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 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL PALESTRA PMEs - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS PROCEDIMENTOS PARA ADOÇÃO DA NBC T 19.41 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 19.41 Resolução CFC 1.255/2009) PALESTRANTE Sergio Renato Reolon Martins Assessor para Escritórios de Contabilidade e Empresas nas Áreas Contábil, Tributária e Societária; Contador – Bacharel em Ciências Contábeis (PUC – Pontifícia Universidade Católica do RGS); Cursando de Direito (IPA – Centro Universitário Metodista);  Técnico em Conta bilidade – Escola Técnica Comercia l; Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior – Universidade Candido Mendes – Rio de Janeiro;  Consultor da LEFISC Especialista na área de IR, CSLL, PIS, COFINS, Contabilidade e Legislação Societária; Redator de Matérias no âmbito Federal. Instrutor de Cursos e Palestras da LEFISC. Instrutor de Cursos, Palestras e Painelista do Conselho Regional de Contabilidade do RGS – CRCRS; Palestrante do Conselho Federal de Contabilidade – CFC; Palestrante da Fundação Brasileira de Contabilidade – FBC; Instrutor de Cursos e Palestras do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul – SESCON/RS; Palestrante de Temas Contábeis e Tributários em Universidades; Instrutor da UFRGS – Escola de Administraç ão – Centro Estudos Pesquisas em Administraç ão – CEPA; Professor do Módulo de Planejamento e Gestão de Tributos – Pós-Graduação em Controladoria e Finanças Empresariais – Faculdade UNICEN – Primavera do Leste – Mato Grosso; Professor do Curso de Extensão em Tributos Federais UCS – Caxias do Sul e Faculdade Dom Bosco Porto Alegre. Autor do Livro “Microempresa” editado pelo Conselho Regional Contabilidade do Rio Grande do Sul e São Paulo.  ANO 2011 APOIO: www.lefisc.com.br PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA [email protected] (51) 3373.0000

Ativo Fiscal Diferido - CFC 1255

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Diferimento contábil

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  • CONSELHO REGIONAL DE

    CONTABILIDADE

    DO RIO GRANDE DO SUL

    PALESTRA

    PMEs - PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS PROCEDIMENTOS PARA ADOO DA

    NBC T 19.41 (Norma Brasileira de Contabilidade Tcnica 19.41

    Resoluo CFC 1.255/2009)

    PALESTRANTE Sergio Renato Reolon Martins Assessor para Escritrios de Contabilidade e Empresas nas reas Contbil, Tributria e Societria; Contador Bacharel em Cincias Contbeis (PUC Pontifcia Universidade Catlica do RGS); Cursando de Direito (IPA Centro Universitrio Metodista); Tcnico em Contabilidade Escola Tcnica Comercial; Ps-Graduado em Docncia do Ensino Superior Universidade Candido Mendes Rio de Janeiro; Consultor da LEFISC Especialista na rea de IR, CSLL, PIS, COFINS, Contabilidade e Legislao Societria; Redator de Matrias no mbito Federal. Instrutor de Cursos e Palestras da LEFISC. Instrutor de Cursos, Palestras e Painelista do Conselho Regional de Contabilidade do RGS CRCRS; Palestrante do Conselho Federal de Contabilidade CFC; Palestrante da Fundao Brasileira de Contabilidade FBC; Instrutor de Cursos e Palestras do Sindicato das Empresas de Servios Contbeis, Assessoramento, Percias, Informaes e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul SESCON/RS; Palestrante de Temas Contbeis e Tributrios em Universidades; Instrutor da UFRGS Escola de Administrao Centro Estudos Pesquisas em Administrao CEPA; Professor do Mdulo de Planejamento e Gesto de Tributos Ps-Graduao em Controladoria e Finanas Empresariais Faculdade UNICEN Primavera do Leste Mato Grosso; Professor do Curso de Extenso em Tributos Federais UCS Caxias do Sul e Faculdade Dom Bosco Porto Alegre. Autor do Livro Microempresa editado pelo Conselho Regional Contabilidade do Rio Grande do Sul e So Paulo.

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    1. NBC T 19.41 E O RTT - Regime Tributrio de Transio A Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade 1.255, de 10.12.2009, aprovou a NBC T

    19.41, que dispe sobre a contabilidade a ser aplicada s Pequenas e Mdias Empresas, assim como suas caractersticas e conceituao, no mbito da Convergncia s Regras Internacionais, que devero vigorar para os exerccios sociais (perodos contbeis) iniciados a partir de 1 de janeiro de 2010.

    Resoluo CFC 1.255, de 10.12.2009 DOU de 17.12.2009 Aprova a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais, CONSIDERANDO que o Conselho Federal de Contabilidade, em conjunto com outras entidades, membro do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), criado pela Resoluo CFC n. 1.055/05; CONSIDERANDO que o CPC tem por objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Tcnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgar informaes dessa natureza, visando permitir a emisso de normas uniformes pelas entidades-membro, levando sempre em considerao o processo de convergncia s normas internacionais; CONSIDERANDO que o Comit de Pronunciamentos Contbeis, a partir da IFRS for SMEs do IASB, aprovou o Pronunciamento Tcnico PME Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas, RESOLVE: Art. 1. Aprovar a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas. Art. 2. Esta Resoluo entra em vigor nos exerccios iniciados a partir de 1 de janeiro de 2010. Braslia, 10 de dezembro de 2009. Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente - Ata CFC 932

    1.1 RTT Regime Tributrio de Transio Obrigatrio a Partir de 2010

    O RTT - Regime Tributrio de Transio um sistema que tem vigncia restrita aos anos-calendrios de 2008 e 2009.

