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ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PESSOAS COM DIABETES
Diabetes Mellitus ✓
Diagnóstico do Diabetes Mellitus ✓
Complicações orais e sistêmicas✓
Cuidados odontológicos✓
✓ Conduta no consultório
TÓPICOS A SEREM ABORDADOS
Diabetes Mellitus ✓
Diagnóstico do Diabetes Mellitus ✓
Complicações orais e sistêmicas✓
Cuidados odontológicos✓
✓ Conduta no consultório
Grupo de distúrbios metabólicosassociados à intolerância a glicosee ao metabolismo inadequado decarboidratos. É caracterizado peladeficiência de secreção da insulinaou sua incapacidade de exerceradequadamente seus efeitos.
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS
Doença Crônica ✓
Hereditária ou adquirida ✓
Incapacitações físicas ✓
Mortalidade prematura✓
Alto custo no controle e tratamento✓
Grande número de pessoas afetadas ✓
Prevalência
✓422 milhões de pessoas em 2018 (Mundo)
✓Perspectiva de 642 milhões de portadores em 2040
✓12 milhões convivendo com diabetes no Brasil em 2015
✓ 4 milhões de mortes por ano ( 9 % da mortalidade mundial)
✓Brasil 5º posição do em números de portadores
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
Causas associadas
Urbanização✓
✓ Aumento da expectativa de vida
✓ Industrialização
Dietas hipercalóricas e ricas em carboidratos de absorção rápida ✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS
14✓ de novembro dia mundial do Diabetes (em memoria à Frederick Banting ,descobriu a insulina 1921-1923)
Lei✓ nº 11.347/2006, distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários aotratamento de portadores da doença.
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS
FUNÇÕES DA GLICOSE
Papel central no metabolismo;✓
Substrato energético para todas as células humanas;✓
Fonte de carbono para outros compostos;✓
✓ Outros carboidratos da dieta são convertidos em glicose;
Precursora para síntese de outros carboidratos;✓
Pode ser convertida em lipídeos, aminoácidos, ácidos nucleicos.✓
HOMEOSTASE DA GLICOSE
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
• 80 – 100 mg/dL
Glicose SangüíneaLiberação
Insulina
Liberação
Glucagon
Glicogenólise
Lipólise
Glicólise Hepática
Síntese de Glicogênio
Síntese de Ácidos Graxos
Síntese de Triacilgliceróis
Glicólise Hepática
DIABETES MELLITUS
Aumento da quantidade glicose no sangue
Deficiência de produção de insulina ✓
Menor quantidade de receptores de glicose nas células do corpo✓
Diversas etiologias:
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
Diabetes tipo I Diabetes tipo II
Diabetes gestacional
DIABETES MELLITUS I
O pâncreas não consegue produzir insulina essencial a sobrevivência ✓
Destruição autoimune das células pancreáticas produtoras de insulina (células ✓ βdo pâncreas)
10 ✓ % dos portadores
Acomete mais crianças e adolescentes ✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
Diabetes Mellitus I
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
Doença • auto-imune crônica:
Danos às células – β;
• Mecanismos de destruição celular:
Linfócitos T reagem contra antígenos nas células – β;
Citocinas– produzidas localmente danificam células β;
Interferon• δ, Fator de Necrose Tumoral, Interleucina 1
Auto– -anticorpos contra as células β – 70 a 80%.
INTERAÇÃO EM CONJUNTO - DESTRUIÇÃO PROGRESSIVA
DIABETES MELLITUS II
Inabilidade do organismo para responder apropriadamente à ação da insulina ✓
produzida pelo pâncreas
✓ 90 % dos portadores
Mais frequente em adultos (mais de ✓ 40 anos)
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS II
Controlados com dietas e/ou hipoglicemiantes orais (✓ sulfoniluréias, biguanidas)
Envelhecimento populacional ✓
Mudanças dietéticas ✓
Tabagismo, obesidade, sedentarismo✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
✓Diagnóstico de hiperglicemia durante a gravidez
✓Resolução pós-parto
✓7% das gestantes
✓Mais comum em obesas
✓Risco para recém nascidos acima de 4,5 Kg
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Pode persistir ou desaparecer após o parto✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
Diabetes associada à medicamentos (corticosteroides)✓
Doenças do pâncreas (fibrose cística )✓
Infecções (rubéola congênita) ✓
Síndromes genéticas ✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013; SBD 2015-2016; Relatório OMS 2016
OUTROS TIPOS DE DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
Fatores de risco para a DM 1:
Introdução✓ precoce de leite de vaca
✓ Imunizações na infância.
