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8/10/2019 auditoria Aula 08 http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-aula-08 1/62 Auditoria p/ Receita Federal - 2013 Teoria e exercícios comentados Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle Aula 08 Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 62 AULA 08: Relatórios de Auditoria. SUMÁRIO PÁGINA Introdução 01 1. Relatórios de Auditoria 02 2. Tipos de Relatório 05 3. Estrutura / Elementos do Relatório 09 Questões comentadas 17 Referências bibliográficas 62 Olá pessoal! Finalmente, chegamos à nossa última aula rumo à aprovação no próximo concurso da RFB. Esperamos que este curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a matéria a partir desses mais de 200 exercícios comentados que trouxemos ao longo da nossa caminhada. Na aula de hoje abordaremos um assunto muito importante, que é a forma de opinião do auditor independente, atualmente chamada de relatório e anteriormente conhecida como parecer . O tema é bastante simples, mas muito explorado, por isso trouxemos mais de 40 questões comentadas ao final da aula. Na grande maioria delas é necessário apenas o entendimento do que foi resumido no quadro ao final da parte teórica. Bom pessoal. É isso. Se possível, encaminhem suas críticas, sugestões, elogios, etc. para os emails [email protected] e [email protected] , para que possamos aprimorar sempre nossas aulas.

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AULA 08: Relatórios de Auditoria.

SUMÁRIO PÁGINAIntrodução 011. Relatórios de Auditoria 022. Tipos de Relatório 053. Estrutura / Elementos do Relatório 09Questões comentadas 17Referências bibliográficas 62

Olá pessoal!

Finalmente, chegamos à nossa última aula rumo à aprovação no próximoconcurso da RFB.

Esperamos que este curso tenha sido proveitoso e que vocês consigamrevisar a matéria a partir desses mais de 200 exercícios comentados quetrouxemos ao longo da nossa caminhada.

Na aula de hoje abordaremos um assunto muito importante, que é aforma de opinião do auditor independente, atualmente chamada derelatório e anteriormente conhecida como parecer .O tema é bastante simples, mas muito explorado, por isso trouxemosmais de 40 questões comentadas ao final da aula. Na grande maioriadelas é necessário apenas o entendimento do que foi resumido no quadroao final da parte teórica.

Bom pessoal. É isso. Se possível, encaminhem suas críticas, sugestões,elogios, etc. para os emails [email protected] e [email protected] , para que possamos aprimorar

sempre nossas aulas.

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1. Relatórios (Parecer) de Auditoria

Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é “umdocumento por meio do qual o auditor independente expressa,claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeiscom base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência deauditoria.” Nele, é descrita, t ambém, a base que o auditor utilizou paraemitir sua opinião.

A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor , aoconduzir a auditoria de demonstrações contábeis:

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante ,independentemente se causadas por fraude ou erro ,possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre seas demonstrações contábeis foram elaboradas , em todos osaspectos relevantes, em conformidade com a estrutura derelatório financeiro aplicável ; e

(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis ecomunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidadecom as constatações do auditor.

Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres dedistorção relevante , independentemente se causadas por fraude ouerro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações.

Asseguração razoável é um nível elevado de segurança . Esse nível éconseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada esuficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco deauditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opiniãoinadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorçãorelevante).Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurançaporque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam dofato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseiasuas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.

Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido paraque o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiroaplicável, e pode se originar de erro ou fraude.

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Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto,influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nasdemonstrações contábeis.

Os objetivos do auditor independente são, basicamente , formar umaopinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com basena avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditoriaobtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatórioescrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominadorelatório de auditoria.

Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual osresultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas ,fornecer dados para a tomada de decisão e atender interessesespecíficos.

Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido .Já a distorção relevante é aquela que, individualmente ou emconjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários , tomadascom base nas demonstrações contábeis.

As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditorindependente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatóriode auditoria independente são afetados quando o auditor expressa umaopinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outrosassuntos no seu relatório de auditoria:

- NBC TA 700 – formação da opinião e emissão do relatório do auditorindependente sobre as demonstrações contábeis;- NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos norelatório do auditor independente.

A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia aconsistência no relatório do auditor independente e credibilidade nomercado global.

Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são:

(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base

na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoriaobtida; e

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(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório deauditoria por escrito que também descreve a base para a referidaopinião.

A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis sãoelaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estruturade relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir aconsideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis daentidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos

julgamentos da administração.

Para formar essa opinião , o auditor deve concluir se obteve segurançarazoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjuntonão apresentam distorções relevantes , independentemente secausadas por fraude ou erro.

Essa opinião deve levar em consideração :

1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência deauditoria apropriada e suficiente ; e2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidassão relevantes , individualmente ou em conjunto.

O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis sãoelaboradas , em todos os aspectos relevantes, de acordo com os

requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável .O auditor, especificamente, deve avaliar se:

(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticascontábeis selecionadas e aplicadas;(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com aestrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas;(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são

relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;(e) as demonstrações fornecem divulgações adequadas para permitirque os usuários entendam o efeito de transações e eventos relevantes; e(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o títulode cada demonstração, é apropriada.

A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciamuma apresentação adequada deve incluir considerações sobre:

(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo dasdemonstrações contábeis; e

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(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas,representam as transações e eventos subjacentes de modo aalcançar uma apresentação adequada.

2. Tipos de Relatório

Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria,o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião:

- opinião sem ressalva ;- opinião com ressalva ;- opinião adversa ; e- opinião com abstenção de opinião .

2.1 Opinião sem ressalva (não modificada)

O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluirque as demonstrações contábeis são elaboradas , em todos osaspectos relevantes , de acordo com a estrutura de relatóriofinanceiro aplicável , e que essas demonstrações, tomadas em conjunto,estão livres de distorção relevante, não importando se causadas porfraude ou erro.

De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditorindependente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva (sem modificação) é considerado relatório “limpo” .

O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se:

(a) concluir , com base em evidência de auditoria obtida, que asdemonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentamdistorções relevantes ; ou

(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada esuficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas emconjunto não apresentam distorções relevantes.

Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com osrequisitos de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com aadministração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatóriofinanceiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se énecessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria.

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Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferentedaquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado

“limpo”, ou seja, emitir uma opinião com ressalva , uma opiniãoadversa ou uma opinião com abstenção de opinião .

2.2 Opinião com ressalva

A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando:

(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,conclui que as distorções , individualmente ou em conjunto,são relevantes , mas não generalizadas nas demonstraçõescontábeis; ou

(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente deauditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que ospossíveis efeitos de distorções não detectadas , se houver,sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes ,mas não generalizados .

Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditorobteve evidência e constata a existência de distorção relevante nasdemonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando háimpossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficientee adequada.

Opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos emque o auditor obteve evidência e constata a existência de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ouquando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoriasuficiente e adequada.Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, paradescrever os efeitos disseminados de distorções sobre asdemonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre asdemonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido àimpossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aquelesque, no julgamento do auditor:

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(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicosdas demonstrações contábeis;

(ii) se estiverem restritos , representam ou poderiam representaruma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para oentendimento das demonstrações contábeis pelos usuários .

Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base paraopinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daCompanhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e osseus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil.

2.3 Opinião adversa

Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradasgeneralizadas .

Segundo a NBC TA 705: “ O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,conclui que as distorções , individualmente ou em conjunto, sãorelevantes e generalizadas para as demonstra ções contábeis.” (grifamos)

Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705

Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base paraopinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentamadequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC esuas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suasoperações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembrode 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro.

2.4 Abstenção de opinião

Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar umaopinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada esuficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveisefeitos de distorções não detectadas , se houver, sobre asdemonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados .

Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em

circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas , oauditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de

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auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não épossível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeisdevido à possível interação das incertezas e seu possível efeitocumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreveque se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que aadministração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem,segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar umaopinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre asdemonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administraçãoretire a limitação .

No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditordeve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança , amenos que todos aqueles responsáveis pela governança estejamenvolvidos na administração da entidade, assim como determinar se épossível executar procedimentos alternativos para obter evidência deauditoria apropriada e suficiente.

Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente deauditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue:

(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções nãodetectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis

poderiam ser relevantes, mas não generalizados , o auditordeve emitir uma opinião com ressalva ; ou

(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções nãodetectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeispoderiam ser relevantes e generalizados de modo que umaressalva na opinião seria não adequada para comunicar agravidade da situação, o auditor deve:

- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de

acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissãodo seu relatório de auditoria independente não forpossível , abster-se de expressar uma opinião sobreas demonstrações contábeis.

Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705

Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião,não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente parafundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos umaopinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas.

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3. Estrutura/Elementos do Relatório

No presente tópico, vamos apresentar a estrutura de relatório do auditorindependente, definida pelo CFC, comentando o que for mais importantepara a prova. Em regra, não é preciso decorar a estrutura, mas simentender a sequência lógica da elaboração do relatório.

Título

O relatório do auditor independente deve ter um título que indiqueclaramente que é o relatório do auditor independente.

Destinatário

O relatório do auditor independente deve ser endereçado conformeexigido pelas circunstâncias do trabalho.

Parágrafo introdutório

(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;(c) identificar o título de cada demonstração que compõe asdemonstrações contábeis;(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas; e(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe asdemonstrações contábeis.

Responsabilidade da administração sobre as demonstraçõescontábeis

Essa seção do relatório do auditor independente descreve aresponsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração dasdemonstrações contábeis.

O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamenteà “administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contextoda estrutura legal.

O relatório do auditor independente deve descrever aresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis, quedeve incluir uma explicação de que a administração é responsável pelaelaboração das demonstrações de acordo com a estrutura de relatóriofinanceiro aplicável e pelos controles internos que a administração

determinar serem necessários para permitir a elaboração de

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demonstrações que não apresentem distorção relevante,independentemente se causadas por fraude ou erro.

Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaboração dasdemonstrações contábeis é da administração da entidade, e não doauditor.

Responsabilidade do auditor

O relatório do auditor independente deve especificar que aresponsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre asdemonstrações contábeis com base na auditoria.

O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foiconduzida em conformidade com as normas de auditoria indicandosempre a nacionalidade das mesmas.

Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmenteconvergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pelaFederação Internacional de Contadores, a referência deve ser àsnormas brasileiras e internacionais de auditoria.O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essasnormas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje erealize a auditoria para obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis não apresentem distorção relevante.

O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria,especificando que:(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção

de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nasdemonstrações contábeis;

(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento doauditor , incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Nessas avaliações de risco , o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis daentidade para planejar procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade.

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Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade deexpressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamentecom a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir afrase de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem afinalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controlesinternos; e

(c) a auditoria inclui , também, a avaliação da adequação daspráticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto.

Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com umaestrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatóriodo auditor independente deve referir- se a “elaboração e adequadaapresentação das demonstraçõ es contábeis pela entidade” ou “elaboraçãode demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visãocorreta e adequada” conforme apropriado nas circunstâncias.