    A partir do ano-calendrio de 2010 este regime transformou-se em Regime Permanente, sendo de aplicao obrigatria ao Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

    Lei 11.941/2009 (...) Art. 15. Fica institudo o Regime Tributrio de Transio RTT de apurao do lucro real, que trata dos ajustes tributrios decorrentes dos novos mtodos e critrios contbeis introduzidos pela Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei.

    1o O RTT viger at a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributrios dos novos mtodos e critrios contbeis, buscando a neutralidade tributria.

    2o Nos anos-calendrio de 2008 e 2009, o RTT ser optativo, observado o seguinte: I a opo aplicar-se- ao binio 2008-2009, vedada a aplicao do regime em um nico ano-calendrio;

    II a opo a que se refere o inciso I deste pargrafo dever ser manifestada, de forma irretratvel, na Declarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jurdica 2009;

    III no caso de apurao pelo lucro real trimestral dos trimestres j transcorridos do ano-calendrio de 2008, a eventual diferena entre o valor do imposto devido com base na opo pelo RTT e o valor antes apurado dever ser compensada ou recolhida at o ltimo dia til do primeiro ms subsequente ao de publicao desta Lei, conforme o caso;

    IV na hiptese de incio de atividades no ano-calendrio de 2009, a opo dever ser manifestada, de forma irretratvel, na Declarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jurdica 2010.

    3o Observado o prazo estabelecido no 1o deste artigo, o RTT ser obrigatrio a partir do ano-calendrio de 2010, inclusive para a apurao do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL, da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS.

    4o Quando paga at o prazo previsto no inciso III do 2o deste artigo, a diferena apurada ser recolhida sem acrscimos.

    O RTT consiste em ajustar as alteraes introduzidas pela Lei 11.638/2007, Lei 11.941/2009 e Resoluo CFC 1.255/2009 NBC T 19.41, que modificaram o critrio de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escriturao contbil, e que, sob a tica fiscal, no devero gerar efeitos para fins de apurao do Lucro Real, Lucro Presumido e Arbitrado. 1.2 Conceito de Pequenas e Mdias Empresas - PMEs (Seo 1)

    Pequenas e Mdias Empresas so conceituadas pela Resoluo CFC 1.255/2009 - NBC T 19.41 como sendo aquelas que apresentam as seguintes caractersticas:

    I - no tm obrigao pblica de prestao de contas; e Uma empresa tem obrigao pblica de prestao de contas se: a) seus instrumentos de dvida ou patrimoniais so negociados em mercado de aes (em bolsa de

    valores ou em mercado de balco); ou (b) possuir ativos em condio fiduciria perante um grupo amplo de terceiros como um de seus

    principais negcios (bancos, cooperativas de crdito, companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mtuos e bancos de investimento).

    II - elaboram demonstraes contbeis para fins gerais (usurios externos) Proprietrios de empresas que no esto envolvidos na administrao, ou credores existentes e

    potenciais, e ainda as agncias de avaliao de crdito, ou seja, Demonstraes Contbeis direcionadas s necessidades gerais de informao financeira de usurios que no esto em posio de exigir demonstraes .

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    1.3 Pessoas Jurdicas abrangidas pelo Conceito de PMEs

    SOCIEDADES POR AES As Sociedades por Aes de Capital Fechado, desde que no enquadradas pela Lei

    11.638/2007 como SGP - Sociedades de Grande Porte. SOCIEDADES LIMITADAS E OUTRAS SOCIEDADES As Sociedades Limitadas e demais sociedades comerciais, desde que no enquadradas pela Lei

    11.638/2007 como SGP - Sociedades de Grande Porte, tambm so tidas, para fins da Resoluo CFC 1.255/2009, como pequenas e mdias empresas.

    1.4 Pessoas Jurdicas No abrangidas pelo Conceito de PMEs

    A definio de entidades ou empresas de pequeno e mdio porte adotado na norma no abrange as seguintes empresas: a) companhias abertas, reguladas pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM; b) sociedades de grande porte - SGP, definidas na Lei 6.404/1976 e 11.638/2007; c) instituies financeiras e entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; d) sociedades reguladas pela Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP e outras sociedades cuja prtica contbil seja ditada pelo correspondente rgo regulador com poder legal para tanto. 2. ADEQUAO AS REGRAS DA NBC T 19.41 A Seo 35 da NBC T 19.41 determina as regras que devero ser seguidas por todas as empresas que queiram adequar-se s normas aplicveis para as PMEs, a partir da sua adoo.

    As normas para adoo inicial aplicam-se s PMEs independentemente das polticas e prticas contbeis anteriormente adotadas.

    2.1 Adoo Inicial das Normas da Resoluo CFC 1.255/2009

    As primeiras demonstraes contbeis elaboradas em conformidade com a Resoluo 1.255/2009 devero conter uma declarao, explcita e no reservada, de conformidade com esta NBC T 19.41. 2.2 Procedimentos para as demonstraes contbeis na data de transio

    A entidade dever, no seu balano de transio para a Resoluo 1.255/2009 - NBC T 19.41: I) reconhecer todos os ativos e passivos exigidos pela Resoluo 1.255/2009 - NBC T 19.41; II) no reconhecer ativos ou passivos no permitidos; III) reclassificar itens que reconheceu, de acordo com seu arcabouo contbil anterior; IV) aplicar a Resoluo 1.255/2009 - NBC T 19.41 na mensurao de todos os ativos e passivos.

