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N° 79 - Abril 2018 Ateneo Internacional de Baropodometría 23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú 23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú [email protected] ‐ www.podologos.com.uy Lima - Perú

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N° 79 - Abril 2018

Ateneo Internacionalde Baropodometría

23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú

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DiretorAlberto Grillo

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Tel: #55 19 98316-7176 (WhatsApp) - Campinas - São Paulo - Brasil.

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A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou serviçospublicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações assinadas não refletem necessariamente a opinião da direção, quesão de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radiografias,etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ou parcialdo material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

R e v i s t a p o d o l o g i a . c o m n ° 7 9A b r i l 2 0 1 8

ÍNDICEPag.

6 - Manejo do paciente diabético com úlcera neuroisquêmica no

1º dedo do pé aplicando o Acrônimo TIME. Sobre um caso.

D.U.E Joan Miquel Aranda Martínez. Espanha.

11 - Reflexologia Podal.

Fernanda Aparecida Gavron. Brasil.

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Resumo

O aumento na expectativa de vida leva a umaumento em pacientes com doenças crônicas,incluindo diabetes e suas várias e diferentescomplicações. Entre as complicações diabéticas,a isquemia não precisa ocorrer em pacientes afe-tados pela doença e hoje em dia, para o manejode úlceras neuroisquêmicas, há uma grandevariedade de explorações, medicamentos e cura-tivos que tentam tanto quanto possível, evitar aamputação do membro. Ocasionalmente, a apre-sentação isquêmica do membro pode estar evo-luindo rapidamente, com lesões no pé de difícilmanejo, com dor, infecção e necrose.

Introdução

Diabetes é uma doença cada vez mais comumem nosso meio, e o que é alarmante é a falta deeducação dos pacientes sobre como lidar com adoença com uma boa qualidade de vida e menosainda sobre como prevenir suas complicaçõesque a cada dia são mais frequentes. Levando emconta que os primeiros passos da educaçãoestão em nossas mãos, há dados realmente pre-ocupantes sobre a falta de valorização dos pésno diabético, mesmo sendo um exame fácil derealizar, que não leva tempo excessivo, que é rea-lizado com instrumentos baratos, e especialmen-te quando são conhecidas as consequências dra-máticas desta complicação. Os três componen-tes que fazem o pé do diabético suscetível asofrer lesões graves são neuropatia, doença vas-cular periférica e infecção.

De acordo com o Consenso Internacional sobrePé Diabético, consiste em uma infecção, ulcera-ção ou destruição dos tecidos profundos relacio-nados a alterações neurológicas (alterações eperda do sistema sensório-motor e autonômico)e diferentes graus de doença vascular periféricanas extremidades inferiores que podem levar áisquemia e amputação das extremidades inferio-res.

Vemos que a neuropatia está presente em umaalta porcentagem de casos e que a isquemia nemsempre é o componente predominante.

Portanto, devemos evitar a concepção clássica

de que o pé diabético equivale ao pé isquêmico,pois isso leva ao pessimismo e a pensar que aamputação será inevitável.

Preámbulo ao caso clínico

Como preâmbulo do caso clínico, acho funda-mental que alguns aspectos importantes sejamlevados em consideração antes de abordar qual-quer intervenção.

O diagnóstico de infecção no pé diabético éfundamentalmente clínico, seja pela existênciade supuração ou de 2 ou mais sinais de inflama-ção (eritema, endurecimento, dor, sensibilidade,calor) que são suficientes para estabelecê-lo.

Com base nos estágios de Wagner, as condiçõ-es do pé diabético são classificadas nos seguin-tes graus:

0. Representa o pé do risco, não há lesões aber-tas, calos, fissuras, úlceras cicatrizadas e defor-midades ósseas podem ocorrer, o que pode levarà formação de novas úlceras.

I. Úlceras superficiais com perda de pele emtoda sua espessura, sem infecção.

II. Úlceras profundas que geralmente penetrama gordura subcutânea até os tendões e ligamen-tos subcutâneos, estão associadas infecção semafetar o osso.

III Úlceras profundas com infecção significati-va, celulite e abscessos associados frequentes áosteomielite.

IV. Eles se manifestam por gangrena de partedo pé (dedos, calcanhar, antepé).

V. Eles são caracterizados por gangrena emtodo o pé.

O tratamento da úlcera neuropática não com-plicada deve ser baseado no desbridamento dotecido desvitalizado, na aplicação de um curativoe evitar a sobrecarga da área afetada. O manejoda úlcera isquêmica não infectada inclui a avalia-ção do procedimento de revascularização maisadequado.

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Manejo do Paciente Diabético com Úlcera Neuroisquêmica no1º Dedo do Pé Aplicando o Acrônimo TIME. Sobre um Caso.

D.U.E Joan Miquel Aranda Martínez. Enfermero Co-responsable de la Unidad de Heridas Complejas del CAPSant Llàtzer, Consorci Sanitari de Terrassa. Barcelona. Espanha.

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A infecção superficial é limitada à pele e o teci-do celular subcutâneo, enquanto a infecção pro-funda envolve invasão da fáscia, músculo, articu-lação ou do osso. A literatura médica refere-se àclassificação de infecções da seguinte forma:

• Infecções leves que não representam riscopara o membro: celulite com menos de 2 centí-metros de comprimento e úlceras superficiais.Eles geralmente podem ser tratados em regimeambulatorial.

• Infecções moderadas ou graves, que represen-tam uma ameaça para o membro: extensa celuli-te e úlceras profundas. A internação hospitalar énecessária e a coexistência de osteomielite é fre-quente.

• Infecções que ameaçam a vida do paciente:celulite massiva, abscessos profundos e fasciitenecrotizante. Geralmente estão associados àtoxicidade sistêmica e instabilidade metabólica.A cirurgia urgente é necessária.

CASO CLÍNICO

Vem para a consulta o paciente derivado dodepartamento de emergência, que depois desofrer trauma no primeiro dedo do pé direito,pode-se ver avulsão da unha, e como um trata-mento, é aconselhado a aplicar Betadine e prote-ção.

Anamnese

Antecedentes: Alergia ao contraste Yodado,HTA, DM2, dislipidemia mista, pancreatiteaguda, tabagismo ativo.

QI de By-Pass fêmuro poplítea a terceira MIDem 2004, Bye-Pass fibular MIE em 2009, Bye-Pass de safena do MID + ATP distal em 2014, QIcatarata OI 2014.

Exploração

Ao exame, palpação de pulsos difíceis e dimi-nuídos, extremidades frias e ausência de sensibi-lidade superficial, e profunda, foi realizada ITB(ABI) com um resultado de 0,6, inicialmentepouco detectável.

Foi feito um encaminhamento urgente para CVascular onde foi realizada arteriografia e poste-rior admissão programada para revascularizaçãodo pé direito e limpeza cirúrgica da ferida dodedo

Evolução

A evolução pós-cirúrgica é favorável, portanto, é

alta. Aos 10 dias de QI, voltar para a consulta,onde necrose distal visto RX (fig.1) é realizadaem ambulatório e a destruição do osso visto nívelda primeira falange, então é derivado novamenteC. Vascular e após a exploração é decidida aamputação do dedo ao nível da segunda falange.

Como tratamiento previo a la amputación, se leindicó la aplicación de povidona yodada.

Es aquí donde procedo a realizar el desbrida-

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Fig.1 Apreciación de destrucción ósea en 1ª falange

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miento ambulatorio basándome en el acrónimoTIME realizando desbridamientos por planos.

Como tratamento antes da amputação, a apli-cação de iodopovidona foi indicada.

É aqui onde procedo ao desbridamento ambu-latorial baseado no acrônimo TIME, realizandodesbridamentos por planos.

O conceito TIME é um acrônimo que facilita atomada de decisões, incluindo a escolha domaterial mais apropriado para eliminar as dife-rentes barreiras ou dificuldades que encontra-mos na ferida durante todo o processo de cicatri-zação, para que seja o mais rápido possível. Oacrônimo TIME faz parte do conceito liderado ecriado pelos médicos Falanga e Sibbald daPreparação do Leito da Ferida (PLF) que surgepara nos permitir unificar os critérios de açãofrente a feridas nas diferentes fases do processode cicatrização.

Desta forma, o conceito TIME representa einclui as quatro barreiras que podem atrasar otempo de cicatrização, mas que, se soubermoscomo tratá-las corretamente, reduziremos essetempo o mais rápido possível, evitando custospara o sistema de saúde e desconforto para opaciente.

O tecido necrótico ou desvitalizado é, semdúvida, a maior barreira para a cicatrização deuma ferida crônica. Referimo-nos ao desbrida-mento como o conjunto de técnicas que visam àeliminação de tecido necrótico ou desvitalizado.

Uma diferença entre uma ferida crônica e umaferida aguda é que, na ferida aguda, o processode remoção do tecido necrótico é limitado a umcurto período de tempo, enquanto, na ferida crô-nica, a carga necrótica continua a se acumular aolongo do tempo, e é por isso que o desbridamen-to de manutenção é necessário, caso contrário aferida pode voltar para trás e deveremos começarde novo.

O tecido necrótico é um perigo potencial deinfecção, uma vez que é formado por restos celu-lares e detritos que são uma excelente fonte dealimentação bacteriana e, portanto, substratopara seu crescimento e proliferação. Além disso,prolonga a ação inflamatória, uma vez que oorganismo tenta eliminar esses restos e bacté-rias existentes nele.

É o desbridamento realizado por bisturi, pinçae tesoura. A diferença entre desbridamento cirúr-gico e desbridamento de corte refere-se ao localde atuação e à extensão do desbridamento quevamos aplicar. É o sistema de desbridamento

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mais rápido e pode melhorar o fornecimento desangue para a área imediatamente, mas é tam-bém o método mais doloroso e precisa de umtreinamento para sua realização.

Durante o processo de pré-QI, mantive as eta-pas indicadas no Acrônimo TIME.

A preparação do leito da ferida não é um con-ceito estático. Pelo contrário, é um conceito dinâ-mico que deve ser adaptado às necessidades daferida e do processo de cicatrização e é aquionde tem importância o ACRÔNIMO TIME, cujosignificado é:

T: Tisue renovalDesbridamento sequencial ou contínuo

I: InfectiónControle de infecção e inflamação

M: Moisture balanceGerenciamento de umidade

E: Edge of the woundProximidade das bordas da ferida

Durante a realização do processo, o pacientefoi citado para a programação na admissão evisita prévia da C. Vascular, decidiu-se suspendero QI e continuar com o processo aplicado dada aevolução favorável do mesmo.

