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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 1.975 - Ano VII Segunda-feira, 13 de julho de 2015 Soluções integradas para a gestão agroindustrial www. organizegestao .com.br (19) 3042.7524 “do Campo ao Banco” Etanol volta a dar ânimo às usinas Estadão, 11/07/2015 Em meio a um ciclo de crise de quase sete anos, as usinas de açúcar e álcool do Centro-Sul do País voltaram a ganhar algum fôlego, impulsionadas pela crescente demanda do etanol nos postos de combustíveis. Em maio, o consumo foi recorde para o mês no País, de 1,43 bilhão de litros, alta de 44,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a maio, o volume comercializado de etanol hidratado (o que é vendido nos postos) atingiu 6,9 bilhões de litros, 35% mais que no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que o consumo do combustível siga firme e absorva boa parte da cana que está em plena colheita, de acordo com usinas e especialistas ouvidos pelo Estado. Nesta safra, a 2015/16, a estimativa é colher 590 milhões de toneladas de cana, 20 milhões de toneladas a mais em relação ao ciclo anterior. A área plantada, que teve um boom entre 2003 e 2009, saltando de 6 milhões de hectares para 9 milhões de hectares, reflexo dos pesados investimentos de expansão e de consolidação do setor, com a entrada de grupos estrangeiros, deverá se manter estável. Mas os avanços tecnológicos implementados durante o período de ouro no setor, com o plantio de variedades de cana mais produtivas e colheitadeiras mais eficientes, permitem aos grupos mais capitalizados extrair mais açúcar e etanol sem aumentar a área plantada. Ainda aproveitam o bagaço para gerar energia. Os drones sobrevoam os canaviais da Raízen para apontar falhas no plantio e até identificar a incidência de pragas. Em canaviais do Centro-Sul onde a mecanização domina cerca de 90% da área plantada da região, o que diminuiu drasticamente a queima da palha da cana e substituiu os cortadores de cana por mão de obra mais qualificada (ver matéria abaixo), já é possível ver drones sobrevoando as plantações e apontando falhas de plantio e pragas. “Já usamos drones em nossas usinas há pelo menos três anos”, diz Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen Energia, joint venture entre o grupo Cosan e a Shell. Etanol pode reduzir a crescente importação de gasolina Estadão, 12/07/2015 Um levantamento feito pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) mostra que a maior demanda por etanol pode reduzir os custos do governo com importação da gasolina. O estudo reforça a importância do biocombustível na matriz energética brasileira. O volume de etanol hidratado comercializado no País antes das alterações na tributação da gasolina era de 1,25 bilhão de litros por mês. Atualmente, está em cerca de 1,5 bilhão de litros, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse aumento de quase 250 milhões de litros mensais no consumo interno de hidratado representa uma redução de 130 milhões de litros na demanda por gasolina pura (gasolina A, sem anidro), diz Elizabeth Farina, presidente da Unica. Além disso, a elevação do nível de mistura de etanol anidro na gasolina de 25% para 27% também permitiu uma economia adicional de cerca de 70 milhões de litros mensais de gasolina pura. De acordo com o departamento econômico da Unica, entre 2011 e 2014, as importações brasileiras de gasolina totalizaram 11,02 bilhões de litros, gerando um prejuízo total estimado em torno de R$ 3 bilhões à Petrobrás (decorrente da venda de gasolina no mercado doméstico a um preço inferior aquele pago no mercado internacional). Essas importações geraram déficit de US$ 8,37 bilhões na balança comercial do País neste período, segundo a entidade. Somente em 2014, a balança comercial de gasolina A foi negativa em US$ 1,35 bilhão (mais de R$ 3 bilhões). Esse montante é equivalente a 35% de todo o déficit comercial brasileiro no ano, avaliado em US$ 4 bilhões. O impacto negativo persiste em 2015. Nos primeiros quatro meses deste ano, as importações de gasolina já somaram 1,43 bilhão de litros (alta de 66% sobre 2014), a um custo de R$ 611,94 milhões ao País. No comparativo entre importação e exportação, o resultado fica negativo em US$ 606 milhões entre janeiro e abril de 2015 – o equivalente à perda de quase R$ 2 bilhões diante da desvalorização cambial.

