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ATPS_TRATAMENTO
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PÓLO: PAU DOS FERROS/RN
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS
PROFESSORA EAD: MARIA CLOTILDE BASTOS
TUTORA PRESENCIAL: RENATA DE SOUZA CASTRO
ADRIANA LUCENA MENDES DE LIMA - RA: 431007
FRANCISCO IUREMBERG MARTINS DE OLIVEIRA - RA: 430309
MARIA DILMA GOMES PINTO E SILVA - RA: 420430
VANUSA BEZERRA DE LIMA BRASIL – RA: 446971
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS:
AS DEFINIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, ORGANIZAÇÃO E FORMULAÇÃO.
PAU DOS FERROS/RN
AGOSTO/2015
1
ADRIANA LUCENA MENDES DE LIMA - RA: 431007
FRANCISCO IUREMBERG MARTINS DE OLIVEIRA - RA: 430309
MARIA DILMA GOMES PINTO E SILVA - RA: 430420
VANUSA BEZERRA DE LIMA BRASIL – RA: 446971
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS:
AS DEFINIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, ORGANIZAÇÃO E FORMULAÇÃO.
Trabalho apresentado no Curso de Serviço social da Universidade Anhanguera - UNIDERP, para complementação da avaliação da Disciplina: Tratamento da Informação e Indicadores Sociais, sobre a orientação daProfessora EAD: Maria Clotilde Bastos e da Tutora Presencial Renata de Souza Castro.
PAU DOS FERROS/RN
AGOSTO/2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4
2. AS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS. . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Quadro-Síntese. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 ESTUDO DE CASO EM POLÍTICAS PÚBLICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
2.3 A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
3. INDICADORES SOCIAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
3.1ASPECTOS POPULACIONAIS NO BRASIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1.1 Crianças e Adolescentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1.2 Educação e Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
3.1.3 Mortalidade Infantil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.4 Indicadores Sociais Mínimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.5 Mercado de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.6 Mobilidade Social. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
3.1.7 População Jovem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.2 QUADRO-SÍNTESE SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.3 A RELAÇÃO ENTRE INDICADORES SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS. 16
3.4 INDICADOR SOCIAL ESTUDADO - BREVE APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . .17
3.5 INDICADOR SOCIAL ESTUDADO – INFORMAÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
3.6 FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DENTRO DO CONTEXTO. 17
4. A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL CONSIDERANDO A
POLÍTICA PÚBLICA FORMULADA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
3
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de um Relatório Cientifico no qual tem como finalidade
apresentar as definições de políticas públicas a partir de indicadores sociais obtidos junto ao
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Inicia-se com um breve histórico de conceitos sobre políticas publicas e prossegue
com apresentação de estudo de caso sobre “Educação e Saúde”, Onde apontaremos uma
política pública paramelhoria deste campo, e também como será a intervenção do profissional
de Serviço Social junto as categoria buscando sua aceitação no mercado de trabalho.
A utilização dos indicadores sociais é de suma importância para a leitura e
monitoramento da realidade social, tendo também como meios de pesquisas os indicadores
IDH, Índice de Gini, Ethos de Responsabilidade Social, Indicadores Básicos para a Saúde no
Brasil e Indicadores de Educação no Brasil mostrando a relação entre os indicadores sociais e
as políticas públicas.
Deste modo, os indicadores sociais referem-se a um processo contínuo e dinâmico que
envolve ações de planejamento, execução e avaliação de serviços sociais e um compromisso
de construir respostas às necessidades sociais da população. Os indicadores sociais
possibilitam informações importantes, que nos permite avaliar aonde vamos, onde estamos e
de que forma seguir, em relação aos valores e alcance dos objetivos previamente
identificados.
Desta forma, para uma intervenção social crítica e positiva o Assistente Social
desenvolve metodologias de trabalho com famílias por meio do aprimoramento de
conhecimentos técnicos, habilidades e saberes que expressam um reconhecimento social do
trabalho profissional.
2. AS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DE POLÍTICA PÚBLICA.
2.1 Quadro-Síntese
Sabemos que políticas públicas correspondem a direitos assegurados
constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou
4
pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros
bens materiais ou imateriais.