Em um período de verão o paciente negligen-cia-se e adia várias datas a sua consulta.

Urgentemente nos chama ao apresentar dor nopé, com celulite perilesional e febrícula.

Conclusão

Algumas conclusões poderiam ser enumeradasno caso exposto, mas a principal, não é outra,que uma boa exploração prévia é, e deve ser, fun-damental em pacientes diabéticos.

O paciente diabético pode sofrer processosisquêmicos, que dificultam a cicatrização dalesão e até facilitam a infecção da úlcera, devidoao suprimento inadequado de sangue e falta deoxigênio para os tecidos do pé.

Este caso clínico, indica que as curas o pé dia-bético ou de qualquer outra etiologia, chega ademonstrar que a aplicação do Acrônimo TIMEfacilitará a tomada de decisões.

A preparação do leito da ferida oferece oportu-nidades no tratamento de feridas crônicas. Estesvariam desde aspectos básicos, como o trata-mento da infecção, tecido necrótico e exsudato,até aspectos mais complexos, como alteraçõesfenotípicas nas células da ferida.

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Materia extraída de la Revista Pie Dibético - Nº 29, Junio 2016www.revistapiediabetico.com

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AGRADECIMENTO

A todas as pessoas que estiveram envolvidasdireta e indiretamente, em especial aos professo-res que me passaram o conhecimento necessáriopara chegar até aqui, em especial a professora epodóloga Cida Matos que sempre com sua ener-gia contagiante sempre com um sorriso no rostoe com sua experiência me fez amar mais a podo-logía, e é claro não posso esquecer minha profes-sora amada e querida Márcia Pinheiro, que comsua vasta experiência na área e sua paciência me

inspirou a chegar até aqui.Aos meus filhos, Luiz e Davi que estão sempre

me inspirando pra ser uma mãe e mulher maisconfiante, ao meu marido Valmor que está sem-pre me ajudando e incentivando a nunca desistire lutar pelos meus sonhos.

E a Deus, que tem me dado forças para seguirem frente.

1. INTRODUÇÃO

A reflexologia é um tratamento holístico, cente-nário e o objetivo da reflexologia é tratar a pessoatoda - corpo, mente e espírito – a fim de induzirum estado de relaxamento, equilíbrio e harmoniaque estimulem a capacidade natural do organis-mo de curar a si próprio (GILLANDERS, 2008).

Entre as diversas terapias complementares, aReflexologia é bastante difundida, pois é umamassagem terapêutica conhecida há muitotempo. Sendo assim, possui atualmente grandeaceitação como terapia alternativa, visto que setrata de uma técnica utilizada para tratamentode todas as doenças e para a manutenção dasaúde que permite diagnóstico precoce, detec-tando com mais agilidade os possíveis proble-mas e tratando-os para que não se agravem(HALL, 1997).

Andrade (2003) lembra que nossos pés supor-tam nosso peso durante todo o dia, portantoestão submetidos a uma pressão muito grande esobre tudo com sapatos não adequado, fazendocom que haja um desequilíbrio no nosso eixo desustentação. Mexendo com todos os nossos mús-culos e articulações, mudando nossa postura.

Para Felice (2006) você alguma vez já paroupara pensar na importância que os pés têm emnossa vida? Além de sustentarem nosso corpo,eles são o nosso meio de locomoção. Mas aindahá algo muito importante com relação aos pés:eles também são fundamentais para a manuten-ção de nossa saúde e do nosso bem estar.

A reflexologia pode beneficiar jovens e idosos,homens e mulheres visto que ela equilibra a ener-gia do corpo como um todo, pois com o estímulonos pontos reflexos procura-se encontrar o equi-líbrio de energia necessário para o pleno funcio-namento do organismo de forma integral.

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Reflexologia Podal

Trabalho apresentado por Fernanda Aparecida Gavron,, como requisito parcial, para conclusão doCurso de Educação Profissional de Nível Técnico, na área da Saúde, com Habilitação de Técnico emPodologia do INA – Instituto de Naturopatia Aplicada de Blumenau, Brasil.Orientador: Professor Marcelo Kertichka

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO2 REVISÃO LITERARIA

2.1 História da Reflexologia2.2 Terapia das Zonas2.3 O Sistema Zonal

2.3.1 Zonas Longitudinais2.3.2 Zonas Transversais

2.4 Princípios da Reflexologia2.5 Como Funciona a Reflexologia2.6 Reflexologia e Energia2.7 Reflexologia e a Abordagem Científica

2.7.1 Estrutura do Pé2.8 Reflexologia e Aromaterapia2.9 Os principais óleos usados na

reflexologia3. CONSIDERACÕES FINAIS4. REFERÊNCIAS

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: Tratamento pés e mãos na tumba do médico

FIGURA 2: Foto de William FitzgeraldFIGURA 3: Capa do livro Zone Terapie or

Relieving Paina at Home FIGURA 4: 10 Zonas de energia FIGURA 5: Foto de Eunice D. Ingham FIGURA 6: Mapa dos pontos reflexos do pé FIGURA 7: Zonas transversais FIGURA 8: Chakras FIGURA 9: Sistema nervoso central FIGURA 10: Sistema nervoso periférico FIGURA 11: Ossos do pé

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Mesmo com o avanço da medicina as pessoasestão buscando terapias alternativas, haja vistaque o corpo humano precisa estar em plena sin-tonia para que as células se renovem constante-mente.

2. REVISÃO LITERÁRIA

2.1 História da Reflexologia

A origem da Reflexologia remonta á antiguida-de, quando a terapia de pressão era conhecidacomo uma forma de medicina preventiva e tera-pêutica (VIANA, 2007). Há indícios de que aReflexologia vem sendo praticada desde os tem-pos remotos por muitas e diferentes culturas, nomundo inteiro. Embora não possamos de fato“determinar a verdadeira relação entre aReflexologia tal qual entendida pelos egípcios háquatro mil anos e a prática tal qual a conhece-mos hoje, é ponto pacífico que aquele povo seavalia de inúmeras técnicas de cura” (GILLAN-DERS, 2008, p.12).

De acordo com Chung (2005) os povos chine-ses e egípcios, conhecedores dos segredos e dastécnicas da cura através da massagem nas plan-tas dos pés, foram passando os seus conheci-mentos de geração a geração, aprimorandoessas técnicas até chegar aos dias atuais quemostram, aparentemente, estas técnicas comosendo “novidade” em pleno século XXI..

Para Lourenço (2010), o documento mais anti-go que descreve a prática da Reflexologia, foiencontrado em escavações no Egito. Essa evidên-cia, um pictograma produzido em torno de 2.500a 2.330 A.C, foi descoberto na tumba deAnkmahor, um médico egípcio, em Saqqaral,conforme ilustração abaixo (Figura 1).

De acordo com Mazlum; Medeiros (2012) nospaíses do oriente como China, Malásia e Índia,praticava-se uma forma rudimentar de pressõessobre os pontos da superfície corporal afetada eas zonas geográficas próximas, para o alívio de

certos transtornos. Alguns teóricos ainda acredi-tam também que certo tipo de Reflexologia foitransmitido aos nativos norte-americanos pelosIncas da América do Sul. Sabe-se que o povo che-rokee aplicava uma espécie de terapia de pressãoaos pés, utilizando muitas vezes sondas demadeira para detectar os pontos reflexos e,assim, desbloquear canais de energia a fim derestaurar o equilíbrio do corpo.

Na Rússia, Pavlov (1849-1936) desenvolveu ateoria dos reflexos condicionados, isto é: queexiste uma relação simples e direta entre umestimulo e uma resposta. Os russos prossegui-ram seu estudo sobre Reflexologia, tanto doponto de vista fisiológico como psicológico. “Elesutilizaram cientificamente técnicas daReflexologia em pacientes com uma variedade deproblemas e descobriram que a Reflexologia éum complemento eficaz na medicina tradicional”(LOURENÇO, 2010, p.18).

Segundo; Kogan (1999), há aproximadamente100 anos o célebre filosofo russo Paviov (1849-1936) premiado em 1904 com o premio Nobelde medicina e famoso por seus estudos experi-mentais sobre mecanismos reflexos no organis-mo, foi o primeiro a introduzir o conceito de rea-ção global do organismo diante de determinadosestímulos externos ou internos através do siste-ma nervoso central.

Sabe-se que os chineses também usavam aReflexologia aliada á acupuntura. O Dr. Wang Wei,médico chinês do século IV D.C., inseria agulhasnos corpos de seus pacientes e aplicava pressãofirme com os seus polegares nas pontas dos pés(ANDRADE, 2003).

Segundo Gillanders (2008), no século IV, umacupunturista chinês chamado Dr. Ko Hung des-cobriu que, pressionando fortemente com ospolegares as solas dos pés, enquanto de aplicavaas agulhas, a energia era liberada e a saúde mel-horava. Ás vezes, a Reflexologia ainda é referidacomo “acupuntura sem agulhas”.

Segundo Kunz (1996), o Dr. Ralph Alan Dale,numa serie de artigos que associam aReflexologia á acupuntura, refere-se a esse fenô-meno como “reiterativo”. A Reflexologia e outrossistemas que projetam o corpo como um todosobre uma parte dele (pés, mãos, cabeça, face,etc.), baseiam-se, de fato, na teoria reiterativa.

Pode-se dizer ainda que “ancestrais chinesesforam os pioneiros na descoberta da relaçãoEstímulo-Resposta no que se diz respeito ás loca-lizações dos órgãos do corpo humano dentro dosmétodos de massagem terapêutica” (CHUNG,2005, p.26).

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Figura 1: Tratamento de pés e mãos na tumbado médico. - Fonte: GILLANDERS, 2008, p. 1.

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De acordo com Mazlum; Medeiros (2012), aReflexologia podal, teve suas origens na China,com Qigong, farmacologia chinesa e acupuntura;porém, dentre todas as práticas, a Reflexologia éde cunho popular, não atingindo um conhecimen-to de nível cientifico. Os mesmos autores relatamque a Reflexologia foi bastante divulgada naAlemanha e depois teve seu retorno á China, deonde acabou sendo disseminada para o mundo.Ainda descrevem que, na segunda guerraMundial, uma enfermeira de etnia alemã, estavano interior da China quando viu a Reflexologiapodal ser praticada com êxodo pelo povo local. Asimplicidade da técnica associada aos resultadosfoi determinante para que a enfermeira divulgas-se em seu país o que, posteriormente, expandiu-se para a Europa e estados Unidos.

