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ATUALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Ênfase nos Pronunciamentos Técnicos CPC com Exercícios Módulo 3 Prof. José Wagner Morais de Paiva 2018

Atualização em Contabilidade CPC - IPECRJ...Atualização em Contabilidade Societária com Ênfase nos Pronunciamentos Técnicos CPC Prof. José Wagner Morais de Paiva 1 1. (DPE/RS-2013/FCC)

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  • ATUALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

    Ênfase nos Pronunciamentos Técnicos CPC com Exercícios

    Módulo 3

    Prof. José Wagner Morais de Paiva

    2018

  • Atualização em Contabilidade Societária com Ênfase nos Pronunciamentos Técnicos CPC

    Prof. José Wagner Morais de Paiva 1

    1. (DPE/RS-2013/FCC) A empresa Vende Tudo SA realizou, em 31/12/2012, uma venda no valor total de R$ 120.000,00. A condição de recebimento pactuada com o cliente foi R$ 40.000,00 à vista e o restante (R$ 80.000,00) para ser recebido em 31/10/2014, embora o prazo normalmente concedido pela empresa fosse de 90 dias. Sabe-se que se o cliente efetuasse a compra à vista, ele pagaria, no total, R$ 106.000,00 (valor presente). Com base nestas informações e na regulamentação vigente, no momento da venda a empresa deve reconhecer receita de venda de

    (A) R$ 106.000,00. (B) R$ 120.000,00. (C) R$ 106.000,00 e receita financeira de R$ 14.000,00. (D) R$ 120.000,00 e despesa financeira de R$ 14.000,00. (E) R$ 120.000,00 e despesa financeira a apropriar de R$ 14.000,00. 2. (SEFAZ/SP-2013/FCC) Em 01/02/2013, a empresa Ativa S.A. adquiriu uma máquina, no valor de R$

    2.000.000,00, diretamente do fornecedor. Pagou 10% do valor à vista e o restante será pago em 10 parcelas anuais de R$ 180.000,00, sendo a primeira a ser paga em 01/02/2014. A taxa de juros cobrada pelo credor foi de 13% ao ano. A seguir, a demonstração do valor presente das parcelas:

    Parcelas Valor em R$ Valor Presente das Parcelas em R$ Diferença em R$

    1 180.000,00 159.292,04 20.707,96 2 180.000,00 140.966,40 39.033,60 3 180.000,00 124.749,03 55.250,97 4 180.000,00 110.397,37 69.602,63 5 180.000,00 97.696,79 82.303,21 6 180.000,00 86.457,33 93.542,67 7 180.000,00 76.510,92 103.489,08 8 180.000,00 67.708,78 112.291,22 9 180.000,00 59.919,27 120.080,73 10 180.000,00 53.025,90 126.974,10 Totais 1.800.000,00 976.723,83 823.276,17

    Lançamento contábil que deveria ter sido feito pela empresa Ativa S.A., em 01/02/2013, em R$:

    (A) Débito Crédito Imobilizado 1.176.723,83 Despesa com Juros 823.276,17 Fornecedores 1.800.000,00 Caixa 200.000,00 (B) Débito Crédito Imobilizado 2.200.000,00 Juros a Apropriar 200.000,00 Fornecedores 1.800.000,00 Caixa 200.000,00 (C) Débito Crédito Imobilizado 1.176.723,83 Juros a Apropriar 823.276,17 Fornecedores 1.800.000,00 Caixa 200.000,00 (D) Débito Crédito Imobilizado 2.000.000,00 Fornecedores 1.800.000,00 Caixa 200.000,00 (E) Débito Crédito Imobilizado 1.176.723,83 Fornecedores 976.723,83 Caixa 200.000,00 3. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A Loan S.A., em dificuldades financeiras, recebeu de seu fornecedor um

    desconto de 30% para liquidação de seus débitos. Nessa situação, a Loan deve registrar o desconto como

    (A) despesa financeira no resultado. (B) redução dos custos dos estoques, no ativo. (C) redução do CMV, no resultado. (D) descontos concedidos, no resultado. (E) outras Receitas.

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    4. (BNDES 2013/Cesgranrio) Nos termos do CPC 23 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros, a entidade deve selecionar suas políticas contábeis e aplicá-las de modo uniforme em transações semelhantes. Entretanto, o próprio CPC oferece à entidade a probabilidade de fazer mudança nas práticas contábeis.

    Nesse aspecto da mudança de práticas contábeis, o CPC informa que a entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança

    (A) atender às necessidades gerenciais de ordem interna. (B) contribuir de forma mais relevante para a evidenciação e segurança dos ativos. (C) for imposta pela Assembleia Geral dos Acionistas, controladores e não controladores. (D) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos de transa-

    ções, posição patrimonial e financeira, desempenho ou dos fluxos de caixa. (E) ocorrer por livre decisão dos órgãos administrativos para gerar informações gerenciais mais confiáveis e

    relevantes para a tomada de decisão. 5. (Liquigás 2012/Cesgranrio) A demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado (DLPA) de um exercício deve

    acolher os valores decorrentes de ajustes de exercícios anteriores, em atendimento aos dizeres do Princípio da Competência, para que assim o resultado do exercício possa ser adequadamente evidenciado de forma a expressar as operações que a ele pertencem efetivamente.

    Dentre os exemplos de ajustes de exercícios anteriores, inclui-se a

    (A) alteração da taxa de depreciação anteriormente usada face à mudança de estimativa da vida útil do bem. (B) devolução de vendas no exercício social corrente de mercadorias vendidas ao cliente no exercício social

    anterior. (C) modificação da taxa de juros do financiamento do bem imobilizado, imposta por novo cenário econômico. (D) avaliação do investimento no capital de outra sociedade do Método de Custo para o de Equivalência Patri-

    monial. (E) retificação de erro imputável a determinado exercício anterior que possa ser atribuído a um fato subsequen-

    te. 6. (Petrobras 2011/Cesgranrio) Em termos de informações comparativas, quando a entidade aplica uma política

    contábil retrospectivamente ou faz a divulgação retrospectiva de itens de suas demonstrações contábeis, ou ainda, quando reclassifica itens de suas demonstrações contábeis, deve apresentar

    (A) somente o balanço patrimonial correspondente ao término do período corrente. (B) somente o balanço patrimonial correspondente ao término do período anterior (que corresponde ao início do

    período corrente). (C) somente o balanço patrimonial correspondente ao início do mais antigo período comparativo apresentado. (D) somente os balanços patrimoniais correspondentes ao término do período corrente e ao término do período

    anterior (que corresponde ao início do período corrente). (E) os balanços patrimoniais relativos ao término do período corrente, ao término do período anterior (que cor-

    responde ao início do período corrente) e ao início do mais antigo período comparativo apresentado. 7. (Petrobras 2011/Cesgranrio) Evento subsequente é a situação favorável ou desfavorável que ocorre entre a

    data final do período a que se referem as demonstrações contábeis da empresa e a data da

    (A) aprovação das demonstrações pela Assembleia Geral pertinente (B) assinatura das demonstrações contábeis por quem de direito (C) autorização para emissão das demonstrações contábeis (D) proposta da administração para a distribuição do resultado (E) publicação das demonstrações contábeis 8. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) O CPC 24, aprovado pela Deliberação CVM nº 593/09, prescreve procedi-

    mentos a serem observados pelas entidades quando da existência de eventos ocorridos entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas de-monstrações.

    Suponha que em 18 de março de 2017, a diretoria executiva de uma entidade autoriza a emissão de de-monstrações contábeis para o seu conselho. O conselho é constituído exclusivamente por não executivos e pode incluir representantes de empregados e de outros interessados. O conselho aprova as demonstrações contábeis em 26 de março de 2017. As demonstrações contábeis são disponibilizadas aos acionistas e a ou-

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    tras partes interessadas em 31 de março de 2017. Os acionistas aprovam as demonstrações contábeis na sua reunião anual em 30 de abril de 2017, e as demonstrações contábeis são encaminhadas para registro no órgão competente em 17 de maio de 2017.

    Nesse caso, para efeitos de aplicação do CPC 24, são eventos subseqüentes aqueles fatos ocorridos entre:

    (A) 31/12/2016 e 18/03/2017. (B) 31/12/2016 e 26/03/2017. (C) 31/12/2016 e 31/03/2017. (D) 31/12/2016 e 30/04/2017. (E) 31/12/2016 e 17/05/2017. 9. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Para o CPC 24, os fatos abaixo são exemplos de eventos subseqüentes

    que exigem ajuste nos valores reconhecidos nas demonstrações ou o reconhecimento de que não tenham sido previamente reconhecidos, exceto:

    (A) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demons-trações contábeis.

    (B) obtenção de informação sobre a falência de cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis.

    (C) obtenção de informação sobre venda de estoque após o período contábil a que se referem as demonstra-ções contábeis, por um valor inferior ao valor de custo.

    (D) descoberta de fraude ou erros ocorridos antes do final do período contábil a que se referem as demonstra-ções contábeis.

    (E) proposta de dividendos complementares relativos ao exercício findo, efetuada no período compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações.