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIABETES MELLITUS
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIABETES MELLITUS
Fatores de risco para a DM 2:
✓Hereditariedade
✓Sobrepeso (IMC > 25)
✓ Idade avançada
✓HAS
✓Estresse
✓Sedentarismo
✓Obesidade centralNETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
GRUPOS DE RISCO
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DM✓ 2:
Pessoas✓ com mais de 45 anos, com antecedente familiar de DM 1 ou 2,
Altos✓ níveis de colesterol HDL <35 mg/dL e/ou triglicérides > 150 mg/dL
Historia✓ de diabetes gestacional,
Diagnóstico✓ prévio de ovários policísticos ou doença coronariana
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
GRUPOS DE RISCO
DIABETES MELLITUS
DM 1
Doença • Auto-Imune
Deficiência Insulina•
Jovens, Adolescentes•
Insulite•
Auto• -Anticorpos
Indivíduos Magros•
Cetoacidose (Início)•
Início Abrupto (Polis)•
DM 2
• 90 % S. Metabólica
• Resistência Insulínica e Deficiência
• Indivíduos Meia Idade
• Depósito Amilóide nas Ilhotas
• Obesidade (85 %)
• S. Hiperosmolar
• Início Geralmente Lento
Sinais e sintomas:✓Poliúria
Polidpsia✓
Polifagia ✓
✓Perda ou ganho de peso
✓ Alterações visuais
Cefaléia✓
Irritabilidade✓
✓Indícios de perda auditiva
✓Cetoacidose diabética
Sangramento gengival sem causa aparente ✓ NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIABETES MELLITUS
Sinais e sintomas:
Turvação da visão ✓
✓Sonolência
✓Dores, câimbras, formigamentos e dormências dos membros inferiores, debilidadeorgânica, cansaço físico e mental generalizado, disfunção erétil, cetoacidosediabética e hálito cetônico
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIABETES MELLITUS
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
SINAIS E SINTOMAS:
Sinais e sintomas clássicos
Glicemia em jejum
Glicemia pós prandial
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
Hemoglobina glicada ou glicosilada
Glicosúria + (presença de glicose na urina)
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIAGNÓSTICO
Glicose em jejum e ocasional ✓ > 126 mg/dL e após 2 h de ingestão de glicose > 200 mg/dL
Para gestantes : Glicose em jejum e ocasional ✓ > 110 mg/dL e após 1 h de ingestão de glicose > 180 mg/dL e após 2 h > 153 mg/dL ,
mulheres não diagnosticadas anteriormente
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
TESTE DE GLICEMIA CAPILAR
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
• É o teste da picada no dedo, feito através da máquina de medição rápida de glicose(encontrada em farmácias)
Se• o resultado for maior que 200 mg/dl, devendo ser confirmado por um exame desangue
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE
✓> 6,5%
✓Associação de resultados entre níveis de glicemia em jejum e A1c acima ou em níveis próximos do limiar.
✓Em caso de discordância entre os testes ou em níveis próximos do limiar, deve-se repetir os exames em 3 a 6 meses
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
HEMOGLOBINA GLICADA
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
Reflete os níveis médios glicêmicos de um individuo de 02 a 03
meses antes do exame
Avaliação do nível do
controle glicêmico
Eficácia do tratamento
HEMOGLOBINA GLICADA
• Os testes da glicemia são responsáveis por avaliar o nível da glicose no momento do teste
• A Hemoglobina glicadarepresenta uma varredura no controle glicêmico anterior do paciente
Exames com
informações
complementares
American Diabetes Association, 1997; Comitee on the Diagnosisand Classification of Diabetes Mellitus, 2003
HEMOGLOBINA GLICADA
HEMOGLOBINA GLICADA
PRÉ - DIABETES MELLITUS
A cada 100 pessoas com pré – diabetes, 11 podem desenvolver a doença a cada ano, se não forem tomadas medidas preventivas.