Os Drs. Adamus e A’tatis escreverem um livrosobre a terapia por zonas, que foi publicado em1582. Em Leipzig, o Dr. Ball escreveu outro livrosobre o mesmo assunto, “que foi publicadopouco depois do primeiro”. Em 1898 emLondres, Sir Henry Head demonstrou a existênciadaquilo que se tornaria conhecido como “zonasde hiperalgesia” (LOURENÇO, 2010, p.18).

De acordo com Andrade (2003) a base científi-ca dos estudos dos reflexos tem sua origem nosestudos neurológicos realizados na década de1890 por Sir Henry Head, de Londres. Em 1898ele descobriu a existência de zonas da pele quese tornavam hipersensíveis á pressão quando umórgão ligado por nervos a essa região da peleapresentava alguma doença. No final de 1890 eno inicio de 1900, as técnicas de massagem des-envolvidas na Alemanha tornaram-se conhecidascomo “massagens reflexas”. Essa foi á primeiravez em que os benefícios das técnicas de massa-gem foram creditas a ações reflexas.

Segundo Kogan (1999) outros precursores noconhecimento da existência das relações entre asuperfície cutânea e órgãos internos foram osamericanos Griffin e Hall, cujos trabalhos sobre arelação entre certos sintomas e internos comreações bem localizadas na coluna vertebralderam lugar aos fundamentos da Osteopotia ouQuiropratica, terapia manual praticada atual-mente por milhares de terapeutas em todo omundo.

2.2 Terapia das Zonas

O grande avanço da Reflexologia se deu noinício do século XX, em 1913, com Dr. WilliamFitzgerald (Figura 2). Um renomado médico ame-ricano, cirurgião e especialista em otorrinolarin-gologista do Boston City Hospital, do St. Francis

Hospital Connecticut, Estados Unidos. Ele come-çou suas pesquisas sobre Terapia Zonal, após terentrado em contato com as pesquisas do Dr. H.Bressler, que havia estudado a possibilidade detratarem órgão usando pontos de pressão, o queera denominado por terapia de pressão.Fitzgerald passou a pesquisar e a usar a técnicapara ajudar a anestesiar os pacientes durante asoperações (MAZLUM; MEDEIROS, 2012).

De acordo com Vennells (2003) O Dr. Fitzgeraldcomeçou sua pesquisa nessa área quando dirigiao Hartford Ear, Nose And Throat Hospital, emConnecticut. Sua primeira descoberta foi que osdedos fossem constantemente pressionados,isso criaria um efeito anestésico na mão, nobraço, no ombro, no pescoço e na face domesmo lado do corpo. Com esse efeito, pôde atémesmo realizar pequenas cirurgias nessas áreas.

De acordo com Lourenço (2010) Fitzgerald esuas teorias não foram recebidas com entusias-mos pela comunidade médica. Entretanto, o Dr.Joseph Shelly riley e sua esposa Elizabeth, acre-ditaram em seu trabalho e usaram esse métododurante anos. Riley aprimorou as técnicas e fezos primeiros diagramas e desenhos detalhadosdos pontos reflexos localizados nos pés.

O Dr. Shelby Riley, que colaborou estreitamen-te com o Dr. Fitzgerald, desenvolveu ainda mais ateoria zonal. Preceituou zonas horizontais quecortam a “superfície das mãos e pés, descobrin-do ainda que a pressão forte, sobretudo nos pés,estimula os trajetos zonais, aumenta o suprimen-to de sangue, estimula os nervos, desintoxicaáreas congestionadas e reduz a dor” (GILLAN-DERS, 2008, p. 14).

O Dr. Fitzgerald, por fim publicou um livrosobre terapia zonal em 1917 (Figura 3), em que

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Figura 2: Foto de William FitzgeraldFonte: http://www.reflexologyinstitute.com/reflex_fitzgerald.php - Acessado em: 05 fev. 2017.

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dividia o corpo em dez seções longitudinais,cinco de cada lado e mapeava-as (KEET, 2010).As dez zonas longitudinais, (Figura 4) descritaspelo Dr. Fitzgerald, sobem dos pés pelas pernase pelo corpo ate a cabeça, e descem pelos braçose mãos (HALL, 1997).

Segundo Chung (2005) o Dr. Fitzgerald tam-bém organizou, pessoalmente, aulas e treinouum grupo de excelentes médicos residentes. Emseu livro, podem ser encontradas ilustrações eexplicações detalhadas sobre as zonas de refle-xos dos pés e sobre as dez zonas de reflexosespalhadas pelo corpo.

Contudo, o seu maior mérito foi o de confirmarao mundo cientifico, um método popular que jáera usado e difundido há milênios.

Segundo Lourenço (2010) Fitzgerald, Bowers eRiley desenvolveram e aprimoraram a teoria daterapia por Zonas, mas foi a assistente de Riley,Eunice Ingham (Figura 5) que provavelmente feza maior contribuição para o surgimento damoderna Reflexologia. Foi através de sua incan-sável pesquisa e dedicação, que a Reflexologiatornou-se o que é hoje. Ela estabeleceu a distin-ção entre a Terapia por Zonas de maneira geral eo trabalho com reflexos dos pés. Eunice D.Ingham era fisioterapeuta e trabalhava com Dr.Riley.

Ela ficou fascinada com o conceito de zonote-rapia e, no inicio dos anos 1930, começou aaperfeiçoar sua teoria dos reflexos dos pés(GILLANDERS, 2008). Segundo Brow (2001, p. 7)“o Dr.r Hiley é particularmente conhecido comoprofessor de Eunice Ingham, considerada pormuitos a fundadora e a mãe da Reflexologiamoderna.”

Segundo Vagli (2003) ela usou a terapia porzonas os alvos específicos de terapia, devido suanatureza altamente sensível. Ela mapeou os pésem relação ás zonas e a seus efeitos sobre o res-tante da anatomia até chegar a produzir nos pró-prios pés um mapa de todo o corpo. O seu trabal-ho foi tão bem- sucedido que sua fama dissemi-nou-se e ela agora é reconhecida como fundado-ra da Reflexologia nos pés.

Segundo Lourenço (2010) levou sua obra aopúblico leigo porque percebeu que as pessoaspoderiam aprender as técnicas reflexológicasapropriadas e, assim ajudar a si mesmas, a suasfamílias e amigos. Ela era convidada a falar emconvenções e compartilhar seu conhecimentocom pedicuros, massagistas, fisioterapeutas,naturopatas e osteopatas, e viajou pelos Estados

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Figura 3: Capa do livro Zona TerapieorRelieving Paina at HomeFonte: http://www.reflexologyinstitute.com/reflex_fitzgerald.php - Acessado em: 05 fev.2017.

Figura 4: 10 Zonas de EnergíaFuente: http://warmiwasi.wordpress.com/refle-xoterapia-podal/reflexodatos-historicos -Acessado em: 05 fev. 2017.

Figura 5: Foto de Eunice D. InghamFonte: http://www.reflexologyinstitute.com/reflex_ingham.php - Acessado em: 05 fev. 2017.

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Unidos, durante mais de 30 anos, ensinando seumétodo através de livros, diagramas e seminá-rios a milhares de pessoas, inclusive membrosda comunidade medica.

Segundo Chung (2005, p. 29) depois de anosde pesquisas, Sra. Yinham (Eunice Ingham) “des-envolveu um método de terapia que utilizava apressão dos dedos, chamado de ‘Terapia dométodo Yinham’, que sofreu vários aperfeiçoa-mentos e ate hoje é utilizado”.

Segundo Brown (2001, p. 7), em 1938, elapublicou Stories the feet Can Tell “(historias queos pés podem contar), seguida pela seqüênciaStories The Feet Have Told (Historias que os PésContaram) – dois textos clássicos que ainda sãousados pelos atuais reflexologistas.”.

De acordo com Gillanders (2008) o Dr. Hileyincentivou Eunice Ingham a escrever seu primei-ro livro, Stories the feet Can Tell, no qual eladocumentou seus casos e mapeou os reflexosdos pés tais como os conhecemos hoje. Esse livroapareceu em 1938 e foi mais tarde traduzidopara varias línguas, disseminando os benefíciosda Reflexologia além das fronteiras dos EstadosUnidos.

Desenvolveu também um método que “usapolegares e dedos, conhecido como técnica decompressão Ingham. Nesse método, o polegarou dedo se curva e se estira mantendo a mesmapressão por toda a área tratada (“thumb-wal-king”)”. (KEET, 2010, p.14).

De acordo com; Seager (2010) essa técnica éensinada (oficialmente) apenas pelo IternacionalInstitute of Reflexology. Usada de maneira apro-priada é uma forma muito eficaz de Reflexologiaque promove um contato firme e positivo. Essemétodo de passar o “dedo e polegar” é a técnicamais comum em uso, principalmente no mundoocidental.

Segundo Hall (1997) Eunice Ingham deixou seu“O Método Ingham de Massagem deCompressão”, que foi introduzido na Grã-Bretanha em 1960 por Doreen Bayly, discípulade Ingham. Bayly também difundiu o método poroutros países da Europa. Foi Ingham que desen-volveu e renomeou a terapia zonal porReflexologia, tendo executado os mapas daszonas reflexas dos pés (Figura 6).

De acordo com Lourenço (2010, p. 19) “a teo-ria das Zonas é considerada a base da modernaReflexologia dos pés e a maioria dos reflexologis-tas usa a Terapia por Zonas como um útil com-plemento para seu trabalho.”

Segundo Bergson e Tuchak (1983) o aspectomais singular da terapia zonal é precisamente aênfase dada ás mãos e aos pés. E essa ênfasetem bons motivos: as mãos e os pés são as par-tes menos profundas do corpo. Nas mãos e nospés os nervos e terminais nervosos são forçadosa se aproximar da superfície e, portanto ficammais acessíveis á massagem e á manipulação,induzindo uma anestesia pela pressão. Segundo(Chung, 2005, p. 30) “atualmente, as técnicas demassagem nos pés são aceitas no mundo, nãosomente por causa dos ótimos resultados apre-sentados, mas também, pelos grandes benefí-cios que ela traz para a saúde.”

