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Auditoria Demonstrativa – Conceitos básicos de Auditoria. Auditoria Interna, Auditoria Externa. Professor Aurelio Toaldo www.ricardoalexandre.com.br TCM BA AULA Nº PDF PDF VÍDEO

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Auditoria

Demonstrativa – Conceitos básicos de Auditoria. Auditoria Interna, Auditoria Externa.

Professor

Aurelio Toaldo

www.ricardoalexandre.com.br

TCM BA

AULA Nº

PDF PDF VÍDEO

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Olá pessoal, sejam bem-vindos ao curso de Auditoria para o concurso

do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.

Sou o Professor Aurelio Toaldo, e irei ministrar a disciplina Auditoria

para vocês.

Permitam que me apresente, sou Economista, Pós-graduado em

Administração Pública, e ocupo o cargo de Auditor Federal de Controle Externo

do Tribunal de Contas da União.

Antes do TCU fui aprovado no TRT 11ª região, TJRR, Universidade

Federal e Universidade Estadual de Roraima, Instituto de Previdência de

Roraima, entre outros.

No TCU, fui aprovado no concurso de 2013, e trabalho diariamente com

auditoria por 4 anos na Corte Federal de Contas (TCU).

Vocês verão que iremos abordar todo o conteúdo necessário para que

vocês gabaritem a disciplina Auditoria.

Também irão perceber que Auditoria não será uma matéria complicada

para aprenderem, e faremos inúmeras questões.

Fiquem à vontade para tirarem suas dúvidas no fórum, mas

PERGUNTEM, não guardem as dúvidas para vocês, para não perderem a chance

de aprender.

O Cronograma do nosso curso será esse:

Aula Conteúdo Data

Aula 0

(demonstrativa)

Conceitos básicos de Auditoria. Auditoria Interna, Auditoria Externa.

23/01

Aula 1

1 Governança no setor público. 1.1 Papel e importância. 1.2 Controle interno segundo o COSO ICIF 2013 - Internal Control - Integrated Framework.

29/01

Aula 2

2 Auditoria de regularidade e auditoria operacional. 3 Instrumentos de fiscalização: auditoria, levantamento, monitoramento, acompanhamento e inspeção.

07/02

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Aula 3

4 Planejamento de auditoria. 4.1 Plano de auditoria baseado no risco. 4.2 Atividades preliminares. 4.3 Determinação de escopo. 4.4 Materialidade, risco e relevância. 4.5 Exame e avaliação do controle interno.

07/03

Aula 4

4.6 Risco inerente, de controle e de detecção. 4.7 Risco de auditoria. 4.8 Matriz de Planejamento. 4.9 Programa de auditoria. 4.10 Papéis de trabalho. 4.11 Testes de auditoria. 4.12 Importância da amostragem estatística em auditoria.

16/03

Aula 5

5 Execução da auditoria. 5.1 Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física, conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas contábeis, revisão analítica. 6 Evidências. 6.1 Caracterização de achados de auditoria. 6.2 Matriz de achados e matriz de responsabilização.

26/03

Aula 6

7 Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria. 8 Monitoramento. 9 Documentação da auditoria. 10 Supervisão e controle de qualidade.

04/04

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Introdução:

Ao longo do nosso curso faremos inúmeras questões da banca Cespe, que

provavelmente será a banca do nosso concurso, para que possamos aprender

todas as pegadinhas que a banca aplicou nos últimos anos. Além dela, também

iremos trabalhar com questões de outras bancas no intuito de fixar a matéria.

Vocês verão que a disciplina Auditoria não é nenhum bicho papão, nem

demanda conhecimentos prévios de outras disciplinas. Durante as sete aulas do

curso poderemos exaurir toda a disciplina e deixar você pronto para realizar uma

excelente prova.

O assunto da nossa primeira aula será: Conceitos básicos de Auditoria.

Auditoria Interna, Auditoria Externa. Nossas fontes de material serão as normas

de auditoria emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, as normas de

auditoria vigentes no TCM/BA e normas oriundas do Tribunal de Contas da União.

Diversas normas foram publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade

CFC, dentre elas se destaca a NBC TA 200, que trata dos OBJETIVOS GERAIS

DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM

CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA. Essa é a norma basilar

da disciplina “Auditoria” que iremos estudar.

