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  • Questes da Prova de Legislao Previdenciria - Alexsandro Cruz

    Ol, prezados leitores.

    Estamos retornando para divulgar diversos artigos/provas/assuntos que podero sersolicitados nos concursos para Previdncia Social que sero realizados nos prximos meses.Esto em pauta os concursos para Auditor Fiscal, Mdico Perito, Tcnico e AnalistaPrevidencirio e Contador.

    Iniciaremos com a divulgao da prova de Legislao Previdenciria aplicada no ltimoconcurso para Auditor Fiscal realizada pela Unb/CESPE. Bons Estudos!

    O professor Alexsandro C. Cruz autor dos livros "Direito e Legislao Previdenciria",Provas Comentadas da ESAF - Direito Previdencirio" e "Provas Comentadas do Cespe/UnB -Direito Previdencirio", publicados pela Editora Ferreira.

    Concurso Pblico para o cargo de Auditor Fiscal aplicada em 07/12/2003 (UnB/CESPE MPS/INSS)

    LEGISLAO PREVIDENCIRIA

    No que concerne evoluo legislativa, organizao e aos princpios constitucionais que regema seguridade social, julgue os itens a seguir.

    106 - Em relao gesto das instituies, possvel identificar trs fases naprevidncia social brasileira: as caixas de aposentadoria e peclio (CAPs), autorizadaspela Lei Eloy Chaves, com natureza privada, carter voluntrio, organizadas porempresas; os institutos de aposentadoria e penses (IAPs), a partir do incio da EraVargas, autarquias organizadas por categorias profissionais, com atuao nacional; e oINPS, raiz do atual INSS, criado a partir da fuso dos IAPs, que permitiu a cobertura ea extenso dos benefcios e dos servios a categorias que ainda no haviam sidoalcanadas at aquele momento, iniciando o processo de universalizao da proteopela previdncia social.

    107 - A eqidade na forma de participao do custeio, como princpio da previdncia social, diretriz dirigida ao legislador ordinrio e corolrio do princpio da solidariedade, procura estabelecernormas que ajustem a capacidade contributiva dos segurados, podendo, inclusive, variar alquotasou bases de clculo em razo da atividade econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-obra.

    108 - A instituio de novas fontes de financiamento destinadas a garantir a manuteno ou aexpanso da seguridade social, alm das previstas no texto constitucional, matria reservada competncia residual da Unio, razo pela qual sero observados, entre outros critrios, aexigncia de lei complementar, a no-cumulatividade e a necessidade de que o fato gerador ou abase de clculo da nova contribuio sejam distintos em relao aos impostos previstos naConstituio.

    Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao hipottica, relativa aossegurados da previdncia social, seguida de uma assertiva a ser julgada.

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  • 109 - Rodolfo Rodriguez, paraguaio, residente e domiciliado em Foz do Iguau, foi contratadonaquela cidade para trabalhar em um banco de seu pas cuja maioria do capital votante pertence abanco brasileiro, com sede e administrao em So Paulo, controlado efetiva e permanentementepor pessoas fsicas domiciliadas e residentes nesta cidade. Nessa situao, Rodolfo seguradoobrigatrio da previdncia social brasileira.

    110 - Carlos aposentado especial do regime geral e trabalhou durante muito tempona indstria qumica. Para aumentar sua renda, aceitou proposta para retomar aotrabalho em outra empresa, tambm da indstria qumica, na mesma atividade queexercia antes de se aposentar. Nessa situao, no h bice para que Carlos retome atividade e, por essa razo, ser segurado obrigatrio da previdncia social, ficandosujeito s contribuies para o regime geral da previdncia social.

    111 - Eduardo empregado de uma sociedade de economia mista estadual que atua como bancocomercial, tendo sido eleito para compor a diretoria dessa empresa com mandato de 2 anos,conforme previso no regimento interno dos empregados. Nessa situao, Eduardo, durante oexerccio do mandato, estar vinculado ao regime geral da previdncia social na qualidade decontribuinte individual.

    112 - Clio mdico, clnico geral, e trabalha como plantonista nos prontos-socorrosdos Hospitais So Carlos e So Tom, empresas distintas, no perodo de 0 h s 6 h,duas vezes por semana em cada estabelecimento. O acerto financeiro e a freqnciaso controlados por meio de uma planilha que apresenta, inclusive, um resumo sucintoquanto s ocorrncias do planto e os procedimentos adotados. Nessa situao, Clio,profissional liberal, segurado da previdncia social na qualidade de empregado.