Segundo Viana (2007) Eunice D. Ingham (1899-1974), ajudou a desenvolver a Reflexologia nosanos 30 e 40, concentrando-se nos pés – métododenominado de “Massagem de Pressão eDescompressão”. É considerada a mãe daReflexologia moderna, pois considera que os pésestão ligados a várias partes do corpo por meiode terminações nervosas.

No final da década de 1959, o sobrinho deEunice Ingham, Dwight Byers, começou a colabo-rar com sua tia em seus seminários e em 1961,juntamente com sua irmã, Eusebia Messenger,enfermeira diplomada, estudou Reflexologia soba direção de Eunice. A partir dai, passou a darpalestras educativas em tempo integral. Seteanos mais tarde os dois assumiram o compro-misso de continuar ensinando a Reflexologia sobos auspícios do Intenacional Instituto ofReflexology, ainda muito ativo atualmente(GILLANDERS, 2008).

De acordo com Mazlum; Medeiros (2012) Noano de 1952 foi fundado por Dwight Byers oInstituto internacional de Reflexologia. EuniceIngham morreu em 1974, aos 85 anos, e é certoafirmar que graças a seus esforços, aReflexologia é tão popular hoje. Uma terapia emrápido crescimento no mundo, ao longo dos anoscomeçou a ser cada vez mais aceita pelos prati-cantes da medicina convencional (BROWN,2001).

Segundo Vagli (2003) na América da Sul, aZonoterapia e em seguida a Reflexologia, foramtrazidas a principio ao Paraguai pela missionáriaMargarida Gootaht Stroessner, passou a ensinarno instituto Conaras, dirigido pela primeiradama. Vários brasileiros formaram-se nesse ins-tituto e trouxeram a Reflexologia para o Brasil.

De acordo com Lourenço (2010, p. 19) “hoje,graças aos esforços destes pioneiros, aReflexologia está espalhada pelo mundo, sendoconhecida e utilizada em mais de 20 paísesrepresentados por suas associações.”

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2.3 O Sistema Zonal

2.3.1 Zonas Longitudinais

A Reflexologia se baseia na teoria da zonotera-pia, que postulo linhas “longitudinais de energiachamadas zonas, as quais sobem dos pés ate océrebro. Quando aplicamos pressão aos pés,estimulamos essas linhas, gerando um grandeefeito rejuvenescedor e terapêutico no corpointeiro” (GILLANDERS, 2008, p. 28).

De acordo com Chung (2005) a zona de reflexosão pontos de reflexo nos pés relacionados aosórgãos do corpo humano. Em outras palavras,podemos dizer que uma zona de reflexo podeapresentar alterações sofridas por um órgão docorpo. Portanto, quando ocorrem alterações emalgum órgão, ocorrem alterações na zona dereflexo, que por sua vez, passa a influenciar afunção do órgão ao qual esta zona esta relaciona-da.

No interior de cada zona, há um fluxo de ener-gia que corre por todas as partes do corpo situa-das na mesma zona. As zonas se estendem paraos pés e para as mãos, assim as zonas reflexasque correspondem ás diferentes partes do corposerão encontradas nas mesmas zonas dos pés emãos. Segundo esse prisma, é fácil mapear asáreas do corpo que correspondem aos pontosreflexos apropriados nos pés e nas mãos (HALL,1997).

Segundo a Reflexologia, o corpo pode ser divi-dido em dez zonas longitudinais (Figura 4) quepercorrem a extensão do corpo, desde a pontados dedos do pé até a cabeça e daí até a cabeçae daí até a ponta dos dedos das mãos e vice-versa. Se uma linha imaginaria for traçada atra-

vés do centro do corpo, existirão cinco zonas ádireita dessa média e cinco zonas á esquerda(BROWN, 2001).

2.3.2 Zonas transversais

Segundo Viana (2007) as zonas transversaisforam descritas por Hanne Marquart, uma tera-peuta alemã e também são identificadas nos pés.Estas zonas ou regiões mostram como três níveisno corpo, correndo horizontalmente, podem serencontrados nos pés, delimitadas pelos ossosdesta estrutura. Estes três níveis são; cinturaescapular, a cintura e a cintura pélvica.

O nível da cintura escapular é aonde as falan-ges se encontram com os metatarsos; o nível dacintura fica a meio caminho do pé, aonde osmetatarsos se encontram com os tarsos; o nívelda cintura pélvica é uma linha imaginaria atra-vessando os tarsos entre os ossos do tornozelo.Essas regiões transversais ajudam a dividir o pépara identificar mais claramente quais partes dopé se relacionam a tais partes do corpo (Figura7) (HALL, 1997).

2.4 Princípios da Reflexologia

De acordo com Lourenço (2010) apesar dosresultados alcançados com a Reflexologia Podal,o que a torna uma técnica mundialmente conhe-cida, ainda não existem evidências sólidas de seumecanismo. Muitas são teorias que tentam expli-car os bons resultados obtidos. Algumas dentroda linha oriental, com conceito do “qi” (energiavital) que corre através dos meridianos, e outradentro de uma visão mais holística.

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Figura 6: mapa dos pontos reflexos dos pésFonte: KUNZ, 1996.

Figura, 7: zonas transversaisFonte: LOURENÇO, 2010.

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Segundo Chung (2005, p. 32) “o nosso corpo éum pequeno universo que Possui uma sequenciae uma harmonia contendo sistemas que estãoem constante comunicação, cooperação e coor-denação.” Estas funções são mantidas pelacorrente de energia do complexo sistema circula-tório e neurológico. A fonte de energia que man-tém o nosso corpo é de “Forca da vida”. Ela cir-cula por todos os órgãos do corpo de forma rít-mica, estimulando e atuando sobre cada célula esobre os tecidos do corpo humano.

Para Gillanders (2008) em Reflexologia, o esti-mulo por contato ou pressão desencadeia umimpulso eletroquímico que altera os processosnervosos, transmitindo uma mensagem por meiodas fibras nervosas. Os impulsos nervosospodem viajar a uma velocidade media de 435 kmpor hora, enquanto a eletricidade é tão rápidaquanto á luz. Pode-se dizer que o nosso corpo éuma usina eletroquímica em funcionamento dia enoite.

Para Mendonça; Lopes (2013) a Reflexologia éuma forma natural de terapia que consiste emtratar o ser humano de forma totalmente diferen-ciada, reconhecendo-o como um ser total, ouseja, um SER que se completa de corpo, mente eespírito. Sua descoberta foi nos tempos maisremotos da antiguidade, mas hoje ela esta cadadia mais moderna, estudada e discutida pordiversos profissionais e escritores. Sua funçãoprincipal visa estimular a própria capacidade dereabilitação do corpo, não interferindo nos pro-cessos naturais de autocura do organismo, aju-dando a restaurar o desequilíbrio existente.

De acordo com Lourenço (2010) o desenvolvi-mento da Reflexologia Podal demonstrou que háregiões do corpo (plexos nervosos) que têm liga-ção claramente determinada com os órgãos, sis-temas e estados emocionais. Plexos nervosossão concentrações de terminações nervosasinterligadas numa área especifica. Quando esti-mulados corretamente, enviam e recebem infor-mações dos órgãos a que são ligados, restabele-cendo o seu funcionamento ideal e por conse-quência, a saúde global do organismo.

Entre as diversas terapias complementares, aReflexologia é bastante difundida, pois é umamassagem terapêutica conhecida há muitotempo. Sendo assim, possui atualmente grandeaceitação como terapia alternativa, visto que setrata de uma técnica utilizada para tratamentode todas as doenças e para a manutenção dasaúde que permite diagnóstico precoce, detec-tando com mais agilidade os possíveis proble-mas e tratando-os para que não se agravem(HALL, 1997).

Para Kunz (1996) a Reflexologia do pé consisteno estudo e na pratica da produção, nós pés, dereflexos correspondentes a outras partes docorpo. Com técnicas especificas de mãos ededos, a Reflexologia gera reações (relaxamento)em partes correspondentes do corpo. O relaxa-mento é o primeiro passo para a normalização, oretorno do organismo a um estado de equilíbrioou homeostase, em que a circulação pode fluirdesimpedida e suprir de nutrientes e oxigênio ascélulas. Com a restauração homeostase, osórgãos corporais, de fato agregações celulares,podem então voltar também a um estado ou fun-ção normal.

Para Chung (2005) trata-se de uma energiacorrente que transmite um estimula externo eprovoca respostas nos órgãos, glândulas ou mús-culos do corpo. Reflexo, diz respeito a uma res-posta biológica, peculiar previsível e propositalobtida através de estímulos em determinadospontos de massagem nos pés.

Ao longo dos anos, o desenvolvimento dessatécnica demonstrou que determinadas regiõesdo corpo, chamadas de plexos nervosos, ou seja,terminações nervosas sensíveis à dor que indi-cam quais partes do corpo estão em desequilí-brio, tem ligação claramente determinada comórgãos, sistemas e estados emocionais. Porserem interligados a uma área específica, quan-do estimulados corretamente, os plexos nervososenviam e recebem informações dos órgãos a quesão ligados, restabelecendo o seu funcionamentoideal (LOURENÇO, 2010).

2.5 Como funciona a Reflexologia

O sistema nervoso, como “órgão da comunica-ção, coordenação e regularização das diferentesestruturas e funções do organismo, é o que per-mite a aparição de múltiplas reações reflexas nonosso corpo” (KOGAN,1999, p. 11)

Segundo Gillanders (2008) essas maravilhosasestruturas refletem por inteiro nosso estado desaúde. A condição de nossos pés pode nos forne-cer abundantes informações sobre nossa saúdefísica e metal. Do mesmo modo, a maneira comotratamos os pés influencia não apenas seu pró-prio desempenho como o funcionamento geraldo corpo e da mente. Trata-se de uma via de mãodupla, de um vínculo recíproco.

Para Hall (1997) embora a Reflexologia nãopossa prevenir o estresse que ocorre na vida coti-diana, ela pode nos ajudar a lidar melhor com elee nos sentirmos mais relaxados. Um dos maisimportantes benefícios da Reflexologia é o relaxa-mento.

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De acordo com Mendonça; Lopes (2013) aReflexologia Podal é uma terapia completa, por-que além de tratar o corpo físico, trata-se tam-bém a autoestima do cliente e a abertura da suaconsciência para que ele tenha noção de que tipode complexo o ser humano é. Freud afirmou que,as pessoas criam sintomas no corpo em respostaa conflitos emocionais. Portanto 50% do resulta-do do tratamento dependem do cliente e do nívelde abertura do mesmo.

