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Aula 00 - Direito Constitucional

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Aulas básicas de direito constitucional para concurso público

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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AULA 00 Título II; Direitos e garantias fundamentais – Introdução

I. INTRODUÇÃO 13

I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 14

II. QUESTÕES DA AULA 27

III. GABARITO 29

IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

Olá futuros Escreventes do TJ/SP!

Prontos para o SEU salário de R$ 3.355,36?

Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me conheçam um pouco melhor. Meu nome é Roberto Troncoso, sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União aprovado no concurso de 2007 e pós-graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental. No Tribunal, exerço a função de Pregoeiro Oficial e Gerente de Processos. Sou também professor de Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos e palestrante de técnicas de aprendizagem acelerada aplicadas a concursos públicos. Antes de trabalhar na Corte de Contas, fui Agente da Polícia Federal e Técnico Judiciário do TJDFT.

Durante essa caminhada pelo mundo dos concursos, também fui aprovado dentro das vagas para outros cargos, porém, sem assumi-los: Agente de Polícia Federal Regional – 2004, Agente de Polícia Civil do DF – 2004, Ministério das Relações Exteriores – Oficial de Chancelaria – 2004 e Escriturário do BRB – 2001.

Meu querido aluno, eu vou te fazer um pedido agora: se você estiver com pressa e tiver que pular alguma parte desse material, pule a parte relativa à matéria. Mas por favor, LEIA E REFLITA SOBRE AS PRÓXIMAS PÁGINAS.Elas economizarão um tempo precioso de suas vidas e podem ser o diferencial entre o tão sonhado cargo de Escrevente do TJ/SP ou mais uma reprovação.

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"Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado."

(Abraham Lincoln)

Afiar o machado. É exatamente isso que faremos AGORA.

O PROCESSO DE ESTUDO PARA CONCURSOS

Uma vez apresentados, gostaria de dizer para vocês que o processo de estudo para concursos públicos pode ser dividido em três etapas: aprendizado do conteúdo, revisão da matéria por meio de esquemas e mapas mentais e, por fim, a aplicação do conhecimento e mensuração do nível de aprendizagem por meio de resolução de exercícios e provas anteriores.

Nosso curso se dedica aos três passos:

Exposição teórica do conteúdo completo da matéria de forma simples e objetiva, com a linguagem mais acessível possível.

Esquemas com a matéria abordada para facilitar o estudo e a revisão.

Mais de 200 exercícios resolvidos e comentados! Como a VUNESP não possui muita tradição em concursos e tem poucas questões da nossa disciplina, faremos exercícios de bancas com estilo de prova parecido, especialmente a FCC e FGV.

Não há exigência de conhecimentos prévios. O curso é voltado tanto para o estudante que nunca estudou Direito Constitucional quanto para o aluno mais avançado, que quer adquirir conhecimentos profundos sobre o tema.

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METODOLOGIA

Meu caro aluno e futuro Escrevente do TJ/SP, no desenvolvimento desse material, para que você entenda melhor os conceitos, utilizarei a linguagem mais fácil e acessível possível, sem me prender ao “juridiquês”. No entanto, tenha em mente que a linguagem jurídica é muito importante e é ela que provavelmente cairá em sua prova.

Primeiramente, farei a exposição do conteúdo. Logo em seguida, sempre que necessário, trarei um esquema para que você possa revisar a matéria com mais rapidez. Por último, trarei uma bateria de exercícios comentados relacionados ao tema.

Em um primeiro momento, você poderá ficar apreensivo em relação ao número de páginas de algumas das nossas aulas. No entanto, esse material foi desenvolvido para que a sua leitura flua tranquilamente e seja bastante rápida. Para você ter uma ideia, na aula de hoje, teremos APENAS 7 páginas de conteúdo (teoria). O restante das páginas é dividido entre MUITOS exercícios comentados, MUITOS esquemas e uma lista com as questões da aula. Dessa forma, apesar de o número de páginas ser elevado, a leitura do material é bastante rápida e agradável!

COMO FAZER EXERCÍCIOS?

1- Faça as questões uma a uma e confira o gabarito IMEDIATAMENTE.Caso tenha alguma dúvida, procure saná-la de pronto. Evite fazer um bloco inteiro para somente depois conferir. Você acaba sem sanar todas as suas dúvidas e perdendo informações valiosas.

2- Ao terminar a bateria, calcule quantos itens você acertou, quantos errou e qual foi sua porcentagem de acertos (uma errada anula uma certa, estilo Cespe, ok?, ainda que a prova seja de outra banca). Mas por que, Roberto? Resposta: para saber a efetividade do seu estudo e para ter um parâmetro de autoavaliação.