    10. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) As partes beneficiárias e os bônus de subscrição são valores mobiliários

    que podem ser alienados e, nesse caso, o produto da alienação é contabilizado em

    (A) Reserva de Capital Específica. (B) Reserva de Lucros - Reserva Legal. (C) Reserva de Lucros - Reserva para Contingência. (D) Reserva de Capital - o Prêmio na Emissão de Debêntures. (E) ARE – Receitas Diversas 11. (Petrobras 2011/Cesgranrio) Uma Sociedade Anônima de capital aberto emitiu 10.000 ações, cada uma com

    valor nominal de R$ 10,00. Finalizada a venda dos títulos, o valor pago pelos subscritores foi de R$ 11,00 para cada ação.

    Considerando exclusivamente os dados apresentados, o lançamento contábil, em reais, de acordo com a le-gislação vigente, a ser feito pela empresa é

    (A) D: Banco conta Movimento (Ativo Circulante) 110.000,00 C: Capital Social (Patrimônio Líquido) 110.000,00

    (B) D: Banco conta Movimento (Ativo Circulante) 110.000,00 C: Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000,00 C: Reserva de Capital–Ágio de Ações (Patrimônio Líquido) 10.000,00

    (C) D: Banco conta Movimento (Ativo Circulante) 110.000,00 C: Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000,00 C: Reserva de Lucros–Ágio de Ações (Patrimônio Líquido) 10.000,00

    (D) D: Banco conta Movimento (Ativo Circulante) 110.000,00 C: Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000,00 C: Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) 10.000,00

    (E) D: Banco conta Movimento (Ativo Circulante) 110.000,00 C: Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000,00 C: Receitas Financeiras (Receita Operacional) 10.000,00

    12. (MTUR-2014/ESAF) Na empresa Tal Qual Lemos S.A., o lucro do exercício, quando ocorre, é distribuído da

    seguinte forma: 30% para dividendos obrigatórios conforme a Lei nº 6.404/76, 10% para Participações Esta-tutárias de Administradores, 10% para Reservas Estatutárias, 5% para Reserva Legal. No presente exercí-

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    cio o lucro líquido do exercício antes do imposto de renda foi no montante de R$ 90.000,00, dele devendo-se deduzir um imposto de renda de R$ 36.000,00.

    Sendo contabilizada a distribuição acima proposta, certamente, vamos encontrar um dividendo obrigatório no valor de

    (A) R$ 12.150,00 (B) R$ 12.465,90 (C) R$ 12.393,00 (D) R$ 13.851,00 (E) R$ 14.580,00

    13. (Petrobras 2011/Cesgranrio) O art. 193 da Lei no 6.404/1976 trata da Reserva Legal e delimita que:

    • o Limite Obrigatório ocorre quando o saldo da conta atingir 20% do valor do Capital Social.

    • o Limite Facultativo ocorre quando o saldo da conta, antes da constituição referente ao exercício em curso, somado ao montante das reservas de capital, atingir 30% do Capital Social.

    No que diz respeito à reserva legal, atendem plenamente à legislação societária as afirmativas abaixo, EXCETO:

    (A) Quando nenhum dos dois limites for atingido, a empresa será obrigada a constituir a reserva. (B) Se o limite obrigatório for atingido antes de calculado o valor da reserva legal do exercício, a empresa não

    poderá constituir a reserva. (C) Se o limite obrigatório for atingido no processo de constituição da reserva, a empresa não poderá constituí-

    la em valor superior a 20% do Capital Social. (D) Se o limite obrigatório não for atingido, mas o facultativo sim, a empresa poderá decidir por constituir ou não

    a reserva. (E) Se o limite obrigatório não for atingido mas o facultativo sim, a empresa não poderá constituir a reserva. 14. (CREMERJ-2011/Fundação Dom Cintra) A Companhia Alvorada apresentava no balanço patrimonial de

    31/12/X5 a conta prejuízos acumulados no montante de R$ 96.000. No final do exercício de X6, apurou um lucro líquido, antes das participações, no valor de R$ 304.000. Sabendo-se que as participações dos admi-nistradores e dos empregados previstas no estatuto eram, respectivamente, de 5% e 10%, o valor corres-pondente à parcela dos administradores foi igual a:

    (A) R$ 9.360 (B) R$ 10.400 (C) R$ 13.680 (D) R$ 15.200 (E) R$ 30.400 15. (TST-2012/FCC) A Cia. Hacer possuía, em 31/12/2010, o patrimônio líquido composto pelas seguintes con-

    tas: Capital Social R$ 500.000,00 e Reserva Legal R$ 96.000,00. Durante 2011, a Cia. obteve um lucro de R$ 100.000,00. Sabendo-se que a Cia. Hacer constitui Reserva Legal de acordo com a legislação societária, que os dividendos mínimos obrigatórios estabelecidos em seu estatuto é de 30% do lucro líquido e que os lucros retidos para expansão são de até 70% do lucro líquido, o valor retido para expansão, em 31/12/2011, foi, em reais,

    (A) 70.000. (B) 67.200. (C) 66.500. (D) 66.000. (E) 65.000. 16. (Metro/SP-2014/FCC) As contas do Patrimônio Líquido da Empresa JotaEme S.A. apresentavam, em

    31/12/2012, os seguintes saldos:

    Conta R$

    Capital Social 6.000.000,00 Reservas de Lucros 1.200.000,00 Total 7.200.000,00

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    No ano de 2013 a empresa emitiu 1.000.000 de novas ações com o objetivo de aumentar o Capital Social e, para isto, colocou todas as ações ao valor unitário de R$ 2,00. Para a emissão das novas ações a empresa incorreu em custos no valor total de R$ 200.000,00. Em função das condições de mercado e da expectativa dos compradores as ações foram negociadas pelo valor unitário de R$ 3,60.

    Adicionalmente a empresa apurou no ano de 2013 um lucro líquido de R$ 400.000,00 que foi distribuído da seguinte forma:

    Reserva Legal: 5% do Lucro Líquido.

    Reserva para expansão: 10% do Lucro Líquido.

    Dividendos mínimos obrigatórios: 20% do Lucro Líquido.

    Os valores do Capital Social e do total do Patrimônio Líquido da empresa em 31/12/2013, após a considera-ção de todos os eventos anteriores são, respectivamente, em reais,

    (A) 9.600.000,00 e 10.920.000,00. (B) 8.000.000,00 e 10.920.000,00. (C) 9.600.000,00 e 11.120.000,00. (D) 8.000.000,00 e 11.120.000,00. (E) 9.400.000,00 e 10.920.000,00. 17. (BR Distribuidora 2013/Cesgranrio) O registro contábil dos dividendos obrigatórios a que os acionistas têm

    direito no final do exercício, realizado por uma sociedade anônima, de forma isolada só para os dividendos, desconsiderando data, histórico e valor, é

    (A) Despesa de Dividendos (Resultado do Exercício) a Dividendos Propostos

    (B) Dividendos a Pagar a Dividendos Propostos

    (C) Resultado do Exercício a Dividendos a Pagar

    (D) Lucros Acumulados a Dividendos a Pagar

    (E) Resultado do Exercício a Dividendos (Patrimônio Líquido)

    18. (Liquigás 2012/Cesgranrio) Por ocasião do encerramento do exercício social/2010, para realizar os registros

    contábeis da distribuição do resultado do exercício, o contador da sociedade anônima de grande porte, de capital fechado, fez as seguintes anotações em seus papéis de trabalho:

    (1) exercício social de 2009 • Prejuízos Acumulados, no Balanço Patrimonial = R$ 200,00 (2) exercício social de 2010 • Lucro Líquido do Exercício = R$ 1.000,00 • Dividendos: omissos no estatuto • Administração: elaborou o orçamento de capital para reter os lucros não destinados, na forma da lei societária, previamente aprovado pela assembleia geral.

    Considerando as anotações do contador, a boa técnica contábil e as determinações da lei das sociedades por ações referentes à distribuição do resultado do exercício, o valor do dividendo mínimo obrigatório, em reais, é

    (A) 200,00 (B) 250,00 (C) 380,00 (D) 400,00 (E) 500,00 19. (Liquigás 2013/Cesgranrio) Uma sociedade anônima apresentou as seguintes informações quando do en-

    cerramento do exercício social:

    Lucro líquido do Exercício 200.000,00

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    Valores inclusos na apuração do resultado: - Ganho da equivalência patrimonial 50.000,00 - Vendas a prazo com vencimento no exercício seguinte 40.000,00 - Vendas a prazo com vencimento após o exercício seguinte 80.000,00 - Dividendos obrigatórios calculados de acordo com o estatuto 130.000,00

    Outras informações:

    - A Reserva Legal atingiu o limite obrigatório no exercício anterior. - Nesse exercício não houve qualquer tipo de alteração no capital social. - A administração quer constituir Reserva de Lucros a Realizar, se possível.