    Os ajustes devero ser reconhecidos diretamente em lucros ou prejuzos acumulados na data de transio. 3. CUIDADOS ESPECIAIS PARA A ADOO DA NBC T 19.41 3.1 RECONHECIMENTO NO BALANO DE TRANSIO DE BEM NO RECONHECIDO NOS BALANOS ANTERIORES

    PESSOA JURIDICA LUCRO REAL Balano Patrimonial em 31.12.2009

    ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 26.000,00 Passivo No-Circulante Ativo No-Circulante PATRIMNIO LQUIDO Imobilizado Capital Social 40.000,00 Veculos 30.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (6.000,00) Lucros Acumulados 10.000,00 TOTAL 50.000,00 TOTAL 50.000,00 Mquina adquirida em 2008 e no reconhecida nos Balanos anteriores Valor de aquisio: 20.000,00 Reconhecimento Contbil D= Mquinas (Imobilizado) 20.000,00 C= Depreciao Acumulada de Mquinas (Imobilizado) 4.000,00 (taxa de 10% ao ano) C= Lucros Acumulados (PL) 16.000,00 BALANO PATRIMONIAL e DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO aps o Ajuste Demonstrao do Resultado do Exerccio em 31.12.2010

    CONTAS R$ Receita Operacional Bruta 20.000,00 Depreciao de Veculos (6.000,00) Depreciao de Mquinas (2.000,00) RESULTALDO 12.000,00

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    Balano Patrimonial em 31.12.2010 ATIVO PASSIVO

    Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 46.000,00 Passivo No-Circulante Ativo No-Circulante PATRIMNIO LQUIDO Imobilizado Veculos 30.000,00 Capital Social 40.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (12.000,00) Mquinas 20.000,00 Lucros ou Prejuzos Acumulados 38.000,00 Depreciao Acumulada de Mquinas (6.000,00) TOTAL 78.000,00 TOTAL 78.000,00

    4. REDUO AO VALOR RECUPERVEL DOS ATIVOS (Seo 27) Uma perda por desvalorizao ocorre quando o valor contbil de ativo excede seu valor recupervel. 4.1 REVERSO DE REDUO AO VALOR RECUPERVEL

    A empresa dever fazer nova avaliao do preo de venda menos custos para completar e vender em cada data de divulgao subseqente e se for necessrio reverter a reduo reconhecida. 4.2 Lanamentos Contbeis

    Reconhecimento da Perda D= Perda por Reduo ao Valor Recupervel (Resoluo CFC 1.255/2009) Despesa ou Custo C= Reduo ao Valor Recupervel Acumulado (Resoluo CFC 1.255/2009) Ativo (Estoque, Imobilizado, Intangvel...) Conta Redutora

    Reconhecimento da Reverso de Perda D= Reduo ao Valor Recupervel Acumulado (Resoluo CFC 1.255/2009) Ativo (Estoque, Imobilizado, Intangvel...) - Conta Redutora C= Reverso de Reduo ao Valor Recupervel Acumulado (Resoluo CFC 1.255/2009) Conta de Resultado - Receita 4.3 INDICADORES DE DESVALORIZAO

    A empresa dever avaliar em cada final de perodo contbil se existe qualquer indicao de que um Ativo possa estar desvalorizado.

    Se tal indicao existir, a empresa dever estimar o valor recupervel do Ativo. Se no existir indicao de desvalorizao, no ser necessrio estimar o valor recupervel.

    4.4 EXERCICIO PERDA POR IRRECUPERABILIDADE

    PESSOA JURIDICA - LUCRO REALBalano Patrimonial em 31.12.2009

    ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 26.000,00 Passivo No-Circulante Ativo No-Circulante Imobilizado PATRIMNIO LQUIDO Veculos 30.000,00 Capital Social 40.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (6.000,00) Lucros Acumulados 10.000,00 TOTAL 50.000,00 TOTAL 50.000,00

    RECEITA EM 2010 D= Banco (AC) C= Receita Operacional Bruta (RE) 20.000,00 DEPRECIAO EM 31.12.2010 30.000,00 (x) 20% = 6.000,00 D= Depreciao (Resultado do Exerccio) C= Depreciao Acumulada de Veculos (Imobilizado) 6.000,00 DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO antes do Reconhecimento da Perda por Irrecuperabilidade Demonstrao do Resultado do Exerccio em 31.12.2010

    CONTAS R$ Receita Operacional Bruta 20.000,00 Depreciao (6.000,00) RESULTADO 14.000,00

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    5CLCULO DO VALOR IRRECUPERVEL DO ATIVO IMOBILIZADO Valor Recupervel do Ativo Imobilizado Veculos = 11.000,00 (conforme relatrio) Diferena em relao ao Valor Contbil = 11.000,00 (-) 18.000,00 = Perda de 7.000,00 Reconhecimento Contbil D= Perda por Irrecuperabilidade do Ativo - Veculos (Resultado do Exerccio) C= Perda por Irrecuperabilidade do Ativo - Veculos (Imobilizado) 7.000,00 BALANO PATRIMONIAL e DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO aps o Reconhecimento da Perda por Irrecuperabilidade Demonstrao do Resultado do Exerccio em 31.12.2010

    CONTAS R$ Receita Operacional Bruta 20.000,00 Depreciao (6.000,00) Perda por Irrecuperabilidade do Ativo - Veculos (7.000,00) RESULTADO ANTES DA CSLL 7.000,00 CSLL (1.260,00) RESULTADO ANTES DO IRPJ 5.740,00 IRPJ (2.100,00) RESULTADO 3.640,00

    Balano Patrimonial em 31.12.2010 ATIVO PASSIVO

    Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 46.000,00 CSLL 1.260,00 Ativo No-Circulante IRPJ 2.100,00 Imobilizado Passivo No-Circulante Veculos 30.000,00 PATRIMNIO LQUIDO Depreciao Acumulada de Veculos (12.000,00) Capital Social 40.000,00 Perda por Irrecuperabilidade Ativo Veculos

    (7.000,00) Lucros Acumulados 13.640,00

    TOTAL 57.000,00 TOTAL 57.000,00 DESRECONHECIMENTO PARA EFEITOS TRIBUTRIOS

    DRA - CSLL LALUR - IRPJ RESULTADO ANTES DA CSLL 7.000,00 RESULTADO ANTES DO IRJ 5.740,00 (+) Adies (+) Adies Perda por Irrecuperabilidade Ativo Veculos

    7.000,00 Perda por Irrecuperabilidade Ativo Veculos

    7.000,00

    CSLL 1.260,00 (-) Excluses (-) Excluses (=) Resultado Ajustado 14.000,00 (=) Lucro Real 14.000,00 (x) Alquota da CSLL 9% (x) Alquota do IRPJ 15% (=) CSLL DEVIDA 1.260,00 (=) IRPJ DEVIDO 2.100,00

    5. ESTOQUES (Seo 13) 5.1 Tcnicas Admitidas para Avaliao do Custo dos Estoques

    A entidade poder usar tcnicas tais como mtodo de custo-padro, mtodo de varejo ou preo de compra mais recente para a mensurao do custo de estoques se o resultado se aproxima do custo.

