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Aula 00 Regimento Interno TRE-RO
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Aula 00
Curso: Regimento Interno TRE-RO (todos os cargos)
Professor: Paulo Guimarães
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Regimento Interno do TRE-RO
Teoria e exercícios comentados Teoria e exercícios comentados
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00
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AULA 00: Apresentação; Cronograma; Poder
Judiciário; Título I – Da Organização e da
Competência (Parte I).
SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2. Cronograma 3 3. Poder Judiciário 4 4. A Justiça Eleitoral 7 5. Título I – Da Organização e da Competência (Parte I) 9 6. Resumo do concurseiro 24 7. Questões comentadas 26 8. Lista das questões apresentadas 36 1. APRESENTAÇÃO
Olá, amigo concurseiro! Finalmente saiu o tão esperando
edital! Agora não temos mais tempo a perder, os próximos dois meses
serão uma verdadeira maratona de estudos, mas no final você estará
preparado para vencer essa batalha.
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na
sua jornada rumo à aprovação no concurso público do Tribunal Regional
Eleitoral de Rondônia. Vamos estudar em detalhes o Regimento
Interno. Discutiremos as possibilidades de cobrança em questões, e
comentaremos questões já aplicadas.
Resolveremos diversas questões anteriores que abordem os
assuntos do Regimento Interno, e darei ênfase nas questões da
Fundação Carlos Chagas, que é a banca do nosso concurso. Algumas
vezes será necessário fazer pequenas adaptações, para que possamos
utilizar questões cobradas em concursos de outros Tribunais. Caso as
questões anteriores não sejam suficientes, apresentarei questões
inéditas, criadas por mim.
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Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma
pequena apresentação. Sou recifense (com aquele sotaque engraçado
mesmo! rs) e me graduei em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco. Minha vida de concurseiro começou ainda antes da vida
acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no Colégio
Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do
Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer
aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do Banco, incluindo atendimento
a governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da
Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para
Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, em 2°
lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente,
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos
preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional, Direito Penal e
legislação específica. Também já andei ministrando cursos de Regimento
Interno de vários tribunais...
Quanto ao nosso concurso, todos sabem o quanto as carreiras
do Poder Judiciário são procuradas pelos concurseiros. Claro que essa
procura se reflete na alta concorrência dos concursos, e a sua opção por
se preparar com o Estratégia Concursos é, sem dúvida, a melhor escolha
em termos de qualidade do material apresentado e de comprometimento
dos professores.
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Prof. Paulo Guimarães – Aula 00
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Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Regimento
Interno, fazendo comentários que vão facilitar a sua compreensão, além
de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa memorizar mais
facilmente aquilo que for necessário.
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo,
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você
imaginava.
2. CRONOGRAMA
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o Regimento
Interno, enfatizando sempre os aspectos mais importantes e pontuando
as possibilidades de cobrança por parte da banca. Nosso curso está 100%
atualizado, de acordo com o edital publicado em 18/9/2013.
O cronograma está ajustado de forma a dar a você um tempo
razoável entre a última aula e a sua prova. Esse é o tempo necessário
para você estudar o assunto e fazer sua revisão.
Aula 00 Apresentação; Cronograma; Poder Judiciário; Título I – Da
Organização e da Competência (Parte I).
Aula 01
4/10/2013
Título I – Da Organização e da Competência (Parte II).
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Aula 02
11/10/2013
Título II – Da Ordem do Serviço no Tribunal (Parte I).
Aula 03
15/10/2013
Título II – Da Ordem do Serviço no Tribunal (Parte II).
Aula 04
18/10/2013
Título II – Da Ordem do Serviço no Tribunal (Parte III)
Aula 05
25/10/2013
Título III – Dos Processos no Tribunal (Parte I).
Aula 06
1º/11/2013
Título III – Dos Processos no Tribunal (Parte II).
Aula 07
8/11/2013
Título III – Dos Processos no Tribunal (Parte III).
Aula 08
12/11/2013
Título IV – Das Disposições Gerais; Título V – Das Disposições
Finais
Encerrada a apresentação do curso, vamos à matéria. Lembro
a você que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso
funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria que será explorada nas
páginas a seguir não seja importante ou não faça parte do programa.
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de
memorização e prepare-se para a revisão final, e esse curso será o
suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você
goste e opte por se preparar conosco.
3. PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário é um dos três poderes expressamente
reconhecidos pela Constituição Federal, e tem a função de resolver
definitivamente a aplicação do Direito em situações de conflito.
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Costuma-se dizer que no Brasil se adota o Princípio da
Unicidade de Jurisdição. Isso significa que somente o Poder Judiciário
pode analisar as questões trazidas à sua apreciação e decidir
definitivamente e de forma obrigatória para as pessoas envolvidas. Esse
poder de “dizer o Direito” é chamado de jurisdição.
Diante do tamanho e da complexidade da nossa sociedade,
“parcelas” da jurisdição são distribuídas entre os diferentes órgãos que
integram o Poder Judiciário. Essa parcela é chamada de competência. As
regras de competência nos dizem qual órgão será o responsável por
julgar, em cada caso.
Algumas vezes, a atribuição de competência é definida em
função da matéria (questões relacionadas a relações de trabalho, por
exemplo, são julgadas pelos Tribunais Regionais do Trabalho); outras
vezes, a competência é definida em função da pessoa envolvida (feitos
que envolvam a União, em geral, são julgadas nos Tribunais Regionais
Federais); e, em outros casos, a competência é definida em função do
território (questões levantadas em Pernambuco, entre particulares, em
geral, são julgadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco).
Para nosso estudo, não é essencial conhecer profundamente
as normas de atribuição de competência aos diversos tribunais, mas essa
compreensão nos ajudará a compreender melhor quais são as funções
desempenhadas pelo TRE.
Outro ponto que merece ser mencionado é o Princípio do
Duplo Grau de Jurisdição. Os órgãos do Poder Judiciário são
organizados de forma hierárquica, de modo a possibilitar a reapreciação
das decisões de uma instância por outra. Assim, uma decisão proferida
em primeira instância sempre poderá ser apreciada novamente,
normalmente por meio de recursos oferecidos pelas partes.