3- Faça e refaça várias vezes a mesma lista de exercícios. Dois fatores são responsáveis pela memória solidificada. O primeiro é a associação do conhecimento a uma forte emoção. É por isso que sempre nos lembramos do primeiro beijo, do primeiro carro, ou da

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primeira vez que nós.......você entendeu.... Como é difícil associar o Direito a uma forte emoção, devemos recorrer ao próximo fator.

O segundo fator é a repetição. Quando repetimos tanto alguma ação que ela se torna automática, aí sim, nosso conhecimento estará solidificado. E é exatamente por isso que você deve revisar a matéria várias vezes, fazer muitos exercícios e fazer as mesmas listas várias vezes!

4- Quando atingir entre 80% e 90% (líquido), PARABÉNS! E VÁ ESTUDAR OUTRA MATÉRIA! Não tente chegar aos 100%, pois o custo benefício desse conhecimento é baixo. Lembre-se: seu objetivo é passar na prova e não virar doutor em Direito Constitucional.

Apesar de saber que a VUNESP (sua banca examinadora) usará, na sua prova, somente questões de múltipla escolha, faremos, algumas vezes, questões de Certo ou Errado. Isso ocorrerá por motivos de caráter didático: é que não convém misturar assuntos enquanto estamos treinando. Assim, se uma questão de múltipla escolha tiver assuntos diferentes, ela será desmembrada em várias questões de certo/errado.

COMO TORNAR SEU ESTUDO MAIS EFICIENTE

A grande maioria das pessoas não busca maneiras de se melhorar ou de melhorar seu método de estudo. Assim, elas se esquecem de que, se continuamos a ter sempre as mesmas ações, vamos obter sempre os mesmos resultados...

“Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas esperando obter resultados diferentes”

(Albert Einstein)

Eu sei que é difícil sair da nossa zona de conforto. Mas é necessário que façamos isso! Antes de continuar, assista a esse vídeo. Dura 6 minutos.http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM.

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Gostaram do vídeo? Muitas pessoas estudam para concursos públicos por dois, três, quatro anos e não passam. Você sabe por quê? Será que essas pessoas não são inteligentes?

Eu garanto que elas são inteligentes sim! E muito! Mas talvez o método de estudo dessas pessoas não esteja sendo tão eficiente quanto poderia. Vou dar algumas dicas para melhorar a qualidade do seu estudo. Esse método funcionou até agora para mim e para TODOS os meus alunos que estudaram dessa forma, sem exceções. Espero que ajude você também.

1. Coloque todo o seu conhecimento em apenas um lugar: no seu caderno (ou mapa mental).

Tudo o que você aprender nas aulas presenciais, coloque no caderno. Tudo o que você ler nos livros e for importante, coloque no caderno. Todos os exercícios que você fizer e que a informação não esteja no caderno, coloque lá. Até mesmo as aulas on-line, coloque tudo no seu caderno (ou mapa mental).

Com o tempo, seu caderno vai ficar bastante completo e a informação estará do seu jeito, com as suas palavras e com a sua cara.

2. Se for estudar pelo livro, leia-o apenas UMA vez e coloque a informação no seu caderno.

É muito pouco produtivo ficar lendo ou revisando em livros. 100 páginas de livro correspondem, em média a 10 de caderno. E é muito mais rápido ler 10 páginas escritas do seu jeito do que 100 páginas de linguagem rebuscada.

3. REVISE todo o seu caderno periodicamente (no mínimo três vezes por mês, ou seja, a cada 10 dias).

O conhecimento é como um objeto colocado na superfície da água: ele vai caindo devagar em direção ao fundo. Se aprendermos alguma coisa nova e nunca mais usarmos esse conhecimento, nosso cérebro entende que aquilo não é importante e descarta a informação. Dessa forma, devemos então mesclar o estudo de novas matérias com as revisões do que já foi estudado de forma a sempre deixar nosso conhecimento na superfície e não deixarmos que ele afunde.

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Por isso, a revisão periódica é FUNDAMENTAL! É aqui que você realmente aprende e fortalece sua rede neural, fixando o conhecimento no cérebro. Se você deixar para revisar na última hora, não vai adiantar nada.

É exatamente assim que eu estudo: Aprendendo coisas novas, fazendo muitos exercícios das mais variadas bancas e SEMPRE revisando o que eu já aprendi. E, para que o estudo seja eficiente, devemos ter uma forma ágil de resgatar e revisar a informação: o caderno ou o mapa mental.

