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“O Conhecimento Mais Perto de Voc�”

SUM�RIOHISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL.................................................................................................................................... 3ATENÇÃO FARMACÊUTICA..................................................................................................................................................... 5Assistência Farmacêutica................................................................................................................................................................ 5 Atenção Farmacêutica..................................................................................................................................................................... 7Serviço Farmacêutico...................................................................................................................................................................... 8DEFINIÇÕES DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA....................................................................................................................... 11A FILOSOFIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA..................................................................................................................... 13IMPACTO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA........................................................................................................................... 14ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS............................................................................ 15EVOLUÇÃO E DESAFIOS DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA................................................................................................ 16PRINCIPAIS CONCEITOS QUE DEVEMOS SABER................................................................................................................ 17AÇÃO DOS MEDICAMENTOS.................................................................................................................................................... 18FORMAS FARMACÊUTICAS...................................................................................................................................................... 18Significado das Siglas nos medicamentos....................................................................................................................................... 18Abreviaturas mais encontradas nas prescrições.............................................................................................................................. 19CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS............................................................................................................................... 21CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS DE FARMACOLOGIA....................................................................................... 22Antibióticos..................................................................................................................................................................................... 22Antimicóticos.................................................................................................................................................................................. 23Antivirais......................................................................................................................................................................................... 24Antiparasitários................................................................................................................................................................................ 25Sulfonamidas/Anti-Histamínico...................................................................................................................................................... 26Antitussígenos................................................................................................................................................................................. 27Expectorantes.................................................................................................................................................................................. 28Broncodilatadores............................................................................................................................................................................ 29Cardiotônicos ou Inotrópicos.......................................................................................................................................................... 30Antagonistas do receptor da angiotensina II................................................................................................................................... 32Beta-Bloqueadores.......................................................................................................................................................................... 32Vasoconstritores.............................................................................................................................................................................. 33Vasodilatadores............................................................................................................................................................................... 34Anti-Hipertencivos.......................................................................................................................................................................... 35Coagulantes..................................................................................................................................................................................... 36Anti-Coagulantes/Antitrombóticos para IAM................................................................................................................................. 37Anti agregador plaquetário.............................................................................................................................................................. 38Antilipemicos.................................................................................................................................................................................. 39Estimulantes no SNC/Depressores do SNC CODEIN 60MG-c/30cps........................................................................................... 40Hipnóticos e Sedativos.................................................................................................................................................................... 41Analgésicos opióides....................................................................................................................................................................... 42Analgésicos não narcóticos ou não opióides/Anticonvulsivantes................................................................................................... 43Antiparkisoniano............................................................................................................................................................................. 44Tranquilizantes................................................................................................................................................................................ 45Antidepressivos1/Ansiolíticos......................................................................................................................................................... 46Antisecretores Gástricos.................................................................................................................................................................. 48Aantiácidos...................................................................................................................................................................................... 49Substâncias Digestivas.................................................................................................................................................................... 50Estimulantes de Apetite/Inibidores da absorção no processo digestor............................................................................................ 51Bloqueador de gorduras facilita ainda o trânsito intestinal/Eméticos............................................................................................. 52Auxiliar do sistema imunológico/Antieméticos.............................................................................................................................. 53Laxantes........................................................................................................................................................................................... 54Antiarréicos/Hormônios.................................................................................................................................................................. 55Hipoglicemiante via oral................................................................................................................................................................. 56Diuréticos........................................................................................................................................................................................ 57O QUE SÃO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.................................................................................................................... 59Classificação das interações medicamentosas................................................................................................................................. 59Interpretação e intervenção.............................................................................................................................................................. 61Orientações gerais........................................................................................................................................................................... 62Efeito de alimentos sobre a absorção de medicamentos/Incompatibilidades químicas entre fármacos e Fluidos ......................... 63IMUNIZAÇÃO............................................................................................................................................................................... 64Imunização ativa vs. Passiva/Classificação das vacinas................................................................................................................. 64Número de doses de uma vacina/Intervalo entre doses de uma mesma vacina/Aplicação simultânea e não simultânea de diferentes vacinas/Interferência da presença de anticorpos na resposta a vacinação...................................................................... 65A administração de vacinas vivas atenuadas x anticorpos/Reações adversas da vacina/Contra-indicações a vacinação ............. 67 PORTARIA 344/98......................................................................................................................................................................... 68

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HIST�RIA DA FARM�CIA NO BRASIL

A origem das atividades relacionadas à farmácia se deu a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais.

Neste período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas para exercer a profissão devia cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos.

Com um grande surto de propagação da lepra leva Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, houve a necessidade de ampliar o número de farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início na antiga Roma a separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir porções de cura.

No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. Em 1777, Luiz XV determina a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exige estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não seja considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico é logo estendido para toda a Europa.

No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos são criados e estudos realizados, em velocidade espantosa.

Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia dão início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-se um grande processo de mudança na profissão.

O boticário no Brasil surgiu no período colonial, os medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas. Geralmente, o boticário manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica.

O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador geral, Thomé de Souza (nomeado pela coroa portuguesa). Isso só aconteceu após a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso ao medicamento às pessoas só acontecia quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, onde

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sempre havia um cirurgi�o barbeiro ou algum tripulante com uma botica port�til cheia de drogas e medicamentos.

Com o tempo, a botica, onde o botic�rio pesquisava e manipulava f�rmulas extempor�neas, originou dois novos tipos de estabelecimentos: Farm�cia e Laborat�rio Industrial Farmac�utico.

Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avan�os significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. E no per�odo da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), come�aram as pesquisas sobre guerra qu�mica que resultaram no descobrimento dos primeiros anti-neopl�sicos.

A industrializa��o em ritmo crescente torna o f�rmaco um produto industrial, aliado as mudan�as da sociedade de consumo e, ainda, objeto de interesses econ�micos e pol�ticos.

Como conseq��ncia, s�o feitos enormes investimentos publicit�rios que atribuem ao medicamento a solu��o para todos os problemas.

A sociedade a partir de 1950 come�a a dispor dos servi�os das farm�cias e da qualifica��o do farmac�utico.

A ta�a com a serpente nela enrolada � internacionalmente conhecida como s�mbolo da profiss�o farmac�utica. Sua origem remonta � Antig�idade, sendo parte das hist�rias da mitologia grega. Segundo as literaturas antigas, o s�mbolo da Farm�cia ilustra o poder (cobra) e a cura (ta�a).

Os Conselhos Federal e Regional de Farm�cia nasceram de uma antiga aspira��o de farmac�uticos, inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O primeiro anteprojeto de lei para cria��o da OAB foi proposto por volta de 1945. Houve muitas altera��es at� o projeto final que veio a ser aprovado e sancionado a lei n�. 3.820, de 11 de novembro de 1960, criando n�o a “Ordem dos Farmac�uticos”, mas os Conselhos de Farm�cia, inspirados nos precedentes Conselhos de Engenharia, Conselhos de Contabilidade.

O maior entrave para a aprova��o do projeto de lei em tr�mite durante muitos anos no Congresso Nacional estava na diverg�ncia entre farmac�uticos e pr�ticos de farm�cia –propriet�rios de farm�cias – que aspiravam ao direito de se tornarem os respons�veis t�cnicos de seus estabelecimentos comerciais, conforme j� ocorrera por for�a de leis anteriores de 1931 e 1951.

Finalmente, com o apoio da a��o pol�tica do relator do projeto Deputado Ulysses Guimar�es, chegaram �s lideran�as de ambas as partes a um consenso resultando no art. 33 da Lei n�. 3820/60.

A cria��o de um �rg�o de fiscaliza��o da �tica e da disciplina dos que exercem atividades profissionais farmac�uticas era vista pelas lideran�as como a salva��o da profiss�o dos farmac�uticos, em vias de extin��o no dizer da primeira Secret�ria Geral do CRF-8, dra. Cendy de Castro Guimar�es.

Na �poca, o fato de cerca de 60% dos farmac�uticos terem mais de 50 anos de idade (a expectativa de vida estava em torno de 55 / 60 anos), associado � exist�ncia de apenas tr�s Faculdades de Farm�cia no Estado de S�o Paulo (USP de S�o Paulo, Ribeir�o Preto e Araraquara) que formavam, anualmente, por volta de 50 profissionais, levou � conclus�o de que, efetivamente, se alguma medida concreta n�o fosse tomada, a profiss�o de farmac�utico estaria amea�ada de morte.

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ATEN��O FARMACEUTICA

O sistema de sa�de no Brasil, al�m de outros pa�ses, tem sofrido reformas nas �ltimas d�cadas, voltadas � descentraliza��o dos processos e ao cumprimento dos princ�pios b�sicos do Sistema �nico de Sa�de: universalidade de acesso, integralidade e igualdade de assist�ncia, resolutividade dos servi�os, entre outros (NASCIMENTO JUNIOR apud FRANCESCHET, 2003).

Enquanto em pa�ses desenvolvidos a preocupa��o � com a racionaliza��o do uso de medicamentos – incluindo a aten��o farmac�utica – no Brasil a principal preocupa��o ainda � a garantia do acesso aos servi�os de sa�de e a medicamentos de qualidade (IVAMA et al., 2002). No entanto, � importante que o Brasil esteja inserido nas discuss�es relacionadas � profiss�o que se sucedem em n�vel global, sobretudo nas quest�es relacionadas � pr�tica farmac�utica (FRANCESCHET, 2003).

Um dos grandes desafios para a consolida��o da pr�tica da Aten��o Farmac�utica � a uniformiza��o da terminologia utilizada nas diferentes atividades desempenhadas pelo farmac�utico. A influ�ncia internacional, geralmente da l�ngua inglesa, gera confus�es no entendimento de termos como pharmaceutical care (e suas tradu��es), farm�cia cl�nica, assist�ncia farmac�utica e servi�os farmac�uticos. As diferentes denomina��es utilizadas para os distintos efeitos decorrentes da utiliza��o de medicamentos, t�m evidenciado diverg�ncias nas publica��es consultadas, dificultando o conhecimento do impacto real de tais efeitos e impossibilitando a compara��o dos resultados obtidos em diversos estudos. Por isso, as institui��es que regulamentam a profiss�o visam a harmoniza��o de conceitos por meio dos documentos j� publicados, a fim de facilitar e compreender o processo de trabalho do farmac�utico na Aten��o Farmac�utica (IVAMA et al., 2002).

Assist�ncia Farmac�utica, Aten��o Farmac�utica, Servi�o Farmac�utico: diferen�as e semelhan�as conceituais.

1. Assist�ncia Farmac�utica

O Conselho Federal de Farm�cia considera Assist�ncia Farmac�utica, de acordo com a Resolu��o no 308 de 1997 � o Conjunto de a��es e servi�os com a finalidade de assegurar a assist�ncia terap�utica integral, a promo��o e recupera��o da sa�de, nos estabelecimentos p�blicos e privados, que desempenham atividades de projeto, investiga��o, manipula��o, produ��o, conserva��o, dispensa��o, distribui��o, garantia e controle de qualidade, vigil�ncia sanit�ria e epidemiol�gica de medicamentos e produtos farmac�uticos (CONSELHO FEDERAL DE FARM�CIA, 2001).

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No documento originado do Consenso Brasileiro de Aten��o Farmac�utica, a Assist�ncia Farmac�utica foi definida como: Um conjunto de a��es desenvolvidas pelo farmac�utico, e outros profissionais de sa�de, voltadas � promo��o, prote��o e recupera��o da sa�de, tanto no n�vel individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produ��o de medicamentos e insumos, bem como a sua sele��o, programa��o, aquisi��o, distribui��o, dispensa��o, garantia da qualidade dos produtos e servi�os, acompanhamento e avalia��o de sua utiliza��o, na perspectiva da obten��o de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da popula��o (IVAMA et al., 2002).

O Conselho Nacional de Sa�de regulamenta, atrav�s da Resolu��o no 338 de 6 demaio de 2004 a Pol�tica Nacional de Assist�ncia Farmac�utica, com base nos seguintes princ�pios:

a) A Pol�tica Nacional de Assist�ncia Farmac�utica � parte integrante da Pol�tica Nacional de Sa�de, envolvendo um conjunto de a��es voltadas � promo��o, prote��o e recupera��o da sa�de e garantindo os princ�pios da universalidade, integralidade e eq�idade;

b) A Assist�ncia Farmac�utica deve ser compreendida como pol�tica p�blica norteadora para a formula��o de pol�ticas setoriais, entre as quais se destacam as pol�ticas de medicamentos, de ci�ncia e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de forma��o de recursos humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao Sistema �nico de Sa�de –SUS e cuja implanta��o envolve tanto o setor p�blicocomo privado de aten��o � sa�de;

c) A Assist�ncia Farmac�utica trata de um conjunto de a��es voltadas � promo��o, � prote��o e a recupera��o da sa�de tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional, conjunto este, que envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produ��o de medicamentos e insumos, bem como sua sele��o, programa��o, aquisi��o, distribui��o, dispensa��o, garantia da qualidade dos produtos e servi�os, acompanhamento e avalia��o de sua utiliza��o, na perspectiva da obten��o de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da popula��o; e

d) As a��es de Assist�ncia Farmac�utica envolvem aquelas referentes � Aten��o Farmac�utica, considerada como um modelo de pratica farmac�utica, desenvolvida no contexto da Assist�ncia Farmac�utica e compreendendo atitudes, valores �ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na preven��o de doen�as, promo��o e recupera��o da sa�de, de forma integra � equipe de sa�de. � a intera��o direta entre o farmac�utico com o usu�rio, objetivando uma farmacoterapia racional e a obten��o de resultados definidos e mensur�veis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Essa intera��o tamb�m deve envolver as concep��es dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a �tica integralidade das a��es de sa�de (BRASIL, 2004). Percebe-se, atrav�s do exposto, que a Assist�ncia Farmac�utica n�o se restringe apenas ao abastecimento de medicamentos, sobretudo, envolve atividades de car�ter abrangente, multiprofissional e intersetorial, que situam como seu objeto de trabalho a organiza��o das

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a��es e servi�os relacionados ao medicamento em suas diversas dimens�es, com �nfase � rela��o com o paciente e a comunidade na vis�o da promo��o da sa�de. Assim, podemos entender que a Assist�ncia Farmac�utica engloba, entre suas diversas atividades, as a��es de Aten��o Farmac�utica quando se referir �s a��es espec�ficas do profissional farmac�utico no contexto da assist�ncia � popula��o – individual e coletiva – quanto � promo��o do uso racional de medicamentos (MARIN et al., 2003).

2. Aten��o Farmac�utica

Provavelmente, a primeira publica��o que mencionou o termo Aten��o Farmac�utica, foi escrita por R.L. Mikeal em 1975. Naquela oportunidade este termo foi definido como “A aten��o que um determinado paciente requer e recebe como garantia de um uso seguro e racional dos medicamentos” (PERETTA e CICCIA, 1998).

Em 1980, Brodie, sugeriu que a Aten��o Farmac�utica deveria incluir as determina��es das necessidades de um medicamento para um indiv�duo, assim como todos os servi�os necess�rios para assegurar uma terapia �tima e efetiva. A defini��o deste autor inclui a id�ia de um mecanismo de ida e volta, como uma forma de facilitar a continuidade da aten��o para quem necessitar (BRODIE, 1980 apud PERETTA e CICCIA, 1998).

Mais tarde, Hepler e Strand (1990), definiram Aten��o Farmac�utica como sendo a provis�o respons�vel da terapia medicamentosa com a finalidade de alcan�ar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Estes resultados consistem em (1) curar uma doen�a, (2) reduzir ou eliminar sintomas, (3) retardar a velocidade de um processo de doen�a, e (4) prevenir uma doen�a ou sintomas (HEPLER e STRAND, 1990).

Segundo o consenso do Relat�rio da Oficina de Trabalho Aten��o Farmac�utica no Brasil, a aten��o farmac�utica �:

Um modelo de pr�tica farmac�utica, desenvolvida no contexto da Assist�ncia Farmac�utica. Compreende atitudes, valores �ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na preven��o de doen�as, promo��o e recupera��o da sa�de, de forma integrada � equipe de sa�de. � a intera��o direta do farmac�utico com o usu�rio, visando uma farmacoterapia racional e a obten��o de resultados definidos e mensur�veis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Essa intera��o tamb�m deve envolver as concep��es dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psicosociais, sob a �tica da integralidade das a��es de sa�de (IVAMA, et al., 2004).

Segundo Bisson (2003), para o farmac�utico exercer as a��es de Aten��o Farmac�utica, ele tem que ter bem definido os conceitos e as responsabilidades do profissional, e quais as habilidades cl�nicas que eles devem ter para praticar uma abordagem focada no paciente.

O farmac�utico pode, com este direcionamento cl�nico, melhorar os resultados farmacoterap�uticos, seja atrav�s de aconselhamento, de programas educativos e motivacionais, ou at� a elabora��o de protocolos cl�nicos, baseados em evid�ncias comprovadas, com estabelecimento de melhores regimes terap�uticos e monitora��o destes procedimentos (BISSON, 2003).

Rela��o entre Aten��o Farmac�utica e Farm�cia Cl�nica Romero (1996) destaca as diferen�as existentes entre farm�cia cl�nica e aten��o farmac�utica. Conforme o autor, na farm�cia cl�nica � exercido um ato profissional que consiste em entregar um medicamento ao

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paciente, com informa��es suficientes, assegurando que o medicamento � adequado, que a dose � correta, que n�o h� riscos de incompatibilidades, nem intera��o com outros medicamentos que o paciente esteja tomando ou pretenda tomar. E, na aten��o farmac�utica, al�m do j� mencionado, fala-se mais em intera��o com o paciente e acrescentam-se ainda dois aspectos: estabelecimento de um acordo pr�vio com o paciente que receber� a presta��o de servi�o farmac�utico, e necessidade de acompanhamento do paciente para posterior comprova��o de resultados (ROMERO, 1996).

Outros autores evidenciam uma similaridade entre os termos, utilizando �s vezes como sin�nimos. O termo “Farm�cia Cl�nica” apesar de t�o abrangente tem sido substitu�do em parte por “Aten��o Farmac�utica” ou no ingl�s “Pharmaceutical Care”, ainda que esta tradu��o para o portugu�s ainda n�o esteja homologada, nem aceita pelos �rg�os governamentais e ONGs (BISSON, 2003).

Um aspecto importante que est� sendo discutido � a quebra do paradigma de que o termo “Farm�cia Cl�nica” est� relacionado somente ao �mbito hospitalar, pois onde houver paciente, haver� atividades focadas nele e, por conseguinte, Farm�cia Cl�nica. Neste contexto, encontramos o pr�prio hospital, os postos de sa�de, as “Farm�cias do Setor Privado” os estabelecimentos de ensino e at� laborat�rio de an�lises cl�nicas (BISSON, 2003).

3. Servi�o Farmac�utico

Primeiramente, � necess�rio definir o que � servi�o, j� que o ramo de farm�cias do setor privado est� inserido no setor das empresas prestadoras de servi�os (FRANCESCHET, 2003).

Segundo Kotler (1998) servi�o � definido como um ato intang�vel, produzido com vincula��o ou n�o a um produto f�sico que uma parte ofere�a � outra, sem que resulte na propriedade de nada. Nas farm�cias do setor privado os servi�os prestados apresentam caracter�sticas espec�ficas, como:

a) Intangibilidade: os servi�os s�o experi�ncias que o usu�rio vivencia, enquanto os bens f�sicos podem ser possu�dos. A intangibilidade dos servi�os torna dif�cil para os gerentes, funcion�rios e mesmo para os usu�rios, avaliar o resultado e a qualidade do servi�o. Por essa dificuldade, e pela impossibilidade da avalia��o do servi�o antes da compra, os usu�rios percebem maior risco na utiliza��o ou compra de servi�os em compara��o com a aquisi��o de um bem tang�vel (GIANESI e CORREA, 1994).b) Presen�a e participa��o do usu�rio no processo: refere-se � co-produ��o do servi�o pelo usu�rio, que normalmente inicia sua opera��o. Desta forma, deve-se considerar o tempo e o custo do deslocamento do usu�rio at� a farm�cia (ou do farmac�utico at� o usu�rio) e quanto o usu�rio est� disposto a esperar pela presta��o de um servi�o (GIANESI e CORREA, 1994.c) Simultaneidade entre produ��o e consumo: ao mesmo tempo em que os servi�os s�o produzidos, tamb�m s�o consumidos. Esta caracter�stica n�o permite o isolamento do sistema de opera��es das varia��es do ambiente externo, pois os servi�os n�o s�o estoc�veis. Al�m

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disso, essa simultaneidade afeta a gest�o da qualidade, impedindo a inspe��o final como controle de qualidade (GIANESI e CORREA, 1994).

