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Orçamento Público p/ SEFAZ-GO Orçamento Público e instrumentos de planejamento e orçamento. Professor Vinícius Nascimento www.ricardoalexandre.com.br Auditor Fiscal Aula demonstrativa PD F PD F VÍDE O

Auditor Fiscal Aula demonstrativa - ricardoalexandre.com.br · autores preferidos do CESPE, orçamento consiste em um instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os programas

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Orçamento Público p/

SEFAZ-GO

Atividade financeira do Estado. Orçamento Público e instrumentos

de planejamento e orçamento.

Professor

Vinícius Nascimento

www.ricardoalexandre.com.br

Auditor Fiscal

Aula demonstrativa

PD

F PD

F VÍDE

O

Orçamento Público p/ SEFAZ-GO Auditor Fiscal Aula demonstrativa | Atividade financeira do Estado. Orçamento Público e instrumentos de planejamento e orçamento. Prof. Vinícius Nascimento

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Olá meus amigos e amigas desse imenso Brasil!! É uma imensa alegria estar

iniciando esse curso de Orçamento Público para o cargo de Auditor Fiscal da

Receita Estadual da SEFAZ/GO

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos

termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a

legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Caso você queira estudar pelo material impresso, você pode

optar pela impressão em preto e branco, assim não o material

estará impresso, irá economizar tinta com a impressão e

poderá aproveitar da melhor maneira o nosso curso!

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Vou começar com minha apresentação!

Sou o Prof. Vinícius Nascimento, natural de Brasília, mas residindo em

Recife, no lindo estado de Pernambuco! Sou formado em Gestão Pública, pós-

graduando em Contabilidade Pública e também em Planejamento e Orçamento

Governamental, atualmente finalizando minha graduação em Ciências

Contábeis.

Minha experiência como concurseiro iniciou em 2005, quando fui aprovado

para um emprego público na CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do

Distrito Federal.

EM 2006, quando estava estudando para Técnico Administrativo da ANEEL

– Agência Nacional de Energia Elétrica – vi uma propaganda do concurso da

Escola de Sargentos das Armas. Não pensei duas vezes e fiz minha inscrição.

Fui aprovado e fui iniciar o Curso de Formação de Sargentos em Campo Grande

– Mato Grosso do Sul, sendo que, ao final do curso, fui classificado na cidade de

Jaguarão – Rio Grande do Sul – na fronteira com o Uruguai.

No final de 2011, fui transferido para Boa Vista, no estado de Roraima. Logo

no início de 2012 fiz a prova para Técnico Judiciário – Área Administrativa do

TRT 11ª Região, o qual fui aprovado em 54º lugar.

No mesmo ano, fiz o concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça

de Roraima, ficando classificado. Em 2013, fui aprovado em 37º lugar para

Técnico Administrativo do Ministério Público da União.

No final de 2013 saíram 2 editais: Agente Administrativo da Polícia Federal

e Assistente em Administração da Universidade Federal de Roraima. Com esforço

e dedicação, fui aprovado nos dois: (5º lugar para Agente Administrativo e 37º

para a UFRR). Em junho de 2014 fui nomeado para a UFRR e dois meses depois

para a Polícia Federal.

Em 2015 saiu o edital para Gestor Público do Instituto Federal de Roraima.

Resolvi fazer a prova e fui aprovado em 1º lugar, porém optei por não assumir,

pois, a lotação iria prejudicar meus projetos, afinal já estava ministrando aulas

presenciais e on-line. Nesse mesmo ano entrei para o curso de Ciências

Contábeis da Universidade Federal de Roraima, em primeiro lugar pela seleção

do SISU.

Em 2016 saiu o edital para Contador da Universidade Federal de Roraima,

fiz a prova e fui aprovado em primeiro lugar, mas não assumi pois, estava no 4º

semestre da faculdade.

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Em 2017 fiz a prova de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal

Regional do Trabalho da 11ª Região e fiquei classificado em 42º lugar.

Estou contando as vitórias, mas também foram muitas reprovações, entre

elas Senado, TCU e TCE/PE. Estou contando isso para vocês simplesmente para

dizer que sei exatamente o que vocês estão passando nessa etapa. Vitórias e

derrotas fazem parte!! O que importa é como você reage diante das derrotas:

desistir ou aprender com os erros? Garanto que a segunda hipótese é a mais

correta, afinal, só não passa quem desiste!!

Como professor, iniciei em aulas presenciais nas cidades de Boa Vista e

Manaus. Entrei para o quadro de professores do Tec Concursos, renomado site

de questões comentadas, além disso trabalhei em diversos sites de cursos on

line nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração

Geral e Pública e Contabilidade Geral e Pública, tais como Estratégia Concursos

e Eu Vou Passar.

É essa experiência que quero compartilhar com você, afinal, seremos

parceiros nessa caminhada!!!

Como será nosso curso?

Nosso concurso foi autorizado em janeiro e a SEFAZ/GO já publicou o

projeto básico, que inclui Orçamento Público, da licitação que irá escolher a

banca organizadora. Portanto não temos edital ainda, mas isso não quer dizer

que você ficará prejudicado.

Clique aqui para acessar a notícia da autorização do concurso

Clique aqui para acessar a notícia da publicação do projeto básico

Eu separei os temas mais importantes de Orçamento Público para concursos

na área fiscal. Caso o edital saia diferente, você terá o curso atualizado

gratuitamente.

Nosso curso será desenvolvido em teoria e questões, ou seja, em um único

material você terá acesso ao conteúdo e questões comentadas. Portanto o custo-

benefício é muito bom, já que eu utilizo diversas obras para elaborar esse

material e você, de quebra, ainda tem diversas questões comentadas.

Pensando em ser o mais didático e objetivo possível, esse curso vai seguir

o seguinte cronograma:

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AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0

(demonstrativa)

Atividade financeira do Estado.

Orçamento Público e instrumentos de

planejamento e orçamento.

25/03

Aula 1 Ciclo Orçamentário (Parte I) 01/04

Aula 2 Ciclo Orçamentário (Parte II) 08/04

Aula 3 Créditos Adicionais 15/04

Aula 4 Princípios orçamentários 22/04

Aula 5 Receita Pública 29/04

Aula 6 Estágios da Receita e Dívida Ativa 06/05

Aula 7 Despesa Pública (Parte I) 13/05

Aula 8 Despesa Pública (Parte II) 20/05

Aula 9 Estágios da despesa, restos a pagar e despesas de exercícios anteriores.

27/05

Qualquer alteração que ocorra em nosso planejamento, você será

informado no espaço do aluno, ok?

Durante a parte teórica, teremos diversas questões de diversas bancas.

Dessa forma poderemos ter uma base teórica de diferentes concepções.

Quem já estuda para concursos sabe que as bancas possuem diferentes

formas de abordar o conteúdo. Quando estudamos com diferentes formas de

enxergar a matéria, vamos adquirindo conhecimento mais abrangente possível.

Ao final da aula separei as questões da FCC e FGV, bancas tradicionais na

área fiscal. Não se preocupe, pois quando sair a banca oficial for contratada e

não for uma delas, eu irei atualizar seu curso e você terá o material atualizado

para a prova.

Então, vamos firmes para nossa aula demonstrativa!!!

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Sumário:

1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO .....................................................................7

2 NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO ............................................................9

3 PLANO PLURIANUAL .......................................................................................... 11

3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais, regionais e setoriais ......... 14

4 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS .................................................................. 16

5 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ................................................................................ 21

5.1 Orçamento Fiscal ...................................................................................... 21

5.2 Orçamento de Investimentos ...................................................................... 22

5.3 Orçamento da Seguridade Social ................................................................. 23

6 LISTA DE QUESTÕES......................................................................................... 28

7 QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................. 55

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1 Atividade Financeira do Estado

A Constituição Federal, especificamente em seu art. 3º, estabelece diversos

objetivos fundamentais para o estado brasileiro:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e

regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Para que consiga atingir esses objetivos, o país necessita de recursos

financeiros, não é verdade? Porém o Brasil se constitui em um estado

democrático de direito, ou seja, sua atuação deve estar delimitada no que

prescreve lei. Nesse sentido, surge o Direito Financeiro.

O Direito Financeiro consiste no ramo da ciência jurídica que regula a

chamada atividade financeira do estado, que consiste na captação de receita,

realização da despesa pública e criação do crédito público. Para isso, diversos

instrumentos legais regulam essa atividade. Conforme determina a Constituição

Federal, a legislação sobre o direito financeiro e o orçamento público é de

competência concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal, bem como

cabe aos Municípios suplementar tal legislação:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

II - orçamento; (...)

Art. 30. Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local; II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

Como podemos perceber, qualquer ente federativo pode legislar sobre

Direito Financeiro, mas onde entra o orçamento público?

Muito bem, o estudo do orçamento público está inserido dentro do Direito

Financeiro. Enquanto esse apresenta os aspectos jurídicos e legais da atividade

financeira do estado, o orçamento público é o instrumento que operacionaliza

toda essa atividade.

Muitos são os conceitos de orçamento público, mas vamos focar nos

conceitos mais cobrados pelas bancas de concursos públicos.

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De acordo com Aliomar Baleeiro, o orçamento consiste em que o Poder

Executivo faz a previsão de receita e fixa as despesas por um certo período de

tempo e o Poder Legislativo autoriza a execução dessas despesas.

Já para James Giacomoni, professor da Universidade de Brasília e um dos

autores preferidos do CESPE, orçamento consiste em um instrumento, de curto

prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo.

De forma simples, podemos afirmar que o orçamento é um instrumento o

qual consta a previsão da receita e as despesas a serem executadas por um

período de tempo que, atendendo a um planejamento de médio longo prazo,

busca atender as demandas sociais e proporcionar o desenvolvimento social e

econômico.

Agora que sabemos o que é o Direito Financeiro e o conhecemos o

orçamento públicos vamos partir para o estudo do tema da nossa aula que são

os instrumentos de planejamento e orçamento.

ESQUEMATIZOU

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2 Normas gerais de Direito Financeiro

A Constituição Federal de 1988 determina que uma lei complementar

estabelecerá as normas gerais de finanças públicas. Vamos ver o art. 163:

Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas;

II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,

resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

Até hoje essa lei complementar não foi editada, mas quem faz esse papel é

a famosa Lei 4.320/64. Essa lei estatui normas gerais de Direito Financeiro para

elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos

Municípios e do Distrito Federal.

Ela foi aprovada em 1964 como lei ordinária. Porém você percebeu que a

CF/88 obriga que seja uma lei complementar. Portanto, dizemos que ela é uma

lei formalmente ordinária (pois foi aprovada como lei ordinária), mas

materialmente complementar (seu conteúdo é de lei complementar). Para que

haja alteração do seu conteúdo, deverá ser elaborada uma lei complementar

com tal finalidade.

Atualmente está em tramitação no Congresso Nacional o PLS 229/09,

conhecido como lei da qualidade fiscal. Esse projeto de lei complementar possui

a finalidade de revogar a lei 4.320/64 e estabelecer novas normas gerais sobre

planejamento, orçamento, fundos, contabilidade, controle e avaliação na

administração pública.

Embora a lei 4.320/64 seja uma norma de suma importância para a

atividade financeira do estado, existem outras fontes do direito financeiro, como

a própria Constituição Federal como lei maior, a Lei de Responsabilidade Fiscal

(Lei Complementar 101/00), e os instrumentos de planejamento e orçamento

(Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual).

ATENÇÃO

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CAI NA PROVA

(CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PE – 2017) Além de

disciplinar o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro

regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a

orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público,

responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária.

O Direito Financeiro consiste no ramo da ciência jurídica que regula a

chamada atividade financeira do estado, que consiste na captação de receita,

realização da despesa pública e criação do crédito público.

O Sistema Financeiro Nacional está relacionado às atividades bancárias e

financeiras, tendo Direito Econômico como seu fundamento jurídico.

Gabarito: Errado

(CESPE – Procurador – PGE/AM – 2016) A competência legislativa

municipal suplementar não se estende ao direito financeiro, uma vez

que o constituinte, ao tratar da competência concorrente para legislar

sobre tal matéria, não contemplou os municípios.

O art. 24, I da CF/88 estabelece a competência concorrente à União,

Estados e DF para legislar sobre direito financeiro. Em uma leitura rápida você

pode pensar que os Municípios não podem legislar sobre tal matéria. Porém o

art. 30, II da CF/88 afirma que os Municípios possuem competência para

suplementar a legislação federal e estadual no que couber, e aí inclui o direito

financeiro e orçamento público.

Gabarito: Errado

(CESPE – Analista Judiciário – TRT/8 – 2016) De acordo com a CF,

compete à União legislar privativamente sobre direito financeiro.

De acordo com a CF, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal

legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro, então não é competência

privativa da União.

Gabarito: Errado

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3 Plano Plurianual

O plano plurianual (PPA) é um dos instrumentos que estabelece o

planejamento de médio/longo prazo do Governo. É uma inovação da CF/88, já

que antes de sua elaboração não havia previsão no ordenamento jurídico. A Lei

4.320/64 até previa um instrumento similar, o chamado orçamento plurianual,

mas ele não possuía as mesmas atribuições do PPA atual.

De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano

plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Vamos

detalhar esse conceito.

ESQUEMATIZOU

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Diretrizes são regras que devem ser seguidas para a execução de um fim.