Revisar a matéria direto nos livros, mesmo com o realce / marca-texto / sublinhados etc. não é a forma mais eficiente de resgatar a informação.

Vocês perceberão nas aulas (inclusive nessa), que eu uso esquemas em três cores para sistematizar o conteúdo. O meu caderno é EXATAMENTE desse jeito. Esses esquemas são praticamente a digitalização das minhas anotações.

CADERNO, ESQUEMAS E RESUMOS EFICIENTES

A "arte de fazer bons resumos" deve ser treinada e é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Muitas pessoas me perguntam sobre como fazer um bom caderno; se é melhor fazê-lo em meio físico ou digital, sobre o tamanho ideal...

Se os resumos no computador funcionam para você, não há problema algum. Se o formato vai ser eletrônico ou físico, vai depender de pessoa para pessoa. Os meus, por exemplo, eram físicos. Mas volto a dizer que não há problema algum em ser eletrônico.

Quanto ao tamanho do seu caderno, acredito que um resumo de aproximadamente 120 páginas para TODA a matéria de Direito Constitucional está de bom tamanho. Mas lembre-se que DCO é uma matéria ENORME! Na grande maioria das outras matérias, o seu resumo será bem menor que isso.

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O grande segredo dos resumos e esquemas é o seguinte:

1) Sempre coloque as palavras-chave. Retire todos (ou quase todos) os conectores. Deixe somente a essência das informações;

2) Sempre use frases curtas;

3) Divida a informação: coloque uma ideia em cada frase e cada frase em uma linha separada (na medida do possível). Assim, elas sempre ficarão curtas e bem distribuídas;

A memória é composta por fragmentos. Se memorizarmos os fragmentos mais importantes, teremos uma melhor compreensão do todo;

4) Faça uma diagramação visual. Jamais escreva em seu caderno de forma linear, fica muito mais difícil resgatar a informação;

5) Use cores (sem exageros!). Cada cor deve ter um significado. Os esquemas que trarei para vocês funcionam assim:

Preto = estruturaAzul = informação Vermelho = realce (não necessariamente importante)

Se os seus esquemas contemplarem esses cinco passos, você já terá um excelente resumo. Assim, um caderno eficaz é aquele que te permite:

a) Acessar a informação de maneira rápida (bateu o olho, viu preto, já sabe que é estrutura!). É por isso que o tamanho não é tãããããão importante assim. Se você revisa rápido 100 páginas, está tudo certo. Claro que também não pode ficar grande demais...

b) Anotar de maneira rápida (por isso as frases curtas com a essência da ideia).

Lembre-se de que ter um caderno muito bom e não revisá-lo, não adianta NADA.

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FOCO NO ESTUDO

Um dos maiores conselhos que você pode receber de mim e da grande maioria das pessoas que já passaram em um concurso público é o seguinte: O FOCO É ESSENCIAL!

Não adianta nada ficar correndo atrás de edital. Foque em apenas um concurso. É claro que você vai também fazer as outras provas que forem aparecendo, mas o estudo deve sempre ser focado para apenas um concurso.

Quando digo foco, não quero dizer que temos que estudar 2, 3, 4 anos para passar em um concurso. Uma pessoa pode estudar extremamente focada por 2 meses e passar em um excelente concurso. O que não costuma dar muito certo é ficar correndo atrás de edital...

“Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve”

(Lewis Carroll)

ESTUDE SEMPRE PARA ESSE CONCURSO

Outra coisa: eu ouço muita gente dizendo assim: “estou estudando para o próximo concurso...é muita matéria....para esse não vai dar...mas já vou adiantando o estudo né?...ahhh você sabe como é... é difícil né?....”

Jamais estude para o próximo concurso. Estude SEMPRE para ESSEconcurso! Se você fala para você mesmo que está estudando para o próximo, seu cérebro recebe o seguinte comando: “não preciso aprender agora, pois esse conhecimento não me será útil.”

Por outro lado, se você estudar para ESSE concurso, você dá o comando para que o seu cérebro aprenda AGORA e não deixe nada para depois. Além disso, se você diz para você mesmo que está estudando para ESSE concurso, assuas atitudes são de alguém que vai passar NESSE concurso:

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Quando eu tiver alguma dúvida, eu vou saná-la imediatamente, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso dessa informação AGORA: eu vou passar NESSE concurso;

Quando bater aqueeeeeela preguiça, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso estudar AGORA: eu vou passar NESSE concurso;

Quando eu for convidado para aquele churrasco ou aquela festa, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso;

Quando os meus olhos estiverem ardendo e a minha cabeça, as costas, o bumbum e até os fios de cabelo estiverem doendo, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso;

Se você estuda para ESSE concurso, as chances de tomar atitudes como essas são infinitamente maiores. Estudar para o próximo concurso é o mesmo que se enganar.