Alguns autores ainda consideram a variabilidade como uma caracter�stica dos servi�os. Para eles, quando um mesmo servi�o for executado por funcion�rios diferentes, ocorrer� uma certa variabilidade na sua execu��o. Deve-se considerar a variabilidade uma tend�ncia nos servi�os e n�o uma caracter�stica inerente (SANTOS e VARVAKIS , sd).

Para Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000), a caracter�stica mais significativa do servi�o � o fato de produ��o e consumo serem simult�neos. N�o se estoca servi�os e a avalia��o da qualidade do mesmo � muito r�pida ou at� mesmo instant�nea. O cliente participa ativamente do processo de presta��o de servi�o. “Gerentes de servi�os tem dificuldades de identificar seus produtos. Este problema se deve a natureza intang�vel dos servi�os, mas � a presen�a do cliente no processo que cria uma preocupa��o com a experi�ncia de utiliza��o do servi�o” (FITZSIMMONS e FITZSIMMONS, 2000).

Devido �s diferen�as entre bens e servi�os (intangibilidade, simultaneidade, participa��o do cliente) os sistemas que produzem bens s�o, conseq�entemente, diferentes dos sistemas que produzem servi�os. A figura 2 apresenta um modelo do sistema de opera��es de servi�os em que as opera��es de servi�os s�o divididas em duas partes: uma que tem contato com o cliente e outra que n�o tem. A parte que tem contato com o cliente � denominada de linha de frente (Front Office) e a parte que n�o tem contato � denominada de retaguarda (Back Room) (GIANESI e CORREA, 1994).

Os farmac�uticos produzem servi�os que tamb�m podem ser inseridos na classifica��o acima. O termo servi�o farmac�utico, conforme defini��o da Organiza��o Panamericana da Sa�de �:

Grupo de presta��es relacionadas com medicamentos, destinadas a apoiar as a��es de sa�de que demanda a comunidade atrav�s de uma aten��o farmac�utica que permita a entrega dos medicamentos a pacientes hospitalizados e ambulatoriais, com crit�rios de qualidade da farmacoterapia. S�o partes integrantes dos servi�os e programas de sa�de, representam um processo que abarca a administra��o de medicamentos em toda e cada uma de suas etapas constitutivas, a conserva��o e controle da qualidade, seguridade e efic�cia terap�utica dos medicamentos, o seguimento e avalia��o da utiliza��o, a obten��o e divulga��o da informa��o sobre medicamentos e a educa��o permanente dos demais membros do grupo de sa�de, o paciente e a comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (OPAS apud MARIN, 1999).

O Servi�o Farmac�utico � um servi�o especializado a pacientes da comunidade, produzido e integrado atrav�s de institui��es de sa�de, intimamente relacionado com as a��es de aten��o a sa�de, que somente tem sentido neste contexto (MARIN, 1999).

As farm�cias do setor privado devem ser consideradas como institui��es de sa�de que prestam servi�os farmac�uticos, sempre que elas cumpram com todas as caracter�sticas descritas e n�o se reduza simplesmente a uma transa��o comercial (MARIN, 1999).

Marin (1999) enfatiza a quest�o dos servi�os farmac�uticos dentro do processo de aten��o � sa�de, destacando os seguintes objetivos:-Contribuir para a promo��o de h�bitos de vida saud�veis para a popula��o;-Garantir o uso racional de medicamentos;-Maximizar o uso eficiente de recursos;

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-Estabelecer um sistema planificado de fornecimento de medicamento de qualidade;-Garantir uma dispensação e cuidados farmacêuticos de qualidade ao paciente seja em nível hospitalar ou ambulatorial.

Quanto às atividades que compõem o serviço farmacêutico, a autora estabelece as seguintes (MARIN, 1999):-Promoção à saúde e prevenção às doenças;-Seleção e elaboração de uma lista padronizada dos medicamentos a serem dispensados;-Programação das necessidades, baseado no perfil epidemiológico e na oferta dos serviços de saúde;-Aquisição de medicamentos;-Armazenamento e distribuição;-Definição das normas de prescrição;-Avaliação da prescrição;-Dispensação dos medicamentos, que inclui aconselhamento ao paciente e acompanhamento da terapia;-Distribuição, cuidado farmacêutico e administração dos medicamentos aos pacientes hospitalizados;-Informação técnica, farmacológica, terapêutica e operacional;-Estudos de farmacoeconomia para avaliar o custo-efetividade do serviço farmacêutico;-Educação e capacitação do pessoal de saúde, auxiliares de farmácia e enfermagem, médicos, odontólogos e farmacêuticos;-Desenvolvimento de programas de farmacoepidemiologia;-Desenvolvimento de garantia de qualidade do serviço farmacêutico e dos medicamentos;-Elaboração de protocolos ou guias terapêuticos.

Muitas das atividades descritas voltam-se à prática da farmácia hospitalar. No entanto, há necessidade crescente de que exista também o desenvolvimento de um modelo ou de uma estrutura de serviços farmacêuticos na farmácia do setor privado, já que este setor atende uma demanda considerável da população em busca da resolução de problemas de saúde, sejam relacionados aos transtornos menores ou às doenças crônicas. Pode-se considerar que esta é uma das mais poderosas ferramentas que o farmacêutico dispõe atualmente para garantir sua posição no setor de farmácia da área privada (MARIN, 1999).

Os termos discutidos anteriormente apresentam variações relacionadas à abrangência de ação que pode ser desenvolvida em cada contexto, porém, representam uma mesma finalidade. Saber diferenciar a abrangência de cada termo é importante, mas é preciso ultrapassar o discurso e viabilizar a prática. Como se verifica, o termo serviço farmacêutico possui a mesma abrangência de ações do termo assistência farmacêutica. Ambos são utilizados para designar o mesmo conjunto de atividades dentro dos serviços de saúde (FRANCESCHET, 2003).

Devido a influências internacionais, termos como serviços farmacêuticos, atenção e assistência farmacêuticas, são algumas vezes confundidos e até utilizados como sinônimos. Para que se chegue a um consenso sobre a definição destes termos, muitas instituições e entidades da categoria farmacêutica estão estimulando discussões que visam adequá-los à realidade brasileira (FRANCESCHET, 2003).

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REFERÊNCIASANVISA, OPAS, OMS (org). Workshop: Perspectivas para o fortalecimento dos mercados de medicamentos similares e genéricos em países em vias de desenvolvimento. Brasília, 2003 Disponível em:<http://www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 25 abr 2005.

DEFINI��ES DE ATEN��O FARMAC�UTICA

Nas publicações de ciências farmacêuticas a primeira definição de atenção farmacêutica apareceu em 1980 em um artigo publicado por Brodie etal:

“em um sistema de sa�de, o componente medicamento � estruturado para fornecer um padr�o aceit�vel de aten��o farmac�utica para pacientes ambulatoriais e internados. Aten��o farmac�utica inclui a defini��o das necessidades farmacoter�picas do indiv�duo e o fornecimento n�o apenas dos medicamentos necess�rios, mas tamb�m os servi�os para garantir uma terapia segura e efetiva. Incluindo mecanismos de controle que facilitem a continuidade da assist�ncia”.

O conceito clássico de atenção farmacêutica “a provis�o respons�vel da farmacoterapia com o objetivo de alcan�ar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes” foi publicado por Hepler & Strand em 1990. Esta definição engloba a visão filosófica de Strand sobre a prática farmacêutica e o pensamento de Hepler sobre a responsabilidade do farmacêutico no cuidado ao paciente. Os resultados concretos são: 1) cura de uma doença; 2) eliminação ou redução dos sintomas do paciente; 3) interrupção ou retardamento do processo patológico, ou prevenção de uma enfermidade ou de um sintoma.

Em 1997, Linda Strand afirmou que conceito de atenção farmacêutica estava incompleto passando a defender a seguinte definição: “pr�tica na qual o profissional assume a responsabilidade pela defini��o das necessidades farmacoter�picas do paciente e o compromisso de resolv�-las”. Enfatiza que a atenção farmacêutica é uma prática como as demais da área de saúde. Possui uma filosofia, um processo de cuidado ao paciente e um sistema de manejo. É diferente do conceito de 1990 que foca os resultados. Mas para Strand resultados não têm significados fora do contexto de uma prática assistencial(PHARMACEUTICAL,1997).

Uma divisão clara é identificada a partir do momento que Strand preconiza uma atenção farmacêutica global com aplicação sistemática em todos os tipos de situações e Hepler uma atenção farmacêutica orientada para doenças crônicas como asma, diabetes,

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hipertensão e outras. (CIPOLLE et al 2000, HEPLER et al 1995). Ao analisar as funções do farmacêutico no sistema de atenção a saúde a Organização

Mundial de Saúde - OMS estende o benefício da atenção farmacêutica para toda comunidade reconhecendo a relevância da participação do farmacêutico junto com a equipe de saúde na prevenção de doenças e promoção da saúde. Na ótica da OMS a atenção farmacêutica é

“ um conceito de pr�tica profissional na qual o paciente � o principal benefici�rio das a��es do farmac�utico. A aten��o farmac�utica � o comp�ndio das atitudes, os comportamentos, os compromissos, as inquietudes, os valores �ticos, as fun��es, os conhecimentos, as responsabilidades e as habilidades do farmac�uticos na presta��o da farmacoterapia com o objetivo de obter resultados terap�uticos definidos na sa�de e na qualidade de vida do paciente” (OMS, 1993).

Os objetivos fundamentais, processos e relações da atenção farmacêutica existem independentemente do lugar que seja praticada (HEPLER & STRAND, 1990). Ao longo da última década a atenção farmacêutica propagou dos Estados Unidos para diversos países.

Na Espanha a atenção farmacêutica está desenvolvendo intensamente. O Consenso de Granada definiu atenção farmacêutica como:

“ a participa��o ativa do farmac�utico na assist�ncia ao paciente na dispensa��o e seguimento do tratamento farmacoter�pico, cooperando com o m�dico e outros profissionais de sa�de, a fim de conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Tamb�m prev� a participa��o do farmac�utico em atividades de promo��o � sa�de e preven��o de doen�as” (CONSENSO 2001).

Utilizando referenciais internacionais, análise do contexto sanitário e buscando a promoção da prática da atenção farmacêutica de forma articulada com a assistência farmacêutica, no marco da Política Nacional de Medicamentos foi definido pelo Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica que

“ aten��o farmac�utica � modelo de pr�tica farmac�utica, desenvolvida no contexto da assist�ncia farmac�utica. Compreende atitudes, valores �ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na preven��o de doen�as, promo��o e recupera��o da sa�de, de forma integrada � equipe de sa�de. � a intera��o direta do farmac�utico com o usu�rio, visando uma farmacoterapia racional e a obten��o de resultados definidos e mensur�veis voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta intera��o tamb�m deve envolver as concep��es dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais sob a �tica da integralidade das a��es de sa�de” (OPAS 2002b).

O conceito brasileiro destaca por considerar a promoção da saúde, incluindo a educação em saúde, como componente da atenção farmacêutica, o que constitui um diferencial marcante em relação as definições adotadas em outros países (OPAS, 2002b).

Também é importante ressaltar que segundo o conceito brasileiro assistência e atenção farmacêutica são distintas. Esta última refere-se a um modelo de prática e as atividades

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espec�ficas do farmac�utico no �mbito da aten��o � sa�de, enquanto o primeiro envolve um conjunto mais amplo de a��es, com caracter�sticas multiprofissionais (OPAS, 2002b).

A proposta de Consenso Brasileiro de Aten��o Farmac�utica � um elemento de grande signific�ncia para a promo��o e implanta��o deste novo modelo de pr�tica profissional. O consenso � resultado do Grupo de Trabalho “Aten��o Farmac�utica no Brasil” nucleado pela Organiza��o Pan-Americana de Sa�de – OPAS com apoio de diversas institui��es farmac�uticas.

Strand, relata a falta de uma defini��o universal de aten��o farmac�utica. Enfatiza a necessidade de na pr�tica profissional aplicar a mesma uniformidade de defini��es como ocorre com a terminologia cl�nico-farmacol�gica (AphA,2002).

A FILOSOFIA DA ATEN��O FARMAC�UTICA

A filosofia da aten��o farmac�utica inclui diversos elementos. Come�a com uma afirma��o de uma necessidade social, continua com um enfoque centrado no paciente para satisfazer esta necessidade, tem como elemento central a assist�ncia a outra pessoa mediante o desenvolvimento e a manuten��o de uma rela��o terap�utica e finaliza com uma descri��o das responsabilidades concretas do profissional (CIPOLLE et al., 2000).

No desenvolvimento da aten��o farmac�utica o profissional se encarrega de reduzir e prevenir a morbimortalidade relacionada a medicamentos. O farmac�utico satisfaz esta necessidade social atendendo individualmente as necessidades dos pacientes (FAUS & MARTINEZ,1999; LEE & RAY,1993).

A primeira premissa da filosofia da aten��o farmac�utica � que a responsabilidade essencial do farmac�utico consiste em contribuir para satisfazer a necessidade que tem a sociedade de um tratamento farmacol�gico adequado, efetivo e seguro (CIPOLLE et al., 2000).

Para satisfazer de maneira eficiente a necessidade social � essencial que o farmac�utico desenvolva a��es centradas no paciente. Um enfoque centrado no paciente implica que todas as demandas relativas a farmacoterapia sejam contempladas como responsabilidade do profissional, e n�o s� as necessidades que correspondem a uma determinada classe farmacol�gica ou estado patol�gico concreto (CIPOLLE et al., 2000 ; FAUS & MARTINEZ,1999).

A aten��o farmac�utica se baseia em um acordo entre o paciente e o farmac�utico. O profissional garante ao paciente compromisso e compet�ncia. Estabelece-se um v�nculo que sustenta a rela��o terap�utica, identificando as fun��es comuns e as responsabilidades de cada parte e a import�ncia da participa��o ativa. Na realidade � um pacto para trabalhar a favor da resolu��o de todos os problemas relacionados com medicamentos, reais ou potenciais. O problema � real quando manifestado, ou potencial na possibilidade de sua ocorr�ncia. (CIPOLLE et al., 2000 ; POSEY,1997).

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Em síntese, uma relação terapêutica é uma aliança entre o profissional e o paciente e se forma com a finalidade específica de satisfazer as necessidades de assistência a saúde do paciente. É um ato de cuidado na integralidade bio-psico-social do indivíduo e não apenas na visão reducionista de um estado patológico(CIPOLLE et al., 2000).

O exercício da atenção farmacêutica busca resolver o importante problema social da morbimortalidade relacionada com os medicamentos empregando um processo de cuidado centrado no paciente e uma responsabilidade profissional claramente definida (CIPOLLE et al., 2000 ;POSEY, 1997; LEE & RAY 1993).

O profissional se responsabiliza pela necessidade, segurança e efetividade da farmacoterapia do paciente. Isto se consegue mediante a identificação , resolução e prevenção dos problemas relacionados com medicamentos. O problema relacionado com medicamentos, é um problema de saúde, vinculado o suspeito de estar relacionado à farmacoterapia que interfere nos resultados e na qualidade de vida do usuário(OPAS,2002b). Ao prestar atenção farmacêutica o profissional se responsabiliza de garantir que o paciente pode cumprir os esquemas farmacoterápicos e seguir o plano de assistência, de forma a alcançar resultados positivos (LEE & RAY,1993).

IMPACTO DA ATEN��O FARMAC�UTICA

A primeira investigação sobre o impacto das ações de atenção farmacêutica foi realizado nos Estados Unidos utilizando os dados do Projeto Minnesota de Atenção Farmacêutica. Os resultados mostraram que após um ano aumentou o número de pacientes que alcançaram resultado terapêutico positivo. A resolução dos problemas relacionados a medicamentos reduziu a complexidade da demanda farmacoterápica. Em síntese observou uma relação custo-benefício favorável (PHARMACEUTICAL,1997;TOM ECHKO et al 1995).

A melhoria da qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão e dislipidemia em virtude da atenção farmacêutica tem sido demonstrada em vários estudos (VARMA et al.,1999 ; SKAER et al., 1993 ; JABER et al., 1996 ; VAN VEDHUIZEN et al.,1995).

Hepler et al. desenvolveram o projeto de pesquisa TOM (Therapeutic Outcomes Monitoring) para avaliar a atenção farmacêutica usando a asma como protótipo. Na Europa também foram realizados diversos trabalhos mostrando o impacto positivo da atenção farmacêutica na asma (GRAINGER ROUSSEAU et al. 1997; HERBORG et al., 200a,b;NARHI et al., 2000; MORCK , 1996 e GOURLEY et. al,1998).

A provisão de atenção farmacêutica a idosos foi avaliada em um estudo multicêntrico na Europa. Verificou-se redução de custos e aumento da qualidade de vida. Os pacientes do grupo intervenção manifestaram melhor controle da doença e alto nível de satisfação. A

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opinião dos médicos e farmacêuticos foi favorável a atenção farmacêutica (BERNSTEN, 2001).

Na Espanha foi realizado o estudo TOMCOR que tinha como objetivo comparar os efeitos da atenção farmacêutica em pacientes coronarianos em relação aos efeitos do modelo tradicional. Era um estudo prospectivo com aleatorização das farmácias aos grupos investigação e controle . Os resultados clínicos evidenciaram uma diminuição da taxa anual de novos infartos no grupo de investigação e uma menor utilização dos serviços de saúde. Melhoria da qualidade de vida foi identificada, verificou-se um aumento do conhecimento sobre os fatores de risco da doença coronariana e da satisfação com o serviço(ALVARES TOLEDO et al., 2001).

Weidle et al. (1999), descreveram as ações de intervenção farmacêutica de um programa de atenção farmacêutica em um hospital universitário. No hospital estudado 90% das ações estavam diretamente relacionado com o processo terapêutico e 10% com a otimização do custo assistencial. Os autores desenvolveram uma classificação com 11 categorias de intervenção farmacêuticas no âmbito hospitalar e as respectivas ações a serem implementadas. As categorias são baseadas na classificação de problemas relacionados a medicamentos de Hepler & Strand.

Salvia et al (1999), relataram os resultados da implantação de um programa de atenção farmacêutica em um hospital espanhol. As ações foram desenvolvidas através da identificação, prevenção e resolução de problemas relacionados a medicamentos. Os autores agruparam as intervenções em 3 classes: otimização da farmacoterapia, ação farmacêutica preventiva e ação farmacêutica educativa. Realizou uma valorização dos problemas relacionados a medicamentos, baseado nas diretrizes de Schneider et al., 1995. Os autores concluíram que a intervenção farmacêutica melhora os resultados clínicos e exerce influencias nos custos assistenciais.

Os estudos relatados acima mostram um impacto favorável da atenção farmacêutica sobre a efetividade, qualidade de vida e custos assistenciais. Portanto é importante a realização e publicação de pesquisas bem delineadas analisando a relevância da atenção farmacêutica para os sistemas de saúde.

ATEN��O FARMAC�UTICA E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Os esforços para a readequação de atividades e práticas farmacêuticas objetivando o uso racional dos medicamentos é essencial numa sociedade que os fármacos constituem o arsenal terapêutico mais utilizado (LIPTON et al., 1995).

No Brasil, além da garantia do acesso aos serviços de saúde e a medicamentos de qualidade, é necessário a implantação de práticas assistenciais que promovam o uso racional de medicamentos propiciando resultados que influenciam diretamente os indicadores sanitários (OPAS 2002a).

Ao farmacêutico moderno é essencial. conhecimentos , atitudes e habilidades que permitam ao mesmo integrar-se à equipe de saúde e interagir mais com o paciente e a comunidade , contribuindo para a melhoria da qualidade de vida , em especial , no que se refere à otimização da farmacoterapia e o uso racional de medicamentos(MARIN , 2002)

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O envolvimento do farmacêutico no processo de atenção à saúde é fundamental para a prevenção dos danos causados pelo uso irracional de medicamentos (BATES,1995)

As ações do farmacêutico , no modelo de atenção farmacêutica, na maioria das vezes, são atos clínicos individuais. Mas as sistematizações das intervenções farmacêuticas e a troca de informações dentro de um sistema de informação composto por outros profissionais de saúde pode contribuir para um impacto no nível coletivo e na promoção do uso seguro e racional de medicamentos. (OPAS 2002c).