O relatório do auditor independente deve especificar se o auditoracredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficientee apropriada para fundamentar a sua opinião.

Opinião do auditor

Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstraçõescontábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentaçãoadequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases,que são consideradas equivalentes:

(a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, … de acordo com [a estrutura derelatório financeiro aplicável]; ou

(b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta eadequada … de acordo com [a estrutura de relatório financeiroaplicável].

Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstraçõescontábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, aopinião do auditor deve ser que as demonstrações contábeis sãoelaboradas , em todos os aspectos relevantes, de acordo com aestrutura de relatório financeiro aplicável.

Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião doauditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro

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(IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem daestrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cujadefinição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação dasDemonstrações Contábeis aprovada pelo CFC.

Antes do parágrafo da opinião , incluir um parágrafo para forneceruma descrição do assunto que deu origem à modificação , se for esseo caso. Esse parágrafo deve ter a denominação de “base para opiniã ocom ressalva” ; “base para opinião adversa” ou “base paraabstenção de opinião” .

O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluirque as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordocom a estrutura de RFA.

O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se:(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC

tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes ; ou(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentamdistorções relevantes.

Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório deauditoria

Se for requerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outrasresponsabilidades em relação às demonstrações contábeis que sãocomplementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas deauditoria, para emissão de seu relatório sobre as demonstraçõescontábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma

seção separada no relatório do auditor independente com o subtítulo “Relatório do auditor independente sobre outros requisitos legais eregulatórios”.

Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobreoutras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, ostítulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo

“Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis”. Aseção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deveser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis.

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Assinatura do auditor

Data do relatório do auditor independente

Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento

Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizaruma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele sópode se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais seincluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos:

(a) título;(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias dacontratação;(c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeisauditadas;(d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termoapropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis;(e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar umaopinião sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria,que inclui:

(i) referência às normas de auditoria brasileiras einternacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e

(ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas;(f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as

demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatóriofinanceiro aplicável utilizada para elaborar as demonstraçõescontábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso,incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiroaplicada);(g) assinatura do auditor;(h) data do relatório do auditor independente; e(i) localidade em que o relatório foi emitido.

Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as

normas de auditoria de uma jurisdição específica (“normas de auditoriadessa jurisdição”), mas deva ter cumprido também com as normas deauditoria (NBC TAs) na condução da auditoria.

Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normasde auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se:

(a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoriadessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam oauditor a

(i) formar uma opinião diferente, ou

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(ii) não incluir um parágrafo de ênfase que, nas circunstânciasespecíficas, seria requerido pelas normas de auditoria; e

(b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada umdos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou otexto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. Areferência à lei ou regulamento deve ser lida como referência àsnormas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditorindependente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria.

Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tãorelevante. Basta o entendimento. Fizemos questão de incluir na aula paraque ficasse bastante completa, mas procurem focar nos trechos maisimportantes, grifados.

Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas deauditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normasbrasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independentedeve identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionaisou específicas.

Informações suplementares apresentadas com as demonstraçõescontábeis

No caso de serem apresentadas informações suplementares com asdemonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de

relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essasinformações suplementares estão claramente diferenciadas dasdemonstrações contábeis auditadas.

Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadasdas demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que aadministração mude a forma de apresentação das informaçõessuplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, oauditor deve explicar no relatório do auditor independente que essasinformações suplementares não foram auditadas.

Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatóriofinanceiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante dasdemonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadasdas demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma deapresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor.

Resumindo :

1) Características do Relatório

A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende da

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natureza do assunto que deu origem à modificação. O auditor devemodificar sua opinião quando:

- Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, comoum todo, apresentam distorções relevantes;

- Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para aconclusão acima.

Antes do parágrafo da opinião , incluir um parágrafo para forneceruma descrição do assunto que deu origem à modificação . Esseparágrafo deve ter a denominação de “base para opinião comressalva” ; “base para opinião adversa” ou “base para abstençãode opinião” .

2) Opinião com ressalva

- Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que asdistorções , individualmente ou em conjunto, são relevantes , masnão generalizadas nas DC; ou

- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, masconcluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, sehouver, sobre as DC poderiam ser relevantes, mas nãogeneralizadas.

Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito noparágrafo “base para opinião com ressalva” :

- Que as DC estão apresentadas adequadamente , em todos osaspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA, quando orelatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem comoobjetivo a apresentação adequada das DC; ou

- Que as DC foram elaboradas adequadamente , em todos osaspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando orelatório é emitido de acordo com uma estrutura deconformidade .

3) Opinião adversa

Conclui que as distorções , individualmente ou em conjunto, sãorelevantes e generalizadas para as DC.Deve especificar , no parágrafo de opinião , que:

- As DC não estão apresentadas adequadamente , de acordocom a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido de acordocom uma estrutura que tem como objetivo a apresentaçãoadequada das DC; ou

- as DC não foram elaboradas adequadamente , em todos osaspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando orelatório é emitido de acordo com uma estrutura deconformidade .

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4) Abstenção de Opinião

O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando:- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para

suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos dasdistorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam serrelevantes e generalizadas .

- em circunstâncias extremas raras , envolvendo diversasincertezas, o auditor conclui que, independentemente de terobtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é possívelexpressar uma opinião sobre as DC devido à possível interaçãodas incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC.

5) Parágrafo de Ênfase

Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, deacordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para oentendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para oassunto.Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião , com otítulo “Ênfase” .

Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constanteda NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza

do assunto que gerou a modificação e a disseminação de formageneralizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre asdemonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa.

Natureza do assunto quegerou a modificação

Julgamento do auditor sobre a disseminaçãode forma generalizada dos efeitos ou

possíveis efeitos sobre as demonstraçõescontábeis

Relevante mas nãogeneralizado

Relevante egeneralizado

As demonstraçõescontábeis apresentamdistorções relevantes

Opinião comressalva Opinião adversa

Impossibilidade de obterevidência de auditoriaapropriada e suficiente

Opinião comressalva

Abstenção deopinião

Não precisamos nem dizer que esse quadro é muito importante,concordam?

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Vamos passar para os exercícios comentados. Acompanhem a resolução,depois façam a relação que consta do final da aula, sem olhar o gabarito.Depois, marquem apenas aqueles que podem trazer alguma dúvida, ouque sejam bons para a revisão, e pronto. Só refaçam os marcados, nassemanas que antecedem as provas.

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecercom abstenção de opinião para as demonstrações contábeis deuma entidade, pode-se afirmar que:

a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecerdevendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dostrabalhos.b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possainfluenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualqueraspecto das demonstrações.d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáriodessas demonstrações.e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáriodessas demonstrações.

Comentários:Esta questão foi elaborada ainda na vigência da NBC T 11, que

estabelecia que “a abstenção de opinião em relação às demonstraçõescontábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditorde mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possainfluenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.” Dessa forma,observa-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessaquestão da norma vigente à época.

Atualmente, a NBC TA 705 estabelece que “a opinião adversa ou aabstenção de opinião relativa a um assunto específico descrito noparágrafo sobre a base para a ressalva, não justifica a omissão dadescrição de outros assuntos identificados que teriam de outraforma requerido uma modificação da opinião do auditor. Nessescasos, a divulgação desses outros assuntos que o auditor temconhecimento pode ser relevante para os usuários dasdemonstrações contábeis .” (grifos nossos)

Resposta: D

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2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de TransportesS.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis eprocedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. Aagência estabeleceu procedimento para registro das concessõesque diverge significativamente, do procedimento estabelecidopelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve oauditor emitir parecer: a) sem abstenção de opinião.b) adverso.c) com ressalva.d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.e) com abstenção de opinião.

Comentários:O auditor independente tem a responsabilidade de expressar umaopinião sobre as demonstrações contábeis com base na condução da

auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria. Segundo a NBC TA 700, Práticas contábeis brasileiras compreendem:

a legislação societária brasileira; as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo

Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos) os pronunciamentos, as interpretações e as orientações

emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores; e as práticas adotadas pelas entidades em assuntos nãoregulados, desde que atendam à NBC T 1 – Estrutura

Conceitual para a Elaboração e Apresentação dasDemonstrações Contábeis emitida pelo CFC.

Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião comressalva quando:

(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada esuficiente, conclui que as distorções, individualmente ou emconjunto, são relevantes, mas não generalizadas nasdemonstrações contábeis; ou

(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente deauditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que ospossíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes,mas não generalizados.

A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar umaopinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada esuficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, sãorelevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Observe que, no caput da questão, em nenhum momento foiafirmado que o conjunto das demonstrações contábeis estavacomprometido, de forma a exigir do auditor que emitisse uma opinião

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adversa. O que divergiu das normas do CFC foi apenas a registro dasconcessões. Dessa forma, uma vez que se verificou um erro relevante,mas não generalizado, deve o auditor ressalvar seu parecer (relatóriocom ressalvas).

Resposta: C

3 - (ESAF / CVM / 2010) - No parecer sobre as demonstraçõescontábeis, o auditor deve emitir sua opinião afirmando se estasrepresentam adequadamente ou não a situação patrimonial daentidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintesaspectos relevantes, exceto: a) as obrigações para o período seguinte. b) a origem e a aplicação dos recursos para o período a quecorrespondem. c) as mutações do patrimônio líquido. d) a posição patrimonial e financeira. e) o resultado das operações no período.

Comentários:O objetivo de auditor independente é emitir uma opinião

(parecer/relatório) sobre as demonstrações contábeis do período auditadoe não do período seguinte.

Dessa forma, apenas a alternativa “a” não representa um aspectorelevante que deve ser observado pelo auditor, uma vez que asobrigações constantes nas demonstrações contábeis do período auditado

é que são verificadas pelo auditor. Todas as outras opções estão corretase devem ser observadas quando da execução da auditoria.Resposta: A

4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção quepreenche corretamente as lacunas da seguinte frase: “O auditordeve emitir parecer ______(1)______ quando verificar que asdemonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em talmagnitude que impossibilite a emissão do parecer

______(2)______.”

a) (1) adverso // (2) com ressalvab) (1) com ressalva // (2) adversoc) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalvad) (1) com abstenção de opinião // (2) adversoe) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião

Comentários:Conforme verificado na resolução das outras questões, o auditor

deve emitir uma parecer com ressalva (relatório com ressalvas) severificar distorção relevante, mas não generalizada nas demonstraçõescontábeis. Caso o auditor constate que a magnitude da irregularidade

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compromete toda a demonstração contábil, deverá emitir um parecer(relatório) adverso (com opinião adversa).

Resposta: A

5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a NBC-T-11, o Parecerdo Auditor Independente, segundo a natureza da opinião quecontém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto: a) parecer sem ressalva.b) parecer com ressalva.c) parecer irregular.d) parecer adverso.e) parecer com abstenção de opinião.