No texto estudado a autora Maria das Graças cita várias definições de políticas
publicas na visão de diversos autores, conforme exposto abaixo:
AUTOR PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
Maria das Graças Rua (2012)
Compreendem o conjunto das decisões e ações
relativas à alocação imperativa de valores. Uma
política pública geralmente envolve mais do que
uma decisão e requer diversas ações
estrategicamente selecionadas para implementar as
decisões tomadas.
Tânia Bacelar (2012)
São ações que respondem a demandas sociais.
Contudo, municípios sozinhos não têm condições
de responder às imensas demandas sociais
herdadas. Daí a necessidade de pensar políticas
públicas de forma integrada, nos âmbitos federal,
estadual e municipal.
Fabio Konder Comparato (1993)As políticas públicas são programas de ação
governamental.
Salisbury (1995)
Políticas Públicas consiste em decisões autorizadas
ou sancionadas pelos atores governamentais, que
significa os resultados ou saídas de processos.
Bucci (2002, p.241),
Políticas Públicas podem ser entendidas como
programas de ação governamental visando a
coordenar os meios à disposição do Estado e as
atividades privadas para a realização de objetivos
relevantes e politicamente determinadas.
2.2 ESTUDO DE CASOEM POLÍTICAS PÚBLICAS
5
O Programa Bolsa Família - PBF é uma política pública sócio assistencial destinada às
famílias extremamente pobres, sob forma de transferência de renda. O programa abrange os
núcleos familiares mais pobres e, para obtê-la, é necessário o cumprimento de alguns
requisitos básicos.
Este programa do Governo Federal Brasileiro é hoje uma das políticas públicas mais
bem sucedidas no país, na luta contra o trabalho infantil, abrangendo um número significativo
de famílias em todo o território nacional.
Para ingressar a este programa social é necessário o cumprimento de alguns requisitos,
dentre eles se destaca a freqüência escolar da criança. Este requisito atua de maneira muito
eficaz em prol da família brasileira e também no que tange à erradicação do trabalho infantil,
pois a transferência da renda à família atua como uma alternativa suprindo a necessidade
desta prática indesejada.
Seguindo a premissa da difícil conciliação da dupla jornada (Trabalho-escola), o
estudante de 6 a 15 anos terá de comparecer a, pelo menos, 85% das aulas, enquanto que
alunos de 16 e 17 anos a frequência mínima que exige este programa é de 75%. Assim, o
abandono do trabalho torna-se mais rentável do que a deserção escolar, pois o não
cumprimento de algum requisito implica, automaticamente, na exclusão do benefício.
A política pública, em comento, atua de maneira efetiva na erradicação do trabalho
infantil, porém, a alta demanda acaba de certa maneira absorvendo os efeitos do programa,
tornando-o por si só, ainda, pouco significativo.
Visto nesta ótica, percebe-se que o combate ao trabalho infantil no Brasil tem
alcançado avanços nas últimas duas décadas, e com a implementação dessas políticas publicas
de enfrentamento ao trabalho infantil o número de crianças e adolescentes que trabalham vem
declinando continuamente. Em 2010, o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) aponta a existência de 1.598.569 crianças e adolescentes de 10
a 15 anos trabalhando, o que representa 7,7% do total de crianças nessa idade. Para esta faixa
etária, registra-se um decréscimo de 10,8% em comparação com os dados do Censo 2000,
quando havia 1.791.480 de crianças e adolescentes ocupados. A proporção de jovens com
idades entre 16 e 17 anos também foi reduzida em 15,7%.
Em 2011, com a finalidade de combater o trabalho infantil, foi criado o Plano
Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente
Trabalhador, fruto da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI),
sob coordenação do Ministério Público do trabalho e Emprego.
6
Assim, com o lançamento do o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do
Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, o Estado brasileiro toma uma
postura severa em prol da erradicação desta prática.
Ressaltamos que os esforços do governo brasileiro estão se refletindo no
direcionamento das políticas públicas, gerando impactos importantes que vêm se somando
nesse processo de enfrentamento.
