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Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação 1 Metodologia e ferramentas de suporte à auditoria de dados Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação Marcio Rodrigo Braz, Me Maio de 2012

Auditoria de Dados - CAAT

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Os consideráveis gastos investidos no processamento eletrônico de dados demandam por auditorias apropriadas. Tais auditorias devem ser baseadas em sistemas e abranger aspectos, tais como: planejamento; uso econômico dos equipamentos de processamento de dados; alocação de pessoal com habilidades apropriadas, preferencialmente dentro da administração da organização auditada; prevenção ao mau uso; e utilidade da informação produzida”

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  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 1

    Metodologia e

    ferramentas de suporte

    auditoria de dados

    Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao

    Marcio Rodrigo Braz, Me

    Maio de 2012

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 2

    Conhecer a atuao da Sefti em ATI

    Distinguir as diferentes abordagens em fiscalizaes de tecnologia da informao (TI)

    Introduzir o conceito de CAATTs

    Apresentar a metodologia de auditoria de dados

    Demonstrar aplicaes para uso da tcnica

    Objetivos do Minicurso

    2

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 3

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    3

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 4

    Por que fiscalizao em

    tecnologia da informao?

    Materialidade: a Unio programou gastar R$ 18 bilhes em 2011 com TI

    Altos investimentos e grandes riscos.

    Criticidade: todas as reas crticas da administrao pblica dependem de TI

    + sistemas => +complexidade e +interconectividade.

    + interconectividade induz maior vulnerabilidade a ameaas externas.

    Pequenos erros podem produzir grandes danos.

    4

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 5

    Os considerveis gastos investidos no processamento eletrnico de dados demandam por auditorias apropriadas. Tais auditorias devem ser baseadas em sistemas e abranger aspectos, tais como: planejamento; uso econmico dos equipamentos de processamento de dados; alocao de pessoal com habilidades apropriadas, preferencialmente dentro da administrao da organizao auditada; preveno ao mau uso; e utilidade da informao produzida

    (Intosai, Declarao de Lima que contm os princpios da Auditoria, 1977)

    Por que fiscalizao em

    tecnologia da informao?

    5

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 6

    Necessria a incorporao de mecanismos de controle cada vez mais poderosos.

    Impactos na forma como os entes fiscalizadores exercem suas competncias.

    Preparao dos entes fiscalizadores para enfrentar o desafio de auditar uma Administrao Pblica cada vez mais informatizada, sujeita a maiores riscos e com um sistema de controle interno mais complexo.

    Necessidade do auditor de conviver com novos conceitos e metodologias de trabalho.

    Por que fiscalizao em

    tecnologia da informao?

    6

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 7

    Grande parte dos controles internos de uma organizao est embutida em sistemas informatizados.

    O trabalho de auditoria baseia-se, na maior parte das vezes, em informaes oriundas de sistemas informatizados, as quais serviro de evidncias para os achados de auditoria.

    Uma auditoria de conformidade (financeira) ou operacional, frequentemente requer consideraes sobre os controles gerais de TI e, a depender dos objetivos almejados, uma avaliao dos dados.

    Por que fiscalizao em

    tecnologia da informao?

    7

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 8

    Avaliao do ambiente de controle:

    o auditor, para determinar a extenso e o alcance da

    fiscalizao, deve examinar e avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos (Normas de Auditoria da INTOSAI).

    O papel do auditor auditar as polticas, prticas e procedimentos de controle interno de uma organizao, a fim de assegurar que os controles so adequados para se alcanar a misso institucional. (Intosai, Controle Interno: estabelecendo uma base para prestao de contas no governo, 2001)

    8

    Papel do auditor

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 9

    Auditores internos devem ter conhecimento suficiente dos principais riscos e controles de TI e

    das tcnicas de auditoria disponveis, baseadas

    em tecnologia, para realizar seus trabalhos.

    Porm, no esperado que todos auditores

    tenham as habilidades de um auditor interno com

    a responsabilidade primria de auditar TI.

    (Internal Auditor Institute / IPPF - Padro 1210.A3)

    9

    Papel do auditor

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 10

    Se os auditores internos tero que confiar no sistema de processamento de dados como base para determinar a validade de sua sada, eles devem ser capazes de analisar o sistema e seus controles ou requisitar pessoas que o faam. Dada importncia do sistema, mudanas em seu ambiente de operao e na forma em que o dado processado so tambm crticas para o auditor.

    (Internal Auditor Institute, Global Technology Audit Guides-GTAG).

    10

    Papel do auditor

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 11

    E a auditoria de TI?

    11

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 12

    Auditoria de Tecnologia da Informao

    Processo que busca evidncias para certificar-se de que

    os recursos de tecnologia da informao:

    possibilitam que os objetivos de negcio sejam alcanados;

    so usados com eficincia e em conformidade com as leis e normas aplicveis; e

    so adequadamente protegidos para prover informao confivel sempre que requerida s

    pessoas autorizadas.

    12

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 13

    Exemplos de atividades

    Verificar: a estrutura de governana de TI da organizao

    a confiabilidade das informaes processadas por sistemas.

    a segurana fsica e/ou lgica da rea de TI de uma organizao.

    o correto funcionamento de um sistema computadorizado.

    a adequao e o correto funcionamento da infraestrutura da rea de TI (banco de dados, redes de computadores etc).

    o desempenho da rea de TI com vistas ao atendimento dos objetivos de negcio.

    a qualidade dos produtos, dos sistemas e dos servios oferecidos pela rea de TI ao negcio.

    a correta contratao de bens e servios de TI

    13

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 14

    Atuao dos Auditores

    Formao de equipes :

    Auditores (AUFCs)

    Auditores de TI (AUFCs - ATI): O currculo de habilidades e tcnicas da Intosai para o perfil de Auditor

    de TI baseia-se no universo de conhecimentos exigidos no programa de certificao CISA

    Certified Information Systems Auditor (CISA): Criada e mantida pela Isaca. referncia mundial na rea de Auditoria de TI, tendo mais de 85.000 profissionais certificados

    A Sefti possui 10 auditores certificados CISA e o TCU possui 15

    Especialistas em TI (AUFCs - TI)

    14

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 15

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    15

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 16

    O que a Secretaria de

    Fiscalizao de TI (Sefti)

    do TCU?