Comentários:A norma vigente à época desta prova da CGU era a NBC T 11, que

estabelecia quatro tipos de parecer que poderiam ser emitidos peloauditor independente para opinar sobre as demonstrações contábeis: semressalvas, com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião. Dessaforma, não havia previsão (e nem há hoje) de o auditor emitir um parecer(relatório) irregular.

Como já estamos cansados de saber, com a edição da novanormatização acerca do assunto (NBC TA 700, 705 e 706), anomenclatura foi modificada para relatório sem ressalvas ou semmodificação de opinião; opinião com ressalvas; opinião adversa eabstenção de opinião. Entretanto, os objetivos e as condições necessárias

para a emissão de cada um desses documentos continuam os mesmos.Resposta: C

6 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, quandoresponsável pela auditoria das demonstrações contábeis daholding de um conglomerado econômico, deve: a) evidenciar em cada folha, do conjunto de demonstrações auditadas enas notas explicativas, os itens ou contas que não foram objetos deauditoria.b) limitar-se a dar divulgação sobre as demonstrações para as quais

emitiu opinião.c) ressalvar o parecer, evidenciando as áreas das demonstraçõescontábeis que não foram auditadas por ele.d) evidenciar, no parecer de auditoria, as demonstrações das coligadas econtroladas que não foram auditadas por ele, identificando a firma deauditoria que as auditou.e) responsabilizar-se por todas as demonstrações contábeis utilizadaspara elaboração da demonstração objeto da auditoria.

Comentários:Esta prova, embora aplicada em 2010, ainda foi baseada na NBC T

11, conforme previa o edital. Segundo essa norma, sempre que o nome

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do auditor estiver associado com demonstrações ou informaçõescontábeis que ele não auditou, estas devem ser claramente identificadascomo “não -auditadas”, em cada folha do conjunto.

Essa determinação não foi reproduzida pela nova normatização.Entretanto, ela decorre da divisão de responsabilidades dos auditores,uma vez que ele deverá ser responsabilizado apenas pelas demonstraçõesque estavam no escopo de sua auditoria. Dessa forma, o auditor deveráproceder exatamente como exposto na letra “a”, não devendo adotarnenhum dos procedimentos evidenciados nas outras alternativas.

Resposta: A

7 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar asdemonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificouque a empresa está discutindo a similaridade de seus produtoscom produtos de concorrentes que possuem isenção detributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo hámais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência ésignificativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, amesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deveter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve oauditor emitir parecer: a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre asdemonstrações contábeis.b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstraçõescontábeis.

c) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendoreferência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente oevento.

_________Comentários:

Segundo a NBC TA 570, se o auditor identificar uma incerteza sobrea continuidade operacional da empresa, mas entender que essa incertezafoi divulgada de forma adequada nas demonstrações contábeis, ele

deverá expressar uma opinião sem ressalvas e incluir umparágrafo de ênfase em seu relatório para destacar a existência deincerteza significativa relacionada ao evento ou à condição que podelevantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidadeoperacional. Deverá, ainda, chamar a atenção para a nota explicativa àsdemonstrações contábeis que divulgam os assuntos. Já se ele considerarque não for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis,deverá expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conformeapropriado.

Considerando que, de acordo com o caput da questão, o auditoridentificou essa questão de possível descontinuidade operacional a partir

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das demonstrações contábeis, deverá emitir um parecer (relatório) semressalvas e acrescentar um parágrafo de ênfase.

Resposta: E

8 - (ESAF / CGU / 2006) - O Parecer de Auditoria é o instrumentopor meio do qual o auditor independente comunica sua conclusãoacerca das demonstrações contábeis de uma entidade, tendocaráter comparativo às demonstrações contábeis referentes aoexercício anterior. Sobre o Parecer em comento, assinale a opçãoincorreta.a) A responsabilidade sobre a preparação e o conteúdo dasdemonstrações contábeis é do auditor independente.b) A opinião expressada pelo auditor independente deve serobrigatoriamente clara e objetiva.c) De maneira geral, o Parecer é destinado à diretoria da entidade, seuconselho de administração e/ou a seus acionistas.d) A data do Parecer deve corresponder à data da conclusão dos trabalhosna entidade auditada.e) O Parecer deve ser assinado por profissional com registro cadastral noConselho Regional de Contabilidade.

Comentários:Desconsiderando a nomenclatura utilizada (parecer), a única

alternativa incorreta é a letra A, pois sabemos que a preparação e oconteúdo das demonstrações contábeis são de responsabilidade da

administração. O auditor apenas irá emitir uma opinião acerca dessasdemonstrações.Todas as outras alternativas estão corretas, mesmo na vigência das

novas normas. Ressalta-se apenas que, em relação à letra C, a NBC TA700 traz uma outra redação, qual seja: “ O relatório do auditorindependente não pode ter data anterior à data em que ele obteveevidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a suaopinião sobre as demonstrações contábeis”.

Resposta: A

9 - (ESAF / RFB / 2003) - Dadas as situações a seguir, identifique,na respectiva ordem, quais os tipos de parecer de auditoria maisadequados a cada situação: I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. somente faturava partede suas mercadorias vendidas e que boa parte das mercadoriascompradas entravam sem documentação hábil.II. O auditor constatou que a empresa Beta S.A. não estavareconhecendo os juros e variações monetárias de seus contratos definanciamentos junto ao Banco Empresta Tudo S.A., efetuando acontabilização somente no pagamento do empréstimo.III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa Gama S.A., encontroudivergências no cálculo da provisão para contingências trabalhistas. Ao

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“… de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil ” ou “… de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos na JurisdiçãoX …”.

Assim, podemos concluir que a alternativa correta é a de letra D.Resposta: D

11 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a seraplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) deauditoria:A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desviorelevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstraçõescontábeis estão incorretas ou incompletas.C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quandohouver limitação na extensão do trabalho.D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceçãode.E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecercom ressalva, adverso ou com negativa de opinião.

Comentários:O gabarito inicial foi dado como sendo a alternativa C, mas a

questão foi posteriormente anulada, pois a limitação na extensão dotrabalho (e consequente impossibilidade de obtenção de evidências) podeconduzir tanto a uma opinião com ressalva quanto a uma abstenção de

opinião.Isso porque há casos em que o auditor não consegue obterevidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião,mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, sehouver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, masnão generalizados. Nesse caso, a opinião será com ressalvas.

Resposta: Anulada

12 - (ESAF / Pref. de Natal – ISS / 2008) - A empresa EnergetillLtda. é uma empresa de geração e transmissão de energia. O

órgão regulador e fiscalizador, por meio de norma, determinouque parte de suas receitas sejam apropriadas pelo regime decaixa. Considerando somente os dados apresentados, deve oauditor emitir parecer (opinião):A) sem ressalva.B) adverso.C) com ressalva.D) com limitação de extensão.E) com abstenção de opinião.

Comentários:

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O fato de o órgão regulador determinar, por meio de norma,procedimento contrário ao estabelecido pelo CFC pode ser consideradouma distorção relevante (não é possível emitir opinião sem ressalva, porcontrariar um dos princípios de contabilidade). Entretanto, tal fato nãodeve se estender ao conjunto das demonstrações contábeis, o queconsidera a distorção como não generalizada. Assim, o tipo de opinião aser emitida pelo auditor é a opinião com ressalva.

Resposta: C

13 - (ESAF / Pref. de Natal – ISS / 2008) - Com relação ao parecer(relatório) de auditoria, é verdadeiro afirmar que:A) quando aplicado o "parágrafo de ênfase", o parecer (relatório)qualifica-se como parecer (opinião) com ressalva.B) a expressão "exceto quanto" é utilizada para limitar a extensão doparecer (relatório) e qualificá-lo como parecer (opinião) adverso.C) a não aplicação de princípios contábeis, sem avaliar a relevância nademonstração contábil, não é fator suficiente para emitir parecer comressalva.D) a expressão "sujeito a" é utilizada para ressaltar a indefinição sobrealgum aspecto da demonstração contábil em parecer com ressalva.E) o parecer com negativa de opinião deve ser emitido somente quando aempresa não tiver elaborado as demonstrações contábeis.

Comentários:Segundo a NBC T-11, em vigor à época da prova, o parecer com

ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com autilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “c om exceçãode”, referindo -se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Ainda quetenha sido revogada, podemos considerar a informação como atual.Vamos identificar os erros das alternativas:

A – a aplicação de parágrafo de ênfase não é exclusiva de opiniãocom ressalva.

B – a expressão “exceto quanto” é utilizada para ressalvar a opiniãodo auditor, e não na opinião adversa.

C – a não aplicação de princípios contábeis é fator suficiente para

emitir opinião com ressalva.D – a alternativa está correta.E – a abstenção de opinião, como vimos, deve ser utilizada em

determinados casos. Na prática, é difícil imaginar que a empresa nãotenha elaborado suas demonstrações contábeis.

Resposta: D

14 - (ESAF / SEFAZ-MG / 2005) - Quanto ao tipo de parecer(opinião) a ser emitido sobre demonstrações contábeis, podemosafirmar que:A) demonstrações contábeis com quebra de uniformidade relevante naaplicação dos princípios contábeis geram parecer sem ressalva.

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B) trabalhos de auditoria, com limitação significativa imposta na extensãodos trabalhos geram parecer com ressalva.C) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeisirrelevantes, geram parecer com ressalva.D) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeisrelevantes geram parecer com ressalva.E) incertezas relevantes nas demonstrações contábeis geram parecer comabstenção de opinião.

Comentários:Podemos considerar as alternativas como referentes a “opinião”, ao

invés de “parecer”. A opinião correta a ser emitida em ca da caso seria:A – opinião com ressalva.B – opinião com abstenção de opinião.C – opinião sem ressalva (não modificada), tendo em vista a

expressão princípios contábeis irrelevantes.D – alternativa correta.E – não necessariamente abstenção de opinião (relevantes, mas

não generalizadas), mas também adversa (relevantes e generalizadas).Como a alternativa não deixa claro o fator generalização, não podemosafirmar que seria abstenção de opinião.

Resposta: D

15 - (ESAF / Pref. de Recife - ISS / 2003) - Em uma situação naqual a empresa está contestando judicialmente, certas

incorreções no cálculo do imposto de renda, apontadas porauditoria realizada pela Secretaria da Receita Federal, quearbitrou para o ano das demonstrações financeiras objeto daauditoria, um valor expressivo e relevante. Por ser matériapassível de questionamento jurídico, e tratar-se de matériaconflitante, questionável e difícil de quantificar, sendo assim, aempresa não constituiu provisão para esse passivo contingente.De acordo com estas informações, indique qual tipo de parecer(opinião) que o auditor deve emitir.A) com ressalva

B) sem ressalvaC) parcialD) com abstenção de opiniãoE) adverso

Comentários:A falta de constituição de provisão pode ser considerada uma

distorção relevante (opinião modificada) e não generalizada, o que nosleva à emissão de opinião com ressalva.