São normas estratégicas que deverão dar um “norte” para as ações

governamentais

O objetivo deve expressar as escolhas de políticas públicas para a

transformação de determinada realidade, orientando taticamente a atuação do

governo para o que deve ser feito frente aos desafios, demandas e

oportunidades impostos para o desenvolvimento do País e para a melhoria da

qualidade de vida da população.

As metas são os desdobramentos dos objetivos. Para ilustrar, basta pensar

na sua situação atual. Seu objetivo é a aprovação no concurso, para isso,

diversas metas de estudos e resolução de questões deverão ser alcançadas para

que seu objetivo seja concretizado.

Essas diretrizes, objetivos e metas (lembre que o PPA deve ter o DOM)

devem ser regionalizadas. Olha só o tamanho no nosso país!!! Eu já tive a

oportunidade de morar nas 5 regiões do país (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte

e Nordeste) e conheço a realidade de muitos estados da federação. O PPA tem

o dever de atender as demandas de cada região do país, buscando a integração

de todo no desenvolvimento nacional.

Quando se fala em regionalização do PPA, não significa que é a divisão em

regiões geográficas apenas. A regionalização será expressa em macrorregiões,

estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes

mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como

região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante

interesse mineral.

Despesas de capital são despesas realizadas com a finalidade de formar ou

adquirir ativos reais, incluindo o planejamento e a execução de obras, a compra

de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do

capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as

amortizações de dívida e concessões de empréstimos.

Quando a CF/88 fala em outras despesas dela decorrentes (decorrentes de

despesas de capital) está dizendo que uma despesa de capital pode gerar outras

despesas. É o caso da construção de um hospital. A obra é uma despesa de

ESSA CONFUNDE

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capital, porém a manutenção desse hospital é classificada como despesa

corrente, ou seja, despesa realizada para a manutenção da máquina pública.

Se a questão afirmar que o PPA pode conter despesas correntes está

correto, uma vez que essa despesa pode decorrer de uma despesa de capital.

Já os programas de duração continuada são aqueles que não possuem prazo

determinado para finalizar. Lógico pessoal, devemos ter em mente que são

programas finalísticos, ou seja, aqueles que geram produtos ou serviços à

sociedade, também chamados de programas temáticos. Os programas

destinados à manutenção e serviços ao Estados, via de regra, não devem ser de

duração continuada, uma vez que, diretamente, não produzem retorno para a

população.

CAI NA PROVA

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) No âmbito do

plano plurianual, as metas devem expressar as escolhas de políticas

públicas para a transformação de determinada realidade.

O PPA estabelece o DOM da administração pública federal (Diretrizes,

Objetivos e Metas). O objetivo é que expressa as escolhas políticas para a

transformação. As metas são desdobramentos dos objetivos.

Gabarito: Errado

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A duração do

plano plurianual e de quatro anos: inicia-se no primeiro ano do mandato

presidencial e encerra-se no último ano do mesmo mandato.

Apesar do PPA possuir a vigência de 4 anos, ele inicia no segundo ano do

mandato e possui vigência até o primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: Errado

(FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O documento

que estabelece os projetos e os programas de longa duração do

governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período

de quatro anos, é chamado de

ACORDE

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a) Orçamento Público.

b) Plano Plurianual.

c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.

d) Controle Interno.

e) Prestação de Contas.

Quando se fala em longa duração, o único instrumento que trabalha com

esse prazo é o PPA, sendo a LDO e LOA de curto prazo.

Gabarito: letra B

3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais,

regionais e setoriais

Ainda no estudo do PPA na CF/88, o art. 167, § 1º determina que nenhum

investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser

iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Investimentos sob a ótica orçamentária são despesas com softwares e com

o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis

considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de

instalações, equipamentos e material permanente.

É bem comum no PPA os investimentos com o planejamento e execução

de obras, como foi o caso das olimpíadas e copa do mundo. Para que essas

obras pudessem ser realizadas, o PPA fez tal previsão em seu conteúdo. Agora

pessoal, tomem cuidado: se uma obra (investimento) iniciar e terminar dentro

do mesmo exercício financeiro (dentro do mesmo ano), não há necessidade de

inclusão no PPA, bastando tal despesas constar na lei orçamentária anual.

Continuando o nosso estudo, o art. 165, § 4º da CF/88 estabelece que os

planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição

serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo

Congresso Nacional.

A lógica aqui é que o PPA é a referência para o planejamento

governamental. Devemos entender que ele concretiza todo o plano de governo

do candidato eleito para ser chefe do Poder Executivo, então os demais planos

a serem executados durante o mandato devem seguir as diretrizes gerais do

PPA.

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Tome muito cuidado: existem planos e programas que possuem um prazo

bem longo, inclusive superior ao prazo do PPA. É o caso do plano nacional da

educação (PNE) que foi elaborado em 2014 com vigência até 2024. Nesse caso,

na prática, o PPA deve absorver as regras e diretrizes do PNE, uma vez que esse

plano nacional deve ser elaborado em consonância com o PPA.

Podemos dizer então que o PPA consiste no planejamento estratégico do

Governo. Ele é de iniciativa privativa do chefe do Executivo, devendo ser

encaminhado até 4 meses antes do fim do exercício financeiro (31 de agosto) e

aprovado até o fim da sessão legislativa ordinária, ou seja, até o fim dos

trabalhos normais do Legislativo (22 de dezembro).

ATENÇÃO

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4 Lei de Diretrizes Orçamentárias

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma novidade no sistema de

planejamento e orçamento brasileiro. Essa norma possui um papel muito

importante e interessante nesse processo: servir de “meio de campo” entre o

PPA e a lei orçamentária anual.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Enquanto o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas de médio/longo

prazo, a LDO identifica quais as metas e prioridades para o exercício financeiro,

orientando o orçamento para isso.

Metas e prioridades - vamos imaginar que exista no PPA um programa

que busque ampliar o número de hospitais federais em 15%. Veja que esse

objetivo deverá ser atingido ao final da vigência do PPA – 4 anos. A cada ano,

a LDO irá estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro sendo

que, ao final da vigência do PPA, os 15% de ampliação deverão, em tese, ser

atingido. Portanto, podemos esquematizar da seguinte forma:

DESPENCA NA PROVA

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Orientar a elaboração da LOA – a função da LDO, como já vimos, é ser

“o camisa 10” do planejamento e orçamento, ou seja, coordenar para que o

orçamento fixe as despesas que atendam aos objetivos do PPA. Sabendo disso,

a LDO possui a mesma divisão que a LOA: orçamento fiscal, investimentos e

seguridade social.

Acredito que essa informação possa ser lógica, já que para orientar o

orçamento a LDO deve “falar a mesma língua” da LOA, ou seja, entender sua

divisão e orientar da melhor maneira sua elaboração.

Dispor sobre alterações na legislação tributária – aqui você tem que

tomar muito cuidado: a LDO não altera qualquer tributo, mas apenas trata

sobre o tema. Lei específica, por exemplo, deverá ampliar ou reduzir a base de

cálculo de um tributo, ou mesmo sua alíquota. A LDO vai apenas falar sobre o

tema. Olha só esse trecho da Lei nº 13.473/17 (LDO 2018):

Art. 114. Somente será aprovado o projeto de lei ou editada a medida provisória que institua ou altere receita pública quando acompanhado da correspondente

demonstração da estimativa do impacto na arrecadação, devidamente justificada.

Percebeu? A LDO não alterou nada, mas disse que, caso seja feita

alteração, deverá estar presente a estimativa do impacto da alteração na

arrecadação de receita.

ESQUEMATIZOU

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Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento – agências de fomento são instituições públicas destinadas a

apoiar determinado setor da economia. É bastante comum que essas agências

sejam bancos públicos como o BNDES, o Banco do Brasil e Caixa Econômica

Federal. Esse fomento (incentivo) ocorre mediante empréstimos e

financiamentos a juros baixos, aumentando a produtividade da economia,

revertendo em benefícios para a sociedade, como aumento de emprego e

renda.

Continuando o estudo da LDO na CF/88, outro papel importante desse

instrumento de planejamento e orçamento é a previsão no art. 169, § 1º, II,

ou seja, para que haja a concessão de qualquer vantagem ou aumento de

remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de

estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a

qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, deve haver:

1) prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de

despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, e

2) se houver autorização específica na lei de diretrizes

orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de

economia mista.

Essa atribuição também pode ser associada ao planejamento da LOA, uma

vez que, havendo autorização na LDO, a LOA dever prever em seu texto a

dotação orçamentária para tal despesa.

Além dessas atribuições previstas na CF/88, com a publicação da Lei de

Responsabilidade Fiscal em 2000, outras funções foram atribuídas à LDO. Mas

essas atribuições não serão estudadas nessa aula, apenas em aula específica,

caso seu edital exija conhecimentos sobre a LRF.

Finalizando o estudo da LDO, assim como o PPA, é um instrumento de

iniciativa do chefe do Executivo. Deve ser enviado ao Legislativo até 8 meses

e meio antes do fim do exercício financeiro (15 de abril) e aprovado até o fim

do primeiro período da sessão legislativa do Congresso Nacional (17 de julho).

Caso não seja aprovado até essa data, o Congresso Nacional não poderá entrar

em recesso.

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CAI NA PROVA

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) Alterações na

legislação tributária, incluindo reduções ou aumentos de alíquotas de

impostos, devem constar do texto da lei de diretrizes orçamentárias.

Uma das atribuições da LDO é dispor sobre alterações na legislação

tributária. Apesar disso, a LDO não altera qualquer regra tributária, ou seja, não

reduz ou aumenta alíquota de tributos. Do jeito que a questão foi elaborada,

pode ser que o candidato tenha interpretado dessa forma, porém a banca não

rsrs

Gabarito: Certo

(CESPE - Procurador do Município de Fortaleza – 2017) Na LDO será

estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências

oficiais de fomento.

As atribuições constitucionais da LDO despencam em prova. Você não pode

deixar de estudar todas elas.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na

legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: Certo

(FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em uma

situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da

arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos

entes federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a

alteração da legislação tributária por meio da lei orçamentária anual.

Essa medida contrariou formalmente a Constituição Federal que

determina que

a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Plano Plurianual.

b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.

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c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de

criação de novo tributo.

e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A quem compete dispor de alterações na legislação tributária é a lei de

diretrizes orçamentárias. Além dessa atribuição, a LDO orienta a elaboração da

LOA, estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento e as metas e prioridades da administração pública.

Gabarito: letra C

(FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017) O ciclo

orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano Plurianual

− PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei Orçamentária

Anual – LOA, sendo que a LDO dispõe, entre outros aspectos, sobre

a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.

b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos

superiores a 2 exercícios.

c) operações de crédito e concessão de garantia.

d) alterações na legislação tributária.

e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.

Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da LDO na

CF/88. Olha só:

1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;

2) Orienta a elaboração da LOA;

3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera

diretamente;

4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

Gabarito: letra D

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5 Lei Orçamentária Anual

A lei orçamentária anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Através

desse instrumento legal são previstas as receitas e fixadas as despesas para

determinado período.

A LOA busca concretizar, no curto prazo, todo o planejamento elaborado

através do PPA e LDO. Através dela, o Governo executa todas as diretrizes,

objetivos, metas e prioridades estabelecidas. Portanto, podemos afirmar que

ela consiste no planejamento operacional.

Muitas são as necessidades da sociedade, porém os recursos são limitados.

Através do orçamento, são estabelecidas as ações a serem executadas dentro

do exercício financeiro. Diante disso, o Poder Legislativo, que é integrado por

representantes do povo, autoriza que o Chefe do Executivo arrecade as receitas

e autoriza as despesas que serão realizadas.

A LOA, segundo o que está previsto no art. 165, § 5º da CF/88, é

constituído de três partes: orçamento fiscal, seguridade social e investimentos

das estatais. Veja esse gráfico com os valores da LOA 2018.

5.1 Orçamento Fiscal

O orçamento fiscal contém as receitas e despesas referente aos Poderes

da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Receita estimada

Fiscal Seguridade Social Investimentos

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O orçamento fiscal é aquele que contém a maior fatia do orçamento.

Atende todos os poderes, e órgãos independentes, como o MPU e o TCU. Inclui

também as autarquias e fundações públicas, além das chamadas empresas

estatais dependentes.

5.2 Orçamento de Investimentos

O orçamento de investimentos contém as receitas e despesas com

investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha

a maioria do capital social com direito a voto. Esse tipo de empresa que a União

detém a maioria do capital social com direito a voto chama-se empresa estatal

controlada.

Essas controladas se dividem em dois tipos: as dependentes e as não

dependentes.

As estatais dependentes, como a própria classificação já diz, dependem do

controlador para se manter, ou seja, para que consiga pagar suas despesas

correntes: água, luz, empregados públicos, contratos de manutenção, etc.

Já as estatais não dependentes não necessitam de tais recursos, pois

conseguem pagar tais despesas com os recursos de suas atividades

operacionais, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.

O orçamento de investimento abrange apenas as estatais não

dependentes, ou seja, aquelas que já possuem condição de pagar suas

despesas correntes.

Essa divisão em estatais dependentes e não dependentes está prevista na

Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, foi feita no ano 2000. A Constituição

Federal é de 1988. Então se a banca trouxer apenas o conceito constitucional do

orçamento de investimentos (“investimentos das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a

voto”), marque como correto ok?