    16

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 17

    SEFTI Origem

    1992 2006

    Criao de grupos especficos para auditoria de TI

    Elaborao de padres, manuais, procedimentos de auditoria de sistemas

    Vrias auditorias na rea de TI

    Realizao de cursos e capacitao

    Agosto/2006

    Criao de uma secretaria especializada para o controle externo (Sefti) Res. TCU 193/2006.

    17

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 18

    Negcio

    Controle externo da governana de tecnologia da informao

    na Administrao Pblica Federal.

    Misso

    Assegurar que a tecnologia da informao agregue valor ao

    negcio da Administrao Pblica Federal em benefcio da

    sociedade.

    Viso

    Ser unidade de excelncia no controle e no aperfeioamento da governana de tecnologia da informao.

    18

    Mapa estratgico

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 19

    A SEFTI hoje

    Quantos somos

    28 servidores: 26 auditores e 2 tcnicos

    Formao em reas de TI e Direito

    12 CISA + 5 outras certificaes (CGEIT, CISSP etc)

    3 Mestres e 8 MBA

    Estrutura

    03 diretorias, 02 assessorias e 01 servio de

    administrao

    19

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 20 20

    A SEFTI hoje

    Aes estruturantes

    Cartilhas e manuais

    Levantamento de governana de TI

    Cursos

    Notas tcnicas

    Orientaes

    Eventos na rea de controle e governana de TI

    Controle externo em ao

    Dilogos com gestores

    Eventos para a alta administrao

    Conversa com a iniciativa privada

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 21

    Acessveis no portal:

    http://www.tcu.gov.br/fiscalizacaoti

    21

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 22

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    22

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 23

    Abordagens de ATI

    As abordagens de auditoria se complementam, existindo reas de interseco entre elas

    Isso ocorre devido os princpios que guiam cada uma dessas abordagens se encontrarem correlacionados dentro de uma estrutura de governana de TI

    Auditorias de TI normalmente mesclam aspectos de conformidade e operacionais

    23

    Governana

    Dados Aquisies

    Segurana da

    Informao

    Sistemas

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 24

    Utilizao de diferentes abordagens

    Representam as possveis formas de focalizar a TI Permitem que a TI seja examinada sob diferentes

    aspectos ou prismas

    Fornecem vises distintas e complementares da situao da TI na organizao

    Decorre da necessidade de se estruturar a prpria auditoria de TI com vistas a auxiliar a conduo do trabalho pela equipe, durante as fases de planejamento e execuo

    Cada abordagem pode se mostrar mais ou menos adequada para o alcance dos objetivos da auditoria, devendo ser definida na fase de planejamento

    24

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 25

    Abordagens

    Auditoria de Governana de TI

    Auditoria de Contrataes de TI

    Auditoria de Segurana da Informao

    Auditoria de Dados

    Auditoria de Sistemas

    Outras variaes: Polticas de TI, ERP, infraestrutura e tecnologia etc

    25

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 26

    Auditoria de Governana de TI

    Envolvimento da alta administrao com aspectos de TI: orientar e dirigir

    iGovTi (criticidade x materialidade)

    Avalia tambm aspectos de gesto Gesto dos servios

    Polticas

    Processo de controle

    Investimentos

    Recursos

    ISO 38.500 e Cobit

    26

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 27

    Auditoria de Contrataes de TI

    Avaliao incidental de contratos

    Conformidade

    Processo de planejamento e execuo de aquisies de TI

    Gesto contratual

    Remunerao por resultados

    Efetividade (objetivos de negcio)

    27

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 28

    Auditoria de Segurana da

    Informao

    Gesto da segurana da informao

    Aderncias s boas prticas

    Controles em SI

    Confidencialidade, integridade e disponibilidade

    Polticas e planos

    Controle de acesso lgico e fsico

    Normas GSI, NBR 27.002/2005, jurisprudncia

    28

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 29

    Auditoria de Dados

    Avaliar integridade e confiabilidade dos dados, bem como sua conformidade

    para com as regras de negcio

    Cruzamentos de bases de dados

    Pode apoiar avaliao de risco

    Pode complementar outra abordagem

    Uso de CAATT

    29

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 30

    Auditoria de Sistemas

    Pode abordar aspectos de: integridade, disponibilidade, confiabilidade, conformidade,

    controles internos

    Entrada, processamento e sadas.

    Usabilidade, satisfao

    Objetivos do sistema frente aos objetivos de negcio

    Acompanhamento de sistemas em desenvolvimento

    Pode demandar conhecimento especializado

    Ex: matria - mdulo de consignaes Siape

    30

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 31

    Outras variaes...

    Polticas e programas governamentais na rea de TI

    A TI agrega valor ao negcio da administrao pblica?

    A sociedade est sendo devidamente beneficiada?

    ERP Ramo especializado da auditoria de sistemas

    Grandes sistemas, interconexo, orientado a processos, dependncia, grandes projetos

    Infraestrutura Avaliao de ambiente de rede, banco de dados etc

    31

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 32

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    32

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 33 33

    Normas e Padres em ATI

    Constituio Federal em especial, art. 37 (princpios da adm. pblica)

    Legislao brasileira e demais normativos

    Cobit e ITIL (Governana, gesto, operao)

    Normas ISO/IEC:

    20000 (servios de TI)

    27000 (segurana da informao)

    38500 (governana de TI)

    Outros Padres

    Normas ISACA

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 34 34

    Legislao Brasileira

    Lei 8.112 de 1990 Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio

    Lei 8.666 de 1993 Licitaes e Contratos da Administrao Pblica Federal

    Lei 9.609 de 1998 Proteo da propriedade intelectual de software

    Lei 9.983 de 2000 Crimes contra a Previdncia (altera o Cdigo Penal)