A atenção farmacêutica contribui para o uso racional de medicamentos, na medida que desenvolve um acompanhamento sistemático da terapia medicamentosa utilizada pelo indivíduo buscando avaliar e garantir a necessidade, a segurança e a efetividade no processo de utilização de medicamentos. Satisfaz as necessidades sociais ajudando os indivíduos a obter melhores resultados durante a farmacoterapia (FAUS & MARTINEZ-ROMERO,1999).

EVOLU��O E DESAFIOS DA ATEN��O FARMAC�UTICA

Desde sua introdução a mais de uma década, a atenção farmacêutica tornou-se um importante componente da prática em farmácia em todo o mundo. A expansão das atividades e serviços relacionados ao controle e acompanhamento da farmacoterapia reflete a responsabilidade da profissão em aprimorar a segurança e efetividade do processo de utilização de medicamentos.

Hepler, refletindo sobre o desenvolvimento da atenção farmacêutica, afirmou que apesar de todo o seu potencial a mesma não conseguiu cumprir integralmente o seu papel, pois a morbimortalidade devido a medicamentos continua como um grande problema de saúde pública. Enfatiza que o farmacêutico deve atuar nos sistemas de saúde buscando otimização do processo de utilização de medicamentos. Incentiva os profissionais a executar ações concretas que viabilizem a concretização da atenção farmacêutica como prática profissional. Ressalta que a atenção farmacêutica é um processo, sendo possível aprender fazendo (APhA 2002).

Strand, durante um simpósio da Associação Norte Americana de Farmacêuticos apresentou uma análise crítica e construtiva do estágio atual da atenção farmacêutica, afirmando que o momento é de ação porque já houve muitas discussões conceituais. Destacou a necessidade da harmonização da definição de atenção farmacêutica. Enfatizou que freqüentemente consideram o foco da atenção farmacêutica o profissional, quando na realidade deve ser o paciente. Segundo a pesquisadora o modelo de prática bem definido e o sistema de classificação de problemas relacionados com medicamentos são elementos chave da profissão que contribuem para a expansão da atenção farmacêutica. Linda Strand convocou as lideranças farmacêuticas a tomar decisões que propiciem ações concretas para a implementação da atenção farmacêutica (APhA, 2002).

Segundo Tromp, os 15 países da União Européia estão em diferentes níveis de implementação da atenção farmacêutica. Mas existe um ponto em comum, o entendimento que atenção farmacêutica é a assistência individualizada ao paciente na Farmácia (APhA 2002).

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No Brasil, as ações clínicas em farmácia eram restritas ao âmbito hospitalar e mais especificamente a alguns hospitais universitários. Com o surgimento da atenção farmacêutica as práticas clínicas expandem para as farmácias comunitárias. As instituições farmacêuticas e as universidades estão buscando disseminar este modelo de prática farmacêutica no país. Nas novas diretrizes curriculares do curso de farmácia consta a atenção farmacêutica como elemento norteador da formação profissional.

PRINCIPAIS CONCEITOS QUE DEVEMOS SABER

Farmacologia é a ciência que estuda os medicamentos.

Medicamento é toda substancia química que tem ação profilática, terapêutica e auxiliar de diagnóstico.

A ação profilática, isto é, a prevenção de doenças, se faz por exemplo por meio de vacinas.

A ação terapêutica, ou seja, de cura ou alívio das enfermidades, se faz por exemplo com o uso de antibióticos.

Como auxiliar de diagnóstico podemos citar, por exemplo o contraste, que é uma substância empregada em exames radiológicos para facilitar o diagnóstico.

Droga é toda substância capaz de alterar o sistema fisiológico ou causar estado patológico, com ou sem benefícios para o organismo. No primeiro caso incluem-se os medicamentos.

Remédio - Todo meio utilizado para combater um estado patológico, por meio de medicamentos, ações físicas(massagem) e psíquicos(terapia).

Fármaco - Substância quimicamente definida que apresenta ação benéfica ao organismo.

Princípio ativo - Substância quimicamente ativa, responsável pela ação do medicamento representado pelo nome genérico.

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Veículo - Substância líquida que dá volume a fórmula, não apresentando ação farmacológica.

Excipiente - Substância sólida ou pastosa que dá volume a formula, também sem ação farmacológica.

Administração de Medicamentos: A administração de medicamentos é função da enfermagem e depende da prescrição médica e das orientações do farmacêutico. Existem dois tipos de prescrição, as autolimitadas, ou seja, a ordem tem um limite. Ex. Petidina 100mg IM agora. Outras são contínuas, isto é, são prescrições que devem ser seguidas até que sua suspensão seja autorizada. Ex. Vitamina C 500 mg VO as refeições. Também se incluem neste caso o "se necessário". Ex. Metoclopramida 10 mg VO, se necessário, até 8/8 horas.

Forma farmacêutica é a maneira física pela qual o produto farmacêutico se apresenta, como: Comprimido, suspensão, emulsão.

Fórmula farmacêutica é a descrição do produto farmacêutico, ou seja, quais os ativos que o compõem e em que quantidade.

A��O DOS MEDICAMENTOS

O medicamento age no próprio local onde é aplicado, não passando pela corrente sangüínea, podendo ser aplicado:

Na pele(pomadas e loções) Na mucosa(supositórios, óvulos vaginais, colírios, soluções nasais e coluntórios) Contrastes radiológicos Sólidos e líquidos de ação no aparelho digestivo. Ex. antiácidos(neutralizam a ação do

suco gástrico e são eliminados sem serem absorvidos).

Ação sistêmica: o princípio ativo terá de ser absorvido e entrar na corrente sangüínea para então chegar ao seu local de ação.

FORMAS FARMACEUTICAS Sólidos

Os medicamentos sólidos compreendem os pós, os comprimidos, as drágeas, as cápsulas, os supositórios e os óvulos.

LíquidosOs medicamentos líquidos compreendem as soluções, xaropes, elixir, suspensão e emulsão.

PastososDe uso externo. Compreendem pomadas, cremes, pastas e gel.

Gasosos São utilizados para administração de substancias voláteis. Ex. os aerossóis, que são medicamentos sólidos ou líquidos acrescidos de gases para nebulização. DICAS IMPORTANTES:

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- NUNCA SUBSTIME A AÇÃO DO MEDICAMENTO OU SE MOSTRE COMO DONO DO SABER AO ADMINISTRAR UM MEDICAMENTO. - A INCERTEZA / DÚVIDA SERÃO SUAS ALIADAS CONTRA O ERRO. - VOCÊ É CO-AUTOR DE QUALQUER MEDICAMENTO ADMINISTRADO OU PRESCRITO DE FORMA ERRADA.

3. Significado das Siglas nos Medicamentos

CR: Liberação Controlada

D: Disperssível

DEPOT: Ação Prolongada

DI: Desagregação Instantânea

DL: Desagregação Lenta

DURILES: Desintegração Equilibrada

L: Lenta

LP: Liberação Prolongada

M: Mista

N: Normal

U: Ultra Lenta

R: Regular

OROS: Sistema Oral de Liberação Osmótica

PLUS: Algo Mais ou Dosagem Mais Forte

Q.S.P: Quantidade Suficiente Para

REPETABS: Tablete Duplo de Repetição

RETARD: Ação Retardada

SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação Controlada

SR: Liberação Lenta

TTS: Sistema Terapêutico Transdérmico

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4. Abreviaturas Mais Encontradas nas Prescri��es

A/O: Ambos os Olhos ou Ouvidos

AMP: Ampola

CC: Centímetro Cúbico

C�PS: Cápsulas

COMP: Comprimidos

DRG: Drágea

ENV: Envelope

EV/IV: Endovenosa/Intravenosa

FLAC: Flaconete

G/GR: Grama

MG.: Miligrama

GTS: Gotas

INJ: Injetável

H202: Água Oxigenada

ID: Intradérmica

IM: Intramuscular

KCL: Cloreto de Potássio

NACL: Cloreto de Sódio

KMN04: Permanganato de Potássio

O/D: Olho ou Ouvido Direito

O/E: Olho ou Ouvido Esquerdo

SC: Subcutânea

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S/N: Se Necess�rio

ACM: A Crit�rio do M�dico

U.I: Unidade Internacional

V.O: Via Oral

V.R: Via Retal

V.V: Via Vaginal

USO INT: Uso Interno

USO EXT: Uso Externo

CLASSIFICA��O DOS MEDICAMENTOS

Ainda na classifica��o de medicamentos, n�s podemos os dividir em alop�ticos, fitoter�picos, homeop�ticos e florais.

Medicamentos alop�ticos - S�o aqueles medicamentos que produzir�o no organismo doente uma rea��o contr�ria aos sintomas apresentados a fim de neutraliz�-los, por exemplo, se o paciente est� com dor, toma um analg�sico. Este tipo de medicamento � o mais amplamente conhecido e utilizado, comp�e os medicamentos industrializados e onde h� um numero maior de pesquisas, tamb�m � chamada de terapia convencional.Medicamentos fitoter�picos - S�o aqueles medicamentos feitos a base de plantas, elesinclusive cont�m parte delas, como por exemplo, partes da folhas, do caule ou da raiz, trituradas dentro do comprimido. Eles seguem o mesmo princ�pio da alopatia, sendo o princ�pio da “cura pelo diferente”. Medicamentos homeop�ticos - S�o considerados uma terapia alternativa, seguindo como princ�pio “os semelhantes se curam pelos semelhantes”, este princ�pio foi criado por um m�dico alem�o chamado Christian Friedrich Samuel Hahnemann, em 1796.

Este tratamento consiste em dispensar ao paciente, doses extremamente dilu�das de compostos que em pessoas saud�veis causem a enfermidade do paciente. Nessa l�gica, a subst�ncia faria o corpo da pessoa “pegar no tranco”, o estimulando a reagir contra a doen�a, restaurando-se de dentro para fora. Este tipo de medicamento tem muitos cr�ticos, mas h�

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estudos conclusivos que relatam resultados positivos em pessoas e animais.Os florais podem ser florais de Bach ou florais quânticos, os primeiros foram criados

por um médico inglês na década de 30, chamado Edward Bach. Na sua pesquisa ele relacionou problemas emocionais a problemas de saúde, pois os primeiros se relacionam com a ação de sistema imune culminando nos segundos.

O doutor Bach criou 38 essências de plantas e florais e relacionou cada problema emocional a uma essência, sendo administrado individualmente ou em conjunto, dependo do que pessoa está sentindo.

Florais quânticos são aqueles que propõem curar as pessoas através de procedimentos físicos. Para seus defensores nossas células são dotadas de uma memória de estrutura de ação e quando entramos em contato com substâncias nocivas, essas memórias são adulteradas, proporcionando uma desordem celular. Os florais são aqueles que restabelecem essas memórias, por ações biofísicas, que estimulam e harmoniza o campo magneto-elétrico do organismo, ele é importante como uma ferramenta coadjuvante para potencializar os resultados obtidos em outras formas tratamento.

Essas são algumas classificações de medicamentos, não é o nosso objetivo aqui dizer qual é a melhor ou a pior forma, cada pessoa tem dentro de si suas verdades e em que acredita ou deixa de acreditar; nosso único objetivo é informar em relação ao que pode ser encontrado no mercado e quais as características de cada tipo de tratamento. Como em nosso dia-a-dia tratamos mais com medicamentos alopáticos, as maiorias das informações aqui contidas são em relação a esse tipo de medicamento.

Classifica��o de Medicamentos de FarmacologiaAntibi�ticos

AMICACINA

Nome Comercial: Amicacina

Composição: Amicacina de 100 mg: amicacina (na forma de sulfato) 100 mg; veículo q.s.p. 1,0 ml;Amicacina de 250 mg: amicacina (na forma de sulfato) 250 mg; veículo q.s.p. 2,0 ml; Amicacina de 500 mg: amicacina (na forma de sulfato) 500 mg; veículo q.s.p. 2,0 ml.Apresentação: Amicacina de 100 mg: caixa com 50 ampolas com 1 ml. Amicacina de 250 mg: caixa com 50 ampolas com 2 ml. Amicacina de 500 mg, caixa: com 50 ampolas com 2 ml.Ação Farmacológica: Como os outros aminoglicosídeos são usados normalmente em combinação, para o tratamento de infecções sistêmicas severas devido a microorganismos sensíveis, gram- negativos e outros. Isto inclui infecções do trato biliar, brucelose, cistite fibrosa, endocardites, (estreptocócicas, enterocócicas e estafilocócicas), endometrites,

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gastrenterites, listerioses, meningites, otites externas e médias, peritonites, pneumonia, septicemia, desordens da pele, tais como: queimaduras e úlceras, infecções do trato urinário, assim como profilaxia de infecções cirúrgicas e no tratamento de pacientes com comprometimento imunológico e os que já estão em cuidados intensivos. Amicacina é freqüentemente usada concomitantemente com outros agentes para estender seu espectro de ação ou aumentar sua eficácia. Assim, é usado com penicilina para infecções entero e estreptococais ou um - lactâmico antipseudomonial para infecções respectivas, ou Metronidazol ou Clindamicina para infecções mistas aeróbico-anaeróbica. Amicacina é também usado com agentes antimicobacterianos no tratamento de infecções típicas micobacterianas.

AMICILON

Nome Comercial: AmicilonComposição: Cada ampola contém: Sulfato de Amicacina (equivalente à amicacina base) 100 mg 250 mg .....500 mg. Água para injeção, estéril e apirogênica q.s.p 2 ml 2 ml. 2 mlApresentação: Solução injetável: Embalagem com 1 ou 50 ampolas de 2 ml com 100 mg, 250 mg e 500 mg. USO ADULTO E PEDIÁTRICOAção Farmacológica: Estudos clínicos mostraram a eficácia do sulfato de amicacina nos seguintes quadros, quando causados por microorganismos sensíveis: bacteremia e septicemia (incluindo sepsis neonatal); infecções severas do trato respiratório, ossos e articulações, Sistema Nervoso Central (incluindo meningite), pele e tecidos moles; infecções intra-abdominais (incluindo peritonite); queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular); infecções recorrentes, complicadas ou graves do trato urinário. O sulfato de amicacina e outros aminoglicosídeos não são indicados nos episódios iniciais não complicados de infecções urinárias, a menos que os microorganismos não sejam sensíveis a outros antibióticos menos tóxicos (nestes casos utilizar doses mais baixas). Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e determinar a sua sensibilidade ao sulfato de amicacina.O sulfato de amicacina mostrou- se eficaz no tratamento de infecções estafilocócicas e pode ser utilizada como terapia inicial em infecções severas suspeitas de serem causadas por estafilococos ou bactérias Gram-Negativas, em infecções por cepas sensíveis de estafilococos em pacientes alérgicos a outros antibióticos e em infecções mistas por estafilococos e bactérias Gram-Negativas. Nos casos severos de sepsis neonatal, pode- se associar outro antibiótico do tipo beta-lactâmico para prevenir o surgimento de infecção por microorganismos Gram-Positivos como estreptococos e pneumococos.

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Antimicoticos

CETONEO

Nome Comercial: CetoneoComposi��o: Cada comprimido cont�m: cetoconazol 200 mg excipientes q.s.p. 1comprimido (celulose microcristalina, lactose, glicolato amido s�dico, polivinilpirrolidona, estearato de magn�sio e di�xido de sil�cio). Cada grama do creme dermatol�gico cont�m: cetoconazol. 20 mg excipientes q.s.p. 1g (cera auto- emulsionante, metilparabeno, propilparabeno, propilenoglicol, glicerina, butilhidroxitolueno, sulfito de s�dio, EDTA s�dico, vaselina l�quida, miristato de isopropila, monoestearato de sorbitano e �gua purificada).Apresenta��o: Comprimido 200mg: Embalagens com 10 e 500* comprimidos.Creme Dermatol�gico 20mg/g: Embalagens contendo 1 e 50* bisnagas com 30g.*Embalagem Hospitalar.A��o Farmacol�gica:• Comprimidos: Na profilaxia das infec��es mic�ticas em pacientes imunodeprimidos por medica��o ap�s queimaduras e/ou transplantes; infec��es da boca e do trato gastrintestinal; infec��es mic�ticas da pele, unhas e couro cabeludo causadas pordermat�fitos ou leveduras; candidiase vaginal (forma cl�nica e cr�nica); evitar recidivas das micoses sist�micas ou at� obter remiss�o sorol�gica; infec��es mic�ticas sist�micas.• Creme Dermatol�gico: No tratamento de micoses superficiais, tais como: dermatofitoses (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), candid�ase cut�nea e Pitir�ase versicolor.

CIMECORT

Nome Comercial: CimecortComposi��o: Cada grama cont�m: Cetoconazol 20 mg Dipropionato de betametasona (equivalente a 0,5 mg de betametasona base) 0,64 mg Sulfato de neomicina 2,5 mgApresenta��o:Creme: Bisnaga com 30 e 15 gramasA��o Farmacol�gica: � indicado nas afec��es de pele, onde se exige a��es antimic�tica, antiinflamat�ria e antibacteriana, causadas por germes sens�veis, como dermatite de contato, dermatite at�pica, dermatite seborr�ica, intertigo, disidrose, neurodermatite.

Antivirais

ACICLOVIR

Nome Comercial: ACICLOVIRComposi��o: Cada comprimido de aciclovir 200 mg cont�m: aciclovir 200 mg Excipientes: amidoglicolato de s�dio, lactose, celulose microcristalina, povidona, estearato de magn�sio, corante azul. Cada comprimido de aciclovir 400 mg cont�m: aciclovir 400 mg Excipientes: celulose microcristalina,

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Apresenta��o: Comprimido• aciclovir 200 mg - Embalagens contendo 25 comprimidos.• aciclovir 400 mg - Embalagens contendo 30 comprimidos.

A��o Farmacol�gica• aciclovir 200 mgTratamento de infec��es pelo v�rus Herpes simplex na pele e mucosas, inclusive herpes genital inicial e recorrente.Supress�o (preven��o de recidivas) de infec��es recorrentes por Herpes simplex em pacientesimunocompetentes. Profilaxia de infec��es por Herpes simplex em pacientesimunocomprometidos.• aciclovir 400 mg Tratamento de infec��es por Herpes zoster.Supress�o (preven��o de recidivas) de infec��es recorrentes por Herpes simplex em pacientesimunocompetentes.

AVIRAL

Nome Comercial: AVIRALComposi��o: Cada grama do creme cont�m: Aciclovir 0,05 g. Excipiente q.s.p. 1 g.Apresenta��es: Creme � apresentado em bisnagas contendo 10 e 15 g.A��o Farmacol�gica: Creme � indicado para o tratamento de infec��es pelo v�rus Herpes simplex da pele, inclusive herpes genital e labial inicial e recorrente.

Antiparasit�rios

ALBENDAZOL

Nome Comercial: ALBENDAZOLComposi��o: cada comprimido cont�m: Albendazol 200 mg;excipientes: manitol, amido, �lcool et�lico, polividona, celulose microcristalina, croscarmelose s�dica, estearato de magn�sio. Cada ml de suspens�o cont�m: Albendazol 40 mg; excipientes: sacarina s�dica, ciclamato de s�dio, carboximetilcelulose s�dica, �cido benz�ico, �lcool et�lico, sorbitol, polissorbato 80, ess�ncia de abacaxi, �gua purificada.Apresenta��o: caixa com 1 blister com 2 comprimidos. Suspens�o oral e frasco de vidro �mbar com 10 ml.A��o Farmacol�gica: tratamento das parasitoses intestinais simples ou mistas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia spp e Strongyloides stercoralis.

ATENASE

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Nome Comercial: ATENASEComposição: Cada comprimido mastigável contém: Niclosamida 500 mg Excipiente ( amido, manitol, sacarina s6dica, estearato de magnésio,talco e vanilina) q.s.p. 1 comprimido

Apresentação: Caixa contendo 4 comprimidos mastigáveis.Ação Farmacológica: Tratamento da teníase (Taenia solium e saginata) e da himenolepíase (Hymenolepis nana e diminuta).

Sulfonamidas

DARAPRIM

Nome Comercial: DARAPRIM ou PIRIMETAMINA.Apresentação: Embalagens contendo 100 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: pirimetamina 25 mg; excipientes q.s.p 1 comprimido. (amido de milho, estearato de magnésio, lactose, dioctilsulfossucinatode sódio).Ação Farmacologica: é um medicamento usado no combate de infecções por protozoários. É comumente usado no tratatamento e prevenção da malária e, combinado com a sulfadiazina, no tratamento da toxoplasmose em pacientes imunossuprimidos. Atua na inibição da enzima dihidrofolato redutase (DHFR), a qual é importante na síntese do ácido fólico.

