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NOME DOS ALUNOS: Andréa Rodrigues – RA:4348879801 Ana Paula Ravena – RA: 4300069742 Janice Honório do Prado – RA: 4311778529 PÓLO OSASCO CURSO: SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO TUTOR PRESENCIAL: MIRIAN RODRIGUES

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NOME DOS ALUNOS:Andréa Rodrigues – RA:4348879801Ana Paula Ravena – RA: 4300069742Janice Honório do Prado – RA: 4311778529

PÓLO OSASCO

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO

TUTOR PRESENCIAL: MIRIAN RODRIGUES

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Este trabalho tem como objetivo, pesquisar sobre o desenvolvimento local e à Territorialização.

Compreender a importância e os eixos norteadores do sistema único da Assistencia Social (SUAS).

O desenvolvimento local é realizado a partir das iniciativas da comunidade, surgindo de dentro das

comunidades. Favorece processos inovadores, porque estimula a criatividade a fim de transformar os recursos

disponíveis em oportunidades para aquela localidade. Significa programar ações em territórios ou microrregiões que

permitam a ativa participação do cidadão, o efetivo controle social sobre a gestão pública através do fortalecimento da

sociedade civil e o empedramento de grupos sociais antes marginalizados nas esferas de tomada de decisão.

O profissional da Assistência Social está apto para propor políticas que combatam, em primeiro lugar, a

injustiças social e sobretudo a fome mundial.

O desenvolvimento deve ser entendido levando-se em conta os aspectos locais, aspectos estes que têm

significado em um território específico. O global passa a ter sua importância associada ao local vice e versa, já que um

está em constante mudança por conta das interferências do outro.

Tecer argumentações sobre o índice de GINE e o Mapa da fome e compartilhar as análises dos gráficos do

Mapa da Exclusão e Inclusão da Cidade de São Paulo.

INTRODUÇÃO

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Conceito de desenvolvimento local vem sendo elaborado num ambiente de crítica ao fenômeno da exclusão social, que

foi agravado pelo processo de globalização. Nesse sentido, o desenvolvimento local pretende ser incluente e sustentável,

na perspectiva de se afirmar com alternativa aos modelos dominantes, que se revelaram concentrados de riqueza e

devastadores do meio ambiente. Envolve as dimensões de autonomia, cidadania e participação dos autores locais para

combater as desigualdades locais e procurar soluções inovadoras.

Abramovay (1998) refere-se a estes movimentos de organização social como sendo compreendidos dentro do conceito

de desenvolvimento territorial, ou melhor, da “dimensão territorial do desenvolvimento”. Os territórios são o resultado de

formas específicas de interação social, da capacidade dos indivíduos, das empresas e das organizações locais em

promover ligações dinâmicas, capazes de valorizar seus conhecimentos, suas tradições e a confiança que foram capazes,

historicamente, de construir.

O conceito de desenvolvimento local representa uma estratégia que deve garantir para o território em questão – seja

comunidade, município ou microrregião – uma melhoria das condições socioeconômicas a médio e longo prazo

(Abramovay,1998). De caráter, fundamentalmente endógeno, este conceito busca um processo sustentável de

aproveitamento das oportunidades e capacidades locais, pressupondo a participação de todos os atores sociais e

econômicos, públicos e privados.

De acordo com INCRA/PNUD(1995) este processo deve representar não a aplicação de pacotes tecnológicos ou

empresariais, mas um processo dinamizador e catalisador das oportunidades existentes naquele território.

A promoção do Desenvolvimento Local refere-se em executar ações em determinados locais, contando com a

participação ativa do cidadão, este possuindo voz altiva, com o válido controle da sociedade sobre a gestão pública através

do fortalecimento da sociedade civil e da relevância nas manifestações dos grupos sociais, chamando-os à

responsabilidade de tomar as decisões que os afetarão.

CONCEITODE DESENVOLVIMENTO LOCAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE.

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Barquero segundo Souza Filho (2000) comenta que a sociedade local tem um papel proeminente no

desenvolvimento equilibrado e sustentado de uma região no longo prazo, através dos seus processos de organização

e relação social, ou seja, a forte identidade da cultura local tende a assimilar as novas realidades produtivas e os

novos desenhos de relações sociais, e os novos valores encontram um eco favorável nas zonas de desenvolvimento

local. Desta feita, tendem a integrar-se com um mínimo de custos sociais e culturais, Já que são respostas visíveis aos

problemas locais.