Para finalizar o estudo desse orçamento, a CF/88 determina no art. 165,

§ 7º que os orçamentos fiscal e de investimento (não inclui a seguridade social)

compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir

desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

ATENÇÃO

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5.3 Orçamento da Seguridade Social

O orçamento da seguridade social contempla as receitas e despesas de

todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou

indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder

Público.

A seguridade social é formada por três áreas de atuação do estado:

previdência social, assistência social e saúde (mnemônico PAS).

O art. 195 da CF/88 determina que a proposta de orçamento da seguridade

social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,

previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a

gestão de seus recursos.

Cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios) possui autonomia

financeira e orçamentária. Diante disso, você não pode levar para a prova que

o orçamento da seguridade social abrange as receitas e despesa dos Estados e

Municípios ok? Cada um elabora o seu próprio orçamento.

Pessoal, tomem bastante cuidado, pois as bancas gostam de nos enrolar

na hora da prova: toda despesa de órgão ligado à seguridade social está nesse

orçamento ok? Mesmo que seja pagamento de pessoal ou mesmo uma obra!!

Finalizando o estudo desse orçamento, só mais dois detalhes: as despesas

com educação não fazem parte do orçamento da seguridade social, mas do

orçamento fiscal;

E o prazo de envio do PLOA ao Legislativo é o mesmo do PPA, ou seja, até

4 meses antes do fim do exercício financeiro e aprovação até o fim da sessão

legislativa ordinária.

ATENÇÃO

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CAI NA PROVA

(FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei Orçamentária

Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.

a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um

exercício.

b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um

exercício.

c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.

d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em

que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto.

e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da

União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e

indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder

Público.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A estimativa é para as receitas, pois as despesas são fixadas.

b) Errado. Como falei na alternativa anterior: receita é prevista e despesa

fixada.

c) Errado. Na verdade, a despesa deve ser, no mínimo, igual à receita.

d) Certo. Esse é o orçamento de investimentos.

e) Errado. O orçamento fiscal inclui as fundações instituídas e mantidas pelo

poder público.

Gabarito: letra D

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) O orçamento

de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na

lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com

direito a voto dessa empresa.

De acordo com o art. 165, § 5º, II da CF/88, o orçamento de investimentos

é destinado às empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto.

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Caso você já tenha estudado AFO antes, sabe que as estatais dependentes

fazem parte do orçamento fiscal. Mas para fins constitucionais não existe essa

diferenciação.

Gabarito: Certo

(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A lei

orçamentária anual compõe-se de três peças orçamentárias: o

orçamento fiscal, o de investimento das estatais e o da seguridade

social.

Questão bem literal. É o que consta no art. 165, § 5º da CF/88.

Gabarito: Certo

(FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento

público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em

vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.

O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em

orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de

investimento das empresas é:

a) Cronograma Financeiro de Desembolso;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Lei Orçamentária Anual;

d) Plano Plurianual;

e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

De acordo com o art. 165, § 5º da CF/88, a lei orçamentária anual é

composta dos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais

Gabarito: letra C

(CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE-PE – 2017) Além de

apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a

redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o

orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas

e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha

participação societária.

O orçamento de investimentos refere-se às empresas cuja maioria do

capital social com direito a voto pertençam à União e não de todas as

empresas. Você deve ter cuidado, já que a distinção entre estatal dependente e

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não dependente não é feita na CF/88, mas na Lei de Responsabilidade Fiscal,

que foi promulgada 12 anos após a CF/88.

Além disso, o orçamento fiscal e de investimentos, compatibilizados com o

plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-

regionais, segundo critério populacional (art. 165, § 7º da CF/88)

Gabarito: Errado

Agora é hora de relaxar, tomar aquele café, aquela água e depois voltar

para a lista de questões!!

Primeiro teremos a lista de questões seguidas do gabarito. Após isso, as

questões comentadas para que você possa identificar quais pontos necessitam

de revisão para a prova.

INTERVALO

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COMPLEMENTO DO ALUNO

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6 LISTA DE QUESTÕES

1) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017) Um

determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um software, para

ser utilizado na execução de suas atividades, que não está previsto no Plano

Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Assim, de acordo

com as determinações da Constituição Federal de 1988, para que o

desenvolvimento do software seja realizado, um projeto de lei para alteração do

Plano Plurianual deve ser encaminhado pelo Poder

a) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de inversão financeira, cuja

execução ultrapassa o período de seis meses.

b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja execução

ultrapassa um exercício financeiro.

c) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de investimento, cuja execução

ultrapassa um exercício financeiro.

d) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de inversão financeira, cuja

execução ultrapassa o período de seis meses.

e) Legislativo ao Poder Judiciário, por tratar-se de inversão financeira, cuja

execução ultrapassa um exercício financeiro.

2) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017) Em

05/01/2017, um ente público promulgou e publicou dispositivo legal que

compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento de

investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com

direito a voto. Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir

desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional, conforme dispõe a

Constituição Federal de 1988. O dispositivo legal promulgado e publicado

corresponde

a) ao Plano Plurianual.

b) ao Relatório de Gestão Fiscal.

c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

d) à Lei Orçamentária Anual.

e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

3) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em uma

situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da arrecadação

tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes federativos.

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Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação

tributária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou

formalmente a Constituição Federal que determina que

a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de

alteração é o Plano Plurianual.

b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.

c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de

alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação

de novo tributo.

e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de

alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.

4) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017) O ciclo

orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano Plurianual − PPA,

da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA,

sendo que a LDO dispõe, entre outros aspectos, sobre

a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.

b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos superiores

a 2 exercícios.

c) operações de crédito e concessão de garantia.

d) alterações na legislação tributária.

e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.

5) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE/SP – 2017) O Plano

Plurianual é um instrumento de planejamento governamental de médio prazo,

previsto na Constituição Federal. No âmbito da União, o projeto do Plano

Plurianual será encaminhado ao Congresso Nacional

a) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do encerramento do

mandato presidencial.

b) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.

c) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.

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d) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no prazo máximo

de quatro meses antes do encerramento de cada exercício financeiro.

e) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do

encerramento do mandato presidencial.

6) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/20 – 2017) De acordo

com as disposições constitucionais e legais que regulam a matéria, a Lei de

Diretrizes Orçamentárias – LDO

a) deve ser aprovada conjuntamente com a Lei Orçamentária Anual,

complementando-a, no que diz respeito à execução, no decorrer do exercício

financeiro em curso.

b) compõe o Plano Plurianual, contendo os principais programas e ações que

extrapolam o exercício financeiro subsequente.

c) constitui a peça subsequente à Lei Orçamentária Anual, disciplinando a

abertura de créditos suplementares e, quando necessário, o contingenciamento

de despesas.

d) precede e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo,

entre outros temas, metas e prioridades para o exercício financeiro subsequente.

e) substitui a Lei Orçamentária Anual no último ano de mandato do Chefe do

Executivo, não podendo contemplar restos a pagar não processados.

7) (FCC – Contador – AL/MS – 2016) A Lei Orçamentária Anual do Estado do

Himalaia do Sul promulgada pelo governador para o exercício de 2015 orçou a

receita e fixou a despesa em R$ 2.978.880.000,00, compreendendo, nos termos

da Constituição Federal,

a) os orçamentos: fiscal, da seguridade social e de investimento.

b) as despesas correntes e de capital e o anexo de metas fiscais.

c) as despesas por função, subfunção e as metas bimestrais de arrecadação.

d) os créditos orçamentários, as despesas por Poder e o cronograma de

desembolso.

e) as despesas por órgão, por unidade orçamentária e o demonstrativo dos

restos a apagar.

8) (FCC – Analista de Orçamento – Prefeitura de Teresina/PI – 2016) A Lei de

Diretrizes Orçamentárias é um elemento fundamental para as atividades

financeiras públicas. No campo federal, ela

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a) estabelece diretrizes para a Administração pública observar nos quatro anos

seguintes.

b) mantém independência do Plano Plurianual, tendo em vista que as prioridades

contidas nas duas não se comunicam.

c) fixa as metas e prioridades da Administração pública Federal para o exercício

financeiro subsequente.

d) inclui a fixação das despesas correntes e exclui as despesas de capital, que

estão fixadas no Plano Plurianual.

e) deve contemplar o resultado fiscal nominal, que considera as receitas e as

despesas, excluindo as despesas com juros da dívida pública.

9) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/3 – 2016) Nos termos

da Constituição Federal é conteúdo da Lei Orçamentária Anual:

I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.

II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

III. Autorização para abertura de créditos suplementares.

IV. Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de

receita.

V. Critérios e formas para limitação de empenho.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) II, III, IV e V.

c) I, III, IV e V.

d) I, II, IV e V.

e) I, II, III e V.

10) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Em relação

à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é corretor afirmar:

a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo

considerada instrumento de planejamento operacional.

b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro

anos subsequentes.

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c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano

subsequente.

d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os

orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.

e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos

demais planos e programas de governo.

11) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Na Lei

Orçamentária Anual do Estado do Rio de Pedras, para o exercício de 2016, consta

dotação orçamentária para investimento no valor de R$ 23.500.000. Segundo a

Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei orçamentária não consignará dotação

para investimento com duração superior a um exercício financeiro que NÃO

a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que autorize a

sua inclusão.

b) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os atenderá.

c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.

d) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades da

administração.

e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

12) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Segundo

a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento é o Plano

Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual

a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de

dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe do Poder

Executivo.

b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de

quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder

Executivo.

c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de quatro

anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo.

d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de iniciativa

exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, com vigência de

quatro anos.

e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do mandato do

chefe do Poder Executivo.

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13) (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14 – 2016) Em relação

à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de Diretrizes

Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é

a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15

de abril de cada ano.

b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.

c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado

até o dia 31 de agosto de cada ano.

d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada

ano.

e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto

de cada ano.

14) (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT/14 – 2016) De acordo

com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é INCORRETO afirmar:

a) Compreende as metas e prioridades da Administração pública.

b) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei Orçamentária Anual

− LOA.

c) Dispõe sobre alterações na legislação tributária.

d) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

e) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de fomento.

15) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/23 – 2016) O ciclo

de planejamento e orçamento público brasileiro é composto de três instrumentos

principais: o Plano Plurianual − PPA; a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e

a Lei Orçamentária Anual − LOA. Especificamente no que diz respeito à LDO,

cabe a tal diploma legal estabelecer as metas e prioridades da Administração

pública e orientar a lei orçamentária anual, bem como, entre outros aspectos,

dispor sobre:

I. alterações na legislação tributária.

II. equilíbrio entre receitas e despesas.

III. limites para contratação de operações de crédito.

Está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

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b) II e III.

c) I e III.

d) III.

e) II.

16) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/23 – 2016) A Lei de

Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Constituição Federal, é o instrumento

norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual, quando dispõe, no âmbito

da União, para cada exercício financeiro sobre:

I. As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.

II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato

presidencial.

III. As alterações na legislação tributária.

IV. A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de

fomento.

V. As despesas com pessoal e encargos sociais.

Está correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) III e IV.

c) III, IV e V.

d) I, II e V.

e) I, III e V.

17) (FCC – Administrador – DPE/RR – 2015) A Constituição Federal, no que se

refere à elaboração dos orçamentos, estabelece:

I. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as

despesas de capital e outras delas decorrentes.

II. metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício subsequente.

Essas determinações correspondem

a) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias, respectivamente.

b) à Lei Orçamentária Anual, em ambos os casos.

c) à Lei Orçamentária Anual e ao Plano Plurianual, respectivamente.

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d) ao Plano Plurianual, em ambos os casos.

e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias, em ambos os casos.

18) (FCC – Técnico em Contabilidade – DPE/RR – 2015) Acerca dos

Instrumentos de Planejamento previstos na Constituição Federal, as metas e

prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, serão estabelecidas

a) na lei do Plano Plurianual.

b) no anexo de riscos fiscais.

c) na Lei Orçamentária Anual.

d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) no plano de investimentos.

19) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) Para o exercício

financeiro de 2015, determinado município do Estado estimou a arrecadação da

receita no montante de R$ 348.500.000 e fixou a despesa em igual valor.

Segundo a Lei Federal nº 4.320/64, a discriminação da receita e da despesa

constará

a) na Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual.

b) no Anexo de Metas Fiscais.

c) na Lei do Plano Plurianual.

d) no Balanço Patrimonial do exercício.

e) na Lei Orçamentária Anual.

20) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O processo

orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos instrumentos de

planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo a Constituição Federal, o

Plano Plurianual tem a função de estabelecer

a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de

capital para o exercício financeiro subsequente.

b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as condições para

alterações da legislação tributária.

c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de

capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração

continuada.

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d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei Orçamentária

Anual, de modo a selecionar os programas de governo a serem executados.

e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das receitas

orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.

21) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O processo

orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos instrumentos de

planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo a Constituição Federal, o

Plano Plurianual tem a função de estabelecer

a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de

capital para o exercício financeiro subsequente.

b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as condições para

alterações da legislação tributária.

c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de

capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração

continuada.

d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei Orçamentária

Anual, de modo a selecionar os programas de governo a serem executados.

e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das receitas

orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.

22) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/PB – 2015) A Lei

Orçamentária Anual.

a) é uma lei de iniciativa conjunta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

que estabelece as metas e prioridades da Administração para o

próximo exercício.

b) pode ser modificada por emendas propostas pelo Poder Legislativo, cujos

recursos para cobertura sejam provenientes da anulação de despesa com

o serviço da dívida.

c) deve compreender o orçamento fiscal, elaborado de forma compatível com o

Plano Plurianual no que diz respeito às diretrizes, objetivos e metas da

administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes.

d) deve prever o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do

exercício anterior como item da receita orçamentária de capital.

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e) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita ou à fixação da

despesa, desde que seja a autorização para abertura de créditos adicionais

especiais e contratação de operações de crédito.

23) (FCC – Analista Previdenciário – MANAUSPREV – 2015) Após ser eleito,

determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento

cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de acordo com a

Constituição Federal, o investimento cuja execução ultrapasse um exercício

financeiro

a) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se comprovada à

necessidade de sua realização.

b) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de

Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de

improbidade administrativa.

c) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei

que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

d) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de responsabilidade fiscal

e comprovação da existência de recursos financeiros para arcar com os

pagamentos.

e) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes orçamentárias,

ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

24) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP – 2015) Anualmente, cada ente da

federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei orçamentária

anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros, compõe a lei

orçamentária anual:

a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados em

consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias.

b) o orçamento de investimento das empresas estatais independentes em que a

União, direta ou indiretamente, participe do capital social.

c) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso

da administração direta e indireta, e dos fundos e fundações instituídos e

mantidos pelo poder público.

d) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a

ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e

fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

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e) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e órgãos,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

25) (FCC – Analista do Tesouro – SEFAZ/PI – 2015) As metas da Administração

pública para as despesas relativas aos programas de duração continuada e as

disposições sobre alterações na legislação tributária são, respectivamente,

conteúdos atinentes

a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual.

b) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual.

d) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual.

26) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/16 – 2015) Com

relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Federal,

considere:

I. Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da Administração

pública federal para o período do mandato presidencial.

II. Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus

fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

IV. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária

Anual.

V. É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem

prévio procedimento licitatório.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) III, IV e V.

c) II e IV.

d) I, III e V.

e) IV e V.

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27) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A respeito da Lei de Diretrizes

Orçamentárias é correto afirmar que

a) antecede o Plano Plurianual – PPA, estabelecendo as diretrizes, objetivos e

metas da Administração para o ciclo correspondente.

b) condiciona a Lei Orçamentária Anual, estimando as receitas e fixando as

despesas para o exercício sub- sequente.

c) obedece aos parâmetros fixados no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária,

constituindo instrumento de monitoramento e gestão.

d) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo metas e

prioridades para o exercício subsequente.

e) substitui a Lei Orçamentária Anual quando a mesma não tenha sido aprovada

até a data limite fixada na Constituição Federal.

28) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A Lei Orçamentária Anual

deverá contemplar, obrigatoriamente, os orçamentos de

a) custeio e investimento.

b) pessoal ativo e inativos.

c) investimento e custeio das estatais.

d) seguridade social e investimento das estatais.

e) admissão direta e indireta.

29) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Sobre o Plano Plurianual - PPA,

é correto afirmar:

a) compreende as metas e prioridades da Administração pública federal,

incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício subsequente.

b) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas do governo.

c) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, para a

criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.

d) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e

outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada.

e) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas orçamentárias de

despesas de capital, incluindo novos investimentos para o Poder Executivo.

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30) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Com relação à Lei Orçamentária

Anual - LOA, instrumento de planejamento que fixa despesas e prevê receitas,

é correto afirmar que compreenderá os orçamentos

a) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.

b) financeiro, orçamentário e patrimonial.

c) despesas correntes, de capital e programas de governo.

d) despesas correntes, orçamentário e financeiro.

e) fiscal, financeiro e de programas de governo.

31) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) De acordo com a Constituição da

República, sob pena de crime de responsabilidade, nenhum investimento, cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia

inclusão

a) nas diretrizes orçamentárias.

b) no plano plurianual.

c) no anexo de metas fiscais.

d) no orçamento anual.

e) no orçamento bianual.

32) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei Orçamentária Anual

(LOA), assinale a afirmativa correta.

a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício.

b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício.

c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.

d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a

União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito

a voto.

e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus

fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

33) (FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O documento que

estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo

objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos, é chamado

de

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a) Orçamento Público.

b) Plano Plurianual.

c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.

d) Controle Interno.

e) Prestação de Contas.

34) (FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento

público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista

contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.

O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento

fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das

empresas é:

a) Cronograma Financeiro de Desembolso;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Lei Orçamentária Anual;

d) Plano Plurianual;

e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

35) (FGV – Analista Legislativo – ALE/RJ – 2017) De acordo com as disposições

constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um adequado processo

de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências

institucionais.

Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que:

a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma alternada pelos

poderes;

b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes

estaduais e municipais;

c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento econômico

e social;

d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;

e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.

36) (FGV – Economista – CODEBA – 2016) Em relação ao Plano Plurianual,

assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

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( ) O programa deve ser aprovado no primeiro ano do mandato presidencial,

passando a vigorar a partir do ano seguinte, com vigência de quatro anos.

( ) O programa deve definir objetivos, metas e diretrizes orçamentárias,

compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

( ) O programa define a meta fiscal para cada ano, baseado no resultado nominal

apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V – V – V.

b) V – V – F.

c) V – F – F.

d) F – V – F.

e) F – F – F.

37) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) No processo de planejamento

público governamental, entre os diversos instrumentos, destaca-se aquele que

estima as receitas que o Governo deverá arrecadar durante o ano e fixa os

gastos a serem realizados com tais recursos.

Esse instrumento é denominado:

a) Planejamento Plurianual (PPA);

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

c) Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO);

d) Lei Orçamentária Anual (LOA);

e) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

38) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) Um dos instrumentos previstos

na Constituição Federal como parte do processo de planejamento é a Lei de

Diretrizes Orçamentárias, que visa, entre outras coisas, orientar a elaboração do

orçamento. NÃO faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias dispor sobre:

a) critérios e forma de limitação de empenho;

b) despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

c) equilíbrio entre receitas e despesas;

d) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;

e) programas de duração continuada.

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39) (FGV – Analista – PGE/RO – 2015) A iniciativa do processo legislativo

relativo ao Plano Plurianual na esfera federal é:

a) privativa do Ministro da Fazenda;

b) conjunta do Presidente da República com o Presidente do Congresso Nacional;

c) privativa do Presidente da República;

d) privativa do Presidente do Supremo Tribunal Federal;

e) conjunta do Presidente do Supremo Tribunal Federal com o Presidente do

Congresso Nacional.

40) (FGV – Administrador – TJ/RO – 2015) Um dos objetivos da elaboração do

Plano Plurianual é:

a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos

compensatórios;

b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada;

c) definir as metas e prioridades da administração pública federal;

d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento;

e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas estatais.

41) (FGV – Analista de Sistemas – TJ/RO – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é

considerado uma das principais inovações em termos de orçamento no marco

constitucional, pois representa a síntese dos esforços de planejamento de toda

a administração pública. O texto constitucional dispôs sobre o conteúdo mínimo

do PPA e deixou para a legislação complementar a regulamentação de outras

questões concernentes ao PPA.

Em decorrência da inexistência de legislação complementar sobre esse tema,

um dos desafios relacionados ao PPA consiste na(s):

a) harmonização entre os prazos de elaboração e votação do PPA;

b) incertezas relacionadas à estimativa e à compensação da renúncia de receita;

c) inexistência de parâmetros para o estabelecimento de normas para controle

de custos;

d) definição de bases nas quais deve se dar a regionalização dos objetivos e

metas;

e) existência de conteúdos comuns com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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42) (FGV – Administrador – TCM/SP – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é

considerado uma inovação na Constituição Federal de 1988 em termos de

orçamento, que estabeleceu seus objetivos e conteúdos. Acerca do PPA, avalie

as afirmativas a seguir.

I) O PPA deve estabelecer metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

II) No PPA federal, como programas de duração continuada, têm sido

considerados apenas ações de natureza finalística.

III) Os critérios de regionalização dos objetivos das políticas a serem definidas

no PPA devem ser regulamentados em Lei Complementar.

IV) A avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual é

competência exclusiva do Poder Legislativo.

É correto somente o que se afirma em:

a) I e II;

b) II e III;

c) II e IV;

d) I, II e III;

e) II, III e IV.

43) (FGV – Analista – Economia – DPE/RO – 2015) Dado que a última eleição

para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA elaborado pelo governo

eleito neste ano:

a) terá vigência até o final de 2018;

b) terá vigência a partir do início de 2015;

c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato;

d) deverá ser votado até o final de 2015;

e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.

44) (FGV – Analista – Administrador – DPE/MT – 2015) Com relação às Leis de

iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a

falsa.

( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública,

disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de

aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação

das despesas para o exercício financeiro.

( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,

objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras

delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V, V e F.

b) F, V e V.

c) F, F e V.

d) F, V e F.

e) V, V e V.

45) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Os instrumentos de

planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e devem ser

elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir

efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera estadual houve

eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário foram

obedecidos, é correto afirmar que:

a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;

b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;

c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;

d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os

programas do PPA elaborado na gestão;

e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

46) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Anexos que contenham o

detalhamento de programas temáticos, de programas de gestão, manutenção e

serviços ao Estado e de órgãos responsáveis por programas de governo são

conteúdos que devem ser apresentados no(a):

a) Lei Orçamentária Anual;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Plano Plurianual;

d) Relatório de Gestão Fiscal;

e) Prestação de Contas Anual.

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47) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Todo

governo eleito tem promessas que foram concebidas ao longo da campanha

eleitoral, gerando compromissos à agenda político-administrativa. Tais

promessas compõem o plano de governo (Amorim Filho, 2014, p. 11-15),

instrumento de base à elaboração do Plano Plurianual (PPA). A respeito do PPA,

é possível afirmar que:

a) consiste no instrumento que estabelece diretrizes, indicadores e metas da

administração para as despesas e investimentos por um período de três anos;

b) é elaborado ao longo do segundo ano de mandato e seu término se dá no

primeiro do mandato posterior;

c) podem ser observados, dentre outros, os aspectos de aplicabilidade

constitucional e as emendas parlamentares da base;

d) ao longo de sua existência, ele acabou gerando, como efeito colateral

indesejado, a extinção da LOA;

e) possui instrumentos para garantir a realização das metas pactuadas em seu

bojo mesmo com a insuficiência de recursos financeiros.

48) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Os

instrumentos de planejamento e execução das finanças públicas são essenciais

à concepção, implantação, monitoramento e fiscalização de qualquer ação do

Estado, e devem estar em consonância com as necessidades da população,

usuária dos serviços públicos prestados pelo Estado (Amorim Filho, 2014, p. 22-

23).

No caso brasileiro, temos três grandes instrumentos de planejamento: o Plano

Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento

Anual (LOA). Nesse sentido, pode-se afirmar que:

a) a LDO compreenderá as metas e as prioridades para o exercício financeiro

subsequente, orientando a elaboração da LOA;

b) a LDO define as estimativas das receitas que serão arrecadadas durante o

ano e onde são definidas as despesas que o governo prevê;

c) a LDO prevê recursos para cada uma das ações previstas na LOA;

d) a LOA necessita da aprovação por parte do Ministério da Justiça para ter

efeito;

e) o PPA é constituído a partir da LDO e da LOA, por ser um documento de longo

prazo.

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49) (FGV – Analista Administrativo – TJ/GO – 2014) A Constituição previu que

a realização da despesa pública será precedida pela apreciação de três leis

orçamentárias, das quais o Plano Plurianual (PPA) é a mais estratégica. O PPA

foi concebido para ser um instrumento de planejamento estratégico na medida

em que:

a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação

pelo Congresso Nacional;

b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai

orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais;

c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da

Administração Pública Federal;

d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam

executadas por parte dos órgãos da Administração Pública Federal;

e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

50) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Acerca dos instrumentos de

orçamento público no Brasil, leia o fragmento a seguir.

“Com vigência de quatro anos, o(a) _____ tem como função estabelecer as

diretrizes ,objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Por sua

vez, cabe ao(à) _____, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas

prioridades para o exercício seguinte. Finalmente o(a) _____ tem como

principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para

o exercício financeiro.”

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do

fragmento acima.

a) LDO – LOA – PPA

b) LOA – PPA – LDO

c) PPA – LDO – LOA

d) PPA – LOA – LDO

e) LDO – PPA – LOA

51) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Em relação ao processo

orçamentário, a competência para a iniciativa de apresentação do projeto de lei

orçamentária de um Estado é atribuição exclusiva

a) do Poder Executivo.

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b) do Poder Legislativo.

c) do Poder Judiciário.

d) do Ministério Público.

e) da Comissão mista dos poderes Executivo e Legislativo.

52) (FGV – Administrador – AL/BA – 2014) Com relação às diretrizes

orçamentárias, assinale a alternativa que não equivale a uma característica

essencial do PPA.

a) Ligação entre a LDO e a LOA.

b) Gestão orientada para resultados

c) Integração do planejamento e do orçamento.

d) Organização das ações de Governo em Programas.

e) Promoção da gestão empreendedora.

53) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Para responder a questão,

considere o texto abaixo:

“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos

rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20

(20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no Orçamento da União deste ano. O

governo vai perseguir uma meta de superávit primário das contas do setor

público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB)

- proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”

(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-anuncia-

cortedo-orcamento-de-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)

O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:

a) Lei de Responsabilidade Fiscal;

b) Lei Orçamentária Anual;

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

d) Plano Plurianual;

e) Plano Orçamentário Anual.

54) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) O documento que contém as

metas do orçamento anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:

a) Lei de Responsabilidade Fiscal;

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b) Lei Orçamentária Anual;

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

d) Legislação Tributária;

e) Plano Orçamentário Anual.

55) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme disposto no Artigo

165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na

forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as diretrizes, objetivos e

metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de 4 anos e início no 2º ano

do mandato. Esse plano é denominado:

a) Plano de Metas;

b) Plano Estratégico;

c) Plano de Governo Integrado;

d) Plano Plurianual;

e) Plano Quadrienal de Governança.

56) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme o Art. 1º, da Lei nº

12.952, de 20 de janeiro de 2014 (LOA 2014):

“Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de 2014 no

montante de R$ 2.488.853.320.708,00 (dois trilhões, quatrocentos e oitenta e

oito bilhões, oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos e vinte mil,

setecentos e oito reais) e fixa a despesa em igual valor, compreendendo, nos

termos do Art. 165, § 5º, da Constituição”:

I. o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e

entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, inclusive fundações

instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II. o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos

a ela vinculados, da Administração Pública Federal direta e indireta, bem como

os fundos e fundações, instituídos e mantidos pelo Poder Público; e

III. o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.”

A alternativa que melhor define o orçamento fiscal é:

a) tipo de orçamento, de caráter administrativo, que controla os dispêndios das

empresas estatais (empresas públicas, sociedades de economia mista e suas

subsidiárias e todas as empresas controladas pela União, autarquias, fundações

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públicas instituídas pelo poder público e órgãos autônomos da administração

direta), de modo a ajustá-los aos programas governamentais, tendo em vista os

objetivos, as políticas e as diretrizes constantes dos planos de governo;

b) reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e

realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização

macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função

estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com

baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa

assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste

no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas

de mercado;

c) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e prevê as quantias de moeda que,

em um período determinado, devem entrar e sair dos cofres públicos através da

arrecadação de tributos das pessoas jurídicas e físicas residentes no País;

d) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e constitui o detalhamento, sob a

forma de um orçamento bem individualizado, dos montantes das receitas

vinculadas aos gastos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Abrange

todas as entidades, fundos e fundações de administração direta e administração

indireta, instituídos e mantidos pelo poder público.

e) plano de atuação fiscal do setor público para um determinado exercício ou

período, isto é, a sistematização das intervenções pelas quais serão

implementadas as políticas fiscais estabelecidas. Integra a Lei Orçamentária

Anual (LOA) e refere-se ao orçamento do Poder Legislativo, Poder Executivo e

Poder Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e

administração indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder

público.

57) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA)

estima as receitas que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua

elaboração e fixa as despesas que o governo pretende realizar com os recursos.

Essa lei contém três orçamentos, que são:

a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;

b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;

c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;

d) saúde, educação e previdência social;

e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

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58) (FGV – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – DPE/RJ –

2014) Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite da Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) de 2014 relatadas no texto ”Processo de Aprovação de

Orçamento”, é correto afirmar que

a) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 30 de junho.

b) o poder legislativo deve aprová-la até o dia 31 de agosto.

c) deve ser aprovada até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.

d) se não aprovada pelo poder legislativo até 30 de junho, o congresso não pode

ter recesso em julho.

e) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 31 de agosto.

59) (FGV – Auditor – CGE/MA – 2014) Assinale a alternativa que completa

corretamente o fragmento a seguir.

A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.

a) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de forma

regionalizada.

b) as metas e as prioridades da Administração Pública.

c) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

d) o orçamento de investimento das empresas estatais.

e) as alterações na legislação tributária.

60) (FGV – Contador – AL/MA – 2013) Com relação ao Orçamento Público,

analise as afirmativas a seguir.

I. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas

de capital e as relativas aos programas de duração continuada, alcançando os

quarenta e oito meses do mandato de sua elaboração.

II. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano

plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da

administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,

sobre as receitas e despesas.

Assinale:

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a) se somente a afirmativa I estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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1 B

2 D

3 C

4 D

5 C

6 D

7 A

8 C

9 A

10 C

11 E

12 B

13 A

14 B

15 A

16 B

17 A

18 D

19 E

20 B

21 C

22 C

23 C

24 D

25 B

26 C

27 D

28 D

29 D

30 A

31 B

32 D

33 B

34 C

35 C

36 C

37 D

38 E

39 C

40 B

41 D

42 B

43 D

44 E

GABARITO

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45 C

46 C

47 C

48 A

49 B

50 C

51 A

52 A

53 B

54 C

55 D

56 E

57 E

58 D

59 A

60 B

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7 QUESTÕES COMENTADAS

1) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017)

Um determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um

software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não

está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado

em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição

Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja

realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser

encaminhado pelo Poder

a) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa o período de seis meses.

b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja

execução ultrapassa um exercício financeiro.

c) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de investimento, cuja

execução ultrapassa um exercício financeiro.

d) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa o período de seis meses.

e) Legislativo ao Poder Judiciário, por tratar-se de inversão financeira,

cuja execução ultrapassa um exercício financeiro.

De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia

inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade.

Investimento na linguagem orçamentária é despesa com obras, aquisição

de material permanente e software. Como o Tribunal vai desenvolver um

software por um período de 2 anos, ou seja, iniciando em um exercício financeiro

(ano civil) e finalizando em outro, obrigatoriamente deveria estar no PPA ou em

lei que autorize sua inclusão. Portanto o Executivo deve encaminhar ao

Legislativo solicitação de inclusão de tal investimento no PPA.

Caso o investimento inicie e termine no mesmo exercício financeiro, não há

necessidade de estar no PPA, devendo apenas estar previsto na LOA.

Gabarito: letra B

2) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017)

Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou dispositivo legal

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que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o

orçamento de investimento das empresas em que detinha a maioria do

capital social com direito a voto. Estes orçamentos foram apresentados

com as funções de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo

critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988.

O dispositivo legal promulgado e publicado corresponde

a) ao Plano Plurianual.

b) ao Relatório de Gestão Fiscal.

c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

d) à Lei Orçamentária Anual.

e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Pessoal, não podemos errar uma questão dessa. Falou em orçamento fiscal,

investimentos ou seguridade social só pode ser a Lei Orçamentária Anual ok?

Gabarito: letra D

3) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em

uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da

arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos

entes federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a

alteração da legislação tributária por meio da lei orçamentária anual.

Essa medida contrariou formalmente a Constituição Federal que

determina que

a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Plano Plurianual.

b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.

c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de

criação de novo tributo.

e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa

espécie de alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A quem compete dispor de alterações na legislação tributária é a lei de

diretrizes orçamentárias. Além dessa atribuição, a LDO orienta a elaboração da

LOA, estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento e as metas e prioridades da administração pública.

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Gabarito: letra C

4) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017)

O ciclo orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano

Plurianual − PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei

Orçamentária Anual – LOA, sendo que a LDO dispõe, entre outros

aspectos, sobre

a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.

b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos

superiores a 2 exercícios.

c) operações de crédito e concessão de garantia.

d) alterações na legislação tributária.

e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.

Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da LDO na

CF/88. Olha só:

1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;

2) Orienta a elaboração da LOA;

3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera

diretamente;

4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

Gabarito: letra D

5) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE/SP – 2017)

O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental

de médio prazo, previsto na Constituição Federal. No âmbito da União,

o projeto do Plano Plurianual será encaminhado ao Congresso Nacional

a) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do

encerramento do mandato presidencial.

b) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato

presidencial.

c) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.

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d) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no

prazo máximo de quatro meses antes do encerramento de cada

exercício financeiro.

e) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do

encerramento do mandato presidencial.

Todos os instrumentos de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA) são

de iniciativa do chefe do executivo e aprovados pelo legislativo. Além disso, o

prazo de envio é de 4 meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 31 de

agosto do primeiro ano do mandato, para ter vigência a partir do segundo ano

do mandato, vigendo até o primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: letra C

6) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/20 – 2017)

De acordo com as disposições constitucionais e legais que regulam a

matéria, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

a) deve ser aprovada conjuntamente com a Lei Orçamentária Anual,

complementando-a, no que diz respeito à execução, no decorrer do

exercício financeiro em curso.

b) compõe o Plano Plurianual, contendo os principais programas e ações

que extrapolam o exercício financeiro subsequente.

c) constitui a peça subsequente à Lei Orçamentária Anual, disciplinando

a abertura de créditos suplementares e, quando necessário, o

contingenciamento de despesas.

d) precede e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual,

estabelecendo, entre outros temas, metas e prioridades para o exercício

financeiro subsequente.

e) substitui a Lei Orçamentária Anual no último ano de mandato do

Chefe do Executivo, não podendo contemplar restos a pagar não

processados.

Vamos analisar as alternativas.

a) Errado. A LDO será encaminhada até 8 meses e meio antes do fim do

exercício financeiro, ou seja, até 15 de abril. Já a LOA deve ser encaminhada 4

meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 31 de agosto. Como uma

das atribuições da LDO é orientar a elaboração da LOA, ela deve ser enviada

antes concorda? Isso não quer dizer que a LOA somente será encaminhada ou

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aprovada após a LDO, pois nada impede da LDO ser aprovada depois da LOA em

virtude de alguma demora no legislativo.

b) Errado. A LDO não compõe o PPA. São instrumentos independentes.

c) Errado. A LDO é anterior à LOA e não posterior.

d) Certo. Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da

LDO na CF/88:

1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;

2) Orienta a elaboração da LOA;

3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera

diretamente;

4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

e) Errado. A LDO não substitui a LOA, uma vez que essa é o orçamento

propriamente dito, enquanto a LDO possui uma função de orientar a elaboração

da LOA.

Gabarito: letra D

7) (FCC – Contador – AL/MS – 2016) A Lei Orçamentária Anual do

Estado do Himalaia do Sul promulgada pelo governador para o exercício

de 2015 orçou a receita e fixou a despesa em R$ 2.978.880.000,00,

compreendendo, nos termos da Constituição Federal,

a) os orçamentos: fiscal, da seguridade social e de investimento.

b) as despesas correntes e de capital e o anexo de metas fiscais.

c) as despesas por função, subfunção e as metas bimestrais de

arrecadação.

d) os créditos orçamentários, as despesas por Poder e o cronograma de

desembolso.

e) as despesas por órgão, por unidade orçamentária e o demonstrativo

dos restos a apagar.

Questão bem tranquila. A lei orçamentária anual compreende o orçamento

fiscal, orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das

estatais.

Gabarito: letra A

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8) (FCC – Analista de Orçamento – Prefeitura de Teresina/PI – 2016)

A Lei de Diretrizes Orçamentárias é um elemento fundamental para as

atividades financeiras públicas. No campo federal, ela

a) estabelece diretrizes para a Administração pública observar nos

quatro anos seguintes.

b) mantém independência do Plano Plurianual, tendo em vista que as

prioridades contidas nas duas não se comunicam.

c) fixa as metas e prioridades da Administração pública Federal para o

exercício financeiro subsequente.

d) inclui a fixação das despesas correntes e exclui as despesas de

capital, que estão fixadas no Plano Plurianual.

e) deve contemplar o resultado fiscal nominal, que considera as receitas

e as despesas, excluindo as despesas com juros da dívida pública.

Mais uma questão sobre as atribuições da LDO, vamos relembrar?

1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;

2) Orienta a elaboração da LOA;

3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera

diretamente;

4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

Gabarito: letra C

9) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/3 – 2016)

Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei Orçamentária

Anual:

I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.

II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta

ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

III. Autorização para abertura de créditos suplementares.

IV. Autorização para contratação de operação de crédito por

antecipação de receita.

V. Critérios e formas para limitação de empenho.

Está correto o que consta APENAS em

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a) I, II, III e IV.

b) II, III, IV e V.

c) I, III, IV e V.

d) I, II, IV e V.

e) I, II, III e V.

Vamos analisar todos os itens.

I. Certo. É o que consta no art. 165, § 5º, I da CF/88.

II. Certo. Está previsto no art. 165, § 5º, II da CF/88.

III. Certo. De acordo o art. 165, § 8º da CF/88, a lei orçamentária anual

não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,

não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por

antecipação de receita, nos termos da lei.

IV. Certo. Conforme comentado no item anterior.

V. Errado. Essa atribuição é da LDO segundo o art. 4º, I, “b” da LRF.

Gabarito: letra A

10) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)

Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, e corretor afirmar:

a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano,

sendo considerada instrumento de planejamento operacional.

b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os

quatro anos subsequentes.

c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o

ano subsequente.

d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e

integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.

e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração

dos demais planos e programas de governo.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Essa atribuição é da LOA e não da LDO.

b) Errado. Essa atribuição é do PPA.

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c) Certo. É o que consta no art. 165, § 2º da CF/88.

d) Errado. A LOA que contém os orçamentos fiscal, seguridade social e

investimentos das estatais.

e) Errado. Essa á atribuição do PPA.