O fortalecimento da Política de Assistência Social, com aporte financeiro, técnico e
com avanço de pactuações, tem proporcionado um Sistema Único de Assistência Social
(SUAS) mais eficaz e eficiente, que se faz chegar às populações em vulnerabilidade e risco.
Um exemplo dessa realidade é a oferta, pelo MDS, de Equipes Volantes e Serviços
Especializados em Abordagem Social, para que os municípios tenham condições de ampliar a
busca ativa nos territórios, identificar situações de trabalho infantil e realizar
registros/atualizações no Cadastro Único, a fim de garantir a transferência de renda às
famílias com crianças e adolescentes retirados da situação de trabalho, inclusão das crianças e
adolescentes nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e no
acompanhamento familiar através dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e
Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), bem como os demais
encaminhamentos a outras políticas públicas.
Neste cenário favorável para a realização de uma ruptura histórica em que o trabalho
infantil se constitua em passado, precisamos ser protagonistas de outra cultura e agentes de
uma nova realidade, na qual a criança, o adolescente e suas famílias tenham a proteção
integral garantida nos instrumentos legais assumidos pelo Brasil, acessando direitos e vivendo
em uma sociedade que avança em sua democratização.
2.3 A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
As políticas públicas são de grande importância para o Sistema de Garantia de
Direitos e podem ser definidas como conjuntos de programas e atividades que norteiam ações
do poder público, desenvolvidas pelo Estado. Essas diretrizes buscam garantir e assegurar
determinados direitos previstos na Constituição e em leis, de forma difusa ou para certo
seguimento social, cultural, étnico ou econômico, em âmbito federal, estadual e municipal.
7
Elas são importantes para o desenvolvimento de um país, por suas diversidades e o
crescimento econômico. Dentro deste contexto procura - se observar os novos paradigmas
para a concretização de direitos sociais, que na maioria das vezes são concretizados nas
políticas publicas. E o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e
Proteção ao Adolescente Trabalhador é um conjunto de diretrizes que agem por meio de leis,
estabelecendo conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate ao trabalho
infantil, assim como de assistência e garantia de direitos conforme normas e instrumentos
nacionais e internacionais do Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e dos
Adolescentes.
As políticas públicas procuram atender diversos interesses, muitas vezes antagônicos
da sociedade, visando atingir um interesse público comum, implantando metas que buscam a
efetivação dos direitos sociais. São direcionadas para o desenvolvimento social e também
econômico do país, é a tomada de decisões que faz o intermédio ou paralisa algum conflito
existente, possibilitando que um maior número de usuários possa participar do processo
socioeconômico para estabelecer valores importantes para o desenvolvimento de uma nação.
Contudo as políticas públicas possuem conceitos e resultados positivos, e isso fica
mais cristalino quando existe uma democratização que ofereça programas que são
descentralizados, onde haja participações tanto políticas quanto da sociedade, atendendo de
forma real as demandas existentes, assim os conflitos gerados pelo capitalismo se tornam
menos injustos e mais inclusivos, as políticas públicas é um “sistema” considerado igualitário
para as partes envolvidas.
As políticas públicas podem ser propostas não só pelo governo, mas também pela
sociedade. São formuladas geralmente por iniciativa dos poderes executivo ou legislativo,
com a participação ou não de entes públicos ou privados.
A participação da sociedade pode acontecer, por exemplo, mediante conselhos
municipais, estaduais e nacionais, audiências públicas, encontros e conferências setoriais, que
servem como forma de envolver os diversos seguimentos da sociedade em processo de
participação e controle social.
3. INDICADORES SOCIAIS
3.1 ASPECTOS POPULACIONAIS NO BRASIL
8
3.1.1Crianças e Adolescentes
O Brasil possui uma população de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões têm
menos de 18 anos de idade, o que equivale a quase um terço de toda a população de crianças e
adolescentes da América Latina e do Caribe. São dezenas de milhões de pessoas que possuem
direitos e deveres e necessitam de condições para se desenvolverem com plenitude todo o seu
potencial.