O conhecimento a respeito da existência dos recursos e de
algumas diferenças entre suas diversas modalidades nos ajudará a
entender as funções desempenhadas pelo Tribunal em cada situação. Não
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se preocupe com detalhes agora, pois o que for necessário será
devidamente esclarecido no momento oportuno.
O gráfico a seguir é muito utilizado pelos professores de
Direito Constitucional para explicar a organização do Poder Judiciário.
Enfatizo que, para o estudo do Regimento Interno, não é necessário
memorizar essas informações. O importante é compreendê-las, para
sabermos a posição do TRE dentro do organograma.
Podemos ver que o órgão máximo do Poder Judiciário é o
Supremo Tribunal Federal, e, logo abaixo dele, encontram-se os quatro
tribunais superiores. Três deles (TST, TSE e STM) tratam de matérias
específicas, e por isso esse ramo é chamado de Justiça Especial.
O STJ, por outro lado, é o tribunal superior da Justiça
Comum, e, abaixo dele, há duas espécies de tribunais: os Tribunais
Regionais Federais e os Tribunais de Justiça.
Hoje no Brasil existem 27 Tribunais Regionais Eleitorais (um
em cada estado e um no Distrito Federal). Entretanto, é importante
salientar desde já que essas informações apenas se referem à localização
e jurisdição do TREs, uma vez que estes representam um ramo
especializado da Justiça Federal.
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O TRE de Rondônia exerce sua jurisdição sobre todo o
estado de Rondônia, e sua sede fica localizada em Porto Velho. No
nosso estudo do Regimento Interno, compreenderemos como funcionam
todos os órgãos que compõem o TRE de Rondônia, e trataremos com
detalhes da estrutura do Tribunal.
4. A JUSTIÇA ELEITORAL
A Justiça Eleitoral conta com características próprias, que a
diferenciam de qualquer outro ramo do Poder Judiciário. Talvez o mais
marcante deles seja a falta de um quadro próprio e permanente de
magistrados.
“Mas professor, como assim? Não tem juiz?”
É quase isso, caro aluno. Na realidade, a Justiça Eleitoral toma
“emprestados” os magistrados de outros ramos do Poder Judiciário.
Vejamos o que a Constituição diz sobre a composição dos Tribunais
Regionais Eleitorais.
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada
Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de
Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal
de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital
do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal,
escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
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III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
indicados pelo Tribunal de Justiça.
Agora já está ficando mais claro para você por que não existe
concurso para “Juiz Eleitoral”? Perceba que a composição dos TREs é
bastante plural e conta com a participação de juízes da Justiça Estadual e
da Justiça Federal, assim como de advogados nomeados para exercer as
funções de Segundo Grau de Jurisdição.
Vale salientar também que o período em que esses juízes
exercem essas funções é limitado pela própria Constituição: o mandato é
de dois anos, e ninguém pode ocupar a função por mais do que quatro
anos consecutivos.
O Primeiro Grau da Justiça Eleitoral também não conta com
juízes próprios. Para solucionar essa questão, o Código Eleitoral
determina que a jurisdição deve ser exercida por um Juiz de Direito em
efetivo exercício. Apenas para que não deixar pontas soltas, os Juízes de
Direito são aqueles vinculados à Justiça Estadual ou do Distrito Federal,
ok? Onde houver mais de uma Vara da Justiça Estadual, o TRE designará
aquela ou aquelas que desempenharão o serviço eleitoral.
A Justiça Eleitoral goza de competência jurisdicional, ou
seja, para julgar questões relacionadas a eleições; mas também tem
competência administrativa (é responsável pela organização e
realização de eleições, referendos e plebiscitos) e regulamentar (elabora
normas referentes ao processo eleitoral).
Agora que nós já equalizamos nossas noções acerca do
funcionamento e da competência dos TREs, vamos iniciar nosso estudo do
Regimento Interno.
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5. DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA (Parte I)
Pretendo copiar alguns artigos do Regimento e comentá-los,
de forma a fixar o seu entendimento. Sempre que for necessário
memorizar algo, vou deixar bem claro, e, na medida do possível,
facilitarei a sua vida criando esquemas, mapas mentais, quadros
demonstrativos, etc. Vamos lá então?
Art. 1º. O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, com sede na
capital e jurisdição em todo o Estado, é composto:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes, dentre desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito do Estado, de 3ª
Entrância, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal da
1ª Região;
III – de dois juízes, dentre seis advogados de notável saber
jurídico e idoneidade moral, nomeados pelo Presidente da República, por
indicação do Tribunal de Justiça.
Primeiramente uma explicação acerca do significado dos
termos utilizados pelo Regimento Interno.
O termo Tribunal pode ser utilizado para se referir a toda a
estrutura da Justiça Eleitoral presente em Rondônia, envolvendo órgãos
julgadores de Primeiro Grau (Juízes Eleitorais) ou de Segundo Grau
(Tribunal Regional Eleitoral).
Por outro lado, muitas vezes o termo Tribunal é utilizado
apenas para designar os órgãos de Segundo Grau de Jurisdição. Nesse
caso, a definição não inclui os Juízes Eleitorais. É neste sentido que o art.
1º está mencionando a composição do TRE, ok? Essa composição se
refere apenas aos componentes do órgão julgador de Segundo Grau.
Sobre a composição, cabe a mim explicar a você de onde vem
esses magistrados. Nos Tribunais de Justiça (Justiça Estadual), os
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magistrados são chamados de Juízes de Direito, e os membros do
Tribunal (Segundo Grau) são chamados de Desembargadores.
Já nos Tribunais Regionais Federais, os magistrados se
chamam Juízes Federais. Na nossa composição, portanto, temos 4
representantes do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (2
Desembargadores e 2 Juízes de Direito) e 1 representante do TRF da 1ª
Região (Juiz Federal).
Para completar o quórum de 7 julgadores, há ainda 2 que não
são magistrados de carreira. Na realidade, são 2 advogados, indicados
em lista sêxtupla pelo Tribunal de Justiça de Rondônia e nomeados pelo
Presidente de República.