NÃO ACREDITE NO QUE VOCÊ ACABOU DE LER

Não acredite e nem duvide nessas e em outras técnicas repassadas por mim ou por qualquer outro professor. TESTE você mesmo e veja se funciona ou não.

Faço agora o meu segundo pedido a você: Teste direito! Faça bem feito!

RESPONDA AGORA ESSAS PERGUNTAS MÁGICAS:

Se eu fosse fazer bem feito, como eu faria?

Se eu fosse estudar PARA PASSAR, como é que eu estudaria?

Se eu fosse estudar direito e para ESSE concurso, como é que eu estudaria?

Se eu fosse morrer se eu não passasse nesse concurso, como é que eu agiria? Quais as atitudes que eu teria?

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Se você testar direito, do jeito que eu expliquei e mesmo assim tiver alguma dúvida, critica ou sugestão, fique à vontade para me mandar um email ([email protected]). Tenho certeza de que essa troca de experiências será muito enriquecedora para todos nós.

É justamente a atitude de se melhorar constantemente que te fará um vencedor!

É como disse o vídeo: O que faz alguém ser bom em algo? Dedicação. Trabalho duro. E fazer isso com a direção e metodologia corretas. Se você fizer isso, de qualquer jeito, você será bom.

Mas o que faz alguém ser profissional em alguma coisa? É pegar aquela pequena decisão que você tomou e executá-la, levando isso mais longe do que a sua imaginação pode levar. É dedicar cada respiração do seu corpo, cada pensamento, cada momento, para aquela causa. É dar absolutamente o seu MELHOR e não se acomodar por nenhum motivo. Não é talento, não é inteligência, é simplesmente, “o tamanho do seu apetite pelo sucesso”.

SUCESSO!!

Roberto Troncoso

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FALANDO SOBRE A SUA PROVA

A matéria de Direito Constitucional é de importância fundamental para a sua aprovação. Ela está na parte de conhecimentos em direito e vale aproximadamente 20% dessa prova objetiva. Dessa forma, você deve dar muita atenção a essa disciplina!

O conteúdo do nosso curso se baseia no edital que está na praça. Se vocês já tiveram a oportunidade de analisá-lo, verão que ele não é tão extenso, o que requer um esforço extra da nossa parte, uma vez que, quanto menor a matéria, com mais profundidade ela tende a se cobrada. Vejam só o seu edital, na ordem em que será visto em nossas aulas:

TJ/SP - ESCREVENTE

Aula 00 Título II; Direitos e garantias fundamentais – Introdução

Aula 01 Título II; Direitos e garantias fundamentais - Capítulo I – Direitos e

deveres individuais e coletivos

Aula 02 Título II; Direitos e garantias fundamentais - Capítulo II – Dos Direitos

Sociais; Capítulo III – Da Nacionalidade

Aula 03 Título II; Direitos e garantias fundamentais - Capítulo I – Direitos e

deveres individuais e coletivos – Remédios constitucionais

Aula 04 Artigo 92. – Do Poder Judiciário – Disposições Gerais

A programação será seguida com a maior fidelidade possível ao calendário e ao conteúdo programático. No entanto, ela não será rígida e poderá haver alterações no decorrer do curso.

Abordaremos os pontos mais importantes e que, a nosso ver, têm maior possibilidade de cair na sua prova.

Não trataremos do tema do Título III; Capítulo VII; Seções I e II: Administração Pública, uma vez que ele pertence à disciplina “Direito Administrativo.”

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Caso necessário, enviem suas dúvidas, sugestões, pedidos especiais, comentários sobre o material etc. para o Fórum ou email [email protected].

Confira os cursos de Direito Constitucional em mapas mentais no site do Ponto dos Concursos.

Conheçam também meu blog, com questões comentadas e dicas de concursos: http://robertoconstitucional.blogspot.com.

Facebook: /betotroncoso

Twitter: @troncosoroberto

Finalizada a parte introdutória, vamos ao estudo!

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I. INTRODUÇÃO

Para melhor entendermos o que estamos estudando, é necessário que coloquemos o conhecimento na “gaveta” correta do nosso cérebro. Assim, sempre que estiver estudando algum conteúdo, é necessário saber em qual parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente, sobrevoássemos de avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada pedacinho dele.

Essa é uma das possíveis estruturas do Direito Constitucional, observe-a bem e sempre a utilize para se orientar em seus estudos.