    No que concerne s prestaes do regime geral de previdncia social, julgue os itenssubseqentes.

    113 - Constitui obrigao das empresas manter atualizado o perfil profissiogrfico previdencirio,abrangendo as atividades desenvolvidas pelos segurados empregados e contribuintes individuais,bem como fornecer a estes, na resciso do contrato de trabalho ou ao trmino da prestao doservio, cpia autenticada deste documento, sob pena de multa por descumprimento de obrigaoacessria da legislao previdenciria.

    114 - A penso por morte ser devida a partir do pedido feito pelos, dependentes,ainda que o falecido j esteja em gozo de aposentadoria, inexistindo previso legalpara converso automtica do beneficio de aposentadoria. O requerimento por partedos dependentes do segurado falecido, aposentado ou no, obrigatrio, constituindocrime o recebimento de aposentadoria". em nome de segurado j falecido, devendoser restitudos ao INSS os valores indevidamente recebidos.

    115 - O auxlio-recluso benefcio previdencirio devido aos dependentes do segurado quandono houver salrio de contribuio na data do seu efetivo recolhimento priso, desde quemantida a qualidade de segurado. Falecendo o segurado detido ou recluso, o auxlio-recluso queestiver sendo pago ser convertido automaticamente em penso por morte.

    116 - A aposentadoria por invalidez decorrente de doena mental somente ser pagamediante a apresentao do termo de curateIa, ainda que provisria, e, caso sejaverificada a capacidade de trabalho do curatelado, o benefcio ser cancelado.

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  • Em relao s contribuies previdencirias, julgue os itens subseqentes.

    117 - A cooperativa de produo uma sociedade cujos associados produzem em comum bens eservios, detendo, eles mesmos, os meios de produo. A contribuio previdenciria dacooperativa de 20% sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas a qualquer ttulo, nodecorrer do ms, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem servios e, caso aatividade exercida pelo cooperado o exponha a agentes nocivos que permitam a concesso deaposentadoria especial aps 15, 20, 25 anos de contribuio, respectivamente, sero adicionadasas alquotas de 12,9 ou 6 pontos percentuais.

    118 - A Lei n.o 9.876, de 28/1111999, entre outras medidas, revogou a Lei Complementar n.o84/1996 e majorou a alquota dos contribuintes individuais para 20%, todavia esse aumento spassou a ser cobrado a partir da competncia 3/2000, em razo do princpio da anterioridade,que, para as contribuies sociais, obedece o prazo de 90 dias.

    119 - Considere a seguinte situao hipottica.

    Entre os meses de abril e junho de 2003, a Fbrica de Papelo Soares passou porsrias dificuldades financeiras que impediram o pagamento dos salrios a seusempregados. Pelo fato de isso jamais ter acontecido, os obreiros compreenderam asituao e continuaram a trabalhar. A partir da competncia julho de 2003, os salriosrecomearam a ser pagos em dia, tendo sido ajustado com o empregador que os 3meses sem salrios seriam quitados a partir da competncia janeiro de 2004, em 6parcelas.

    Nessa situao, nas competncias de abril a junho de 2003, no houve fato gerador dascontribuies previdencirias e a empresa no ter de recolher qualquer importncia seguridadesocial. Em relao aos valores que deixaram de ser recebidos, incidir contribuio previdenciriana oportunidade em que a empresa pagar as parcelas ajustadas a partir de janeiro de 2004.

    120 - O custeio dos benefcios concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidadelaborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho feito mediante as contribuies sobre aremunerao paga a qualquer ttulo no decorrer do ms ao segurado empregado, ao trabalhadoravulso e ao contribuinte individual, incidindo um percentual de um, dois ou trs pontos percentuais,a depender de a atividade preponderante da empresa ter grau de risco Ieve, mdio ou grave, cujasalquotas podem ser acrescidas em doze, nove ou seis pontos percentuais, respectivamente, casoa atividade exercida pelo segurado, a servio da empresa, ensejar a concesso de aposentadoriaespecial aps 15,20 ou 25 anos de contribuio.

    121 - Destina-se previdncia social 50% da receita obtida em relao a todo e qualquer bem devalor econmico apreendido em decorrncia do trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins quesero utilizados pelo INSS nas aes de preveno e proteo sade, bem como na aplicaopara tratamento e recuperao de segurados viciados.