SULADRIN

Nome Comercial: SULADRIN ou SULFADIAZINA.Apresentação: Comprimido - Cartucho com 50 envelopes x 4 unidadesComposição: Cada comprimido contém 500mg de sulfadiazina e excipientes [amido, dextrina, talco, estearato de magnésio e polivinilpirrolidona].Ação Farmacologico: atua por ação bacteriostática. A sulfadiazina é eficiente no tratamento das infecções gonocócicas, estafilocócicas, estreptocócicas e meningocócicas.

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Anti-Histam�nico

ALLEGRA 120 mg

Nome Comercial: ALLEGRA 120 mg ou Cloridrato de fexofenadinaApresentação: Comprimidos revestidos de 60 mg: caixa com 10 e 20 comprimidos.Comprimidos revestidos de 120 mg: caixa com 5 e 10 comprimidosComprimidos revestidos de 180 mg: caixa com 5 e 10 comprimidosComposição: Cada comprimido revestido contém: cloridrato de fexofenadina (equivalente a 112 mg de fexofenadina). 120 mg excipientes q.s.p. 1 comprimido(celulose microcristalina, amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, povidona, dióxido de titânio, dióxido de silício, macrogol 400, composto de óxido de ferro rosa e composto de óxido de ferro amarelo).Ação Farmacológica: ALLEGRA® está indicado como anti- histamínico no tratamento das manifestações alérgicas, tais como rinite alérgica e urticária.

ALTIVA

Nome Comercial: ALTIVA ou cloridrato de fexofenadinaApresentação: Comprimidos revestidos de 120 mg: caixas com 10 comprimidosComprimidos revestidos de 180 mg: caixas com 10 comprimidosComposição: Comprimidos de 120 mg Cada comprimido revestido contém: Cloridrato de fexofenadina . 120mg Excipiente .q.w.p. 1 comprimido Excipiente: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, opadry OY- 20A54616 (rosa), óxido férrico vermelho, Óxido férrico amarelo e macrogol 400.Comprimidos de 180 mg Cada comprimido contém: Cloridrato de fexofenadina .180mg Excipiente. q.w.p. 1 comprimido Excipiente: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, opadry OY- 20A54616 (rosa), óxido férrico vermelho, Óxido férrico amarelo e macrogol 400.Ação Farmacológica: ALTIVA (cloridrato de fexofenadina) está indicado como anti- histamínico no tratamento das manifestações alérgicas, tais como rinite e urticária.

Antituss�genos

DROPROPIZINA

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Nome Comercial: DropropizinaApresentação: Xarope adulto 3 mg/mL: embalagens contendo 1 e 50* frascos de 120 mL com copo medida Xarope pediátrico 1,5 mg/mL: embalagens contendo 1 e 50* frascos de 120 mL com copo medida Embalagem hospitalar.Composição: Cada mL de xarope pediátrico contém: dropropizina.1,5mg veículo q.s.p.. .1,0mL (açúcar granulado, sorbitol, ácido benzóico, benzoato de sódio, álcool etílico 96° GL, corante vermelho eritrosina F.D.C. nº 3, essência de morango, ácido cítrico,glicerol, água purificada). Cada mL de xarope adulto contém: dropropizina..3,0mgveículo q.s.p.1,0mL (açúcar granulado, sorbitol, ácido benzóico, benzoato de sódio, álcool etílico 96° GL, corante amarelo F.D.C. nº 6, essência de laranja, ácido cítrico, glicerol, água purificada).Ação Farmacológica: A dropropizina é indicada para o tratamento sintomático da tosse irritante e improdutiva associada a várias condições respiratórias.

ANTUX

Nome Comercial: ANTUX ou LEVODROPROPIZINAApresentação: Xarope em frasco de vidro âmbar e em frasco de plástico PET âmbar de 120 ml, acompanhado de copo- medida de 10 ml. Solução oral (gotas) em frasco de plástico opaco gotejador de 20 mlComposição: xarope: Cada 5 ml contém: Levodropropizina 30 mg Excipientes: sorbitol solução 70%, glicerol, álcool etílico, propilenoglicol, ciclamato sódico, sacarina sódica, metilparabeno, citrato de sódio diidratado, propilparabeno, ácido cítrico monoidratado, glicirrizinato monoamônico, polividona, cloreto de sódio, aroma artificial de cereja, corante amarelo FDC nº 5, corante vermelho FDC nº 40, açúcar líquido e água purificada. Solução oral (gotas): Cada ml (30 gotas) contém: Levodropropizina 30 mgExcipientes: sorbitol solução 70%, glicerol, álcool etílico, propilenoglicol, ciclamato sódico, sacarina sódica, metilparabeno, propilparabeno, glicirrizinato monoamônico, polividona, cloreto de sódio, corante amarelo FDC nº 5, açúcar líquido, corante amarelo FDC nº 6, aroma artificial de limão, aroma artificial de mel, polietilenoglicol,cremophor e água purificada.Ação Farmacológica: Terapia sintomática da tosse improdutiva, irritativa e seca, consequente à patologia obstrutiva (bronquite) e constritiva (laringite, traqueíte), e também de tosses associadas a processo de base infecciosa.

Expectorantes

ALERGO GLUCALBET

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Nome Comercial: ALERGO GLUCALBET ExpectoranteApresentação: Vidro contendo 120 ML.Composição: Cada 10 ml contem: Maleato de Mepiramina 7,5 mg, Citrato de Pentoxiverina 7,5 mg Gluconato de Cálcio 50mg, Cloreto de Amônio 100 mg e Veiculo Aromatizado Q.S.P. 10 ml.Ação Farmacológica: Tratamento das Traqueobronquites, Afeclçoes do aparelho respiratório de fundo alérgico. Coadjuvante no tratamento da asma bronquite catarral crônica e dos fumantes.

BISOLVON

Nome Comercial: BISOLVON ou Cloridrato de bromexinaApresentação: Xarope expectorante: Frasco com 120 ml. Solução expectorante: Frasco com 50 ml.Composição: Xarope expectorante: Cada 10 ml (1 copo-medida) contém: Cloridrato de bromexina, 8 mg. Excipientes: Acido tartárico, ácido benzóico, carboximetilcelulose sódica, glicerina, sorbitol a 70%, aroma de frutas 52504 T, álcool etílico, água desionizada. Solução expectorante: Cada ml (15gotas) contém: Cloridrato de bromexina, 2 mg. Excipientes: Acido tartárico, metilparabeno, água desionizada.Ação Farmacológica: Como terapêutica secretolítica e expectorante nas afecções broncopulmonares agudas e crônicas, associadas à secreção mucosa anormal e a transtornos do transporte mucoso.

Broncodilatadores

ABRILAR

Nome Comercial: ABRILAR ou Hedera helixApresentação: Nomenclatura botânica: Hedera helix Linné (Araliaceae) Nomenclatura vulgar: Hera sempre- verde Parte utilizada: FolhasComposição: Cada 1 ml contém:Extrato seco de folhas de Hedera helix (Hederacoside C - 0,35 mg/ml ou 5%).7mg Excipiente (água purificada, sorbato de potássio, ácido cítrico, amido, solução de sorbitol a 70%, goma xantam e aromatizante de cereja), qsp .1 ml Obs: cada 2,5ml de solução contém 0,963g do substituto do açúcar

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sorbitol =0,08UB.Ação Farmacológica: é indicado para o tratamento sintomático de afecções broncopulmonares, com aumento de secreções e/ ou broncoespasmos associados.Possui efeito mucolítico e expectorante (diminui a viscosidade das secreções eaumenta a atividade de varredura promovida pelos cílios do epitélio brônquico,facilitando a expectoração) e broncodilatador (com ação relaxante sobre o músculoliso brônquico), esse efeito facilita a expectoração e melhora a respiração.

ACEBROFILINA

Nome Comercial: ACEBROFILIAApresentação: Xarope Adulto (10mg/mL): Embalagens contendo 1 e 50* frascos com 120mLXarope Pediátrico (5mg/mL): Embalagens contendo 1 e 50* frascos com 120 MlComposição: Cada mL do xarope adulto contém: acebrofilina .10mg veículo q.s.p. .1mL (sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, ciclamato de sódio, sacarina sódica, glicerol, essência de framboesa, corante vermelho bordeaux, corante azul FDC nº1 e água purificada). Cada mL do xarope pediátrico contém: acebrofilina .5mg veículo q.s.p. 1mL (sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, ciclamato de sódio, sacarina sódica, glicerol, essência de framboesa, corante vermelho bordeaux e água purificada).Ação Farmacológica: A acebrofilina é indicada como broncodilatador, mucolítico e expectorante para o tratamento sintomático das patologias agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por fenômenos de hipersecreção, traqueobronquites, rinofaringites, laringotraqueítes, pneumoconioses e bronquiectasias, bem como nas patologias pulmonares acompanhadas de broncoespasmo, tais como: bronquite aguda, bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica e enfisema pulmonar.

Cardiot�nicos ou Inotr�picos

CEDILANIDE

Nome Comercial: CEDILANIDEAresentação: Solução injetável. Caixa com 50 ampolas de 2 ml.Composição: Cada ampola (2 ml) contém: Deslanósido 0,2 mg /mlO deslanósido é um dos glicosídios naturais da Digitalis lanata; aumenta a contratilidade cardíaca, diminui a freqüência cardíaca (pela prolongação do período refratário do nódulo AV) e alivia a sintomatologia clínica da insuficiência cardíaca (congestão venosa, edema periférico, etc.). A ação terapêutica começa entre 5- 30 minutos após injeção intravenosa e o efeito máximo é obtido em 2(-4) horas. A absorção gastrintestinal é da ordem de 60- 75%, o volume de distribuição é de cerca de 4,5 l/kg (variação 2,0 - 8,1), e a ligação a proteínas é de 25%. A meia-vida de eliminação é de cerca de 40 horas. Um dos principais metabólitos é a digoxina. 50% da dose administrada é excretada pelos rins, principalmente na forma de lanatosído C.

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Ação Farmacológica: Insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos, qualquer que seja sua fase - especialmente as associadas com fibrilação ou "flutter" supraventricular e aumento da freqüência cardíaca - em pacientes de todas as idades.Taquicardia paroxística supraventricular.

DIGOXINA

Nome Comercial: DIGOXINAApresentação: Caixa com 50 envelopes de 10 comprimidos de 0,25 mg.Composição: Cada comprimido contém: digoxina 0,25 mg; excipiente: Q.S.P. 1 comprimido de 150 mg.Ação Farmacológica: Glicosídeo Cardíaco, indicado na insuficiência Cardíaca, Fibrilação Atrial, Flutter Atrial, etc.Inibidores das enzimas de conversão da angiotensina

CAPTOPRIL

Nome Comercial: CAPTOPRILApresentação: caixa com 1 blister com 16 comprimidos de 25 mg. Caixa com 1 blister com 16 comprimidos de 50 mg.Composição: cada comprimido contém: Captopril 25 ou 50 mg;excipientes: lactose, amido de milho, celulose microcristalina, glicolato amido sódico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio.Ação Farmacológica: tratamento da hipertensão arterial, podendo nestes casos ser associado com um diurético do tipo tiazida (hidroclorotiazida). Captopril também apresentou resultados satisfatórios quando indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca e disfunção ventricular esquerda.

LISINOPRIL

Nome Comercial: LISINOPRILApresentação: Comprimidos. Embalagens com 30 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: Lisinopril. 5 mg, 10 mg e 20 mg Excipientes q.s.p. 1 comprimido Excipientes: manitol, hidrogenofosfato de cálcio dihidratado, amido de milho pregelatinizado, croscarmelose sódica, estearato de magnésio. A concentração de 10 mg contém também: mistura de pigmentos rosa PB- 24823 - amido de milho pregelatinizado, óxido de ferro vermelho (E172), óxido

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de ferro preto (E172) e �xido de ferro amarelo (E172). A concentra��o de 20 mg cont�m tamb�m: mistura de pigmentos rosa PB- 24824 - amido de milho pregelatinizado, �xido de ferro vermelho (E172), �xido de ferro preto (E172) e �xido de ferro amarelo (E172).A��o Farmacol�gica:• Lisinopril � indicado para o tratamento da hipertens�o essencial e renovascular. Pode ser usado como monoterapia ou associado a outras classes de agentes anti- hipertensivos. Lisinopril tamb�m � indicado para o controle da insufici�ncia card�aca congestiva, como tratamento adjuvante com diur�ticos n�o poupadores de pot�ssio e onde apropriado, com digit�licos.• Lisinopril � indicado para o tratamento de pacientes hemodinamicamente est�veis que sofreram infarto agudo do mioc�rdio nas �ltimas 24 horas, para prevenir o desenvolvimento subseq�ente de disfun��o do ventr�culo esquerdo ou insufici�ncia card�aca, al�m de melhorar a sobrevida. Os pacientes devem receber, apropriadamente, o tratamento padr�o recomendado para infarto: trombol�ticos, �cido acetilsalic�lico, betabloqueadores.• Lisinopril reduz a taxa de excre��o urin�ria de albumina em pacientes diab�ticos normotensos insulino- dependentes e em pacientes diab�ticos hipertensos n�o insulino-dependentes, que apresentam nefropatia incipiente caracterizada por microalbumin�ria.

Antagonistas do receptor da angiotensina II

ATACAND

Nome Comercial: ATACAND ou Candesartana cilexetilaApresenta��o: Comprimidos divis�veis de 8 mg ou 16 mg. Embalagens com 20 ou 30.Composi��o: Cada comprimido cont�m: candesartana cilexetila.. 8 mg ou 16 mg Excipientes q.s.p. 1 comprimido Excipientes: carmelose c�lcica, hiprolose, lactose, estearato de magn�sio, amido, macrogol e �xido f�rrico marrom- avermelhado.A��o Farmacol�gica: Hipertens�o arterial leve, moderada e grave.Insufici�ncia card�aca. O tratamento com ATACAND reduz a mortalidade, reduz a hospitaliza��o devido � insufici�ncia card�aca e melhora os sintomas.

COZAAR

Nome Comercial: COZZAR ou Losartan pot�ssioApresenta��o: COZAAR � apresentado em caixas contendo 14 e 28 comprimidos.Composi��o: Cada comprimido cont�m 50 mg de losartan pot�ssio, MSD. Os componentes inativos s�o: celulose microcristalina; lactose; amido; estearato de magn�sio; hidroxipropilcelulose; hidroxipropilmetilcelulose; di�xido de tit�nio.A��o Farmacol�gica: COZAAR � indicado para o tratamento de hipertens�o.

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Beta-Bloqueadores

ABLOK PLUS

Nome Comercial: Ablok Plus, Atenolol ou ClortalidonaApresentação: Comprimido 50mg+12,5mg. Caixa com 30 comprimidos. Comprimido 100mg+25mg. Caixa com 30 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: atenolol. 25 mg clortalidona. 12,5 mg Excipientes: celulose microcristalina, amido, crospovidona, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício coloidal, óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio.Ação Farmacológica: No tratamento da hipertensão arterial. A combinação de baixas doses eficazes de um betabloqueador e um diurético nos comprimidos de 50 mg pode ser adequada para pacientes mais idosos nos quais doses totais de ambas as doses sejam consideradas inadequadas.

ANGIPRESS

Nome Comercial: ANGIPRESSApresentação: embalagem com 20 comprimidos de 25 mg; embalagem com 20 comprimidos de 50 mg; embalagem com 20 comprimidos de 100 mg.Composição: cada comprimido de Angipress 25 mg, 50 mg e 100mg contém, respectivamente: atenolol 25 mg, 50 mg e 100 mg. Excipiente q.s.p. 1 comprimido.Ação Farmacológica: no tratamento da angina de peito; certas arritmias cardíacas e no controle da hipertensão arterial. Tratamento de infarto do miocárdio recente. Profilaxia da enxaqueca.

Vasoconstritores

NITRILENO

Nome Comercial: NITRILENO, Nitrofural ou Cloridrato de NafazolinaApresentação: Cartucho contendo frasco nebulizador com 15 mL de solução nasal.Composição: Cada mL contém: Nitrofural..0,20 mg Cloridrato de Nafazolina. 1,00 mgVeículo: (glicose, metilparabeno, propilparabeno, clorobutanol e água deionizada)..q.s.p.1,00 Ml.

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Ação Farmacológica: Vasoconstritor com ação bactericida e bacteriostática, indicado no tratamento de resfriados e afecções da mucosa nasal.

SUPERHIST

Nome Comercial: Superhist ou ácido acetilsalicílico + cafeína + maleato de exclorfeniramina + cloridrato de fenilefrina.Apresentação: Embalagem contendo 200 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: maleato de dexclorfeniramina 1,00 mg cafeína. 30,00 mg cloridrato de fenilefrina ..10,00 mg ácido acetilsalicílico 400 mg excipientes q.s.p.1 comprimido Excipientes: croscarmelose sódica, estearato de magnésio, lactose, corante amarelo quinoleína, colpovidona.Ação Farmacológica: Analgésico, antitérmico, descongestionante nasal e antialérgico para o tratamento dos sintomas das gripes e resfriados comuns.

Vasodilatadores

ATENOL

Nome Comercial: ATENOL ou AtenololApresentação: Comprimidos de 25 mg, 50 mg ou 100 mg. Via oral. Embalagens com 28 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: atenolol . 25 mg 50 mg 100 mg Excipientes q.s.p. . 1 comprimido Excipientes: laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, carbonato de magnésio pesado, amido de milho e gelatina.Ação Farmacológica:1- Como este medicamento funciona? ATENOL produz efeitos no seu coração e circulação, reduzindo a pressão arterial, quando usado continuamente. ATENOL é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária.2- Por que este medicamento foi indicado? ATENOL está indicado para o controle da pressão alta (hipertensão arterial), controle da angina pectoris (dor no peito ao esforço), controle de arritmias cardíacas (batimentos cardíacos irregulares), tratamento do infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio.3- Quando não devo usar este medicamento? Contra- indicações: Você não deve utilizar ATENOL seguintes situações: Alergia ao atenolol ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Batimento lento do coração, coração fraco (insuficiência cardíaca) e bloqueio cardíaco. Pressão arterial baixa ou muito baixa.Problemas de circulação.Alterações metabólicas. Batimentos cardíacos irregulares. Portadores de feocromocitoma não tratado. Se não estiver se alimentando bem ultimamente.

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BALCOR

Nome Comercial: Balcor, Balcor retard, Diltiazem, Antiisquêmico ou Anti-hipertensivoApresentação: BALCOR 30 MG: Caixas com 20 ou 50 comprimidos. BALCOR 60 MG: Caixa com 24 comprimidos. BALCOR RETARO 90/120/180 mg: Caixa com 20 cápsulas cada.Composição: Cada comprimido de BALCOR contém: 30 mg: Cloridrato de diltiazem 30 mg; excipiente q.s.p. 1 comp. 60 mg: Cloridrato de diltiazem 60 mg; excipiente q.s.p. 1 comp. Cada cápsula de BALCOR RETARD contém: 90 mg: Cloridrato de diltiazem (microgrânulos de ação prolongada): 90 mg; excipiente q.s.p. 1 cáps. 120 mg: Cloridrato de diltiazem (microgrânulos de ação prolongada) 120 mg; excipiente q.s.p. 1 cáps. 180 mg: Cloridrato de diltiazem (microgrânulos de ação prolongada) 180 mg; excipiente q.s.p. 1 cáps.Ação Farmacológica: BALCOR está indicado no tratamento da insuficiência coronária, em todas as formas de angina do peito (de repouso, de esforço, de Prinzmetal e angina pós-infarto agudo do miocárdio); no tratamento da isquemia silenciosa; nas arritmias supraventriculares e na prevenção de arritmias pós-infarto. BALCOR RETARD está indicado no tratamento de hipertensão arterial.

