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ATLS - C CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA Fábio Peretti Prieto Fernandes R2 Cirurgia Geral – HR

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ATLS - C

CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA

Fábio Peretti Prieto FernandesR2 Cirurgia Geral – HR

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PRIMEIRAMENTE

A, B …

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INTRODUÇÃO Hemorragia é a principal causa de motes

pós-traumaticas evitáveis.

Objetivo: identificar se o paciente esta em Choque e tratá-lo

Choque: anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão orgânica e oxigenação tecidual inadequadas.

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CHOQUE Diminuição do Débito Cardiaco

DC = VS x FC Volume Sistólico (VS)

Pré-carga Contratilidade miocárdica Pós carga

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TIPOS DE CHOQUE NO TRAUMA

Hipovolemico – hemorragias

Cardiogênico – tamponamento cardiaco

Neurogênico – lesão do Sistema Nervoso Central

Séptico – infecção de lesões

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CHOQUE HIPOVOLEMICO

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O QUE AVALIAR? Frequência Cardiaca

> 160 bmp - lactente > 140 bmp - pré-escolar > 120 bmp - até a puberdade > 100 bmp – adulto

Perfusão Cultânea

Pressão de Pulso (diferênça entre as pressões diastólica e sistólica)

Frequência Respiratória

Nível de Conciência

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O QUE AVALIAR? Hematócrito

Demora algumas horas para alterar Quando muito baixo, indica perda maciça

Pressão Arterial Não fidedigna Em perdas de até 30% podem não alterar

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CHOQUE HEMORRÁGICO

Volume total de sangue Adulto: 7% do peso Criança: 8% a 9% do peso Obesos: utilizar o peso ideal

Hemorragia: perda aguda de volume sanguíneo

Iniciar o quanto antes a reposição volêmica

Tentar tratar a causa concomitantemente

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CHOQUE HEMORRÁGICO

Hemorrágia Classe I – perda de até 15%

Hemorrágia Classe II – perda de 15% a 30%

Hemorrágia Classe III – perda de 30% a 40%

Hemorrágia Classe IV – perda de mais de 40%

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CHOQUE HEMORRÁGICO

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ABORDAGEM

A-B-C-D-E

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CIRCULAÇÃO Pulso

Frenquência Cardiaca

Pressão Arteral

2 acessos venosos calibrosos (calibre mínimo 16)

Sondagem Vesical

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ACESSO VASCULAR 2 acessos periféricos calibroso

Cateters curtos e calibrosos (Lei de Poiseuille)

Primeiramente veias do antebraço ou antecubitais

Dissecção da veia sefena

Acesso venoso central (ultima opção)

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REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL Soluções eletrolíticas isotônicas ( Ringer

lactato ou SF0,9%

Dose inicial 2000ml no adulto 20ml/Kg na criança

“Regra do 3 para 1” – cada 1ml de sangue perdido se repõe 3ml de cristalóide

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REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL Avaliar a resposta do paciente (PA, FC, nivel

de conciência, diurese)

Volumes a cima do esperado para estabilização, devem gerar alerta

Não retardar o tratamento da causa da hemorragia infundindo volume

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AVALIAÇÃO DA REPOSIÇÃO VOLÊMICA PA FC Pulso PVC Diurese

Adulto – 0,5ml/Kg/h Crianças – 1ml/Kg/h Lactentes – 2ml/Kg/h

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RESPOSTA À REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL Direciona o planejamento terapeutico do

paciente

Indica se a perda volemica foi maior que a esperada, ou até mesmo continua

Padrão de resposta Resposta rápida Resposta transitória Resposta mínima ou ausente

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DETALHES SOBRE AS REPOSIÇÕES Sangue

Tipagem e prova cruzada O negativo (emergência)

Aquecimento dos líquidos Evitar hipotermia Armazenar em estufas aquecidas a 39 graus C

Coagulopatias Consumo de fatores de coagulação Possível reposição de plaquetas, crioprecipitado

e plasma

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RESPOSTA MÍNIMA OU SEM RESPOSTA

Verificar local de sangramento não identificado

Indicar cirurgia o mais precocemente

Atentar para causa de choque não hemorrágico

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CHOQUES NÃO HEMORRÁGICOS Choque Cardiogênico

Tamponamento cardiaco Punção de Marfan ou Toracotomia

Pneumotórax Hipertensivo Diminuição do retorno venoso Drenagem toráxica

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CHOQUES NÃO HEMORRÁGICOS

Choque Neurogenico Perda do tônus simpático - Hipotensão Lesão medular

Choque Séptico Traumas tardios Lesões do aparelho digestivo principalmente

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CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS Idade avançada

Atletas

Gravidas

Uso de medicamentos Beta-bloqueadores

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CONCLUSÃO

Sempre seguir a sequência: ABCDE Verificar se o paciente esta em Choque

(sinais vitais) Estimar sua perda sanguinea Fazer a reposição volemica inicial e verificar

sua resposta Transfundir sempre que necessário Controlar a hemorrágia precocemente

(cirurgia) Atenção as outras causas de choque

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POSTERIORMENTE

…C, D

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BIBLIOGRAFIA ATLS – oitava edição