De acordo com Andrade (2003) o relaxamentoé o primeiro passo da normalização. Quando ocorpo está relaxado, a cura é possível, pois come-ça ai, a normalização da tensão do corpo. A mas-sagem profissional dos pés vai mostrar quaispartes do corpo estão fora de equilíbrio e, por-tanto não estão funcionando eficientemente.Pode-se então ministrar o tratamento apropriadopara corrigir esses desequilíbrios e fazer o corporetornar a um estado ótimo de saúde.

Segundo Chung (2005) sendo ricamente equi-pado interna e externamente por pontos que fun-cionam como sensíveis receptores, o nosso corpopode sofrer reações quando submetido a diferen-tes tipos de estímulos, sendo notório que estaexposição ás mudanças no meio ambiente, quersejam externas ou internas, podem provocar asmais diferentes reações passando pelo nervo efe-rente, indo até o sistema nervoso central e,depois de coordenado por este sistema, ocorremnovas sinapses, enviando a informação pelonervo aferente, chegando aos órgãos ou múscu-los provocando respostas no corpo.

Trabalhando nos pontos reflexos dos pés, oreflexologista pode estimular, por intermédio doscanais nervosos, qualquer órgão, função ou partedo corpo que esteja tensa, congestionada oucomprometida em resultado de acidente, feri-mento ou doença. Se eliminarmos a tensão, aju-damos o sistema a desvencilhar-se de toxinasquando necessário reduzimos em muito a dor eestimulamos o corpo a curar-se por si mesmo. AReflexologia pode também detectar danos anti-gos, porquanto qualquer resta de tecido cicatri-cial causara sensibilidade nos reflexos (GILLAN-DERS, 2008).

De acordo com Lourenço (2010) a Reflexologiatraz diversos benefícios, tanto aplicada isolada-mente como na potencialização de outros méto-dos. Tem sido usada com muito sucesso porfisioterapeutas, médicos, psicanalistas e portodos que trabalham pelo bem estar físico e emo-cional de seus pacientes para o desenvolvimentodo autoconhecimento.

A Reflexologia é um dos instrumentos para res-

tabelecer de forma natural, o equilíbrio do serhumano. Fazendo pressão com os dedos dasmãos em determinados pontos dos pés, é possí-vel provocar mudanças fisiológicas no corpo umavez que o próprio potencial de cura do organismoé estimulado. Ou seja: não é a massagem tera-pêutica que cura. Ela dá o empurrão para que oorganismo faça o que só ele pode fazer: cura-sea si mesmo. É dessa maneira que os nossos péspodem desempenhar um papel importante naconquista e na manutenção da saúde (BARROS,2004).

Os pés são áreas de contato para o corpo intei-ro e podem promover grandes mudanças alivian-do a dor, aumentando o fluxo nervoso e sanguí-neo, e restaurando o equilíbrio do corpo. “Osresultados mais impressionante são o alivio deproblemas comuns, incômodos mas muitasvezes sem gravidade que médicos e outros pro-fissionais de saúde gastam tempo demais paratratar” (GILLANDERS, 2008, p.20).

Para Andrade (2003) a massagem Reflexologiaativa o mecanismo de cura que existe no interiorde cada um de nós; o seu efeito é cumulativo, ouseja, a cada nova sessão reforça-se sensação debem-estar físico e de paz interior, comprovandoassim sua eficácia.

2.6 Reflexologia e Energia

A Reflexologia Podal, como o próprio nomesugere, é aplicada nos pés porque neles passamos principais canais ou meridianos que condu-zem a energia da força vital (ou Qi) existente emtodo o corpo humano e também porque os refle-xos são estimulados naturalmente pela pressãodo peso corpóreo estático ou dinâmico (GALLETI;GUERREIRO; BEINOTTI, 2015).

Em Chung (2005) observa-se que em todamatéria existente, inclusive nas moléculas, nascélulas ou em todo corpo humano, existem doispolos energéticos: um positivo e outro negativo.Estes polos possuem propriedades físicas eopostas, sendo que, as energias produzidas poreles, formam uma ação mutua que produz umainteração destas energias.

Segundo Vennells (2003) se carregarmos ener-gia de força vital interna de boa qualidade serámais fácil desenvolvermos estados mentais posi-tivos, atrairmos experiências de vida positivas etentamos conscientemente desenvolver estadosmentais positivos como confiança, bondade esabedoria, isso melhorará a qualidade de nossasenergias internas e, em consequência, nossasaúde e muitos aspectos de nossas vidas.

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Segundo Gillanders (2008) tudo que está vivopulsa com energia e toda energia contem infor-mação. Não surpreende que os adeptos da medi-cina complementar aceitem sem problemassemelhante conceito; mas os estranhos a essecampo talvez achem difícil concordar. Não obs-tante, convém notar que alguns físicos reconhe-cem a existência de um campo eletromagnéticogerado pelo processo biológico do corpo. Hámestres espirituais que também se referem aocorpo elétrico, ou seja, o corpo emocional ouespiritual representado pelo equilíbrio dos “cam-pos de energia”.

Segundo Barros (2004) nosso corpo é umcampo de energia em constante movimento.Nesse campo, “circulação é vida e estagnação émorte”, como dizia a fisioterapeuta EuniceIngham, a primeira reflexologista do ocidente. Amassagem terapêutica dos pés consegue elimi-nar bloqueios ao longo dos meridianos, estimu-lando o fluxo livre da energia vital e reequilibran-do todo o sistema.

Vivemos dentro de um sistema energético etemos um sistema energético – a “força de vida –dentro de nós. Para alcançar saúde e harmoniaperfeitas, cada parte deve estar em equilíbrio eas energias cumulativas também devem estarequilibradas” (SEAGER, 2010, p.135).

As emoções que não encontram uma via deexpressão definem um bloqueio de energia queatrapalha o fluxo normal de energia e podem dei-xar os órgãos ou partes dos mesmos sem anecessária irrigação promovendo assim, um défi-cit em suas funções (MENDONÇA; LOPES, 2013).

Segundo Keet (2010) convém, no entanto,entender os efeitos da energia negativa nas estru-turas fundamentais do nosso corpo, por ondecorrem livremente percursos de energia, criandoa homeostase, que é o estado natural de equilí-brio do organismo. Bloqueios energéticos sãoatribuídos a áreas que não funcionam bem ouestão prestes a contrair uma doença.

Segundo Halls (2015) concentrando-se nasdiversas sensações do corpo físico na meditação,você pode se tornar consciente do fluxo sutil deenergia e dos centros de energia. A energia sutil,chamada Prana ou Chi, flui através dos canais deenergia sutil e existem sete centros de energiachamados Chakras (Figura 8).

Nosso corpo, nossos pensamentos, nossasemoções – tudo é energia. Os hindus chamam-nade prana, os japoneses, de ki, os chineses deCh’i. Não importa o nome, o fato é que segundo

a medicina tradicional chinesa* e outras tradiçõ-es orientais, a energia vital forma tudo o que exis-te no mundo, incluindo você (BARROS, 2004).

Para Seager (2010, p. 141) “acredita-se queessa energia entra no corpo pelo Chakra da coroae segue pela glândula pineal e a pituitária do sis-tema endócrino e da medula espinhal, ligando-se, por sua vez a vários plexos nervosos.”

As medicinas complementares, em particular aReflexologia, restauram o escudo protetor docorpo desenvolvendo a este o equilíbrio. Como osétimo Chakra está diretamente ligado ao siste-ma nervoso central e ao sistema endócrino, éfácil compreender que a Reflexologia, atuando aolongo dos canais do sistema nervoso e espinhaldo corpo, pode ativar a energia curativa aí conti-da (GILLANDERS, 2008).

Segundo Keet (2010) existe um campo eletro-magnético especial em volta de todo ser huma-no. Possuímos um corpo energético além de físi-co e absorvemos essa força de vida dos alimen-tos frescos da respiração profunda, por meio dotato e das solas dos pés – a força vital pé umesboço invisível do corpo inteiro. O paciente devereceber um tratamento reflexológico que lheassegure uma cura profunda e ter sua energiareorganizada pela intenção terapêutica do refle-xologista.

Em Chung (2005), no entanto, é importantesalientar que este método é essencialmente umaterapia preventiva, que regula e fortalece o fun-cionamento dos órgãos e ainda estimula a resis-tência natural do corpo ás doenças, proporcio-nando as pessoas uma maior consciência do seucorpo, de suas dores e da sua sensibilidade, mel-horando, desta forma, a integração entre corpo e

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Figura 8: ChakrasFonte: SEAGER, 2010.

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mente sem apresentar efeitos colaterais.

Para Seager (2010, p. 139) acredita-se que a“maior influência dos chacras seja sobre as emo-ções, na prática, fica cada vez mais evidente queo impacto do distúrbio emocional tem umainfluência significativa sobre a saúde em geral.”

Em Leite; Zângaro (2015) o relaxamento é oprimeiro passo para a normalização, o retornodo organismo a um estado de equilíbrio ouhomeostase, em cujo estado, a circulação podefluir desimpedida, os órgãos corporais, de fatoagregações celulares, podem então voltar a umestado ou função normal.

Segundo Birabén (1997, p. 28) com base nessateoria, as patologias se “manifestam no corpoenergético devido ao bloqueio do conjunto des-ses centros. A falta de fluidez do sistema energé-tico desemboca indefectivelmente em algumadoença, impedindo a livre e serena expressão davida.”

Em Mendonça; Lopes (2013) ao estimular osimpulsos nervosos e a circulação sanguínea, astécnicas manuais da Reflexologia (que são diver-sas) mobilizam o que està parado e estacionado,facilitando a natureza na busca do seu equilíbrio.

Para Gillanders (2008) quando a depressão, omedo, a ansiedade, a dor emocional, a cólera ouo ciúme constituem a porção maior de nossasemoções. Eles agridem nosso sistema imunológi-co, que se enfraquece e abre as portas para adoença. O profissional holístico sabe que as emo-ções adversas ficam armazenadas como “energianegativa”, a qual compromete o equilíbrio docorpo e pode levar a um estado de doença crôni-ca. Os tratamentos complementares, sobretudoa Reflexologia, restauram esse equilíbrio e esti-mulam o poder curativo do corpo.

Estudos demonstram ao longo dos anos que háregiões do corpo (plexos nervosos) que têm liga-ção claramente determinada a órgãos, sistemase estados emocionais.