Contudo, as crianças são especialmente vulneráveis às violações de direitos, à pobreza
e à iniquidade no País. Por exemplo, 29% da população vive em famílias pobres, mas, entre as
crianças, esse número chega a 45,6%. As crianças negras, por exemplo, têm quase 70% mais
chance de viver na pobreza do que as brancas; o mesmo pode ser observado para as crianças
que vivem em áreas rurais. Na região do Semiárido, onde vivem 13 milhões de crianças, mais
de 70% das crianças e dos adolescentes são classificados como pobres. Essas iniquidades são
o maior obstáculo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) por
parte do País.
A taxa de sub-registro de nascimento caiu – de 30,3% (1995) para 8,9% (2008) – mais
ainda continua alta nas regiões Norte (15%) e Nordeste (20%).
Aproximadamente uma em cada quatro crianças de 4 a 6 anos estão fora da escola.
64% das crianças pobres não vão à escola durante a primeira infância. A desnutrição entre
crianças menores de 1 ano diminuiu em mais de 60% nos últimos cinco anos, mas ainda cerca
de 60 mil crianças com menos de 1 ano são desnutridas.
As crianças e os adolescentes são especialmente afetados pela violência. Mesmo com
os esforços do governo brasileiro e da sociedade em geral para enfrentar o problema, as
estatísticas ainda apontam um cenário desolador em relação à violência contra crianças e
adolescentes. A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a sexual, e
negligência contra crianças e adolescentes são reportados, em média, ao Disque Denúncia
100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são
registrados no País. Esse quadro pode ser ainda mais grave se levarmos em consideração que
muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados.
O País tem ainda o desafio de superar o uso excessivo de medidas de abrigo e de
privação de liberdade para adolescentes em conflito com a lei. Em ambos os casos, cerca de
dois terços dos internos são negros. Cerca de 30 mil adolescentes recebem medidas de
9
privação de liberdade a cada ano, apesar de apenas 30% terem sido condenados por crimes
violentos, para os quais a penalidade é amparada na lei.
3.1.2Educação e Trabalho
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce,
aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado
neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino
Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a
ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.
Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros frequentam
diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 53
milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um
crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a
melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.
Uma outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de
analfabetismo. O Censo de 2010 (IBGE) mostra uma queda no índice de analfabetismo em
nosso país nos últimos dez anos (2000 a 2010). Em 2000, o número de analfabetos
correspondia a 13,63% da população (15 anos ou mais de idade). Esse índice caiu para 9,6%
em 2010 e para 8,3 em 2013 (IBGE).. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a
ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em
2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos frequentavam a escola.
Esta queda no índice de analfabetismo deve-se, principalmente, aos maiores
investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Os Governos municipais,
estaduais e federais têm dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa
educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos
escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) também tem favorecido este
avanço educacional. Tudo isto, aliado a políticas de valorização dos professores,
principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.
3.1.3Mortalidade Infantil
10
A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de crianças de um
determinado local (cidade, região, país, continente) que morrem antes de completar 1 ano, a
cada mil nascidas vivas. Esse dado é um aspecto de fundamental importância para avaliar a
qualidade de vida, pois, por meio dele, é possível obter informações sobre a eficácia dos
serviços públicos, tais como: saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de
remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade, alimentação adequada,
entre outros.
Esse é um problema social que ocorre em escala global, no entanto, as regiões pobres
são as mais atingidas pela mortalidade infantil. Entre os principais motivos estão: a falta de
assistência e de orientação às grávidas, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-
nascidos, a ausência de saneamento básico (desencadeando a contaminação de alimentos e de
água, resultando em outras doenças) e desnutrição.
Podemos acompanhar logo abaixo os dados da Taxa de Mortalidade Infantil por região
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao analisarmos os dados, fica explícito que a região Nordeste, historicamente,
apresenta a maior média de óbitos de crianças. Políticas públicas mais igualitárias entre os
complexos regionais brasileiros fazem-se necessárias, com vistas a proporcionar infraestrutura
adequada para a população (saneamento ambiental), maiores investimentos em saúde,
redistribuição dos recursos hospitalares, subsídios para a alimentação, além do processo de
conscientização familiar.
