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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO Prefeitura Municipal de Goiânia Secretaria Municipal de Educação ATIVIDADES PARA ENCONTRO DO DIA 16/08/2014. Atividade realizada ao Curso de Formação Inicial: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa de Matemática- PNAIC.

Atividade Da Sequência Didática Sobre o Uso Dos Números No Cotidiano

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Atividade desenvolvida em turma de ciclo I, voltada ao aprendizado do uso dos números no cotidiano.

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Planejar, desenvolver e registrar uma sequncia didtica para uma semana que vise a compreenso do Sistema Numrico Decimal (SND): ideia de nmero e seus usos em situaes do cotidiano

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS

FACULDADE DE EDUCAO

Prefeitura Municipal de Goinia

Secretaria Municipal de Educao

ATIVIDADES PARA ENCONTRO DO DIA 16/08/2014.Atividade realizada ao Curso de Formao Inicial: Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa de Matemtica- PNAIC.Goinia,

Agosto, 2014.PNAIC: Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa de Matemtica.

Planejar, desenvolver e registrar uma sequncia didtica para uma semana que vise a compreenso do Sistema Numrico Decimal (SND): ideia de nmero e seus usos em situaes do cotidiano.

As atividades foram realizadas entre os dias 09 e 15 de setembro de 2014, na Escola Rotary Goinia Oeste, turma B2. Foram pensadas para os alunos iniciantes, mas indo para alm da introduo da contagem, porque a maioria da turma est em nvel mais avanado tanto na contagem e quanto nas operaes de soma. Ento propomos a retomada e o avano em todo o tempo na sala, incluindo os alunos que esto no incio do processo e avanando com os alunos que j esto mais adiantados no conhecimento matemtico. PRIMEIRO DIA

1- Tempestade de idias: cada aluno recebe um papel e registra com desenhos e palavras lugares onde encontramos nmeros.

2- Socializao e registro em cartazes das sugestes de lugares onde tem nmeros. Conversar se os alunos acham que os nmeros so usados da mesma forma.

Aps os registros mnemnicos de todos os alunos, a professora fez o papel de escriba e registrou todas as sugestes, ouvidas de cada aluno. Foi grande a variedade de locais de onde tem nmeros, que se lembraram. Quando indagados sobre para que serviam nmeros, nesses lugares, responderam considerando suas funes: para mostrar o nmero do nibus, da rua, do telefone, para mostrar o preo, a pgina do livro...Responderam que os nmeros no usados da mesma forma: uns mostram o nmero da coisa e outros nmeros a gente conta.

3- Exposio e apreciao das produes em varais.

Os alunos leram os nomes deles e foram observando as diferenas entre os desenhos. Com os dedos apontavam para os elementos percebidos: desenhos de objetos e registros escritos de identificao. Gostaram muito de participar dessa atividade. 4- Contar a histria S um minutinho" (Yuyi Morales). Ressaltar a contagem de um a dez em que a histria se desenvolve.

Foi lido o ttulo e o autor do livro, depois contada a histria. A cada pgina lida, eram mostradas as ilustraes. Os meninos, diante da repetio foram interagindo com a histria, tentando adivinhar qual a prxima coisa que Dona Caroxinha iria fazer, dando continuidade a prxima contagem. Conversamos sobre qual seria a significao do "Senhor Esqueleto" que queria lev-la. Apenas dois alunos identificaram sozinhos como a "morte", justificando que ela j era velha e que chegou a hora de ir e que a Dona Caroxinha ficou enrolando ele, para no ir. Alm disso, ainda conversamos sobre o bilhete que o Senhor Esqueleto deixou e a significao do contedo. A atividade foi muito rica e houve muitas participaes. SEGUNDO DIA

1- Contar a histria "Pedrinho aprende a contar" (Conto proposto no PNAIC pelas professoras Adriana Borges e Elaine apresentado ao final desta atividade). A histria narra uma situao no stio do Picapau Amarelo em que Pedrinho ajunta muitos ovos para Tia Nastcia fazer bolos, mas perdeu a contagem dos ovos. E dessa situao surgiram vrias situaes-problema. Questionar: ser que est histria tem nmeros? Quem precisou deles? Para qu? Etc.Os alunos gostaram muito da histria. Principalmente da parte que envolve Pedrinho e os ovos. Responderam conforme o esperado quando indagados sobre os nmeros e quem deles precisou.

2- Vivncia da brincadeira cama de gato, situada na histria. Cada aluno receber um carto com um nmero dentro da sequncia de um a dezessete. (em sala)O aluno com carto 1, comeou a jogar o novelo para o 2, e assim por diante at o 17 (total de alunos presentes). Foi necessria a interveno da professora, pois foi difcil para os alunos permanecerem segurando o fio. E por causa da soltura do fio e retomada, no momento de contar em ordem decrescente, eles perceberam que alguns pegaram outro fio. Mas ainda assim conseguiu-se desfazer a "cama de gato". Temos cinco alunos na sala que precisam ser apoiados no momento da contagem decrescente.TERCEIRO DIA (no ptio)1- Refazer a brincadeira "cama de gato" com variaes: contar at 20. Cada aluno recebeu a bola, falou o prximo nmero e jogou a bola para qualquer outro do grupo. Conseguiram com autonomia. Apenas dois alunos necessitou de apoio aps a contagem do 15.2- Marca lado direito (toca no ombro do colega com a mo direita). Na ordem crescente, contar at 18 (total de alunos). Mo esquerda no ombro, contagem decrescente. A partir do 18, contar at 50. E fazer a contagem decrescente. Os alunos levantaram a bola para o alto, falou o nmero, e passou a bola, no sentido combinado.