    Lei 10.520 de 2002 Institui a modalidade de licitao Prego

    LC 123/2006 Direito de preferncia

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 35 35

    Decretos

    Decreto 3.505 (2000) PSI da Administrao Pblica Federal

    Decreto 4.553 (2002) Segurana das Informaes e Documentos Sigilosos da

    Administrao Pblica Federal

    Decreto 5.450 (2005) Regulamenta o Prego na forma eletrnica

    Decreto 7.174 (2010) Regulamenta a Contratao de Bens e Servios de

    Informtica pela Administrao Federal

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 36

    36

    Outros normativos

    Gabinete de Segurana Institucional (GSI/PR) IN-01/2008 Gesto da Segurana da Informao NC-1 a NC-14 Segurana da Informao

    Secretaria de Logstica e TI (SLTI/MP) IN-4/2010 Processo de Contratao de TI

    Tribunal de Contas da Unio (TCU) Jurisprudncia

    rgos governantes: CNJ, CNMP, CJF, DEST

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NBR ISO/IEC srie 27000 e outras internalizadas no Pas Padres suplementares em reas especficas

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 37

    37

    Lacunas na Legislao Brasileira

    Acesso no autorizado aos sistemas Interceptao no autorizada de informaes Uso no autorizado de sistemas de

    informtica

    Alterao de dado ou programa de computador

    Difuso de vrus eletrnico Quebra de privacidade de banco de dados PL-84/1999 (2793/2011) Crimes na rea de

    informtica (aprovado CD)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 38 38

    Cobit

    Cobit (Control Objectives for Information and related Technology) conjunto de boas

    prticas em gesto de TI:

    gerenciar e controlar as iniciativas de TI nas organizaes;

    garantir o retorno de investimentos;

    garantir a adoo de melhorias nos processos organizacionais; e

    minimizar riscos.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 39

    39

    Disseminao do Cobit

    Resoluo n 2.554 do Banco Central de 1998 (implantao e implementao de sistema de controles internos nas instituies financeiras)

    Lei americana Sarbanes-Oxley (SOX) de 2002 Section 404: Assessment of internal control

    Jurisprudncia TCU Adoo de boas prticas do Cobit como critrio de auditoria

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 40

    Srie NBR ISO/IEC 27000

    27001 Especificao de Sistema de Gesto de Segurana da Informao (2006)

    27002 Cdigo de Prtica para Gesto da Segurana da Informao (2005)

    27003 Implantao de Sistema de Gesto de Segurana da Informao (ainda em estudos)

    27004 Medio da Eficcia do Sistema de Gesto de Segurana da Informao (2010)

    27005 Gesto de Riscos de Segurana da Informao (2008)

    27006 Normas para Certificadores de SI (2007)

    40

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 41

    41

    Outros Padres

    Outras Normas internacionais

    Entidades de Fiscalizao Superior - EFS

    Associaes profissionais

    Padres nacionais

    Padres internos das organizaes

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 42

    42

    Outras Normas Internacionais

    ISO 12207 Processo de Desenvolvimento de Software

    ISO 15408 Segurana de Aplicao (desenvolvimento)

    ISO 15504 Processo de Desenvolvimento de Software

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 43 43

    Outras normas

    Intosai (International Organization of Supreme

    Audit Institutions)

    aplicao no obrigatria

    representam consenso de boas prticas

    Isaca (Information Systems Audit and Control

    Association)

    Aplicveis a membros da associao

    Outros institutos e organizaes

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 44

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    44

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 45 45

    Computer-Assisted Audit Techniques and Tools (CAATTs)

    Uso combinado de ferramentas e tcnicas para automatizar o processo de auditoria

    Tcnicas e ferramentas de auditoria

    auxiliadas por computador

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 46 46

    Automatizao de tarefas repetitivas

    Sistemas com milhes de transaes

    Amostras normalmente muito reduzidas Uso de CAATs permite aplicao de testes de

    auditoria em at 100% das transaes

    Maior tempestividade na realizao de testes Auditoria contnua

    Complexidade de fraudes e processos

    Motivao

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 47 47

    Escritrio: processadores de texto, planilhas e de banco de dados (excel, access, openoffice)

    Anlise estatstica (SAS)

    Business Intelligence (BO)

    Anlise e cruzamento de dados (ACL, Idea, Picalo)

    Testes de controles de segurana (ERP, infraestrutura)

    Testes de invaso

    Outras finalidades especficas

    Exemplos: ferramentas de

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 48 48

    Permite teste de grande volume de transaes

    Amostragem

    Anlises estatsticas

    Cruzamento de arquivos

    Apiam a documentao dos procedimentos

    Anlise de sequncias

    Simulao de clculos

    Independncia dos sistemas auditados

    Deteco de fraudes

    Testes analticos

    Funcionalidades e aplicaes

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 49 49

    Exemplo de CAAT

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 50 50

    Norma de auditoria de TI do ISACA

    Descreve aspectos especficos no uso de CAATs Fatores de deciso para uso de CAATs

    Planejamento

    Consideraes sobre a execuo da auditoria

    Documentao necessria

    Elementos necessrios no relatrio

    IS Auditing Guideline: G3 Use of

    Computer-Assisted Audit Techniques

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 51 51

    Fatores de deciso para uso de CAATs

    Expertise

    Disponibilidade de ferramentas

    Eficincia das CAATs sobre tcnicas manuais

    Limitaes de prazo

    Nvel de risco

    IS Auditing Guideline: G3 Use of

    Computer-Assisted Audit Techniques

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 52 52

    Requisitos do planejamento Definir objetivos no uso das CAATs

    Avaliar disponibilidade de programas e dados

    Definir os procedimentos que se deseja

    Definir os requisitos de sada

    Recursos necessrios

    Documentar

    Negociao com o auditado

    Testar as CAATs

    Garantir segurana

    IS Auditing Guideline: G3 Use of

    Computer-Assisted Audit Techniques

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 53 53

    Exemplo de auditoria com uso de CAATTS

    Auditoria de dados

    Auditoria no MDS Cadastro nico

    Acrdo 906/2009-P

    Informativo

    Matria TV:

    Pausa para um vdeo!