Atualize - mbfagribusiness.com · No 1.975 - Ano VII Segunda-feira, 13 de julho de 2015 Soluções integradas para a gestão agroindustrial (19) 3042.7524 ... palha da cana e substituiu

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 1.975 - Ano VII Segunda-feira, 13 de julho de 2015

Soluções integradas para a gestão agroindustrial

www.organizegestao.com.br

(19) 3042.7524

“do Campo ao Banco”

Etanol volta a dar ânimo às usinasEstadão, 11/07/2015

Em meio a um ciclo de crise de quase sete anos, as usinas de açúcar e álcool do Centro-Sul do País voltaram a ganhar algum fôlego, impulsionadas pela crescente demanda do etanol nos postos de combustíveis. Em maio, o consumo foi recorde para o mês no País, de 1,43 bilhão de litros, alta de 44,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a maio, o volume comercializado de etanol hidratado (o que é vendido nos postos) atingiu 6,9 bilhões de litros, 35% mais que no mesmo período do ano passado.

A expectativa é de que o consumo do combustível siga firme e absorva boa parte da cana que está em plena colheita, de acordo com usinas e especialistas ouvidos pelo Estado. Nesta safra, a 2015/16, a estimativa é colher 590 milhões de toneladas de cana, 20 milhões de toneladas a mais em relação ao ciclo anterior. A área plantada, que teve um boom entre 2003 e 2009, saltando de 6 milhões de hectares para 9 milhões de hectares, reflexo dos pesados investimentos de expansão e de consolidação do setor, com a entrada de grupos estrangeiros, deverá se manter estável.

Mas os avanços tecnológicos implementados durante o período de ouro no setor, com o plantio de variedades de cana mais produtivas e colheitadeiras mais eficientes, permitem aos grupos mais capitalizados extrair mais açúcar e etanol sem aumentar a área plantada. Ainda aproveitam o bagaço para gerar energia.

Os drones sobrevoam os canaviais da Raízen para apontar falhas no plantio e até identificar a incidência de pragas. Em canaviais do Centro-Sul onde a mecanização domina cerca de 90% da área plantada da região, o que diminuiu drasticamente a queima da palha da cana e substituiu os cortadores de cana por mão de obra mais qualificada (ver matéria abaixo), já é possível ver drones sobrevoando as plantações e apontando falhas de plantio e pragas. “Já usamos drones em nossas usinas há pelo menos três anos”, diz Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen Energia, joint venture entre o grupo Cosan e a Shell.

Etanol pode reduzir a crescente importação de gasolina

Estadão, 12/07/2015

Um levantamento feito pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) mostra que a maior demanda por etanol pode reduzir os custos do governo com importação da gasolina. O estudo reforça a importância do biocombustível na matriz energética brasileira.

O volume de etanol hidratado comercializado no País antes das alterações na tributação da gasolina era de 1,25 bilhão de litros por mês. Atualmente, está em cerca de 1,5 bilhão de litros, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse aumento de quase 250 milhões de litros mensais no consumo interno de hidratado representa uma redução de 130 milhões de litros na demanda por gasolina pura (gasolina A, sem anidro), diz Elizabeth Farina, presidente da Unica. Além disso, a elevação do nível de mistura de etanol anidro na gasolina de 25% para 27% também permitiu uma economia adicional de cerca de 70 milhões de litros mensais de gasolina pura.

De acordo com o departamento econômico da Unica, entre 2011 e 2014, as importações brasileiras de gasolina totalizaram 11,02 bilhões de litros, gerando um prejuízo total estimado em torno de R$ 3 bilhões à Petrobrás (decorrente da venda de gasolina no mercado doméstico a um preço inferior aquele pago no mercado internacional). Essas importações geraram déficit de US$ 8,37 bilhões na balança comercial do País neste período, segundo a entidade.

Somente em 2014, a balança comercial de gasolina A foi negativa em US$ 1,35 bilhão (mais de R$ 3 bilhões). Esse montante é equivalente a 35% de todo o déficit comercial brasileiro no ano, avaliado em US$ 4 bilhões. O impacto negativo persiste em 2015. Nos primeiros quatro meses deste ano, as importações de gasolina já somaram 1,43 bilhão de litros (alta de 66% sobre 2014), a um custo de R$ 611,94 milhões ao País. No comparativo entre importação e exportação, o resultado fica negativo em US$ 606 milhões entre janeiro e abril de 2015 – o equivalente à perda de quase R$ 2 bilhões diante da desvalorização cambial.