Resposta: A

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16 - (ESAF / INSS / 2002) - O auditor, ao terminar seus trabalhos,conclui que as demonstrações contábeis estão comprometidassubstancialmente. O tipo de opinião que o auditor deve emitir é:A) sem ressalva ou com abstenção de opinião.B) com ressalva ou com nota explicativa.C) adverso ou com ressalva.D) com abstenção de opinião ou limpo.E) com limitação de opinião ou adverso.

Comentários:Como as demonstrações contábeis estão comprometidas

substancialmente, podemos considerar a existência de distorçãorelevante, que pode ser generalizada (opinião adversa) ou nãogeneralizada (opinião com ressalva).

Resposta: C

17 - (ESAF / RFB / 2002) - Após uma série de respostas deadvogados da empresa auditada, o auditor segregou os processos

judiciais movidos contra a empresa em três categorias de chancede insucesso, a saber: provável, possível e remota. Quando osprocessos forem classificados como prováveis, cujo efeito nãopossa ser razoavelmente estimado, o auditor deve emitir umparecer (uma opinião):A) sem ressalvaB) com parágrafo de ênfase

C) com ressalvaD) adversoE) com abstenção

Comentários:O parágrafo de ênfase se refere a um assunto apropriadamente

apresentado nas DC que, de acordo com o julgamento do auditor, é de talimportância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame aatenção para o assunto.

Esse é o caso da situação apresentada na questão: provável

insucesso, mas sem possibilidade de se estimar os efeitos. Como osvalores devem ter sido provisionados, não há distorção relevante a serconsiderada, embora a informação seja essencial para o entendimento dousuário, motivo pelo qual se opta pela inclusão de parágrafo de ênfase.

Resposta: B

18 - (ESAF / RFB / 2002) - Se o auditor independente concluir queuma determinada matéria, envolvendo incerteza relevante, nãoestá adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, seuparecer deve conter:A) parágrafo de ênfase ou ressalva.B) ressalva ou negativa de opinião.

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C) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.D) ressalva ou opinião adversa.E) abstenção de opinião ou opinião adversa.

Comentários:Sendo bem objetivo. Incerteza relevante, não adequadamente

divulgada nas demonstrações: com ressalva, se não generalizada;adversa, se generalizada.

Resposta: D

19 - (ESAF / RFB / 2002) - O responsável pela auditoriaindependente do Grupo Niscau S/A deparou-se com a seguintesituação: ao requisitar os trabalhos de outros auditores decoligadas e controladas do Grupo Niscau, foi comunicado que ostrabalhos desses outros auditores não seriam disponibilizados.Nesse caso, o procedimento a ser efetuado pelo auditor é:A) emitir um parecer com ressalva.B) aplicar procedimentos adicionais suficientes.C) emitir um parecer com abstenção de opinião.D) incluir um parágrafo de ênfase na opinião.E) justificar a limitação de escopo.

Comentários:Antes de partir para a modificação de sua opinião, o auditor deve

procurar realizar procedimentos adicionais, a fim de se obter as

evidências de auditoria suficientes e adequadas.Resposta: B

Pessoal, até aqui trouxemos as principais questões da ESAF acerca dotema da nossa aula de hoje. Para trazermos questões mais recentes,seguem algumas de outras bancas, para vermos como o assunto tem sidocobrado.

20 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A.elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas eindividuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil para avaliação dos investimentos em controladas,coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessaforma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre asdemonstrações contábeis deve : (A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vezque as práticas contábeis adotadasno Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normasinternacionais de contabilidade: IFRS.

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(B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstraçõescontábeis não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.(C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstraçõesfinanceiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendemàs normas internacionais de contabilidade: IFRS.(D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foramelaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; comoessas práticas refletem os pronunciamentos do CPC – Comitê dePronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normasinternacionais de contabilidade: IFRS.(E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que aspráticas adotadas no Brasil divergemdos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais decontabilidade: IFRS.Comentários:

Vamos começar essa série de questões de bancas distintas da ESAFcom três questões retiradas da última prova do ISS-SP (FCC), portanto,bem recente.

Esta primeira exigia conhecimento não apenas de auditoria, mastambém de contabilidade.

Primeiramente, temos que saber que há uma divergência entre asnormas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de

entidades controladas. Enquanto a primeira prevê que a consolidação sejafeita pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demanda que sejafeita por consolidação de balanços.

Dessa forma, observa-se na questão que a empresa está adotandocorretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo quedemanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis.Como veremos em outras questões, para chamar atenção o auditor utilizao Parágrafo de Ênfase.

Resposta: C

21 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa exportatudo S.A. tem emsuas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge demoeda para cobertura de sua exposição cambial. Apesar deenquadrar- se na condição para contabilização pelo método dehedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditorexterno: (A) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que oreferido procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas.(B) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa eemitir relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esseprocedimento é opcional.

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(C) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afetarepresentativamente o resultado, ressalvando o relatório de auditoria.(D) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexosque o referido procedimento causaria às demonstrações contábeis.(E) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que oprocedimento causa nas demonstrações contábeis das empresas de formageral.

Comentários:Da mesma forma que a questão anterior, esta mistura

conhecimentos de auditoria e contabilidade. Para respondê-la, devemossaber se a empresa adotou um posicionamento equivocado e, caso tenhaadotado, qual seu impacto na opinião do auditor.

Segundo o CPC-14, “ Para entidades que realizam operações comderivativos (e alguns instrumentos financeiros não derivativos –

instrumento de hedge para proteger o risco de variação cambial) com oobjetivo de hedge em relação a um risco específico determinado edocumentado, há a possibilidade de aplicação da metodologiadenominada contabilidade de operações de hedge ( hedge accounting) .“

Portanto, se não há nenhuma incorreção, a opinião do auditor serásem ressalva.

Resposta: B

22 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possuiprejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados

nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera emMercado extremamente competitivo e não há por parte daadministração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados parasuperar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não háprescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisãoativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditorexterno deve : (A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante,uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal.

(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atenderaos pronunciamentos contábeisvigentes.(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa nãoatenda ressalvar o relatório de auditoria.(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitirrelatório de auditoria sem ressalva ouênfase.(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período,uma vez que o benefício já é devido,e emitir relatório de auditoria sem ressalva.

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Comentários:As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas

(provisionadas) nas demonstrações contábeis, em obediência ao princípioda prudência.

Portanto, no caso em tela o auditor deverá discutir com aadministração a correção das demonstrações e, caso não seja atendido,modificar sua opinião (neste caso, será uma ressalva, pois se trata deuma distorção relevante não generalizada e não de uma limitação deescopo).

Resposta: C

23 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Segundo a NBC TA 705, que trata daopinião do auditor independente, caso as demonstraçõescontábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamentodo auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ouitens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitirum relatório:(A) padrão.(B) com ressalva.(C) com opinião adversa.(D) com abstenção de opinião.(E) sem ressalva.

Comentários:Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinião

adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada esuficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, sãorelevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Portanto, questão quase literal da FCC.Para não errar mais esse tipo de questão é só voltar no quadro

resumo que apresentamos ao final da parte teórica.Resposta: C

24 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstraçõesfinanceiras representam adequadamente a posição patrimonial e

financeira, o auditor emite um parecer:(A) conclusivo.(B) sem especificações.(C) extroverso.(D) finalístico.(E) sem ressalva.

Comentários:Questão bem tranquila. Segundo definição da NBC TA 700, o

auditor deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva)quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em

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todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatóriofinanceiro aplicável.

Nenhuma das outras quatro opções são tipos de pareceres /relatórios emitidos pelos auditores independentes.

Resposta: E

25 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e aemissão de relatório de auditoria sem ressalva:a) não isenta o administrador e os agentes de governança dasresponsabilidades legais e normativas.b) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com osadministradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes nãoconstatadas, para a firma de auditoria.c) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executivada empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes degovernança.d) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorçõesrelevantes nas demonstrações contábeis.e) elimina a responsabilidade dos agentes de governança dasresponsabilidades legais e normativas.

Comentários:A opinião constante do relatório de auditoria não é atestado de que

a administração está livre de ter cometido erros ou fraudes na elaboraçãoou divulgação as demonstrações contábeis, tendo em vista que os

trabalhos são realizados em forma de testes (por amostragem), sendoimpossível cobrir todas as operações. Ou seja, ainda que o relatório tragauma opinião sem ressalva (não modificada), não isenta o administrador eos agentes de governança das responsabilidades legais e normativas.

Resposta: A

26 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incertezaquanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetarsignificativamente a posição patrimonial e financeira da entidade,mas que foi mencionado nas notas explicativas às demonstrações

contábeis, o auditor deve:(A) emitir parecer adverso.(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.(C) emitir parecer com abstenção de opinião.(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto.(E) emitir parecer com ressalva.

Comentários:Apesar de ser uma questão de 2011, esta prova da FCC tinha

orientação que fosse resolvida baseada ainda na NBC T 11, vigente até2009. Dessa forma, a nomenclatura utilizada foi parecer e não relatório .

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Independente disso, o parágrafo de ênfase tem por finalidaderessaltar a importância de determinada informação no contexto dasdemonstrações contábeis. Essas informações já devem ter sidoapresentadas nas demonstrações contábeis, como se observa no item B.Portanto, se a empresa não omitiu essa informação, não será necessárianenhuma ressalva, apenas que seja chamada atenção do usuário dasinformações contábeis acerca daquela incerteza.

Resposta: B

27 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo deauditoria, para emissão de relatório, deve-se obter:A) documentação mínima que suporte o processo de auditoriaindependente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dosdocumentos, ainda que haja indícios de fraude.B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostraestatística, independentemente do nível de risco oferecido.C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do riscode auditoria a um nível aceitável baixo.D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentamquaisquer níveis de fraude ou erro.E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas asclasses relacionadas de transações apresentadas nas demonstraçõescontábeis.

Comentários:A maior parte do trabalho do auditor se refere à busca porevidências de auditoria que possam auxiliá-lo na tomada de decisão,fortalecendo suas conclusões e a emissão de sua opinião. Assim, deveobter evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução dorisco de auditoria a um nível aceitável baixo.

Resposta: C

28 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião modificada dosauditores independentes, segundo a natureza da opinião que

contém, pode ser do tipo:A) negativa, positiva, limpa ou contrária.B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou semressalva.D) generalizada ou contrária.E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.

Comentários:A opinião do auditor independente pode ser “ não modificada ” ou

“modificada ” .

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No segundo caso, podemos classificá- la em “ com ressalva”, “comabstenção de opinião” ou “adversa”.

Resposta: B

29 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relaçãoao relatório do auditor independente, é correto afirmar:A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoriadevem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra.B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não hánecessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhose o parágrafo de opinião.C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo aemitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos ea natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior aoda opinião.E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de formacomparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores,o auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre asdemonstrações do exercício anterior.