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 54

    Agenda

    Introduo Auditoria de TI

    Por que fiscalizao de TI e o papel do auditor

    Atuao da Sefti/TCU

    Abordagens de auditoria de TI

    Normas e Padres em ATI

    Introduo ao uso de CAATs

    Auditoria de Dados

    Padres de auditoria no TCU

    Metodologia de auditoria de dados

    54

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 55

    Levantamento

    Viso Geral

    Avaliao dos

    Controles

    Internos (*)

    Elaborao

    Matriz de

    Planejamento

    Elaborao

    do Relatrio

    Acumulao de

    Evidncias

    Desenvolvimento

    dos Achados

    (Matriz de Achados)

    Aplicao

    dos

    Procedimentos

    Reviso do

    Relatrio

    Informaes Iniciais Avaliao dos

    Controles Internos

    Planejamento

    Elaborao do Relatrio

    Execuo

    Monitoramento

    Elaborao do

    Relatrio

    Verificao das

    Aes Tomadas

    Aplicao dos

    Procedimentos

    Acumulao

    de Evidncias

    Matriz de

    Achados

    (*) caso a fase de levantamento no tenha sido realizada. 55

    Relatrio do Levantamento

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 56

    Padres de auditoria do TCU

    NAT Normas de auditoria do TCU (2011)

    Manual de auditoria operacional

    Normas especficas (obras)

    Orientaes Segecex

    Levantamento, monitoramento, proposio de determinaes

    Orientaes FOC

    Outras disposies especficas

    56

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 57

    Padres de auditoria do TCU

    Classificao

    Conformidade

    Operacional

    Modalidade

    Levantamento

    Inspeo

    Auditoria

    Monitoramento

    Acompanhamento

    57

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 58

    Estrutura bsica das auditorias

    Fases (Levantamento, Planejamento, Execuo, Elaborao do Relatrio e

    Monitoramento)

    Matrizes (Planejamento, Procedimento e Achados)

    Tcnicas de Auditoria de Conformidade

    Tcnicas de Auditoria Operacional

    58

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 59

    Levantamento

    Informaes Iniciais:

    Objetivos institucionais. Legislao aplicvel. Avaliao do ambiente de controle

    Falhas e riscos conhecidos Estrutura organizacional. Histrico de fiscalizaes

    Demanda apresentada Comando de acrdo TMS Denncia a ser apurada

    59

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 60

    Planejamento

    Nesta fase, deve ser definido:

    Objetivo da auditoria. Objeto da auditoria. Universo a ser auditado (escopo). Tcnicas e procedimentos a serem utilizados. Critrios de auditoria. Etapas e cronogramas. Recursos humanos e materiais.

    60

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 61

    Planejamento

    Atividades da fase de planejamento: Viso Geral Avaliao dos Controles Internos (*) Escolha da(s) Abordagem(ns) da Auditoria de TI Elaborao da Matriz de Planejamento Definio do envolvimento dos especialistas Documentao do planejamento da auditoria

    (*) Caso a fase de Levantamento no tenha sido realizada.

    61

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 62

    Planejamento

    Viso Geral:

    Objetivos institucionais. Estrutura organizacional. Legislao aplicvel. Prticas administrativas. Planos Estratgicos. Descrio do objeto da fiscalizao.

    62

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 63

    Conhecendo o auditado

    Compreender o negcio essencial para identificar os riscos e controles;

    Direcionar os esforos da auditoria de forma mais eficiente;

    Entender o negcio: Processos Pessoas Tecnologia

    Algumas questes a serem respondidas: Existem problemas que o auditor deveria conhecer melhor? H alguma previso de mudana na organizao? Quais so os principais sistemas e bases de dados? Quem o auditor deve entrevistar para obter as informaes de que

    necessita?

    63

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 64

    Planejamento

    Escolha da(s) abordagem(ns) da ATI: Cada abordagem pode se mostrar mais ou menos

    adequada para o alcance dos objetivos da auditoria.

    As abordagens escolhidas fornecero suporte para a definio e elaborao das matrizes de planejamento e procedimentos que sero utilizadas para avaliar os controles dos sistemas e processos de TI.

    Mudanas de abordagens trazem grandes alteraes e impactos no planejamento da auditoria.

    Por exemplo, uma fiscalizao que inicialmente se vislumbrava ser uma auditoria somente de dados pode se transformar em uma auditoria de sistemas, ou vice-versa, impactando o escopo do trabalho, os recursos envolvidos e prazos para sua execuo.

    64

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 65

    Planejamento

    Matriz de Planejamento: Instrumento para organizar as informaes relevantes

    do planejamento de uma auditoria.

    Homogeneizao do entendimento da equipe, e demais envolvidos, quanto:

    ao objetivo do trabalho;

    aos passos a serem seguidos;

    estratgia metodolgica a ser adotada.

    Orienta os integrantes da equipe nas fases de execuo e de elaborao do relatrio.

    65

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 66 66

    Objetivo: Enunciar de forma clara e resumida o aspecto a ser enfocado pela auditoria, de

    acordo com o levantamento de auditoria previamente realizado.

    Matriz de Planejamento

    Questes de

    Auditoria

    Informaes

    Requeridas

    Fontes de

    Informao

    Detalhamento

    do

    Procedimento

    Objetos

    Membro

    Responsvel

    Perodo

    Possveis

    Achados

    Apresentar,

    em forma de

    perguntas, os

    diferentes

    aspectos que

    compem o

    escopo da

    fiscalizao e

    que devem

    ser

    investigados

    com vistas

    satisfao do

    objetivo

    Identificar as

    informaes

    necessrias

    para

    responder a

    questo de

    auditoria

    Identificar as

    fontes de

    cada item de

    informao

    requerida da

    coluna

    anterior.

    Estas fontes

    esto

    relacionadas

    com as

    tcnicas

    empregadas

    Descrever as

    tarefas que

    sero

    realizadas, de

    forma clara,

    esclarecendo

    os aspectos a

    serem

    abordados

    (itens de

    verificao ou

    check list)

    Indicar o

    documento, o

    projeto, o

    programa, o

    processo, ou o

    sistema no qual

    o procedimento

    ser aplicado.