    Tributariamente, dever avaliar o custo de estoques com base no Registro Permanente (Sistema PEPS ou Custo Mdio Ponderado), ou Registro Peridico (avaliao com base nas ultimas compras). 5.2 EXERCCIO COM INVENTRIO PERIDICO A PARTIR DE 2010 Aps a transferncia dos Estoques para o Ativo Circulante, a empresa dever mensurar este Estoque pelo menor valor entre o Custo e o Preo de venda estimado diminudo dos custos para completar a produo e despesas de venda. Exemplo: Na contagem fsica de mercadoria no dia 31/12/2010, foram encontradas 200 unidades.Na ltima compra dessa mercadoria, antes de 31/12/2010 , foram adquiridas 120 unidades, ao custo unitrio de R$ 500,00 cada, e na compra imediatamente anterior foram adquiridas 150 unidades ao custo unitrio de R$ 400,00 cada. Neste caso, as 200 unidades inventariadas avaliam-se da seguinte forma:

    120 unid.(total ltima compra) a 500,00 (120 x 500,00)..........................R$ 60.000,00 80 unid. (parte da penltima compra) a 400,00 (80 x 400,00).................R$ 32.000,00 200 unidades.......................................................................................R$ 92.000,00

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    6Portanto, a posio patrimonial ficou com a seguinte forma:

    ATIVO Ativo Circulante ... Estoques Roupas Femininas 92.000,00 A empresa efetuou o Teste de Recuperabilidade deste Ativo, para verificar se existe a necessidade de reduo ao valor recupervel, utilizando as premissas determinadas pela Seo 27. Foi constatado que a empresa obteria como retorno com a venda deste Estoque menos o custo para essa venda, o valor de R$ 60.000,00. Portanto, o Valor Irrecupervel deste Estoque, dever ser reconhecido no Balano de 31/12/2010. D= Perda por Reduo ao Valor Recupervel (Resol. CFC 1.255/09) Despesa 32.000,00 C= Reduo ao Valor Recupervel Acumulado (Resol. CFC 1.255/09) Ativo Circulante 32.000,00 Roupas Femininas

    Aps o reconhecimento da perda, a nova posio patrimonial ficou com a seguinte forma:

    ATIVO Ativo Circulante ... Estoques Roupas Femininas 92.000,00 Reduo ao Valor Recupervel Acumulado (32.000,00) Se a empresa tributar com base no Lucro Real, dever Adicionar a Perda por Reduo ao Valor Recupervel para efeitos de clculo do IRPJ e da CSLL. Se a empresa tributar com base no Lucro Presumido, no dever efetuar qualquer ajuste tributrio, pois sua base de clculo leva em considerao somente Receitas. 6. ATIVO IMOBILIZADO (Seo 17) 6.1 Reconhecimento

    A empresa dever reconhecer o custo de ativo imobilizado apenas se: a) for provvel que futuros benefcios econmicos associados ao item fluiro para a entidade; e b) o custo do item puder ser mensurado de maneira confivel. 6.2 Mensurao na data do reconhecimento

    A entidade dever mensurar um item do ativo imobilizado no reconhecimento inicial pelo seu custo. 6.3 Mensurao aps o reconhecimento inicial

    A entidade dever mensurar todos os itens do ativo imobilizado, aps o reconhecimento inicial, pelo Custo menos Depreciao Acumulada e quaisquer Perdas por Reduo ao Valor Recupervel de Ativos Acumuladas. A entidade deve reconhecer os custos de operao dia-a-dia de item de ativo imobilizado como despesa do resultado no perodo em que so incorridos. 6.4 Depreciao Valor deprecivel e perodo de depreciao

    A entidade dever alocar o valor deprecivel de ativo em base sistemtica ao longo da sua vida til. Fatores como, por exemplo, mudana na maneira como o ativo utilizado, desgaste e quebra

    relevante inesperada, progresso tecnolgico e mudanas nos preos de mercado podem indicar que o valor residual ou a vida til do ativo mudou desde a data do ultimo balano. Se tais indicaes estiverem presentes, a entidade deve revisar suas estimavas anteriores e, caso as expectativas atuais divirjam, corrigir o valor residual, o mtodo de depreciao ou a vida til. A entidade deve contabilizar a mudana no valor residual, no mtodo de depreciao ou na vida til como mudana de estimativa contbil. 6.5 Reduo ao Valor Recupervel de Imobilizado

    Em cada final de perodo contbil, a empresa dever aplicar a Teste de Recuperabilidade de Ativos para determinar se um item ou um grupo de itens do ativo imobilizado est desvalorizado e, nesse caso, reconhecer a perda pela reduo ao valor recupervel do ativo. 6.6 Baixa do Ativo Imobilizado

    A entidade dever baixar um item do ativo imobilizado: a) por ocasio de sua alienao; ou b) quando no existir expectativa de benefcios econmicos futuros pelo seu uso ou alienao.

    A entidade dever reconhecer no resultado o ganho ou a perda na baixa do imobilizado.