Comentários:Questão boa para revisar a matéria. Vamos aos erros:A – Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de

divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento

de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderiater levado o auditor a alterá-lo, ele deve discutir o assunto com aadministração, determinar se as demonstrações contábeis precisam seralteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administração pretendetratar o assunto.

Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditorindependente deve, dentre outros procedimentos, estender osprocedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório doauditor independente e fornecer novo relatório de auditoria sobre asdemonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor

independente não deve ter data anterior à data de aprovação dasdemonstrações contábeis alteradas.B – o parágrafo de opinião é obrigatório em qualquer tipo de

relatório de auditoria independente.C – item correto, como vimos no decorrer da aula.D – os motivos e a natureza das divergências devem ser

apresentados em um ou mais parágrafos imediatamente anteriores ao daopinião.

E – afirmação absurda, pois cada auditor é responsável pelaemissão de sua opinião, e parte-se do princípio de que o trabalho no anoanterior foi realizado conforme as normas de auditoria.

Resposta: C

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30 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere asseguintes afirmações:I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes eerros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir umaopinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeissignificativamente incorretas.III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo anatureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer comressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideraçãosomente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra.Está correto o que se afirma emA) III e IV, apenas.B) II e IV, apenas.C) II e III, apenas.D) I, II, III e IV.E) I e II, apenas.

Comentários:Os itens I e II estão corretos, como vimos no decorrer do nosso

curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou errosrelevantes (I).

O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria.

O item III está incorreto, pois não existe o tipo de parecer comparágrafo de ênfase (para ficar correto, seria abstenção de opinião).Ressalta-se que o parecer / relatório pode conter um parágrafo de ênfase,mas isso não faz com que ele seja denominado dessa forma.

O item IV está incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso,são diversos os fatores que devem ser considerados na determinação daamostra.

Resposta: E

31 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou

tiver dúvidas quanto a um ou mais elementos específicos dasdemonstrações financeiras que sejam relevantes, mas nãofundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecerde auditoria deve indicar claramente que se trata de um parecer:A) pleno.B) adverso.C) com ressalvas.D) com notas relevantes.E) com negativa de opinião.

Comentários:

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Caso o auditor obtenha evidência suficiente e apropriada, econclua que eventuais distorções , individualmente ou em conjunto, sãorelevantes , mas não generalizadas (não fundamentais para acompreensão das demonstrações contábeis), deve emitir uma opiniãocom ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo!

Resposta: C

32 - (FCC/TRT-23/Analista Contábil/2007/adaptada) - Nãohavendo evidências suficientes para formar uma opinião acerca dafidedignidade das demonstrações contábeis, a opinião apropriadaa ser emitida é do tipo:A) com abstenção de opinião.B) limpo.C) qualificado.D) adverso.E) com ressalvas do tipo "sujeito a".Comentários:

Como vimos na aula, o auditor deve abster-se de expressar suaopinião quando não conseguiu obter evidência suficiente e apropriadapara suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos dasdistorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam serrelevantes e generalizadas.

Resposta: A

33 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza emrelação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetarsignificativamente a posição patrimonial e financeira da entidade,bem como o resultado das suas operações, se o auditorindependente concluir que a matéria será adequadamentedivulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seuparecer deve conter:A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião.B) ressalva ou negativa de opinião.C) ressalva ou opinião adversa.

D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.E) abstenção de opinião ou opinião adversa.

Comentários:O parágrafo de ênfase é utilizado quando um assunto

apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento doauditor, é de tal importância para o entendimento do usuário, que

justifica que se chame a atenção para o assunto, e deve ser inseridoimediatamente após o parágrafo de opinião , com o título “Ênfase” .

Resposta: A

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34 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O auditorexterno, ao se deparar com algum passivo que represente para aempresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: a) com ressalva e limitação de escopo do trabalho.b) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho.c) adverso, evidenciando a incerteza constatada.d) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase.e) com negativa de opinião e limitação de escopo.

Comentários:Segundo a NBC TA 706, que trata de parágrafos de ênfase e de

parágrafos adicionais, Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído norelatório de auditoria referente a um assunto apropriadamenteapresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordocom o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamentalpara o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.Essa mesma norma estabelece que a existência de incertezarelativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é umexemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessárioincluir um parágrafo de ênfase.

Já a NBC TA 705, que trata das Modificações na Opinião do AuditorIndependente, estabelece que o obj etivo do auditor “é expressarclaramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre asdemonstrações contábeis, que é necessária quando:

(a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida,

que as demonstrações contábeis como um todo apresentamdistorções relevantes; ou(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria

apropriada e suficiente para concluir que as demonstraçõescontábeis como um todo não apresentam distorçõesrelevantes.”

Dessa forma, a partir do caput da questão não há como definir queuma dessas duas circunstâncias acima foram identificadas pelo auditor,devendo o mesmo emitir uma opinião sem ressalvas e acrescentar oparágrafo de ênfase, para chamar atenção à incerteza encontrada.

Resposta: D35 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação àsnormas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho deauditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhiasabertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administraçãode Empresas.II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos é,principalmente, para poder determinar a extensão dos trabalhos e osprocedimentos a serem aplicados durante a execução da auditoria.

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III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-seas demonstrações contábeis evidenciadas no parecer.(A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira.(B) Falsa, Verdadeira, Falsa.(C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa.(D) Falsa, Falsa, Falsa.(E) Verdadeira, Falsa, Falsa.

Comentários:Conforme já verificado neste curso, a Resolução CFC nº 560/83,

estabelece que as atividades de auditoria interna, auditoria independentee perícia contábil são privativas de contadores. Dessa forma, nem mesmoum contabilista (técnico em contabilidade) pode assinar um parecer(relatório) de auditoria independente. Portanto, o item I está incorreto.

O item II está correto, pois é exatamente esse o objetivo do auditorexterno ao avaliar o controle interno da empresa auditada.Por fim, o item III também é verdadeiro, pois as demonstraçõescontábeis evidenciadas no parecer (relatório) do auditor independentedelimitam o escopo da auditoria, tendo o auditor responsabilidade apenassobre suas opiniões acerca daquelas demonstrações.

Resposta: A

36 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor daempresa Omega S.A. não teve condições de fundamentar suaopinião. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, por

um dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevantepara a entidade. Desta forma deve o auditor: a) emitir parecer adverso, realizando os Ativos.b) desistir dos trabalhos, recusando os honorários e devolvendo-os se já

houver recebido.c) ressalvar o parecer, condicionando a devolução dos desvios para

manutenção do negócio.d) mencionar no parecer, com abstenção de opinião, os desvios

encontrados.e) omitir o fato, visto não ser papel do auditor localizar fraudes ou

desvios.Comentários:

A NBC TA 706 estabelece que, se o auditor não conseguir obterevidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinaras implicações como segue:

(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções nãodetectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeispoderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditordeve emitir uma opinião com ressalva ; ou

(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções nãodetectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis

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poderiam ser relevantes e generalizados de modo queuma ressalva na opinião seria não adequada paracomunicar a gravidade da situação , o auditor deve (veritens A13 e A14):

(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável epossível de acordo com as leis ou regulamentosaplicáveis; ou

(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissãodo seu relatório de auditoria independente não for viávelou possível, abster-se de expressar uma opiniãosobre as demonstrações contábeis.

Além disso, mesmo que o auditor tenha emitido uma opiniãoadversa ou se absteve de expressar uma opinião sobre as demonstraçõescontábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para amodificação as razões para quaisquer outros assuntos dos quais ele estáciente que teriam requerido uma modificação da opinião, assim como osrespectivos efeitos.

Pelo exposto, ao se deparar com o fato descrito no caput daquestão, o auditor deve emitir um relatório com abstenção de opinião emencionar o desvio encontrado. Isso porque, apesar de a questão nãofalar se o fato relevante é também generaliz ado, a alternativa “c”, queapresenta a opção de parecer com ressalva, estaria errada de qualquerforma, já que o parecer (relatório) do auditor independente nãocondiciona a opinião do auditor com a possível devolução do recursodesviado.

Resposta: D37 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em quenão foi possível obter comprovação suficiente para fundamentaruma opinião, devido às limitações no escopo dos examesrealizados, o auditor: a) deve emitir um parecer adverso.b) deve emitir um parecer com negativa de opinião.c) deve emitir um parecer com ressalvas.d) deve emitir um parecer sem ressalvas.

e) não deve emitir qualquer parecer.

Comentários:Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma

opinião quando não consegue obter evidência de auditoriaapropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui queos possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre asdemonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

Dessa forma, uma vez que o caput da questão é focado apenas naimpossibilidade de se obter comprovação suficiente para fundamentaruma opinião, não entrando no mérito da relevância e generalização dasdistorções detectadas, o auditor deve emitir um parecer (relatório) com

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negativa de opinião, também chamado de relatório com abstenção deopinião.

Entretanto, apesar de o parágrafo acima refletir o entendimento dabanca, consideramos que a letra “c” também poderia ser consideradacorreta, pois, conforme verificado na norma supra, caso o auditor entendaque o efeito seja relevante, mas não generalizado, mesmo nãoconseguindo evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditordeverá emitir uma opinião com ressalva.

Resposta: B

38 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - De acordo com oConselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. a) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de

procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecersobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais deContabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que forpertinente, a legislação específica. Na ausência de disposiçõesespecíficas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon.

b) O parecer do auditor independente emitido na modalidade semressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade,atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios.

c) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislaçãosocietária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidaspelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, asinterpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados

pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades emassuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitualpara a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeisemitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normascontábeis internacionais.

d) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial,deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quandointerna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que nãodeve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo,pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em

jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa deauditoria.e) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o

auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeisestão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e naNBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento dessesprincípios não é exigido dos auditores.

Comentários:Segundo a NBC TG 26 (antiga NBC T 19.27), que trata da

Apresentação das Demonstrações Contábeis, Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de

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Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, ospronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC ehomologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelasentidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC TGESTRUTURA CONCEITUAL– Estrutura Conceitual para a Elaboração eApresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, porconseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais.Dessa forma, verifica-se que a banca, mais uma vez, retirou de formaliteral a resposta da norma supracitada, sendo, portanto, a letra “c” aresposta correta.

A opção “a” está errada, pois n a ausência de disposiçõesespecíficas, prevalecem as práticas já consagradas pela ProfissãoContábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

A opinião sem ressalvas do auditor independente, também chamadade opinião padrão, sem modificações ou limpa, significa que ele concluique as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectosrelevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, oque não implica dizer que com isso há viabilidade futura da empresa.Inclusive, o auditor pode não ressalvar sua opinião e acrescentar umparágrafo de ênfase, para chamar a atenção acerca de uma possíveldescontinuidade operacional. Assim, a alternativa “b” também estaincorreta.