    Exemplos:

    contrato, folha

    de pagamento,

    base de dados,

    ata, edital, ficha

    financeira,

    processo

    licitatrio,

    oramento

    Pessoa(s) da

    equipe

    encarregada(s)

    da execuo de

    cada

    procedimento

    Dia(s) em

    que o

    procedi-

    mento

    ser

    execu-

    tado

    Esclarecer

    com

    preciso

    que

    concluses

    ou

    resultados

    podem ser

    alcanados

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 67

    Matriz de planejamento (resumida)

    67

    Questes de

    Auditoria

    Informaes

    requeridas

    Fontes de

    informao

    Detalhamento do Procedimento Possveis Achados

    Q 2. O

    controle de

    acesso do

    Sistema

    Sisobi

    dificulta o

    acesso no

    autorizado s

    informaes

    de bitos?

    -Critrios para

    concesso e

    revogao de

    acessos e

    privilgios

    - Listas de

    usurios e

    respectivas

    permisses

    -Relao de

    cartrios

    existentes no

    Brasil

    -Gestores

    -Normas de

    controle de

    acesso

    -Base de

    dados do

    Sisobi e de

    cartrios do

    CNJ

    P2.2 Verificar os procedimentos de

    concesso e revogao de acessos

    (usurios de cartrios e do INSS).

    P2.2.3 Verificar como feito o registro

    dos direitos de acesso concedidos e

    revogados.

    P2.2.7 Verificar os usurios que

    possuam acesso vigente a mais de um

    cartrio. Consultar os cartrios para

    identificar se tais pessoas ainda

    trabalham nos respectivos cartrios.

    -Falta de

    procedimentos

    formalizados para

    concesso e

    revogao de

    acessos.

    -Pessoas que no

    trabalham mais nos

    cartrios continuam

    com acesso ao

    sistema

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 68

    Execuo

    Aplicao dos procedimentos definidos

    Acumulao de evidncias

    Desenvolvimento dos achados: Consiste no acmulo organizado de informaes (ou

    evidncias) apropriadas e necessrias para esclarec-los e sustent-los.

    Elaborao da Matriz de Achados: Deve ser preenchida medida que os achados sejam

    identificados durante a execuo dos procedimentos de auditoria.

    Permite uniformizar o entendimento dos membros da equipe de auditoria, preparando-os para a escrita do relatrio.

    68

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 69

    Execuo

    Matriz de Achados: Achado Situao

    Encontrada Critrio Evidncia Causas Efeitos Encaminha-

    mento

    Corres-pondncia com o Achado (An) constante da Matriz de Procedi-mentos

    Situao existente, identificada e documentada durante a fase de execuo da auditoria

    Legislao, norma, jurisprudncia, entendimento doutrinrio ou padro adotado

    Informaes obtidas durante a auditoria no intuito de documentar os achados e de respaldar as opinies e concluses da equipe

    O que motivou a ocorrncia do achado

    Conse-qncias do achado

    Propostas da equipe de auditoria. Deve conter identificao do(s) responsvel (is)

    A1

    A2

    An

    69

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 70

    Execuo

    Matriz de Achados:

    Os achados da auditoria devem levar em conta o nvel de risco associado;

    Prudncia ao relatar situaes Bom senso ao colocar achados de baixa

    relevncia;

    Cada falha apontada deve estar suportada por evidncias e papis de trabalho.

    70

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 71

    Elaborao do Relatrio

    O Relatrio de Auditoria o instrumento formal e tcnico por intermdio do qual a equipe de auditoria comunica:

    o objetivo do trabalho.

    a metodologia (como foi executado).

    os achados (resultado obtido).

    as concluses (avaliaes e opinies).

    a proposta (recomendaes e determinaes).

    71

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 72

    Elaborao do Relatrio

    Requisitos do Relatrio de Auditoria:

    Clareza

    Convico

    Conciso

    Exatido

    Relevncia

    Tempestividade

    Objetividade

    72

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 73

    Elaborao do Relatrio

    Estrutura do Relatrio de Auditoria:

    Resumo Sumrio Introduo (Viso Geral) Achados de Auditoria

    Situao encontrada Critrios Evidncias Causas Efeitos Encaminhamentos

    Outros Fatos Relevantes Concluso Proposta de Encaminhamento Apndices/Anexos

    73

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 74

    Elaborao do Relatrio

    Linguagem mais tcnica

    Evidncias

    Relatrio deve ser til

    Detalhamento dos achados, riscos associados e recomendaes

    Incluso de grficos e tabelas bem apresentados e contextualizados

    Equilbrio entre conciso e a clareza no corpo principal do relatrio (uso de apndices se necessrio, evitar o exagero de informaes)

    74

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 75

    Elaborao do Relatrio

    Cuidados com o pblico: Durante a escrita dos achados de auditoria, a equipe

    deve tomar cuidados especiais com o uso de termos tcnicos ou de difcil entendimento, levando em conta que o relatrio ser lido por pessoas que, na sua maioria, no trabalham ou se encontram diretamente envolvidas com TI (pblico leigo)

    Essas pessoas (gestores, autoridades, auditores, jornalistas etc) estaro mais interessadas em compreender como os achados levantados afetam as reas de negcio do rgo/entidade auditado

    Glossrio de termos tcnicos (se necessrio)

    75

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 76

    Elaborao do Relatrio

    Propostas de Encaminhamento:

    Conjunto de medidas a serem adotadas pela entidade visando corrigir as falhas ou irregularidades apontadas.

    Recomendaes devem ser realistas, exequveis e racionais, ou seja, aceitveis e passveis de implementao.

    Para cada achado dever haver pelo menos uma recomendao.

    76

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 77

    Monitoramento

    O que ? Instrumento para verificar o cumprimento das deliberaes do

    TCU e os resultados delas advindos.

    composto pelas mesmas fases de uma auditoria (Planejamento, Execuo e Elaborao do Relatrio).

    Objetivos: Acompanhar as providncias tomadas no mbito do rgo ou

    programa auditado em resposta s recomendaes exaradas pelo Tribunal, interagindo com os gestores responsveis, de forma a maximizar a probabilidade de que essas recomendaes sejam adequadamente adotadas (Follow-Up).

    Permite a retroalimentao do trabalho de auditoria, na medida em que fornece aos gestores o feedback de que necessitam para verificar se as aes que vm adotando tm contribudo para o alcance dos resultados desejados.

    77

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 78

    78

    Auditoria de Dados

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 79

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos.

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    79

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 80 80

    Objetivos

    Compreender os principais conceitos, o enfoque e a

    aplicabilidade da auditoria de dados.