Ainda acerca da composição do Tribunal, devem ser feitas
algumas observações:
a) Os magistrados indicados devem estar em efetivo
exercício, ou seja, não podem ser aposentados e nem
estar afastados do exercício das funções por qualquer
razão;
b) Quanto aos advogados, não pode ser indicado quem ocupar
cargo público de livre exoneração, e nem diretor,
proprietário ou sócio de empresa beneficiada com
subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de
contrato com a Administração pública ou que exerça
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mandato de caráter político;
c) Da mesma forma que são escolhidos os componentes do
Tribunal, devem também ser escolhidos os respectivos
substitutos. O substituto atuará se houver vacância do
cargo. Se um membro do Tribunal pedir exoneração, por
exemplo, o substituto atuará até que seja designado novo
juiz.
§ 5º Não podem ter assento no tribunal, concomitantemente,
cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, nas linhas reta e colateral
até terceiro grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido nomeado
por último.
§ 6º O cônjuge, o companheiro, ou o parente consanguíneo ou afim,
até segundo grau, de candidato a cargo eletivo, registrado na
circunscrição, não poderá ser juiz do tribunal, desde a homologação da
convenção partidária até a diplomação.
Atenção aqui para as hipóteses de impedimento de
magistrados. Não podem integrar o Tribunal ao mesmo tempo cônjuges
ou parentes até terceiro grau, em linha reta ou colateral.
Não são necessárias maiores explicações a respeito do que é
um cônjuge, não é mesmo? Por outro lado, o grau de parentesco é
calculado na forma do gráfico abaixo:
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Os graus de parentesco são calculados com base nos vínculos
de ascendência ou descendência. A cada vínculo corresponde um grau. O
vínculo entre pai e filho, por exemplo, é de primeiro grau, e o vínculo
entre avós e netos é de segundo grau.
Na linha colateral, o parentesco é calculado da mesma forma,
seguindo-se o vínculo até um ascendente em comum, e dele até o outro.
O parentesco entre irmãos, por exemplo, é de segundo grau, e o
parentesco entre tios e sobrinhos é de terceiro grau.
Os parentes de primeiro grau, portanto, são pais e filhos, os
de segundo grau são avós, netos e irmãos, e os de terceiro grau são
bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos.
Caso seja tenham sido indicadas pessoas com o vínculo de
parentesco, assumirá a vaga o que tiver sido nomeado primeiro.
O segundo caso de impedimento diz respeito à relação de
parentesco entre o nomeado e candidato a cargo eletivo registrado na
circunscrição. Nesse caso, porém, a restrição de parentesco é mais
restrita, alcançando apenas cônjuges, companheiros ou parentes até o
segundo grau.
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Não podem integrar o Tribunal ao mesmo tempo cônjuges ou
parentes até terceiro grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido
nomeado por último. A regra de impedimento também se aplica a quem
for cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau, de candidato a
cargo eletivo, registrado na circunscrição, desde a homologação da
convenção partidária até a diplomação.
Art. 2º A eleição do presidente e do vice-presidente do tribunal
será feita dentre os desembargadores, mediante votação secreta, no ato
da posse, cabendo ao vice-presidente o exercício do cargo de corregedor
regional eleitoral.
Essas informações básicas acerca dos cargos de direção do
Tribunal precisam ser memorizadas por você e levadas para a prova. O
Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal são eleitos entre os seus
juízes provenientes da classe dos Desembargadores do Tribunal de
Justiça.
Essa eleição é secreta, e é realizada no ato da posse dos
juízes. O mandato dos ocupantes dos cargos de direção é de 2 anos,
assim como o mandato dos juízes que compõem o Tribunal. Aí está a
lógica da realização da eleição no momento da posse, não é mesmo?
Parágrafo único. Os mandatos do presidente e do vice-presidente
terão a duração de um biênio, contado do respectivo exercício em 1º de
janeiro dos anos pares. Na hipótese de interrupção do mandato, de um ou
do outro, por qualquer motivo, a substituição se dará pelo tempo
remanescente do biênio.
Se o Presidente, por exemplo, pedir exoneração do cargo,
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será substituído apenas pelo período remanescente do seu mandato. A
regra não poderia ser diferente, já que o tempo de cada juiz no Tribunal
também é limitado.
Art. 3º. O mandato dos juízes do tribunal terá duração de dois anos,
podendo ser renovado para o biênio subsequente, vedada a reeleição
para o cargo de presidente.
Parágrafo único. Compete ao tribunal a apuração da justa causa
para dispensa da função eleitoral, antes de transcorrido o primeiro biênio.
Cuidado para não confundir o mandato do juiz no Tribunal
com o mandato no cargo de direção. Isso é muito importante para a sua
prova!
O mandato dos juízes é de 2 anos, sendo possível uma
recondução. O mandato nos cargos de direção também é de 2 anos,
vedada a reeleição do Presidente.
A respeito da possibilidade de recondução ao Tribunal, esta
somente é possível uma vez. Entretanto, se tiverem passado 2 anos
desde que o juiz deixou o Tribunal, nada impede que ele seja nomeado
novamente.
O texto do Regimento Interno dá abertura também para que
uma mesma pessoa ultrapasse o período máximo de 4 anos compondo o
Tribunal se mudar de classe. Seria o caso, por exemplo, de um Juiz de
Direito que se tornou Desembargador exatamente ao fim do mandato.
Claro que uma situação como essa é muito difícil na prática, mas
teoricamente ele poderia ser eleito e continuar integrando o TRE no
mandato seguinte.
§ 3º A aposentadoria, o afastamento das funções judicantes, a
idade de setenta anos e o término do mandato gerarão a extinção da
jurisdição eleitoral para o membro do tribunal.
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Algumas regras normalmente aplicáveis aos juízes também
são consideradas para os membros do TRE. Uma delas é a idade para
aposentadoria compulsória, que ocorre quando o magistrado completa
70 anos. O juiz componente do TRE que completar 70 anos, portanto,
será afastado das funções.
Da mesma forma, o juiz que se aposentar ou que for
afastado por outras razões também terá interrompidas suas funções no
TRE, devendo ser substituído.