Para que ocorra o real Desenvolvimento Local de nossa cidade é preciso avaliar a importância da sociedade e das

relações sociais na contribuição para alcançar um desenvolvimento.

Os novos fatores de produção, atualmente decisivos, como capital social, capital humano, a pesquisa e

desenvolvimento, a informação e as instituições, passam a ser vistos, de forma diferente para análise do

desenvolvimento das localidades. Por conseguinte, a região dotada destes fatores ou estrategicamente direcionada

para desenvolvê-los, internamente, reuniria as melhores condições de atingir um desenvolvimento acelerado e

equilibrado. A importância dessa análise é mostrar que um clima de cooperação entre os segmentos da sociedade de

complementaridade interessados em agir para o desenvolvimento do seu povo, com uma melhoria de vida numa

determinada região – é um dos alicerces mais eficientes para o processo de desenvolvimento.

Nos últimos anos, o tema sobre desenvolvimento local vem sendo, intensamente debatido entre especialistas,

militantes de movimentos e organizações sociais e entre responsáveis pelas políticas públicas dirigidas à agricultura e

ao meio rural.

A idéia deste tipo de desenvolvimento está na necessidade do surgimento e fortalecimento de atores inscritos

em seus territórios e com sua capacidade de iniciativa e proposta sócio-econômica para tirar proveito das

potencialidades locais, apostando em uma melhora integral da qualidade de vida da população.

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Seguem alguns dos conceitos básicos que norteiam e fundamentam a visão e a atuação da Secretaria

Municipal de Coordenação Política e Governança Local.

Governança Solidária Local

Conceito governamental que concilia descentralização, transparência e transversalidade das ações de

governo, com inovação democrática, por meio do estímulo à criação de redes sociais e articulação de parcerias,

baseadas nos princípios da participação, autonomia, transversalidade e na corresponsabilidade em favor do

desenvolvimento local e da inclusão social.

Pluralidade democrática

Reconhecimento e respeito às múltiplas diferenças políticas, culturais, ideológicas e religiosas da

sociedade.

Diálogo

Estabelecimento de conexões materiais, comunitárias e virtuais com cada parte da sociedade, de forma a

contribuir para que ela seja um sistema permanentemente aberto, facilitador do fluxo e da apropriação de

informações.

Territorialidade

Ênfase na atuação e na valorização do local onde se expressam de modo concreto e específico todos os

atores da rede social e no qual devem ser estimulados e capacitados para, em conjunto, potencializar o

desenvolvimento sustentável.

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Conceitos básicos

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Transversalidade

Planejamento integrado das ações de Governo, buscando o alinhamento entre as iniciativas e respeitando suas

especificidades.

Parceria

Estímulo à formação de parcerias do governo com a sociedade, agregando recursos humanos, financeiros e de

conhecimento para viabilizar soluções qualificadas para os problemas locais.

Capital Social

Constitui-se nas relações de cooperação e associação em torno de interesses comuns, compromissos e

expectativas mútuas. Estimula a confiabilidade nas relações sociais e agiliza o fluxo de informações, contribuindo para

aumentar a eficiência da sociedade, facilitando ações cooperativas e coordenadas. Refere-se a aspectos da organização

social, tais como a confiança mútua e o espírito cívico, que favorecem a articulação de redes de comunicação e

cooperação para promover o bem comum.

Corresponsabilidade

Processo dinâmico de parceria entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade  com a finalidade de

promover ações compartilhadas. Estimula a responsabilidade social de todos os atores sociais locais, promovendo o

empoderamento e a cooperação.

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A concepção de Desenvolvimento Local como processo de desenvolvimento cultural e socioeconômico

emergente de dentro para fora da própria comunidade, em escala que a alce à condição de sujeito e não de mero

objeto mesmo que participante desse processo só agora vem chegando à tona de maneira sistematicamente

trabalhada, razão pela qual as instâncias públicas e privadas do Brasil e de quaisquer outros países inda não tiveram

oportunidade sequer preocupação de vincarem a essência lógica em suas políticas e programação institucionais.