Quando estimulados corretamente, enviam erecebem informações dos órgãos a que são liga-dos, restabelecendo o seu funcionamento ideal e,por consequência, a saúde do organismo(ANDRADE, 2003).

2.7 Reflexologia e a Abordagem Científica

Para entendermos melhor como age aReflexologia Podal no corpo humano se faznecessário revisarmos um pouco sobre o funcio-namento do sistema nervoso, pois ele que ajuda

o organismo a perceber as variações e a gerarrespostas adequadas para se manter o equilíbriointerno do corpo controlando funções orgânicas,a integração ao meio ambiente e ao receber estí-mulos interpretando-os desencadeando respos-tas adequadas a eles e nos dá a ideia geral dequem somos (MENDONÇA; LOPES, 2013).

Acredita-se que os estímulos da Reflexologiaestão relacionados como sistema nervoso, quepor sua vez controla as atividades rápidas docorpo, como as contrações musculares, eventosviscerais que se alteram rapidamente e mesmode algumas secreções glandulares endócrinas,em estudo realizado por Lourenço (2010) obser-vou-se que pacientes paraplégicos com rompi-mento de medula não respondiam aos estímulosda Reflexologia Podal, o que o levou a acreditarque os estímulos da Reflexologia passam pelamedula espinhal (LEITE; ZÂNGARO, 2015).

O sistema nervoso é formado pelo encéfalo, epela medula espinhal e pelos nervos. Tem duasfunções básicas: a percepção e o processamentode informações do interior e do exterior do corpo,e a produção e o controle de movimentos, que serealizam pela ação muscular. O celebro é tam-bém a sede da consciência, e a mente, de certaforma, é um reflexo de sua atividade (KIKUCHI,1980).

“O sistema nervoso do corpo humano é dividi-do em duas partes; o sistema nervo central(SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP)”(ABRAHAMS, 2009, p. 166).

“O sistema nervoso central (Figura 9) inclui océrebro e a medula espinhal, sendo responsávelpor interagir com todas as atividades nervosas”(GILLANDERS, 2008, p. 111).

Assegura instabilidade do organismo, adaptan-do-o ás mudanças externas, “sendo responsávelpelos movimentos respiratórios, sucção do bebê,dança, marcha, natação, etc. controla ainda osbatimentos cardíacos, bombeando mais oumenos sangue conforme a necessidade” (PINTO,2000, p. 28).

O (SNP), (Figura 10) compõe se de nervos queconectam o cérebro e a medula espinhal ásestruturas periféricas. Estes nervos inervam osmúsculos (esquelético, cardíaco, liso) e o epitélioglandular, contendo uma diversidade de fibrassensoriais (MENDONÇA; LOPES, 2013).

Segundo Chung (2005, p. 40) “o gânglio damedula espinhal é formado por um grupo decélulas nervosas. Que está localizado no ladoexterno da medula espinhal.” “O sistema nervoso

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troca mensagens com o cérebro e, desse modo,o corpo reage aos estímulos e se protege” (KEET,2010, p. 70).

“Os nervos sensórios recebem informação dapele e dos órgãos internos, ao passo que os ner-vos motores iniciam a ação de varias partes docorpo” (GILLANDERS, 2008, p. 112).

“A maioria dos nervos periféricos conduz infor-mações para o SNC (sensibilidade e motricidaderespectivamente) e, por isso, são conhecidoscomo nervos mistos” (ABRAHAMS, 2009, p.167).

De acordo com Vennells (2003) O sistema ner-voso é uma grande rede de células especifica-mente destinadas a transmitir impulsos nervososou “informações” para toda s as áreas do corpocom o objetivo de produzir, monitorar e controlartodas as atividades físicas, dos menores ajustesno nível microscópicos às funções dos órgãosprincipais.

A Reflexologia melhora a circulação e ajuda ocorpo a acelerar a eliminação de resíduos, paraque as toxinas não tenham a chance de se acu-mular em níveis prejudiciais no fígado, rins ouintestinos. Ela facilita todas as funções do corpoe isso, por sua vez, estimula o processo naturalde autocura a funcionar com mais rapidez e efi-ciência (BACELAR; MALEZAN; SOUZA, 2014).

Segundo Mendonça; Lopes (2013) Lourençoexplica com louvor como ocorre o desequilíbriono organismo humano através do sistema nervo-so e ressalta com sabedoria como age aReflexologia nestes terminais para restaurar acomunicação perfeita do cérebro como o órgãoem questão.

Ainda são poucos os trabalhos científicos exis-tentes a respeito da Reflexologia, porém os tra-balhos encontrados demonstram que essa técni-ca é muito benéfica para o organismo, o que atorna viável e merecedora de mais atenção e ade-são no Sistema Único de Saúde do Brasil(GALLETI; GUERREIRO; BEINOTTI, 2015).

2.7.1 Estrutura do Pé

Segundo Hall (1997) existem 26 ossos nos pés;14 falanges, encontrados nos dedos; 5 metatar-sos, abaixo dessas; e então 7 tarsos (Figura 11).

Os ossos são oriundos de células chamadasosteoblastos, e as células denominadas osteo-blastos agem na absorção do tecido ósseo(BEGA, 2014).

Os ossos do pé se dispõem em arcos flexíveis,apoiados por ligamentos e músculos. Essasestruturas suportam o peso do corpo, dão flexi-bilidade ao pé e proporcionam equilíbrio duranteo ato de andar. Existem três arcos no pé: “- Arcolongitudinal medial: na borda interna do pé;-Arco longitudinal lateral: na borda externa do pé;- Arco transversal: de um lado a outro” (GILLAN-DERS, 2008, p. 30).

Em Pinto (2000) os ossos são formados pordois tipos de materiais. O que diferencia essestipos, porém, não é sua composição química,mas a forma de distribuição das substâncias; em

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Figura 9: Sistema nervoso centralFonte: PINTO, 2000.

Figura 10: sistema nervoso periféricoFonte: PINTO, 2000.

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alguns a concentração é compacta, e em outrosé esponjosa.

Em Bega (2014, p. 24) “os pés são formadosespecialmente por ossos com sistemas trabecu-lares (ossos esponjosos), o que lhes confereimportante papel na absorção de ondas de cho-que provocadas pela nossa posição bípede.”.

Para uma ação eficiente sobre os ossos do pé,os músculos da perna têm grandes tendões.“Para alcançar os ossos do pé, estes tendões pre-cisam passar pela articulação do tornozelo, ondeeles são mantidos nos seus respectivos locais porbandas de tecido fibroso, os retináculos” (ABRA-HAMS, 2009, p. 156).

Segundo Dougans e Ellis (2003) o calcanhar –calcâneo – suporta o impacto de nosso peso.Portanto, ele está isolado por camadas proteto-ras de gordura que amortecem o impacto decada passo. O astrágalo – o osso do tornozelo –fornece uma alavancada para cima e para baixo.As articulações, os músculos e os tendões con-trolam os movimentos do pé.

“A maioria dos músculos no interior do pé, osmúsculos intrínsecos, estão na planta do pé. Nasua face dorsal há dois músculos: o extensorcurto dos dedos e o extensor curto do hálux”(ABRAHAMS, 2009, p. 157).

A planta do pé tem um intricado sistema demicrovasos, que captam o sangue já utilizado

pelas células (após a alimentação celular comoxigênio e nutrientes) e desembocam em vasosmaiores. Estes, por sua vez, terminam em veiasde maior calibre (com os córregos desembocame riachos e os riachos em rios maiores) “lutando”contra a lei da gravidade e a distancia a percorreraté o coração. O ato de caminhar auxilia esteretorno sanguíneo: o sistema venoso dos pés,também conhecido como coração periférico, eajuda a bombear o sangue por meio da compres-são que as passadas imprimem sobre ele (BEGA,2014).

Segundo Gillanders (2008) o nervo tibial secomunica com os músculos e a pele da sola dopé, ligando-se também aos nervos dos dedos.Desce pela perna a partir dos joelhos, onde seconecta ao nervo ciático, que percorre toda aextensão da coxa a partir da nádega.

De acordo com Chung (2005) quando umhomem fica em pé, os pés suportam o peso docorpo e durante a sua locomoção, eles se tornamo nosso principal meio de transporte. É justa-mente através deles que podemos resolver pro-blemas relacionados a dor se cada um de nósconhecesse realmente a relação existente entreos pés e os órgãos do corpo, ficaríamos admira-dos com a profundidade de nossa dependênciadeles.

Em Douglas e Ellis (2013) o pé é uma obra-prima de mecânica de precisão que perdeu partede sua popularidade ao longo dos anos. Com ocrescente interesse pelos praticas holísticas,porém, veio a percepção de que os pés desem-penham um papel fundamental na saúde e nobem-estar.

2.8 Reflexologia e Aromaterapia

Embora a prática contemporânea da modernaAromaterapia tenha se originado nos últimoscem anos, o uso de óleos essenciais para curar amente, o corpo e o espírito, pode ser observadoem todas as principais civilizações antigas. “Asplantas aromáticas desempenham um papel cen-tral na arte de curar desde os primórdios dahumanidade” (HALLS, 2015, p. 8).

De acordo com Andrei; Comune (2006), já noperíodo Neolítico (4000 a.C.), o homem da tribocultivava plantas e aprendeu a extrair os óleosgraxos vegetais através de pressão aplicada pormeio de pedras. Já eram conhecidos os níveis detoxicidade de algumas plantas, que passaram aser usadas com muita cautela.

Segundo Murray; Pizzorno (1994) a medicina

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Figura 11. Ossos do péFonte: GILLANDERS, 2008.

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naturopática surgiu de sistemas alternativos decura dos séculos XVIII e XIX, mas o traçado desuas raízes filosóficas chega até a escola hipo-crática de medicina (cerca de 400 a.C.).

De acordo com Franco; Vilsom (2011), milharesde anos antes de Cristo já se desenvolvia naChina, na Índia e no Egito uma medicina combase nas plantas. Houve tentativas de sistemati-zação dos conhecimentos empiricamente adqui-ridos, muito antes de Hipócrates (391 a.C.),declara o pai da medicina.

Segundo Hudson (2000) os antigos egípciosapreciavam muito a fragrância. Os mais ricos,homens e mulheres, usavam óleos perfumadosdiariamente, em massagens para amaciar e pro-teger a pele do clima muito seco. Dizem queCleópatra seduziu Marco Antônio ao forrar o chãocom uma camada de 46 centímetros de profun-didade de pétalas de rosa.