    Considerando somente as informações recebidas e as determinações da Lei societária quanto à matéria, o valor da Reserva de Lucros a Realizar que pode ser constituído, em reais, é

    (A) 20.000,00 (B) 50.000,00 (C) 60.000,00 (D) 70.000,00 (E) 100.000,00 20. (Liquigás 2013/Cesgranrio) No encerramento do exercício social, no registro contábil da proposta da desti-

    nação do resultado apurado no exercício, apresentada pela administração, foi realizado o seguinte registro:

    D: Lucros Acumulados C: Reserva Especial

    Considerando-se as determinações das normas contábeis e da legislação societária, o registro realizado in-dica o

    (A) direito dos acionistas aos dividendos quando faltam recursos financeiros para pagá-los. (B) registro da reversão da Reserva Especial, constituída em exercício ou exercícios anteriores. (C) reconhecimento como dividendo suplementar do resultado não destinado na proposta da administração. (D) valor do lucro retido com destinação para investimento especial, por orçamento de capital aprovado. (E) valor da reserva constituída para atender ao valor do lucro do exercício não realizado financeiramente. 21. (Transpetro 2011/Cesgranrio) Na elaboração do Balancete final, uma companhia, antes do Balanço de 31

    dezembro 2009 e da destinação do resultado apurado no exercício de 2009, levantou o seguinte Patrimônio Líquido, fundamentando-se nos saldos das contas registrados no razão:

    Patrimônio Líquido (em R$) Capital Social 10.000.000,00 Reserva Legal 800.000,00 Reserva Estatutária 450.000,00 Retenção de Lucros 300.000,00 Reserva de Ágio 250.000,00

    No resultado do exercício findo em 2009, a companhia apurou um prejuízo de R$ 1.000.000,00.

    Com base exclusivamente nas informações recebidas e nas normas estabelecidas pela Legislação Societária, sem necessidade de fazer ajustes nos valores a qualquer título, no Balanço Patrimonial, de 31 de dezembro de 2009, as reservas da empresa serão evidenciadas com os valores (saldos), em reais,

    Reservas Legal Estatutária Retenção de Lucros Ágio

    (A) 0,00 250.000,00 300.000,00 250.000,00 (B) 50.000,00 450.000,00 300.000,00 0,00 (C) 550.000,00 0,00 0,00 250.000,00 (D) 800.000,00 0,00 0,00 0,00 (E) 800.000,00 450.000,00 300.000,00 250.000,00 22. (FINEP 2011/Cesgranrio) A Lei Societária, com a nova redação em vigor desde maio de 2009, estabelece

    para as sociedades por ações que os saldos das reservas de lucros não poderão ultrapassar o capital soci-al. Deles estão excluídos os saldos de algumas das reservas de lucros, que são APENAS as reservas

    (A) Estatutária, Legal e Especial

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    (B) Legal, Estatutária e Lucros a Realizar (C) Contingências, Lucros a Realizar e Legal (D) Legal, Retenção de Lucros e Incentivos Fiscais (E) Lucros a Realizar, Incentivos Fiscais e Contingências 23. (SEFAZ/RJ-2014/FCC) O Patrimônio Líquido da Cia. Lucrativa, em 31/12/2011, era constituído pelas seguin-

    tes contas com seus respectivos saldos:

    − Capital Social: ........................................................... R$ 300.000,00 − Reserva Legal: .......................................................... R$ 60.000,00 − Reserva Estatutária: .................................................. R$ 30.000,00

    Em 2012, a Cia. Lucrativa apurou um Lucro Líquido de R$ 50.000,00, cuja destinação deveria seguir o esta-belecido em seu estatuto:

    − Reserva Legal: constituída nos termos da Lei no 6.404/1976; − Dividendos obrigatórios: 40% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei no 6.404/1976; − Reserva Estatutária: saldo remanescente.

    Sabe-se que R$ 20.000,00 do Lucro Líquido foram decorrentes de subvenções governamentais para inves-timentos e que a Cia. Lucrativa, para não tributar este ganho, reteve-o na forma de Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei no 6.404/1976 referente aos dividendos.

    Com base nestas informações, os valores que a Cia. Lucrativa distribuiu como dividendos obrigatórios e que reteve na forma de Reserva Estatutária foram, respectivamente,

    (A) R$ 12.000,00 e R$ 38.000,00. (B) R$ 11.000,00 e R$ 16.500,00. (C) R$ 12.000,00 e R$ 18.000,00. (D) R$ 20.000,00 e R$ 10.000,00. (E) R$ 19.000,00 e R$ 8.500,00.

    24. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A Cia. Simulada apresentava os seguintes dados em dezembro de 2016:

    - Patrimônio Líquido:

    Capital Social: R$ 90.000,00

    Reservas de Capital: R$ 5.000,00

    Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 5.000,00

    - Lucro antes do IR (DRE): R$ 15.600,00;

    - Lucro Real (Fiscal): R$ 15.000,00;

    - TJLP divulgada para o ano de 2016 de 8%.

    Com base nos dados acima, o valor máximo dedutível em 2016 a título de juros sobre capital próprio foi, em

    reais, de:

    (A) 7.200,00

    (B) 7.500,00

    (C) 7.600,00

    (D) 7.800,00

    (E) 8.000,00

    25. (Petrobras-2008/Cesgranrio-Adaptada) Determinada Companhia apurou um ganho na alienação de Ações

    em Tesouraria. Considerando o disposto no CPC 08 (R1), aprovado pela Deliberação CVM nº 649/10, este ganho será reconhecido contabilmente no

    (A) Patrimônio Líquido, a débito da conta Reserva de Lucros. (B) Patrimônio Líquido, a débito da conta Capital. (C) Patrimônio Líquido, a crédito da conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações. (D) Resultado do Exercício, como receita não operacional. (E) Resultado do Exercício, como receita operacional. 26. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) De acordo com o CPC 39 – Instrumentos Financeiros: apresentação, apro-

    vado pela Deliberação CVM nº 604/09, qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade é definido como sendo:

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    (A) instrumento financeiro. (B) derivativo. (C) hedge de fluxo de caixa. (D) warrant. (E) contrato de mútuo. 27. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) De acordo com as normas relativas a instrumentos financeiros vigentes em

    31.12.2017 (OCPC 03, CPC 38, CPC 39 e CPC 40), para fins de mensuração subseqüente os ativos finan-ceiros devem ser classificados em quatro categorias. Assinale a categoria que explicitamente não está pres-crita nesses pronunciamentos:

    (A) empréstimos e recebíveis. (B) investimentos mantidos até o vencimento. (C) ativos financeiros disponíveis para venda. (D) investimentos em coligadas. (E) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado. 28. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A fim de convergir a prática contábil sobre instrumentos financeiros à norma

    internacional IFRS 9, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o CPC 48 – Instrumentos Financeiros, em substituição ao CPC 38,com vigência a partir de 01.01.2018.

    Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que não corresponde a um preceito do CPC 48:

    (A) a entidade deve considerar seu modelo de negócios para classificar os ativos financeiros. (B) as características de fluxo de caixa contratual são determinantes para a classificação de ativos financeiros. (C) o entidade deve classificar todos os passivos financeiros como mensurados ao custo amortizado ou, opcio-

    nalmente, designar de modo irrevogável o passivo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado.

    (D) as provisões de crédito devem ser reconhecidas com base em perdas esperadas do ativo financeiro. (E) com a extinção da categoria “Ativos Disponíveis para Venda”, a mensuração a valor justo de todos ativos

    financeiros terá como contrapartida sempre uma conta de resultado. 29. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Derivativo é um instrumento financeiro ou outro contrato dentro do alcance

    do Pronunciamento Técnico CPC 38 que possui todas as características abaixo, EXCETO:

    (A) o seu valor altera-se em resposta à alteração na taxa de juros especificada, preço de instrumento financei-ro, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, avaliação ou índice de crédito, ou outra variável, desde que, no caso de variável não financeira, a variável não seja específica de uma parte do contrato (às vezes denominada “subjacente”).

    (B) não é necessário qualquer investimento líquido inicial ou investimento líquido inicial que seja inferior ao que seria exigido para outros tipos de contratos que se esperaria que tivessem resposta semelhante às altera-ções nos fatores de mercado.

    (C) é liquidado em data futura. (D) é avaliado a valor justo. (E) é classificado como “Mantido até o Vencimento”.

    30. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Considerando a legislação societária brasileira e os pronunciamentos técni-cos do CPC vigentes até 31.12.2017, após o reconhecimento inicial, devem ser avaliados a valor justo todos os seguintes itens, exceto:

    (A) ativos financeiros mantidos para negociação. (B) ativos financeiros disponíveis para venda. (C) derivativos. (D) passivos financeiros não mensurados pelo custo amortizado. (E) duplicatas a receber. 31. (TCE PA-2010/FCC) Uma empresa adquiriu em 31/10/X9 um ativo financeiro no valor de R$ 5.000,00, clas-

    sificado na data de aquisição em “mantido até o vencimento”. Este título remunera à taxa de 1% ao mês e o seu valor justo, um mês após a sua aquisição, era de R$ 5.080,00. De acordo com estas informações, em 30/11/X9, a empresa deveria registrar:

    (A) na Demonstração de Resultado, receita financeira de R$ 80,00.