    122 - Considere a seguinte situao hipottica.

    No ms de fevereiro de 2003, Lauro, autnomo, exercendo por conta prpria atividadeeconmica, realizou diversos reparos nas instalaes eltricas da Santa Casa deMisericrdia, entidade beneficente de assistncia social e isenta das contribuiessociais patronais, prestando servios, nessa competncia, apenas Santa Casa erecebendo R$ 1.000,00 pelo trabalho.

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  • Nessa situao, a entidade beneficente est obrigada a descontar, do total a ser pago a Lauro, oequivalente a 11 % de sua remunerao, bem como a efetuar o repasse em favor da previdnciasocial.

    123 - Considere a seguinte situao hipottica.

    No ms de abril de 2003, Fbio, autnomo, exercendo por conta prpria atividadeeconmica, prestou servios apenas ao Mercado Santana Ltda., empresa optante do,SIMPLES, recebendo R$ 1.500,00.

    Nessa situao, do total recebido por Fbio, a empresa dever descontar o equivalente a II %, bemcomo efetuar o repasse em favor da previdncia social.

    124 - Considere a seguinte a situao hipottica.

    Uma sociedade civil constituda de 6 scios, todos mdicos, tem como objeto socialprestar servios de anestesiologia nos centros cirrgicos dos hospitais e pagou a seusscios, a ttulo de antecipao dos lucros, R$ 10.000,00 por ms, durante todo oexerccio de 2002, no tendo sido discriminada a remunerao decorrente do trabalhoe a proveniente do capital social.

    Nessa situao, em relao aos valores distribudos aos scios, a contribuio da empresa ser de20% sobre o total das remuneraes pagas mensalmente durante o exerccio.

    Uma empresa celebrou acordo coletivo de trabalho em que foram estipuladas, entre outras, asseguintes clusulas: pagamento de participao nos lucros referente ao exerccio de 2002, em 4parcelas trimestrais, no valor correspondente a R$ 300,00 cada uma, por empregado; pagamentomensal de vale-refeio no valor de R$ 120,00 para cada empregado; e complementao do valordo auxlio-doena para os empregados expostos, efetivamente, a riscos ambientais no ambientedo trabalho.

    Considerando essa situao hipottica, julgue os itens a seguir, relacionados ao salrio-de-contribuio.

    125 - O pagamento a ttulo de complementao do auxlio-doena no constitui fato gerador daobrigao previdenciria, haja vista sua evidente natureza assistencial.

    126 - O vale-refeio no ser considerado salrio-de-contribuio caso tenha sido feita anecessria adeso, pela empresa, ao Programa de Alimentao do Trabalhador e os termos da Lein.o 6.321/ 1976 estejam sendo cumpridos.

    127 - A participao nos lucros garantia constitucional do trabalhador e, da formacomo foi concedida, atende legislao especfica, determinando a no-incidncia dacontribuio previdenciria sobre ela.

    Em relao cesso de mo-de-obra, restituio e compensao, julgue os itens seguintes.

    128 - Considere a seguinte situao hipottica.

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  • Um supermercado empreitou com uma prestadora de servios o asseio de um galpopara ser utilizado como depsito. Concluda a tarefa, foi emitida nota fiscal de servioem 30/5/2003, tendo sido retido o montante de R$ 8.000,00. A contribuioprevidenciria mensal da empresa prestadora, nas competncias de maio a agosto de2003, parte patronal e segurados empregados, exceto os valores destinados aterceiros, equivale a R$ 2.000,00.

    Nessa situao, a contratada poder compensar o valor retido com o valor devidointegral a partir da competncia de maio de 2003 e posteriores, at que o saldo a seufavor deixe de existir ou optar por requerer a restituio a qualquer tempo.

    129 - Considere a seguinte situao hipottica.

    Um laboratrio contratou uma empresa de telemarketing para auxiliar no lanamentode um produto no mercado de cremes, consistindo o servio em contatar mdicosdermatologjstas das principais capitais litorneas do pas e informar as caractersticasdo novo produto. Os operadores de telemarketing foram postos disposio docontratante nas dependncias da contratada, utilizando os equipamentos desta.

    Nessa situao, a empresa contratante dos servios de cesso de mo-de-obra est obrigada areter 11 % do valor bruto da nota fiscal relativa prestao dos servios e recolher essaimportncia retida em nome da contratada.