Para Ferreira; Tokarts (2016) Aromaterapia éutilizada desde os povos antigos como métodode cura. Para os egípcios, a cura através dasessências e aromas era o método mais eficaz,pois os aromas eram uma especial provisão dosdeuses, destinado aos homens.

Segundo Halls (2015), nossos ancestraisaprenderam – por tentativa e erro e pela observa-ção das plantas que os animais doentes comiam– que ingerir certas raízes, frutos e folhas os aju-davam a aliviar os sintomas de diversas doenças;que outras plantas diferentes tinham pouco (ounenhum) efeito; e, ainda que certas plantas agra-vavam os sintomas, causavam vômitos e atémesmo a morte. Essa sabedoria de cura alta-mente valorizada foi passada adiante porhomens e mulheres que exerciam a medicina,juntamente com novas descobertas e inovações.Tal conhecimento acabou se transformando namedicina herbórea que conhecemos hoje.

Segundo Mendonça; Lopes (2013), na antigui-dade não existia a medicina convencional e aspessoas eram menos doentes, porque antes detratarem uma determinada doença elas preve-niam.

De acordo com Neuwirth; Chaves; Bettega(1996), Aromaterapia é uma ciência milenar queutiliza os óleos essenciais para o tratamento dedoenças e males em geral, estudando as diferen-tes ações destes sobre o ser humano.

De acordo com Andrei; Comune (2006), a his-tória terapêutica começa, provavelmente, porMitridates, no século II a.C., sendo ele considera-

do o primeiro farmacologista experimental. Emmeados do século passado, foi encontrado emLuxor, no Egito o papiro de Ébers, de 1500 a.C.,no qual estavam registradas 700 drogas diferen-tes, inclusive extratos de plantas.

De acordo com Halls (2015) as civilizaçõesantigas também descobriram que a queima degalhos e folhas de certas plantas podia produzirefeitos interessantes. Certos aromas exaladospor essas fumaças deixavam as pessoas sonolen-tas, enquanto outros curavam doença; algunsestimulavam os sentidos e uns poucos provoca-vam experiências religiosas e místicas. A precio-sa natureza mágica das plantas aromáticas erareverenciada por meio da sua queima e pela ofe-renda da sua fumaça aos deuses dessas civiliza-ções antigas.

Segundo Hudson (2000) os romanos fizeramseus banhos públicos acreditando em suas pro-priedades saudáveis, e o banho era seguido deuma massagem perfumada. Os barbeiros ama-ciavam o rosto dos homens com toalhas quentese óleos perfumados, e as mulheres ricas refresca-vam o corpo com água de rosas. O conhecimentodas propriedades curativas das plantas alastrou-se com os romanos e, no século II, Galeno, médi-co de Marco Aurélio, escreveu sobre muitosaspectos da medicina e comentou os benefíciosda massagem.

Segundo Ferreira; Tokarts (2016), químicofrancês René-Maurice Gattefossé é considerado opai da Aromaterapia, o qual através de suasexperiências com perfume e cosméticos desco-briu o poder de cura dos óleos essenciais. Emuma de suas experiências queimou a mão e ins-tintivamente colocou-a mão em um recipienteque continha óleo de lavanda, obtendo um efeitocicatrizante sobre a ferida. Esse evento inicioupesquisas sobre os óleos essenciais, e em 1928Gattefossé adotou o termo “Aromaterapia” e lan-çou seu primeiro livro sobre o assunto. A partirdisso, outros médicos começaram a estudarmais sobre o assunto da Aromaterapia.

Segundo Moretto; Bueno; Moraes (2015) talresultado da experiência de Gattefossé, inspirouDr. Jean VAldel, cirurgião do exercito francêsdurante a Segunda Guerra Mundial, que utilizouóleos essenciais de tomilho, limão, camomila ecravo para curar os soldados feridos em comba-te.

De acordo com Verlag (2003) a cidade Grasse,no sul da França, onde vivia Gatefossé, é hojeconsiderada algo como o Centro Universal de tra-tamentos de cura por óleos aromáticos, e deoutros produtos aromatizantes para a indústria

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dos perfumes, motivo suficiente para uma com-pensadora visita para aqueles que se interessampelos óleos aromáticos e sua origem.

Segundo Andrei; Comune (2006) após citartantos nomes, devemos destacar MargueriteMaure (1895-1968) enfermeira e assistente cirúr-gica austríaca, mais conhecida por ser a mãe daAromaterapia atual. Seu reconhecimento comopioneira da Aromaterapia moderna deve-se aofato de ter combinado a arte da massagem orien-tal ás propriedades medicinais dos óleos essen-ciais, formulado em prescrições individuais. Elafundou a primeira clinica aromaterapica emLondres.

De acordo com Neuwirth; Chaves; Bettega(1996) ela foi a primeira a observar a eficáciasdos óleos essenciais no Sistema Nervoso Centralquando se inspirou na Medicina Tibetana, utili-zando os óleos essenciais mesclados ao óleocarreador, podendo concluir desta maneira oefeito dos óleos de acordo com a personalidadetemperamental de cada paciente.

As plantas têm sido usadas como remédiodesde a antiguidade. Com o advento da indústriafarmacêutica neste século (embora 25% detodas as drogas contem ingredientes isolados deplantas). Atualmente, há uma ocorrência dorenascimento no que diz respeito ás plantascomo agentes medicinais. Agora a tecnologiaexistente permite uma compreensão maior damaneira como as ervas promovem a saúde e res-tauram o equilíbrio na doença. Os médicos her-balistas profissionalmente treinados e conhecemtanto o uso histórico das plantas como os meca-nismos farmacológicos modernos (MURRAY; PIZ-ZORNO, 1994).

Segundo Halls (2015), a combinação dos óleosessenciais com técnicas de massagem intuitiva esueca na década de 1960 levou á pratica contem-porânea da Aromaterapia como arte de cura. AAromaterapia é uma disciplina holística e com-plementar de cuidados com a saúde. O principaltratamento é uma massagem corporal completa,utilizando óleos essenciais diluídos numa basede óleo vegetal.

Segundo Andrei; Comune (2016) tem-se obser-vado na ultima décadas, intensa preocupaçãocom perfumes em relação aos seus poderes tera-pêuticos. Este fato pode ser confirmado com osurgimento de instituições dedicadas apenas aosestudos e divulgação das propriedades dos óleosessenciais; como exemplo podemos citar: floweressence society (California) e Alasca floweressence (Alasca), dentre outras situadas nosEstados Unidos da América.

Segundo Diemer (1998) Aromaterapia, o estu-do dos aromas, é o controle especializado do usode óleos aromatizados destinados ao bem-estarda nossa saúde física e emocional. Podem seraplicados na pele ou inalados. O olfato é um dosnossos sentidos mais aguçados e pode produzirum forte efeito em nosso processo de cura e nacapacidade de soltar-nos e relaxar.

Segundo Hudson (2000), Jovens ou velhos sau-dáveis e no auge da forma física ou frágeis e ado-entados, as terapias complementares –Aromaterapia e massagem – podem melhorarnossas vidas e ajudar a prevenir doenças. Ao des-pertar o olfato e tato, podemos aliviar tensões,melhorar o sono, melhorar o humor e aliviar mui-tas indisposições físicas. A massagem e aAromaterapia oferecem respostas rápidas. Acimade tudo, possibilitam conhecer uma sensação debem-estar. E, pesquisas apontam a forte ligaçãoentre humor positivo e boa saúde.

De acordo com Ferreira; Tokarts (2016) vistacomo uma forma natural de cuidar do corpo e doequilíbrio do organismo, a Aromaterapia se fazcom uso de óleos essenciais aromáticos vindosdas plantas que, com suas propriedades particu-lares, são absorvidos pela pele corporal e agemdiretamente no equilíbrio interior, portanto, é desuma importância o conhecimento das proprie-dades de cada óleo e do objetivo do tratamento,para que seja feito de forma correta e tenha umresultado eficaz.

Segundo Neuwirth; Chaves; Bettega (1996) amassagem com óleos essenciais é uma das for-mas de uso mais difundido, pois além da açãofarmacológica das substancias que o óleo con-tém, o toque estabelece uma forma de comunica-ção não verbal trazendo empatia e compreensãopelo usuário. Os óleos essenciais, aliás, são ide-ais para massagens, já que quando dissolvidosem óleo vegetal, são facilmente absolvidos e pos-teriormente dispersos pelos tecidos do corpo.

Embora existam outros usos importantes dosóleos essenciais, são eles e o toque humano quedetêm a essência da arte de cura daAromaterapia. O poder de cura do toque é instin-tivo na natureza humana: expressamos afeto,sexualidade e outras formas de comunicação nãoverbal por meio do toque. Naturalmente massa-geamos o corpo para aliviar a dor quando nosmachucamos. E quando transformamos essetoque instintivo em massagem, ele se torna uminstrumento de cura poderoso (HALLS, 2015).

Segundo Birabén (1997) a massagem dos pon-tos em que estão os Chakras com óleo essencialage sobre os componentes físicos do corpo, pro-

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movendo sua assimilação através dos vórticesenergéticos de acesso e impulsionando seu traje-to ao longo do nadis, ou canais energéticos, quedesembocam nos diferentes órgãos correspon-dentes.

De acordo com Barros (2004) a massagem dospés é considerada uma ciência porque se baseiano estudo fisiológico e neurológico, e é tambémuma arte porque depende muito da habilidade dequem aplica a técnica.

Segundo Andrei; Comune (2006) a ação doscomponentes dos óleos essenciais pode se darpor contato com a pele: penetração e consequen-te alcance da corrente sanguínea, ou por estimu-lação do sistema nervoso central pelo processode transdução.

Pode-se, portanto, dizer que são três os siste-mas fundamentas para de processar aAromaterapia: circulatório, límbico e olfativo. Aspropriedades e indicações dos óleos essenciaissão extremamente numerosas, e para asseguraro sucesso da terapia, é necessário o acompanha-mento por um profissional especialista habilita-do, já que hoje a tendência é a prescrição cadavez mais individualizada e adequada para cadapessoa, pois a Aromaterapia visa, além de curarestados patológicos, promover e restaurar o equi-líbrio mental e psicológico.

Segundo Moretto; Bueno; Moraes (2015) osóleos essenciais são divididos em três catego-rias: os que tonificam o organismo e favorecem obom humor: os que estimulam e regulam as prin-cipais funções do corpo; e os que têm um efeitocalmante sobre o corpo e o espírito.