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I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

1.CONSIDERAÇÕES GERAIS

Meus caros Escreventes do TJ/SP, primeiramente, vocês devem saber que a grande maioria dos direitos e garantias fundamentais está prevista no artigo 5º da Constituição. Contudo, eles não estão contidos exclusivamente no referido artigo. Dessa forma, os direitos e garantias fundamentais estãoprevistos no art. 5o da Constituição, esparramados ao longo da CF e também implícitos em seu texto, não constituindo um rol taxativo.Como exemplo, temos o Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16) e o Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b).

Tais direitos podem ser didaticamente subdivididos da seguinte forma:

Direitos individuais e coletivos; Direitos sociais; Direitos de nacionalidade; Direitos políticos; Partidos políticos; eRemédios constitucionais. D

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Deve-se, desde já, frisar que nem todos os direitos e garantias fundamentais são cláusulas pétreas, apenas os direitos e garantias INDIVIDUAIS o são. Assim, os direitos individuais são “espécie” do gênero “direitos e garantias fundamentais” e somente aqueles (os individuais) são cláusulas pétreas. Confira o art. 60, §4o da CF:

Art. 60, § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

Por fim, o rol dos direitos e garantias fundamentais (DGF) previstos na Constituição não é taxativo, podendo haver outros DGF não previstos expressamente no texto constitucional. Observe o art. 5º § 2º: “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do

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regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.

Esquematizando:

Direitos e garantias - Direitos individuais e coletivos

fundamentais - Direitos Sociais

- Direitos de Nacionalidade art. 5o+ ao longo da CF

- Direitos Políticos

- Partidos Políticos

- Remédios constitucionais

Os Direitos Fundamentais estão no art. 5o+ ao longo da CF (não se resumem ao art. 5

0)

- Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16)

- Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b)

Nem todos os Direitos Fundamentais são pétreos – somente os INDIVIDUAIS (art. 60,

par. 4o, IV)

Direito INDIVIDUAL é espécie dos Direitos Fundamentais

Rol não é taxativo (art. 5º, § 2º)

2.GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Até a Idade Média, o Estado podia interferir na vida das pessoas como bem entendesse. Ele era soberano e o Rei não precisava respeitar nenhum limite ou lei. Esse contexto permitiu que o Estado cometesse uma série de abusos e atrocidades, sem o menor limite ou respeito aos seus súditos.

Esta é uma história bem conhecida e que mostra a desproporcionalidade do poder do Estado: havia duas mães brigando para saber de quem era o filho. O Rei simplesmente mandou cortar o menino ao meio e dar metade da criança a cada uma delas. A mãe que não aceitou a proposta do rei e preferiu que o filho ficasse vivo, ainda que com a outra mãe, era a verdadeira progenitora da criança.

Histórias como essa, para nós, beiram ao ridículo, mas expressam bem o poder do Estado em outras épocas.

Com o passar do tempo, na era do Liberalismo, a população passou a se revoltar com esses abusos que o Estado cometia e passou a reivindicar direitos

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como a vida, a liberdade, a propriedade, entre outros. Esses direitos pressupõem uma não ação do Estado, ou seja, o Estado não pode matar alguém injustamente; o Estado não pode tirar os bens de alguém injustamente, assim como não pode tirar a liberdade de alguém injustamente.

Esse foi o contexto onde surgiram os primeiros direitos fundamentais (ou direitos de 1ª. Geração) e, justamente por serem uma barreira à ação do Estado (o Estado não pode matar alguém injustamente; o Estado não pode tirar os bens de alguém injustamente, etc.), são chamados de liberdadesnegativas. Entre os direitos de 1ª geração, estão o direito à vida, propriedade, liberdade etc.

Com o passar do tempo, já na Revolução Industrial, mais abusos eram cometidos: jornadas de trabalho de 15 a 18 horas por dia e 7 dias por semana, crianças trabalhando, não havia férias etc...

Nesse contexto, surgiram os direitos de 2ª geração: o Estado deveria agir para promover os direitos. Ele deveria editar leis para que os trabalhadores tivessem férias; ele deveria agir para que os trabalhadores possuíssem 13º salário, jornada de trabalho justa etc. Dessa forma, os direitos de 2ª geração requerem uma ação do Estado e são relacionados à igualdade. São exemplos de direitos de 2ª geração: direitos dos trabalhadores, educação, saúde, dentre outros.

Com o passar do tempo e, principalmente no período pós-Grande Guerra, a comunidade internacional começou a se preocupar com os direitos transindividuais (que ultrapassam o indivíduo), como o meio ambiente, o desenvolvimento e a comunicação, ou seja, direitos relacionados à fraternidade. Esses são direitos de 3ª geração.