Gabarito: letra C

11) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)

Na Lei Orçamentária Anual do Estado do Rio de Pedras, para o exercício

de 2016, consta dotação orçamentária para investimento no valor de R$

23.500.000. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei

orçamentária não consignará dotação para investimento com duração

superior a um exercício financeiro que NÃO

a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que

autorize a sua inclusão.

b) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os

atenderá.

c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.

d) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades

da administração.

e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua

inclusão.

De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia

inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade.

A Lei de Responsabilidade Fiscal não faz tal previsão, mas a CF/88. A

questão não foi anulada.

Gabarito: letra E

12) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)

Segundo a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento

e o Plano Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual

a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá

vigência de dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de

mandato do chefe do Poder Executivo.

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b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá

vigência de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do

chefe do Poder Executivo.

c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de

quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do

Poder Executivo.

d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de

iniciativa exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão,

com vigência de quatro anos.

e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do

mandato do chefe do Poder Executivo.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A vigência do PPA é de 4 anos.

b) Certo. Só complementando, a vigência é até o primeiro ano do mandato

subsequente.

c) Errado. Todos os instrumentos de planejamento e orçamento serão

apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional.

d) Errado. Os instrumentos de planejamento e orçamento são de iniciativa

do chefe do executivo, ou seja, do Presidente da República.

e) Errado. O início da vigência do PPA é no segundo ano do mandato e não

no primeiro.

Gabarito: letra B

13) (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14 – 2016) Em

relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de

Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa e

a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até

o dia 15 de abril de cada ano.

b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada

ano.

c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve

ser votado até o dia 31 de agosto de cada ano.

d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de

cada ano.

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e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de

agosto de cada ano.

A LDO é de iniciativa do chefe do executivo, devendo ser encaminhada ao

legislativo até 8 meses e meio antes do fim do exercício financeiro (15 de abril),

devendo ser aprovada até o fim do primeiro período da sessão legislativa

ordinário, ou seja, 17 de julho. Caso não seja aprovada, o Congresso Nacional

não entrará de recesso.

Gabarito: letra A

14) (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT/14 – 2016) De

acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, e INCORRETO

afirmar:

a) Compreende as metas e prioridades da Administração pública.

b) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei Orçamentária

Anual − LOA.

c) Dispõe sobre alterações na legislação tributária.

d) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

e) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de

fomento.

O único erro da questão está na letra B, pois a LDO não orienta a elaboração

do PPA, apenas da LOA. Todas as demais alternativas são atribuições da LDO

previstas no art. 165, § 2º da CF/88.

Gabarito: letra B

15) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/23 – 2016)

O ciclo de planejamento e orçamento público brasileiro é composto de

três instrumentos principais: o Plano Plurianual − PPA; a Lei de

Diretrizes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária Anual − LOA.

Especificamente no que diz respeito à LDO, cabe a tal diploma legal

estabelecer as metas e prioridades da Administração pública e orientar

a lei orçamentária anual, bem como, entre outros aspectos, dispor

sobre:

I. alterações na legislação tributária.

II. equilíbrio entre receitas e despesas.

III. limites para contratação de operações de crédito.

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Está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) II e III.

c) I e III.

d) III.

e) II.

Outra questão sobre as atribuições da LDO. Dos itens apresentados, apenas

o III não é atribuição da LDO, uma vez que o art. 165, § 2º da CF/88 afirma que

a LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,

orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na

legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: letra A

16) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/23 – 2016)

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Constituição Federal,

é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual,

quando dispõe, no âmbito da União, para cada exercício financeiro

sobre:

I. As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.

II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada

mandato presidencial.

III. As alterações na legislação tributária.

IV. A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais

de fomento.

V. As despesas com pessoal e encargos sociais.

Está correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) III e IV.

c) III, IV e V.

d) I, II e V.

e) I, III e V.

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Mais uma sobre a LDO. Vai acreditar em mim que essas atribuições são

muito importantes?

I. Errado. Quem estabelece as diretrizes, objetivos e metas da

Administração Pública é o PPA.

II. Errado. O percentual máximo de endividamento é estabelecido mediante

Resolução do Senado Federal.

III. Certo.

IV. Certo.

V. Errado. As despesas com pessoal são fixadas na LOA e não na LDO.

Gabarito: letra B

17) (FCC – Administrador – DPE/RR – 2015) A Constituição Federal, no

que se refere à elaboração dos orçamentos, estabelece:

I. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as

despesas de capital e outras delas decorrentes.

II. metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício subsequente.

Essas determinações correspondem

a) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias,

respectivamente.

b) à Lei Orçamentária Anual, em ambos os casos.

c) à Lei Orçamentária Anual e ao Plano Plurianual, respectivamente.

d) ao Plano Plurianual, em ambos os casos.

e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias, em ambos os casos.

Vamos analisar os itens.

I. Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da

administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

II. Segundo o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: letra A

18) (FCC – Técnico em Contabilidade – DPE/RR – 2015) Acerca dos

Instrumentos de Planejamento previstos na Constituição Federal, as

metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas

a) na lei do Plano Plurianual.

b) no anexo de riscos fiscais.

c) na Lei Orçamentária Anual.

d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) no plano de investimentos.

Segundo o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias

compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

O anexo de riscos fiscais é um instrumento que integra a LDO. Esse

instrumento está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Gabarito: letra D

19) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) Para

o exercício financeiro de 2015, determinado município do Estado

estimou a arrecadação da receita no montante de R$ 348.500.000 e

fixou a despesa em igual valor. Segundo a Lei Federal nº 4.320/64, a

discriminação da receita e da despesa constará

a) na Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual.

b) no Anexo de Metas Fiscais.

c) na Lei do Plano Plurianual.

d) no Balanço Patrimonial do exercício.

e) na Lei Orçamentária Anual.

Você nunca pode esquecer: quem faz a previsão da receita e fixação da

despesa é a LOA.

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Apareceu nas alternativas o balanço patrimonial. Ele é um relatório contábil

que apresenta a composição do patrimônio da entidade do setor público em

determinada data.

Gabarito: letra E

20) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) A Lei

de Orçamento do município de Águas Geladas contém autorização ao

Executivo para abrir créditos suplementares até determinado valor.

Segundo a Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual

compreenderá

a) as obras cuja execução ultrapasse a um exercício financeiro, e a

demonstração da origem dos recursos financeiros destinados ao

pagamento das despesas.

b) o orçamento fiscal, o de investimento das empresas estatais e o da

seguridade social.

c) todas as despesas correntes e de capital, e a autorização para

realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, renegociação das

operações de crédito de longo prazo.

d) as receitas e despesas de capital e a demonstração de sua

compatibilidade com o Plano Plurianual.

e) as despesas correntes relativas à dívida pública, mobiliária ou

contratual, e as receitas que as atenderão.

Essa é aquela questão Ctrl C + Ctrl V da FCC. Segundo o art. 165, § 5º da

CF/88, a lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos

e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os

fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Gabarito: letra B

21) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O

processo orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos

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instrumentos de planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo

a Constituição Federal, o Plano Plurianual tem a função de estabelecer

a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as

condições para alterações da legislação tributária.

c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as

despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos

programas de duração continuada.

d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei

Orçamentária Anual, de modo a selecionar os programas de governo a

serem executados.

e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das

receitas orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.

Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da

administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Gabarito: letra C

22) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/PB – 2015)

A Lei Orçamentária Anual.

a) é uma lei de iniciativa conjunta dos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário que estabelece as metas e prioridades da Administração para

o próximo exercício.

b) pode ser modificada por emendas propostas pelo Poder Legislativo,

cujos recursos para cobertura sejam provenientes da anulação de

despesa com o serviço da dívida.

c) deve compreender o orçamento fiscal, elaborado de forma compatível

com o Plano Plurianual no que diz respeito às diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital

e outras delas decorrentes.

d) deve prever o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial

do exercício anterior como item da receita orçamentária de capital.

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e) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita ou à fixação

da despesa, desde que seja a autorização para abertura de créditos

adicionais especiais e contratação de operações de crédito.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A LOA é de iniciativa do Executivo e aprovada pelo Legislativo.

b) Errado. A única fonte de recursos permitida pela CF/88 é a anulação de

despesa. Porém, as seguintes despesas não podem ser anuladas para servirem

de fonte para emendas parlamentares:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e

Distrito Federal

b) Errado. Mesmo comentário da questão anterior.

c) Certo. A LOA compreende três orçamentos:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos

e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os

fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Eles devem ser compatíveis com o PPA e seguir as metas e prioridades da

LDO.

d) Errado. Quem apresenta o superávit financeiro é o balanço patrimonial.

e) Errado. A LOA não poderá conter dispositivo estranho à previsão da

receita ou à fixação da despesa, desde que seja a autorização para abertura de

créditos adicionais especiais e contratação de operações de crédito.

Gabarito: letra C

23) (FCC – Analista Previdenciário – MANAUSPREV – 2015) Após ser

eleito, determinado governante autorizou a realização de despesa com

investimento cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de

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acordo com a Constituição Federal, o investimento cuja execução

ultrapasse um exercício financeiro

a) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se

comprovada à necessidade de sua realização.

b) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de

Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de

improbidade administrativa.

c) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou

sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

d) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de

responsabilidade fiscal e comprovação da existência de recursos

financeiros para arcar com os pagamentos.

e) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes

orçamentárias, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de

responsabilidade.

De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia

inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade.

Gabarito: letra C

24) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP – 2015) Anualmente, cada

ente da federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei

orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros,

compõe a lei orçamentária anual:

a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados em

consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias.

b) o orçamento de investimento das empresas estatais independentes

em que a União, direta ou indiretamente, participe do capital social.

c) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de

desembolso da administração direta e indireta, e dos fundos e

fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

d) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como

os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

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e) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e

órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

A LOA compreende três orçamentos:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos

e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os

fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

O erro da letra “E” é não citar a administração indireta. Veja que a questão

está incompleta, mas não errada. Como a “D” está mais completa, o gabarito

oficial é essa alternativa.

Gabarito: letra D

25) (FCC – Analista do Tesouro – SEFAZ/PI – 2015) As metas da

Administração pública para as despesas relativas aos programas de

duração continuada e as disposições sobre alterações na legislação

tributária são, respectivamente, conteúdos atinentes

a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual.

b) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual.

d) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual.

Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da

administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Já o art. 165, § 2º da CF/88 estabelece que a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração

pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,

disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de

aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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Gabarito: letra B

26) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/16 – 2015)

Com relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição

Federal, considere:

I. Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da

Administração pública federal para o período do mandato presidencial.

II. Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,

seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

IV. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei

Orçamentária Anual.

V. É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações

diretas sem prévio procedimento licitatório.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) III, IV e V.

c) II e IV.

d) I, III e V.

e) IV e V.

Vamos analisar os itens.

I. Errado. O período de vigência da LOA é de um exercício financeiro, ou

seja, apenas um ano do mandato presidencial. Portanto teremos 4 leis

orçamentárias durante o mandato presidencial.

II. Certo. A LOA compreende três orçamentos:

➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus

fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta

ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a

voto;

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➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem

como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

III. Errado. Essa é atribuição da LDO.

IV. Certo. É o princípio da legalidade: só pode fazer se a lei determina ou

autoriza. Como a LOA é uma lei autorizativa, somente podem ser iniciados

programas incluídos na LOA.

V. Errado. Nos casos de dispensa ou inexigibilidade, haverá despesa sem a

licitação.

Gabarito: letra C

27) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A respeito da Lei de

Diretrizes Orçamentárias é correto afirmar que

a) antecede o Plano Plurianual – PPA, estabelecendo as diretrizes,

objetivos e metas da Administração para o ciclo correspondente.

b) condiciona a Lei Orçamentária Anual, estimando as receitas e fixando

as despesas para o exercício sub- sequente.

c) obedece aos parâmetros fixados no Plano Plurianual e na Lei

Orçamentária, constituindo instrumento de monitoramento e gestão.

d) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo

metas e prioridades para o exercício subsequente.

e) substitui a Lei Orçamentária Anual quando a mesma não tenha sido

aprovada até a data limite fixada na Constituição Federal.

Vamos analisar as alternativas.

a) Errado. Embora a LDO anteceda o PPA atualmente, quem estabelece as

diretrizes, objetivos e metas é o PPA e não a LDO. Essa estabelece as metas e

prioridades.

b) Errado. Quem estima receita e fixa despesa é a LOA e não a LDO.

c) Errado. A LDO orienta a elaboração da LOA, então não tem como seguir

os seus parâmetros.

d) Certo. É o que consta no art. 165, § 2º da CF/88.

e) Errado. A LDO não substitui a LOA em nenhuma hipótese.

Gabarito: letra D

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28) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A Lei Orçamentária

Anual deverá contemplar, obrigatoriamente, os orçamentos de

a) custeio e investimento.

b) pessoal ativo e inativos.

c) investimento e custeio das estatais.

d) seguridade social e investimento das estatais.

e) admissão direta e indireta.

A LOA compreende três orçamentos:

➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto;

➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta

ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e

mantidos pelo Poder Público.

Gabarito: letra D

29) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Sobre o Plano

Plurianual - PPA, é correto afirmar:

a) compreende as metas e prioridades da Administração pública federal,

incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício

subsequente.

b) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas do

governo.

c) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, para

a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.

d) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de

capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração

continuada.

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e) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas

orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos

para o Poder Executivo.