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    76.6.1 Exerccio para quando no existir expectativa de benefcios econmicos futuros Empresa possui um computador 386 sem condies de uso, de venda (nem como sucata) e para doao. Este computador no poder gerar qualquer beneficio econmico futuro (fluxo de caixa) para a empresa. Assim, este computador dever ser baixado da contabilidade, mesmo que fisicamente permanea na empresa. Valores contbeis

    Conta Saldo Saldo Computadores 2.000,00 Depreciao Acumulada de Computadores 1.600,00

    Contabilizao D= Depreciao Acumulada de Computadores (Imobilizado) C= Computadores (Imobilizado) 1.600,00 D= Perdas (Outras despesas) C= Computadores (Imobilizado) 400,00 6.7 AVALIAO DO IMOBILIZADO A VALOR JUSTO NA DATA DA TRANSIO Resoluo CFC 1.255, de 10.12.2009 - DOU de 18.12.2009

    Aprova a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    NBC T 19.41 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS Pequenas e Mdias Empresas

    (...) Seo 35

    Adoo Inicial desta Norma 35.10 A entidade pode usar uma ou mais das seguintes isenes na elaborao de suas primeiras demonstraes contbeis que se adequarem a esta Norma: Custo atribudo A entidade que adotar esta Norma pela primeira vez pode optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade para investimento, na data de transio para esta Norma, pelo seu valor justo e utilizar esse valor justo como seu custo atribudo nessa data. Para isso a entidade deve observar a Interpretao Tcnica IT 10 - Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimento. 6.7.1 MENSURAO A VALOR JUSTO DE IMOBILIZADOS NO BALANO DE TRANSIO PARA A APLICAO DA RESOLUO CFC 1.255/2009

    PESSOA JURIDICA LUCRO REALBalano Patrimonial em 31.12.2009

    ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 26.000,00 Passivo No-Circulante Ativo No-Circulante Imobilizado PATRIMNIO LQUIDO Veculos 30.000,00 Capital Social 40.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (6.000,00) Lucros Acumulados 10.000,00 TOTAL 50.000,00 TOTAL 50.000,00

    Veculos Custo da Conta: 30.000,00 Depreciao Acumulada: 6.000,00 Custo Contbil: 24.000,00 Prazo de vida til conforme a IN SRF 162/98: 5 anos Taxa de Depreciao Anual: 20% Avaliao a Valor Justo (no balano de transio) conforme Relatrio Valor Justo apurado na avaliao: 34.000,00 (considerou-se que no haver valor residual no final do prazo de vida til) Novo prazo de vida til aps a avaliao: 10 anos Nova Taxa de Depreciao Anual: 10% Contabilidade Pela Transferncia da Depreciao Acumulada para o Custo do Veculo D= Depreciao Acumulada de Veculos (IMOB) C= Veculos (IMOB) 6.000,00

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    Pelo Reconhecimento do Valor Justo do Custo do Veculo no Balano de Transio (Valor Justo apurado na avaliao: 34.000,00 (-) Custo Residual Contbil: 24.000,00) D= Veculos - Valor Justo (IMOB) C= Ajuste de Avaliao Patrimonial - Veculos (PL) 10.000,00 Pelo Reconhecimento dos Tributos Diferidos D= Tributos Diferidos (conta redutora da conta de Ajuste de Avaliao Patrimonial) 2.400,00 C= CSLL Diferida (PNC LP) 900,00 C= IRPJ Diferido (PNC LP) 1.500,00

    Pelo Reconhecimento do Encargo de Depreciao Mensal 34.000,00 x 10% / 12 = 283,33 ou, 24.000,00 x 10% / 12 = 200,00 10.000,00 x 10% / 12 = 83,33 D= Depreciao (Resultado) 283,33 C= Depreciao Acumulada de Veculos (IMOB) 200,00 C= Depreciao Acumulada de Veculos Valor Justo (IMOB) 83,33 Por ocasio da Realizao (pela depreciao) do custo do bem ajustado D= Ajuste de Avaliao Patrimonial - Veculos (PL) C= Lucros Acumulados (PL) 83,33 Pela baixa dos tributos diferidos apropriados

    D= CSLL Diferida (PNC LP) (83,33 x 0,09) 7,50 D= IRPJ Diferido (PNC LP) (83,33 x 0,15) 12,50 C - Contribuio Social sobre o Lucro Liquido (Passivo Circulante) 7,50 C - Imposto de Renda Pessoa Jurdica (Passivo Circulante) 12,50

    D= Lucros ou Prejuzos Acumulados (Patrimnio Lquido) 20,00 C= Tributos Diferidos (conta redutora da conta de Patrimnio Lquido) (7,50 + 12,50) 20,00

    Procedimentos Tributrios Realizao relativa ao Valor Justo que ser Adicionada no Lalur e DRA/CSLL 10.000,00 x 10% / 12 = 83,33 Clculo da Depreciao Acumulada de Veculos (IMOB) antes do ajuste Depreciao Mensal 30.000,00 x 20% / 12 = 500,00 Clculo da diferena de Depreciao a ser Excluda no Lalur e DRA/CSLL Depreciao Mensal 500,00 (-) Deprec. Acumulada de Veculos (IMOB) 200,00 = 300,00 RECEITA MENSAL D= Banco (AC) C= Receita Operacional Bruta (RE) 20.000,00 BALANO PATRIMONIAL e DEMONSTRAO DO RESULTADO mensal em 2010 Demonstrao do Resultado

    CONTAS R$ Receita Operacional Bruta 20.000,00 Depreciao (283,33) RESULTADO ANTES DA CSLL 19.716,67 CSLL 1.747,50 RESULTADO ANTES DO IRPJ 17.969,17 IRPJ 2.912,50 RESULTADO 15.056,67