Com a globalização, vieram os direitos de 4ª geração, relacionados com engenharia genética, transgênicos, softwares etc.

Esquematizando:

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Gerações dos Direitos Fundamentais

Direitos de 1ª Geração - Liberdade

- Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado

- Liberdades públicas e direitos políticos

- Direitos individuais

- Contexto histórico: Liberalismo

Direitos de - Igualdade

2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)

- Direitos culturais e econômicos

- Liberdades positivas: o Estado tem que agir

- Contexto histórico: Revolução industrial

Direitos de - Fraternidade / Solidariedade

3ª Geração - Diretos Difusos

- Meio ambiente, consumidores...

Direitos de - Engenharia genética

4ª Geração - Softwares

- Transgênicos

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3.CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Historicidade: esses direitos foram construídos no decorrer do tempo, juntamente com o desenvolvimento da própria sociedade. Assim, possuem caráter histórico, nascendo com o Cristianismo, passando pelas diversas revoluções e chegando aos dias de hoje.

Universalidade: destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção ou discriminação.

Dessa forma, os direitos fundamentais se aplicam a TODOS os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil. Aplicam-se a pessoas físicas e jurídicas, ao Estado e nas relações entre particulares.

O Estado também pode ser titular de direitos fundamentais. (ex: propriedade). Aliás, existem direitos fundamentais direcionados exclusivamente ao Estado, como a requisição administrativa.

No entanto, isso não significa que todos os direitos fundamentais são aplicados a todas essas figuras na mesma proporção. A regra é que os DGF se aplicam aos brasileiros e aos estrangeiros. No entanto, alguns direitos fundamentais não se aplicam aos estrangeiros, por exemplo, a ação popular.

Da mesma forma, os direitos e garantias fundamentais se aplicam às pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras. No entanto, alguns não são aplicados às pessoas jurídicas, por exemplo, a liberdade.

Limitabilidade: a maior parte da doutrina diz que os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental entra em confronto com outro. Exemplo: direito de propriedade vs direito de desapropriação do Estado; direito à intimidade vsliberdade de expressão...

Mas o que acontece se um direito meu entrar em conflito com o direito de outra pessoa? Nesse caso, os direitos fundamentais não podem ser simplesmente suprimidos. Devem-se equilibrar tais direitos usando-se o princípio da harmonização.

OBS: existem doutrinadores, como Gilmar Mendes, que dizem que ADIGNIDADE DA PESSOA HUMANA é um direito

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SUPRACONSTITUCIONAL (acima da própria Constituição), podendo apenas ser confrontado com ele mesmo. Olhe esse trecho, retirado de seu livro:

“A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia SUPRACONSTITUCIONAL.”

Como dito acima, a posição dominante é que nenhum direito fundamental é absoluto, ou seja, todos eles podem ser limitados, respeitando-se, obviamente, princípios como a razoabilidade, proporcionalidade etc.

Concorrência: podem ser exercidos cumulativamente, ou seja, ao mesmo tempo.

Imprescritibilidade: não são perdidos se não forem usados.

Irrenunciabilidade: os direitos fundamentais não podem ser renunciados por seu titular (seu dono). Eles podem até não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados.

Alguns autores dizem que pode haver renúncia temporária de alguns direitos fundamentais e desde que não ofenda a dignidade da pessoa humana. Ex: reality shows, onde se renuncia, temporariamente, a intimidade e a vida privada.

Inalienabilidade: os direitos fundamentais não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo econômico-patrimonial.

Aplicabilidade imediata: O §1º do art. 5o. diz que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

Atenção: isso não significa que todos os direitos fundamentais são normas de eficácia plena. Existem os três tipos de normas de direitos e garantias fundamentais: plena, contida e limitada.

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Esquematizando:

• Historicidade – possuem caráter histórico, passando pelas diversas revoluções e chegando

aos dias de hoje.

• Universalidade – destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção

ou discriminação.

Abrangência:

Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil

Pessoa Física, Jurídica e Estado

oEx: direito de propriedade

Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado

oEx: requisição administrativa

Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares

oEx: trabalhador, danos morais

• Limitabilidade – os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações

quando um direito fundamental entra em confronto com outro.

Não podem ser simplesmente suprimidos se houver conflito, pode apenas ser reduzida

a eficácia

oPrincípio da harmonização

Nenhum Direito Fundamental é absoluto (maioria da doutrina)

OBS: Gilmar Mendes: a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia

a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária

interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a

dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia

SUPRACONSTITUCIONAL

• Concorrência – podem ser exercidos cumulativamente

• Imprescritibilidade – não são perdidos se não forem usados.