    Compreender como deve ser conduzida e que aspectos

    devem ser abordados numa auditoria de dados.

    Conhecer formas de atuao da Sefti/TCU em trabalhos

    de auditoria de dados.

    Discutir algumas questes de auditoria relacionadas

    auditoria de dados.

    Conhecer alguns exemplos prticos de uso de CAATTs

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 81 81

    A auditoria de dados

    Aborda os dados contidos em meios de armazenamento eletrnico a fim de se certificar se so ntegros, confiveis e em conformidade com as leis que regem o negcio.

    Pode ser executado isoladamente ou de forma a complementar outra auditoria (ex.: auditoria de sistemas).

    Possibilita a verificao de at 100% das transaes auditadas

    Permite o cruzamento de informaes com outras bases de dados a fim de verificar os registros auditados.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 82

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    82

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 83

    Alguns trabalhos do TCU...

    Sisobi/INSS (Ac. 2812/2009-P)

    Cadastro nico para programas sociais do governo federal no MDS (Ac. 906/2009-P)

    Avaliao do controle do trnsito de produtos florestais realizado por meio de sistema do Ibama (Ac. 309/2009-P)

    Incompatibilidade entre a jornada de trabalho de servidores e respectiva remunerao (Ac. 89/2008P)

    Auditoria operacional em hospitais universitrios do RJ (Ac. 473/2007-P);

    Sistema de Controle da Dvida Ativa da Unio (PGFN) (Ac. 3382/2010-P e 2994/2011-P)

    SIASG/ComprasNet (Acrdo 1.793/2011-P, em sede de recurso)

    83

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 84

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    84

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 85

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    85

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 86

    Campos de aplicao

    Anlise exploratria

    Teste e avaliao de controles

    Deteco de fraudes

    Anlise de trilhas de auditoria

    Auditoria contnua

    86

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 87

    Anlise exploratria

    Auditoria de escopo ainda no delimitado

    Apoiar planejamento

    Avaliar criticidade e materialidade

    Estratificar os dados

    Identificar anomalias

    Percepo de risco e experincia do auditor

    Exemplos

    Valores mximos e mnimos de contratos

    Distribuio por tipos de licitao

    Controles sobre datas

    Estratificao por licitante, por modalidade

    87

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 88

    Teste e avaliao de controles

    Avaliar a eficcia dos controles internos

    Testar a conformidade para com as regras de negcio

    Anlise de 100% das transaes

    Pode ajudar na identificao das causas de falhas nos controles por meio da anlise das transaes no conformes

    Exemplos:

    Modalidade de licitao x valor licitado

    Nmero CPF vlidos

    Segurados da previdncia esto vivos

    Se as placas de automveis indicadas nas multas se referem a automveis vlidos

    88

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 89

    Deteco de fraudes

    Possibilidade verificar indcios de fraudes

    Verificaes dependem da rea de negcio

    Estratificao de transaes (por usurio, por departamento, por hrrio etc)

    Uso de circularizao (outras bases de dados)

    Incompatibilidade entre cargo e transaes

    Anlise de desvios e comportamento no esperado

    Transaes mais vultosas

    Dependem de testes complementares, pois os dados so uma mera representao

    89

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 90

    Anlise de trilhas de auditoria

    pode facilitar a anlise de milhes de registros

    verificar autoria

    verificar ordem e sequncia de transaes

    verificar coerncia entre arquivos de dados e log

    90

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 91

    Exemplo de uso

    Anlise exploratria

    Aplicao de testes

    Uso de ferramenta

    91

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 92

    Delimitao de escopo

    Falta de qualidade dos dados armazenados

    Complexidade de processos de negcio e estruturas de dados (modelos com centenas de tabelas)

    Carncia de documentao

    Estruturas de dados complexas ou mal organizadas

    Volume de transaes (demanda por processamento)

    Compreender o negcio essencial!

    Dificuldades

    92

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 93

    Dificuldades

    Insuficincia de conhecimento a respeito da base de dados por parte da equipe responsvel pela manuteno

    Sistemas de bancos de dados antigos

    Sigilo dos dados

    Oposio extrao dos dados (caso sistema de solicitaes)

    Carncia de recursos humanos para processar a extrao

    Ausncia de chaves comuns entre arquivos ou bases de dados

    93

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 94 94

    Indcios de problemas na

    confiabilidade dos dados

    documentao ausente ou precria;

    sistemas antigos, que exigem muita manuteno;

    estruturas de dados complexas e desorganizadas;

    alta rotatividade de pessoal e treinamento inadequado

    ou em escala insuficiente;

    falta de padres para o processamento de dados,

    especialmente quanto segurana, acesso e controle

    de mudana de programas. (TCU, Manual de Auditoria de Sistemas, 1998)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 95 95

    3.5.2 ... Quando os dados obtidos mediante sistemas informatizados forem parte importante da auditoria e a confiabilidade dos dados seja decisiva para o alcance do objetivo da fiscalizao, os auditores devem certificar-se de que os dados so confiveis e pertinentes. (Intosai, Cdigo de tica e Padres de Auditoria, 2001)

    Confiabilidade dos dados

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 96 96

    Confiabilidade dos dados

    (riscos)

    Os princpios de auditoria exigem que qualquer

    evidncia (independentemente de sua fonte ou formato)

    seja confivel, relevante e suficiente.

    O risco de confiabilidade dos dados definido como

    sendo o "risco de que os dados utilizados no sejam

    suficientemente confiveis para o fim a que se

    destinam", ou seja, o risco de que esses no sejam

    exatos e completos o suficiente para servir de

    fundamento para achados de auditoria.