11
3.1.4Indicadores Sociais Mínimos
Os indicadores sociais mínimos são meios utilizados para designar os países como
sendo: ricos (desenvolvidos), Em Desenvolvimento (economia emergente) ou pobres
(subdesenvolvidos). Com isso, organismos internacionais analisam os países segundo a:
expectativa de vida, taxa de mortalidade, taxa de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo,
renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos
habitantes; saúde; alimentação; condições médico-sanitárias; qualidade de vida e acesso ao
consumo, entre outros.
Ressaltamos que seguindo as recomendações da Comissão de Estatística das Nações
Unidas, o IBGE apresenta em seu site um sistema mínimo de Indicadores Sociais (ISM) com
informações atualizadas sobre os aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da
população por cor ou raça; informações atualizadas sobre trabalho e rendimento, educação e
condições de vida. Na elaboração do sistema foram consideradas as peculiaridades nacionais e
a disponibilidade de dados. Estes estão desagregados por região geográfica, visto que o
tamanho e a heterogeneidade do país reduzem a representatividade das médias nacionais, e
desagregados, também, em alguns casos, por sexo e cor. Os dados são provenientes de
pesquisas do IBGE, censitárias, por amostra e complementados por outras fontes nacionais.
3.1.5Mercado de Trabalho
No Brasil, o nível da ocupação das pessoas de 10 anos ou mais de idade (percentual de
pessoas ocupadas na população de 10 anos ou mais de idade) foi de 56,5% em 2004, sendo de
68,2% na população masculina e de 45,6% na feminina.
As populações ocupadas masculina e feminina se distribuem de forma bastante distinta
nos segmentos da atividade econômica. Perto de dois terços das mulheres ocupadas estavam
concentradas em quatro grupamentos de atividade (serviços domésticos; educação, saúde e
serviços sociais; agrícola; e comércio e reparação), sendo que o maior absorvia 17,1% e o
menor, 15,9%. Já na distribuição da população masculina, os quatro maiores grupamentos
(agrícola; comércio e reparação; indústria; e construção) reuniam quase 70% dos homens, mas
o maior detinha 24,5% e o menor, 10,6%.
12
Os empregados e trabalhadores domésticos, em conjunto, representavam 62,9% da
população ocupada, sendo que os empregados, isoladamente, constituíam mais da metade
(55,2%). A segunda maior parcela da população ocupada era formada pelos trabalhadores por
conta própria (22,0%). As categorias dos trabalhadores sem contrapartida de remuneração
(trabalhadores não remunerados, na produção para o próprio consumo e na construção para o
próprio uso) abrangiam 11,1% da população ocupada e os empregadores, 4,1%.
A distribuição por posição na ocupação em atividade agrícola é bastante distinta da
referente à atividade não agrícola. Em atividade agrícola, as participações dos empregados,
trabalhadores por conta própria, não remunerados e na produção para o próprio consumo
variaram de 19,1%, nesta última categoria, a 27,6%, na primeira. Já em atividade não
agrícola, os empregados e trabalhadores domésticos abrangiam 72,2% e os trabalhadores por
conta própria, 20,8%.
A participação dos empregados na população ocupada da Região Sudeste (63,4%) foi
a maior e a da Nordeste (44,3%), a menor. Já a participação dos trabalhadores por conta
própria foi mais elevada na Região Nordeste (27,4%) e mais baixa na Sudeste (18,6%).
No contingente dos empregados, a parcela do emprego registrado representava cerca
de dois terços, dos quais 55,0% eram de pessoas com carteira de trabalho assinada e 11,9%,
militares e funcionários públicos estatutários. Na população dos trabalhadores domésticos,
25,8% usufruíam os direitos assegurados pela carteira de trabalho assinada.
3.1.6Mobilidade Social no Brasil
A mobilidade social é um conceito estudado pela sociologia, que indica a possibilidade
de um indivíduo subir de classe social. Alguns autores afirmam que uma sociedade
estratificada é aquela onde não se verifica a mobilidade social. Em uma sociedade estruturada
dessa forma, um determinado indivíduo mantém a sua classe social independentemente das
circunstâncias.