Além da NBC TA 200, existem outras normas que serão objeto do nosso

curso, são elas:

a) Normas Profissionais: que cuidam das regras do exercício profissional

do auditor independente (NBC PA);

b) Normas Gerais:

NBC TSP – do Setor Público

NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica

NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica

NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica

NBC TSC – de Serviço Correlato

NBC TI – de Auditoria Interna

NBC TP – de Perícia

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Iconográficos:

Iremos agora mostrar alguns ícones gráficos que irão ilustrar a nossa apostila,

no sentido de acompanhar o nosso assunto. Esses iconográficos irão aparecer

sempre para demonstrar as seguintes ideias:

CAI NA PROVA

DESPENCA NA PROVA

ESQUEMATIZOU

ACORDE

PEGADINHA

ESSA CONFUNDE

LISTA DE QUESTÕES

COMPLEMENTO DO ALUNO

ATENÇÃO

INTERVALO

QUESTÕES COMENTADAS

GABARITO

Com isso, desta forma, fica bem mais fácil para você usuário poder acompanhar

e entender aquilo que o professor deseja lhe passar. Basta notar alguns desses

ícones para saber aquilo que virá em seguida, em sua apostila.

Boa Leitura!

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Sumário:

1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DAS NORMAS DE AUDITORIA ........................................ 8

1.1.1 RESUMO DO QUE FOI VISTO ATÉ AGORA SOBRE A AUDITORIA: ......................... 10

2 SURGIMENTO DA AUDITORIA................................................................................. 11

3 CONCEITOS SOBRE A PESSOA DO AUDITOR ............................................................ 12

3.1 Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis: .............. 12

3.2 Princípios fundamentais da ética dos auditores: ................................................ 14

4 AUDITORIA INTERNA E EXTERNA ........................................................................... 15

4.1 TIPOS DE AUDITORIA: .................................................................................. 16

5 ANOTAÇÕES ........................................................................................................ 20

5.1 Acompanhamento do Aluno ............................................................................ 20

6 QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................................... 22

6.1 Questões de Concursos: ................................................................................ 22

7 LISTA DE GABARITO ............................................................................................. 32

7.1 Respostas Finais ........................................................................................... 32

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1 Aspectos introdutórios das Normas de Auditoria

Introdução: Hoje abordaremos os aspectos gerais e introdutórios da NBC

TA 200 - dos OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A

CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE

AUDITORIA. Ao longo do curso abordaremos aspectos das outras

normas.

O objetivo principal da Auditoria é o de aumentar o grau de confiança nas

demonstrações contábeis por parte dos usuários.

CONCEITO: Auditar é verificar, examinar, testar se as atividades

da gestão estão de acordo com as leis, normas e regulamentos aplicáveis.

Isso não se limita apenas ao aspecto contábil, mas também abrange os

aspectos patrimonial, orçamentário, financeiro e operacional.

Por ser uma atividade crítica, pode ser definida como a emissão de

uma opinião sobre as atividades verificadas pelo auditor independente.

Como está na Norma?

NBC TA-200: O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança

nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Como chegamos nisso?

Resposta: Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo

auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em

todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura

de relatório financeiro aplicável.

Portanto, busca-se dar credibilidade às demonstrações contábeis, via

Auditoria Independente.

IMPORTANTE: dar credibilidade não significa que o auditor irá atestar

que a empresa é financeiramente viável para o futuro. O que é feito na

auditoria é chancelar se as demonstrações contábeis refletem a

realidade, ou seja, se elas estão de acordo com a estrutura de relatório financeiro

aplicável.

A norma ainda explicita: A auditoria conduzida em conformidade com

as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar

essa opinião.

Bem óbvio, o que a norma quer dizer é que a auditoria é sistematizada,

ou seja, os auditores têm que seguir todas as normas de auditoria ao fiscalizar

qualquer órgão ou empresa, as técnicas e procedimentos não saem da “cabeça”

do auditor e sim dos normativos.

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PERGUNTA: de quem é a responsabilidade pelas demonstrações

contábeis?

Resposta: pelos responsáveis pela governança da entidade.

O que é Governança?

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, governança

é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,

monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios,

conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais

partes interessadas.

Os responsáveis pela governança das entidades geralmente são o

Conselho de Administração, e os Administradores (executivos). Esses agentes são

os responsáveis pelas demonstrações contábeis das entidades.

Continuando sobre as demonstrações contábeis. Sabemos que os

responsáveis por elas são os agentes que respondem pela governança da

entidade.