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
TRATAMENTO E CONTROLE:
Dieta✓
✓ Atividade física
✓Apoio psicossocial
✓Medicamentos para controle da hiperglicemia:
DM 1: insulinoterapia
DM 2: hipoglicemiantes orais e em alguns casos insulinoterapia
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
INSULINOTERAPIA
Injeções subcutâneas de insulina humana
Ação lenta lenta ✓ 20-24 horas
✓Ação intermediária entre 12-18 horas
Ação rápida entre ✓ 5-7 horas
Ação ultra✓ -rápida 3-4 horas
*Desde 2006 existe a insulina inalatória para uso clínico
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
HIPOGLICEMIANTES ORAIS :
Sulfoniuréias✓ e meglitinidas- estimulam a produção de insulina
Biguanidas✓ - diminuem a resistência à insulina
Tiazolidinedionas✓ e glitazonas – aumentam a ação da insulina
Inibidores✓ da alfa-glicose- diminuem a absorção da glicose
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
COMPLICAÇÕES
✓Nefropatia diabética
✓Retinopatia diabética
✓Neuropatia diabética
✓Pé em risco de úlcera
✓Doença microvascular
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
MANIFESTAÇÕES BUCAIS
Doença✓ periodontal
Infecções✓ oportunistas (Candidiase bucal)
Hipossalivação✓ (xerostomia)
✓ Distúrbios de gustação (disgeusia)
Ulcerações✓ na mucosa bucal
✓ Hálito cetônico GONZÁLEZ-SERRANO, et al., 2016; LOPEZ-PINTO et al., 2016; NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
MANIFESTAÇÕES BUCAIS
✓Menos comuns:
✓Abscessos recorrentes
✓Hipoplasia ou hipocalcificação do esmalte
✓Glossodínia
✓ Liquen plano
✓Tumefação das glândulas salivares maiores
GONZÁLEZ-SERRANO, et al., 2016; LOPEZ-PINTO et al., 2016; NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
PAPEL DO CIRURGIÃO - DENTISTA
Reconhecer os sinais da doença
Tratar as condições bucais
Trabalhar em multidisciplinaridade
GONZÁLEZ-SERRANO, et al., 2016; LOPEZ-PINTO et al., 2016; NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
PAPEL DO CIRURGIÃO - DENTISTA
Colaborar✓ para o diagnóstico
Tratamento✓ odontológico adequado
Averiguar✓ o tipo e grau da doença
Prevenção✓ das complicações (choque hipo/hiper glicêmico)
Tratamento✓ emergências médicas
DOENÇA PERIODONTAL
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013 DOENÇA PERIODONTAL
Higiene oral
deficiente
Bactérias
Complicações circulatórias
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
Disseminação sistêmica de
bactérias
Bacteremia e endotoxemia
Aumento dos níveis de
mediadores inflamatórios
INFLAMAÇÃO SISTÊMICA RESISTÊNCIA A INSULINA
DOENÇA PERIODONTAL
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
DP contribui para o mau controle do níveis glicêmicos
O DM altera a resposta imunológica e metabólica do organismo favorecendo e exacerbando a DP
DOENÇA PERIODONTAL
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
✓ Após terapia periodontal observaram redução dos problemas periodontais
associado a diminuição de marcadores inflamatórios (IL, interferon) e
glicêmicos(HbA1c)
DOENÇA PERIODONTAL
DOENÇA PERIODONTAL
HIPOSSALIVAÇÃO
✓ Cárie
Infecções Oportunistas✓
Sindrome✓ da Ardência Bucal
Dificuldade de mastigação✓
Xerostomia ✓
NEVILLE, 2004
Estomatologia FOB-USP
HIPOSSALIVAÇÃO
NEVILLE, 2004
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Salivas artificiais
Hidroterapia
Caramelos sem açúcar
Produtos com lactoperoxidase, lisozima e lactoferrina
Ex: Dentifrício e colutórios (Biotene), gel (Oralbalance)
Suspensão ou substituição de drogas
Prognóstico duvidoso
Consultas periódicas, uso de fluoretos e clorexidina
HIPOSSALIVAÇÃO
CANDÍDIASE
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
INFECÇÕES BUCAIS AGUDAS
SOLICITAÇÕES DE EXAMES
✓Hemograma
✓Coagulograma
✓Glicemia em jejum
✓Radiografia panorâmica
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
CONDUTA CLÍNICA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Em✓ casos suspeitos encaminhar o paciente para o endocrinologista, antes doinício do tratamento.