A mobilidade social no Brasil tem crescido rapidamente nas últimas décadas, e
segundo dados do IBGE, de 1970 até 2000, aumentou para 63%. Apesar disso, não é possível
afirmar que a mobilidade social é sinônimo de igualdade social. A sensação que existe muitas
vezes no Brasil é que a classe média está desaparecendo, enquanto as classes alta e baixa
13
estão crescendo. O grande problema no Brasil é que a grande maioria sobre pouco na
"escada" social, enquanto uma pequena percentagem sobre muito.
O mercado de trabalho atual exige trabalhadores mais qualificados, o que implica uma
educação com mais qualidade e mais especializada. A falta de qualificação dos trabalhadores
funciona como um freio para a mobilidade social, porque indivíduos pouco qualificados estão
desempregados ou não conseguem empregos que permitam alcançar uma classe social mais
elevada. Assim, o investimento na educação e enriquecimento profissional da população é um
fator essencial para fomentar a mobilidade social e diminuir a desigualdade verificada
atualmente.
3.1.7População Jovem
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirmam que o
Brasil terá o maior pico de população jovem entre 15 e 29 anos, em 2010, podendo chegar a
51 milhões nesta faixa etária. Em 2000, o país tinha 47 milhões de pessoas com essas idades
e essa característica é apontada como resultado da dinâmica demográfica nas décadas de 1970
e 1980, conhecida como “onda jovem”. Os dados foram analisados no livro Juventude e
Políticas Sociais no Brasil.
A caracterização de um país jovem pelos pesquisadores ocorreu pela proporção de
pessoas com menos de 15 anos na sociedade. Em 1920, era de 44,3% da população e as
pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos representavam 28,2% da população. A partir de 1970,
por conta da queda da fecundidade, a proporção começou a diminuir. Em 2000, as crianças e
jovens representavam cerca de 58% da população.
O aumento da mortalidade entre os jovens ocorre por violência ou por acidentes e
suicídios. Em 2006, 77% das mortes entre homens de 15 a 29 anos tiveram essas causas. A
baixa fecundidade e a mortalidade de jovens são apontadas pelos pesquisadores como as
principais razões para a estabilização do crescimento de jovens no país.
3.2QUADRO-SÍNTESE SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS
Os Indicadores Sociais são estatísticas sobre aspectos da vida de uma nação que, em
conjunto, retratam o estado social dessa nação e permitem conhecer o seu nível de
14
desenvolvimento social. Os Indicadores Sociais podem ser analíticos (constituídos de uma
única variável: esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetização, escolaridade média, entre
outros) ou sintéticos (quando resultantes de uma composição de variáveis, como o IGH).
O quadro abaixo mostra as características e definições de alguns tipos de Indicadores
Sociais os quais podem apresentar a realidade social brasileira.
TIPO DE INDICADOR O QUE
INDICA?
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
DEFINIÇÃO
IDH
Índice social
construído a partir
da combinação de
indicadores
simples,
relacionados a
saúde, educação e
renda.
Usado para medir e
avaliar o bem-estar de
uma população, como
por exemplo:
expectativa de vida,
alfabetização e o PIB
PER CAPTA.
Índice de
Desenvolvimento
Humano é uma
medida
comparativa,
usada para
classificar os
países pelo grau de
desenvolvimento
humano.
INDICE DE GINI
É utilizado para
calcular a
desigualdade na
distribuição de
renda, bem como
qualquer
desigualdade.
Tem a finalidade de
medir o grau de
concentração de renda
em um determinado
grupo, consiste em um
numero de 0 a 1, onde o
0é igualdade total e 1,
total de desigualdade de
renda.
É uma medida de
desigualdade,
representadas em
pontos percentuais
(é igual ao
coeficiente
multiplicado por
100).
INDICADOR ETHOS
DE
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Tem como foco
avaliar o quanto a
sustentabilidade e
a responsabilidade
social são
incorporadas nos
Inclusão de diversas
funcionalidades, como
diagnóstico da gestão,
planejamento, base para
relatórios de
sustentabilidades, entre
É uma ferramenta
que visa apoiar as
empresas na
incorporação da
sustentabilidade
empresarial (RES),
15
negócios,
auxiliando a
definição de
estratégias
políticas.
outros. em estratégias de
negócios.