Voltamos a citar a norma, A NBC TA 200 diz: As demonstrações

contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua

administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

NBC TA 200: Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem

que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis

como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se

causadas por fraude ou erro.

Objetivo do auditor: Então o auditor busca SEGURANÇA RAZOÁVEL

de que as demonstrações contábeis (como um todo, em geral) estão livres

de falhas RELEVANTES/IMPORTANTES.

Esse segurança é “razoável” porque seria impossível que o auditor

obtivesse segurança ABSOLUTA de que as demonstrações contábeis estivessem

corretas. Nós veremos na aula que trata de amostragem, que tudo em auditoria

é tratado com razoabilidade, ou seja, os auditores não conseguem auditar todos

os aspectos “auditáveis” de uma empresa ou entidade.

Quando as falhas ou distorções são relevantes?

Resposta: As distorções são relevantes quando podem modificar a

opinião do usuário (que pode ser entendido aqui como investidores, diretoria da

empresa, acionistas e etc).

O que são distorções: são as diferenças entre os valores, as

classificações, que estão nas demonstrações contábeis comparadas com os

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valores e classificações que estão no relatório financeiro aplicável. Em geral

distorção é aquilo que foi “encontrado” que é diferente da norma/lei/regra.

A norma continua explicando: Asseguração razoável é um nível

elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém

evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível

aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse

uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem

distorção relevante).

Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de

segurança!!!!!

Porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do

fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas

conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. (Veremos mais sobre

isso ao longo do curso).

1.1.1 RESUMO DO QUE FOI VISTO ATÉ AGORA SOBRE A AUDITORIA:

• Busca obter segurança razoável de que as demonstrações

contábeis estão livres de distorções relevantes;

• Tem que expressar sua opinião sobre se as demonstrações

foram elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro

aplicável;

• E apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis.

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2 Surgimento da Auditoria

Por que surgiu a Auditoria?

Para resolver o famoso Conflito de Agência.

O que é isso?

Segundo o IBGC o conflito de agência pode ser explicado dessa forma: o proprietário (acionista) delega a um agente especializado (administrador) o

poder de decisão sobre a empresa (nos termos da lei), situação em que podem

surgir divergências no entendimento de cada um dos grupos daquilo que

consideram ser o melhor para a empresa e que as práticas de Governança Corporativa junto com a auditoria independente buscam superar. Este tipo de

conflito é mais comum em sociedades como os Estados Unidos e Inglaterra, onde

a propriedade das companhias é mais pulverizada.

Portanto, os proprietários (acionistas) no intuito de verificarem se as

informações prestadas pelos administradores da empresa são REAIS, contratam

a Auditoria Independente ou Externa para dar credibilidade às demonstrações contábeis da empresa, ou seja, auditarem as demonstrações contábeis no intuito

de verificar se as mesmas estão de acordo com a lei e com a estrutura do relatório

financeiro aplicável.

No Brasil, em que a propriedade concentrada predomina, os conflitos se

intensificam à medida que a empresa cresce e novos sócios, sejam investidores ou herdeiros, passam a fazer parte da sociedade. Neste cenário, a Governança

junto com a auditoria independente também busca equacionar as questões em

benefício da empresa.

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3 Conceitos sobre a pessoa do auditor

As normas de auditoria especificam quais são os requisitos para a

pessoa do auditor. São eles:

3.1 Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis:

O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as

pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de

demonstrações contábeis (veremos mais sobre isso nas próximas aulas)

Ceticismo profissional

O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo

profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam

distorção relevante nas demonstrações contábeis.

O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;

informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos

documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de

auditoria;

condições que possam indicar possível fraude;

circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de

auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA.

A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é

necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de:

ignorar circunstâncias não usuais;

generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria;

uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e

a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes.

Julgamento profissional

O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar

a auditoria de demonstrações contábeis.

O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da

auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais

relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao

longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento

e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

A característica que distingue o julgamento profissional esperado do

auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento,

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conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das

competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis.

O julgamento profissional pode ser avaliado com base no fato de que

o julgamento exercido reflete uma aplicação competente ou não competente dos

princípios de auditoria e contábeis e se ele é apropriado considerando os fatos e

circunstâncias conhecidos pelo auditor até a data do seu relatório de auditoria e

compatível com estes.

O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a

auditoria. Ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste aspecto,

exige-se que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente para

possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia com a

auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos para se

atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a auditoria.

Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de

auditoria

Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência

(entendam por agora evidências como “Provas”) de auditoria apropriada e

suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com

isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.

Evidências de auditoria podem ser conceitualizadas como as

informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que

se baseia a sua opinião.

A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o

relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a

partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.

A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-

relacionadas. A suficiência é a medida da quantidade de

evidência de auditoria. (isso é muito importante pessoal)

A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria,

isto é, a sua relevância e confiabilidade no suporte das conclusões em que se

baseia a opinião do auditor. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua

fonte e sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que são

obtidas.

Resumo: Suficiência=quantidade das evidências;

Adequação=qualidade das evidências.

Determinar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente

para a redução do risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo,

possibilitando assim ao auditor tirar conclusões para fundamentar sua opinião,

é uma questão de julgamento profissional.

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Vejam que o auditor busca sempre REDUZIR ao máximo o RISCO de

auditoria!!!!

3.2 Princípios fundamentais da ética dos auditores:

a) Integridade:

De acordo com as normas de auditoria do TCU, integridade dos

auditores estabelece confiança e representa a base para a confiabilidade em seu

julgamento. Para sustentar a confiança pública, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e estar acima de qualquer suspeita, o que exige a condução

dos trabalhos com uma atitude objetiva, baseada em fatos, não partidária, e não

ideológica em relação às entidades auditadas e aos usuários de seus relatórios.

As partes interessadas, de maneira geral, esperam dos auditores uma atitude

honesta, sincera e construtiva.

Em síntese: ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e

comerciais.

b) Objetividade:

A credibilidade da auditoria no setor público baseia-se na objetividade

dos auditores no cumprimento de suas responsabilidades profissionais. A

objetividade inclui ser independente (aqui entendemos ser IMPARCIAL), de fato e na aparência, manter uma atitude de imparcialidade, ter honestidade

intelectual e estar livre de conflitos de interesse.

O auditor deve manter-se afastado de quaisquer atividades que

reduzam ou denotem reduzir sua autonomia e independência profissional, que

não deve ser confundida com independência e autonomia funcional, bem como manter atitude de independência em relação ao fiscalizado, evitando postura de

superioridade, inferioridade ou preconceito relativo a indivíduos, entidades,

projetos e programas;

Em síntese: não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse

ou influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

c) Competência e zelo profissional: significa manter o

conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que

clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base

em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir

diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.

Em síntese: o profissional de auditoria tem que se manter atualizado e

permanentemente capacitado, atuando com extremo zelo em sua atividade.

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d) Confidencialidade ou sigilo profissional: respeitar o sigilo das

informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e

comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a

menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem

usar as informações para obtenção de vantagem pessoal pelo profissional da

contabilidade ou por terceiros.

Em síntese: a confidencialidade do auditor é fator precípuo para usa atuação.

e) Comportamento (ou conduta) profissional: O princípio do

comportamento profissional impõe a todos os profissionais da contabilidade a

obrigação de cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer

ação que o profissional da contabilidade sabe ou deveria saber possa

desacreditar a profissão. Isso inclui ações que um terceiro com experiência,

conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e

circunstâncias específicas disponíveis para o profissional da contabilidade

naquele momento, que poderiam afetar adversamente a boa reputação da

profissão.

Em síntese: cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer

ação que desacredite a profissão.

4 Auditoria Interna e Externa

Veremos agora os tipos de auditoria existentes e suas subdivisões.

Para relembrar, vamos trazer um novo conceito de Auditoria segundo

a IN 01/01 da CGU:

A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública,

pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por

entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma

situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.

Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da

melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios,

a improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a

essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de

destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

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4.1 TIPOS DE AUDITORIA:

Vamos iniciar classificando a Auditoria como Interna e Externa ou

Independente e a Auditoria Governamental.

Tipos de Auditoria

Auditoria Interna

Auditoria Externa ou

Independente

Auditoria Governamental

Visão geral da Auditoria Interna: A auditoria Interna é normatizada

pela NBC TI 01.

Como está na norma: A Auditoria Interna compreende os exames,

análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente

estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles

internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a

assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade

agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o

aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da

recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. Finalidade da Auditoria Interna: Agregar valor ao resultado da

organização!!!!!

A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação

de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as

impropriedades ou irregularidades.