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Açúcar: ICE pode testar mínima de 11,52 cents com pressão de fundos

Agência Estado, 10/07/2015

Após a forte queda de 3,33%, ou 41 pontos, ontem, para 11,90 cents por libra-peso no contrato outubro, os futuros do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) podem voltar a ter novos recuos no curto prazo, com movimentos técnicos. Com pressão de vendas dos fundos, a aposta é que a mínima de 11,52 cents, em 19 de junho, possa ser testada novamente. "É um movimento mais técnico. Olhando a performance do açúcar ao longo dos últimos meses, cada vez que tenta subir e falha, como hoje (ontem), os fundos pulam em cima e vendem", avalia Michael MacDougall, diretor de Commodities do Banco Société Générale. Além da pressão dos fundos, o mercado avaliou como baixista o crescimento de 5,33% no processamento de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil na última semana de junho ante igual período de 2014, segundo dados da União da Indústria e Cana-de-Açúcar (Unica). No entanto, o cenário pode ser revertido no curto prazo.

A safra da região brasileira segue mais alcooleira, a produção de açúcar foi 10% menor nos três primeiros meses da safra 2015/16 e, ainda, a qualidade da cana é pior, seja por conta da estiagem do ano passado, seja pelas chuvas durante este período.

Do exterior, os fundamentos ainda são ruins, com os estoques mundiais altos, a produção satisfatória da Índia e apenas uma incerteza sobre os impactos de uma estiagem local na produção da Tailândia.

No mercado paulista, com o feriado estadual de ontem não houve cotações para o açúcar do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). Na quarta-feira o açúcar encerrou em R$ 47,84 a saca. Também por conta do feriado, a BM&FBovespa não operou.

Pesquisas com cana-de-açúcar visam produtividade de três dígitos

Brasil Agro, 13/07/2015

O objetivo das pesquisas com cana-de açúcar realizadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, por meio do Instituto Agronômico (IAC), é atingir a produtividade de três dígitos e auxiliar na construção do patrimônio biológico brasileiro. A informação é do diretor do Centro de Canas do IAC, em Ribeirão Preto, Marcos Landell, durante o que abordou a Engenharia Genética e Novas Tecnologias, no Ethanol Summit 2015.De acordo com Landell, em seus 20 anos de atuação, o Programa Cana IAC foi responsável por 23% das variedades lançadas no Brasil na última década e pelo aumento de 30% na produtividade, com o manejo pelo critério da Matriz de Ambiente. O desenvolvimento de variedades para regiões restritivas, com déficit hídrico, gerou um perfil de cana mais eficiente no aproveitamento da água disponível no solo. A técnica vem sendo aplicada por produtores que têm produção em todo o período de safra. "No entanto, os conceitos básicos tem sido incorporados pelos pequenos produtores. Com essas informações eles podem desenvolver a cultura da melhor maneira possível e adotar estratégias para reduzir o déficit hídrico", explicou.

O sistema MPB (Muda Pré Brotada) é uma tecnologia de multiplicação que poderá contribuir para a produção rápida de mudas, associando elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio, afirmou Landell. Outro grande benefício é a redução na quantidade de mudas que vai a campo. Para o plantio de um hectare de cana, o consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas, no plantio convencional para duas toneladas do MPB. A nova tecnologia é direcionada a aumentar a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e possivelmente renovação e expansão de áreas de cana. A estrutura também é usada como um núcleo-escola para efetuar o treinamento de produtores e profissionais do setor sucroenergético nacional e internacional.

Landell afirmou que o Programa tem trabalhado com o melhoramento genético para obtenção de variedades específicas para a produção de etanol de segunda geração. As variedades têm que apresentar um perfil de alta produção de biomassa (alta produtividade) e elevado teor de fibra de açúcares. Após os cruzamentos, as sementes seguem para Ribeirão Preto e lá são germinadas em estufas e seguem para o campo. Após alguns anos de seleção massal, esses materiais vão sendo selecionados até que se obtenha uma variedade com as características desejadas.

OIA projeta déficit global de açúcar de 6,2 mi t em 2016/17

Reuters, 10/07/2015

A Organização Internacional do Açúcar projetou o déficit global de açúcar na temporada 2016/17 em 6,2 milhões de toneladas, ante um déficit de 2,5 milhões em 2015/16, segundo gráfico apresentado pela entidade nesta sexta-feira em uma conferência organizada pela Datagro, em Londres. O diretor-executivo da OIA, José Orive, disse que estoques em queda, um maior consumo e uma maior demanda por etanol deverão contribuir para a ampliação do déficit do mercado em 2016/17.

Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável / Responsible Journalist: Andréia Moreno - MTb 29.978

Fechamento edição:13/07/2015 - 09h50

O Leilão de Reserva (LER) que pretendia contratar energia de empreendimentos térmicos novos a gás natural, para suprimento a partir de janeiro de 2016, não apresentou propostas de venda de energia pelos investidores, mostrando a dificuldade natural de providenciar oferta nova para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em prazo tão curto.