Vamos analisar as alternativas.

a) Errado. Essa é atribuição da LDO.

b) Errado. A LDO orienta apenas a LOA.

c) Errado. A LDO deve conter a previsão de concessão de vantagens ou

aumento no exercício financeiro e não por mais de um período.

d) Certo. É o que consta no art. 165, § 1º da CF/88.

e) Errado. Aqui é uma questão de literalidade mesmo, ou seja, não está

expressa essa atribuição em nenhum lugar da CF/88.

Gabarito: letra D

30) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Com relação à Lei

Orçamentária Anual - LOA, instrumento de planejamento que fixa

despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os

orçamentos

a) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.

b) financeiro, orçamentário e patrimonial.

c) despesas correntes, de capital e programas de governo.

d) despesas correntes, orçamentário e financeiro.

e) fiscal, financeiro e de programas de governo.

De novo sobre os orçamentos da LO. Ela compreende três orçamentos:

➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto;

➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta

ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e

mantidos pelo Poder Público.

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Gabarito: letra A

31) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) De acordo com a

Constituição da República, sob pena de crime de responsabilidade,

nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício

financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão

a) nas diretrizes orçamentárias.

b) no plano plurianual.

c) no anexo de metas fiscais.

d) no orçamento anual.

e) no orçamento bianual.

De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja

execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia

inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de

crime de responsabilidade.

Gabarito: letra B

32) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei

Orçamentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.

a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um

exercício.

b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um

exercício.

c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.

d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em

que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social

com direito a voto.

e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da

União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e

indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder

Público.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A estimativa é para as receitas, pois as despesas são fixadas.

b) Errado. Como falei na alternativa anterior: receita é prevista e despesa

fixada.

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c) Errado. Na verdade, a despesa deve ser, no mínimo, igual à receita.

d) Certo. Esse é o orçamento de investimentos.

e) Errado. O orçamento fiscal inclui as fundações instituídas e mantidas pelo

poder público.

Gabarito: letra D

33) (FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O

documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração

do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um

período de quatro anos, é chamado de

a) Orçamento Público.

b) Plano Plurianual.

c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.

d) Controle Interno.

e) Prestação de Contas.

Quando se fala em longa duração, o único instrumento que trabalha com

esse prazo é o PPA, sendo a LDO e LOA de curto prazo.

Gabarito: letra B

34) (FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do

orçamento público se dá por meio de instrumentos legalmente

definidos, tendo em vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos

públicos.

O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em

orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de

investimento das empresas é:

a) Cronograma Financeiro de Desembolso;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Lei Orçamentária Anual;

d) Plano Plurianual;

e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

De acordo com o art. 165, § 5º da CF/88, a lei orçamentária anual é

composta dos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais

Gabarito: letra C

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35) (FGV – Analista Legislativo – ALE/RJ – 2017) De acordo com as

disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver

um adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento

das suas competências institucionais.

Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público

é que:

a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma

alternada pelos poderes;

b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos

entes estaduais e municipais;

c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento

econômico e social;

d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;

e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma

independente.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento é

de competência do Poder Executivo, sendo a aprovação a cargo do Legislativo e

a execução feita por todos os poderes.

b) Errado. Cada ente da federação possui autonomia orçamentária e

financeiro, ou seja, cada um possui seus próprios instrumentos de planejamento

e orçamento.

c) Certo. Os planos nacionais, regionais e setoriais, incluindo os planos de

desenvolvimento econômico e social, devem ser elaborados em consonância

com o PPA. Complementando, de acordo com o art. 21, IX da CF/88, compete à

União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do

território e de desenvolvimento econômico e social.

d) Errado. Apesar da competência de elaboração dos instrumentos de

planejamento e orçamento ser do Executivo, isso não impede que os outros

poderes e órgão independentes que possuem autonomia orçamentária elaborem

seu planejamento orçamentário e encaminhem ao Executivo para consolidação.

e) Errado. Eles são elaborados de forma integrada, ou seja, um instrumento

é compatível com o outro.

Gabarito: letra C

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36) (FGV – Economista – CODEBA – 2016) Em relação ao Plano

Plurianual, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O programa deve ser aprovado no primeiro ano do mandato

presidencial, passando a vigorar a partir do ano seguinte, com vigência

de quatro anos.

( ) O programa deve definir objetivos, metas e diretrizes orçamentárias,

compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes

Orçamentárias.

( ) O programa define a meta fiscal para cada ano, baseado no resultado

nominal apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco

Central.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V – V – V.

b) V – V – F.

c) V – F – F.

d) F – V – F.

e) F – F – F.

Vamos analisar todos os itens.

(V) O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato, com vigência a partir

do segundo ano até o primeiro ano do mandato subsequente. Como o mandato

do Chefe do Executivo é de 4 anos, esse será o prazo do PPA.

(F) O PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas, sendo que a LDO e a

LOA são elaboradas em compatibilidade com o PPA.

(F) Quem estabelece a meta fiscal não é o PPA, mas o anexo de metas

fiscais constante na LDO.

Gabarito: letra C

37) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) No processo de

planejamento público governamental, entre os diversos instrumentos,

destaca-se aquele que estima as receitas que o Governo deverá

arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais

recursos.

Esse instrumento é denominado:

a) Planejamento Plurianual (PPA);

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b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

c) Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO);

d) Lei Orçamentária Anual (LOA);

e) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

O instrumento de planejamento e orçamento que faz a previsão de receita

e fixação de despesa é a Lei Orçamentária Anual.

Gabarito: letra D

38) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) Um dos instrumentos

previstos na Constituição Federal como parte do processo de

planejamento é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que visa, entre outras

coisas, orientar a elaboração do orçamento. NÃO faz parte da Lei de

Diretrizes Orçamentárias dispor sobre:

a) critérios e forma de limitação de empenho;

b) despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

c) equilíbrio entre receitas e despesas;

d) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;

e) programas de duração continuada.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Esse tema é disposto na LDO, conforme determinação da LRF.

b) Errado. As metas e prioridades para as despesas de capital do exercício

seguintes estão na LDO.

c) Errado. Esse tema é tratado na LDO segundo a LRF.

d) Errado. Também é atribuição da LDO na CF/88.

e) Certo. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e

outras decorrentes, bem como para os programas de duração continuada são

atribuições do PPA.

Gabarito: letra E

39) (FGV – Analista – PGE/RO – 2015) A iniciativa do processo

legislativo relativo ao Plano Plurianual na esfera federal é:

a) privativa do Ministro da Fazenda;

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b) conjunta do Presidente da República com o Presidente do Congresso

Nacional;

c) privativa do Presidente da República;

d) privativa do Presidente do Supremo Tribunal Federal;

e) conjunta do Presidente do Supremo Tribunal Federal com o

Presidente do Congresso Nacional.

A competência para a elaboração dos instrumentos de planejamento e

orçamento (PPA – LDO – LOA) é do Chefe do Executivo, ou seja, Presidente da

República no âmbito da União.

Gabarito: letra C

40) (FGV – Administrador – TJ/RO – 2015) Um dos objetivos da

elaboração do Plano Plurianual é:

a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos

compensatórios;

b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada;

c) definir as metas e prioridades da administração pública federal;

d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento;

e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas

estatais.

De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, é atribuição do PPA estabelecer,

de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e

para as relativas aos programas de duração continuada.

Gabarito: letra B

41) (FGV – Analista de Sistemas – TJ/RO – 2015) O Plano Plurianual

(PPA) é considerado uma das principais inovações em termos de

orçamento no marco constitucional, pois representa a síntese dos

esforços de planejamento de toda a administração pública. O texto

constitucional dispôs sobre o conteúdo mínimo do PPA e deixou para a

legislação complementar a regulamentação de outras questões

concernentes ao PPA.

Em decorrência da inexistência de legislação complementar sobre esse

tema, um dos desafios relacionados ao PPA consiste na(s):

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a) harmonização entre os prazos de elaboração e votação do PPA;

b) incertezas relacionadas à estimativa e à compensação da renúncia de

receita;

c) inexistência de parâmetros para o estabelecimento de normas para

controle de custos;

d) definição de bases nas quais deve se dar a regionalização dos

objetivos e metas;

e) existência de conteúdos comuns com a Lei de Diretrizes

Orçamentárias.

A questão quer saber qual alternativa é consequência da falta de legislação

complementar. Vamos analisar as alternativas.

a) Errado. Esses prazos estão previstos no ADCT.

b) Errado. As regras atinentes à estimativa e compensação de renúncia de

receita estão previstas na LRF.

c) Errado. A LRF atribuiu à LDO essa competência.

d) Certo. A regionalização das diretrizes, objetivos e metas não consta em

legislação, portanto a cada PPA ela é estabelecida.

e) Errado. As metas são estabelecidas tanto no PPA quanto na LDO.

Gabarito: letra D

42) (FGV – Administrador – TCM/SP – 2015) O Plano Plurianual (PPA)

é considerado uma inovação na Constituição Federal de 1988 em termos

de orçamento, que estabeleceu seus objetivos e conteúdos. Acerca do

PPA, avalie as afirmativas a seguir.

I) O PPA deve estabelecer metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

II) No PPA federal, como programas de duração continuada, têm sido

considerados apenas ações de natureza finalística.

III) Os critérios de regionalização dos objetivos das políticas a serem

definidas no PPA devem ser regulamentados em Lei Complementar.

IV) A avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano

Plurianual é competência exclusiva do Poder Legislativo.

É correto somente o que se afirma em:

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a) I e II;

b) II e III;

c) II e IV;

d) I, II e III;

e) II, III e IV.

Vamos analisar todos os itens.

I. Errado. Metas e prioridade são estabelecidas na LDO.

II. Certo. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal

para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada, sendo considerados apenas os finalísticos.

III. Certo. De acordo com o art. 165, § 9º da CF/88, cabe à lei

complementar:

1 - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a

elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de

diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

2 - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da

administração direta e indireta bem como condições para a instituição

e funcionamento de fundos.

3 - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de

procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos

legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das

programações de caráter obrigatório.

IV. Errado. De acordo com o art. 74, I da CF/88, os Poderes Legislativo,

Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle

interno com a finalidade de, entre outros, avaliar o cumprimento das metas

previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União.

Gabarito: letra B

43) (FGV – Analista – Economia – DPE/RO – 2015) Dado que a última

eleição para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA

elaborado pelo governo eleito neste ano:

a) terá vigência até o final de 2018;

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b) terá vigência a partir do início de 2015;

c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato;

d) deverá ser votado até o final de 2015;

e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.

O PPA será elaborado no primeiro ano do mandato, tendo sua vigência

iniciada no segundo ano até o primeiro ano do mandato subsequente. Como o

mandato inicia em 2015, o PPA terá vigência de 2016 (segundo ano do mandato)

até 2019 (primeiro ano do mandato subsequente).

Gabarito: letra D

44) (FGV – Analista – Administrador – DPE/MT – 2015) Com relação às

Leis de iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa

verdadeira e F para a falsa.

( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração

pública, disporá sobre as alterações na legislação tributária e

estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de

fomento.

( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a

programação das despesas para o exercício financeiro.

( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas

de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas

de duração continuada.

As afirmativas são, respectivamente,

a) V, V e F.

b) F, V e V.

c) F, F e V.

d) F, V e F.

e) V, V e V.

Vamos analisar todos os itens.

(V) De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

(V) A LOA estima a receita e fixa a despesa para um exercício financeiro.

(V) De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano

plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Gabarito: letra E

45) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Os instrumentos

de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e

devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam

contribuir efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera

estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo

orçamentário foram obedecidos, é correto afirmar que:

a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;

b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;

c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA

correspondente;

d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os

programas do PPA elaborado na gestão;

e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo

seguinte.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. Como a eleição ocorreu em 2010, em 2011 (primeiro ano do

mandato) ocorreu a elaboração do PPA para entrar em vigor a partir de 2012

vigente até 2015.

b) Errado. No primeiro ano do mandato a LOA do segundo ano foi elaborada

pelo Chefe do Executivo.

c) Certo. Como a LDO é enviada antes do PPA, ela também é aprovada

antes.

d) Errado. O primeiro ano do mandato está sob vigência do PPA anterior.

e) Errado. A LOA do último ano do PPA foi elaborada pelo governo anterior.

Gabarito: letra C

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46) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Anexos que

contenham o detalhamento de programas temáticos, de programas de

gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis por

programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados

no(a):

a) Lei Orçamentária Anual;

b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

c) Plano Plurianual;

d) Relatório de Gestão Fiscal;

e) Prestação de Contas Anual.

Os programas temáticas e de gestão, manutenção e serviços ao estado

integram o PPA.