Anti-Hipertensivos

ANATEN

Nome Comercial: Anaten. Besilato de anlodipino ou AtenololApresentação: ANATEN® Cápsulas 5mg/25mg: 5mg de besilato de anlodipino/25mg de atenolol. Embalagem com 30 cápsulas. ANATEN® Cápsulas 5mg/50mg: 5mg de besilato de anlodipino/50mg de atenolol. Embalagem com 30 cápsulas.Composição: Cada cápsula de ANATEN® (besilato de anlodipino/ atenolol) 5mg/25mg contém: besilato de anlodipino (equivalente a 5,0 mg de anlodipino base) . 6,95mgatenolol . 25,00mg Excipientes* q.s.p. . 1 cápsula (carbonato de magnésio, amido de milho, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, álcool polivinílico, polietilenoglicol, talco, dióxido de titânio, corante azul brilhante alumínio laca, corante laca alumínio amarelo crepúsculo). Cada cápsula de ANATEN® (besilato de anlodipino/ atenolol) 5mg/50mg contém: besilato de anlodipino (equivalente a 5, 0 mg de anlodipino base) ..6,95mg atenolol . 50,00mg Excipientes q.s.p. 1 cápsula (carbonato de magnésio, amido de milho, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, álcool polivinílico, polietilenoglicol, talco, dióxido de titânio, corante azul brilhante alumínio laca, corante laca alumínio amarelo crepúsculo).Ação Farmacológico: ANATEN® (besilato de anlodipino/atenolol) está indicado no

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tratamento da hipertensão arterial e insuficiência coronariana crônica estável.

ATENSINA

Nome Comercial: Atensina ou Anti- hipertensivoApresentação: Comprimidos de 0,100 mg: Embalagens com 30 comprimidos. Comprimidos de 0,150 mg: Embalagens com 30 comprimidos. Comprimidos de 0,200 mg: Embalagens com 30 comprimidos.Composição: Comprimidos com 0,100 mg ou 0,150 mg ou 0,200 mg de cloridrato de clonidina.Ação Farmacológica: Todas as formas de hipertensão arterial.

Coagulantes

KANAKION

Nome Comercial: KANAKION ou Fitomenadiona (vitamina K1)Apresentação: Ampolas de 1 ml a 10 mg - caixas com 25 ampolasComposição: Ampolas (10 mg de fitomenadiona por ampola de 1 ml)Ação Farmacológica: Hemorragia ou perigo de hemorragia por hipoprotrombinemia grave (insuficiência dos fatores de coagulação II, VII, IX, X), hemorragia fisiológica do recém-nascido (profilaxia e terapêutica) ou devida a superdosagem de anticoagulantes cumarínicos ou a efeitos da sua administração simultânea com a fenilbutazona, salicilatos, etc. Hipovitaminose K, resultante de icterícia obstrutiva, transtornos digestivos ou hepáticos ou administração prolongada de antibióticos, sulfonamidas ou preparados salicílicos.

IPSILON

Nome Comercial: IPSILON ou Ácido épsilon-aminocapróicoApresentação: frascos de 60 ml; caixas com 36 e 300 comprimidos; frasco- ampola de 20 ml, contendo 50 mg/ml e 200 mg/ml.Composição: cada 5 ml e cada comprimido contêm,respectivamente, 0,5 g de ácido épsilon aminocapróico. Cada frasco- ampola de 20 ml contém 1 g e de 4 g ácido épsilon aminocapróico.Ação Farmacológica: tratamento das hemorragias induzidas por hiperfibrinólise, por agentes trombolíticos ou pós- cirurgia e na profilaxia da hemorragia subaracnóidea recorrente. Desta

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forma apresenta indicação no tratamento das hemorragias causadas por discrasias sangüíneas (anemia aplástica, púrpuras, hemofilias, leucopenias, leucoses, etc.) No tratamento de doenças anóxicas, hemoptise, nefrorragia, metrorragia, dismenorréia, sangramento idiopático renal e no choque operatório. Nos para efeitos causados por transfusões de sangue, nas intoxicações por alimentos ou drogas, urticária, dermatite solar, eczema infantil, eczemas agudos e crônicos e dermatite de contato. Crapulência e outras seqüelas da roentgenterapia. No pré e pós-operatório, principalmente, nas cirurgias de boca, dos pulmões, do útero, do pâncreas, da bexiga e da próstata. Nas fibrinólises. Ensaios clínicos com administração oral de ácido épsilon aminocapróico em pacientes hemofílicos deficientes nos fatores VIII e IX demonstraram que a atividade fibrinolítica do sangue foi suprimida, ao mesmo tempo em que o teste de geração de tromboplastina não foi significativamente alterado. Outros estudos em pacientes hemofílicos com hermatúria, demonstraram o fim da hemorragia após administração do ácido épsilon aminocapróico.

Anti-Coagulantes

CLEXANE

Nome Comercial: CLEXANEApresentação: Caixas com 1 e 10 seringas pré- enchidas de 20 e 40 mg de enoxaparina sódica para injeção subcutânea.Composição: Cada 0,1 ml da solução contêm, l0 mg de enoxaparina.Ação Farmacológica: Profilaxia da TVP e recidivas; profilaxia do tromboembolismo pulmonar e prevenção da coagulação do circuito extracorpóreo durante hemodiálise.

FRAXIPARINA

Nome Comercial: FRAXIPARINAApresentação: Caixa com 10 e 50 Seringas de 0,3ml prontas para uso, contendo 2850 UI Antixa. Caixa com 5 a 50 seringas de 0,6ml prontas para uso, contendo 5700UI Antixa.Composição: Nadroparina Cálcica (Heparina de baixo peso molecular).Ação Farmacológica: Profilaxia e Tratamento da doença tromboembólica.

Antitromb�ticos para IAM

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DISGREN

Nome Comercial: DISGREN ou TriflusalApresentação: Cápsulas. Embalagens com 20 cápsulas de 300 mg.Composição: Cada cápsula contém: Triflusal. 300 mgAção Farmacológica: Tratamento e profilaxia das doenças tromboembólicas, vasculopatias periféricas e alterações cérebro- vasculares; Prevenção da trombose venosa pós- operatória; Prevenção do infarto do miocárdio; Prevenção do reinfarto do miocárdio; Prevenção das lesões ateroscleróticas; Redução do risco de doenças vasculares em pacientes com hiperatividade plaquetária; Prevenção de trombose em enxertos aortocoronários; Tratamento de microangiopatia diabética.

HEPARINA SODICA

Nome Comercial: Heparina SódicaApresentação: Caixa contendo 5 frascos. Ampola com 5 ml.Composição: Cada ml do produto contem HEPARINA SODICA 5.000 UI; Veiculo Aquoso Q.S.P. 1 ml.Ação Farmacológica: Trombose, Ameaça de Trombose, Embolia, Prevenção das Tromboses pós-operatórios, Infarto do Miocárdio, Heparinização do sangue em caso de necessidade de circulação extracorpórea e de rim artificial, profilaxia e tratamento da hiperlipidêmica.

Anti agregador plaquet�rio

AMATO

Nome Comercial: AMATO ou TOPIR AMATO.Apresentação: 25 MG com revê CT BL AL AL X 60, 50 MG com revê CT BL AL AL X 60 e 100 MG com revê CT BL AL AL X 60.Composição: Cada comprimido revestido contém: Topir amato. 25 mg. Excipientes q.s.p 1 comprimido. Excipientes: Lactose, celulose microcristalina, colpovidona, amidoglicolato sódico, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio vegetal, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, dióxido de titânio, álcool etílico e água deionizada. Topir*amato* 50 mg ou 100 mg. Excipientes q.s.p. 1

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comprimido Excipientes: Lactose, celulose microcristalina, colpovidona, amidoglicolato sódico, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio vegetal, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, álcool etílico e água deionizada.Ação Farmacológica: é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no tratamento da epilepsia e na profilaxia da enxaqueca. O *Amato* (topir*amato*) influencia vários processos químicos no cérebro, reduzindo a hiperexcitabilidade de células nervosas, que pode causar crises epilépticas e crises de enxaqueca.

ANNITA

Nome Comercial: ANNITA ou NITAZOXANIDA.Apresentação: Pó para suspensão oral - Embalagem contendo pó para 45 ml ou 100 ml,após reconstituição. Comprimido revestido - Embalagem contendo 6 comprimidos revestidos.Composição: Cada comprimido revestido contém: nitazoxanida 500 mg; excipientes q.s.p. 1 comprimido revestido (amido, amido pré-gelatinizado hipromelose, sacarose, amidoglicolato de sódio, água, talco, estearato de magnésio, ácido metacrílico, eudracolor amarelo, álcool isopropílico, trietilcitrato e acetona).Cada 1 ml de suspensão reconstituída contém: nitazoxanida 20 mg; excipientes q.s.p.1 ml (benzoato de sódio, sacarose, goma xantana, celulose microcristalina, ácido cítrico, citrato de sódio diidratado, corante vermelho nº 33 e aroma de morango).Ação Farmacológica: age contra protozoários por meio da inibição de uma enzima indispensável à vida do parasita. O mesmo parece ocorrer em relação aos vermes, embora outros mecanismos ainda não totalmente esclarecidos possam estar envolvidos. A ação sobre vírus se dá através da inibição da síntese da estrutura viral, bloqueando a habilidade do vírus de se multiplicar. O tempo médio de ação do medicamento está estimado entre duas a quatro horas após a sua administração.

Antilipemicos

DAVISTAR

Nome Comercial: DavistarApresentação: Caixas com 20 cápsulas.Composição: Clomag (clofibrato de magnésio) 300 mg;piridinol-carbamato 150 mg.Ação Farmacológica: Tratamento e profilaxia da aterosclerose cerebral, coronária e periférica e suas manifestações. Tratamento das hiperlipemias (hipercolesterolemia ou hipertrigliceridemias).

LESCOL

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Nome Comercial: fluvastatinaApresenta��es: C�psulas de 20 mg – Embalagens com 14 ou 28 c�psulas.C�psulas de 40 mg – Embalagens com 14 ou 28 c�psulas. Comprimidos revestidos de libera��o prolongada de 80 mg –Embalagens com 30 comprimidos revestidos.Composi��o: Cada c�psula de LESCOL cont�m 21,06 mg ou 42,12 mg de fluvastatina s�dica, que correspondem a 20 mg ou 40 mg de fluvastatina �cido livre, respectivamente. Excipientes:estearato de magn�sio, bicarbonato de s�dio, talco, celulose microcristalina, amido e carbonato de c�lcio. Cada comprimido de libera��o prolongada de LESCOL XL cont�m 84,24 mg de fluvastatina s�dica equivalente a 80 mg de fluvastatina �cido livre. Excipientes: estearato de magn�sio, celulose microcristalina, hipromelose, hiprolose, hidrogenocarbonato de pot�ssio, povidona e pr�-mistura para revestimento amarelo.A��o Farmacol�gica: LESCOL � indicado no tratamento de hipercolesterolemia prim�ria em pacientes que n�o respondem adequadamente ao controle diet�tico.

Estimulantes do SNC

PARACETAMOL

Nome Comercial: Analg�sico e antit�rmico.Apresenta��o: Envelope kraft com 10 comprimidos.Composi��o: Cada comprimido cont�m: Paracetamol compactado.(DCB 06827).500 mg INTERA��ES MEDICAMENTOSAS Excipientes q.s.p .1 comprimido A hepatotoxicidade potencial do paracetamol, pode ser aumentada pela administra��o de (Excipientes: Amido, Povidona e �cido Este�rico).A��o Farmacol�gica: Paracetamol � indicado como analg�sico e antipir�tico. No tratamento de pacientes para os quais o �cido acetilsalic�lico

OXYCONTIN

Nome Comercial: OXYCONTINApresenta��o: 10, 20 ou 40 mg,. emb. c/ 12, 30 e emb. de uso restrito a hospitais c/ 100 compr.Composi��o: Cada comprimido revestido de libera��o controlada de 10 mg cont�m:Cloridrato de oxicodona.10,00 mg Excipientes: lactose, �lcool estear�lico, copol�mero metacrilato de am�nio, povidona, talco, triacetina, estearato de magn�sio e opadry branco. Cada comprimido revestido de libera��o controlada de 20 mg cont�m:

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Cloridrato de oxicodona 20,00 mg Excipientes: lactose, �lcool estear�lico, copol�mero metacrilato de am�nio, povidona, talco, triacetina, estearato de magn�sio e opadry rosa.Cada comprimido revestido de libera��o controlada de 40 mg cont�m: Cloridrato deOxicodona 40,00 mg Excipientes: lactose, �lcool estear�lico, copol�mero metacrilato deam�nio, povidona, talco, triacetina, estearato de magn�sio e opadry amarelo.

A��o Farmacol�gica: Tratamento de dores moderadas a severas, quando � necess�ria a administra��o cont�nua de um analg�sico, 24 horas por dia, por per�odo de tempo prolongado. • Os m�dicos dever�o individualizar o tratamento de cada paciente para fazer parte de um plano adequado de manejo da dor, iniciando a terapia com oxicodona depois da utiliza��o de analg�sicos n�o-opi�ides, tais como antiinflamat�rios n�o-ester�ides, e acetaminofeno. • Somente � indicado para uso p�s-operat�rio se o paciente tiver recebido a droga antes do procedimento cir�rgico, ou quando se prev� que a dor p�soperat�ria ser� moderada a severa e perdurar� por per�odo de tempo prolongado. • N�o dever� ser utilizado como analg�sico condicionado � dor (n�o se destina � administra��o pelo regime de se necess�rio).

Depressores do SNC CODEIN 60MG- c/30cps.

Nome Comercial: CODEIN ou Fosfato de Code�naApresenta��o: Cartucho com 1 frasco de 120 ml. Embalagem com 30 comprimidosComposi��o: Solu��o Oral 3 mg/ml:Fosfato de Code�na (DCB 0340.06- 5) 3 mgVe�culo q.s.p. 1 ml (Ve�culos: sacarose, sacarina s�dica, benzoato de s�dio, edetato de s�dio, cloreto de s�dio, glicerol, corante vermelho ponceau, aroma framboesa, �gua purificada.). Comprimidos - 30 mg e 60 mg: Fosfato de Code�na (DCB 0340.06- 5) 30mg . 60 mg. Excipiente q.s.p. 1 comp. 1 comp. [Excipientes: polividona, celulose microcristalina, di�xido de sil�cio coloidal, croscarmelose s�dica, metabissulfito de s�dio, estearato de magn�sio, corante amarelo FD&C 6 (30 mg), corante azul FD&C 2 (60 mg)].A��o Farmacol�gica: A code�na � um analg�sico derivado do �pio, usada para o al�vio da dor moderada. Em caso de diarr�ia causada por envenenamento, a code�na s� pode ser utilizada assim que tenha sido eliminado do trato gastrointestinal todo material t�xico.

METOCLOPRAMIDA

Nome Comercial: METOCLOPRAMIDAApresenta��o: Caixa com 50 envelopes de 10 comprimidos de 10 mg e caixa com 50 ampolas de 2 ml da solu��o injet�vel a 5mg/ml.Composi��o: cada ampola de 2 ml contem: monocloridrato de metoclopramida 10mg; �gua para inje��o Q.S.P. 2 ml.A��o Farmacol�gica: Antiemetico e antinauseante.

Hipn�ticos e Sedativos

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INOVANE

Nome Comercial: Inovane ou zopicloneApresenta��o: estojo com 20 comprimidos.Composi��o: cada comprimido cont�m: zopiclone 7,5 mg,excipientes q.s.p. 1 comprimido. Excipientes: lactose, fosfato bic�lcico, amido, carboximetilamino s�dico, estearato de magn�sio, metilhidroxipropil celulose, di�xido de tit�nio.A��o Farmacol�gica: todos os tipos de ins�nia, tendo sido demonstrado sua atividade como hipn�tico.

DIAZEPAM

Nome Comercial: DIAZEPAMApresenta��o: DIAZEPAM 5 mg – Caixa com 20 comprimidos sulcados. DIAZEPAM 10 mg – Caixa com 20 comprimidos sulcados.Composi��o: zopiclona 7,5 mg excipientes q.s.p 1 comprimido (fosfato de c�lcio dib�sico, amido de milho, lactose monoidratada, amidoglicolato de s�dio, estearato de magn�sio, hipromelose, di�xido de tit�nio).A��o Farmacol�gica: Medica��o Sedativa.

Analg�sicos opioides

MECLIN

Nome Comercial: MECLIN ou Cloridrato de meclizinaApresenta��o: Comprimidos de 25 mg. Caixa com 15 comprimidos de 50 mg. Caixa com 15 comprimidosComposi��o: Cada comprimido cont�m: Cloridrato de meclizina 25 mg e 50 mg Excipientes* q.s.p 1 comprimido Excipientes: fosfato de c�lcio trib�sico, croscarmelose s�dica, estearato de magn�sio, lactose, celulose microcristlina, di�xido de sil�cio coloidal, corante FD&C amarelo.A��o Farmacologico: MECLIN, cujo princ�pio ativo � o cloridrato de meclizina, � indicado: Profilaxia e Tratamento de Cinesia. A meclizina � indicada para a profilaxia e tratamento de n�usea, v�mito, e tontura associados � doen�a do movimento ou radioterapia. Profilaxia e Tratamento da Vertigem: A meclizina pode ser efetiva no tratamento da vertigem associada � doen�as que afetam o sistema vestibular, como as labirintites e Doen�a de Meni�re. Tratamento e Profilaxia de N�useas e V�mitos: Induzidos pela Radioterapia: A meclizina � indicada para a profilaxia e tratamento de n�useas, v�mitos e tontura associada � radioterapia. Tratamento de N�useas e V�mitos durante a Gravidez

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VOLTAREN

Nome Comercial: VOLTAREN ou diclofenaco sódicoApresentação: Comprimidos laqueados com revestimento entérico: caixas com 20 comprimidos. Supositórios: caixas com 5 supositórios.Composição: Cada comprimido laqueado com revestimento entérico contém: diclofenaco sódico 50 mg; excipiente q.s.p. 1 comprimido. Cada supositório contém: diclofenaco sódico 50 mg; excipiente q.s.p. 1 supositório.Ação Farmacológica: Anti - Reumático, Antiinflamatório, Analgésico. Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatóide; artrite reumatóide juvenil; espondilite ancilosante; osteoartrose e espondilartrites. Síndromes dolorosas da coluna vertebral Reumatismo não- articular. Crises agudas de gota, Inflamações pós- traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema, como por exemplo após cirurgia dentária ou ortopédica. Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo dismenorréia primária ou anexite. Como adjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo faringoamigdalites, otites. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequadamente. A febre isoladamente não é uma indicação.

Analg�sicos n�o Narc�ticos ou n�o Opioides

DIPIRONA SÓDICA

Nome Comercial: Dipironica SódicaApresentação: embalagens com 50 e 200 comprimidos de 500 mg. Frascos conta- gotas de 10 e 20 ml. Ampolas (injetável): caixa com 50 ampolas de 2 ml.Composição: cada comprimido contém 500 mg de dipironasódica. Cada ml contém 500 mg de dipirona sódica. Cada ampola contém 1 g de dipirona sódica.Ação Farmacológica: antipirético e analgésico. Febre, nevralgias, cefaléias, reumatismo muscular, poliartritismo, isquialgias e outras crises dolorosas.

ASPIRINA

Nome Comercial: Aspirina ou Ácido AcetilsalicícoApresentação: Aspirina é apresentada na forma de comprimidos de 500 mg de ácido acetilsalicílico em embalagens de 20, 96 e 100 comprimidos.

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Composição: Cada comprimido contém 500 mg de *ácido* *acetilsalicílico*.Componentes inertes: amido e celuloseAção Farmacológica: analgésico e antipirético nos casos de cefaléia, nevralgia, pós-operatório, entorse, distensão e contusão, cólicas menstruais, dor de dente, resfriados e diversos estados febris. Como antiinflamatório na artrite reumática, osteoartrites, etc.

Anticonvulsivantes

AMATO

Nome Comercial: Amato ou TopiranatoApresentação: Comprimido revestido de 25 mg, 50 mg ou 100 mg. Embalagens contendo 12 ou 60 comprimidos.Composição: Cada comprimido revestido contém: topiramato 25 mg excipientes q.s.p 1 comprimido. Excipientes: lactose, celulose microcristalina, colpovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. Topiramato 50 mg ou 100 mg excipientes q.s.p 1 comprimido. Excipientes: lactose, celulose microcristalina, colpovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.Ação Farmacológica: é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no tratamento da epilepsia e na profilaxia da enxaqueca. Influencia vários processos químicos no cérebro, reduzindo a hiperexcitabilidade de células nervosas, que pode causar crises epilépticas e crises de enxaqueca.

EPELIN

Nome Comercial: Epelin ou Fenitoína SódicaApresentação: Capsulas em Frasco de 30. Suspensão oral em Frasco de 120 ml.Composição: Fenitoina Sódica 100 mg. Cada 5 ml da Suspensão oral contem: Fenitoina 100 mg.Ação Farmacológica: Controle de convulsões tonico-clonicas generalizadas e psicomotoras (grande mal e lobo temporal). Prevenção e tratamento de episoidos convulsivos durante ou após neurocirurgia.