No caso dos juízes que compõem a classe dos advogados, a
superveniência de circunstâncias que o impediriam de exercer a advocacia
também ocasionarão a cessação da jurisdição eleitoral. Seria o caso, por
exemplo, da cassação do registro na OAB. Em outras palavras, se um juiz
que compõe o Tribunal em razão de ser advogado e ter sido nomeado
pelo Presidente da República se tornar impedido de exercer a advocacia
por qualquer razão, perderá também o mandato no Tribunal.
A aposentadoria, o afastamento das funções judicantes, a
idade de setenta anos e o término do mandato gerarão a extinção da
jurisdição eleitoral para o membro do tribunal. Há ainda regra específica
para os membros advindos da advocacia, que também perderão o assento
no Tribunal se houve circunstâncias que os impeçam de advogar.
Art. 6º. Os membros do tribunal terão plenas garantias e serão
inamovíveis, durante o mandato, nos termos do art. 121, § 1º, da
Constituição Federal.
Parágrafo único. Aplica-se aos juízes eleitorais e aos membros das
juntas eleitorais, no que lhes for compatível, o disposto no caput deste
artigo.
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Os juízes contam com garantias estabelecidas pela
Constituição Federal e pela Lei Complementar nº 35/1979, conhecida
como Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Essas garantias podem ser
resumidas em três:
a) Vitaliciedade ! Esta NÃO é propriamente estendida aos
juízes dos TREs, pois, apesar de alguns deles serem
magistrados de carreira, a atuação no TRE depende de
mandato;
b) Inamovibilidade ! Impossibilidade de ser removido para
outra localidade, salvo por motivo de interesse público.
Esta é expressamente prevista para os juízes dos TREs;
c) Irredutibilidade de subsídio ! Impossibilidade de a
remuneração dos magistrados ser diminuída.
d)
Art. 7º. Os juízes efetivos tomarão posse em sessão solene do
tribunal e seus substitutos perante o presidente, lavrando-se
compromisso formal.
Cuidado para não confundir uma coisa com a outra. Quando o
art. 7º se refere a juízes efetivos, está a mencionar todos os juízes do
TRE, independentemente de serem magistrados de carreira ou
advogados. Neste caso, a expressão “juízes efetivos” está sendo utilizada
em oposição aos “juízes substitutos”.
Memorize essa regra. Parece bobagem, mas ela pode
perfeitamente aparecer na sua prova... os juízes tomam posse em
sessão solene do Tribunal, enquanto os seus substitutos tomam posse
perante o Presidente.
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Os juízes efetivos tomam posse em sessão solene do
Tribunal, enquanto os seus substitutos tomam posse perante o
Presidente.
§ 1º A posse dos juízes do tribunal dar-se-á no prazo de trinta dias,
contados da publicação do ato de sua eleição ou nomeação, conforme a
categoria a que pertencerem, podendo ser prorrogada pelo presidente do
tribunal, por até sessenta dias, mediante requerimento motivado.
§ 2º No caso de recondução, far-se-á anotação no termo de posse
originário, sem necessidade de nova posse.
É necessário memorizar esses prazos, mas essa tarefa é fácil,
pois o prazo de 30 dias para a posse a partir da nomeação ou eleição é o
mesmo que você já conhece da Lei n° 8.112/1990, apesar de uma coisa
não ter nada a ver com a outra...
As regras sobre a substituição dos juízes do Tribunal estão no
art. 8o do Regimento Interno. Vamos dar uma olhada no dispositivo, mas
acredito que ele não seja dos mais importantes para a sua prova.
Art. 8o Nos casos de vacância do cargo, licença, férias individuais
ou afastamento de juiz efetivo, será obrigatoriamente convocado, pelo
tempo que durar o motivo de tal convocação, o juiz substituto da mesma
classe, obedecendo- se a ordem de antiguidade, exceto o suplente do
presidente.
§ 1o A licença para tratamento de saúde dos juízes do tribunal e
dos juízes eleitorais, afastados do cargo ou função pública que exerçam,
independerá de exame ou inspeção de saúde.
§ 2o Os substitutos não serão convocados nos impedimentos e faltas
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eventuais dos juízes efetivos, salvo quando necessário para completar o
quorum de instalação, deliberação e julgamento ou para atuarem em
processos considerados de natureza urgente.
§ 3o Se o membro substituto convocado precisar se afastar, o
presidente convocará o outro substituto da mesma classe para compor o
tribunal.
§ 4o No impedimento ocasional, o vice-presidente será
substituído por seu substituto eleito para o mesmo biênio; no caso de
vacância, o suplente assumirá o cargo até a posse do novo titular.
§ 5o O suplente do presidente, nos casos de vacância do cargo,
licença, férias individuais, afastamentos e impedimentos do titular,
somente será convocado quando houver necessidade para compor o
quorum de instalação, deliberação e julgamento.
A vacância e os afastamentos são os eventos capazes de
justificar a atuação do substituto. A vacância é o que ocorre quando um
juiz efetivo deixa de compor o Tribunal, como, por exemplo, quando pede
exoneração do cargo. Os afastamentos podem ocorrer em razão de
férias, licença, ou outras circunstâncias previstas em lei ou no Regimento
Interno.
Uma simples falta de um juiz do Tribunal ou o impedimento
para que atue em determinado processo (quando tem relação de
parentesco com uma das partes do processo, por exemplo) não justifica a
convocação do substituto. Nesse caso, o juiz impedido apenas deixa de
atuar naquele julgamento, e então o Tribunal fica com um componente da
menos.
Entretanto, pode acontecer de, diante das situações
mencionadas, o Tribunal não poder julgar por falta de quórum mínimo.
Nesse caso será possível convocar substituto para compor o quórum.
No caso do TRE-RO, para que haja julgamento precisam estar
presentes pelo menos 4 dos 7 juízes, além do Presidente. Entretanto,
decisões que envolverem interpretação do Código Eleitoral, anulação geral
de eleições e perda de diploma, serão tomadas com a presença de todos
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os juízes do tribunal.