• Irrenunciabilidade – eles podem não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados.

Renúncia Temporária dos direitos fundamentais: Cabe

Pode renunciar direito à intimidade e à vida privada, desde que não ofenda a

dignidade da pessoa humana

oEx: reality shows

• Inalienabilidade – não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo

econômico-patrimonial.

• Aplicabilidade imeditada – art. 5o, §1o: “as normas definidoras dos direitos e garantias

fundamentais têm aplicação imediata”.

Não é a doutrina dominante

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Não tem nada a ver com normas de eficácia PLENA

Lembrando: Existem direitos e garantias nos 3 tipos de normas (plena, contida e

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4.OBSERVAÇÕES

a) Segundo o art. 5º, § 3º, incluído pela EC 45/2004, os TratadosInternacionais que versarem sobre direitos humanos e que forem aprovados por dois turnos e 3/5 dos votos pelo Congresso Nacional terão força de Emenda Constitucional. A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência foi o primeiro Tratado Internacional sobre direitos humanos aprovado com força de EC pelo Brasil.

Atenção! Estamos falando de Tratados Internacionais sobre direitos HUMANOS (não é direitos fundamentais).

Observe que tais tratados não integram e nem modificam o texto da CF, apenas possuem força de Emenda à Constituição.

Dessa forma, os tratados internacionais podem possuir 3 status diferentes no ordenamento jurídico brasileiro:

LEI ORDINÁRIA - Tratados Internacionais que não versem sobreDireitos Humanos e forem aprovados pelo procedimentocomum.

SUPRALEGAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos e forem aprovados por procedimento comum.

EMENDA CONSTITUCIONAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos aprovados por 3/5 dos votos em 2 turnos (procedimento especial).

b) Teoria da Eficácia Vertical dos Direitos Fundamentais: diz respeito à aplicabilidade desses direitos como limites à atuação dos governantes em favor dos governados. Ela se refere aos limites da interferência do Estado na vida dos particulares.

c) Teoria da Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais: se refere às relações entre particulares. Aqui, os destinatários dos preceitos constitucionais são os particulares (pessoas físicas ou jurídicas). Há uma evolução da posição do Estado, antes como adversário, para guardião dos direitos fundamentais.

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d) Diferença entre direitos, garantias e remédios constitucionais:Meu caro aluno e futuro Escrevente do TJ/SP, essa diferenciação é bastante simples e pode ser feita com a simples observação do esquema abaixo:

o Direitos: são os bens e vantagens prescritos na CF

o Garantias: são os instrumentos que asseguram o exercício dos direitos.

Remédios: são uma espécie de garantia

• Remédios • Administrativos - Direito de certidão

- Direito de petição

• Judiciais - Habeas Corpus (HC)

- Habeas Data (HD)

- Mandado de Segurança (MS)

- Mandado de Segurança Coletivo (MSC)

- Ação Popular (AP)

- Mandado de Injunção (MI)

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EXERCÍCIOS

1. (VUNESP - 2012 - TJ-MG - Juiz) Os chamados pela doutrina de “direitos fundamentais de primeira geração” estão relacionados com a igualdade e compõem alguns direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas, previdenciários, econômicos e culturais, e outros vinculados à educação e à saúde.

Errado. Os direitos e garantias fundamentais de primeira geração estão relacionados com a liberdade e não com a igualdade, que se relacionam aos DGF de 2ª geração. Vamos revisar:

Gerações dos Direitos Fundamentais

Direitos de 1ª Geração - Liberdade

- Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado

- Liberdades públicas e direitos políticos

- Direitos individuais

- Contexto histórico: Liberalismo

Direitos de - Igualdade

2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)

- Direitos culturais e econômicos

- Liberdades positivas: o Estado tem que agir

- Contexto histórico: Revolução industrial

Direitos de - Fraternidade / Solidariedade

3ª Geração - Diretos Difusos

- Meio ambiente, consumidores...

Direitos de - Engenharia genética

4ª Geração - Softwares

- Transgênicos

2. (FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados:

a) pela Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante aprovação prévia da Advocacia Geral da União, serão equivalentes à Lei ordinária.

b) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão equivalentes às Leis ordinárias.

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c) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão equivalentes às Leis complementares.

d) em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

e) pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis ordinárias.