Portanto, auditoria interna é uma atividade de avaliação

independente dentro da empresa, para verificar as operações e emitir uma

opinião sobre elas, sendo considerada como um serviço prestado à

administração;

• Muito importante ressaltar, que mesmo a auditoria interna

fazer parte da entidade/organização, ela possui autonomia e

independência.

Importante destacar que a Auditoria Interna é exercida nas pessoas

jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Ou seja, existe auditoria interna nas empresas em geral como nos órgãos e entidades

públicos também.

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Deveres da Auditoria Interna: A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes

e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira

reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades

detectadas no decorrer de seu trabalho.

Qual a diferença entre Fraude e Erro?

Fraude: aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros,

relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos

físicos quanto monetários.

Erro: aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção,

desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações

da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

Visão geral da Auditoria Externa ou Independente: Para

relembrar, O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas

demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Então, a auditoria externa ou independente busca aumentar o grau de

confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado

mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações

contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em

conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

O que significa Estrutura de relatório financeiro aplicável?

É a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e,

quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade

e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou

regulamento.

• A Auditoria Externa ou Independente é realizada por auditores

que não fazem parte da estrutura da empresa. É executada por profissional

independente, tendo sua atuação regulada por contrato de serviços.

Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis,

examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios

contábeis, e tem como principal cliente o público externo, usuário final dessa

informação.

IMPORTANTE:

Auditoria Interna tem como objetivo principal: Agregar valor ao

resultado da organização;

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Auditoria Externa ou Independente tem como objetivo: aumentar o

grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Visão geral da Auditoria Governamental: A auditoria tem por

objetivo primordial o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa

pública.

Objetivo da auditoria governamental: é comprovar a legalidade e

legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados

, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão

orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das

unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de

governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por

entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.

Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União,

Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: a)

examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis

sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e

patrimonial; b) avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados,

assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais,

quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

e c) subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

Classificação de Auditorias conforme a IN 01/01 da CGU:

1. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva

emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a

execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens

da União ou a ela confiados;

2. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos

processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos

efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal.

3. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos

e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos,

pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se

os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios

fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem,

adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-

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financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.

4. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os

procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das

unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma

opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e

economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos

resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

5. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações

consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo

realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente.

Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

Chegamos ao final da nossa aula demonstrativa!!!!

Seguem os exercícios de fixação.

Abraços e muito estudo para vocês.

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5 Anotações

5.1 Acompanhamento do Aluno

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COMPLEMENTO DO ALUNO

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6 Questões Comentadas

6.1 Questões de Concursos:

1. (Quadrix – Contador CRO/PR 2016): “(...) é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma

demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a

apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de

acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.”

A definição acima, extraída da Resolução CFC nº 1.203/09 – Objetivos

Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade

com Normas de Auditoria, diz respeito a(à):

a. risco de auditoria.

b. informação contábil histórica.

c. risco de detecção.

d. premissa. e. distorção.

A questão correta é a letra E. A diferença entre a regra (o que deveria ser)

para a realidade (o que foi encontrado) é denominado DISTORÇÃO. Todos os demais

itens estão errados.

Resposta: Letra E

2. (Quadrix – Contador CRO/PR 2016): Os trechos a seguir se referem

às questões tratadas na Resolução CFC nº 1.203/09 sobre os Requisitos Éticos relacionados à Auditoria de Demonstrações

Contábeis. Ambos estão incompletos. Assinale a alternativa que

completa, respectivamente, as lacunas.

“O auditor deve exercer ____________ ao planejar e executar a

auditoria de demonstrações contábeis.” “O auditor deve planejar e executar a auditoria com ______________, reconhecendo que podem existir circunstâncias

que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.”

a. julgamento de premissas; evidência de auditoria

b. julgamento profissional; ceticismo profissional

c. evidência de auditoria apropriada; ceticismo profissional

d. julgamento profissional; julgamento de premissas e. ceticismo profissional; julgamento profissional

Essa questão é cópia da norma que vimos durante a aula que trata

sobre os requisitos para o Auditor. A primeira frase diz respeito ao requisito

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“julgamento profissional”, a segunda frase trata do requisito “ceticismo

profissional”. Gabarito letra B.