Para que haja julgamento precisam estar presentes pelo
menos 4 dos 7 juízes, além do Presidente. Entretanto, decisões que
envolverem interpretação do Código Eleitoral, anulação geral de eleições
e perda de diploma, serão tomadas com a presença de todos os juízes do
tribunal.
E se o substituto também precisar se afastar? Vimos que cada
juiz do Tribunal tem um substituto, mas não existe a figura do substituto
do substituto, não é mesmo? Pois bem, se um juiz substituto se afastar,
será convocado o outro substituto da mesma classe.
A situação que pode ocorrer é a seguinte: imagine, por
exemplo, que um componente do TRE-RO que seja Juiz de Direito e tenha
sido eleito para ocupar o cargo precise se afastar. Se o seu substituto não
puder atuar, deverá ser convocado o substituto do outro Juiz de Direito
que esteja atuando no TRE-RO (são dois, lembra???).
Existem ainda regras específicas de substituição para o Vice-
Presidente e para o Presidente do Tribunal. O Vice-Presidente será
substituído por seu substituto eleito inclusive quando estiver impedido
de atuar num julgamento específico. Já o substituto do Presidente será
convocado apenas quando for necessário para compor quórum.
O §1° determina que o afastamento para tratamento de
saúde tanto dos juízes do Tribunal quando dos Juízes Eleitorais pode ser
concedido mesmo sem exame ou inspeção realizada pelo Tribunal.
Apenas a apresentação de atestado médico, portanto, é suficiente.
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Art. 9o Os juízes do tribunal, o procurador regional eleitoral e
os juízes eleitorais gozarão férias anuais, de até sessenta dias,
coincidentes, ou não, com as decorrentes do exercício de outro cargo ou
função pública.
Os magistrados e membros do Ministério Público, em geral,
têm direito a férias de 60 dias por ano, e existe uma razão para isso:
eles não têm jornada de trabalho definida. É isso mesmo. Um juiz não
pode simplesmente levantar da cadeira e dizer: “deu minha hora, vou pra
casa”.
A função judicante não comporta este tipo de limitação e
muitas vezes, principalmente em cidades pequenas, os magistrados saem
da vara e vão para suas residências com pilhas de processos para analisar
e decidir. Por essa razão também o Regimento Interno prevê
expressamente a possibilidade de interrupção das férias dos juízes e do
procurador regional eleitoral. Quando isso ocorrer, eles gozarão o período
remanescente quando for possível.
Em regra é proibida a acumulação de férias, ou seja, os
juízes e o procurador regional eleitoral devem gozar dos 60 dias de férias
aos quais têm direito dentro do ano designado. A acumulação de mais de
um período somente é permitida por razões de serviço.
O Regimento Interno proíbe que os juízes do Tribunal gozem
férias ao mesmo tempo, de maneira a impossibilitar os julgamentos por
falta de quórum. Isso quer dizer que é até possível mais que dois saiam
de férias ao mesmo tempo, desde seja mantida a quantidade mínima de
juízes para conduzir os julgamentos.
Art. 10. A antiguidade no tribunal será regulada pela posse, pela
nomeação, pela indicação, pelo exercício anterior de mandato como
juiz efetivo e pela idade.
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Este dispositivo é muito importante. O critério da
antiguidade já foi cobrado diversas vezes, e continua sendo um dos
queridinhos das bancas organizadoras.
O critério da antiguidade é utilizado para resolver diversas
questões no Tribunal. Para que esse critério seja aplicado de maneira
uniforme, o Regimento Interno determina a forma como a antiguidade
deve ser calculada. Os critérios são subsidiários, e somente se os
primeiros não resolverem a questão, os demais devem ser aplicados, um
de cada vez, ok?
Primeiramente, é mais antigo o juiz do Tribunal que
primeiramente tomou posse. O que conta primeiramente, portanto, é
quando o juiz do Tribunal foi investido no cargo.
Caso o critério da posse ainda não resolva a questão, pode ser
considerada a data da nomeação. Você estudou Direito Administrativo e
sabe que esses atos administrativos são concatenados no tempo, e estão
todos relacionados ao provimento do cargo público. Primeiramente o
sujeito é nomeado, e depois toma posse. Caso dois juízes tenham tomado
posse na mesma data, será considerado mais antigo aquele que
primeiramente foi nomeado.
Em seguida, temos o critério da indicação. Este obviamente
não é aplicável aos juízes de direito e aos Desembargadores do Tribunal
de Justiça, pois estes membros são eleitos pelos seus próprios Tribunais
de origem.
Os últimos critérios são o exercício anterior de mandato
como juiz efetivo do Tribunal (no caso de ter sido reconduzido ou de já
ter feito parte do Tribunal no passado), e a idade, sendo o mais velho
considerado mais antigo.
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ANTIGUIDADE DOS JUÍZES DO TRIBUNAL
Data da POSSE ! Data da NOMEAÇÃO ! Data da INDICAÇÃO !
Exercício anterior de MANDATO NO TRIBUNAL ! IDADE.
Art. 11. Atuará como procurador regional eleitoral o membro do
Ministério Público Federal que for designado pelo procurador-geral da
República.
Vamos agora entender quem é o procurador regional eleitoral.
Primeiramente é importante que você saiba que nós não estamos falando
de um magistrado, e sim de um membro do Ministério Público.
Assim como o Poder Judiciário, o Ministério Público conta com
diversas ramificações. Uma delas é o Ministério Público Federal, cujos
membros são chamados de Procuradores da República. O Procurador-
Geral da República, que é o chefe do Ministério Público da União, deve
designar um Procurador da República para atuar junto ao TRE, na
condição de Procurador Regional Eleitoral, bem como um substituto,
que deverá atuar quando o designado não estiver presente, ou quando
estiver impedido.
O Procurador Regional Eleitoral poderá ainda solicitar que
sejam designados outros membros do MPF para auxiliá-lo. Se não houver
Procuradores da República disponíveis, poderão ser designados
Promotores de Justiça (membros do Ministério Público Estadual).
A última regra da qual quero tratar na aula de hoje consta no
§2° do art. 12 do Regimento. Trata-se de uma regra bastante simples,
que já foi cobrada em concursos anteriores.