Antiparkisoniano

ARTANE

Nome Comercial: ARTANE ou CLORIDRATO DE TRIEXIFENIDILApresentação: Comprimidos de 2 mg e 5 mg. Caixas com 30 comprimidosComposição: Cada comprimido contém: 2 mg 5 mg Cloridrato de

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triexifenidil 2 mg 5 mg. Excipientes* qsp 1 cpr 1 cpr. Excipientes: Amido de milho, amido de milho pregelatinizado, fosfato de cálcio dibásico e estearato de magnésio.Ação Farmacológica: Artane (cloridrato de triexifenidil) é indicado como auxiliar no tratamento de todas as formas de parkinsonismo e para o controle de alterações envolvendo a coordenação dos movimentos.

JUMEXIL - 5 mg

Nome Comercial: JUMEXIL ou CLORIDRATO DE SELEGILINAApresentação: Comprimidos com 5mg - Caixa com 20 comprimidos.Composição: Os comprimidos de *JUMEXIL* apresentam 5mg de cloridrato de selegilina e Excipiente qsp 1 comprimido. Excipientes: lactose, povidona, metilcelulose, estearato de magnésio, amido.Ação Farmacológica: Tratamento da doença de Parkinson idiopática em combinação com L-dopa ou L-dopa e carbidopa; no tratamento da síndrome psicorgânica primária.

Tranq�ilizantes

TRANQUINAL

Nome Comercial: TRANQUINAL ou ALPRAZOLAMApresentação: TRANQUINAL 0,25 mg Comprimidos Embalagens contendo 20 comprimidos de 0,25 mg. TRANQUINAL 0,5 mg Comprimidos Embalagens contendo 20 comprimidos de 0,5 mg. TRANQUINAL 1 mg Comprimidos Embalagens contendo 20 comprimidos de 1 mg. TRANQUINAL 2 mg Comprimidos Embalagens contendo 20 comprimidos de 2 mgComposição: TRANQUINAL 0,25 mg Cada comprimido revestido contém: Alprazolam 0,25mg Excipientes (carboximetilcelulose, celulose microcristalina, ocusato sódico, estearato de magnésio, lactose, macrogol, povidona). TRANQUINAL 0,5 mg Cada comprimido revestido contém: Alprazolam 0,5 mg Excipientes (carboximetilcelulose, celulose microcristalina, docusato sódico, estearato de magnésio, lactose, macrogol, povidona). TRANQUINAL 1 mg Cada comprimido revestido contém: Alprazolam 1 mg Excipientes (carboximetilcelulose, celulose microcristalina, docusato sódico, estearato de magnésio, lactose, macrogol, povidona).

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TRANQUINAL 2 mg Cada comprimido revestido contém: Alprazolam 2 mg Excipientes (carboximetilcelulose, celulose microcristalina, docusato sódico, estearato de magnésio, lactose, macrogol, povidona).Ação Farmacológica: Tratamento de estados de ansiedade. Os sintomas de ansiedade podem incluir: ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e (ou) hiperatividade neurovegetativa, resultando em manifestações somáticas variadas.

RITMONEURAN

Nome Comercial: ROTMONEURAN, PASSIFLORA ALATA 80 MG, ERYTHRINA MULUNGU 60 MG, LEPTOLOBIUM ELEGANS 20 MG ou ADONIS VERNALIS 20 MG.Apresentação: Cápsula: Frasco de vidro com 20 cápsulas.Composição: Cada cápsula contém: Extrato Seco de Passiflora alata 80 mg. Extrato Seco de Erythrina mulungu 60 mg.Extrato Seco de Leptolobium elegans 20 mg. Extrato Seco de Adonis vernalis 20 mg. Excipiente q.s.p. 1 cápsula. (Excipiente: Amido, Estearato de magnésio, Silicato de magnésio)Ação Farmacológica: Ritmoneuran é um produto fitoterápico indicado em casos de stress, angústia, ansiedade leve a moderada e tensão.

Antidepressivos Fluoxetina

Cápsulas de 20 mg. Embalagens contendo 14 e 28 cápsulas.USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOSUSO ORALCOMPOSIÇÃO:Cada cápsula contém:cloridrato de Fluoxetina 22,40 mg (equivalente a 20 mg de Fluoxetina)excipientes q.s.p. 1 cápsula (amido e silicona).Fluoxetina - Indica€•esO cloridrato de Fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. Também é indicado para o tratamento da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia (mal-estar provocado pela ansiedade).

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“O Conhecimento Mais Perto de Voc�”Apresentação de SertralinaComprimidos revestidos. 50 mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos.USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOSSERTALINA

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Ansiol�ticos

ANSITECNome Comercial: ANSITEC ou CLORIDRATO DE BUSPIRONAApresentação: Comprimidos contendo 5 mg ou 10 mg de cloridrato de buspirona. Embalagens contendo 20 comprimidos.Composição: Cada comprimido de ANSITEC® 5 mg contém: cloridrato de buspirona 5mg excipiente q.s.p. 1 comprimido (povidona, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, óxido de ferro amarelo, lactose, estearato de magnésio e dióxido de silício). Cada comprimido de ANSITEC 10 mg contém: cloridrato de buspirona. 10 mg excipiente q.s.p. 1 comprimido (povidona, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, óxido de ferro amarelo, corante azul indigotina, lactose, estearato de magnésio e dióxido de silício).Ação Farmacológica: é um medicamento que alivia a ansiedade sem causar efeitos sedativos, relaxamento muscular ou sonolência.

BAMIFIX

Nome Comercial: BAMIFIX ou CLORIDRATO DE BAMIFILINA.Apresentação: Drágeas adulto 600 mg - caixas com 20 drágeas Drágeas infantil 300 mg caixas com 20 drágeasComposição: cloridrato de bamifilina 300 mg. 600 mg. Excipiente q.s.p 1 drágea1 drágea. Excipientes: polímero metacrílico, lactose, laurilsulfato de sódio, amido, estearato de magnésio, carbonato de magnésio, povidona, talco, dióxido de silício, hidróxido de alumínio, dióxido de titânio, sacarose, cera de carnaúba, parafina, água purificada, álcool etílico.Ação Farmacológica: Ação esperada do medicamento: Bamifix é o primeiro derivado da teofilina que apresenta uma nova molécula a qual, após extensivas pesquisas farmacológicas e clínicas, demonstrou propriedade broncoespasmolítica sobre a musculatura lisa, bloqueando a ação das substâncias broncoconstritoras e apresentando boa tolerabilidade pelos pacientes.Antiinflamatório não esteróides (AINE)

ANATEN

SertralinaComprimidos revestidos. 50 mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos.USO ADULTO E PEDI€TRICO ACIMA DE 6 ANOS USO ORALCOMPOSI•‚OCada comprimido revestido de 50 mg contƒm: cloridrato de Sertralina (equivalente a 50 mg de Sertralina base) 56 mg excipiente q.s.p. .. 1 comprimido(hiprolose, celulose microcristalina, fosfato de c„lcio dib„sico di-hidratado, amidoglicolato de s…dio, estearato de magnƒsio, macrogol, hipromelose, corante laca amarelo crep†sculo,di…xido de tit‡nio). Indica€•esO cloridrato de Sertralina ƒ indicado no tratamento de sintomas de depressˆo, incluindo depressˆo acompanhada por sintomas de ansiedade, em pacientes com ou sem hist…ria de mania.

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Nome Comercial: ANATEN, BESILATO DE ANLODIPINO ou ATENOLOL.Apresenta��o: ANATEN C�psulas 5mg/25mg: 5mg de besilato de anlodipino/25mg de atenolol. Embalagem com 30 c�psulas. ANATEN C�psulas 5mg/50mg: 5mg de besilato de anlodipino/50mg de atenolol. Embalagem com 30 c�psulasComposi��o: Cada c�psula de ANATEN (besilato de anlodipino/ atenolol) 5mg/25mg cont�m: besilato de anlodipino (equivalente a 5,0 mg de anlodipino base) 6,95mg atenolol 25,00mg Excipientes* q.s.p. 1 c�psula (carbonato de magn�sio, amido de milho, gelatina, laurilsulfato de s�dio, amidoglicolato de s�dio, lactose, estearato de magn�sio, celulose microcristalina, croscarmelose s�dica, �lcool polivin�lico, polietilenoglicol, talco, di�xido de tit�nio, corante azul brilhante alum�nio laca, corante laca alum�nio amarelo crep�sculo). Cada c�psula de ANATEN (besilato de anlodipino/ atenolol) 5mg/50mg cont�m: besilato de anlodipino (equivalente a 5, 0 mg de anlodipino base) 6,95mg atenolol 50,00mg Excipientes q.s.p. 1 c�psula (carbonato de magn�sio, amido de milho, gelatina, laurilsulfato de s�dio, amidoglicolato de s�dio, lactose, estearato de magn�sio, celulose microcristalina, croscarmelose s�dica, �lcool polivin�lico, polietilenoglicol, talco, di�xido de tit�nio, corante azul brilhante alum�nio laca, corante laca alum�nio amarelo crep�sculo).A��o Farmacol�gica: reduz a press�o arterial atrav�s da a��o de dois agentes, um betabloqueador beta-1 seletivo (atenolol) e um antagonista dos canais de c�lcio (besilato de anlodipino). Possui a��o no tratamento da insufici�ncia coron�ria cr�nica (angina do peito). O atenolol bloqueia predominantemente os receptores beta-1 levando a uma diminui��o da freq��ncia card�aca e da forca de contra��o do cora��o. O besilato de anlodipino e um bloqueador dos canais de c�lcio que promove dilata��o arterial com conseq�ente redu��o da press�o arterial. O tempo necess�rio para se conseguir a efic�cia m�xima do medicamento e de aproximadamente 1 a 2 semanas.

ANDANTOL – Gel�ia

Nome Comercial: ANDANTOL ou CLORIDRATO DE ISOTIPENDIL.Apresenta��o: Gel: Bisnaga com 40g.Composi��o: Cada g de gel cont�m: cloridrato de isotipendil 7,5 mg Excipientes: carmelose s�dica, edetato diss�dico, �gua, �cido s�rbico, hidr�xido de s�dio e sorbitol.A��o Farmacol�gica: � um gel de a��o anest�sica e antial�rgica que pode ser usado em alguns casos de alergias, coceira e picadas de insetos.

Antisecretores G�stricos

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ANTAK – Comprimidos

Nome Comercial: ANTAK ou CLORIDRATO DE RANITIDINAApresenta��o: Antak 150 mg: comprimidos revestidos, apresentado em caixas com 10 e 20 comprimidos. Antak 300 mg:comprimidos revestidos apresentado em caixas com 10 e 20 comprimidos.Composi��o:• Antak Comprimidos revestidos 150mg cloridrato de ranitidina 168mg excipientes (celulose microcristalina, estearato de magn�sio, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxipropilcelulose, di�xido de tit�nio, cloreto de metileno, �lcool isoprop�lico e �lcool et�lico) q.s.p.1 comprimido Correspondente a 150mg de ranitidina.• Antak� Comprimidos revestidos 300mg cloridrato de ranitidina 336mg excipientes (celulose microcristalina, estearato de magn�sio, croscarmelose s�dica, idroxipropilmetilcelulose, hidroxipropilcelulose, di�xido de tit�nio, cloreto de metileno, �lcool isoprop�lico e �lcool et�lico) q.s.p. 1 comprimido Correspondente a 300mg de ranitidina.A��o Farmacol�gica: Antak cont�m ranitidina, que reduz a quantidade de �cido produzida no seu est�mago. Isto favorece a cicatriza��o da gastrite ou das �lceras p�pticas do est�mago e do duodeno, prevenindo tamb�m suas complica��es. Ap�s alguns dias, voc� j� dever� se sentir bem melhor.

ANTUX

Nome Comercial: ANTUX ou LEVODROPROPIZINAApresenta��o: Xarope em frasco de 120 ml, acompanhado de copo medida de 10 ml. Solu��o oral (gotas) em frasco gotejador de 20 mlComposi��o: Cada 5 ml cont�m: levodropropizina 30 mg Excipientes: sorbitol, glicetanila, �lcool et�lico, propi lenoglicol, ciclamato de s�dio, sacarina s�dica desidratada, metilparabeno, citrato de s�dio desidratado, propilparabeno, �cido c�trico, glicirrizinato monoam�nico, povidona, cloreto de s�dio, aroma de cereja, corante amarelo FDC n� 5, corante vermelho FDC n� 40, sacarose e �gua. Antux solu��o oral (gotas): Cada ml (30 gotas) cont�m: levodropropizina 30 mg Excipientes: sorbitol, glicetanila, �lcool et�lico, propilenoglicol, ciclamato de s�dio, sacarina s�dica desidratada, metilparabeno, propilparabeno, glicirrizinato monoam�nico, povidona, cloreto de s�dio, corante amarelo FDC n� 5, sacarose, corante amarelo FDC n� 6, aroma de lim�o, aroma de mel, macrogol, �leo de r�cino polioxil-40-hidrogenado e �gua.

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Ação Farmacológica: é um antitussígeno, de ação predominantemente periférica, que age inibindo o reflexo da tosse não-produtiva, ou seja, a tosse seca, irritativa e sem catarro, que pode ser decorrente de várias doenças do aparelho respiratório.

Anti�cidos

ANDURSIL

Nome Comercial: ANDURSILApresentação: Comprimidos mastigáveis. Caixas com 20 comprimidos.Gel. Frascos com 240 ml.Composição: Comprimidos mastigáveis: Cada comprimido contém: hidróxido carbonato de magnésio e alumínio hidratado 750 mg; dimeticona 250 mg; excipiente (dióxido de silício coloidal, sacarose e essência de hortelã); q.s.p. 1 comprimido.Cada comprimido contém 1,46 g de carboidratos. Gel: Cada 5 ml contém: gel de hidróxido de alumínio, equivalente a 200 mg de óxido de alumínio; óxido de magnésio 140 mg; hidróxido de alumínio / carbonato de magnésio 200 mg; dimeticona 150 mg; veículo (essência de canela-da-china; hidroximetilcelulose, essência de menta, sorbitol e água deionizada) q.s.p. 5 ml. Cada 5 ml do gel contém 1,05 g de carboidratos.Ação Farmacológica: é indicado no alívio de: - Sintomas associados à hiperacidez estomacal (azia), eructações (arroto), queimação-, distensão gasosa, sensação de empachamento e flatulência; Irritação estomacal provocada por várias causas, como por exemplo, álcool, fumo e medicamentos; Em casos de gastrite ou úlcera péptica; Irritação do esôfago, como por ex. as encontradas em esofagite péptica ou hérnia de hiato.

ANTEPSIN

Nome Comercial: ANTEPSINApresentação: Caixa com 24 e 48 comprimidos.Composição: Cada comprimido contem: sucralfato 1 g.Ação Farmacológica: Antiulcera.

Subst�ncias Digestivas

GOTAS PRECIOSAS

Nome Comercial: GOTAS PRECIOAS ou PEUMUS BOLDUS, ASSOCIAÇÕES

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Apresenta��o: Solu��o Oral: caixa com frasco pl�stico com 30 ml.Composi��o: Cada ml cont�m: Extrato fluido de genciana (Gentiana lutea Linn�) 0,006 ml Extrato fluido de ruibarbo (Rheum palmatum Linn�) 0,006 ml Tintura de alo� (Aloe ferox) 0,030 ml Tintura de alcachofra (Cynara scolymus Linn�) 0,030 ml Tintura de beladona (Atropa belladona Linn�) 0,030 ml Tintura de boldo (Peumus boldus Lyons) 0,030 ml Tintura de carqueja (Baccharis trimera De Candole) 0,030 ml Ve�culo q.s.p. 1,000 ml (Ve�culo: �lcool et�lico, metilparabeno, propilparabeno, �gua deionizada)A��o Farmacol�gica: � uma medica��o digestiva e antidisp�ptica. Age nas perturba��es digestivas, dores de est�mago, c�licas intestinais, dores de cabe�a causadas pela m� digest�o e azia. Elimina o mau h�lito e o mal estar causado pelo excesso de bebidas alco�licas, dissipador de gases intestinais e estimulante da secre��o biliar.

DIGESTIL – Comprimido

Nome Comercial: DIGESTIL ou BROMOPRIDA.Apresenta��o: Comprimido 10mg. Embalagens contendo 20 e 300 comprimidos.Composi��o: Cada comprimido cont�m: bromoprida 10mgExcipiente q.s.p 1 comprimido Excipientes: �lcool et�lico, amido, estearato de magn�sio, povidona, manitol, talco e di�xido de sil�cio.A��o Farmacol�gica: normaliza o t�nus e a motilidade do aparelho digestivo. Reconstitui a fun��o fisiol�gica, sempre que esta se mostre alterada. Possui tamb�m a��o antiem�tica.

Estimulantes do Apetite

BUCLINA

Nome Comercial: BUCLINA ou CLORIDRATO DE BUCLIZINAApresenta��o: Cartucho contendo 20 comprimidosComposi��o: Cada comprimido cont�m: cloridrato de buclizina 25mg excipientes q.s.p. 1 comprimido (amido de milho, amido pr�-gelatinizado, celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona, estearato de magn�sio)A��o Farmacol�gica: � um medicamento que possui em sua f�rmula uma subst�ncia chamada cloridrato de buclizina. Esta subst�ncia age no organismo promovendo o est�mulo do apetite.

FLACONIN

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Nome Comercial: FLACONINApresentação: Frasco com 100 ml.Composição: Mono cloridrato de L. lisina; ácido glutâmico; carnitina; vitamina B12, B1.Ação Farmacológica: Estimulante do apetite. Medicação tônica, nas convalescenças e nos estados de desnutrição.

Inibidores da absor��o no processo digestores

MENOSKILUS

Nome Comercial: Menoskilus Bloqueador de GordurasApresentação: Caixa com 20 Saquetas de 4 gComposição: (por 2 Saquetas): Amorphophallus konjac: 3000 mg, (Glucomanano)Complexo de frutos vermelhos: 400 mg, Vitamina C (Ácido L-Ascórbico): 320 mg, Bromelaína: 100 mg e Papaína: 100 mg.Ação Farmacológica: Suplemento alimentar que tomado antes das refeições reduz significativamente o apetite de modo que na altura das mesmas a ingestão de alimentos é também menor. Esta fórmula impede que as moléculas de gordura e de açúcar fornecidas pela alimentação sejam digeridas e acumuladas no organismo, contribuindo para a eliminação das mesmas pelas fezes e assim para o emagrecimento. Rico em fibras insolúveis o Menos Kilus

Bloqueador de Gorduras facilita ainda o tr�nsito intestinal.

OBESIMED

Nome Comercial: ObesimedApresentação: Embalagem com 135 cápsulas.Composição: O ingrediente activo de Obesimed® é um complexo de fibras naturais, que não são assimiladas nem digeridas pelo corpo. Obesimed® é um dispositivo médico de classe IIa.Ação Farmacológica: é um dispositivo médico para o tratamento de excesso de peso ligeiro a extremo em adultos e crianças a partir dos 10 anos. Previne o peso excessivo e o comportamento alimentar excessivo e ajuda a adoptar hábitos alimentares equilibrados

Em�ticos

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PROTOVIT PLUS

Nome Comercial: Protovit Plus ou POLIVITAMÍNICOApresentação: Caixa contendo frasco de 20 mL de solução oral.Composição: Multivitaminico e Cada ml (= 24 gotas) contém: Vitamina A - 5.000 UI, Vitamina B1 - 4,0 mg, Vitamina B2 - 1,0 mg, Vitamina PP - 10,0 mg, Vitamina B6 - 1,0mg, Vitamina B5 - 10,0 mg, Vitamina H -0,1 mg, Vitamina C - 50,0 mg, Vitamina D - 1.000 UI e Vitamina E - 3,0 mg.Ação Farmacológica: Suplementação adequada de vitaminas em crianças em geral (inclusive recém-nascidos) de acordo com as necessidades individuais. Correção das deficiências vitamínicas, que podem ocorrer em casos de distúrbios de absorção. Dietas restritivas e inadequadas ou nos casos de doenças crônicas e períodos de convalescença. Recém-nascidos, lactantes e crianças em fase de crescimento. Auxiliar no tratamento das anemias carências.

Auxiliar do sistema imunol�gico.