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    (B) no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação patrimonial de R$ 30,00. (C) na Demonstração de Resultado, receita financeira de R$ 50,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação

    patrimonial de R$ 30,00 (saldo credor). (D) na Demonstração de Resultado, receita financeira de R$ 80,00 e no Patrimônio Líquido, ajuste de avaliação

    patrimonial de R$ 30,00 (saldo devedor). (E) na Demonstração de Resultado, receita financeira de R$ 50,00.

    32. (EPE 2012/Cesgranrio) Em 2010, a companhia P, de capital fechado, comprou com intenção de venda

    ações da companhia D, de capital aberto e fácil colocação no mercado, por R$ 100.000,00, o que corres-ponde a 10% do total das ações emitidas pela aludida companhia D.

    Antes de elaborar o balanço/2010, a companhia P, mantendo as ações disponíveis para negociação, apre-sentou as seguintes informações:

    a) Da própria investidora • Dividendos a receber da investida, exercício social 2010 = R$ 8.000,00 • Valorização das ações possuídas da companhia D, em 2010 = R$ 15.000,00 b) Da investida, referentes ao exercício social de 2010 • Lucro da investida = R$125.000,00 • Patrimônio Líquido, antes da proposta de distribuição do resultado = R$ 1.975.000,00 • A Reserva Legal, antes da distribuição do resultado/2010, já atingiu o limite obrigatório

    Considerando-se exclusivamente as informações recebidas, o valor das ações no Balanço da Investidora em 2010, em reais, é

    (A) 107.000,00 (B) 115.000,00 (C) 189.500,00 (D) 197.500,00 (E) 200.000,00 33. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Segundo o CPC 38, derivativo embutido é um componente de instrumento

    híbrido (combinado) que também inclui um contrato principal não derivativo – em resultado disso, alguns dos fluxos de caixa do instrumento combinado variam de forma semelhante a um derivativo isolado.

    De acordo com esse pronuniamento, o derivativo embutido deve ser separado do contrato principal e conta-bilizado como derivativo, exceto se:

    (A) as características econômicas e os riscos do derivativo embutido não estiverem intimamente relacionados com as características econômicas e os riscos do contrato principal.

    (B) o instrumento separado com as mesmas características que o derivativo embutido satisfizer a definição de derivativo.

    (C) o instrumento híbrido (combinado) for medido pelo valor justo com as alterações no valor justo reconhecidas no resultado.

    (D) o instrumento híbrido for um passivo financeiro. (E) O instrumento híbrido for um ativo financeiro. 34. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A contabilidade de hedge reconhece os efeitos de compensação no resul-

    tado das alterações nos valores justos do instrumento de hedge e do item protegido. De acordo com o risco que se deseja proteger, o CPC 38 prevê todas as relações de hedge abaixo, exceto:

    (A) Hedge de Valor Justo (B) Hedge de Fluxo de Caixa (C) Hedge de Investimento Líquido no Exterior (D) Hedge de Investimento de Liquidez Imediata 35. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A empresa Ipec S.A. realizou aplicação financeira em um CDB − Certifica-

    do de Depósito Bancário, no valor de R$ 20.000,00. O departamento financeiro, com base no fluxo de caixa sabe que não precisará desses recursos até o vencimento da aplicação e informou a contabilidade sobre es-sa decisão. Dessa forma, deve a contabilidade, durante a sua vigência, mensurar a aplicação pelo valor

    (A) justo de mercado. (B) justo ou pela curva do papel.

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    (C) de custo amortizado. (D) em uso ou justo pela curva do papel. (E) de custo amortizado ou justo pelo valor de mercado. 36. (SEFAZ/RJ-2014/FCC) A Cia. Sudeste possuía em, 31/03/2013, a seguinte situação patrimonial:

    − Disponível: ............................................................ R$ 100.000,00 − Terreno: ................................................................ R$ 50.000,00 − Capital Social:....................................................... R$ 150.000,00

    Em abril de 2013, a Cia. realizou as seguintes operações:

    Data Operação

    01/04/13 Aplicação financeira de R$ 40.000,00 em 8 títulos, no valor de R$ 5.000,00 cada, e os classifi-cou do seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro “mantido até o vencimento” e 5 títulos co-mo ativo financeiro “destinado para negociação imediata”. A taxa de juros contratual de todos os títulos era de 1% ao mês.

    30/04/13 Compra de um veículo, por meio de arrendamento mercantil financeiro, para ser pago em 36 prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 1.500,00 cada. Na data da aquisição, o valor presente das prestações era R$ 41.491,03 e o valor justo do veículo arrendado era R$ 40.000,00.

    Sabendo que o valor justo de cada título adquirido em 01/04/13 era R$ 5.040,00 em 30/04/13, e conside-rando os registros necessários referentes às operações, o Ativo da Cia. Sudeste, em 30/04/13, era

    (A) R$ 191.861,03. (B) R$ 190.400,00. (C) R$ 190.350,00. (D) R$ 190.370,00. (E) R$ 191.841,03.

    37. (ARCE-2012/FCC-adaptada) A empresa Insolvente fez uma aplicação financeira e, para tal, adquiriu, em 30/11/2011, um título no valor de R$ 8.000,00, que remunerava à taxa de 2% ao mês. Este título foi classifi-cado na data da aquisição, como “disponível para venda” e o seu valor justo 30 dias após a sua aqu isição era de R$ 8.150,00.

    De acordo com estas informações, em 30/12/2011, a empresa Insolvente reconheceu

    (A) receita financeira no valor de R$ 160,00 e despesa de avaliação a valor justo de R$ 10,00. (B) receita financeira no valor de R$ 150,00. (C) receita financeira no valor de R$ 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, no valor

    de R$ 10,00 (saldo devedor). (D) receita financeira no valor de R$ 150,00 e ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, no valor

    de R$ 10,00 (saldo credor). (E) ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, no valor de R$ 150,00. 38. (TCE/PI-2014/FCC) No dia 01/12/2012 uma empresa aplicou parte de seus recursos, no valor total de R$

    120.000,00, em ativos financeiros. A tabela a seguir apresenta os valores aplicados, as características de cada instrumento financeiro adquirido e a classificação feita pela empresa quanto ao objetivo em relação a cada aplicação:

    Valor Aplicado Vencimento Classificação pela empresa Taxa de juros Valor Justo - 31/12/2012 40.000,00 31/12/2018 Mantido até o vencimento 1% a.m. 42.000,00 40.000,00 31/12/2019 Disponível para venda futura 2% a.m. 40.400,00 40.000,00 31/12/2017 Destinados à venda imediata 1,5% a.m. 41.200,00

    O valor total das aplicações que deverá ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012 será, em reais,

    (A) 122.000,00. (B) 121.800,00. (C) 123.600,00. (D) 123.400,00. (E) 120.400,00.

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    39. (INFRAERO-2011/FCC) A Cia. Cruzeiro do Sul é coligada da Cia. Estrela do Norte, da qual detém uma participação de 30% no capital votante. A referida participação não está disponível para venda. O referido in-vestimento é classificado no Ativo Não Circulante e avaliado, na contabilidade da investidora, pelo

    (A) custo de aquisição. (B) valor líquido de realização. (C) método da equivalência patrimonial. (D) valor justo. (E) valor cotado para a ação na Bolsa de Valores, se a investida for de capital aberto. 40. (BNDES 2010/Cesgranrio) A Lei das Sociedades Anônimas, com as alterações introduzidas pelas Leis nº

    11.638/07 e nº 11.941/09, classifica uma empresa como coligada quando a:

    (A) empresa participa com 10% ou mais do capital da outra, sem controlá-la. (B) empresa participa com pelo menos 15% no capital de outra. (C) controladora da sociedade, diretamente ou através de outras coligadas, possui mais de 10% de participação

    no capital de outra. (D) sociedade investidora tem influência significativa na sociedade investida. (E) soma de todas as participações societárias que a empresa possui pode ser classificada como relevante. Com base na tabela de investimentos da Investidora ABC, responda às 2 questões seguintes:

    Perfil dos investimentos da Investidora ABC:

    Valor contábil de cada Investimento Participação de ABC no Capital das Investidas

    Investida R$ %

    W 1.500.000 53% do capital votante

    X 1.000.000 25% do capital com direito a voto

    Y 3.000.000 51% do capital total e com direito a voto

    Z 750.000 19% do capital total e com direito a voto. Conforme instrumento contratual, in-vestidora possui o poder de participar das decisões financeiras e operacionais da investida.

    41. (Simulado JW 2018/Cesgranrio) A empresa ABC mantém investimentos nas empresas W, X, Y e Z. De

    acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras, essas empresas são da empresa ABC, respectivamente:

    (A) coligada, coligada, coligada e controlada. (B) controlada, controlada, coligada e coligada. (C) controlada, coligada, coligada, outros investimentos. (D) controlada, outros investimentos, coligada e outros investimentos. (E) controlada, coligada, controlada e coligada. 42. (Simulado JW 2018/Cesgranrio) As seguintes empresas serão avaliadas pelo Método de Equivalência Pa-

    trimonial.