De acordo com Ferreira; Tokarts (2016) devidoàs características químicas constituintes, cadaOE pode atuar como analgésico, anti-inflamató-rio, antifúngico, estimulante, sedativo, entreoutros efeitos, a administração pode ser feitaatravés de inalações, por ingestão, onde o OEtem acesso ao aparelho digestivo, e através debanhos e massagem. A prática da massagemprovoca afluxo sanguíneo á epiderme, assim o OEalcança a corrente sanguínea de forma mais rápi-da.

Segundo Halls (2015) há muitos benefícios namassagem aromaterápica, tanto físicos quantoemocionais, espirituais ou energéticos. No nívelfísico, os diferentes movimentos aliviam a dor,aumentam as circulações sanguíneas e linfáticas,ajudam a eliminar toxinas e a relaxar músculoscansados e tensos. No nível emocional, acalmama mente e os sentimentos e propiciam um relaxa-mento profundo.

Para Vagli (2003) é necessário usar a massa-gem-reflexa em pontos e áreas específicas com oobjetivo de normalizar a circulação sanguínea elinfática, que se encontram congestionadas devi-do o aumento das tensões musculares.

Para Hudson (2000) pés cansados e doloridosafetam nossa aparência, sensação e movimen-tos. Os pés têm milhares de terminações nervo-sas e uma massagem regular beneficia todo ocorpo alem de mantê-los macios e flexíveis.

Segundo Domingos; Braga (2014) a utilizaçãodas praticas alternativas e complementares noâmbito hospitalar têm aumentando gradativa-mente, no âmbito mundial e nacional. Entre asinúmeras técnicas que as integram encontra-se aAromaterapia, baseada na prescrição de óleosessenciais das plantas aromáticas na grade tera-pêutica, administrados por vias dérmicas ou olfa-tivas, com o intuito de promover e auxiliar o tra-tamento de problemas de saúde das mais diver-sas especialidades.

De acordo com Leite; Zângaro (2016) hoje aReflexologia é usada como complemento para otratamento de diversas doenças inclusive o cân-cer e o estresse, e em alguns casos é usada comoforma alternativa de tratamento.

Conforme Mendonça; Lopes (2013) aOrganização Mundial da Saúde, reconhece aimportância das terapias complementares alter-nativas e recomenda que sejam reguladas, emespecial nos países com menores recursos eco-nômicos, por ser uma solução mais barata eacessível.

2.9 Os Principais Óleos Usados na Reflexologia

Lavanda: propriedades terapêuticas; analgési-co, antisséptico, antibiótico, antidepressivo, bac-tericida, sedativo, repelente de insetos, descon-gestionante, antiviral, carminativo, cicatrizante,diurético e antitóxico. É indicado para asma,bronquite, dores de garganta, gripe, enxaqueca,depressão, tensão, insônia, lesões de pele, quei-maduras, leucorréia, cistite, picada de inseto,acne, pele oleosa, alergias, catapora, TPM, ame-norréia, dismenorréia, menopausa, flatulências,hipertensão, reumatismo, contusões e feridas. Éconsiderado antiestresse por seu efeito sedativono sistema nervoso central e auxilia a relaxar ocorpo a mente e as emoções (ANDREI; COMUNE,2006).

Cipreste: O óleo essencial de cipreste possuiação anti-séptica e antiinflamatória, sendoamplamente usado em infecções cutâneas, como

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acne, cisto, pústula, caspa, seborreia e inflama-ções purulentas. As ações psicológicas desteóleo estão voltadas para a estimulação e concen-tração.

Também atua na adstringência da pele, poden-do ser usado em peles oleosas, onde atua regu-lando a atividade das glândulas sebáceas, o óleoessencial de cipreste aumenta a circulação peri-férica, principalmente devido ao seu conteúdo dealfa-pineno sendo amplamente usado em massa-gens estéticas e terapêuticas especialmente emregiões varicosas (NEUWIRTHT; CHAVES; BETTE-GA, 1996).

Tomilho, principais propriedades terapêuticas:anti-séptico, antiespasmódico, bactericida, car-minativo, digestivo, emenagogo, expectorante,hipertensivo, estimulante e tônico. O tomilho éum dos melhores óleos essenciais para convales-cença e para prevenir infecções. Seu uso na mas-sagem de drenagem linfática ajuda a aumentar aprodução de glóbulos brancos, fortalecendo osmecanismos de defesa do corpo. O tomilho éespecialmente bom contra infecções respirató-rias. Aumenta e regula o apetite e tem um efeitotônico sobre a digestão. É restaurador, vivificantee estimulante.

Embora classificado como estimulante, o tomil-ho tem uma qualidade geral de equilíbrio que otorna excelente para os que sofrem de fadiga crô-nica. (HALLS, 2015).

Mangerona: Óleo essencial desta planta é obti-do através da destilação das folhas e flores e pos-sui inúmeras ações medicinais. É um óleo comum aroma leve e suave, o que torna seu uso agra-dável e traz conforto para o corpo e para amente. Extremamente calmante, é um dos óleosessências mais sedativos da aroamterapia. Porcausa dessa ação, traz inúmeros benefíciosquando se deseja obter relaxamente, como alivioda ansiedade e tensão, insônia, irritabilidade ehisteria. É ótimo relaxante muscular, auxilia nacirculação, cãibras, fraqueza em geral, aliviadores nas articulações enrijecidas, dores reumá-ticas, músculos tensos e contraídos (FERREIRA;TOKARS, 2016).

Copaíba: é empregado como analgésico, anti-tetânico, anti-herpetico, bactericida, anticancerí-geno, antitumoral, no tratamento de leishmanio-se, reumatismo, hemorragias, paralisia dores decabeça e picadas de insetos. Existem múltiplasindicações para o óleo de copaíba, sua utilizaçãomedicinal é extensa. As indicações etnofarmaco-lógicas mais comuns são: para vias urinarias,atuando como antiblenorrágico, anti-inflamato-rio, antisséptico, no tratamento de cistite, incon-tinência urinaria e sífilis; para as vias respirató-

rias, como antiasmático, expectorante no trata-mento de bronquite, faringite, hemoptise, pneu-monia e sinusite; para infecções da derme emucosa, em dermatites, eczemas, psoríases eferimentos; para ulceras e feridas no útero(YAMAGUCHI; GARCIA, 2012).

Canela: principais propriedades terapêuticas; éantimicrobiano, antisséptico, antiespasmódico,adstringente, carminativo, digestivo, estimulantee estomáquico. Combinado cuidadosamentenum óleo de massagem é bom para problemasdigestivos e ajuda na digestão lenta, flatulênciasou infecção intestinal, em resumo, o óleo decanela é cálido, revigorante, restaurador e esti-mulante do ponto de vista psicológico, o óleo decanela fortifica e reanima.

É indicado para debilidade nervosa em geral epara idosos durante o inverno para aquecer amente e o corpo (HALLS, 2015).

Argan: Efeitos do óleo de Argan em órgãos esistemas internos; antibacteriano, antioxidante,protetora, anti-inflamatorio, hidratante, nutritivo,antienvelhecimento. Estudos científicos recentesmostram que o óleo de argan tem propriedadesantimicrobianas, que permitem a sua utilizaçãopra tratamento de pele danificada e inflamada(NATUREHELSME, 2016). Para Ayres (2016) oóleo de Argan, apesar de ter ficado famoso peloseu uso nos cabelos, também tem se tornadoconhecido para os cuidados com a pele.

Sua hidratação permite que a pele absorvamelhor os nutrientes e também tem efeitos anti-envelhecimento, anti-inflamatório e cicatrizante.

Lemongrass: Antisséptico, analgésico, antiin-flamatorio, febrífugo, bactericida, fungicida, anti-viral, antimicrobiano, antioxidante, adstringente,controla ansiedade, diurético, desintoxicante,lipolítico, linfático, vasodilatador, digestivo, des-infetante, desodorante, repelente. Indicações:enxaqueca, dores de cabeça, estresse, nervosis-mo, fadiga, gripe, resfriados, problemas digesti-vos (MICHELIS, 2014). Em Halls (2015) é chama-do de óleo essencial do tecido conjuntivo, poiscontrai e tonifica apele e o tecido conjuntivo, queo torna bom para massagens e compressasdepois de contusões nos esportes, luxações edistensões em geral.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Reflexologia trabalha o corpo como um todo,corpo, alma e mente minha intenção com estetrabalho foi mostrar uma visão ampliada decomo a Reflexologia associada a outras terapiasalternativas pode ajudar o corpo como um todo.Pois como vimos os pés se conectam ao sistema

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La inscripción al congresoincluye:

CERTIFICADO y CENA SHOWel dia Domingo 21

en las Bodegas Fallabrino.

La Cena Show incluye: visita a la bodega, degustación de parrilla con variedad de carnes, acompañado con pancitos saborizados, open bar de refrescos y Vinos Finos Fallabrino,

show de tango y discoteca con pantalla gigante.

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Sede del congresso: PALLADIUM BUSINESS HOTEL

CONFERENCISTAS INTERNACIONALESDaniel Barbeito ‐ España

Gustavo Güerzoni ‐ ArgentinaClara Izcurdia ‐ ParaguayCarlos Melchor ‐ México

Miriam Mesa ‐ Cuba

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nervoso, e como o tratamento da Reflexologiainduz a um profundo relaxamento e auxilia ocorpo a auto-cura, liberando os pontos obstruí-dos assim melhorando a circulação e diminuindoos níveis de estresse.

A Reflexologia associada com Aromaterapiapode acelerar o processo de cura, e como conse-quência bem estar físico e psicológico, pois aspropriedades terapêuticas dos óleos essenciais,já são usadas á muito tempo e foram passadasde geração em geração, mas com o crescentedesenvolvimento das tecnologias e o modo devida acelerado que levamos, acompanhado aocrescimento da indústria farmacêutica e a cons-tante pressão da economia para vender maisremédios, acabamos deixando de lado os ensina-mentos passados de gerações.

Com o crescente numero de terapeutas e pro-fissionais que vem se aperfeiçoando nas terapiasalternativas, e a publicação de livros e artigosnessa área as pessoas estão voltando a ter o con-hecimento necessário para tratar o corpo e res-gatar a essência do seu próprio ser com a natu-reza.

A união das propriedades terapêuticas dosóleos essenciais e o equilíbrio dos pontos refle-xos dos pés através da Reflexologia estimulam aenergia vital acelerando o poder de cura docorpo.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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