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    Balano Patrimonial em 31.12.2010 ATIVO PASSIVO

    Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 46.000,00 CSLL 1.755,00 IRPJ 2.925,00 Passivo No-Circulante CSLL Diferida 892,50 IRPJ Diferido 1.487,50 Ativo No-Circulante PATRIMNIO LQUIDO Imobilizado Capital Social 40.000,00 Veculos 24.000,00 Ajuste de Avaliao Patrimonial

    Veculos 9.916,67

    Depreciao Acumulada de Veculos (200,00) Tributos Diferidos (2.380,00) Veculos Valor Justo (IMOB) 10.000,00 Lucros Acumulados 10.063,33 Depreciao Acumulada Veculos - Valor Justo

    (83,33) Resultado Mensal 15.056,67

    TOTAL 79.716,67 TOTAL 79.716,67

    DESRECONHECIMENTO PARA EFEITOS TRIBUTRIOS

    DRA CSLL LALUR IRPJ RESULTADO ANTES DA CSLL 19.716,67 RESULTADO ANTES DO IRJ 17.969,17 (+) Adies (+) Adies Valor Justo Realizado 83,33 Valor Justo Realizado 83,33 (-) Excluses CSLL 1.747,50 Depreciao de Veculos 300,00 (-) Excluses (=) Resultado Ajustado 19.500,00 Depreciao de Veculos 300,00 (x) Alquota da CSLL 9% (=) Lucro Real 19.500,00 (=) CSLL DEVIDA 1.755,00 (x) Alquota do IRPJ 15% (=) IRPJ DEVIDO 2.925,00

    6.7.2 MENSURAO A VALOR JUSTO DE IMOBILIZADOS NO BALANO DE TRANSIO PARA A APLICAO DA RESOLUO CFC 1.255/2009

    PESSOA JURIDICA LUCRO PRESUMIDOBalano Patrimonial em 31.12.2009

    ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 26.000,00 Passivo No-Circulante Ativo No-Circulante Imobilizado PATRIMNIO LQUIDO Veculos 30.000,00 Capital Social 40.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (6.000,00) Lucros Acumulados 10.000,00 TOTAL 50.000,00 TOTAL 50.000,00

    Veculos Custo da Conta: 30.000,00 Depreciao Acumulada: 6.000,00 Custo Contbil: 24.000,00 Prazo de vida til conforme a IN SRF 162/98: 5 anos Taxa de Depreciao Anual: 20% Avaliao a Valor Justo (no balano de transio) conforme Relatrio Valor Justo apurado na avaliao: 34.000,00 (considerou-se que no haver valor residual no final do prazo de vida til) Novo prazo de vida til aps a avaliao: 10 anos Nova Taxa de Depreciao Anual: 10% Contabilidade Pela Transferncia da Depreciao Acumulada para o Custo do Veculo D= Depreciao Acumulada de Veculos (IMOB) C= Veculos (IMOB) 6.000,00

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    Pelo Reconhecimento do Valor Justo do Custo do Veculo por ocasio do Balano de Transio (Valor Justo apurado na avaliao: 34.000,00 (-) Custo Residual Contbil: 24.000,00) D= Veculos - Valor Justo (IMOB) C= Ajuste de Avaliao Patrimonial - Veculos (PL) 10.000,00 Pelo Reconhecimento do Encargo de Depreciao Trimestral 34.000,00 x 10% / 12 x 3 = 850,00 ou, 24.000,00 x 10% / 12 x 3 = 600,00 10.000,00 x 10% / 12 x 3 = 250,00 D= Depreciao (Resultado) 850,00 C= Depreciao Acumulada de Veculos (IMOB) 600,00 C= Depreciao Acumulada de Veculos Valor Justo (IMOB) 250,00 Por ocasio da Realizao (pela depreciao) do custo do bem ajustado D= Ajuste de Avaliao Patrimonial - Veculos (PL) C= Lucros Acumulados (PL) 250,00

    Relatrio de Controle da Depreciao Encargo do Ms Encargo Ajustado Diferena 30.000,00 x 20% / 12 x 3 = 1.500,00 (-) 24.000,00 x 10% / 12 x 3 = 600,00 = 900,00

    RECEITA MENSAL D= Banco (AC) C= Receita Operacional Bruta (RE) 20.000,00 BALANO PATRIMONIAL e DEMONSTRAO DO RESULTADO mensal em 2010 Demonstrao do Resultado

    CONTAS R$ Receita Operacional Bruta 20.000,00 Depreciao (850,00) RESULTADO ANTES DA CSLL 19.150,00 CSLL 216,00 RESULTADO ANTES DO IRPJ 18.934,00 IRPJ 240,00 RESULTADO 18.694,00

    Balano Patrimonial em 31.12.2010 ATIVO PASSIVO

    Ativo Circulante Passivo Circulante Banco 46.000,00 CSLL 216,00 IRPJ 240,00 Ativo No-Circulante Passivo No-Circulante Imobilizado PATRIMNIO LQUIDO Veculos 24.000,00 Capital Social 40.000,00 Depreciao Acumulada de Veculos (600,00) Ajuste de Avaliao Patrimonial

    Veculos 9.750,00

    Veculos Valor Justo (IMOB) 10.000,00 Lucros Acumulados 10.250,00 Depreciao Acumulada Veculos Valor Justo

    (250,00) Resultado Mensal 18.694,00

    TOTAL 79.150,00 TOTAL 79.150,00

    Clculo do IRPJ e CSLL no Presumido

    IRPJ CSLL Receita Bruta 20.000,00 Receita Bruta 20.000,00 (x) Percentual 8% (x) Percentual 12% Receita Presumida 1.600,00 Receita Presumida 2.400,00 (+) Demais Receitas 0 (+) Demais Receitas 0 Lucro Presumido 1.600,00 Lucro Presumido 2.400,00 (x) Alquota 15% (x) Alquota 9% IRPJ DEVIDO 240,00 CSLL DEVIDA 216,00