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§ 2o Em casos motivados, sob deliberação da Corte, as sessões
poderão ser reservadas, observadas as disposições legais pertinentes.
A regra geral é que as sessões do Tribunal sejam públicas. Se
você quiser assistir a uma deliberação do TRE, basta ir até a sede do
Tribunal e pedir para entrar.
Entretanto, é possível que as sessões se tornem
reservadas quando houver motivo relevante, por decisão do próprio
Tribunal.
É possível que as sessões se tornem reservadas quando
houver motivo relevante, por decisão do próprio Tribunal.
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6. RESUMO DO CONCURSEIRO
!!
Não podem integrar o Tribunal ao mesmo tempo cônjuges ou
parentes até terceiro grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido
nomeado por último. A regra de impedimento também se aplica a quem
for cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau, de candidato a
cargo eletivo, registrado na circunscrição, desde a homologação da
convenção partidária até a diplomação.
!
A aposentadoria, o afastamento das funções judicantes, a
idade de setenta anos e o término do mandato gerarão a extinção da
jurisdição eleitoral para o membro do tribunal. Há ainda regra específica
para os membros advindos da advocacia, que também perderão o assento
no Tribunal se houve circunstâncias que os impeçam de advogar.
!
Os juízes efetivos tomam posse em sessão solene do
Tribunal, enquanto os seus substitutos tomam posse perante o
Presidente.
!
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Para que haja julgamento precisam estar presentes pelo
menos 4 dos 7 juízes, além do Presidente. Entretanto, decisões que
envolverem interpretação do Código Eleitoral, anulação geral de eleições
e perda de diploma, serão tomadas com a presença de todos os juízes do
tribunal.
ANTIGUIDADE DOS JUÍZES DO TRIBUNAL
Data da POSSE ! Data da NOMEAÇÃO ! Data da INDICAÇÃO !
Exercício anterior de MANDATO NO TRIBUNAL ! IDADE.
!
É possível que as sessões se tornem reservadas quando
houver motivo relevante, por decisão do próprio Tribunal.
!
Aqui se encerra o assunto dessa aula demonstrativa. Espero
que você tenha gostado deste “aperitivo”, e que opte por se preparar com
o Estratégia. A seguir estão questões de concursos anteriores que tratam
dos assuntos que estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões
sem os comentários.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho
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7. QUESTÕES COMENTADAS
1. TRE-RO – Técnico Judiciário – 2011 – Cespe. Todas as sessões
desse tribunal devem ser públicas, vedadas deliberações em sessão
reservada.
COMENTÁRIOS: Vimos na aula de hoje que o Tribunal pode, por decisão
própria, quando houver motivo relevante, determinar que as sessões
ocorrerão de forma reservada.
GABARITO: E
2. TRE-BA – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). O
presidente e o vice-presidente do TRE/RO podem acumular as respectivas
funções com a de corregedor-geral eleitoral.
COMENTÁRIOS: O art. 2o do Regimento Interno determina que cabe ao
Vice-Presidente o exercício do cargo de Corregedor Regional Eleitoral.
Atenção! O Corregedor do qual estamos falando é o regional, e não o
geral. O Corregedor Geral Eleitoral faz parte do Tribunal Superior
Eleitoral.
GABARITO: E
3. TRE-BA – Analista Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). Na
eleição do presidente e do vice-presidente do TRE/RO, a escolha recai
necessariamente sobre os juízes da classe de desembargador.
COMENTÁRIOS: Sim, é verdade. O Presidente e o Vice-Presidente serão
eleitos entre os Desembargadores
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GABARITO: C
4. TRE-BA – Analista Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). O juiz
efetivo que servir por dois biênios consecutivos não pode voltar a integrar
o TRE/RO na mesma classe, podendo fazê-lo apenas em classe diversa.
COMENTÁRIOS: Tendo servido por dois biênios consecutivos, o juiz não
poderá voltar a integrar o tribunal na mesma classe, salvo se decorridos
dois anos do término do segundo biênio. É possível, portanto, que o
mesmo juiz volte a integrar o Tribunal na mesma classe. Isso só não é
possível por mais do que 4 anos consecutivos.
GABARITO: E
5. TRE-PB – Técnico Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). O Tribunal
Regional Eleitoral da Paraíba, com sede na Capital, compõe-se de sete
membros sendo
a) três Juízes por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia.
b) um Juiz, escolhido mediante eleição pelo voto secreto, dentre três
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo
Tribunal de Justiça de Rondônia.
c) quatro Juízes, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto, dentre os
desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia.
d) dois Juízes, por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral
indicados pelo Tribunal de Justiça de Rondônia.
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e) dois Juízes, por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre três advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
indicados pelo Tribunal de Justiça de Rondônia.
COMENTÁRIOS: Vamos relembrar a composição do TRE-RO? Lembre-se
de que os juízes que compõe o Tribunal são advindos de dois outros
Tribunais e da OAB.
Podemos ver, portanto, que a única alternativa que realmente
corresponde às regras de composição do Tribunal é a letra D.
GABARITO: D
6. TRE-AL – Analista Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O Tribunal
Regional Eleitoral de Alagoas, nas suas sessões, deliberará com a
presença mínima de
a) quatro Juízes, excluído do cômputo desse número o Vice-Presidente da
Sessão.
b) cinco Juízes, computando-se nesse número o Presidente da Sessão.
c) três Juízes, excluído do cômputo desse número o Presidente da Sessão.
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d) quatro Juízes, incluindo no cômputo nesse número o Procurador-Geral
Eleitoral.
e) três Juízes, computando-se nesse número o Corregedor-Geral Eleitoral.
COMENTÁRIOS: Essa questão foi elaborada de forma capciosa.
Primeiramente vamos relembrar qual é o quórum mínimo de deliberação
do TRE-RO.
Para que haja julgamento precisam estar presentes pelo
menos 4 dos 7 juízes, além do Presidente. Entretanto, decisões que
envolverem interpretação do Código Eleitoral, anulação geral de eleições
e perda de diploma, serão tomadas com a presença de todos os juízes do
tribunal.