    (A) W, Y e Z (B) X, Y e Z (C) X e Y (D) W, X, Y e Z (E) W, X e Y 43. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Segundo do CPC 18 (R2), aprovado pela Deliberação CVM nº 696/12, a

    existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas, exceto:

    (A) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida. (B) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras

    distribuições. (C) localização geográfica. (D) intercâmbio de diretores ou gerentes. (E) fornecimento de informação técnica essencial. 44. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Deverá deixar de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial:

    (A) o investimento em coligada no valor contábil superior a 20% do patrimônio líquido da investidora. (B) o investimento indireto em outra empresa com valor contábil superior a 20% do capital votante da investida.

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    (C) o investimento indireto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em dois períodos subseqüentes.

    (D) o investimento em que a investidora deixa de possuir o poder de participar das decisões das políticas ope-racionais e financeiras da investida.

    (E) o investimento direto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em três períodos subseqüentes.

    45. (Transpetro 2011/Cesgranrio)

    DIVIDENDOS A RECEBER R$ 5.000,00 a INVESTIMENTOS Participações Societárias R$ 5.000,00 Com base no registro contábil acima, considere as afirmativas a seguir.

    I - Referem-se a dividendos propostos pela administração da investida, avaliada ao Método de Equivalência Patrimonial no encerramento do exercício social. II - Referem-se a dividendos propostos pela administração da investidora, no encerramento do exercício social. III - Dizem respeito a dividendos pagos pela investida avaliada ao Método de Equivalência Patrimonial, por pro-posta da administração.

    O registro contábil apresentado, sem os elementos data e histórico, indica o que se afirma em

    (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 46. (Simulado JW 2018/Cesgranrio) A Lemos S/A, que em jan/2009 adquiriu 20% das ações ordinárias da Fon-

    te S/A, seu único investimento em participações societárias, apresentou, no balanço de 2009, a seguinte in-formação:

    ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS Avaliados pelo MEP Cia. Fonte 1.250.000,00

    Em 31/12/2010, a Fonte S/A. apresentou em suas demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas as seguintes informações:

    Lucro líquido do exercício 2010 2.125.500,00 Ajuste de Avaliação Patrimonial 2010 555.200,00 Dividendos propostos, em 2010 1.260.480,00

    Considerando as informações acima, o resultado da avaliação do investimento em 2010, pelo Método da Equi-valência Patrimonial, em reais, foi:

    (A) 536.100,00 (B) 425.100,00 (C) 284.100,00 (D) 173.100,00 (E) 111.000,00

    47. (TRT/5ª Região-2013/FCC) A Cia. Reconhecedora passou a ter influência significativa na Cia. A ao adquirir,

    em 01/01/2012, 20% de participação na Cia. A por R$ 200.000,00, adquirindo apenas ações ordinárias. O Patrimônio Líquido da Cia. A, em 01/01/2012, era composto apenas pelo Capital Social, o qual possuía 500 ações ordinárias e 500 ações preferenciais. Durante 2012, a Cia. A reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

    Lucro líquido .................................................................................... R$ 180.000,00 Distribuição de dividendos................................................................ R$ 50.000,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial ...................................................... R$ 10.000,00 (credor)

    Em função do investimento realizado na Cia. A, a Cia. Reconhecedora reconheceu em suas demonstrações contábeis de 2012 uma receita de equivalência patrimonial no valor de

    (A) R$ 36.000.00 e um Ajuste de Avaliação Patrimonial reflexo de R$ 2.000,00 (credor). (B) R$ 26.000,00, apenas. (C) R$ 36.000,00, apenas. (D) R$ 26.000,00 e um Ajuste de Avaliação Patrimonial reflexo de R$ 2.000,00 (credor). (E) R$ 26.000,00 e uma receita de dividendos no valor de R$ 10.000,00.

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    48. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A Cia. Bahia detém 80% das ações da Cia. Pituba, sendo sua controladora. Durante o ano de 2010, a Cia. Pituba vendeu mercadorias para a Cia. Bahia por R$ 300.000,00, auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da Cia. Bahia 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equiva-lência patrimonial, é de:

    (A) R$25.000,00.

    (B) R$50.000,00.

    (C) R$150.000,00.

    (D) R$300.000,00.

    (E) R$350.000,00

    49. (Petrobras 2010/Cesgranrio - adaptada) A Companhia São Tiago S.A. pagou R$ 80.000.000,00 por 60% do

    total de ações do capital social da Companhia Tomé S.A., que possuía patrimônio líquido a valor justo de R$ 140.000.000,00, na mesma data. Considerando que esse investimento deve ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial, afirma-se que, nessa operação, ocorreu

    (A) ágio de R$ 4.000.000,00. (B) compra vantajosa de R$ 4.000.000,00. (C) compra vantajosa de R$ 6.000.000,00. (D) registro no investimento de R$ 56.000.000,00. (E) a operação foi nula, sem ágio e sem compra vantajosa 50. (Innova 2013/Cesgranrio) A companhia HH comprou a participação acionária de 40% de todas as ações da

    companhia ZZ, pagando R$ 10.000,00 por tal participação. Nesse mesmo dia, o Patrimônio Líquido da com-panhia ZZ é de R$ 20.000,00.

    Na avaliação dos ativos e passivos a justo valor, foi apurado, entretanto, que o Ativo Imobilizado vale mais R$ 1.800,00 que o valor registrado pela contabilidade, que os passivos são iguais, e que a companhia ZZ possui uma patente gerada internamente e, por isso mesmo, não contabilizada, que é negociada num mer-cado cativo, desse tipo de patente, por R$ 1.200,00.

    Considerando as determinações das normas vigentes com relação à segregação inicial do investimento (CPC 18) e desconsiderando a incidência de qualquer tipo de imposto, o valor do Fundo de Comércio Pago (Goodwill) a ser evidenciado na segregação dessa aplicação, na companhia investidora ZZ, em reais, é

    (A) 480,00 (B) 720,00 (C) 800,00 (D) 1.000,00 (E) 1.200,00

    51. (TRT/16ª Região-2014/FCC) A Cia. Acionária S.A. realizou as seguintes transações:

    I. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 60% do poder de voto). II. Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma. III. Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

    Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50% de ações pre-ferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia.

    (A) Votante é avaliada pelo custo por ser considerada coligada. (B) Preferencial é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. (C) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada controlada. (D) Votante é avaliada pelo custo por não ser considerada coligada ou controlada. (E) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.

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    52. (ARCE-2012/FCC) O ágio fundamentado em rentabilidade futura

    I. surge em função de o custo do investimento ser superior à parte do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida. II. relativo a uma coligada deve ser classificado como Ativo Intangível e sua amortização não é permitida. III. deve ser testado ao Valor Recuperável, separadamente do valor do investimento, somente se houver evi-dências de que ele possa estar desvalorizado.

    Está correto o que se afirma em

    (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 53. (AFRFB-2012/ESAF) A Empresa Controladora S.A., companhia de capital aberto, apura um resultado nega-

    tivo de equivalência patrimonial que ultrapassa o valor total de seu investimento na Empresa Adquirida S.A. em R$ 400.000,00. A Empresa Controladora S.A. não pode deixar de aplicar recursos na investida, uma vez que ela e a única fornecedora de matéria-prima estratégica para seu negocio. Dessa forma, deve a investido-ra registrar o valor da equivalência

    (A) a credito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. (B) a credito de uma provisão no passivo, para reconhecer a perda no investimento. (C) a credito de uma provisão no ativo, redutora do investimento. (D) a debito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. (E) a debito de uma reserva de capital, gerando uma cobertura para as perdas. 54. (EPE-2014/Cesgranrio) Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços encerrados em 2011 e 2012,

    sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante / Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00 a esse título.

    Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora reco-nheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil:

    (A) D – Banco c/Movimento 50.000,00 C – Dividendos Propostos 50.000,00 (B) D – Caixa 50.000,00 C – Dividendos Propostos 50.000,00 (C) D – Caixa 50.000,00 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 (D) D – Dividendos a Receber 50.000,00 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 (E) D – Dividendos a Receber 50.000,00 C – Receita de Dividendos 50.000,00 55. (SABESP-2012/FCC) A Cia. Águas adquiriu, em 31/12/2010, 30% das ações da Cia. Fogo por R$ 50.000,

    classificando-a como coligada. No exercício de 2011, a Cia. Fogo apurou um lucro de R$ 30.000 e distribuiu e pagou dividendos de R$ 10.000.

    Sabendo que em 31/12/2011, a Cia. Águas vendeu toda a sua participação na Cia. Fogo por R$ 70.000 à vista, o resultado apurado com a venda da participação na coligada foi, em reais,

    (A) 20.000 (B) 14.000 (C) 11.000 (D) 9.500 (E) 6.500

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    56. (TRT/15ª Região-2013/FCC) A Cia Plutão tinha registrado em seus Ativos uma Participação Societária Per-manente de 3% do Capital total da CIA "A", sem nenhum outro tipo de relacionamento entre as empresas. Ao final de 2011, a empresa investida, ao apurar um Lucro Líquido substancial destina e distribui aos seus acio-nistas, dividendos no valor de R$ 100.000. A Cia Plutão ao receber seus dividendos deverá reconhecer um

    (A) débito em conta de Ativo Não Circulante. (B) crédito na conta Resultado de Equivalência Patrimonial. (C) débito em uma conta de Ganhos de Capital. (D) crédito em uma conta de Receita Operacional. (E) débito em conta de Participação Societária Permanente. 57. (Liquigás 2013/Cesgranrio - adaptada) A companhia Z adquiriu por R$1.000.000,00 a participação de 40%

    das ações da companhia Y, cujo Patrimônio Líquido é de R$ 2.000.000,00. A Cia. emitiu apenas ações ordi-nárias.