    (TCU, Manual de Auditoria de Sistemas, 1998)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 97 97

    Auditoria mais:

    Eficiente

    Eficaz

    Abrangente

    Pode produzir uma reduo do tempo para execuo de auditoria posterior

    Pareceres mais conclusivos

    Resultados mais expressivos

    Benefcios

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 98

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento

    Execuo e relatrio

    Estudo de caso: Sisobi

    98

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 99 99

    Escopo e Planejamento

    Levantar

    deficincias

    Elaborar Matriz

    de Planejamento

    Definir

    objetivos

    Contatar

    rea de TI

    Obter Modelo

    de Dados

    Identificar objetivo

    dos arquivos

    Identificar arquivos

    necessrios

    Mapear

    arquivos

    Solicitar

    leiaute

    Identificar

    chaves primrias

    Identificar campos

    necessrios

    Checar

    Definir

    campos

    Identificar

    arquivos

    Definir perodo

    e/ou situao

    Definir formato e

    data dos arquivos

    Requisitar formal-

    mente a gerao

    Definir

    a gerao

    Planejamento

    Provar que arquivo

    est completo

    Provar que dados no

    esto corrompidos

    Checar perodo

    e situao

    Garantir a

    conformidade

    Aplicar as

    tcnicas (CAATs)

    Checar indcios

    de irregularidades

    Execuo Relatrio

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 100 100

    Definir objetivos

    Definir questes de auditoria

    Definir procedimentos

    Identificar bases de dados e rgos envolvidos

    Buscar definir os rgos envolvidos e envolv-los formalmente na fiscalizao (portaria)

    Planejamento

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 101 101

    Identificar arquivos

    Obter modelos de dados e documentao

    Estudar arquivos Compreender objetivo dos arquivos

    Identificar chaves primrias

    Selecionar campos de interesse

    Compreender estrutura dos campos

    Definir campos de dados necessrios

    Estimar tamanho da base gerada

    Planejamento

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 102 102

    Avaliar requisitos para custdia das informaes

    Verificar disponibilidade de espao em disco

    Consultar aspectos de sigilo e segurana das informaes

    Providenciar ambiente seguro e adequado para processamento dos dados

    Planejamento

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 103 103

    Definir a gerao

    Definir leiaute desejado

    Definir perodo dos dados

    Avaliar tamanho da base gerada

    Definir meio seguro para transmisso das informaes (uso de criptografia, se necessrio)

    Negociar e discutir demanda com o jurisdicionado (layout, prazos, entendimento)

    Formalizar! EXEMPLO DE OFCIO

    Planejamento

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 104 104

    Escopo e Planejamento

    Observaes na definio dos campos a serem obtidos

    Verificar se esto faltando informaes que seriam teis.

    Chaves primrias sempre devem ser recuperadas.

    Campos calculados devem ser evitados. Deve-se dar preferncia aos campos atmicos.

    Os dados no obrigatoriamente esto armazenados na forma que aparecem nas telas e relatrios de sistemas informatizados.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 105 105

    Escopo e Planejamento

    Observaes na definio da gerao dos dados

    O arquivo no deve, preferencialmente, ser um back-up.

    Necessidade de fornecimento de layout dos arquivos junto aos dados.

    Necessidade de recebimento de jobs de execuo de gerao de dados.

    Considerar possibilidade de acompanhamento do processo de gerao.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 106 106

    Escopo e Planejamento

    Formatos de arquivos mais comuns

    ASCII de comprimento fixo

    Arquivos de escritrio: Excel, Access, Openoffice

    Texto com campos separados por caracteres especiais, como vrgula, ponto e vrgula

    Formato natural gerado pelo SGBD (requer uma etapa adicional de importao para um SBGD compatvel);

    Como ltima alternativa, relatrio padro ou elaborado para fins da auditoria, em meio magntico.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 107 107

    Escopo e Planejamento

    Observaes finais da Fase de Planejamento

    Maior durao do que outras abordagens de auditoria TI => Tempo para conhecer as bases de dados

    Contatos, negociao e pedido de gerao de bases pertencentes a rgos no abrangidos pela auditoria devem ser feitos nesta fase, quando for o caso.

    Considerar a interrupo da auditoria nesta fase

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 108 108

    Requisio

    Observaes finais da Fase de Planejamento

    Maior durao do que outras abordagens de auditoria TI => Tempo para conhecer as bases de dados

    Contatos, negociao e pedido de gerao de bases pertencentes a rgos no abrangidos pela auditoria devem ser feitos nesta fase, quando for o caso.

    Considerar a interrupo da auditoria nesta fase

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 109 109

    Fluxo de gerao de dados

    excel

    / txt Base

    EXTRAO

    BASE DE

    DADOS

    1

    BASE DE

    DADOS

    2

    BASE DE

    DADOS

    n

    Base txt / excel

    Importao ACL

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 110 110

    Escopo e Planejamento

    Exemplo de layout de um arquivo IT-IN-ATIVO A 0001

    IT-CO-UNIDADE-GESTORA N 0006

    IT-NO-UNIDADE-GESTORA A 0045

    IT-NO-MNEMONICO-UNIDADE-GESTORA A 0019

    IT-CO-UF A 0002

    GR-ORGAO N 0005

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 111

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    111

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 112 112

    Execuo e relatrio

    Observaes sobre essas fases Em geral, execuo in-house

    Uso de Caatts

    Maior nmero de achados (relevncia)

    Irregularidades nos dados podem no necessariamente significar irregularidades na vida real. Devem ser interpretados como indcios!

    Comprovao documental e confirmao dos indcios por outras fontes

    Nova auditoria

    Amostragem estatstica

    Amostragem por criticidade e materialidade

    Fase de relatrio da auditoria de dados no difere de outras auditorias.

    Adicionar-se anexo de metodologia com detalhes dos cruzamentos

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 113 113

    Execuo e relatrio

    Levantar

    deficincias

    Elaborar Matriz

    de Planejamento

    Definir

    objetivos

    Contatar

    rea de TI

    Obter Modelo

    de Dados

    Identificar objetivo

    dos arquivos

    Identificar arquivos

    necessrios

    Mapear

    arquivos

    Solicitar

    leiaute

    Identificar

    chaves primrias

    Identificar campos

    necessrios

    Checar

    Definir

    campos

    Identificar

    arquivos

    Definir perodo

    e/ou situao

    Definir formato e

    data dos arquivos

    Requisitar formal-

    mente a gerao

    Definir

    a gerao

    Planejamento

    Provar que arquivo

    est completo

    Provar que dados no

    esto corrompidos

    Checar perodo

    e situao

    Garantir a

    conformidade

    Aplicar as

    tcnicas (CAATs)