Vemos, portanto, que precisam estar presentes pelo menos 4
dos 7 juízes, além do Presidente. Se computarmos a presença do
Presidente, chegaremos ao um mínimo de 4 juízes, não é mesmo? Está
correta, portanto, a alternativa B.
GABARITO: B
7. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O Tribunal
deliberará com a presença mínima de
a) três Juízes, incluindo o Vice-Presidente, excluídos nesse número os
suplentes.
b) quatro Juízes, não sendo computado nesse número o Presidente da
sessão, incluídos os suplentes.
c) três Juízes, computando-se nesse número o Corregedor-Geral Eleitoral.
d) cinco Juízes, computando-se na contagem os suplentes e excluído o
Presidente da Sessão.
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e) cinco Juízes, computando-se nesse número o Presidente da sessão.
COMENTÁRIOS: Sim, sim, essa questão é muito parecida com a
anterior, não é mesmo? De toda forma, decidi colocá-la aqui para você
ver como a banca pode ser sorrateira ao escrever o texto das
alternativas, e também como a questão do quórum mínimo é importante
para a sua prova.
GABARITO: E
8. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O
Presidente do Tribunal será escolhido mediante eleição pelos seus pares,
dentre os
a) seus membros mais antigos para mandado de um ano, permitida a
recondução por mais um ano.
b) seus membros e exercerá o cargo por dois anos, vedada a reeleição.
c) Juízes indicados pelo Presidente da República para mandado de três
anos, vedada a reeleição.
d) dois Desembargadores do Tribunal de Justiça e exercerá o cargo por
dois anos, vedada a reeleição.
e) dois Juízes Federais, indicados pelo Tribunal de Justiça, para mandado
de um ano, vedada a reeleição.
COMENTÁRIOS: Para responder a essa questão, você deve relembrar
especialmente os arts. 2o e 3o do Regimento Interno.
Art. 2o A eleição do presidente e do vice-presidente do tribunal será
feita dentre os desembargadores, mediante votação secreta, no ato da
posse, cabendo ao vice- presidente o exercício do cargo de corregedor
regional eleitoral.
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[...]
Art. 3o O mandato dos juízes do tribunal terá duração de dois anos,
podendo ser renovado para o biênio subsequente, vedada a reeleição
para o cargo de presidente.
GABARITO: D
9. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. O Tribunal é composto,
dentre outros, de
a) um Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal.
b) dois Juízes Federais escolhidos pelo Superior Tribunal de Justiça.
c) um Juiz, nomeado pelo Presidente da República, após escolha em lista
tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
d) um Juiz indicado pelo Conselho Superior da Magistratura do Tribunal
de Justiça local, dentre Juízes Eleitorais.
e) dois Juízes indicados pelo Conselho Nacional de Justiça, após escolha
em listra sêxtupla do Tribunal Regional Eleitoral.
COMENTÁRIOS: A questão faz uma salada, misturando os indicados e as
indicações. A única alternativa que faz sentido é a letra A.
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GABARITO: A
10. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). O
presidente do TRE/RO deve ser o mais antigo dos magistrados do tribunal
que ainda não tenha exercido essa função.
COMENTÁRIOS: A esta altura você já está cansado de saber que o
Presidente do TRE é eleito dentre os juízes do Tribunal componentes da
classe dos Desembargadores do Tribunal de Justiça. O mandato do
Presidente é de dois anos, vedada a reeleição.
GABARITO: E
11. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2005 – Cespe (adaptada). O
Procurador Regional Eleitoral é indicado pelo chefe do Ministério Público
do Estado de Rondônia.
COMENTÁRIOS: O Procurador Regional Eleitoral é um Procurador da
República (membro do MPF) designado pelo Procurador-Regional da
República.
GABARITO: E
12. TRE-GO – Analista Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada). A
garantia da inamovibilidade não se aplica aos juízes do TRE/RO no
exercício de suas funções.
COMENTÁRIOS: O Regimento Interno determina expressamente que os
membros do Tribunal terão plenas garantias e serão inamovíveis.
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GABARITO: E
13. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada). Como
regra, cônjuges, companheiros e parentes não podem ter assento
concomitante no tribunal, mas essa regra apenas tem validade quando se
trata de juízes indicados pela mesma classe ou categoria de juízes. Desta
forma, caso um juiz seja indicado como magistrado oriundo do Tribunal
de Justiça do Estado e o seu cônjuge seja indicado como representante
dos advogados ou como magistrado oriundo do Tribunal Regional Federal,
por exemplo, o impedimento não ocorrerá.
COMENTÁRIOS: A regra prevista no Regimento Interno é um pouco mais
simples que isso: o cônjuge, o companheiro, ou o parente consanguíneo
ou afim, até segundo grau, de candidato a cargo eletivo, registrado na
circunscrição, não poderá ser juiz do tribunal, desde a homologação da
convenção partidária até a diplomação. A vedação, portanto, independe
da classe dos juízes que compõem o Tribunal
GABARITO: E
14. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada).
Quando um juiz do TRE/RO for reconduzido, é desnecessária nova posse.
Apenas deve ser realizada uma anotação no termo de posse originário do
juiz.
COMENTÁRIOS: Esta regra é prevista no art. 7o, §2° do Regimento
Interno. Não acho razoável uma banca cobrar um detalhe pouco
importante como esse, mas nunca sabemos o que pode sair da cabeça do
examinador, não é mesmo?
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GABARITO: C
15. TRE-PE – Analista Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). O
Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco elegerá seu presidente
a) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo a um
dos advogados a vice-presidência.
b) o desembargador do Tribunal Regional Federal, cabendo a um dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça a vice-presidência.
c) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo ao
desembargador do Tribunal Regional Federal a vice-presidência.
d) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo ao
outro a vice-presidência.
e) o desembargador do Tribunal Regional Federal , cabendo a um dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça a vice-presidência.
COMENTÁRIOS: Eu sei que você já está cansado de saber como funciona
a eleição do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal. Esse tema é
MUITO importante, e, como você pode ver, já foi cobrado em diversos
concursos anteriores. O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelos
membros do Tribunal entre os juízes da classe dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça.