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    6.8 RESOLUO CFC 1.263/2009 (Interpretao Tcnica 10/2009) RESOLUO CFC 1.263/2009 (Interpretao Tcnica 10/2009) Aprova a IT 10 Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimento. (...) Avaliao inicial para o ativo imobilizado Custo atribudo (deemed cost) 20. Alm dos aspectos relatados nos itens Erro! Fonte de referncia no encontrada. a Erro! Fonte de referncia no encontrada., significativas variaes de preos podem ter ocorrido desde a aquisio dos ativos, o que pode provocar distores no balano patrimonial e no resultado. 21. Quando da adoo inicial da NBC T 19.1, NBC T 19.39 e NBC T 19.40 no que diz respeito ao ativo imobilizado, a administrao da entidade pode identificar bens ou conjuntos de bens de valores relevantes ainda em operao, relevncia essa medida em termos de provvel gerao futura de caixa, e que apresentem valor contbil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo (conforme definido no item 8 Definies da NBC T 19.8) em seus saldos iniciais. 22. Incentiva-se, fortemente, que, no caso do item 0 desta Interpretao, na adoo da NBC T 19.1 seja adotado, como custo atribudo (deemed cost), esse valor justo. Essa opo aplicvel apenas e to somente na adoo inicial, no sendo admitida reviso da opo em perodos subseqentes ao da adoo inicial. Consequentemente, esse procedimento especfico no significa a adoo da prtica contbil da reavaliao de bens apresentada na prpria NBC T 19.1. A previso de atribuio de custo na adoo inicial (deemed cost) est em linha com o contido nas normas contbeis internacionais emitidas pelo IASB (NBC T 19.39, em especial nos itens D5 a D8A). Se realizada reavaliao do imobilizado anteriormente, enquanto legalmente permitida, e substancialmente representativa ainda do valor justo, podem seus valores ser admitidos como custo atribudo. 23. Ao adotar o previsto no item 0, a administrao dever indicar ou assegurar que o avaliador indique a vida til remanescente e o valor residual previsto a fim de estabelecer o valor deprecivel e a nova taxa de depreciao na data de transio. 24. Os possveis efeitos da aplicao do custo atribudo (deemed cost) inicial apurados sobre o saldo do ativo imobilizado decorrentes dessa nova avaliao, conforme descrito no item 23, devem ser contabilizados na abertura do primeiro exerccio social em que se aplicar a NBC T 19.1, sendo as demonstraes contbeis apresentadas para fins comparativos ajustadas para considerar este novo custo atribudo. 25. Os efeitos dos procedimentos de ajuste descritos nos itens Erro! Fonte de referncia no encontrada. e 0, devem ser contabilizados conforme item 0 desta Interpretao, tendo por contrapartida a conta do patrimnio lquido denominada Ajustes de Avaliao Patrimonial, nos termos do 3. do art. 182 da Lei 6.404/76, mediante uso de subconta especfica, e a conta representativa de Tributos Diferidos Passivos, a depender da opo quanto ao regime de tributao da entidade. 26. Subseqentemente, e na medida em que os bens, objeto de atribuio de novo valor, nos termos do disposto no item anterior e na parte inicial deste item, forem depreciados, amortizados ou baixados em contrapartida do resultado, os respectivos valores devem, simultaneamente, ser transferidos da conta Ajustes de Avaliao Patrimonial para a conta de Lucros ou Prejuzos Acumulados e, a depender da opo quanto ao regime de tributao da entidade, da conta representativa de Tributos Diferidos Passivos para a conta representativa de Tributos Correntes. 27. O novo valor, referido no item anterior, tem o objetivo exclusivo de substituir o valor contbil do bem ou conjunto de bens em ou aps 1. de janeiro de 2009. Nessa data, esse valor passa a ser o novo valor do bem em substituio ao valor contbil original de aquisio, sem, no entanto, implicar na mudana da prtica contbil de custo histrico como base de valor. Eventual reconhecimento futuro de perda por recuperabilidade desse valor, conforme NBC T 19.10 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos, deve ser efetuado no resultado do perodo, sendo vedada a utilizao da baixa contra o patrimnio lquido utilizada para certas redues ao valor recupervel de ativos reavaliados. 28. Considerando o impacto que a adoo desta Interpretao pode trazer no resultado (lucro ou prejuzo) futuro da entidade, por conta do aumento da despesa de depreciao, exausto ou amortizao no exerccio da adoo inicial e seguintes, necessrio que a administrao divulgue em nota explicativa a poltica de dividendos que ser adotada durante a realizao de toda a diferena gerada pelo novo valor. 29. O relatrio que d suporte ao registro inicial dos ajustes e recomposies referidos nesta Interpretao deve ser aprovado pelo rgo deliberativo que tenha competncia formal para faz-lo, o qual deve, ainda, aprovar a poltica de dividendos referida no item 0. (...) Avaliadores, laudos de avaliao e aprovao 33. Para fins desta Interpretao, no que diz respeito identificao do valor justo dos ativos imobilizados e propriedades para investimento a ser tomado para a adoo do custo atribudo, da vida til econmica e do valor residual dos ativos imobilizados e das propriedades para investimento, e do valor justo das