    Na avaliação dos ativos da companhia Y a valor justo, foi apurado o que segue:

    Imobilizado: vale mais R$ 250.000,00 que o valor líquido contabilizado

    Intangível: uma patente criada pela própria investida, que, por isso mesmo, não foi contabilizada nos termos das normas em vigor, é negociada no mercado ativo da mesma por R$ 50.000,00

    Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas vigentes para a matéria, na investidora, companhia Z, a participação deve ser evidenciada no Ativo Não Circulante, na data da aquisição, como segue:

    (A) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial / Companhia Y 1.000.000,00

    (B) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial / Companhia Y 920.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 80.000,00 1.000.000,00

    (C) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 800.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 200.000,00 1.000.000,00

    (D) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 920.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 60.000,00 Expectativa Rentabilidade Futura/Cia. Y (Goodwill) 20.000,00 1.000.000,00

    (E) INVESTIMENTOS EM COLIGADAS Equivalência Patrimonial/Companhia Y 800.000,00 Mais-Valia dos Ativos Líquidos / Companhia Y 120.000,00 Expectativa Rentabilidade Futura/Cia. Y (Goodwill) 80.000,00 1.000.000,00

    58. (BNDES-2009/Cesgranrio) Nos estritos termos do Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 15 do Co-

    mitê de Pronunciamentos Contábeis que trata de combinação de negócios, aprovado pela Deliberação CVM nº 580 de 31 de julho de 2009, entende-se por combinação de negócios a(o)

    (A) operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, inde-pendente da forma jurídica da operação.

    (B) negócio ou conjunto de negócios que são efetivamente controlados por uma entidade, independente da forma jurídica utilizada para tal.

    (C) conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos, diretamente a seus investidores ou ou-tros proprietários, membros ou participantes.

    (D) poder para governar a política financeira e operacional de outra entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.

    (E) valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e inde-pendentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que carac-terizem uma transação compulsória.

    59. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A combinação de negócios foi disciplinada pelo Comitê de Pronunciamen-

    tos Contábeis através do CPC 15 (R1), aprovado pela Deliberação CVM nº 665/11. O princípio geral desse pronunciamento é que:

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    (A) todas as incorporações de empresas devem ser registradas pelo valor de mercado. (B) as operações de fusão devem ser registradas como uma compra de ativos. (C) em todas as reestruturações societárias, o adquirente deve reconhecer os ativos adquiridos e os passivos

    pelos respectivos valores justos. (D) nas combinações de negócios, o adquirente deve reconhecer os ativos adquiridos e os passivos pelos res-

    pectivos valores de custo. (E) nas combinações de negócios, o adquirente deve reconhecer os ativos adquiridos e os passivos que passa

    a controlar pelos respectivos valores justos. 60. (TCE/PI-2014/FCC) A Cia. Perfumada adquiriu 60% das ações da Cia. Bom Aroma por R$ 11.000.000,00.

    Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Bom Aroma era R$ 12.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00.

    Sabendo que a Cia. Perfumada passou a deter controle da Cia. Bom Aroma e que a Participação dos Não Controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificá-veis da Cia. Bom Aroma, os valores reconhecidos no grupo Investimentos, no balanço individual, e no grupo Intangíveis, no balanço consolidado, da Cia. Perfumada foram, respectivamente, em reais,

    (A) 7.200.000,00 e 3.800.000,00. (B) 11.000.000,00 e 0,00 (zero). (C) 11.000.000,00 e 2.000.000,00. (D) 9.000.000,00 e 2.000.000,00. (E) 9.000.000,00 e 6.000.000,00. 61. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Caso o valor justo dos ativos líquidos da entidade adquirida seja maior que

    o valor pago pela adquirente, o CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios, aprovado pela Deliberação CVM nº 665/11, determina que a diferença seja reconhecida pela adquirente como:

    (A) ágio por expectativa de resultado futuro (goodwill) e amortizado durante o prazo que espera sejam os bene-fícios auferidos.

    (B) ágio por expectativa de resultado futuro (goodwill), não devendo ser amortizado, mas sujeito à redução ao valor recuperável.

    (C) deságio e transferida para resultado apenas quando da realização do investimento. (D) deságio e amortizada por um prazo máximo de dez anos. (E) compra vantajosa, registrada como ganho no resultado do período na data da aquisição.

    62. (BNDES 2011/Cesgranrio) O objetivo da consolidação da informação contábil é apresentar aos usuários,

    principalmente acionistas e credores, os resultados das operações e a posição financeira da sociedade con-troladora e de suas controladas.

    Essas informações devem ser apresentadas

    (A) como se o grupo econômico fosse uma única entidade (B) visando a determinar a participação dos acionistas minoritários (C) com a finalidade de determinar os ativos totais do grupo econômico (D) como forma de reconhecer o controlador do grupo (E) para identificar a existência de participações cruzadas 63. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A consolidação das demonstrações contábeis visa a demonstrar às partes

    interessadas os resultados das operações e a posição financeira da controladora e de suas controladas. De acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC, consolidação é obrigatória para as sociedades que tiverem:

    (A) investimento em sociedades controladas, excluindo as sociedades controladas em conjunto. (B) investimento em sociedades coligadas, controladas e negócios em conjunto. (C) mais de 30% de seu capital social investido em empresas do mesmo grupo financeiro. (D) seu patrimônio líquido composto por capital de outras Companhias abertas, que também são obrigadas a

    divulgar a consolidação. (E) mais de 40% do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas.

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    Dados para as quatro questões seguintes:

    Cia ABC Cia LM Cia XY Débito Crédito Consolidado

    Disponível 1.000 15.000 22.000

    Contas a Receber 25.000 5.000 34.000

    Estoques 45.000 20.000

    Participação LM 20.000

    Participação XY 60.000

    Imobilizado Líquido 100.000 10.000 54.000

    Total do Ativo 251.000 30.000 130.000

    Passivo + Patrimônio Líquido

    Passivo

    Valores a Pagar 16.000 5.000

    Empréstimos 35.000 10.000 25.000

    Capital 200.000 20.000 100.000

    Total Passivo 251.000 30.000 130.000

    Outras Informações:

    O saldo da conta Valores a Pagar da Cia XY correspondia a operação de repasses financeiros com a controladora.

    Em 31/12/2017 a Cia LM tinha a receber $ 2.000 de sua controladora.

    Com base apenas nesses dados, identifique as respostas das questões a seguir:

    64. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) O valor da participação dos não controladores:

    (A) $ 20.000 (B) $ 200.000 (C) $ 100.000 (D) $ 120.000 (E) $ 40.000 65. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) O valor consolidado a receber de terceiros

    (A) $ 57.000 (B) $ 64.000 (C) $ 34.000 (D) $ 5.000 (E) $ 25.000

    66. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) O valor do Capital Social do grupo:

    (A) $ 320.000 (B) $ 200.000 (C) $ 300.000 (D) $ 220.000 (E) $ 100.000 67. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) O valor do Patrimônio Líquido consolidado

    (A) $ 200.000 (B) $ 240.000 (C) $ 300.000 (D) $ 220.000 (E) $ 120.000

    68. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Considere o balanço patrimonial das seguintes empresas em 31 dez. 2017, em reais:

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    Cia. Y Cia. W Cia. X

    Disponível 200,00 100,00 50,00

    Contas a Receber 200,00 200,00 -

    Participação em Controladas 430,00 - -

    Ágio s/ Participações 10,00 - -

    Imobilizado 160,00 200,00 250,00

    TOTAL DO ATIVO 1.000,00 500,00 300,00

    Financiamentos a Pagar 100,00 100,00 -

    Contas a Pagar 150,00 100,00 100,00

    Capital 600,00 200,00 200,00

    Lucros Acumulados 150,00 100,00 -

    TOTAL DO PASSIVO 1.500,00 500,00 300,00

    Sabe-se que:

    A Cia. Y é controladora da Cia. W, possuindo 90% de participação acionária.

    A Cia. Y é controladora da Cia. X, possuindo 80% de participação acionária.

    A Cia. W tem R$ 100,00 a receber da Cia. X.

    O ágio foi fundamentado pelo valor de mercado maior que o valor contábil de um terreno registrado no Imobilizado da Cia. W.

    Com base nas informações apresentadas, o total do ativo do balanço consolidado das empresas Y, W e X, monta, em reais, a:

    (A) 1.260,00 (B) 1.270,00 (C) 1.360,00 (D) 1.370,00 (E) 1.700,00

    69. (SEFAZ/SP-2013/FCC) A Cia. Global (controladora) possui 100% das ações da Cia. Marítima (controlada).