    130 - Se a atividade executada pelos segurados vinculados empresacontratada para a prestao de servio mediante cesso de mo-de-obra permitir aconcesso de aposentadoria especial, aps 15, 20 ou 25 anos de contribuio, opercentual de 11 % a ser retido pela contratante ser acrescido de 4, 3 ou 2 pontospercentuais, respectivamente.

    Com referncia aos procedimentos de notificao, s prerrogativas da fiscalizao e comprovao da inexistncia de dbito, julgue os itens a seguir.

    131 - Considere a seguinte situao hipottica.

    Durante ao fiscal na empresa Sol Nascente Ltda., foi constatada a falta derecolhimento das contribuies previdencirias devidas seguridade social em diversosperodos. Por essa razo, foi lavrada notificao fiscal com discriminao clara eprecisa dos fatos geradores, constituindo, assim, o crdito previdencirio.

    Nessa situao, aps o recebimento da notificao, a empresa ter o prazo de quinze dias paraefetuar o pagamento ou apresentar sua defesa. Findo esse prazo, caso no haja qualquermanifestao do contribuinte, ser declarada a revelia e o devido encaminhamento procuradoriapara que se proceda a inscrio em dvida ativa.

    132 - Considere a seguinte situao hipottica.

    Uma empresa foi notificada para pagamento da contribuio previdenciria em relaoa diversas rubricas que, segundo a fiscalizao, no foram consideradas como salrio-de-contribuio, entre elas o total das dirias pagas que excederam a 50% daremunerao mensal dos empregados. No dia 1/8/2003, o contribuinte recebeu a

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  • notificao e tomou conhecimento do trmino da ao fiscal. No mesmo ms, aempresa precisou do comprovante de inexistncia de dbito para participar delicitao, razo pela qual, no dia 14/8/2003, antes de terminar o prazo de defesa,apresentou sua impugnao, no contestando nem pagando os valores referentes sdirias excedentes.

    Nessa situao, o contribuinte, enquanto no for emitida a deciso da autoridade julgadora daprimeira instncia administrativa, ter direito emisso do documento que comprove a inexistnciado dbito, pois o processo encontra-se pendente de deciso no contencioso administrativo.

    133 - A concesso de crdito rural, em qualquer de suas modalidades, por meio de constituio degarantia em favor da instituio de crdito, pblica ou privada, ao produtor rural pessoa fsica quecomercialize sua produo diretamente, no varejo, a consumidor pessoa fsica, sem aapresentao do documento comprobatrio de inexistncia de dbito, constitui ato nulo para todosos efeitos, acarretando a responsabilidade solidria do contratante que deixou de cumprir aexigncia.

    134 - Das decises do INSS nos processos de interesse dos contribuintes daseguridade social caber recurso ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. Orecorrente pessoa fsica no est obrigado a apresentar prova de depsitocorrespondente a 30% da exigncia fiscal a ttulo de garantia de instncia.

    Quanto s obrigaes acessrias previdencirias e opo pelo SIMPLES, julgue os itensseguintes.

    135 - A elaborao da folha de pagamento dos empregados da empresa, entre outrasformalidades, deve ser mensal, coletiva e segmentada por estabelecimento, obra de construocivil e tomador de servios, com a correspondente totalizao das rubricas, discriminando eagrupando os segurados por categoria, destacando as que estiverem em gozo de salrio-maternidade e indicando o nmero de quotas de salrio-famlia atribudas a cada segurado.

    136 - Considere a seguinte situao hipottica.

    A empresa Comercial Txtil Ltda. deixou de informar na GFlP, no campo dasremuneraes, a rubrica adicional por tempo de servio, durante todo o ano de 2002,correspondendo a um montante de R$ 10.000,00 por competncia. Todos osempregados recebiam o mencionado adicional.

    Nessa situao, a empresa ser autuada pela fiscalizao por descumprimento de obrigaoacessria, sendo o valor da multa equivalente a um multiplicador proporcional ao nmero desegurados da empresa sobre o valor mnimo vigente na data da lavratura do auto de infrao.

    137 - As empresas obrigadas a apresentao de escriturao contbil devem lanar mensalmenteem ttulos prprios de sua contabilidade, discriminadamente, os fatos geradores das contribuies,o montante das quantias descontadas, as contribuies da empresa e os totais recolhidos,devidamente escriturados nos livros Dirio e Razo, exigveis aps 90 dias do encerramento doexerccio financeiro.