O Desenvolvimento Local é considerado um importante meio de combater a pobreza e promovendo a inclusão

social e fortalecendo a democracia. Contribui assim com as emergências de novas formas de produzir benefícios para

o desenvolvimento Local.

A promoção do Desenvolvimento Local refere-se em executar ações em determinados locais, contando com a

participação ativa do cidadão, este possuindo voz altiva, com o válido controle da sociedade sobre a gestão pública

através do fortalecimento da sociedade civil e da relevância nas manifestações dos grupos sociais, chamando-os à

responsabilidade de tomar as decisões que os afetarão.

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Segundo a Wikipédia, o SUAS é o modelo de gestão utilizado para operacionalizar as ações de

assistência social criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome sob a lei nº 8.742 , de 7

de dezembro de 1993, a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é uma ferramenta pública que gerencia, os serviços socio-

assistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, o SUAS move as providências e recursos dos

três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS)

unindo forças entre as estruturas e marcos regulatórios das esferas federação, estados, municípios e do Distrito

Federal.

Um dos eixos orientadores mas relevantes no que diz respeito à consolidação do SUAS no

desenvolvimento social é o eixo que estabelece a escentralização político-administrativa e a territorialização dos

serviços (art. 8º da LOAS), com a autonomia administrativa dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

A territorialização consiste em uma estratégia na implantação do SUAS com a finalidade de aproximar os

serviços da sociedade, bem como dá a condição de conhecimento das situações de risco social, por meio da

análise da situação do cotidiano e estudo histórico-cultural focado na população de determinado território,

visando, assim, a promoção da inclusão social e melhoria da qualidade de vida desta população, solucionando

os problemas existentes, buscando alternativas necessárias a partir da divisão territorial que identifique

conjuntos populacionais similares.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, o Sistema é composto pelo

poder público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de festão compartilhada.

EIXOS NORTEADORES DO SUAS E A IMPORTÂNCIA DE SUA CONCRETIZAÇÃO PARA AMELHORA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL.

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A territorialização dá ao Município condições para identificar melhor os anseios dos seus cidadãos, os locais de

risco e excluídos e suas potencialidades, e principalmente deixa a própria comunidade gerir –se, conforme métodos

próprios, cobrando ao Poder Público local, como detentor de forças econômicas e sociais dentro da região, se

reorganizando em forma de redes horizontais havendo cooperação entre os Municípios, sobretudo em torno de

programas setoriais.

O SUAS organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social

Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e

benefícios e indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social, destinada a

família e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de

abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

EIXO NORTEADOR DO SUAS

Prioriza a matricialidade sociofamiliar, reconhecimento da importância da família como

unidade/referência, no âmbito da Política de Assistência Social, considerando para implantação das ações

socioassistenciais; a idade e a renda, relações de gênero, classe social, aspectos raciais e culturais dos usuários,

passando a ter centralidade no SUAS devido ao intenso processo de penalização das famílias que estão cada vez mais

vulnerabilizadas.

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EIXOS ORIENTADORES DO SUAS

1 - Remete ao Estado a universalização da cobertura e garantia de direitos e do acesso aos serviços,

programas, projetos e benefícios.

2 - Reafirma o direito das pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e/ou social ao acesso às demais políticas

setoriais.

3 - Prioriza a matricialidade sociofamiliar - reconhecimento da importância da família como unidade/referência, no âmbito

da Política de Assistência Social, considerando, para implantação das ações socioassistenciais, a idade e renda,

relações de gênero, classe social, aspectos raciais e culturais dos usuários.

4 - Estabelece a descentralização político-administrativa e a territorialização dos serviços (art. 8º da LOAS), com a

autonomia administrativa dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

5 - Estabelece o financiamento partilhado entre as instâncias de governo, com base nas informações socioterritoriais

apontadas pelo Sistema Nacional de Informações de Assistência Social, a Rede SUAS.

6 - Fortalece a democracia nas relações entre Estado e sociedade civil.

7 - Valoriza o controle social como instrumento de participação popular (em conferências e conselhos) na gestão

administrativa, financeira e operativa da Política de Assistência Social.

8 - Recomenda a qualificação dos recursos humanos, a formação e a dimensão mínima das equipes interdisciplinares,

nas unidades de execução dos serviços.