INDICADORRES
BÁSICOS PARA A
SAÚDE NO BRASIL
São medidas-
síntese que
contém
informações
relevantes sobre
determinados
atributos e
dimensões do
estado de saúde,
bem como do
desempenho do
sistema de saúde.
Prover matéria prima
essencial para a análise
de saúde,
disponibilidade de um
conjunto básico de
indicadores que
facilitam objetivos e
metas em saúde.
Indicador
desenvolvido para
facilitar a
quantificação e
avaliação das
informações
produzidas com a
finalidade em
saúde.
INDICADOR DE
EDUCAÇÃO NO
BRASIL
Usado para medir
habilidades
básicas na língua
pátria, matemática
e outros ramos da
ciência.
Discutir a qualidade
dos modelos a serem
implementados, que
melhor permitam
avaliar os avanços
educacionais.
São instrumentos
de aprimoramento
com informações
que permitam
diagnósticos
preciso sobre
como melhorar a
educação.
3.3 A RELAÇÃO ENTRE INDICADORES SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS
O aparecimento e o desenvolvimento dos indicadores sociais estão ligados à
consolidação das atividades de planejamento do setor público ao longo do século XX.
As políticas públicas são os instrumentos utilizados pelo Estado para realizar intervenções na
16
realidade social. Com estas intervenções espera-se que problemas existentes em certas
parcelas desta realidade sejam sanados ou ao menos minimizados.
Sendo assim, o que demanda a construção de políticas públicas, ou seja, a construção
de meios através dos quais o estado pode mobilizar recursos para realizar intervenções na
realidade social são os problemas existentes nesta realidade.
Na prática a gestão compartilhada de políticas públicas com a sociedade só ocorre
quando são criados mecanismos através dos quais são produzidas informações sobre o alcance
destas políticas e sobre os recursos investidos em sua criação e implementação. Portanto, o
elemento básico de uma gestão é a informação. Informação gera transparência e produz
racionalidade a respeito dos elementos que constituem a formatação de uma política.
3.4 INDICADOR SOCIAL ESTUDADO - BREVE APRESENTAÇÃO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é a medida usada para classificar os
países pelo seu grau de desenvolvimento humano e para ajudar a classificar os paísescomo:
Desenvolvidos (muito alto), entre 0 e 0,499; em Desenvolvimento (médio e alto), de 0,500 a
0,799; e Subdesenvolvidos (baixo), quando maior ou igual a 0,800.
3.5 INDICADOR SOCIAL ESTUDADO – INFORMAÇÕES
O Indicador estudado é o IDH, com dados obtidos pelo IBGE de todas as regiões do
Brasil. Dados da evolução da educação entre: 1991 e 2010: População Adulta com ensino
fundamental concluído: passou de 30,1% para 54,9%; Crianças de 05 a 06 anos frequentando
a escola: passaram de 37,3% para 91,1%; Jovens de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino
fundamental: passou de 36,8% para 84,9%; Jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental
completo: passou de 20% para 57,2%, ou seja 40% dos jovens nesta faixa ainda não têm
ensino fundamental completo; Jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo passaram
de 13% para 41% ou seja, a maioria destes jovens ainda não possui ensino médio completo.
3.6 FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DENTRO DO CONTEXTO
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Segundo dados do IBGE no período de 1991-2010 houve uma evolução na educação
em todas as regiões do Brasil, porém aproximadamente 60% dos jovens entre 18 e 20 anos
não possuem ensino médio.
A maioria dos jovens tem a oportunidade, porém não tem interesse ou incentivo da
família para continuar os estudos, visto que a escola continua com o mesmo método de
ensino, sem a evolução da tecnologia. Esses jovens estão sempre conectados a essas
tecnologias, e de posse desta informação, a proposta é levar, de maneira plena, a informática
para a sala de aula com computadores individuais onde o jovem teria um estímulo para ir à
escola, colaborando com a inserção digital.