ACCUVIT

Nome Comercial: ACCUVIT ou MultivitaminicoApresentação: Comprimidos revestidos em frasco de 30Composição: Cada comprimido revestido contém: ácido ascórbico 300 mg acetato de racealfatocoferol 100 UI betacaroteno 10.000 UI zinco (como óxido de zinco) 25 mg cobre (como óxido cúprico) 2 mg riboflavina 50 mg selênio (como selenato de sódio) 0,1 mg bioflavonóides cítricos (expressos em hesperidina) 62,5 mg acetilcisteína 200mg glutationa 10 mg Excipientes: amido, celulose microcristalina, dióxido de titânio, hipromelose, estearato de magnésio, dióxido de silício, crospovidona, corante

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amarelo FDC nº 6 laca de alumínio, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício coloidal, aroma de laranja, silicato de magnésio (talco), macrogol, fosfato de cálcio dibásico e óleo mineral.Ação Farmacológica: é um complexo vitamínico que contém componentes capazes de prevenir danos nas células, combatendo assim o excesso de radicais livres.

CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA

Nome Comercial: CLORIDRATO DE METOCLOPREMIDAApresentação: Solução injetável 10mg/2mL Embalagens contendo 100 e 120 ampolas com 2mL.Composição: Cada 2mL da solução injetável contém: cloridrato de metoclopramida monoidratada (equivalente a 10mg de cloridrato de metoclopramida).10,54mg Veículo q.s.p 2mL Excipientes: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio e água para injeção.Ação Farmacológica: age nas funções digestivas comuns como náuseas e vômitos.

Antiem�ticos

BROMOPRIDA

Nome Comercial: BROMAPRIDAApresentação: Solução oral. Frasco com 120 mL. Acompanha copo-medida graduado. Gotas pediátricas. Frasco com 20 mL.Composição: Cada mL de bromoprida solução oral contém: bromoprida 1,0 mg Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica diidratada, ácido cítrico, hietelose, corante amarelo FDC n° 6, corante amarelo D&C n° 10, aroma de damasco, água, hidróxido de sódio. Cada mL de bromoprida gotas pediátricas contém: bromoprida 4,0 mg Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, sucralfato, etabissulfito de sódio, edetato dissódico diidratado, água, ácido clorídrico, hidróxido de sódio.Ação Farmacológica: Náusea e vômito de qualquer natureza. Regulador da motilidade gastroduodenal. Exames radiológicos do tubo digestivo.

CITROPLUS

Nome Comercial: CITROPLUSApresentação: Caixa com 10 envelopes contendo 5 g de granulado efervescente.Composição: Cada envelope de 5 g contém: cloridrato demetoclopramida 5 mg; citrato de potássio 75 mg; citrato de sódio 560 mg; carbonato ácido de sódio 530 mg.Ação Farmacológica: Dispepsias; eructações freqüentes; sensação deplenitude pós-prandial; pirose; flatulência; vômitos na gravidez; vômitos das moléstias infecciosas; gastrites; discinesias em geral.

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Laxantes

AGAROL

Nome Comercial: AGAROL, PICOSSULFATO DE SÓDIO, ÓLEO MINERAL ou AGAR-AGARApresentação: embalagem contendo 1 frasco com 240 mL (sabor morango).Composição: Cada mL de Agarol emulsão oral contém 0,334 mg de picossulfato de sódio, 282,25 mg de óleo mineral e 2,72 mg de agar-agar. Excipientes: ácido cítrico monoidratado, citrato de sódio diidratado, benzoato de sódio, ácido benzóico, sacarina de sódio diidratada, ciclamato de sódio, glicerol, carbômer 934, hidróxido de sódio, sorbitol solução 70%, hietelose, glicirrizinato monoamônico, povidona 30, hipoclorito de cálcio 70%, cremophor RH 40, corante vermelho FDC nº 5, aroma artificial de morango e água purificada.Ação Farmacológica: é indicado para o tratamento sintomático da constipação e para facilitar a evacuação intestinal.

DULCOLAX

Nome Comercial: DULCOLAX ou BISACODIL.Apresentação: Drágeas: embalagens com 20 drágeas.Composição: Cada drágea contém: bisacodil 5 mg Excipientes: lactose monoidratada, amido, glicerol, estearato de magnésio, sacarose, talco, acácia, dióxido de titânio, eudragit, dibutilftalato, macrogol, óxido de ferro amarelo, cera branca de abelha, cera de carnaúba, laca.Ação Farmacológico: é um laxante de contato com tempo de ação previsível, permitindo ao usuário programar suas atividades. Após a ingestão das drágeas de DULCOLAX, o início da ação ocorre após 6-12 horas, sendo determinado pelo tempo de formação do composto ativo no cólon.

Antidiarreicos

ANNITA

Nome Comercial: ANNITAApresentação: Pó para suspensão oral: embalagens contendo pó para 45 e 100 ml, após reconstituição. Comprimido revestido: embalagem com 6 comprimidos.Composição: Cada comprimido revestido contém: nitazoxanida 500 mg excipientes q.s.p. 1 comprimido Cada ml de suspensão reconstituída contém: nitazoxanida 20 mgveículo q.s.p. 1 ml.Ação Farmacológica: Amebíases ANNITA está indicado no tratamento da diarréia causada pelo complexo Entamoeba histolytica/dispar. Giardíases - ANNITA® está indicado no tratamento da diarréia causada por Giardia lamblia ou Giardia intestinalis. Helmintíases

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ANNITA é um anti-helmíntico efetivo contra nematódeos, cestódeos etrematódeos, indicado no tratamento de Enterobius vermiculares, Ascaris lumbricoides,Strongyloides stercolaris, Ancilostomíase, Trichuris trichiura, Taenia sp, Hymenolepis nana. ANNITA está indicado no tratamento do Blastocistis hominis, Balantidium coli, Isospora belli e no tratamento da diarréia causada por Crysptosporidium parvum (e todas as espécies de Cryptosporidium de acometimento em humanos).

ATAPEC

Nome Comercial: ATAPECApresentação: Suspensão: frasco de 60 ml; comprimidos: caixas com 12 comprimidos.Composição: Associação de furazolidona e metilbrometo dehomatropina.Ação Farmacológica: Tratamento das enterites e enterocolites e suas manifestações.

Horm�nios

AVADEN

Nome Comercial: AVADEN ou ESTRADIOL, GESTODENOApresentação: Cartucho com 1 envelope contendo blíster de 28 comprimidos revestidosComposição: Cada comprimido revestido bege contém 1 mg de estradiol. Excipientes: lactose, amido, amido pré-gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, hipromelose,macrogol, dióxido de titânio, pigmento de óxido de ferro amarelo, pigmento de óxido de ferro vermelho e talco Cada comprimido revestido azul contém 1 mg de estradiol e 0,025 mg de gestodeno. Excipientes: lactose, amido, amido pré-gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, índigo carmim e talco.Ação Farmacológica: TRH para o tratamento de sinais e sintomas da deficiência estrogênica devido à menopausa e para prevenção da osteoporose na pós-menopausa.

CICLOPRIMOGYNA

Nome Comercial: CICLOPRIMOGYNA, LEVONORGESTREL ou VALERATO DE ESTRADIOL.Apresentação: Cartucho contendo blíster com 21 drágeas (11 brancas e 10 pardo-avermelhadas).Composição: Cada drágea branca contém 2 mg de valerato de estradiol. Cada drágea pardo-avermelhada contém 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg de levonorgestrel.

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“O Conhecimento Mais Perto de Voc�”

Excipientes: lactose, amido, povidona, talco, estearato de magnésio, sacarose, macrogol, carbonato de cálcio, cera montanglicol, glicerol, dióxido de titânio, pigmento de óxido de ferro amarelo, pigmento de óxido de ferro vermelho.Ação Farmacológica: Terapia de reposição hormonal (TRH), para o tratamento de sinais e sintomas da deficiência estrogênica, devidos à menopausa natural ou hipogonadismo, castração ou falha ovariana primária em mulheres com útero intacto. Controle de irregularidades do ciclo menstrual. Tratamento da amenorréia primária e secundária.

Hipoglicemiante Via Oral.

MINIDIAB

Nome Comercial: MINIDIAB ou GLIPIZIDAApresentação: Minidiab 5 mg em embalagem contendo 30 comprimidos.Composição: Cada comprimido de Minidiab contém 5 mg de glipizida. Excipientes: amido de milho, celulose microcristalina, lactose granulada, estearato de magnésio e ácido esteárico.Ação Farmacológica: é indicado no tratamento de diabetes melito tipo 2 (antes conhecido como diabetes não dependente de insulina ou diabetes do adulto) como auxiliar à dieta e ao exercício, para melhorar o controle glicêmico em adultos.

AMARYL

Nome Comercial: AMARYL ou GLIMEPIRIDAApresentação: Comprimidos sulcados de 1 mg - embalagem com 30 comprimidosComprimidos sulcados de 2 mg - embalagem com 30 comprimidosComprimidos sulcados de 4 mg - embalagem com 30 comprimidosComposição: 1 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida 1 mg excipientesq.s.p. 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose

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microcristalina, estearato de magnésio, óxido férrico vermelho). 2 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida 2 mg excipientes q.s.p. 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose microcristalina, estearato de magnésio, óxido férrico amarelo, indigotina laca de alumínio). 4 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida 4 mg excipiente q.s.p 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose microcristalina, estearato de magnésio, indigotina laca de alumínio).Ação Farmacológica: é indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. Amaryl pode ser associado a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina, como a metformina. Amaryl também pode ser utilizado em associação com insulina.

Diur�ticos

BENICAR HCT

Nome Comercial: BENICAR HCT, OLMESARTANA MEDOXOMILA ou HIDROCLOROTIAZIDA.Apresentação: é apresentado em embalagens com 30 comprimidos revestidos nas seguintes concentrações de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, respectivamente: 20 mg/ 12,5 mg; 40 mg/ 12,5 mg ou 40 mg/ 25 mg.Composição: Cada comprimido revestido de Benicar HCT 20 mg/12,5 mg contém:Olmesartana medoxomila..20 mg hidroclorotiazida.12,5 mg ingredientes não ativos* q.s.p.1 comprimido Cada comprimido revestido de Benicar HCT 40 mg/12,5 mg contém: olmesartana medoxomila 40 mg Hidroclorotiazida .12,5 mg ingredientes não ativos q.s.p. 1 comprimido Cada comprimido revestido de Benicar HCT 40 mg/25 mg contém: olmesartana medoxomila. 40 mg hidroclorotiazida. 25 mg ingredientes não ativos* q.s.p. 1 comprimido *celulose microcristalina, hiprolose de baixa substituição, lactose monoidratada, hiprolose, estearato de magnésio, dióxido de titânio, talco, hipromelose, óxido férrico amarelo, óxido férrico vermelho.Ação Farmacológica: A associação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, substâncias ativas do Benicar HCT, provoca a diminuição da pressão arterial, que éa pressão com que o coração faz o sangue circular por dentro das artérias.

HIGROTON

Nome Comercial: HIGROTON ou CLORTALIDONA.Apresentação: Comprimidos de 12,5 mg e 25 mg; caixas com 42 comprimidos. Comprimidos de 50 mg; caixas com 28 comprimidos.Composição: Cada comprimido contém: clortalidona 12,5 mg, excipiente (celulose

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Microcristalina, glicolato sódico de milho, sílica coloidal, estearato de magnésio, óxido vermelho de ferro) q.s.p. 1 comprimido; clortalidona 25 mg, excipiente (dióxido de silício coloidal, óxido vermelho de ferro, óxido amarelo de ferro, lactose, estearato de magnésio, amido, talco) q.s.p. 1 comprimido; clortalidona 50 mg, excipiente (dióxido de silício coloidal, amido, celulose microcristalina, carboximetilcelulose sódica, óxido de ferro amarelo, estearato de magnésio) q.s.p. 1 comprimido.Ação Farmacológica: 1. Hipertensão arterial essencial, nefrogênica ou sistólica isolada; como terapia primária ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos. 2. Insuficiência cardíaca congestiva estável de grau leve a moderado (classe funcional II ou III da New York Heart Association, NYHA). 3. Edema de origem específica: - Edema decorrente de insuficiência venosa periférica crônica; terapia de curto prazo, se medidas físicas provarem ser insuficientes; - Ascite decorrente de cirrose hepática em pacientes estáveis sob controle rigoroso; - Edema decorrente de síndrome nefrótica. 4. Tratamento profilático de cálculo de oxalato de cálcio recorrente, em pacientes com hipercalciúria normocalcêmica idiopática.

O QUE S�O INTERA��ES MEDICAMENTOSAS?

Interações medicamentosas é evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos.

Quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro.

O desfecho de uma interação

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medicamentosa pode ser perigoso quando promove aumento da toxicidade de um f�rmaco. Por exemplo, pacientes que fazem uso de varfarina podem ter sangramentos se passarem a usar um antiinflamat�rio n�o-ester�ide (AINE) sem reduzir a dose do anticoagulante.

Algumas vezes, a intera��o medicamentosa reduz a efic�cia de um f�rmaco, podendo ser t�o nociva quanto o aumento. Por exemplo, tetraciclina sofre quela��o por anti�cidos e alimentos l�cteos, sendo excretada nas fezes, sem produzir o efeito antimicrobiano desejado.

H� intera��es que podem ser ben�ficas e muito �teis, como na coprescri��o deliberada de anti-hipertensivos e diur�ticos, em que esses aumentam o efeito dos primeiros por diminu�rem a pseudotoler�ncia dos primeiros.

Supostamente, a incid�ncia de problemas � mais alta nos idosos porque a idade afeta o funcionamento de rins e f�gado, de modo que muitos f�rmacos s�o eliminados muito mais lentamente do organismo.

Classifica��o das intera��es medicamentosas

Intera��es farmacocin�ticas s�o aquelas em que um f�rmaco altera a velocidade ou a extens�o de absor��o, distribui��o, biotransforma��o ou excre��o de outro f�rmaco. Isto � mais comumente mensurado por mudan�a em um ou mais par�metros cin�ticos, tais como concentra��o s�rica m�xima, �rea sob a curva, concentra��o-tempo, meia-vida, quantidade total do f�rmaco excretado na urina etc. Como diferentes representantes de mesmo frupo farmacol�gico possuem perfil farmacocin�tico diferente, as intera��es podem ocorrer com um f�rmaco e n�o obrigatoriamente com outro cong�nere. As intera��es farmacocin�ticas podem ocorrer pelos mecanismos:

Na absor��o

• Altera��o no pH gastrintestinal.• Adsor��o, quela��o e outros mecanismos de complexa��o.• Altera��o na motilidade gastrintestinal.• M� absor��o causada por f�rmacos.Na distribui��o• Competi��o na liga��o a prote�nas plasm�ticas.• Hemodilui��o com diminui��o de prote�nas plasm�ticas.

Na biotransforma��o• Indu��o enzim�tica (por barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenito�na, primidona, rifampicina e tabaco).• Inibi��o enzim�tica (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino, dextropropoxifeno, dissulfiram, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, idrocilamida, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, fenilbutazona e verapamil).

Na excre��o• Altera��o no PH urin�rio.• Altera��o na excre��o ativa tubular renal.

Secretaria de ci�ncia, tecnologia e Insumos estrat�gicos/ms – Ftn

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• Altera��o no fluxo sang��neo renal.• Altera��o na excre��o biliar e ciclo �ntero-hep�tico.

Intera��es farmacodin�micas ocorrem nos s�tios de a��o dos f�rmacos, envolvendo os mecanismos pelos quais os efeitos desejados se processam. O efeito resulta da a��o dos f�rmacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima.

Um f�rmaco pode aumentar o efeito do agonista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir enzimas que o inativam no local de a��o. A diminui��o de efeito pode dever-se � competi��o pelo mesmo receptor, tendo o antagonista puro maior afinidade e nenhuma atividade intr�nseca. Um exemplo de intera��o sin�rgica no mecanismo de a��o � o aumento do espectro bacteriano de trimetoprima e sulfametoxazol que atuam em etapas diferentes de mesma rota metab�lica.

Intera��es de efeito ocorrem quando dois ou mais f�rmacos em uso concomitante t�m a��es farmacol�gicas similares ou opostas. Podem produzir sinergias ou antagonismos sem modificar farmacocin�tica ou mecanismo de a��o dos f�rmacos envolvidos. Por exemplo, �lcool refor�a o efeito sedativo de hipn�ticos e anti-histam�nicos.

Intera��es farmac�uticas, tamb�m chamadas de incompatibilidade medicamentosa, ocorrem in vitro, isto �, antes da administra��o dos f�rmacos no organismo, quando se misturam dois ou mais deles numa mesma seringa, equipo de soro ou outro recipiente.

Devem-se a rea��es fisicoqu�micas que resultam em:• Altera��es organol�pticas – evidenciadas como mudan�as de cor, consist�ncia (s�lidos), opalesc�ncia, turva��o, forma��o de cristais, flocula��o, precipita��o, associadas ou n�o a mudan�a de atividade farmacol�gica.• Diminui��o da atividade de um ou mais dos f�rmacos originais.• Inativa��o de um ou mais f�rmacos originais.• Forma��o de novo composto (ativo, in�cuo, t�xico).• Aumento da toxicidade de um ou mais dos f�rmacos originais.

A aus�ncia de altera��es macrosc�picas n�o garante a inexist�ncia de intera��o medicamentosa.

Interpreta��o e interven��o

� freq�entemente dif�cil detectar uma intera��o medicamentosa, sobretudo pela variabilidade observada entre pacientes. N�o se sabe muito sobre os fatores de predisposi��o e de prote��o que determinam se uma intera��o ocorre ou n�o, mas na pr�tica ainda � muito dif�cil predizer o que acontecer� quando um paciente individual faz uso de dois f�rmacos que potencialmente interagem entre si.

Uma solu��o para esse problema pr�tico � selecionar um f�rmaco que n�o produza intera��o (ex: substitui��o de cimetidina por outro antagonista H2), contudo, se n�o houver esta alternativa, � freq�entemente poss�vel

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administrar os medicamentos que interagem entre si sob cuidados apropriados. Se os efeitos são bem monitorados, muitas vezes a associação pode ser viabilizada pelo simples ajuste de doses.

Muitas interações são dependentes de dose, nesses casos, a dose do medicamento indutor da interação poderá ser reduzida para que o efeito sobre o outro medicamento seja minimizado. Por exemplo, isoniazida aumenta as concentrações plasmáticas de fenitoína, particularmente nos indivíduos que são acetiladores lentos de isoniazida, e as concentrações podem se elevar até nível tóxico. Se as concentrações de fenitoína sérica são monitoradas e as doses reduzidas adequadamente, as mesmas podem ser mantidas dentro da margem terapêutica.

A incidência de reações adversas causadas por interações medicamentosas é desconhecida. Em muitas situações, em que são administrados medicamentos os pacientes necessitam apenas serem monitorados com o conhecimento dos potenciais problemas causados pela interação.

O médico deve ser informado sobre combinações potencialmente perigosas de medicamentos (clinicamente significativas) e o paciente pode ser alertado para observar sinais e sintomas que denotem um efeito adverso.

Os medicamentos mais associados à ocorrência de efeitos perigosos quando sua ação é significativamente alterada são aqueles com baixo índice terapêutico (ex.: digoxina, fenitoína, carbamazepina, aminoglicosídeos, varfarina, teofilina, lítio e ciclosporina) e os que requerem controle cuidadoso de dose (ex.: anticoagulantes, anti-hipertensivos ou antidiabéticos). Além de serem usados cronicamente, muitos desses são biotransformados pelo sistema enzimático do fígado.

Muitos pacientes podem fazer uso concomitante de medicamentos que interagem entre si sem apresentarem evidência de efeito adverso. Não é possível distinguir claramente quem irá ou não experimentar uma interação medicamentosa adversa. Possivelmente, pacientes com múltiplas doenças, com disfunção renal ou hepática, e aqueles que fazem uso de muitos medicamentos são os mais suscetíveis. A população idosa freqüentemente se enquadra nesta descrição, portanto, muitos dos casos relatados envolvem indivíduos idosos em uso de vários medicamentos.

Muitas interações medicamentosas não apresentam conseqüências sérias e muitas que são potencialmente perigosas ocorrem apenas em uma pequena proporção de pacientes. Uma interação conhecida não necessariamente ocorrerá na mesma intensidade em todos pacientes.

Orienta��es gerais

Os profissionais de saúde devem estar atentos às informações sobre interações medicamentosas e devem ser capazes de descrever o resultado da potencial interação e sugerir intervenções apropriadas. Também é responsabilidade dos profissionais de saúde aplicar a literatura disponível para uma situação e de individualizar recomendações com base nos parâmetros específicos de um paciente.