Gabarito: letra C

47) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014)

Todo governo eleito tem promessas que foram concebidas ao longo da

campanha eleitoral, gerando compromissos à agenda político-

administrativa. Tais promessas compõem o plano de governo (Amorim

Filho, 2014, p. 11-15), instrumento de base à elaboração do Plano

Plurianual (PPA). A respeito do PPA, é possível afirmar que:

a) consiste no instrumento que estabelece diretrizes, indicadores e

metas da administração para as despesas e investimentos por um

período de três anos;

b) é elaborado ao longo do segundo ano de mandato e seu término se

dá no primeiro do mandato posterior;

c) podem ser observados, dentre outros, os aspectos de aplicabilidade

constitucional e as emendas parlamentares da base;

d) ao longo de sua existência, ele acabou gerando, como efeito colateral

indesejado, a extinção da LOA;

e) possui instrumentos para garantir a realização das metas pactuadas

em seu bojo mesmo com a insuficiência de recursos financeiros.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o

plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras

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delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Veja que não possui indicadores e, além disso, o PPA possui vigência de 4 anos.

b) Errado. O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato e tem vigência

até o primeiro ano do mandato subsequente.

c) Certo. É possível o controle de constitucionalidade sobre os instrumentos

orçamentários. Além disso é possível a apresentação de emendas parlamentares

durante sua tramitação no Legislativo.

d) Errado. Que viagem!!! A LOA não foi extinta.

e) Errado. Como o Governo pode cumprir suas metas sem recursos

financeiros?

Gabarito: letra C

48) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Os

instrumentos de planejamento e execução das finanças públicas são

essenciais à concepção, implantação, monitoramento e fiscalização de

qualquer ação do Estado, e devem estar em consonância com as

necessidades da população, usuária dos serviços públicos prestados

pelo Estado (Amorim Filho, 2014, p. 22-23).

No caso brasileiro, temos três grandes instrumentos de planejamento:

o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a

Lei do Orçamento Anual (LOA). Nesse sentido, pode-se afirmar que:

a) a LDO compreenderá as metas e as prioridades para o exercício

financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA;

b) a LDO define as estimativas das receitas que serão arrecadadas

durante o ano e onde são definidas as despesas que o governo prevê;

c) a LDO prevê recursos para cada uma das ações previstas na LOA;

d) a LOA necessita da aprovação por parte do Ministério da Justiça para

ter efeito;

e) o PPA é constituído a partir da LDO e da LOA, por ser um documento

de longo prazo.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Certo. De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

b) Errado. A LOA faz a estimativa de receita e fixação das despesas para o

exercício financeiro.

c) Errado. Conforme comentário da alternativa anterior, o instrumento que

contém a previsão de receita é a LOA.

d) Errado. A aprovação do orçamento é a cargo do Legislativo.

e) Errado. A LDO e LOA observam as regras do PPA e não o inverso.

Gabarito: letra A

49) (FGV – Analista Administrativo – TJ/GO – 2014) A Constituição

previu que a realização da despesa pública será precedida pela

apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual

(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um

instrumento de planejamento estratégico na medida em que:

a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de

aprovação pelo Congresso Nacional;

b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial,

que vai orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos

setoriais e regionais;

c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da

Administração Pública Federal;

d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas

sejam executadas por parte dos órgãos da Administração Pública

Federal;

e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e

Judiciário.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas.

b) Certo. Como o PPA tem vigência até o primeiro ano do mandato

subsequente vai além do mandato atual mesmo.

c) Errado. Na verdade, o PPA facilita a execução, uma vez que as diretrizes,

objetivos e metas estão estabelecidas.

d) Errado. Não existe tal prazo.

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e) Errado. O PPA não estabelece tal compromisso político.

Gabarito: letra B

50) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Acerca dos instrumentos

de orçamento público no Brasil, leia o fragmento a seguir.

“Com vigência de quatro anos, o(a) _____ tem como função estabelecer

as diretrizes ,objetivos e metas de médio prazo da administração

pública. Por sua vez, cabe ao(à) _____, anualmente, enunciar as

políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.

Finalmente o(a) _____ tem como principais objetivos estimar a receita

e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.”

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacu

nas do fragmento acima.

a) LDO – LOA – PPA

b) LOA – PPA – LDO

c) PPA – LDO – LOA

d) PPA – LOA – LDO

e) LDO – PPA – LOA

O PPA possui a vigência de 4 anos, cabendo à LDO estabelecer as metas e

prioridades para o exercício seguintes e a LOA faz a previsão das receitas e

fixação as despesas buscando atingir todas as metas e prioridades estabelecidas.

Gabarito: letra C

51) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Em relação ao processo

orçamentário, a competência para a iniciativa de apresentação do

projeto de lei orçamentária de um Estado é atribuição exclusiva

a) do Poder Executivo.

b) do Poder Legislativo.

c) do Poder Judiciário.

d) do Ministério Público.

e) da Comissão mista dos poderes Executivo e Legislativo.

A competência para a elaboração dos instrumentos de planejamento e

orçamento é do Chefe do Executivo.

Gabarito: letra A

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52) (FGV – Administrador – AL/BA – 2014) Com relação às diretrizes

orçamentárias, assinale a alternativa que não equivale a uma

característica essencial do PPA.

a) Ligação entre a LDO e a LOA.

b) Gestão orientada para resultados

c) Integração do planejamento e do orçamento.

d) Organização das ações de Governo em Programas.

e) Promoção da gestão empreendedora.

Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. A ligação entre a LDO e a LOA não é feita pelo PPA, pois ele é a

referência para os outros instrumentos de planejamento e orçamento.

b) Certo. Como o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas podemos

afirmar que possui uma gestão orientadas para o alcance de resultados.

c) Certo. Sendo ele referência para os demais planos, programas, LDO e

LOA, pode-se afirmar que possui o escopo de fazer a integração entre o

planejamento e orçamento.

d) Certo. O PPA possui os seguintes tipos de programas: temáticos, e os

programas de gestão, manutenção e serviços ao estado.

e) Certo. O foco em resultados, com o constante controle do alcance dos

objetivos e metas são características de uma gestão empreendedora da

administração pública e do PPA.

Gabarito: letra A

53) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Para responder a

questão, considere o texto abaixo:

“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em

relação aos rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-

feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no Orçamento da União

deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das

contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do

Produto Interno Bruto (PIB) - proporcionalmente, o mesmo obtido no

último ano.”

(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-

anuncia-cortedo-orcamento-de-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)

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O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014

foi:

a) Lei de Responsabilidade Fiscal;

b) Lei Orçamentária Anual;

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

d) Plano Plurianual;

e) Plano Orçamentário Anual.

A lei orçamentária anual é o instrumento que faz a previsão das receitas e

fixação de despesas para o exercício subsequente.

Gabarito: letra B

54) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) O documento que

contém as metas do orçamento anual, em consonância com o Plano

Plurianual, é:

a) Lei de Responsabilidade Fiscal;

b) Lei Orçamentária Anual;

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

d) Legislação Tributária;

e) Plano Orçamentário Anual.

De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes

orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração

pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá

sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de

aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, devendo ser elaborado

em consonância com o PPA para resguardar a integração entre planejamento

e orçamento.

Gabarito: letra C

55) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme disposto no

Artigo 165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e

apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as

diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo governo, com

vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é

denominado:

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a) Plano de Metas;

b) Plano Estratégico;

c) Plano de Governo Integrado;

d) Plano Plurianual;

e) Plano Quadrienal de Governança.

Questão bem tranquila. O PPA estabelece, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas

de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de

duração continuada. Ele é elaborado no primeiro ano do mandato do Chefe do

Executivo, tendo vigência a partir do segundo ano do mandato até o primeiro

ano do mandato subsequente.

Gabarito: letra D

56) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme o Art. 1º, da

Lei nº 12.952, de 20 de janeiro de 2014 (LOA 2014):

“Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de 2014

no montante de R$ 2.488.853.320.708,00 (dois trilhões, quatrocentos e

oitenta e oito bilhões, oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos

e vinte mil, setecentos e oito reais) e fixa a despesa em igual valor,

compreendendo, nos termos do Art. 165, § 5º, da Constituição”:

I. o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II. o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da Administração Pública Federal direta e

indireta, bem como os fundos e fundações, instituídos e mantidos pelo

Poder Público; e

III. o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta

ou indiretamente, detem a maioria do capital social com direito a voto.”

A alternativa que melhor define o orçamento fiscal é:

a) tipo de orçamento, de caráter administrativo, que controla os

dispêndios das empresas estatais (empresas públicas, sociedades de

economia mista e suas subsidiárias e todas as empresas controladas

pela União, autarquias, fundações públicas instituídas pelo poder

público e órgãos autônomos da administração direta), de modo a ajustá-

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los aos programas governamentais, tendo em vista os objetivos, as

políticas e as diretrizes constantes dos planos de governo;

b) reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada

receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a

estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação

de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do

crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e

estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a

distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no

fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as

falhas de mercado;

c) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e prevê as quantias de moeda

que, em um período determinado, devem entrar e sair dos cofres

públicos através da arrecadação de tributos das pessoas jurídicas e

físicas residentes no País;

d) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e constitui o detalhamento,

sob a forma de um orçamento bem individualizado, dos montantes das

receitas vinculadas aos gastos dos poderes Legislativo, Executivo e

Judiciário. Abrange todas as entidades, fundos e fundações de

administração direta e administração indireta, instituídos e mantidos

pelo poder público.

e) plano de atuação fiscal do setor público para um determinado

exercício ou período, isto é, a sistematização das intervenções pelas

quais serão implementadas as políticas fiscais estabelecidas. Integra a

Lei Orçamentária Anual (LOA) e refere-se ao orçamento do Poder

Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, seus fundos, órgãos e

entidades da administração direta e administração indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

Questão muito interessante. Vamos analisar todas as alternativas.

a) Errado. O orçamento fiscal não controla as receitas e despesas de todas

as estatais, apenas das dependentes.

b) Errado. Não apenas o orçamento fiscal possui essas funções, mas a LOA

como um todo. Além disso é função distributiva e não redistributiva.

c) Errado. O orçamento fiscal não prevê a quantidade de dinheiro que entra

e sai dos cofres públicos, pois existem recursos que entram nos cofres públicos

e que não são previstos no orçamento por serem extraorçamentários, como as

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cauções e depósitos judiciais. Além disso a alternativas restringe as receitas às

tributárias, quando, na verdade, existem outras receitas como as patrimoniais e

serviços.

d) Errado. As receitas integrantes do orçamento fiscal podem ser vinculadas

ou não vinculadas. Portanto restringir dessa forma torna a questão errada.

e) Certo. De acordo com o glossário da Câmara dos Deputados, orçamento

é o Instrumento legal que fixa os recursos públicos a serem aplicados, a cada

ano, nas ações de governo. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora

dele, mas nem tudo que ele prevê é executado pelo governo federal. A lei que

fixa o orçamento é aprovada pelo Congresso Nacional, mas tem caráter

autorizativo - não sendo, portanto, imposição legal. Sempre que houver a

necessidade de realização de despesas acima do limite previsto na lei, o Poder

Executivo submete ao Congresso Nacional projeto de lei de crédito adicional.

Gabarito: letra E

57) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) A Lei Orçamentária

Anual (LOA) estima as receitas que serão arrecadadas no ano

subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que o governo

pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que

são:

a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;

b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas

estatais;

c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;

d) saúde, educação e previdência social;

e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

A LOA é composta por três orçamentos: fiscal, seguridade social e

investimentos das estatais.

Gabarito: letra E

58) (FGV – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis –

DPE/RJ – 2014) Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite

da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 relatadas no texto

”Processo de Aprovação de Orçamento”, e correto afirmar que

a) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 30 de junho.

b) o poder legislativo deve aprová-la até o dia 31 de agosto.

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c) deve ser aprovada até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.

d) se não aprovada pelo poder legislativo até 30 de junho, o congresso

não pode ter recesso em julho.

e) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 31 de agosto.

Vamos analisar todos os itens.

a) Errado. O envio do projeto de LDO deve ser feito até 8 meses e meio

antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 15 de abril.

b) Errado. A aprovação da LDO deve ocorrer até o fim do primeiro período

da sessão legislativa ordinária: 17 de julho.

c) Errado. Conforme comentário da alternativa anterior.

d) Certo. Caso a LDO não seja aprovada até 17 de julho, o Congresso

Nacional não poderá entrar de recesso.

e) Errado. Conforme comentário da alternativa “a”.

Gabarito: letra D

59) (FGV – Auditor – CGE/MA – 2014) Assinale a alternativa que

completa corretamente o fragmento a seguir.

A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.

a) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de

forma regionalizada.

b) as metas e as prioridades da Administração Pública.

c) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

d) o orçamento de investimento das empresas estatais.

e) as alterações na legislação tributária.

De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano

plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

As alternativas “b”, “c” e “e” são atribuições constitucionais da LDO. E a

letra “d” faz parte da LOA.

Gabarito: letra A

60) (FGV – Contador – AL/MA – 2013) Com relação ao Orçamento

Público, analise as afirmativas a seguir.

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I. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública

federal para as despesas de capital e as relativas aos programas de

duração continuada, alcançando os quarenta e oito meses do mandato

de sua elaboração.

II. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos

que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam

compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias.

III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de

capital para o exercício financeiro subsequente, acompanhado de

demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Vamos analisar todos os itens.

I. Errado. O único erro da questão está no prazo de vigência. Na verdade,

o prazo de vigência previsto na CF/88 não é de 48 meses, mas inicia no segundo

ano do mandato e possui término no primeiro ano do mandato seguinte. Como

o mandato é de 4 anos, o prazo do PPA é o mesmo. Caso o mandato passe a ser

de 5 ou 6 anos, o PPA também terá o mesmo.

II. Certo. Deve haver a compatibilidade entres os três instrumentos de

planejamento e orçamento.

III. Errado. O demonstrativo regionalizado do efeito da renúncia de receita

e despesas deve acompanhar a LOA e não a LDO.

Gabarito: letra B