    138 - As multas aplicadas pela fiscalizao do INSS decorrentes do primeiro de obrigaesacessrias sero atenuadas em 50%, caso no tenha ocorrido agravante durante o procedimentofiscal e tenha sido promovida a correo da falta.

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  • 139 - As pessoas jurdicas que se dediquem, exclusivamente, a atividades de creche,pr-escola, ensino fundamental e mdio, agncias lotricas, centros de formao decondutores de veculos auto motores de transporte terrestre de passageiros e de cargae agncias terceirizadas de correios podem optar pelo sistema integrado de pagamentode impostos e contribuies.

    A respeito dos crimes relacionados legislao previdenciria, bem como as sanes aplicveisem outras instncias, julgue os itens que se seguem.

    140 - A empresa que descumpre a legislao previdenciria, em especial o Regulamento daPrevidncia social, pode sofrer, entre outras medidas restritivas, a interdio para o exercciodo comrcio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual, bem como suadesqualificao para impetrar concordata.

    141 - A omisso dolosa do nome de qualquer segurado, bem como de seus dados pessoais, suaremunerao, a vigncia do contrato de trabalho ou de prestao de servio tipo penal quepretende coibir, mediante a respectiva sano criminal, a prtica de ato que acarrete prejuzo paraa previdncia social, bem como aos segurados.

    142 - O crime de sonegao de contribuio previdenciria caracteriza-se, entre outrasaes, pela supresso ou reduo da contribuio social e qualquer acessrio mediantea conduta de no efetuar o lanamento mensal, em ttulos prprios da contabilidade daempresa, das quantias descontadas dos segurados ou das devidas pelo empregador oupelo tomador de servios. A punibilidade ser extinta caso o agente,espontaneamente, declare, confesse e pague as contribuies, importncias ouvalores, alm de prestar as informaes devidas previdncia social, na formadefinida em lei ou regulamento, antes do incio da ao fiscal.

    Durante ao fiscal em um municpio, verificou-se que o ente federativo instituiu, mediante leidevidamente aprovada pela cmara municipal e sancionada pelo chefe do Poder Executivo local,um regime prprio de previdncia social para os servidores civis, a partir de janeiro de 1999. Foramgarantidos os benefcios de aposentadoria por idade, por tempo de contribuio e por invalidez,inexistindo previso para aposentadoria compulsria, aposentadoria especial e penso por mortepara os dependentes dos servidores. Entre os servidores civis abrangidos pelo regime prprio.foram includos os ocupantes de cargos, exclusivamente, em comisso e os de contratotemporrio, alm dos titulares de cargos efetivos. A ao fiscal abrangeu as competncias dejaneiro de 1998 a maio de 2003.

    Considerando essa situao hipottica, julgue os itens seguintes quanto s normas previdenciriasaplicveis aos entes federativos e seus regime prprios.

    143 - O regime prprio institudo pelo municpio no atende os requisitos da legislaoprevidenciria, razo pela qual o auditor-fiscal da previdncia social dever vincular ao regimegeral de previdncia social os ocupantes de cargos efetivos, os de cargos, exclusivamente, emcomisso, os contratados temporariamente e os agentes polticos, notificando o ente federativocom discriminao clara e precisa dos fatos geradores, das contribuies devidas e dos perodos aque se referem.

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  • 144 - A Lei n. o 9.717/1998, que dispe acerca das normas gerais aplicveis aos regimes prpriosde previdncia social, entre outros parmetros, estabelece que apenas os servidores titulares decargos efetivos, e seus dependentes, podem figurar no rol de beneficirios de um regime prprioorganizado por qualquer ente federativo, disposio, inclusive, inserida na Lei Maior pela EmendaConstitucional n.o 20/1998.

    145 - Os entes federativos, inclusive os que tenham regime prprio de previdncia social, devemcomprovar a inexistncia de dbito em relao s contribuies G devidas ao INSS como condionecessria para recebimento das transferncias dos recursos do Fundo de Participao dosEstados e do Distrito Federal e do Fundo de Participao dos Municpios, celebrar acordo,contrato, convnio ou ajuste, bem como receber emprstimo, financiamento, aval ou subvenoem geral de rgo ou entidade da administrao direta e indireta da Unio.

    Gabarito Oficial Final

    106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125

    A E E C E E C E E E C C E E E E E C C E126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145

    C E E E C E E C E C E E E E C C A C C C

    C = Certo

    E = Errado

    A = Anulado

    www.editoraferreira.com.br

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