É louvável o esforço do Governo em tentar criar novos arranjos de contratação como foi o LER supracitado que seria o primeiro leilão regional desde que a Lei 10.848 foi editada em 2004. Isto porque a conexão das usinas vencedoras do referido Leilão deveria ocorrer no submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal do país, responsável por 60% do consumo total de energia no SIN. O Brasil é muito grande para basear a expansão da geração de energia em apenas uma ou duas fontes. Nesta linha, estamos observando uma evolução interessante no mundo da geração de energia a biomassa que talvez o setor elétrico não esteja acompanhando plenamente, a ponto de conseguir observar seu real potencial em prover novos projetos e energia no curto prazo.

Ao longo do ano de 2014, a bioeletricidade ofertada para o SIN apresentou um total de 20.801 GWh, representando um crescimento de quase 4 mil GWh (21%) em relação a 2013. Durante os meses de entressafra na Região Centro-Sul, de novembro de 2013 a março de 2014, em comparação com igual período na safra passada, o crescimento da oferta de bioeletricidade para o SIN foi ainda mais relevante, da ordem de 32%.Parte representativa desse crescimento na geração se deveu ao cenário de preços elevados no mercado de curto prazo (inclusive do Preço de Liquidação de Diferenças - PLD), o que permitiu viabilizar oportunidades de geração adicional mais onerosa, como por exemplo, por meio da compra de biomassa de terceiros, além do aproveitamento da palha (“novo” combustível disponível com o fim das queimadas nos canaviais e ainda longe do pleno aproveitamento). Ocorre que, ao final de 2014,

com a redução em mais da metade do PLD máximo e a consequente redução do preço da energia no mercado de curto prazo, grande maioria das oportunidades de aquisição de biomassa complementar se tornou inviável. Biomassas como cavaco de madeira e palha da cana já vêm sendo utilizadas com resultados técnicos animadores, no entanto, muitas oportunidades vêm deixando de ser aproveitadas devido ao elevado custo dessas biomassas que, em grande parte, está associado ao transporte da biomassa complementar até as usinas, cujas distâncias podem ultrapassar 300 km.

O fato é que muitas usinas possuem potencial de geração adicional de energia, principalmente por meio de turbinas de condensação que permitem ofertar energia no período da entressafra sucroenergética. Recente pesquisa promovida pela UNICA com 105 usinas, que representam 43% da moagem de cana da Região Centro-Sul, identificou que 57 dessas usinas (54% da amostra) possuem turbinas de condensação, num total de 61 turbinas que somam 1.740 MW, equivalente a 12,4% da potência instalada na UHE Itaipu.

O Governo já mostrou disposição em inovar nas formas de contratação com o Leilão de Reserva para o gás natural, com a Portaria nº 44 que pretende estimular a geração própria de unidades consumidoras. Criar mecanismos de contratação de energia adicional junto ao setor sucroenergético, com preços remuneradores, ainda nesta safra e na seguinte seria uma próxima ação muito bem-vinda para o setor elétrico e à cadeia produtiva da biomassa no Brasil. Desde que adotadas diretrizes de forma tempestiva, há a possibilidade de geração adicional pelo setor da biomassa no curto prazo, p.ex., tanto no período de safra quanto de entressafra, contribuindo ainda mais do que este setor tem contribuído para a segurança energética, modicidade tarifária e sustentabilidade da matriz elétrica brasileira.

*Resumo do artigo de Zilmar de Souza, professor da FGV-SP e responsável pela área de bioeletricidade da UNICA

“Energia da biomassa pode contribuir para melhorar as condições de oferta de energia no curto prazo”

Zilmar de Souza, CanalEnergia, 08/07/2015*

Datagro corta em 4,6% estimativa de produção de açúcar no Centro-Sul

Estadão, 10/07/2015

A Datagro cortou suas projeções para a produção de açúcar na temporada 2015/16 no Centro-Sul do Brasil por causa da maior conversão da cana em etanol. A agência agora espera que a produção de açúcar some 30,7 milhões de toneladas, ante 32,2 milhões de toneladas da última estimativa - uma redução de 4,66%.A Datagro manteve sua estimativa para a moagem da cana na região em 591 milhões de toneladas. A produção de etanol no Centro-Sul deve ser de 27,87 bilhões de litros, em dado que inclui o produto à base de milho.