Salvo em casos de urgência Odontológica
Grande✓ parte dos pacientes adultos e idosos que se submetem ao tratamentoOdontológico são diabéticos
NETO et al., 2012
REAVALIAÇÃO PERIÓDICA DE 3 EM 3 MESES
ANAMNESE E EXAME CLÍNICO
Em caso de identificação por parte do paciente:
✓Grau de controle da doença: avaliação da curva glicemica, história de hospitalização e se ha acompanhamento médico regular
✓Manter contato com o médico, forma de controle e complicações recentes
Tipo de diabetes e risco para a conduta Odontológica ✓
NETO et al., 2012
ANAMNESE E EXAME CLÍNICO
✓Pacientes tratados com insulina apresentam risco de hipoglicemia durante oprocedimento Odontológico
✓Pacientes tratados com hipoglicemiantes orais, podem apresentar interaçãomedicamentosa com drogras prescritas pelo CD
✓Pacientes controlados podem ser tratados de forma similiar aos não portadoresem procedimentos de rotina
NETO et al., 2012
PRECAUÇÕES
Checagem✓ de glicemia antes, durante e após o procedimento
✓Certificação do uso correto de medicamentos
Consultas✓ curtas, no inicio da manhã
✓Aferição da PA antes e depois da consulta
NETO et al., 2012
PRECAUÇÕES
✓Aferição da pulsação antes, durante e depois da anestesia
✓Uso de sedação medicamentosa ou inalatória
✓Alimentação normal antes do tratamento
✓Caso o procedimento se prolongue, parar para uma refeição rápida
NETO et al., 2012
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Avaliação✓ das funções renais:
dosagem de ureia, creatinina, eletrolitos (Na, K e Mg) e urinálise
Avaliação✓ da função cardiovascular:
solicitar de avaliação médica
NETO et al., 2012
CIRURGIAS ELETIVAS
Pacientes diabéticos insulino dependentes:
Procedimentos✓ de pequena duração que não necessitem de anestesia geral, usar1/3 ou ½ dose habitual da insulina de depósito utilizada
Monitorar✓ glicemia capilar a cada 2 ou 4 h, com reposição de insulina regularsubcutânea ou análogo ultrarrápido.
NETO et al., 2012
USO DE ANESTÉSICOS
✓A catecolamina endógena secretada durante o estresse psicológico pode levar a umaumento indesejável da frequência cardíaca, da PA e dos níveis de glicose no sangue.
Santos Paul et al, 2015
Em✓ pacientes descompensados, evitar o uso de vasoconstritores do grupo dascatecolaminas (Epinefrina, Norepinefrina e neocoberfina), até que haja controle daglicemia.
✓ Epinefrina, efeito farmacológico oposto ao da insulina.
Em✓ atendimentos de urgência usar solução anestésica que contenha felipressina(Prilocaina 3%).