A letra “d” está incorreta, pois a auditoria, quando interna, évinculada à empresa auditada, de preferência à alta administração.

Por fim, o cumprimento dos princípios fundamentais de ética

profissional é exigido dos auditores, uma vez que, para o exercício daauditoria, eles devem ser bacharéis em contabilidade. Portanto, aalterna tiva “e” também está incorreta.

Resposta: C

39 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - A firma deauditoria Auditores Associados foi contratada para emitir parecerespecífico sobre o balanço patrimonial de determinada entidade.Ela disponibilizou acesso ilimitado a todas as áreas da empresa, atodos os relatórios, registros, dados, informações e demais

demonstrações contábeis, de forma a serem possíveis todos osprocedimentos de auditoria. Dessa forma, é correto classificaressa auditoria como:a) uma limitação no escopo do trabalho.b) um trabalho de objetivo ilimitado, que deverá gerar parecer na

modalidade com ressalvas, pelo menos.c) uma indeterminação na profundidade do trabalho.d) um trabalho de objetivo limitado.e) uma restrição na profundidade do trabalho.

Comentários:

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A questão tenta confundir o candidato, ao colocar acesso ilimitadoem seu caput e várias opções se referindo à limitação e restrição dotrabalho e escopo do auditor.

Verifica-se que, embora a empresa tenha dado acesso ilimitado atodas as áreas e processos, isso não influencia no escopo e no objetivo doauditor, que foi contratado para emitir sua opinião acerca do balançopatrimonial da empresa. Dessa forma, seu objetivo é limitado à emissãodessa opinião. Portanto, a letra “d” é a resposta correta e a opção “b”está incorreta.

Em relação às outras três alternativas, quando a empresa possibilitaacesso ilimitado ao auditor, conforme o enunciado da questão, não hálimitação do escopo (opção “a”) nem restrição ou indeterminação naprofundidade do trabalho (letras “c” e “e”), o que faz com que todas essasalternativas também estejam erradas.

Resposta: D

40 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - O parecer dos auditoresindependentes é o documento mediante o qual os mesmosexpressam sua opinião acerca das demonstrações contábeis neleindicadas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.a) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem

privada, de natureza estritamente contratual.b) O parecer deve ser assinado por contador ou técnico de contabilidade

regularmente registrado em CRC.c) A data do parecer deve corresponder a das demonstrações que tenham

sido auditadas.d) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinião a respeito dasdemonstrações, é responsável por mencionar qualquer desviorelevante que possa influenciar a decisão do usuário das informações.

e) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-se de opinar, desde que haja nota explicativa da administraçãorelacionada ao fato.

Comentários:A letra “a” está incorr eta, pois o auditor independente assume

responsabilidade técnico profissional, inclusive de ordem pública, por suaopinião acerca das demonstrações contábeis auditadas, não sendo essaapenas de natureza contratual.

A alternativa “b” também está errada, po is, conforme estabelece aResolução CFC nº 560/83, apenas bacharel em contabilidade devidamenteregistrado em CRC pode exercer a atividade de auditor independente.

A opção “c” também é falsa, pois a data do parecer (relatório) doauditor deve ser a do término dos trabalhos realizados por ele naentidade auditada e não a data das demonstrações contábeis.

A letra “e” está errada, uma vez que a existência de incertezarelativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um

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exemplo de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessárioincluir um parágrafo de ênfase.

Por fim, a alternativa “d” está correta, conforme determina a NBCTA 705, que estabelece: “A opinião adversa ou a abstenção de opiniãorelativa a um assunto específico descrito no parágrafo sobre a base para aressalva, não justifica a omissão da descrição de outros assuntosidentificados que teriam de outra forma requerido uma modificação daopinião do auditor. Nesses casos, a divulgação desses outros assuntosque o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usuários dasdemonstrações contábeis.”

Resposta: D

41 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - O auditor contábil externo éresponsável pela emissão de parecer acerca das demonstraçõescontábeis de empresas. Acerca da responsabilidade do auditor eas especificidades na condução de seus exames, assinale a opçãocorreta. a) De acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, as

fraquezas relevantes encontradas ao longo dos exames devemnecessariamente ser identificadas separadamente e comunicadas norelatório ao comitê de auditoria ou órgão equivalente da empresaauditada.

b) Caso o auditor constate evidências de que ativos não se encontramadequadamente protegidos contra apropriação indébita deverá apontarem seus papéis de trabalho, mas não é obrigado a emitir reportable

condition sobre o assunto.c) Apesar das normas de auditoria não exigirem revisões pós-auditoria,se o auditor descubra, logo após a data de emissão de seu parecer, umprocedimento que foi omitido ao longo de seus exames, essadescoberta poderá resultar em programa de inspeção de seu própriosistema de controle de qualidade ou em uma revisão por pares.

d) Caso o auditor constate evidências de que há instalações inadequadaspara a guarda de ativos deverá apontar em seus papéis de trabalho,mas não é obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto.

e) Nos relatórios de reportable condition deverá conter parágrafo que

indique que a finalidade dos trabalhos de auditoria é emitir parecersobre as demonstrações contábeis e assegurar a eficiência, eficácia eefetividade dos controles internos.

Comentários:As normas de auditoria determinam que o auditor deverá identificar

em seu relatório (parecer), por meio da aplicação de testes eprocedimentos, as distorções relevantes encontradas ao longo daexecução de seus trabalhos. Entretanto, o destinatário do relatório doauditor independente é, geralmente, o conselho de administração e osacionistas da empresa. Portanto, a letra “a” está errada, pois essacomunicação das falhas relevantes encontradas não tem como

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destinatário o comitê de auditoria ou órgão equivalente da empresaauditada.

As alternativas “b” e “d” também estão incorretas, uma vez que oauditor encontrou falhas relevantes no controle interno da empresa edeverá reportar isso em seu relatório e não apenas relatar essasinconformidades em seus papéis de trabalho.

O auditor, ao emitir um relatório de reportable condition , tambémchamado de relatório-comentário, deve chamar a atenção para o objetivoda auditoria independente, que é de emitir opinião acerca dasdemonstrações contábeis da empresa. Dessa forma, assegurar aeficiência, eficácia e efetividade dos controles internos não sãoresponsabilidades do auditor externo e sim da própria administração.Portanto, a opção “e” está errada.

Finalizando, a letra “c” é a resposta correta, pois trata corretamentede uma das situações conhecidas como evento subsequente, jáamplamente explorado no capítulo VIII.Resposta: C

42 - (CESPE / TCU / 2008) - No processo de auditoria, apósexaminadas todas as evidências disponíveis, o auditor podeconfiar, integralmente, na fidedignidade e na correção dasdemonstrações contábeis de uma entidade e, sempre que asevidências sejam insuficientes, o auditor deve fazer ressalvas emseu parecer.

Comentários:Há dois erros na questão. O primeiro é que o auditor, ao expressarsua opinião sem ressalvas ou modificações, considera que asdemonstrações contábeis auditadas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes , a posição patrimonial e financeira daempresa auditada, de acordo com as normas internacionais de relatóriofinanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Dessa forma, afidedignidade e correção das demonstrações contábeis não são integrais esim em relação aos aspectos relevantes.

O segundo erro é que, caso as evidências encontradas ao longo darealização do trabalho sejam insuficientes, o auditor poderá ressalvar suaopinião (parecer/relatório), mas também abster-se de opinar,dependendo da relevância e generalização das distorções encontradas.

Resposta: Errado

43 - (CESPE / TRE/BA / 2010) - A venda de ativo de valorrelevante ocorrida no período entre a data do término do exercíciosocial e a data de emissão do parecer deve ser considerada peloauditor, mencionada como ressalva ou em parágrafo de ênfase,quando não ajustadas ou reveladas adequadamente.

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Comentários:A questão retrata uma situação em que acontece um evento

subsequente na empresa, neste caso, entre a data do encerramento doexercício social e a de emissão da opinião do auditor. Nesse caso, esseperíodo faz parte da auditoria e é de responsabilidade do auditor.

Conforme estabelece a NBC TA 560, que trata de eventossubsequentes, o auditor independente deve executar procedimentos deauditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada esuficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data dasdemonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independenteque precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeisforam identificados.

O auditor independente deve executar tais procedimentos de formaa cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e adata do seu relatório , ou o mais próximo possível dessa data.

Em relação à venda do ativo, uma vez que foi consideradorelevante, o auditor deverá avaliar se esse evento está refletido demaneira apropriada nas demonstrações contábeis a serem publicadas e,caso estejam, chamar a atenção por daquela transação por meio de umparágrafo de ênfase. Não estando, ressalvar sua opinião.

Resposta: Certo

44 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Todos osprocedimentos de auditoria executados, as evidências colhidas eos pontos observados irão convergir para a emissão do relatório

final de auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditordeve:a) divulgar os pontos observados para toda a Companhia com suas

devidas recomendações, ouvindo a opinião de cada funcionário e assimfinalizar o relatório após todas as ponderações.

b) apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelosprocessos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestorese à alta administração da empresa.

c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercícios e ter acerteza de que nenhum ponto ou recomendação serão repetidos.

d) examinar a legislação aplicável aos processos auditados, verificando aadequação de cada procedimento de auditoria.

e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a empresa,ocasionando sanções e multas junto aos órgãos fiscalizadores.

Comentários:Antes do fechamento do Relatório de Auditoria, o auditor deve

apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelosprocessos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestores eà alta administração da empresa. Desse modo, a letra “b” é a alternativacorreta.

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Pessoal, terminamos nossa aula por aqui. Se precisarem, estamos àdisposição para responder dúvidas por email.

Abraço, bons estudos e sucesso!

QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecercom abstenção de opinião para as demonstrações contábeis deuma entidade, pode-se afirmar que: a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecerdevendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dostrabalhos.b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possainfluenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualqueraspecto das demonstrações.d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáriodessas demonstrações.e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuáriodessas demonstrações.

2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de TransportesS.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis eprocedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. Aagência estabeleceu procedimento para registro das concessõesque diverge significativamente, do procedimento estabelecidopelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve oauditor emitir parecer: a) sem abstenção de opinião.b) adverso.c) com ressalva.d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência.e) com abstenção de opinião.

3 - (ESAF / CVM / 2010) - No parecer sobre as demonstraçõescontábeis, o auditor deve emitir sua opinião afirmando se estasrepresentam adequadamente ou não a situação patrimonial daentidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintesaspectos relevantes, exceto:

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a) as obrigações para o período seguinte. b) a origem e a aplicação dos recursos para o período a quecorrespondem. c) as mutações do patrimônio líquido. d) a posição patrimonial e financeira. e) o resultado das operações no período.