Preço do etanol sofre redução nos postos de combustíveis de Goiânia

G1, 12/07/2015

Motoristas estão aproveitando a queda no preço do etanol nas bombas de combustíveis em Goiânia para encher os tanques dos veículos. Em alguns postos, o valor caiu de R$ 2,19 para R$ 1,74. Ao notar a alteração no preço, o professor de educação física Leonardo Moraes correu para o posto de combustíveis. “O que me motivou [a encher o tanque] foi essa diferença, essa grande discrepância do mês passado para cá”, disse. Em alguns locais, o motorista precisa esperar até 20 minutos para ser atendido devido à grande procura.

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 1º levantamento: Abril de 2015 / Source: CONAB - 1st Survey: April 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

51,2 73.333 3.774,4 1.003,2 57.976 58.161,9 1.801,5 72.895 131.318,2 5.593,2 74.314 415.652,0 808,0 75.000,0 60.596,3 64,8 42.768,0 2.771,8 32,8 50.000,0 1.642,0 4.687,6 74.802,0 350.641,9 621,3 73.567 45.706,9 9.070,4 72.170 654.613,4

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

451,9 3 .322,5 30.139,0 2 8.022,9 30.182,9 1 01.135,3 202.149,4 213.502,6 22.414,6 38.181,7 568,2 2.203,6 339,2 1.302,8 178.827,4 171.814,5 23.970,9 2 1.736,0 286.894,0 367.719,4

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

53,0 140.254,30 92.417,40 3.580,6 1.315.210,70 762.257,10 3.907,5 2.312.660,00 5.743.493,50 26.718,3 8.336.019,90 8.784.514,30 2.962,10 1.326.963,30 1.746.113,10 66,70 115.721,90 39.705,40 38,70 0,00 92.335,00 23.650,80 6.893.334,70 6.906.360,90 3.094,7 630.518,50 1.081.789,70 37.354,0 12.734.663,4 16.464.472,0

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Junho/June - 2015Julho/July - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,4675 0,4722

Mês / Month

0,4765 0,4753

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

Atualize MBF - 4

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

08/07/15July 08th, 2015

10/07/15July 10th, 2015 ∆ %

% ano% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

0,1739 0,1983 0,6800 0,6700

6,500 13,750 0,4499

3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

12,41 0,65% 1,06% 13,65 0,59% 9,46% 13,68 0,29% -0,58% 13,65 -0,07% -1,23%

*Cotação do período de 06/julho/2015 à 10/julho/2015/Quotation of the period from July/06/2015-July/10/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

372,80 -0,19% 0,68% 366,10 -0,05% 0,41% 364,80 -0,25% 0,16% 366,50 -0,14% 0,16%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.179,50 2,12% 6,26% 1.155,00 0,39% 3,82% 1.150,50 2,18% 3,00%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

48,13 0,61% 1,67% 47,84 0,00% 0,53% 47,84 0,61% 0,36%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,3652 0,72% 0,46% 1,2292 4,01% 3,40% 1,2356 2,23% 1,67%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

23,17 3,72% 0,04% 22,37 3,42% 0,45% 22,34 3,28% 0,27%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro/ October/15

ParanáParanaguá

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro/ October/15

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.157,50 1,54% 3,72% 1.177,50 1,73% 3,29% 1.195,00 0,42% 3,46%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

10/Jul/2015 - July/10/201508/Jul/2015 - July/08/201507/Jul/2015 - July/07/2015

Agosto/ August/15Outubro/October/15Dezembro/ December/15Março/ March/16

3,228 3,190 -1,19% 3,574 3,557 -0,49% 1,107 1,115 0,71%

Com ICMS, sem frete 32,31 2,87% -3,72% 32,44 2,92% -3,60% 32,52 3,01% -3,62%

1.043,50 4,14% -1,21% 1.032,00 4,03% -1,67% 1.024,00 3,93% -1,68%

365,20 4,37% 1,59% 354,50 3,50% 0,74% 350,50 3,67% 0,63%

67,60 -0,56% 4,84% 71,91 0,08% 2,49%

52,74 0,78% -11,47% 53,22 0,97% -11,05% 53,61 1,09% -10,80%

58,73 3,31% -7,64% 59,00 2,86% -8,01% 59,42 2,68% -8,12%

10/Jul/2015 - July/10/201508/Jul/2015 - July/08/201507/Jul/2015 - July/07/2015

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

0,4820 52,63 58,79 0,4765 52,03 58,12 0,5750 62,78 70,13 0,5915 64,59 72,15 0,5702 62,26 69,55 0,5845 63,82 71,29 0,4847 53,32 59,56 0,4857 53,00 59,20

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Maio/ May- 2015 Junho/ June- 2015