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    12propriedades para investimento a serem avaliadas segundo esse critrio, consideram-se avaliadores aqueles especialistas que tenham experincia, competncia profissional, objetividade e conhecimento tcnico dos bens. Adicionalmente, para realizar seus trabalhos, os avaliadores devem conhecer ou buscar conhecimento a respeito de sua utilizao, bem como das mudanas tecnolgicas e do ambiente econmico onde ele opera, considerando o planejamento e outras peculiaridades do negcio da entidade. Nesse contexto, a avaliao pode ser efetuada por avaliadores internos ou externos entidade. 34. .Os avaliadores devem apresentar relatrio de avaliao fundamentado e com informaes mnimas que permitam o pleno atendimento s prticas contbeis. Assim, esse relatrio deve conter: a) indicao dos critrios de avaliao, das premissas e dos elementos de comparao adotados, tais como: (i) antecedentes internos: investimentos em substituies dos bens, informaes relacionadas sobrevivncia dos ativos, informaes contbeis, especificaes tcnicas e inventrios fsicos existentes; (ii) antecedentes externos: informaes referentes ao ambiente econmico onde a entidade opera, novas tecnologias, benchmarking, recomendaes e manuais de fabricantes e taxas de vivncia dos bens; (iii) estado de conservao dos bens: informaes referentes a manuteno, falhas e eficincia dos bens; e outros dados que possam servir de padro de comparao, todos suportados, dentro do possvel, pelos documentos relativos aos bens avaliados; b) localizao fsica e correlao com os registros contbeis ou razes auxiliares; c) valor residual dos bens para as situaes em que a entidade tenha o histrico e a prtica de alienar os bens aps um perodo de utilizao; e d) a vida til remanescente estimada com base em informaes e alinhamento ao planejamento geral do negcio da entidade. 35. Considerando a importncia das avaliaes efetuadas e os efeitos para as situaes patrimonial e financeira e para as medies de desempenho das entidades, os relatrios de avaliao devem ser aprovados por rgo competente da administrao, a menos que o estatuto ou contrato social da entidade contenha requerimento adicional, o qual deve ser cumprido. 36. A identificao do rgo competente da administrao depende da estrutura da administrao e/ou de previso estatutria ou do contrato social. Cada entidade deve considerar sua estrutura de governana. 37. A defasagem entre a data da avaliao e a de sua aprovao deve ser a menor possvel, de forma a permitir que os efeitos dos nveis atuais de utilizao dos ativos estejam prontamente refletidos nas demonstraes contbeis. (...) Divulgao nas demonstraes contbeis (...) 43. A entidade declarar, na adoo inicial da NBC T 19.1, NBC T 19.39 e NBC T 19.40, de preferncia na nota explicativa sobre prticas contbeis, a adoo ou no dos ajustes derivados da opo de adoo de custo atribudo a seus ativos imobilizados, indicando: a) a base de avaliao utilizada e a razo de sua escolha; e b) os efeitos sobre o balano de abertura do exerccio social em que se der essa aplicao inicial, discriminados por conta ou grupo de contas do ativo imobilizado conforme evidenciados no balano patrimonial, bem como as parcelas alocadas ao passivo no circulante (tributos diferidos) e ao patrimnio lquido. 44. A entidade deve divulgar, enquanto permanecerem efeitos relevantes no balano e/ou no resultado, a adoo ou no das opes contidas nos itens 0 e os efeitos remanescentes no patrimnio lquido. 7. ARRENDAMENTO MERCANTIL (Seo 20) 7.1 Arrendamento Mercantil Operacional ou Financeiro

    O arrendamento mercantil classificado como arrendamento mercantil financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefcios inerentes propriedade. O arrendamento mercantil classificado como arrendamento mercantil operacional se no transferir substancialmente todos os riscos e benefcios inerentes propriedade.

    A classificao de arrendamento mercantil como arrendamento mercantil financeiro ou arrendamento

    mercantil operacional depende da essncia da transao e no da forma do contrato. Exemplos de situaes que individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um

    arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil financeiro so: a) o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o arrendatrio no fim do prazo do arrendamento mercantil; b) o arrendatrio tem a opo de comprar o ativo por preo que se espera que seja suficientemente mais baixo do que o valor justo na data em que a opo se torne exercvel de forma que, no incio do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opo ser exercida; c) o prazo do arrendamento mercantil cobre a maior parte da vida econmica do ativo, mesmo que a propriedade no seja transferida; d) no incio do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado; e

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    13e) os ativos arrendados so de natureza especializada tal que apenas o arrendatrio pode us-los sem grandes modificaes.

    Indicadores de situaes que individualmente ou em combinao tambm podem levar a que um

    arrendamento mercantil seja classificado como arrendamento mercantil financeiro so: a) se o arrendatrio puder cancelar o arrendamento mercantil, as perdas do arrendador associadas com o cancelamento so suportadas pelo arrendatrio; b) os ganhos ou as perdas da flutuao no valor residual do ativo arrendado so atribudos ao arrendatrio (por exemplo, na forma de abatimento do aluguel que equalize a maior parte do valor da venda no fim do arrendamento mercantil); e c) o arrendatrio tem a capacidade de continuar o arrendamento mercantil por um perodo adicional com pagamentos que sejam substancialmente inferiores aos de mercado.

    7.2 Exemplo de Contabilizao Arrendamento Mercantil Operacional D= ARRENDAMENTO MERCANTIL (Conta de Resultado) C= ARRENDAMENTOS A PAGAR (Passivo Circulante) D= ARRENDAMENTOS A PAGAR (Passivo Circulante) C= BANCOS CONTA MOVIMENTO (Ativo Circulante) Arrendamento Mercantil Financeiro D= IMOBILIZADO (Ativo No-Circulante Imobilizado) C= FINANCIAMENTOS LEASING (Passivo Circulante) C= FINANCIAMENTOS LEASING (Passivo No-Circulante - Exigvel a Longo Prazo) D= ENCARGOS FINANCEIROS A APROPRIAR (Conta Redutora Passivo Circulante) C= FINANCIAMENTOS LEASING (Passivo Circulante) D= DESPESAS FINANCEIRAS (Conta de Resultado) C= ENCARGOS FINANCEIROS A APROPRIAR (Conta Redutora Passivo Circulante)