4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção quepreenche corretamente as lacunas da seguinte frase: “O auditordeve emitir parecer ______(1)______ quando verificar que asdemonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em talmagnitude que impossibilite a emissão do parecer

______(2)______.” a) (1) adverso // (2) com ressalvab) (1) com ressalva // (2) adversoc) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalvad) (1) com abstenção de opinião // (2) adversoe) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião

5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a NBC-T-11, o Parecerdo Auditor Independente, segundo a natureza da opinião quecontém, pode ser classificado das seguintes formas, exceto: a) parecer sem ressalva.b) parecer com ressalva.c) parecer irregular.

d) parecer adverso.e) parecer com abstenção de opinião.

6 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, quandoresponsável pela auditoria das demonstrações contábeis daholding de um conglomerado econômico, deve: a) evidenciar em cada folha, do conjunto de demonstrações auditadas enas notas explicativas, os itens ou contas que não foram objetos deauditoria.b) limitar-se a dar divulgação sobre as demonstrações para as quais

emitiu opinião.c) ressalvar o parecer, evidenciando as áreas das demonstraçõescontábeis que não foram auditadas por ele.d) evidenciar, no parecer de auditoria, as demonstrações das coligadas econtroladas que não foram auditadas por ele, identificando a firma deauditoria que as auditou.e) responsabilizar-se por todas as demonstrações contábeis utilizadaspara elaboração da demonstração objeto da auditoria.

7 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar asdemonstrações contábeis da empresa Evolution S.A., identificouque a empresa está discutindo a similaridade de seus produtos

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com produtos de concorrentes que possuem isenção detributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo hámais de 5 anos e o valor relativo a essa contingência ésignificativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, amesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deveter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve oauditor emitir parecer: a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre asdemonstrações contábeis.b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstraçõescontábeis.c) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendoreferência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente oevento. _________8 - (ESAF / CGU / 2006) - O Parecer de Auditoria é o instrumentopor meio do qual o auditor independente comunica sua conclusãoacerca das demonstrações contábeis de uma entidade, tendocaráter comparativo às demonstrações contábeis referentes aoexercício anterior. Sobre o Parecer em comento, assinale a opçãoincorreta.a) A responsabilidade sobre a preparação e o conteúdo dasdemonstrações contábeis é do auditor independente.

b) A opinião expressada pelo auditor independente deve serobrigatoriamente clara e objetiva.c) De maneira geral, o Parecer é destinado à diretoria da entidade, seuconselho de administração e/ou a seus acionistas.d) A data do Parecer deve corresponder à data da conclusão dos trabalhosna entidade auditada.e) O Parecer deve ser assinado por profissional com registro cadastral noConselho Regional de Contabilidade.

9 - (ESAF / RFB / 2003) - Dadas as situações a seguir, identifique,

na respectiva ordem, quais os tipos de parecer de auditoria maisadequados a cada situação: I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. somente faturava partede suas mercadorias vendidas e que boa parte das mercadoriascompradas entravam sem documentação hábil.II. O auditor constatou que a empresa Beta S.A. não estavareconhecendo os juros e variações monetárias de seus contratos definanciamentos junto ao Banco Empresta Tudo S.A., efetuando acontabilização somente no pagamento do empréstimo.III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa Gama S.A., encontroudivergências no cálculo da provisão para contingências trabalhistas. Ao

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analisar a relevância dos números, percebeu que os mesmos nãoafetavam as demonstrações contábeis.IV. O auditor, ao avaliar as demonstrações financeiras da empresa OmegaS.A., não conseguiu compor o saldo das contas de financiamentosconcedidos, nem das contas de investimentos.a) com ressalva, adverso, abstenção de opinião e sem ressalvab) adverso, abstenção de opinião, sem ressalva e com ressalvac) adverso, com ressalva, sem ressalva e abstenção de opiniãod) abstenção de opinião, sem ressalva, com ressalva e adversoe) abstenção de opinião, com ressalva, sem ressalva e adverso

10 - (ESAF / RFB / 2003) - A expressão a ser utilizada naelaboração do parágrafo de opinião do parecer sem ressalva,emitido pelos auditores independentes, sobre as demonstraçõescontábeis, para identificar que as demonstrações contábeis foramavaliadas e nelas foram aplicadas as Normas Brasileiras deContabilidade, a legislação pertinente e os PrincípiosFundamentais de Contabilidade previstos pelo CFC é, de acordocom: a) os princípios fundamentais de contabilidade.b) as normas brasileiras de contabilidade.c) os princípios contábeis geralmente aceitos.d) as práticas contábeis adotadas no Brasil.e) as normas contábeis nacionais e internacionais aceitas.

11 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a seraplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) deauditoria:A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desviorelevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstraçõescontábeis estão incorretas ou incompletas.C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quandohouver limitação na extensão do trabalho.D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceção

de.E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu parecercom ressalva, adverso ou com negativa de opinião.

12 - (ESAF / Pref. de Natal – ISS / 2008) - A empresa EnergetillLtda. é uma empresa de geração e transmissão de energia. Oórgão regulador e fiscalizador, por meio de norma, determinouque parte de suas receitas sejam apropriadas pelo regime decaixa. Considerando somente os dados apresentados, deve oauditor emitir parecer (opinião):A) sem ressalva.B) adverso.

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C) com ressalva.D) com limitação de extensão.E) com abstenção de opinião.

13 - (ESAF / Pref. de Natal – ISS / 2008) - Com relação ao parecer(relatório) de auditoria, é verdadeiro afirmar que:A) quando aplicado o "parágrafo de ênfase", o parecer (relatório)qualifica-se como parecer (opinião) com ressalva.B) a expressão "exceto quanto" é utilizada para limitar a extensão doparecer (relatório) e qualificá-lo como parecer (opinião) adverso.C) a não aplicação de princípios contábeis, sem avaliar a relevância nademonstração contábil, não é fator suficiente para emitir parecer comressalva.D) a expressão "sujeito a" é utilizada para ressaltar a indefinição sobrealgum aspecto da demonstração contábil em parecer com ressalva.E) o parecer com negativa de opinião deve ser emitido somente quando aempresa não tiver elaborado as demonstrações contábeis.

14 - (ESAF / SEFAZ-MG / 2005) - Quanto ao tipo de parecer(opinião) a ser emitido sobre demonstrações contábeis, podemosafirmar que:A) demonstrações contábeis com quebra de uniformidade relevante naaplicação dos princípios contábeis geram parecer sem ressalva.B) trabalhos de auditoria, com limitação significativa imposta na extensãodos trabalhos geram parecer com ressalva.

C) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeisirrelevantes, geram parecer com ressalva.D) demonstrações contábeis com não obediência a princípios contábeisrelevantes geram parecer com ressalva.E) incertezas relevantes nas demonstrações contábeis geram parecer comabstenção de opinião.

15 - (ESAF / Pref. de Recife - ISS / 2003) - Em uma situação naqual a empresa está contestando judicialmente, certasincorreções no cálculo do imposto de renda, apontadas por

auditoria realizada pela Secretaria da Receita Federal, quearbitrou para o ano das demonstrações financeiras objeto daauditoria, um valor expressivo e relevante. Por ser matériapassível de questionamento jurídico, e tratar-se de matériaconflitante, questionável e difícil de quantificar, sendo assim, aempresa não constituiu provisão para esse passivo contingente.De acordo com estas informações, indique qual tipo de parecer(opinião) que o auditor deve emitir.A) com ressalvaB) sem ressalvaC) parcialD) com abstenção de opinião

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E) adverso

16 - (ESAF / INSS / 2002) - O auditor, ao terminar seus trabalhos,conclui que as demonstrações contábeis estão comprometidassubstancialmente. O tipo de opinião que o auditor deve emitir é:A) sem ressalva ou com abstenção de opinião.B) com ressalva ou com nota explicativa.C) adverso ou com ressalva.D) com abstenção de opinião ou limpo.E) com limitação de opinião ou adverso.

17 - (ESAF / RFB / 2002) - Após uma série de respostas deadvogados da empresa auditada, o auditor segregou os processos

judiciais movidos contra a empresa em três categorias de chancede insucesso, a saber: provável, possível e remota. Quando osprocessos forem classificados como prováveis, cujo efeito nãopossa ser razoavelmente estimado, o auditor deve emitir umparecer (uma opinião):A) sem ressalvaB) com parágrafo de ênfaseC) com ressalvaD) adversoE) com abstenção

18 - (ESAF / RFB / 2002) - Se o auditor independente concluir que

uma determinada matéria, envolvendo incerteza relevante, nãoestá adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, seuparecer deve conter:A) parágrafo de ênfase ou ressalva.B) ressalva ou negativa de opinião.C) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.D) ressalva ou opinião adversa.E) abstenção de opinião ou opinião adversa.

19 - (ESAF / RFB / 2002) - O responsável pela auditoria

independente do Grupo Niscau S/A deparou-se com a seguintesituação: ao requisitar os trabalhos de outros auditores decoligadas e controladas do Grupo Niscau, foi comunicado que ostrabalhos desses outros auditores não seriam disponibilizados.Nesse caso, o procedimento a ser efetuado pelo auditor é:A) emitir um parecer com ressalva.B) aplicar procedimentos adicionais suficientes.C) emitir um parecer com abstenção de opinião.D) incluir um parágrafo de ênfase na opinião.E) justificar a limitação de escopo.

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20 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A.elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas eindividuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil para avaliação dos investimentos em controladas,coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessaforma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre asdemonstrações contábeis deve : (A) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vezque as práticas contábeis adotadasno Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normasinternacionais de contabilidade: IFRS.(B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstraçõescontábeis não atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.(C) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstraçõesfinanceiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendemàs normas internacionais de contabilidade: IFRS.(D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foramelaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; comoessas práticas refletem os pronunciamentos do CPC – Comitê dePronunciamentos Contábeis, estão em conformidade com as normasinternacionais de contabilidade: IFRS.(E) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que aspráticas adotadas no Brasil divergem

dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais decontabilidade: IFRS.

21 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa exportatudo S.A. tem emsuas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge demoeda para cobertura de sua exposição cambial. Apesar deenquadrar- se na condição para contabilização pelo método dehedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditorexterno: (A) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o

referido procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas.(B) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa eemitir relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esseprocedimento é opcional.(C) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afetarepresentativamente o resultado, ressalvando o relatório de auditoria.(D) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexosque o referido procedimento causaria às demonstrações contábeis.(E) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que oprocedimento causa nas demonstrações contábeis das empresas de formageral.

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22 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possuiprejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apuradosnos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera emMercado extremamente competitivo e não há por parte daadministração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados parasuperar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não háprescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisãoativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditorexterno deve : (A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante,uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal.(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atenderaos pronunciamentos contábeisvigentes.(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa nãoatenda ressalvar o relatório de auditoria.(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitirrelatório de auditoria sem ressalva ouênfase.(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período,uma vez que o benefício já é devido,e emitir relatório de auditoria sem ressalva.