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
India, 2012
Comparou o efeito da adrenalina na concentração de glicose no sangue de pacientesdiabéticos submetidos a extração dentária sob anestesia local
Grupo A: 2 mL de lidocaina sem adrenalina (xilocaína 2%)
Grupo B: 2 mL de lidocaína com adrenalina 1: 80.000
A solução de anestésico local contendo adrenalina foi utilizada com segurança
Os participantes do estudo apresentavam baixas taxas de glicose
Pacientes bem controlados toleram uso de vasoconstrictores
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
Antibioticoterapia
Em casos de infecções orais, extrações e antes de qualquer procedimento cirúrgico.
Penicilinas e cefalosporina
Pacientes alérgicos (eritromicna)
Para casos com risco elevado ou moderado de endocardite infecciosa, uma dose única de 2 g de amoxicilina administrada antes do procedimento.
American Heart Association ;NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
URGÊNCIAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Hipoglicemia (dose exagerada de insulina ou ingestão diminuida de alimentos assoiados a
hipoglicemiants orais ):
glicemia em jejum ou ocasional <70mg/dL
2,9% das urgências no consultório Odontológico Principais sinais e sintomas :
Fraque✓ za
✓Palpitações
✓Sudorese
✓Fome
✓Nervorsismo
✓Cefaléia
✓Confusão mental
✓Perturbações visuais
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
HIPOGLICEMIA EM PACIENTES CONSCIENTES
Tratamento:
Administrar alimento com carboidrato de absorção rápida (de preferencia liquido) 10 a 20 g, repetir após 15 min se necessário
Ex 10 g de carboidrato: 2 colheres de chá de açucar, ½ copo de refrigerante, suco de laranja + 2 balas
NETO et al., 2012
HIPERGLICEMIA
> ✓ 250 mg/dL
15 ✓ % de mortalidade
Coma diabético ✓ - Aumento dos corpos cetônicos ou radicais ácidos, levam a queda do pH (cetonemia)
Metabolismo de lipídeos ( devido a falta de insulina , abuso alimentar, infecções, trauma )✓
Sinais e sintomas iniciais:
Sonolência, hálito cetônico, polidpsia, poliúria, enurese, fadiga, visão turva e náuseas .
NETO et al., 2012
HIPERGLICEMIA
Evolução:
Cetoacidose diabética, dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental, convulsão e coma
✓Interromper o procedimento
✓Deixar o paciente confortável
✓Monitorar as vias aéreas
✓ Aferir a PA e FC
✓ Administrar oxigênio e insulina
✓Encaminhar para o hospital
Certeza do diagnóstico administração de insulina em pacientes com hipoglicemia pode levar a morte
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
✓Alimentar-se após 3 horas depois do término da cirurgia
Monitoramento da glicose sérica ✓
Monitoramento do processo de cicatricial✓
NETO et al., 2012; PRADO et al., 2013
Estomatologia FOB-USP
CANDIDÍASE
Estomatologia FOB-USP
ANTES DEPOIS
TERAPÊUTICAS TÓPICAS
NISTATINA
Tratamento adequado
Diminuição de mediadores inflamatórios
Melhor controle glicêmico
Controle da Diabetes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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4. López-Pintor RM, Casanas E, González-Serrano J, Serrano J, Ramírez L, Arriba L, Hernánde G. Xerostomia, Hyposalivation, and Salivary Flow inDiabetes Patients. Journal of Diabetes Research. Volume 2016, Article ID 4372852, 15 pages
Jos5. e González-Serrano, Julia Serrano, Rosa María López-Pintor, Víctor Manuel Paredes, Elisabeth Casanas, and Gonzalo Hernández. Prevalenceof Oral Mucosal Disorders in Diabetes Mellitus Patients Compared with a Control Group. Journal of Diabetes Research,Volume 2016, Article ID5048967, 11 pages
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Mohammad D. Al 7. Amri Sergio Varela Kellesarian Abdulaziz A. Al-Kheraif Han Malmstrom Fawad Javed Georgios E. Romanos . Effect of oral hygiene maintenance on HbA1c levels and peri-implant parameters around immediately-loaded dental implants placed in type-2 diabetic patients: 2 years follow-up. 2016 John Wiley & Sons A/S. Published by John Wiley & Sons Ltd
OBRIGADA!