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Al�m disso, h� princ�pios gerais que requerem pouco esfor�o para memoriza��o:• Esteja alerta com quaisquer medicamentos que tenham baixo �ndice terap�utico ou que necessitem manter n�veis s�ricos espec�ficos (ex.: glicos�deos digit�licos, fenito�na, carbamazepina, aminoglicos�deos, varfarina, teofilina, l�tio, imunossupressores, anticoagulantes, citot�xicos, anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, antiinfecciosos ou antidiab�ticos etc.).• Lembre-se daqueles medicamentos que s�o indutores enzim�ticos (ex.: barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenito�na, primidona, rifampicina, tabaco etc.) ou inibidores enzim�ticos (ex.: alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino, dextropropoxifeno, dissulfiram, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, idrocilamida, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, fenilbutazona e verapamil).• Analise a farmacologia b�sica dos medicamentos considerando problemas �bvios (depress�o aditiva do Sistema Neural Central, por exemplo) que n�o sejam dominados, e tente imaginar o que pode acontecer se medicamentos que afetam os mesmos receptores forem usados concomitantemente.• Considere que os idosos est�o sob maior risco devido � redu��o das fun��es hep�tica e renal, que interferem na elimina��o dos f�rmacos.

• Tenha em mente que intera��es que modificam os efeitos de um f�rmaco tamb�m podem envolver medicamentos de venda sem prescri��o, fitoter�picos (ex. contendo Hypericum perforatum, conhecida no Brasil como erva-de-s�o-jo�o), assim como certos tipos de alimentos, agentes qu�micos n�o medicinais e drogas sociais, tais como �lcool e tabaco.

As altera��es fisiol�gicas em pacientes individuais, causadas por fatores como idade e g�nero, tamb�m influenciam a predisposi��o a rea��es adversas a medicamentos resultantes de intera��es medicamentosas.

Efeito de alimentos sobre a absor��o de medicamentos

Alimentos atrasam o esvaziamento g�strico e reduzem a taxa de absor��o de muitos f�rmacos; a quantidade total absorvida de f�rmaco pode ser ou n�o reduzida. Contudo, alguns f�rmacos s�o preferencialmente administrados com alimento, seja para aumentar a absor��o ou para diminuir o efeito irritante sobre o est�mago.

Incompatibilidades qu�micas entre f�rmacos e fluidos

Intravenosos

As rea��es f�sico-qu�micas que ocorrem quando f�rmacos s�o misturados em fluidos intravenosos, causando precipita��o ou inativa��o, s�o denominadas “incompatibilidades qu�micas”.

Como precau��o geral, os medicamentos n�o devem ser adicionados a sangue, solu��es de amino�cidos ou emuls�es lip�dicas. Certos f�rmacos, quando adicionados a

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fluidos intravenosos, podem ser inativados por alteração do pH, por precipitação ou por reação química. A benzilpenicilina e a ampicilina perdem potência 6 a 8 horas após serem adicionadas a soluções de glicose devido à acidez destas. Alguns fármacos se ligam a recipientes plásticos e equipos, por exemplo, diazepam e insulina. Aminoglicosídeos são incompatíveis com penicilinas e heparina. Hidrocortisona é incompatível com heparina, tetraciclina e cloranfenicol.

IMUNIZA��O

A imunização é definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que tem como objetivo aumentar a resistência de um indivíduocontra infecções. É administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de anticorpos. As vacinas são usadas para induzir a imunidade ativa; sua administração resulta numa resposta biológica e na produção de anticorpos específicos. Assim, a imunidade é induzida contra futuras infecções pelo mesmo microorganismo. A imunidade ativa dura muitos anos; a passiva é induzida pela administração de anticorpos contra uma infecção particular. Os anticorpos colhidos dos humanos são chamados

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imunoglobulina e os dos animais, soros. A imunidade passiva dura apenas algumas semanas.

Imuniza��o ativa vs. passiva

A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.

A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses.

A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é outraforma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc) contêm anticorpos.

Classifica��o das vacinas

1- Vacinas vivas atenuadasCompostas de microrganismos vivos atenuados

em laboratório, que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo hospedeiro para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune. Essa resposta imune ao microorganismo atenuado é idêntica a produzida pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo microorganismo vacinal e o microrganismo selvagem. A multiplicação do microorganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença.Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólio-Sabin, febre amarela, varicela, BCG.

2- Vacinas inativadasCompostas de microrganismos inativados, o que significa que estes não mais se

encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. A resposta imune à vacina inativada é principalmente humoral (proteínas plasmáticas,as imunoglobulinas, sintetizadas por linfótos diferenciados em plasmócitos), com pouca ou nenhuma imunidade celular.Exemplos de vacinas inativadas: DPT,hepatite A, hepatite B, raiva, pólio-Salk, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera.

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N�mero de doses de uma vacina

As vacinas vivas atenuadas geralmente produzem imunidade prolongada com uma única dose; exceção à vacina oral da poliomielite.As vacinas inativadas requerem múltiplas doses para produzir imunidade e, eventualmente, necessitam de uma dose de reforço para a manutenção da imunidade.

Intervalo entre doses de uma mesma vacina

Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo recomendável entre as doses, no caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subseqüentes da vacina.

Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.

Aplica��o simult�nea e n�o simult�nea de diferentes vacinas

Não existe contra-indicação a administração simultânea de quaisquer vacinas. A única exceção a essa regra fica por conta da administração simultânea das vacinas da febre amarelae cólera, que devem ser separadas por um período mínimo de 3 semanas.

A administração não-simultânea de diferentes vacinas deve seguir os seguintes intervalos entre elas:Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanasFebre amarela e cólera- Esperar 3 semanasTodas as outras- Sem restriçõesObservação: A vacina oral da poliomielite não precisa ser separada por 4 semanas de outra vacina viva atenuada

Interfer�ncia da presen�a de anticorpos na resposta � vacina��o

A multiplicação dos microrganismos nas vacinas vivas atenuadas é necessária para que ocorra a resposta imune. A presença de anticorpos circulantes pode resultar numa inibição dessa multiplicação e, conseqüentemente, numa imunização ineficiente.

A administra��o de vacinas vivas atenuadas x anticorpos :

Se a vacina foi administrada antes- Esperar 2 semanas antes de administrar o anticorpoSe o anticorpo foi administrado antes- Esperar > 3 meses antes de administrar a vacinaObservação: A vacina oral da poliomielite não é afetada por anticorpos, possivelmente porque o vírus pólio multiplica-se no trato GI.

Rea��es adversas das vacinas

As reações locais são as mais freqüentes e incluem dor, edema e eritema no sítio de injeção. Essas reações geralmente são leves e auto-limitadas, no

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entanto, em raras ocasi�es, podem se tornar graves (rea��es de Arthus).As rea��es sist�micas incluem febre, mal-estar, rash cut�neo, mialgias, cefal�ia e

anorexia. Esses sintomas usualmente ocorrem 1-2 semanas ap�s a administra��o de vacinas vivas atenuadas e s�o considerados como uma “doen�a” leve provocada pela multiplica��o do microrganismo da vacina.

As rea��es al�rgicas s�o as mais graves, inclusive colocando a vida da crian�a em risco, por�m, felizmente, s�o muito raras.

Contra-indica��es � vacina��o

1-Contra-indica��es gerais � vacina��o:Alergia grave a uma dose pr�via da vacinaAlergia grave a um dos componentes da vacinaDoen�a aguda moderada � graveObserva��o: As vacinas contra influenza (gripe) e febre amarela n�o s�o recomendadas a indiv�duos al�rgicos � prote�na do ovo de galinha. Por n�o conter prote�nas do ovo, a vacina contra o sarampo, caxumba e rub�ola (SCR) pode ser seguramente aplicada em pessoas com alergia ao ovo.

2-Contra-indica��es �s vacinas vivas atenuadas:GravidezImunossupress�oTransfus�o recente de produtos sangu�neos

3-Contra-indica��es � vacina��o BCG:Todas relativas �s vacinas vivas atenuadasCrian�a com peso < 2 Kg (impossibilidade t�cnica da aplica��o ID)

4-Contra-indica��es � vacina��o DPT (devido ao componente pertussis):Encefalopatia nos 7 dias p�s-vacina��oConvuls�es nas 72 horas p�s-vacina��oChoro persistente e inconsol�vel, com 3 horas ou mais de dura��o

5-Falsas contra-indica��es � vacina��o:Doen�a aguda leve (infec��es de vias a�reas superiores, resfriados, diarr�ia, doen�as de pele)Desnutri��o: deve ser consideradaIndica��o e n�o contra-indica��o �s vacinas do calend�rio b�sico, visto que doen�as como coqueluche e sarampo t�m muito maior gravidade nos desnutridos e que estas crian�as apresentam boa resposta a essas vacinasDoen�a neurol�gica est�vel (p.ex. s�ndrome convulsiva controlada)Antecedente familiar de convuls�oUso de cortic�ides em doses n�o imunossupressorasAlergia a produtos que n�o comp�e a vacina; alergia n�o-anafil�tica a componente da vacina.Aleitamento maternoContactante domiciliar de gr�vida

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PrematuridadeUso de antibi�ticosNecessidade de fazer PPDExposi��o recente a doen�as infecciosaAntecedentes de alergia a penicilina: nenhuma das vacinas atualmente em uso cont�m penicilinaHist�ria de morte s�bitaVacina��o e infec��o pelo HIVN�o se devem aplicar vacinas vivas em indiv�duos imunossuprimidas pelo HIV (ou por qualquer outra etiologia) devido possibilidade aumentada da ocorr�ncia de multiplica��o descontrolada dos microrganismos vacinais e rea��es adversas graves.Observa��o: A vacina��o oral da poliomielite est� contra-indicada �s crian�as que possuem um contactante domiciliar imunossuprimido, pois existe o risco da crian�a expelir o v�rus vacinal no ambiente e, com isso, o indiv�duo imunossuprimido desenvolver poliomielite paral�tica.

As vacinas do sarampo e varicela, apesar de serem vacinas vivas atenuadas, est�o indicadas �s crian�as HIV positivas assintom�ticas ou levemente imunossuprimidas, em virtude destas duas doen�as representarem infec��es graves em pacientes HIV positivos.Indica��es de imuniza��o passivaImunoglobulina humana combinada: Possui indica��o na profilaxia p�s-exposi��o da hepatite A e sarampo.Imunoglobulina humana hiperimune: Profilaxia p�s-exposi��o da hepatite B, t�tano e varicela.Soro heter�logo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e t�tano.

PORTARIA 344/98

Portaria SVS/MS n� 344/98*

I - Subst�ncias e Medicamentos As subst�ncias inclu�dos nesta Portaria est�o enquadrados nas Conven��es

Internacionais de 1961, 1971, 1988. As subst�ncias e medicamentos que as contenham possuem a��o sobre o Sistema Nervoso Central. • Sujeitos � Notifica��o de Receita "A" Listas A1, A2 – Entorpecentes

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• Anest�sicos gerais (injet�veis), analg�sicos opi�ides, n�o opi�des. Lista A3 – Psicotr�picos Estimulante do SNC. • Sujeitos � Notifica��o de Receita "B" Listas B1, B2 -Psicotr�picos Anorex�genos Ansiol�ticos, tranquilizantes, anorex�genos, antidepressivos, antipsic�ticos, psicoestimulantes, sedativos e hipn�ticos. • Sujeitos � Notifica��o de Receita Especial Lista C2 –Retin�ides Retin�ides de uso sist�mico.• Sujeitos � Notifica��o de Receita Talidomida Lista C3 -Imunossupressores (Talidomida) dispensa��o somente em estabelecimentos p�blicos, atendimento ao programa de sa�de).• Sujeito � Receita de Controle Especial Lista C1 – Outras subst�ncias de controle especialAntidepressivos, antiparkinsonianos, anticonvulsivantes e antiepil�pticos, antipsic�ticos e ansiol�ticos, neurol�pticos, anest�sicos gerais, antituss�genos. Lista C2 - Retin�ides de uso t�pico Lista C4 – Antiretrovirais. Lista C5 - Anabolizantes Portaria n� 344, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigil�ncia Sanit�ria do Minist�rio da Sa�de, republicada no DOU. de 01/02/99.

II – EmbalagemOs medicamentos com faixa preta cont�m os seguintes dizeres: "Venda sob Prescri��o

M�dica - Aten��o - Pode Causar Depend�ncia F�sica ou Ps�quica" (para os medicamentos sujeitos � Notifica��o de Receita "A"). "Venda sob Prescri��o M�dica - O abuso deste Medicamento Pode Causar Depend�ncia" (para os medicamentos sujeitos � Notifica��o de Receita "B").

Para os anorex�genos al�m destes dizeres possui a frase: "Aten��o: Este medicamento pode causar Hipertens�o Pulmonar". "Venda sob Prescri��o M�dica" – "Aten��o – Risco para Mulheres Gr�vidas, Causa Graves Defeitos na Face, nas Orelhas, no Cora��o e no Sistema Nervoso do Feto" (para os medicamentos sujeitos � Notifica��o de Receita Especial –Retin�ides de uso sist�mico).

Os medicamentos sujeitos � Receita de Controle Especial conter� faixa vermelha e com osseguintes dizeres: "Venda sob prescri��o m�dica - S� pode ser vendido com reten��o de receita". "Venda sob Prescri��o M�dica" – "Aten��o - O uso incorreto causa Resist�ncia do virus da AIDS e falha no Tratamento" (para medicamentos antiretrovirais). "Venda sob Prescri��o M�dica" – "Aten��o - N�o use deste Medicamento sem consultar seu M�dico, caso esteja Gr�vida. Ele pode causar problemas ao Feto" (para os medicamentos Retin�ides de uso t�pico).

As farm�cias dever�o fazer constar nos r�tulos os mesmos dizeres acima descritos (poder� ser em forma de etiquetas), n�o podendo manipular com subst�ncias retin�ides de uso sist�mico.

III - Prescri��o. Paciente tem trinta dias, para adquirir o medicamento constante da notifica��o de

receita, a partir da data da sua emiss�o. Modelo da Notifica��o de Receita "A" (oficial) - cor amarela

• Notifica��o de Receita "A" (oficial)

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• Impressa pela Secretaria de Estado da Sa�de e distribu�da pela VISA* mediante preenchimento de ficha cadastral. • Poder� ser utilizada em todo Territ�rio Nacional. • Campos obrigat�rios para a preenchimento da Notifica��o de Receita A encontram-se descritos abaixo.

Modelos das Notifica��es de Receitas "B" (azul) e Especial (branca) • Notifica��o de Receita "B" e Notifica��o de Receita Especial (Retin�ides de uso sist�mico).• S� poder� ser utilizada dentro do Estado que concedeu a numera��o. • Impressa pelo profissional, hospitais, cl�nicas ou institui��o. • A numera��o � concedida pela VISA* da localidade do consult�rio ou do estabelecimento de sa�de. • A Notifica��o de Receita Especial (retin�ides de uso sist�mico) dever� estar acompanhada de Termo de Consentimento P�s-Informa��o.

Campos obrigat�rios para a impress�o e preenchimento das Notifica��es de Receita: UF - Unidade Federada (SP) N� - numera��o concedida pela VISA* Emitente- identifica��o com o nome do consult�rio, hospital ou do profissional, e endere�o completo.

Data e Assinatura do prescritor, identificando a assinatura mediante carimbo com inscri��o no Conselho Regional, caso esta inscri��o n�o esteja devidamente impressa no campo emitente. Paciente- nome e endere�o completos.

Medicamentos ou subst�ncias – designar pelo nome gen�rico ou comercial. Quantidade e Forma farmac�utica – quantidade necess�ria constando a dosagem ou concentra��o por unidade posol�gica. Posologia – quantidade que o paciente ir� utilizar por dia ou hora. Identifica��o da gr�fica – nome, endere�o e CNPJ impressos no rodap� fazendo constar a numera��o por ela impressa. • Quantidade limite do medicamento permitido para o devido tratamento. • Notifica��o de Receita "A" 5 ampolas e para as outras formas farmac�uticas a quantidade corresponde a 30 (trinta) dias de tratamento. • Notifica��o de Receita "B" 5 ampolas ou e para as outras formas farmac�uticas a quantidade corresponde a 60 (sessenta) dias de tratamento. • Notifica��o de Receita Especial (Retin�ides sist�mico) 5 ampolas ou e para as outras formas farmac�uticas a quantidade corresponde a 30 (trinta) dias de tratamento.

Acima das quantidades deve acompanhar justificativa do profissional para o paciente comprar o medicamento.

Receita de Controle Especial ou Receita Comum • Receitu�rio do profissional ou da institui��o deve ser em 02 (duas) vias. A prescri��o pode ser datilografada, digitada ou manuscrita. • A 1� via da receita fica retida na farm�cia e a 2� ser� devolvida ao paciente para orienta��o e como documento comprobat�rio de uso. • No verso da original e da c�pia a farm�cia dever� colocar carimbo do estabelecimento e a quantidade das unidades aviadas. • Quantidade limite do medicamento para o devido tratamento. A Receita poder� possuir at� 03 (tr�s) subst�ncias ou medicamentos.

No caso dos anti-retrovirais poder� conter at� 05 (cinco) subst�ncias ou medicamentos. � vedada a prescri��o de anti-retrovirais por m�dico veterin�rio e dentista.

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As quantidades permitidas s�o 5 ampolas ou/e para as outras formas farmac�uticas a quantidade correspondente a 60 (sessenta) dias de tratamento. Acima deve acompanhar justificativa para o paciente adquirir na farm�cia ou drogaria. • Observa��es importantes: No caso das formula��es s� poder� conter uma subst�ncia, nas concentra��es que constam das Literaturas. Encontra-se proibidas as associa��es medicamentosas. No verso do original e da 2� via das receitas a farm�cia dever� colocar carimbo do estabelecimento e quantidade das unidades aviadas, bem como preencher o campo da Notifica��o de Receita.

Em caso de emerg�ncia ou quando receber Notifica��o de Receita "A" de outro Estado ou Receita de Controle Especial ou Receita Comum, ap�s o aviamento, a farm�cia ou drogaria dever� apresent�-las no prazo de 72 horas, � VISA regional ou local, para "visto". (inserir o modelo de Receita de Controle Especial)

IV – Registro • Registrar em livro espec�fico autenticado pela autoridade sanit�ria, a compra, sa�da, perda e estoque das subst�ncias e dos medicamentos. • Manter arquivados por 02 (dois) anos os seguintes documentos de escritura��o: • Livros de Registros; • Documentos comprovantes de movimenta��o: Nota Fiscal, Rela��o Mensal de Vendas, Notifica��es de Receitas; Rela��o Mensal de Vendas; Balan�o Trimestral e Anual e Receitas ou prescri��o di�ria do medicamento para cada paciente, quando for hospital. • Possuir um livro para registro de subst�ncias e medicamentos entorpecentes; um livro para registro de subst�ncias e medicamentos psicotr�picos; um para subst�ncias e medicamentos sujeitos ao controle especial e um para subst�ncias imunossupressoras e medicamento Talidomida.

V- Balan�os Trimestrais, Anual e Rela��o Mensal • Ind�strias, Distribuidores ou Importadores e Farm�cias magistrais devem elaborar Balan�o de Subst�ncias Psicoativas e Outras de Controle Especial - BSPO, trimestral e anual. • No caso de Ind�strias e Distribuidoras, al�m do BSPO, deve tamb�m ser elaborada a Rela��o Mensal de Vendas - RMV. • As Farm�cias/Drogarias, que possu�rem e venderem medicamentos entorpecentes e anorex�genos, dever�o elaborar o Balan�o de Medicamentos Psicoativos e Outros de Controle Especial – BMPO. • As Farm�cias/Drogarias que aviarem Notifica��o de Receita "A", enviar�o a Rela��o Mensal de Notifica��o " A "– RMNRA. • Ap�s 30 dias, as notifica��es ser�o restitu�das � farm�cia/drogaria, no caso da RMNRA. • Os Balan�os e Rela��o dever�o ser c�pias fi�is do registro e ser encaminhadas at� dia 15 decada m�s ou dos trimestres, em duas vias, � VISA* correspondente, que s�o vistados, e ap�s analisados. • As unidades hospitalares e cl�nicas obedecer�o aos mesmos preceitos legais, por�m est�o isentos de remessa de Balan�os, com exce��o dos que manipulam subst�ncias constantes da referida Portaria.

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VI - Estoque • O estoque das subst�ncias e/ou medicamentos n�o poder� ter quantidade superior ao correspondente a 06 (seis) meses de consumo. VII – Listas de medicamentos controlados (cont�m subst�ncias das listas da Portaria SVS/MS n.� 344/99)