    No exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua industrialização para a controladora por R$ 480.000,00, obtendo um lucro de 20% sobre o custo das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo exercício, por R$ 441.600,00. A parcela de lucros não realiza-dos, remanescente nos estoques da controladora, a ser eliminada na consolidação das Demonstrações Fi-nanceiras do grupo, referentes ao exercício social de 2012 é, em R$,

    (A) 7.680,00. (B) 16.000,00. (C) 19.500,00. (D) 80.000,00. (E) 96.000,00. 70. (METRO/SP-2012/FCC) Em relação as demonstrações financeiras consolidadas, considere as afirmações

    abaixo:

    I. Se uma sociedade controladora detém 100% das ações de sua controlada, o patrimônio liquido consolidado corresponderá à soma dos patrimônios líquidos de cada sociedade. II. No processo de consolidação, devem ser excluídas as participações de uma sociedade na outra. III. O Balanço Patrimonial Consolidado será obtido por meio da soma dos valores dos ativos e passivos da con-troladora com o produto da participação percentual da investidora com os valores dos ativos e passivos de suas controladas. IV. A parcela dos estoques das companhias consolidadas, que corresponder a resultados ainda não realizados de negócios entre essas sociedades, deve ser excluída na elaboração do Balanço Patrimonial consolidado.

    Esta correto o que consta APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV.

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    71. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Em 30/04/2017, a Cia. Itamaracá adquiriu 80% do capital da Cia. Delta, tornando-se sua controladora. Na operação, a Cia. Itamaracá apurou um ágio por expectativa de resultado futuro, chamado nas IFRS de goodwill, no valor de R$ 450.000. Nas demonstrações contábeis de 31/12/2017, a Cia. Itamaracá deverá:

    (A) Apresentar, no balanço individual, o goodwill dentro do Ativo Não Circulante, subgrupo de Intangível. (B) Apresentar, no balanço individual, o goodwill dentro do Ativo Circulante, subgrupo de Investimentos. (C) Apresentar, no balanço consolidado, o goodwill dentro do Ativo Não Circulante, subgrupo de Investimentos. (D) Apresentar, no balanço consolidado, o goodwill dentro do Ativo Circulante, subgrupo de Intangível. (E) Apresentar, no balanço consolidado, o goodwill dentro do Ativo Não Circulante, subgrupo de Intangível. 72. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) De acordo com o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, aprovado

    pela Deliberação CVM nº 698/12, as participações de acionistas não controladores, quando da consolidação, deverão ser:

    (A) deduzidas do valor do investimento do Ativo Não-Circulante. (B) acrescidas ao valor do investimento do Ativo Não-Circulante. (C) segregadas em conta específica no Ativo Não-Circulante. (D) segregadas em conta específica dentro do Patrimônio Líquido consolidado. (E) consolidadas sem qualquer referência especial. 73. (Petrobras-2011/Cesgranrio) A controladora Z vendeu mercadorias que lhe custaram R$ 100.000,00 à con-

    trolada H. A venda foi feita a prazo por R$ 125.000,00. No mesmo dia, a controlada H vendeu a prazo para terceiros e por R$ 63.000,00, 40% dessas mesmas mercadorias.

    Considere exclusivamente as informações acima, sem a incidência de qualquer tipo de imposto, e a boa técnica da consolidação das demonstrações contábeis.

    Qual é o valor do estoque a ser eliminado, a crédito, na consolidação das demonstrações?

    (A) R$ 13.000,00 (B) R$ 15.000,00 (C) R$ 23.000,00 (D) R$ 40.000,00 (E) R$ 60.000,00

    74. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) São denominadas sociedades controladas em conjunto

    (A) as sociedades nas quais nenhum acionista possua direitos de sócio que lhe assegure de modo permanente preponderância nas deliberações sociais ou poderes de eleger ou destituir a maioria dos administradores.

    (B) as associações de empresas constituídas sob a forma de consórcios, com finalidade própria e determinada por estatuto, nas quais o valor contábil investido por seus investidores tenha o mesmo percentual.

    (C) o conjunto de sociedades desobrigadas da elaboração das demonstrações contábeis consolidadas por não serem companhias abertas mesmo que as participações societárias dos acionistas sejam de idêntico valor.

    (D) as associações de investidores constituídas na forma de participação recíproca com finalidade própria de-terminada por estatuto ou contrato social com prazo de vida útil determinado.

    (E) as associações de investidores constituídas na forma de consórcio cujo patrimônio líquido seja respaldado apenas por disponibilidades e possua finalidade própria determinada por estatuto ou contrato social com prazo de vida útil determinado.

    75. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A Deliberação CVM nº 694/12 aprovou a segunda revisão do Pronuncia-

    mento Técnico CPC 19, a fim de convergir à IFRS 11 (BV 2012). Dessa forma, o pronunciamento passou a vigorar sob a denominação de CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto. A principal modificação ocorrida refe-re-se a:

    (A) esclarecer que no negócio em conjunto as partes integrantes estão vinculadas por acordo contratual que estabelece o controle conjunto.

    (B) definir que empreendimento controlado em conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o con-sentimento unânime das partes que compartilham o controle.

    (C) eliminar a obrigação de consolidação das controladas em conjunto. (D) estabelecer que as controladas em conjunto passem a ser consolidadas integralmente, de acordo com o

    CPC 36 – Demonstrações Consolidadas.

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    (E) Estabelecer que as empreendedores passem a avaliar os negócios em conjunto pelo método da equivalên-cia patrimonial.

    76. (Liquigás 2013/Cesgranrio) As empresas A e B, sem participação entre elas, decidiram se fundir constituindo

    uma nova empresa C, atendendo a todos os requisitos legais ou normativos necessários e indispensáveis para a realização da fusão e, de acordo com os seus respectivos termos, a empresa A foi considerada a em-presa adquirente, para efeitos contábeis.

    Balanços apresentados pelas empresas elaborados na data da fusão.

    Empresa A ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 1.500.000,00 Passivo Circulante 900.000,00 Ativo Não Circulante 1.000.000,00 Passivo Não Circulante 100.000,00

    Patrimônio Líquido 1.500.000,00 Total do Ativo 2.500.000,00 2.500.000,00 Empresa B ATIVO PASSIVO Ativo Circulante 500.000,00 Passivo Circulante 200.000,00 Ativo Não Circulante 100.000,00 Patrimônio Líquido 400.000,00 Total do Ativo 600.000,00 600.000,00 De acordo com as normas vigentes, a empresa B avaliou seu patrimônio, pelo valor justo, apurando que:

    Ativo Circulante e Passivo Circulante: serão mantidos os valores contábeis

    Ativo Não Circulante: um galpão já totalmente depreciado foi avaliado em 150.000,00 Desconsiderando qualquer efeito tributário e considerando somente as informações recebidas, o valor do Capi-tal Próprio da nova Empresa C, em reais, é (A) 1.100.000,00 (B) 1.850.000,00 (C) 1.950.000,00 (D) 2.050.000,00 (E) 3.250.000,00 77. (Petrobras 2010/Cesgranrio) De acordo com a legislação societária atual, existem três tipos de operação

    que possibilitam a reorganização da estrutura de uma empresa, seja por crescimento, mudança de ramo, planejamento fiscal, ou necessidade de caixa, entre outros. Essas operações são: incorporação, cisão e fu-são. A incorporação é caracterizada por ser a operação pela qual

    (A) duas ou mais Sociedades se unem para formar uma Sociedade nova que a elas sucederá em todos os direi-tos e obrigações.

    (B) duas ou mais Companhias se unem para combinação dos preços de seus produtos e domínio do mercado consumidor.

    (C) uma ou mais Sociedades são absorvidas por outra, que a elas sucede em todos os direitos e obrigações. (D) uma Companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais Sociedades constituídas para esse

    fim, ou já existentes. (E) uma empresa familiar resolve abrir capital, colocando parte de seu patrimônio para ser negociado na bolsa

    de valores. 78. (Eletrobrás-2007/UFRJ) A Cia. A sofreu um processo de cisão total para a Cia. B e Cia. C. Sobre esse pro-

    cesso, pode-se afirmar que:

    (A) a operação foi absorvida por outra Cia., sucedendo-lhe todos os direitos e obrigações; (B) ocorreu uma união de três Cias para formar uma nova, sucedendo-lhe todos os direitos e obrigações; (C) a Cia. A extinguiu-se transferindo parcelas do seu patrimônio para as Cias B e C; (D) a Cia. A extinguiu-se transferindo todo o seu patrimônio para a Cia B; (E) a Cia. A extinguiu-se transferindo para a Cia B suas obrigações e para a Cia C seus direitos. 79. (TRE/RO-2013/FCC) Considere as seguintes assertivas sobre incorporação, fusão e cisão:

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    I. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. II. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. III. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere todo o seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida. A cisão parcial do patrimônio não é permitida. IV. Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também companhias abertas. V. O acionista dissidente de sociedade fundida ou incorporada não terá direito de retirada no caso de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado.

