htm

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/noticias/index.php?p=15335

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/noticias/index.php?p=17588

www.habisp.inf.br

http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/tag/mananciais/

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.135/4015