23 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Segundo a NBC TA 705, que trata da

opinião do auditor independente, caso as demonstraçõescontábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamentodo auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ouitens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitirum relatório:(A) padrão.(B) com ressalva.(C) com opinião adversa.(D) com abstenção de opinião.(E) sem ressalva.

24 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstraçõesfinanceiras representam adequadamente a posição patrimonial efinanceira, o auditor emite um parecer:(A) conclusivo.(B) sem especificações.(C) extroverso.(D) finalístico.(E) sem ressalva.

25 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e aemissão de relatório de auditoria sem ressalva:

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a) não isenta o administrador e os agentes de governança dasresponsabilidades legais e normativas.b) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com osadministradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes nãoconstatadas, para a firma de auditoria.c) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executivada empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes degovernança.d) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorçõesrelevantes nas demonstrações contábeis.e) elimina a responsabilidade dos agentes de governança dasresponsabilidades legais e normativas.

26 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incertezaquanto a fato relevante, cujo desfecho poderá afetarsignificativamente a posição patrimonial e financeira da entidade,mas que foi mencionado nas notas explicativas às demonstraçõescontábeis, o auditor deve:(A) emitir parecer adverso.(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva.(C) emitir parecer com abstenção de opinião.(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto.(E) emitir parecer com ressalva.

27 - (FCC/TRF-1/Analista Contábil/2011) - No processo de

auditoria, para emissão de relatório, deve-se obter:A) documentação mínima que suporte o processo de auditoriaindependente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade dosdocumentos, ainda que haja indícios de fraude.B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão analítica,limitando-se a revisão dos documentos selecionados por amostraestatística, independentemente do nível de risco oferecido.C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do riscode auditoria a um nível aceitável baixo.D) confirmação de que as demonstrações contábeis não apresentam

quaisquer níveis de fraude ou erro.E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para todas asclasses relacionadas de transações apresentadas nas demonstraçõescontábeis.

28 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinião modificada dosauditores independentes, segundo a natureza da opinião quecontém, pode ser do tipo:A) negativa, positiva, limpa ou contrária.B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou semressalva.

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D) generalizada ou contrária.E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.

29 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em relaçãoao relatório do auditor independente, é correto afirmar:A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de auditoriadevem necessariamente coincidir, inexistindo exceções à essa regra.B) Em caso de emissão de relatório com opinião não modificada, não hánecessidade de o auditor elaborar o parágrafo de extensão dos trabalhose o parágrafo de opinião.C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode obrigá-lo aemitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os motivos ea natureza das divergências num parágrafo imediatamente posterior aoda opinião.E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de formacomparativa com a do exercício anterior e houver mudança de auditores,o auditor atual está obrigado também a emitir parecer sobre asdemonstrações do exercício anterior.

30 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere asseguintes afirmações:I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes eerros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma

opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeissignificativamente incorretas.III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo anatureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer comressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideraçãosomente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra.Está correto o que se afirma emA) III e IV, apenas.B) II e IV, apenas.

C) II e III, apenas.D) I, II, III e IV.E) I e II, apenas.

31 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar outiver dúvidas quanto a um ou mais elementos específicos dasdemonstrações financeiras que sejam relevantes, mas nãofundamentais para a compreensão delas, o conteúdo do parecerde auditoria deve indicar claramente que se trata de um parecer:A) pleno.B) adverso.C) com ressalvas.

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D) com notas relevantes.E) com negativa de opinião.

32 - (FCC/TRT-23/Analista Contábil/2007/adaptada) - Nãohavendo evidências suficientes para formar uma opinião acerca dafidedignidade das demonstrações contábeis, a opinião apropriadaa ser emitida é do tipo:A) com abstenção de opinião.B) limpo.C) qualificado.D) adverso.E) com ressalvas do tipo "sujeito a".

33 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza emrelação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetarsignificativamente a posição patrimonial e financeira da entidade,bem como o resultado das suas operações, se o auditorindependente concluir que a matéria será adequadamentedivulgada nas notas explicativas às demonstrações contábeis, seuparecer deve conter:A) parágrafo de ênfase após o parágrafo de opinião.B) ressalva ou negativa de opinião.C) ressalva ou opinião adversa.D) parágrafo de ênfase ou opinião adversa.E) abstenção de opinião ou opinião adversa.

34 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O auditorexterno, ao se deparar com algum passivo que represente para aempresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: a) com ressalva e limitação de escopo do trabalho.b) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho.c) adverso, evidenciando a incerteza constatada.d) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase.e) com negativa de opinião e limitação de escopo.

35 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relação àsnormas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execução do Trabalho deauditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhiasabertas, desde que seja bacharel em Ciências Contábeis ou Administraçãode Empresas.II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos é,principalmente, para poder determinar a extensão dos trabalhos e osprocedimentos a serem aplicados durante a execução da auditoria.III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-seas demonstrações contábeis evidenciadas no parecer.(A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira.

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(B) Falsa, Verdadeira, Falsa.(C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa.(D) Falsa, Falsa, Falsa.(E) Verdadeira, Falsa, Falsa.

36 - (FCC / CÂMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor daempresa Omega S.A. não teve condições de fundamentar suaopinião. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, porum dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevantepara a entidade. Desta forma deve o auditor: a) emitir parecer adverso, realizando os Ativos.b) desistir dos trabalhos, recusando os honorários e devolvendo-os se já

houver recebido.c) ressalvar o parecer, condicionando a devolução dos desvios para

manutenção do negócio.d) mencionar no parecer, com abstenção de opinião, os desviosencontrados.e) omitir o fato, visto não ser papel do auditor localizar fraudes ou

desvios.

37 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em quenão foi possível obter comprovação suficiente para fundamentaruma opinião, devido às limitações no escopo dos examesrealizados, o auditor: a) deve emitir um parecer adverso.

b) deve emitir um parecer com negativa de opinião.c) deve emitir um parecer com ressalvas.d) deve emitir um parecer sem ressalvas.e) não deve emitir qualquer parecer.

38 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - De acordo com oConselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. a) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de

procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecersobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de

Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que forpertinente, a legislação específica. Na ausência de disposiçõesespecíficas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon.

b) O parecer do auditor independente emitido na modalidade semressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade,atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios.

c) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislaçãosocietária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidaspelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, asinterpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologadospelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades emassuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual

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41 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - O auditor contábil externo éresponsável pela emissão de parecer acerca das demonstraçõescontábeis de empresas. Acerca da responsabilidade do auditor eas especificidades na condução de seus exames, assinale a opçãocorreta. a) De acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, as

fraquezas relevantes encontradas ao longo dos exames devemnecessariamente ser identificadas separadamente e comunicadas norelatório ao comitê de auditoria ou órgão equivalente da empresaauditada.

b) Caso o auditor constate evidências de que ativos não se encontramadequadamente protegidos contra apropriação indébita deverá apontarem seus papéis de trabalho, mas não é obrigado a emitir reportablecondition sobre o assunto.

c) Apesar das normas de auditoria não exigirem revisões pós-auditoria,se o auditor descubra, logo após a data de emissão de seu parecer, umprocedimento que foi omitido ao longo de seus exames, essadescoberta poderá resultar em programa de inspeção de seu própriosistema de controle de qualidade ou em uma revisão por pares.

d) Caso o auditor constate evidências de que há instalações inadequadaspara a guarda de ativos deverá apontar em seus papéis de trabalho,mas não é obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto.

e) Nos relatórios de reportable condition deverá conter parágrafo queindique que a finalidade dos trabalhos de auditoria é emitir parecer

sobre as demonstrações contábeis e assegurar a eficiência, eficácia eefetividade dos controles internos.

42 - (CESPE / TCU / 2008) - No processo de auditoria, apósexaminadas todas as evidências disponíveis, o auditor podeconfiar, integralmente, na fidedignidade e na correção dasdemonstrações contábeis de uma entidade e, sempre que asevidências sejam insuficientes, o auditor deve fazer ressalvas emseu parecer.

43 - (CESPE / TRE/BA / 2010) - A venda de ativo de valorrelevante ocorrida no período entre a data do término do exercíciosocial e a data de emissão do parecer deve ser considerada peloauditor, mencionada como ressalva ou em parágrafo de ênfase,quando não ajustadas ou reveladas adequadamente.

44 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Todos osprocedimentos de auditoria executados, as evidências colhidas eos pontos observados irão convergir para a emissão do relatóriofinal de auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditordeve:

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a) divulgar os pontos observados para toda a Companhia com suasdevidas recomendações, ouvindo a opinião de cada funcionário e assimfinalizar o relatório após todas as ponderações.

b) apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelosprocessos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestorese à alta administração da empresa.

c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercícios e ter acerteza de que nenhum ponto ou recomendação serão repetidos.

d) examinar a legislação aplicável aos processos auditados, verificando aadequação de cada procedimento de auditoria.

e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a empresa,ocasionando sanções e multas junto aos órgãos fiscalizadores.

45 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Quando o auditor conclui que asdemonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectosrelevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiroaplicável, ele deve expressar sua opinião utilizando a seguintefrase: As demonstrações contábeis:a) apresentam uma visão correta e adequada da administração dosrecursos financeiros e patrimonial de acordo com [a estrutura do relatóriofinanceiro aplicável].b) foram elaboradas dentro do que determina os princípios contábeis eestão de acordo com [a estrutura do relatório financeiro aplicável].c) apresentam uma visão correta e adequada de acordo com [a estruturado relatório financeiro aplicável].

d) estão condizentes com o que determina a Lei nº 6.404/1976 e suasmodificações, bem como de acordo com [a estrutura do relatóriofinanceiro aplicável].e) estão em consonância com [a estrutura do relatório financeiroaplicável] e com a legislação tributária em vigor.

GABARITO

1 - D 2 - C 3 - A 4 - A5 - C 6 – A 7 - E 8 - A

9 - C 10 - D 11 - Anulada 12 - C13 - D 14 - D 15 - A 16 - C17 - B 18 - D 19 - B 20 - C21 - B 22 - C 23 - C 24 - E25 - A 26 – B 27 - C 28 - B29 - C 30 - E 31 - C 32 - A33 - A 34 - D 35 - A 36 - D37 - B 38 - C 39 - D 40 - D41 - C 42 - E 43 - C 44 – B45 - C

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Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ARAGÃO, Marcelo. Auditoria CESPE– questões comentadas e organizadaspor assunto. 1. ed. Rio de janeiro: Método, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,2010.

________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras deContabilidade.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 deabril de 2001. Brasília, 2001.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.São Paulo: Atlas, 2010.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria - Questões. Rio de Janeiro: Elsevier. 1.ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:Atlas, 2011.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manualde auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

OLIVEIRA, Luís Martins deet al . Curso básico de auditoria. 2. ed. SãoPaulo: Atlas, 2008.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. SãoPaulo: Saraiva, 2012.