    Checar indcios

    de irregularidades

    Execuo Relatrio

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 114 114

    Execuo

    Receber os arquivos e verificar integridade

    Checar se o arquivo est completo

    Verificar se no h dados corrompidos

    Verificar perodo desejado

    Efetuar checagens adicionais de acordo com

    os filtros aplicados

    Armazenar os arquivos de acordo com os requisitos de custdia

    As informaes recebidas de pessoa fsica ou jurdica externa ao Tribunal devem ser classificadas de acordo com os requisitos de segurana da informao pactuados com quem as forneceu. (Art. 2, 3, Resoluo-TCU n 229/2009 Classificao da Informao)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 115 115

    Execuo

    Efetuar procedimentos preparatrios

    Efetuar limpeza nos dados

    Efetuar normalizao de arquivos

    Criar ndices e arquivos de resumo para aumento de

    performance

    Criar identificadores nicos de registro

    Documentar todos os procedimentos aplicados sobre

    os dados

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 116 116

    Execuo

    Executar os procedimentos (cclicos)

    Documentar os procedimentos aplicados (com uso de

    scripts, se disponvel)

    Executar os procedimentos

    Avaliar os resultados

    Checar indcios de irregularidades

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 117 117

    Execuo (tipos de testes)

    Tipos de testes

    Testes da integridade dos dados: determinam se o universo contm todos os elementos de dados e registros relevantes para o objetivo de auditoria, no perodo abrangido (exemplo, todos os pagamentos efetuados a um mesmo fornecedor).

    Testes de autenticidade dos dados: verificam se os dados computadorizados refletem com exatido sua fonte (os registros de entrada de dados devem reproduzir fielmente os documentos-fonte).

    Testes de exatido do processamento: informam se todos os registros relevantes foram processados de forma completa e se todos os processamentos atenderam aos objetivos pr-estabelecidos.

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 118 118

    Relatrio

    Documentar a metodologia aplicada:

    Descrever bases utilizadas

    Procedimentos de seleo dos arquivos e perodos

    Procedimentos preparatrios

    Cruzamentos e procedimentos realizados

    Exemplos (script e metodologia)

    Escrever relatrio

    Proteger anexos contendo dados e informaes com uso

    de criptografia

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 119 119

    Boas prticas

    Documentar a metodologia aplicada:

    Descrever bases utilizadas

    Procedimentos de seleo dos arquivos e perodos

    Procedimentos preparatrios

    Cruzamentos e procedimentos realizados

    Escrever relatrio

    Proteger anexos contendo dados e informaes com uso

    de criptografia

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 120 120

    Possveis questes

    Objetivo de controle: assegurar que os dados contidos nas bases de dados so confiveis

    As informaes do ndice Nacional IN refletem as informaes das bases de dados dos agentes de segurana pblica? (Auditoria no Infoseg - Acrdo n 71/2007-TCU-Plenrio)

    Os cruzamentos do sistema do Cadastro nico com outros sistemas so efetivos para detectar a ocorrncia de erros e fraudes no sistema? (Auditoria no Cadnico - Acrdo n 906/2009-TCU-Plenrio)

    O sistema do Cadastro nico cumpre a legislao a ele aplicvel? (Auditoria no Cadnico)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 121 121

    Possveis achados

    Inconsistncias entre as bases de dados criminais e o ndice Nacional (Auditoria no Infoseg).

    Dados que evidenciam o no cumprimento legislao (duas aposentadorias em cargos inacumulveis na atividade Auditoria no Siape)

    Divergncia nas datas de bitos entre bases pertencentes a diferentes instituies (auditoria no Sisobi)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 122

    Agenda

    Objetivos.

    Atuao do TCU

    Conceitos Bsicos

    Oportunidades e dificuldades

    Escopo e Planejamento.

    Execuo e relatrio.

    Estudo de caso: Sisobi

    122

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 123 123

    Case Sisobi Aspectos tcnicos

    Auditoria de dados (apoiar a correo de deficincias na base de dados do Sisobi)

    Vrias bases de dados: Sisobi, SIM, SUB, CPF, IBGE

    SUB: avaliar efetividade do Sisobi em seu objetivo maior

    Uso intensivo de cruzamento de dados entre as bases

    Diversas entrevistas para compreender organizao das bases de dados (significado de campos)

    Amostragem (risco e materialidade) para pesquisas adicionais

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 124 124

    Case Sisobi Aspectos tcnicos

    Plataforma alta (SUB) x Plataforma baixa (Sisobi) diferenas nas estruturas de dados

    diferenas na formatao de caracteres especiais (acentuao etc): joo x joao x jo#o

    Diferenas na documentao

    Outro rgo gestor (SIM) mais diferenas

    Tamanhos das bases de dados: vrios arquivos com mais de 20, 30 milhes de registros Produto cartesiano??

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 125 125

    Case Sisobi Aspectos tcnicos

    Cruzamentos Sisobi x SUB x SIM

    Verificar problemas na concesso e manuteno de benefcios em decorrncia de falhas nos registros de bitos

    Qual a chave adequada?

    Ausncia de identificador comum de pessoas confivel (projeto RIC em curso)

    Nome + ????

    Equilbrio entre risco de falsos-positivos e falsos-negativos

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 126 126

    Case Sisobi Aspectos tcnicos

    Grande esforo de documentao de scripts

    Documentao da metodologia em nvel mais alto

    Testes adicionais (requisies ao INSS) Prova de vida

    Trecho do relatrio Min. Augusto Nardes, Acrdo 2.812/2009-P

    Pesquisa de vida do INSS indicou que a beneficiria faleceu h mais de 1 ano. Havia representante legal que era sua tia. Segundo a pesquisa, o carto de recebimento ficou com seu sobrinho [...] que o sobrinho pegou o carto dela [da representante legal] e o da segurada, para ajudar nas despesas de casa, pois as duas estavam na casa dele (pois a [...] [tia] tinha quebrado a perna) e depois que a sobrinha faleceu e ela melhorou e voltou para Una-MG, o sobrinho no quis devolver o carto da segurada (fls. 81 e 82, anexo 1)

  • Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao 127

    Obrigado!

    Marcio Rodrigo Braz, Me.

    [email protected]

    127