Gabarito: D. Os tratados internacionais podem ser incorporados de 3 maneiras diferentes no ordenamento jurídico brasileiro:

o LEI ORDINÁRIA - Tratados Internacionais que não versem sobre DireitosHumanos e forem aprovados pelo procedimento comum.

o SUPRALEGAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos eforem aprovados por procedimento comum.

o EMENDA CONSTITUCIONAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos aprovados por 3/5 dos votos em 2 turnos (procedimento especial).

3. (FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo) Os direitos e garantias expressos na Constituição são taxativos, excluindo outros decorrentes dos princípios constitucionais.

Errado. O rol dos DGF não é taxativo. A Constituição estabelece expressamente em seu art. 5º § 2º “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.

4. (FCC - 2011 - DPE-RS - Defensor Público) No Direito Constitucional brasileiro fala-se de uma certa relatividade dos direitos e garantias individuais e coletivos, bem como da possibilidade de haver conflito entre dois ou mais deles, oportunidade em que o intérprete deverá se utilizar do princípio da concordância prática ou da harmonização para coordenar e combinar os bens tutelados, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, sempre visando ao verdadeiro significado do texto constitucional.

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Certo. O item está perfeito. Os direitos fundamentais não podem ser suprimidos. Assim, quando houver conflito entre dois ou mais direitos, o aplicador do direito deve encontrar uma interpretação que equilibre os direitos em confronto, se utilizando do princípio da harmonização.

5. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico) A característica de relatividade dos direitos fundamentais possibilita que a própria Constituição Federal de 1988 (CF) ou o legislador ordinário venham a impor restrições ao exercício desses direitos.

Certo. De fato, os direitos e garantias fundamentais não são absolutos (são relativos). Além disso, a própria Constituição pode impor restrições ao exercício desses direitos. Lembre-se, no entanto, que as emendas à Constituição devem sempre respeitar as cláusulas pétreas e o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Além disso, a lei também pode impor restrições aos DGF. Tome como exemplo as normas constitucionais de eficácia contida. Elas produzem plenos efeitos até que uma lei posterior limite o exercício desses direitos.

6. (CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) O exercício dos direitos e garantias fundamentais está sujeito aos prazos prescricionais previstos na CF e no Código Civil brasileiro.

Errado. Os direitos e garantias fundamentais são imprescritíveis, assim, eles jamais serão perdidos caso não sejam usados. Vamos recordar as demais características dos direitos fundamentais.

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Meus caros Escreventes do TJ/SP, chegamos ao final de nossa aula de hoje. Continuem firmes e estudem de maneira simples, procurando entender o espírito das normas e não apenas decorando informações. Lembre-se que A SIMPLICIDADE É O GRAU MÁXIMO DA SOFISTICAÇÃO (Leonardo da Vinci).

Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante!

Abraços a todos e até a próxima aula.

Roberto Troncoso

“Se você acha que pode ou se você acha que não pode, de qualquer maneira, você tem razão.”

(Henry Ford)

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II. QUESTÕES DA AULA

1. (VUNESP - 2012 - TJ-MG - Juiz) Os chamados pela doutrina de “direitos fundamentais de primeira geração” estão relacionados com a igualdade e compõem alguns direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas, previdenciários, econômicos e culturais, e outros vinculados à educação e à saúde.

2. (FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados:

a) pela Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante aprovação prévia da Advocacia Geral da União, serão equivalentes à Lei ordinária.

b) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão equivalentes às Leis ordinárias.

c) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão equivalentes às Leis complementares.

d) em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

e) pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis ordinárias.

3. (FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo) Os direitos e garantias expressos na Constituição são taxativos, excluindo outros decorrentes dos princípios constitucionais.

4. (FCC - 2011 - DPE-RS - Defensor Público) No Direito Constitucional brasileiro fala-se de uma certa relatividade dos direitos e garantias individuais e coletivos, bem como da possibilidade de haver conflito entre dois ou mais deles, oportunidade em que o intérprete deverá se utilizar do princípio da concordância prática ou da harmonização para coordenar e combinar os bens tutelados, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, sempre visando ao verdadeiro significado do texto constitucional.

5. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico) A característica de relatividade dos direitos fundamentais possibilita que a própria Constituição Federal de

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III. GABARITO

Direitos e garantias fundamentais - Introdução

1. E 2. D 3. E 4. C 5. C 6. E

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IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas

PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. Ed. Impetus

CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do Ponto (ebook)

www.stf.jus.br

www.cespe.unb.br

http://www.esaf.fazenda.gov.br/

http://www.fcc.org.br/institucional/

www.consulplan.net

http://www.concursosfmp.com.br

http://www.fujb.ufrj.br