Resposta: LETRA B

3. (Conselho Federal de Contabilidade – CFC-2016): Com base nas Normas Brasileiras de Auditoria, em relação à concordância com os

termos de trabalho de Auditoria e as condições prévias para uma

auditoria, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção

CORRETA

I. O auditor independente deve determinar se a estrutura de relatório

financeiro a ser aplicada na elaboração das demonstrações contábeis é aceitável. II. O auditor independente deve obter a concordância da administração

de que ela reconhece e entende sua responsabilidade pela elaboração das

demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro

aplicável, incluindo, quando relevante, sua adequada apresentação. III. O auditor independente deve obter a concordância da

administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade pelo

controle interno que a administração determinou como necessário para permitir

a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes,

independentemente se causadas por fraude ou erro. Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a. II e III, apenas.

b. I, apenas.

c. I e II, apenas. d. I, II e III.

Notem que a assertiva I inverte os papéis do auditor. O auditor

independente deve determinar se as DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (e não a

estrutura do relatório financeiro) estão de acordo com a estrutura do relatório

financeiro aplicável, por isso está errada.

As assertivas II e III estão corretas. Gabarito letra A.

Resposta: Letra A

4. (FCC – Analista Judiciário, TRT 23ª Região 2016): Nos termos da NBC TA 200, um dos objetivos gerais do auditor ao conduzir a

auditoria de demonstrações contábeis é obter segurança razoável

de que essas demonstrações:

a. estão corrigidas monetariamente.

b. atendem a estrutura orgânica da entidade;

c. passaram por processo de revisão. d. foram examinadas por órgãos de controle externo.

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e. estão livres de distorções relevantes, como um todo.

Essa questão trata exatamente da norma que estudamos hoje. Um

dos objetivos do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações

contábeis estão livres, COMO UM TODO, de distorções relevantes.

Gabarito da questão, letra E.

Resposta: Letra E

5. (CESPE – Contador, DPU 2016): Com base nas normas

brasileiras para o exercício e a execução de trabalho da auditoria

interna, julgue o item subsequente.

Enquanto no setor privado a auditoria interna pode se limitar à

verificação da economicidade e da eficiência da entidade auditada, no setor

público, além dessa verificação, a auditoria interna deve avaliar também

informações contábeis.

Coloquei essa questão para vocês verificarem que não há tal restrição

em auditoria. O foco principal da auditoria independente são as demonstrações

contábeis.

Questão Errada.

Resposta: Errada

6. (FCC – Analista Judiciário, TRT 20ª Região 2011): Dentre outros,

são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o

Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações

contábeis:

a. formalismo e confiabilidade.

b. integridade e pessoalidade;

c. confidencialidade e motivação

d. formalismo e objetividade. e. integridade e objetividade.

Questão que busca confundir os vários princípios que o concurseiro

estuda em tantas disciplinas diferentes. Os princípios da integridade e da

objetividade estão entre os fundamentais para o auditor independente. Letra E

correta.

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Resposta: Letra E

7. (Conselho Federal de Contabilidade – CFC-2016): De acordo com a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria, assinale a afirmação

INCORRETA:

a. A suficiência e a adequação da evidência de auditoria não

estão interrelacionadas. No entanto, a obtenção de mais evidência de

auditoria compensa a sua má qualidade. b. Adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria,

isto é, sua relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte às

conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. A

confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida.

c. Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas

pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua

opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos

registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações.

d. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria

obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em

forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

Estamos procurando a questão errada, e foi fácil. A letra “A” está bem

errada. Primeiro, a suficiência e a adequação das evidências de auditoria estão

sim relacionadas.

Contudo, de nada adianta conseguir um número alto de evidências

(quesito suficiência) caso estas evidências não sejam adequadas (quesito

qualidade). Por isso a assertiva “A” tem dois erros, o que torna o gabarito da

questão. Todas as demais assertivas estão corretas.

Resposta: Letra A

8. (Funcefet, Auditor Interno – Prefeitura de Vila Velha, 2014): A

auditoria surgiu devido à necessidade de confirmação de registros

contábeis, em função do aparecimento das grandes empresas e da

taxação do imposto de renda, está baseada nos resultados apurados

em balanços. Sua evolução ocorreu paralelamente ao

desenvolvimento econômico e ao surgimento de grandes empresas

formadas por capitais de muitas pessoas, que tem na confirmação

dos registros contábeis uma garantia de proteção ao seu

patrimônio, o que lhes possibilitou a obtenção de maiores volumes

de financiamentos e recursos de investidores, para a expansão dos

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negócios em virtude da abertura dos mercados e do acirramento

das concorrências. Por isso é que, até os dias atuais, a auditoria

contábil ainda é a vertente mais conhecida da atividade auditoria,

muito embora, no setor público brasileiro, não seja esse o ramo

prevalecente. Assinale a única opção errada:

a. Um dos principais objetivos da auditoria, como técnica

contábil, é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis, por parte dos usuários, mediante a expressão de opinião,

pelo auditor, sobre a adequação das demonstrações contábeis

publicadas, no que diz respeito aos seus aspectos relevantes.