Em um segundo momento, o terceiro ano do Ensino Médio, seriaimplantado na matriz
curricular uma disciplina direcionada aos conhecimentos e técnicas para o mercado de
trabalho. A aprendizagem o levará a pensar especificamente em uma profissão e quais os
métodos necessários para o seu desenvolvimento. É uma maneira de iniciar a formação
profissional e como consequência buscar o ensino superior.
O assistente social atuando dentro da escola, perante a dificuldade do aluno no ensino
fundamental interviria de forma direta com a família, focando na problemática, seja qual for
sua origem.
4. A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL CONSIDERANDO A
POLÍTICA PÚBLICA FORMULADA
O desenvolvimento do ser humano é fortemente influenciado pela tecnologia, a qual
amplia o potencial humano. A tecnologia é cada vez mais inovadora e exigem das pessoas
novas maneiras de pensar e agir.
Na educação a “Tecnologia da Informação” já existe, porém de maneira escassa.
A política pública proposta, visa disponibilizar máquinas e equipamentos individuais que
acompanhem a tecnologia da internet a cada aluno, desde o ensino fundamental
proporcionando assim a inclusão digital. Para que se torne realidade, os orientadores dos
alunos têm que serem capacitados e constantemente reciclados para acompanhar os avanços
tecnológicos.
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O apoio dos profissionais de Serviço Social torna-se imprescindível, pois é através do
conhecimento das demandas, é que se pode direcionar para a execução da prática dentro desta
política.
Com a implantação da tecnologia desde o ensino fundamental, o Assistente Social
pode acompanhar o desenvolvimento do aluno e suas dificuldades, podendo assim intervir
junto à família suprindo suas necessidades, viabilizando em seufuturo a inserção no mercado
de trabalho, cada vez mais exigente.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Presente trabalho foi de suma importância,pois através das pesquisas realizadas foi
possível a compreensão sobre a finalidade das políticas públicas existentes junto aos de
indicadores sociais onde a ferramenta utilizada para tal foi o site do Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística – IBGE.
Desta forma, podemos concluirque as políticas públicas não podem ser elaboradas sem
o devido embasamento teórico-empírico, isto é, com fundamentos concretos na realidade
social e apreensão desta, de modo que o assistente social deve estar preparado para utilização
de ferramentas necessárias para sua ação e conseqüentemente, para a população a quem é
destinada essas políticas sociais.
As ações interventivas, em sua maioria, fazem parte de serviços sociais prestados por
meio de projeto e programas sociais, que devem ser geridos de forma a construir respostas
profissionais às demandas da população. Contudo, há muitas lacunas a se preencher e
deficiências a se corrigir. É evidente que após a conceituação dos Indicadores Sociais, torna-
se fácil perceber a importância dos mesmos para otrabalho do Assistente Social. A dificuldade
está em construí-los – ou ousando dizer – no compromisso dos profissionais com a superação
de práticas espontâneas, assistemáticas ou reprodutivas.
Observa-se, porém, que conhecer bem a realidade social a que se destina a política
pública não é uma condição suficiente para garantir o cumprimento dos objetivos a que ela se
destina. Os encaminhamentos de qualquer programa público dependem, necessariamente, de
decisões de natureza política. Mas não se deve resumir apenas em um simples sistema de
gerenciamento, mas supõe novas formas de organização de serviços e idéias, que relaciona
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dialeticamente o político, o econômico e o social, com articulações diversas em um único
objetivo; dar respostas eficientes, eficazes e efetivas às necessidades sociais.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BACHRACH, P.; BARATZ, M. S. Two faces of power. American Political Science Review,
56, 1962.
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FERNANDES, Antônio Sergio Araújo: Políticas Públicas: Definição, Evolução e o caso
Brasileiro.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística: Censo 2010.
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de Políticas
Públicas. 2012.
LUTOSA, Paulo Henrique: Políticas Públicas e Assistência Social
RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: conceitos básicos.
SANTAGADA, Salvatore. Indicadores Sociais: contexto social e breve histórico.
TEIXEIRA, Elenaldo Celso: O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na
Transformação da Realidade.
RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: Conceitos Básicos. Brasília: Paralelo,
1998.
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