Cinco alunos tiveram dificuldade ao longo de toda a atividade de marcar direita e esquerda.3- Todos os alunos sentaram na lona, no ptio da escola. Com suas massinhas fizeram os ovinhos. Depois de algum tempo a Histria "Pedrinho aprende a contar", foi recontada e atravs histria, as situaes problematizadas pelo texto foram sendo interpretadas. E a histria apreciada calmamente. 4- Mostrar a caixa de ovos com 12 espaos e discutir a quantidade que cabe; a metade; dzia e meia dzia. Alguns alunos demonstraram admirao com o termo meia dzia e em ver essa quantidade na caixa de ovos.5- Nas duplas colocar quantidades variadas na caixa de ovos, mediar: deixar que estimem e verifiquem. Perguntar quantos ainda faltam. Comparar duas caixas: estimar, comparar, verificar, conferir a diferena. Ainda quatro alunos esto construindo a noo de contagem e estimativa. O restante da sala j esto avanados no processo. Esse momento contribuiu para a construo das noes de quantidade e contagem com eles.QUARTO DIA

1- Em grupos: 4 grupos com 4 crianas e um com 5: em duplas, separar as tampas por cores, contar e registrar na malha usando o giz com cor correspondente. Fixar no mural os registros com os nomes das duplas. Nesta atividade as crianas se organizaram em grupos de quatro, mas trabalharam em duplas. Receberam um saquinho com vrias tampinhas de cores variadas. Tinham que separ-las e conta-las por cores. Depois pintar na malha e escrever numericamente a quantidade. A maior parte da turma conseguem fazer registros pelo menos at 100. Demonstram ter gostado bastante da atividade. Apenas uma dupla teve dificuldade em contar e representar na malha as quantidades de tampinhas por cores, tendo que rever a contagem e o registro. Aps o termino da atividade, todos os registros foram fixados na parede da sala para realizao da problematizao no dia seguinte.

QUINTO DIA

1- Problematizar os registros: no caderno, escrever para pensarmos e contarmos juntos:Foram escritas no quadro as seguintes questes para os alunos anotarem no caderno. E depois foram lidas uma a uma e respondidas coletivamente. Fizemos a contagem um a um dos registros,destacando os nomes dos colegas que tinham registrado, possibilitando a contagem e a incluso de mais quantidades. Simultaneamente foram registradas as somas. Questes propostas para refexo e anlise:a) Quantos grupos foram formados na sala e quantas crianas tinham em cada grupo? Cada grupo se identificou e ns registramos com desenho no quadro o grupo e o nmero de participantes com crculo e bolinhas dentro. Em baixo de cada crculo o nmero de crianas. Contamos quatro grupos. Tinham trs grupos com quatro crianas e um com cinco.

b) Quantas crianas tinham no total? Contamos os registros em forma de desenhos, fazendo primeiro a contagem um a um. Anotamos 17. Depois fizemos as somas incluindo as quantidades de forma parcelada e numrica.

4+5=99+4=13

13+4=17

4+5+4+4=17c) Quais cores e quantas cores de tampinhas foram pintadas?Devido ao estgio do trabalho com a turma, fizemos o registro numrico da soma com algoritmo na horizontal e na vertical. De maneira que as atividades incluem os alunos que esto ainda no incio do processo, mas avana, incluindo os alunos de nveis mais avanados. Contamos todas as tampinhas de cor laranja. Descobrindo o total de tampas laranja. LARANJA- TOTAL: 62 TAMPINHAS (contagem coletiva um a um)

8+20=28

28+16=44

44+2=46

46+12=58

58+4=62SEXTO DIAContinuamos o processo e contamos as tampas vermelhas. E mais uma vez repetimos a metodologia. Verificamos o registro da dupla para a cor vermelha. Anotamos no quadro. Recontamos um a um e seguimos contamos o da outra dupla, fazendo a incluso. Depois reafirmamos a soma: ento tanto mais tanto deu tanto. E assim fechamos o registro de todas as duplas.

STIMO DIAIramos continuar a contagem da cor azul, mas ao chegarmos sala, os registros dos alunos tinham sido arrancados da parede. Ficando s dois trabalhos. Nossa inteno seria contar o total de todas as cores e retomar as tampinhas. A sala seria divida em grupos de acordo com as cores que temos e cada grupo iriam contar a cor que recebeu e colocar na garrafa PET. E colocariam a quantidade anotada numa etiqueta do lado de fora da garrafa. Depois voltaramos e conferiramos se cada coleo correspondia com os registros coletivos que faramos. Decidimos deixar esta atividade, de montar as colees, para outro dia.

Aproveitamos, para trocar de atividade e materiais. Trabalhamos com os tapetinhos e os palitos de picols.

1- Em duplas, cada aluno recebeu um tapetinho e vinte palitos de picols. Mas a caixa com palitos ficou disposio. Receberam liguinhas e dois dados.2- As regras foram ditas a todo o grupo. Depois dupla por dupla foi mediada. Inicialmente foi dito que ganharia quem fizesse dois amarradinhos (duas dezenas). Como avanaram muito rpido, o desafio foi para cinco dezenas. E continuaram avanados e o desafio passou para a centena. Nesse dia seis duplas fecharam uma centena e avanaram. Devido ao horrio, deixamos para continuar outro dia. Os alunos em incio do processo, fecharam at trs dezenas e por verem os colegas fecharem centenas, se sentiram muito animados a irem no mesmo caminho. As prximas atividades contemplaro a contagem 10 a 10 e 100 a 100, pois muitos j conseguem e pedem por isso. PAGE 2