b. A auditoria é uma técnica adotada para confirmar a exatidão dos registros e das demonstrações contábeis, por meio do exame de

documentos, livros e registros contábeis. Ela pode ser interna ou

externa. A externa é promovida pelos tribunais e conselhos de contas

e a interna é promovida pelos auditores internos ou pelos auditores independentes.

c. Se de um lado a auditoria auxilia o administrador, confirmando

os registros contábeis e completando os fins informativos da

Contabilidade, por outro fiscaliza a própria administração, cujos erros, omissões ou fraudes podem ser por ela apontados.

d. A auditoria governamental é o exame efetuado em entidades

da administração direta e indireta, em funções, subfunções,

programas, acoes (projetos, atividades e operações especiais), áreas,

processos, ciclos operacionais, serviços, sistemas e sobre a guarda e a aplicação de recursos públicos por outros responsáveis, em relação aos

aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos,

patrimoniais e operacionais, assim como acerca da confiabilidade do

sistema de controle interno (SCI). e. A auditoria tem como objeto o conjunto de todos os elementos

de controle do patrimônio administrado, os quais compreendem

registros contábeis, papeis, documentos, fichas, arquivos e anotações

que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração.

Não estudamos ainda as diferenças entre auditoria interna e externa,

mas coloquei essa questão pois os conceitos estão bem dispostos para a revisão

de vocês.

As letras A, C, D e E estão corretas.

O erro da questão está na letra B quando trata da auditoria

interna e externa. A auditoria externa não é somente aquela que é feita pelos

Tribunais ou Conselhos de Contas, ela também é realizada pelos auditores

independentes ou externos. Daí o erro da questão.

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.Resposta: Letra B

9. (CESPE – Analista Administrativo, ANP 2013): Em relação à

natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e

externa, julgue o item subsequente.

Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação

de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição

financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do

parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.

A questão trouxe a definição da auditoria externa e não da

interna. Por isso questão errada

Resposta: Errada

10. (CESPE – Auditor, FUB 2013): Com relação aos conceitos

gerais sobre auditoria, julgue o item subsequente.

A função precípua da auditoria é a detecção de fraudes com base nos registros contábeis e na documentação existente na entidade. A

obtenção de informações de terceiros e o caráter preventivo das ações

realizadas pela auditoria são o efeito residual e aleatório de sua

atuação.

Vamos lá, não caiam nessa pegadinha de que a função precípua da

auditoria é a detecção de fraudes!!!!

Lembrem, a função da auditoria externa é aumentar a confiança nas

demonstrações contábeis da entidade. A função da auditoria interna é a de

assessorar a administração. Portanto, questão errada.

Resposta: Errada

11. (CESPE – Analista, CNPq 2011): Com base nas normas

aplicáveis à auditoria independente, julgue o item que se segue.

Pareceres sobre demonstrações contábeis emitidos por auditores independentes contribuem para elevar o grau de confiança dos

usuários nas informações auditadas. Ao elaborar parecer, o auditor

busca a asseguração razoável.

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Questão corretíssima. Os auditores independentes buscam a

asseguração razoável para elaborar deu produto final, que é o parecer.

Resposta: Certo

12. (CESPE – Analista, Bacen 2013): Com relação à auditoria

interna e externa, julgue o item que se segue:

Ao suspeitar da ocorrência de fraude na entidade sob seu controle, o

auditor interno deve levar o fato ao conhecimento da administração da

entidade, realizando essa comunicação em conversa reservada.

Vamos relembrar o que vimos na aula.

Deveres da Auditoria Interna: A Auditoria Interna deve assessorar

a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros,

obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre

quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de

seu trabalho.

A questão está incorreta, já que esta comunicação tem que ser por

ESCRITO.

Resposta: Errada

13. (CESPE – Auditor, FUB 2013): De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC

n.º 986/2003, julgue o item que se segue.