9 - Estabelece a informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados como instrumentos de análise da

qualidade, eficácia e efetividade das ações.

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Com o avanço da democratização do País, os movimentos sociais multiplicaram-se. Alguns deles

institucionalizaram-se e passaram a ter expressão política. Os movimentos populares e sindicatos foram, no caso

brasileiro, os principais promotores da mudança e da ruptura política em diversas época e contextos históricos. Com

efeito durante a etapa de elaboração da Constituição Cidadã de 1988, esses segmentos atuaram de forma

especificamente articulada, afirmando-se como um dos pilares da democracia e influenciando diretamente os rumos do

País.

Nos anos que se seguiram, os movimentos passaram a ser consolidar por meio de redes com abrangência

regional ou nacional, firmando-se como sujeitos na formulação e monitoramento das políticas públicas. Nos ano 1990

desempenharam papel fundamental da resistência a todas as orientações do neoliberalismo de flexibilização dos direitos

sociais, privatizações, dogmatimos do mercado e enfraquecimento do Estado. Nesse mesmo período, multiplicaram-se

pelo país experiências de gestão estadual e municipal em que lideranças desses movimentos, em larga escala, passaram

a desempenhar funções de gestores públicos.

A noção popular de que poucos com muito e muitos com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano ainda é

considerada a principal causa da desigualdade social no Brasil e em diversos países do mundo. A desigualdade social

no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada uma das mais altas do mundo.

O principal desafio é promover o direito ao cidadão viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país

através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber dos governos

benefícios sociais complementares até a estabilização de seu nível social e meios próprios de sustento.

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REFLEXÃO DA CHARGE

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A charge em relação à ênfase do eixo territorial, demonstra a inclusão entre a democracia, estado e sociedade

civil, pondo limites e autoridades das leis do homem perante a sociedade.

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O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de

concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais

ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de

igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa

detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No

Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final

da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.

Graficamente, a representação do Índice de Gini é realizada a partir da chamada curva de Lorenz, que mostra a

proporção acumulada de renda em função da proporção acumulada da população. Observando o gráfico a seguir,

considera-se que uma reta representaria a perfeita igualdade e que qualquer ponto de suas ordenadas corresponde a

um igual valor no eixo das abscissas.

Esses índices vinculam as condições de vida da população a território em que vive. Cada um dos índices parciais

ou componentes representados expressa esta interdependência, que é medida numa escala de -1 a +1, correspondendo

cada extremo a uma situação de máxima exclusão ou de máxima inclusão social comparativamente observada .

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O QUE É ÍNDICE DE GINI

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O gráfico acima representa a fórmula utilizada para se obter o coeficiente de Gini, cuja linha horizontal

representa a porcentagem total de pessoas e a linha vertical, a porcentagem total da renda da região a ser calculada.

A linha diagonal representa uma igualdade perfeita entre pessoas e renda, vem representada pela linha curva. Logo,

segundo o gráfico a fórmula de Gini é: a / (a+b).

Ou seja, em uma linguagem mais simples, no resultado final, quanto mais um país se aproxima do número 1,

mais desigual é a distribuição de renda e riqueza, e quanto mais próximo do número 0, mais igualitário será aquele

país. Dados do PNUD (Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento), de 2010, pelo índice de Gini, apontam

o Brasil com o resultado de 0,56, sendo assim, o terceiro país mais desigual do mundo. O PNUD constatou, ainda no

mesmo ano, que dos 15 países mais desiguais do mundo, segundo o índice de Gini do mundo, 10 se encontram na

América Latina e no Caribe.

Na últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de trabalho,

que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente realizado por

uma pessoa , a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento , cada um desses corresponde

a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a precarização dos vínculos

de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego.

Uma de cada quatro pessoas buscam uma permanência no mesmo, antes a luta principal era basicamente por

melhorais salariais, atualmente esse contexto mudou.

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Os dados do Mapa sintetizam as dimensões autonomia, qualidade de vida, desenvolvimento humano e

equidade. Essas utopias analisam indicadores de renda, educação, saúde, habitação, saneamento/infraestrutura

urbana e equidade entre gêneros para formar o índice composto de exclusão/inclusão social de cada setor.