    Está correto o que consta em

    (A) I, II e III, apenas. (B) I, II, IV e V, apenas. (C) I e V, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II, III, IV e V. 80. (BR 2011/Cesgranrio) Na indústria do petróleo, são comuns parcerias entre duas ou mais empresas que,

    através do compartilhamento de insumos, tecnologia, capital e conhecimento, se unem com o objetivo de se fortalecer no mercado, sem a necessidade de constituir nova personalidade jurídica.

    No aspecto societário, esse tipo de aliança estratégica é chamada de

    (A) joint-ventures (B) downstream (C) concessão (D) compartilhamento (E) just in time

    81. ((Simulado JW-2018/Cesgranrio) Em 01.10.2014, a Cia Ipec adquiriu do fornecedor ACME INC., dos Esta-

    dos Unidos, materiais para processamento, no valor de US$ 35.000,00. Na data da compra, que foi faturada para 31.01.2015, a taxa de câmbio do dólar era de R$ 2,15. Se em 31.12.2014 a cotação estiver em 2,30, o valor do estoque de materiais adquiridos e o valor do passivo correspondente estarão registrados no balanço patrimonial por:

    (A) 0,00 e R$ 75.250,00; (B) R$ 66.750,00 e R$ 75.250,00; (C) R$ 75.250,00 e R$ 75.250,00;. (D) R$ 75.250,00 e R$ 80.500,00; (E) R$ 80.500,00 e R$ 80.500,00 82. (Transpetro 2012/Cesgranrio) A companhia Brasileira OPS, com sede no Brasil, é possuidora de uma parti-

    cipação de 60% no capital social da controlada Y sediada no exterior. Em 10 de junho de 2011, o patrimônio líquido da controlada era de 200.000 dólares. A cotação do dólar no mesmo dia era de R$ 1,80.

    Em 30 de junho de 2011, a Investidora, por ocasião do fechamento de seu balanço, comprovou que nenhu-ma alteração havia ocorrido no patrimônio líquido da controlada Y e que a cotação do câmbio no dia era de R$ 1,60 por dólar.

    Considerando exclusivamente as informações recebidas, a controladora OPS deve reconhecer a ocorrência da variação cambial, como segue:

    (A) Ajuste Acumulado de Conversão (PL) 24.000,00 a Provisão para Perda Cambial 24.000,00

    (B) Ajuste Acumulado de Conversão (PL) 24.000,00 a Investimento em Controladas / Exterior 24.000,00

    (C) Despesa de Variação Cambial 24.000,00 a Provisão para Variação Perda Cambial 24.000,00

    (D) Despesa de Variação Cambial 40.000,00 a Investimento em Controladas / Exterior 40.000,00

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    (E) Despesa em Investimentos no Exterior 40.000,00 a Provisão p/Perda em Investimento / Exterior 40.000,00

    83. (TRE/RO-2013/FCC) Desconsiderando economia hiperinflacionária, em relação ao processo de conversão

    das demonstrações contábeis, é correto afirmar que

    (A) o balanço patrimonial e a demonstração de resultados são convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva demonstração.

    (B) as receitas e as despesas devem ser convertidas à taxa de câmbio de fechamento na data da respectiva demonstração.

    (C) os ativos e os passivos devem ser convertidos às taxas de câmbio históricas nas datas das respectivas operações.

    (D) os ativos e os passivos devem ser convertidos à taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo ba-lanço.

    (E) os aumentos de capital devem ser convertidos à taxa média anual em que a operação foi realizada. Instruções: Considere as informações, a seguir, para responder às próximas duas questões. A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1, 90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1, a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição finan-ceira:

    Contas Saldo (€ euros) Ativos 40.000,00 Passivos 30.000,00 Patrimônio Líquido Capital Social 8.500,00 Lucro líquido, referente a dezembro de 20x1 1.500,00 Taxas Cotação € euro Observações Taxa Histórica R$ 2,00 em 01/12/20x1 Taxa Média R$ 2,25 de 01/12 a 31/12/20x1 Taxa de Fechamento R$ 2,50 em 31/12/20x1

    84. (SEFAZ/SP-2013/FCC) A conversão do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ (para Reais), em 31/12/20x1, gera

    um registro na Conta Ajuste Acumulado de Conversão, na Cia. ABC, no valor de, em R$,

    (A) 1.912,50. (B) 2.500,00. (C) 4.162,50. (D) 4.500,00. (E) 5.000,00. 85. (SEFAZ/SP-2013/FCC) Com base nos dados contábeis fornecidos pela Cia. XYZ (Investida) e as cotações

    do € euro após a conversão, o valor do investimento da Cia. ABC (investidora) é, em 31 de dezembro de 20x1, em R$,

    (A) 15.300,00. (B) 18.000,00. (C) 19.125,00. (D) 22.500,00. (E) 25.000,00. 86. (INFRAERO-2011/FCC) A Cia. Gama criou uma subsidiária integral no exterior, investindo a quantia de

    500.000 dólares americanos a título de integralização de capital, sendo que a cotação do dólar, na época, era de R$ 1,50. No final do exercício, essa subsidiária apresentou um lucro de 100.000 dólares americanos, data em que a cotação do dólar havia aumentado para R$ 1,60. A contabilização do ajuste, segundo o Pro-nunciamento Técnico do CPC, deverá ser, em R$,

    (A) D - Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante).................................................. 210.000,00 C - Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido)............................................... 50.000,00 C - Receita da equivalência patrimonial (Resultado).................................................. 160.000,00

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    (B) D - Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante).................................................. 150.000,00 D - Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) ........................... 50.000,00 C - Receita da equivalência patrimonial (Resultado).................................................. 200.000,00

    (C) D - Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante).................................................. 210.000,00 D - Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) ........................... 50.000,00 C - Receita da equivalência patrimonial (Resultado).................................................. 260.000,00

    (D) D - Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante).................................................. 100.000,00 C - Ajuste de conversão cambial (Patrimônio Líquido)............................................... 50.000,00 C - Receita da equivalência patrimonial (Resultado).................................................. 150.000,00

    (E) D - Investimentos no exterior (Ativo Não Circulante).................................................. 160.000,00 D - Ajuste de conversão cambial (redutora do Patrimônio Líquido) ............................ 50.000,00 C - Receita da equivalência patrimonial (Resultado)...................................................... 210.000,00 87. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Para efeito de aplicação do CPC 05 (R1) – Divulgação de Partes Relacio-

    nadas, não é considerada parte relacionada:

    (A) coligada da entidade. (B) joint venture (empreendimento conjunto) em que a entidade seja um investidor. (C) membro do pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora. (D) plano de benefícios pós-emprego para benefício dos empregados da entidade. (E) empregados e administradores da entidade.

    88. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) A entidade A controla a entidade B e exerce influência significativa na enti-dade C.

    Considerando a estrutura acima e os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 05 (R1), aprovado pela Delibe-ração CVM nº 642/10, são consideradas partes relacionadas, EXCETO:

    (A) Para fins das demonstrações contábeis individuais da entidade A, a entidade B. (B) Para fins das demonstrações contábeis individuais da entidade A, a entidade C. (C) Para fins das demonstrações contábeis individuais da entidade B, a entidade A. (D) Para fins das demonstrações contábeis consolidadas da entidade A, a entidade B. (E) Para fins de demonstrações contábeis consolidadas da entidade A, a entidade C.

    89. (TRE/RO-2013/FCC) Em relação à divulgação sobre partes relacionadas, considere:

    I. Uma pessoa está relacionada com a entidade que reporta a informação se for membro do pessoal chave da administração da controladora da entidade que reporta a informação. II. Uma entidade está relacionada com a entidade que reporta a informação se a entidade e a entidade que re-porta a informação são membros do mesmo grupo econômico. III. Os relacionamentos entre controladora e suas controladas devem ser divulgados somente quando há transa-ções entre essas partes relacionadas. IV. A atenção deve ser direcionada para a forma legal e não para a essência do relacionamento, ao considerar cada um dos possíveis relacionamentos com partes relacionadas.

    Está correto o que consta APENAS em

    (A) I e II. (B) II. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, III e IV.

    Entidade A

    Entidade B Entidade C

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    90. (Simulado JW-2018/Cesgranrio) Em 13/12/2012, a Comissão de Valores Mobiliários aprovou, por meio da Deliberação CVM nº 697/12, o Pronunciamento Técnico CPC 45 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de divulgação de participações em outras entidades.

    O objetivo do Pronunciamento é exigir que a entidade divulgue informações que permitam aos usuários de suas demonstrações contábeis avaliar a natureza de suas participações em outras entidades, os riscos as-sociados a tais participações, e os efeitos dessas participações sobre a sua posição financeira, seu desem-penho financeiro e seus fluxos de caixa.

    Nos termos da Deliberação CVM 697/12, o CPC 45 deve ser aplicado por entidade que tenha as participa-ções abaixo, exceto em:

    (A) controladas; (B) negócios em conjunto (ou seja, operações em conjunto ou empreendimentos controlados em conjunto (joint

    ventures)); (C) coligadas; (D) participações societárias classificadas como instrumentos financeiros e avaliadas a valor justo. (E) entidades estruturadas não consolidadas.