A diferença estabelecida entre o erro e a fraude decorre da relevância

do ato em termos do impacto que pode provocar como resultado de omissão que afete registros e relatórios tanto em termos físicos como

monetários.

Questão errada. Vamos relembrar, Erro é ato não intencional, já a

fraude possui caráter intencional. A questão tentou confundir o candidato com

impactos que não possuem amparo nas normas.

Resposta: Errada

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14. (CESPE – Técnico, MPU 2010): Em relação à atividade de auditoria no setor público, julgue o item a seguir.

A auditoria interna visa agregar valor ao resultado da organização,

apresentando subsídios para o aperfeiçoamento de processos, gestão e controles, por meio da recomendação de soluções para as não

conformidades.

Perfeito. Essa é a missão da auditoria interna, agregar valor ao

resultado organizacional. Questão correta.

Resposta: Certo

15. (CESPE – Auditor, TCE/PR 2016): Com base nas normas

brasileiras para o exercício e a execução de trabalho da auditoria

interna, julgue o item subsequente.

Ao conduzir os trabalhos de auditoria, o auditor deve procurar obter

asseguração razoável de que as demonstrações contábeis estão livres

de distorções relevantes e em conformidade com a estrutura do

relatório financeiro, bem como deve apresentar o relatório de auditoria

em conformidade com as suas constatações.

Está perfeita, é exatamente isso que o auditor busca. Questão certa.

Resposta: Certo

16. (CESPE – Analista Judiciário, TRE/BA 2010): Com relação às

normas de auditoria interna, julgue o item a seguir.

A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no

trabalho de prevenção de fraudes e erros.

Agora sim, a auditoria interna não possui como objetivo principal a

prevenção de fraudes e erros, mas, tem o dever de assessorar a administração

da entidade nessa tarefa. Questão certa.

Resposta: Certo

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17. (CESPE – Analista Judiciário-Contabilidade, TRE/BA 2017): Uma vez que é realizada pelo órgão fiscalizador da instituição, o

processo de auditoria interna, ao visar à segurança de que o objetivo

esteja sendo alcançado, dispensa a supervisão.

Não estudamos ainda sobre a execução da auditoria, mas percebam

que a questão está equivocada quando afirma que a auditoria interna dispensa

a supervisão.

Resposta: Errada

18. (CESPE – Analista Judiciário-Contabilidade, TRE/BA 2017): O

acesso a papéis de trabalho e relatórios da auditoria interna é vedado

à auditoria externa, uma vez que os objetivos e as conclusões de

ambas podem ser contraditórios.

Questão errada. Quando a auditoria independente ou externa vai

trabalhar na entidade, utiliza como papéis de trabalho as conclusões e os

relatórios da auditoria interna no seu trabalho. Isso não significa que a auditoria

externa se restrinja a essa análise.

Resposta: Errada

19. (CESPE – AUFC, TCU 2013): As atribuições dos auditores

internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no

contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. O

auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o

externo, responsabilidade profissional, civil e criminal.

Questão corretíssima.

Vamos lá: o auditor interno é um empregado da empresa e utiliza como

instrumento de vínculo, o contrato de trabalho, já o auditor externo utiliza

contrato de prestação de serviços.

O auditor interno por ser empregado possui responsabilidade,

essencialmente (há exceções), trabalhista, já o auditor externo poderá ser

responsabilizado nas esferas penal, cível e profissional.

Resposta: Certo

20. (CESPE – Auditor Fiscal, TCE/SC 2016): Embora as técnicas de trabalho das auditorias interna e externa não apresentem diferenças

fundamentais, a auditoria interna goza de maior credibilidade perante

os usuários do campo externo da empresa, por conhecer melhor a

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situação desta e por dispor de informações mais detalhadas. Em compensação, a auditoria externa está mais habilitada a perceber as

ineficiências de ordem administrativa e operacional.

A questão inverte os termos. Seria correto se dissesse que a auditoria

interna está mais habilitada a perceber as ineficiências de ordem administrativa

e operacional, porque verifica o dia a dia da empresa. E se afirmasse que a

auditoria externa goza de maior credibilidade perante os usuários do campo

externo da empresa.

Questão errada.

Resposta: Errada

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7 Lista de Gabarito

7.1 Respostas Finais

1. E 2. B

3. A 4. E

5. E 6. E

7. A 8. B

9. E 10. E

11. C 12. E

13. E 14. C

15. C 16. C

17. E 18. E

19. C 20. E

GABARITO