Os conceitos de cada utopia, são descritos da seguinte maneira:

AUTONOMIA: Esta utopia representa, capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas necessidades

vitais, especiais, culturais, políticas e sociais. A metodologia original para esta utopia, englobava em seu cômputo a

Autonomia de Renda, Emprego e População de Rua. Com a redução de variáveis, o método adaptado se resume à

Autonomia de Renda e a variável utilizada para representar esta utopia é a renda dos chefes de família.

DESENVOLVIMENTO HUMANO: representa a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor

desenvolverem seu potencial com o menor grau possível de privação e de sofrimento. No método original se calcula

indicadores de Escolaridade Precária, Desenvolvimento Educacional, Estímulo a Educação, Longevidade, Grau de

Risco de Morte e Presença de Violência. As variáveis utilizadas são os anos de estudo dos chefes de família, as

crianças de 5 a 9 anos alfabetizadas, as crianças de 10 a 14 anos não alfabetizadas e a população acima de 70 anos.

QUALIDADE DE VIDA: representa a possibilidade de melhor redistribuição – e usufruto – da riqueza social e

tecnológica aos cidadãos de uma comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico e

participativo de respeito ao homem e à natureza, com o menor grau de degradação e precariedade.

EQUIDADE: representa “a possibilidade das diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação.

Na utopia equidade, os métodos original e adaptado apresentam os mesmos indicadores, quais sejam: Mulheres

Chefes de Família não Alfabetizadas e Mulheres Chefes de Família nos Domicílios.

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A pobreza, porém, continua sendo uma dura realidade em todo o mundo. Afinal, muitas promessas já foram

feitas, mas nada foi concretizado, o mundo continua corrupto, as pessoas continuam morrendo e a justiça errando.

Esse processo de distribuição de renda e desemprego obriga as pessoas a procurar lugares impróprios à

ocupação urbana, como não tem condições financeiras para custear moradias dignas, habitam em comunidades e nas

áreas de ricos desprovido dos serviços públicos que garantem uma melhor qualidade de vida.

Baseando-se pelo vídeo referenciado neste trabalho, estudos revelam que, a sociedade chinesa vive em

desigualdade e a distância entre as classes sociais está em constante crescimento. Economistas apresentam a

desigualdade de renda apontada pelo coeficiente de Gini, onde qualquer número acima de 0,4 é uma causa

significativa de preocupação. Assim, a China está no grupo de países com pior distribuição de renda do mundo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância dessa análise é mostrar que um clima de cooperação entre os segmentos da sociedade de

complementaridade interessados em agir para o desenvolvimento do seu povo, com uma melhoria de vida numa

determinada região é um dos alicerces mais eficientes para o processo de desenvolvimento representando uma

estratégia que deve assegurar para o território em questão. A lógica deste tipo de desenvolvimento necessita do

surgimento e fortalecimento de atores inscritos em seus territórios e com capacidades de iniciativa e proposta

socioeconômica para capitalizar as capacidades locais.

Tendo em vista que a política de Assistência Social sempre foi espaço privilegiado para operar

benefícios, serviços, programas e projetos de enfrentamento à pobreza, considera-se a erradicação da fome

componente fundamental nesse propósito. A experiência acumulada da área mostra que é preciso articular distribuição

de renda. Dentre outros, a teoria do desenvolvimento local, criou-se um consenso em torno da idéia de que é

insuficiente considerar apenas os aspectos materiais, tangíveis da vida econômica, levam-se em consideração, agora,

os aspectos da sociedade e de suas relações sociais, traduzidos pelo capital social.

Desenvolvimento local pressupõe uma transformação consciente da realidade local (MILANI, 2005). Isto implica

em uma preocupação não apenas com geração presente, mas também com as gerações futuras e é neste aspecto que

o fator ambiental assume fundamental importância. A o desgaste ambiental pode não interferir diretamente nas

gerações. A idéia força do desenvolvimento local está ligada ao entendimento de que as dinâmicas geradas de

desigualdade e exclusão não podem ser desconstruídas pelo alto, ou seja, por sistemas de decisão externas

locais.Trata - se de receber o desenvolvimento humano.Todos os cidadãos de uma sociedade desenvolvem seu

potencial como menor grau possível de privação e de sofrimento. A sociedade pode usufruir coletivamente da

capacidade humana.

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Referências Bibliográficas

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