GABARITO: D
16. TRE-SP – Analista Judiciário – 2012 – FCC (adaptada).
Considere a seguinte situação hipotética: Vicente, Juiz efetivo do Tribunal
Regional Eleitoral de Rondônia, atuou no Tribunal por dois biênios
consecutivos. Segundo o Regimento Interno do TRE-RO, Vicente não
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poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe, salvo se
transcorridos dois anos do término do segundo biênio. Referido prazo
a) jamais poderá ser desconsiderado.
b) poderá ser reduzido a pedido de Vicente, desde que haja situação
excepcional e de caráter pessoal, devidamente justificada.
c) somente poderá ser desconsiderado em caso de inexistência de outros
Juízes que preencham os requisitos legais ou se interessem pela
nomeação.
d) poderá ser reduzido, em qualquer hipótese, haja vista tratar-se de
competência discricionária do Tribunal.
e) admitirá redução tanto se houver situação de necessidade do Tribunal,
quanto de caráter pessoal de Vicente.
COMENTÁRIOS: O Juiz efetivo do Tribunal que tenha exercido as
funções por dois biênios consecutivos não poderá voltar a integrar o
Tribunal, na mesma classe, salvo se decorridos dois anos o término do
segundo biênio. Entretanto, há exceção a essa regra: O intervalo mínimo
de dois anos entre os dois biênios poderá ser desconsiderado caso não
exista outro juiz que preencha os requisitos legais ou se interesse pela
nomeação.
GABARITO: C
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8. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
1. TRE-RO – Técnico Judiciário – 2011 – Cespe. Todas as sessões
desse tribunal devem ser públicas, vedadas deliberações em sessão
reservada.
2. TRE-BA – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). O
presidente e o vice-presidente do TRE/RO podem acumular as respectivas
funções com a de corregedor-geral eleitoral.
3. TRE-BA – Analista Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). Na
eleição do presidente e do vice-presidente do TRE/RO, a escolha recai
necessariamente sobre os juízes da classe de desembargador.
4. TRE-BA – Analista Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). O juiz
efetivo que servir por dois biênios consecutivos não pode voltar a integrar
o TRE/RO na mesma classe, podendo fazê-lo apenas em classe diversa.
5. TRE-PB – Técnico Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). O Tribunal
Regional Eleitoral da Paraíba, com sede na Capital, compõe-se de sete
membros sendo
a) três Juízes por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia.
b) um Juiz, escolhido mediante eleição pelo voto secreto, dentre três
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo
Tribunal de Justiça de Rondônia.
c) quatro Juízes, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto, dentre os
desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia.
d) dois Juízes, por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral
indicados pelo Tribunal de Justiça de Rondônia.
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e) dois Juízes, por nomeação do Presidente da República, escolhidos
dentre três advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
indicados pelo Tribunal de Justiça de Rondônia.
6. TRE-AL – Analista Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O Tribunal
Regional Eleitoral de Alagoas, nas suas sessões, deliberará com a
presença mínima de
a) quatro Juízes, excluído do cômputo desse número o Vice-Presidente da
Sessão.
b) cinco Juízes, computando-se nesse número o Presidente da Sessão.
c) três Juízes, excluído do cômputo desse número o Presidente da Sessão.
d) quatro Juízes, incluindo no cômputo nesse número o Procurador-Geral
Eleitoral.
e) três Juízes, computando-se nesse número o Corregedor-Geral Eleitoral.
7. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O Tribunal
deliberará com a presença mínima de
a) três Juízes, incluindo o Vice-Presidente, excluídos nesse número os
suplentes.
b) quatro Juízes, não sendo computado nesse número o Presidente da
sessão, incluídos os suplentes.
c) três Juízes, computando-se nesse número o Corregedor-Geral Eleitoral.
d) cinco Juízes, computando-se na contagem os suplentes e excluído o
Presidente da Sessão.
e) cinco Juízes, computando-se nesse número o Presidente da sessão.
8. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC (adaptada). O
Presidente do Tribunal será escolhido mediante eleição pelos seus pares,
dentre os
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a) seus membros mais antigos para mandado de um ano, permitida a
recondução por mais um ano.
b) seus membros e exercerá o cargo por dois anos, vedada a reeleição.
c) Juízes indicados pelo Presidente da República para mandado de três
anos, vedada a reeleição.
d) dois Desembargadores do Tribunal de Justiça e exercerá o cargo por
dois anos, vedada a reeleição.
e) dois Juízes Federais, indicados pelo Tribunal de Justiça, para mandado
de um ano, vedada a reeleição.
9. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. O Tribunal é composto,
dentre outros, de
a) um Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal.
b) dois Juízes Federais escolhidos pelo Superior Tribunal de Justiça.
c) um Juiz, nomeado pelo Presidente da República, após escolha em lista
tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
d) um Juiz indicado pelo Conselho Superior da Magistratura do Tribunal
de Justiça local, dentre Juízes Eleitorais.
e) dois Juízes indicados pelo Conselho Nacional de Justiça, após escolha
em listra sêxtupla do Tribunal Regional Eleitoral.
10. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). O
presidente do TRE/RO deve ser o mais antigo dos magistrados do tribunal
que ainda não tenha exercido essa função.
11. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2005 – Cespe (adaptada). O
Procurador Regional Eleitoral é indicado pelo chefe do Ministério Público
do Estado de Rondônia.
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12. TRE-GO – Analista Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada). A
garantia da inamovibilidade não se aplica aos juízes do TRE/RO no
exercício de suas funções.
13. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada). Como
regra, cônjuges, companheiros e parentes não podem ter assento
concomitante no tribunal, mas essa regra apenas tem validade quando se
trata de juízes indicados pela mesma classe ou categoria de juízes. Desta
forma, caso um juiz seja indicado como magistrado oriundo do Tribunal
de Justiça do Estado e o seu cônjuge seja indicado como representante
dos advogados ou como magistrado oriundo do Tribunal Regional Federal,
por exemplo, o impedimento não ocorrerá.
14. TRE-GO – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe (adaptada).
Quando um juiz do TRE/RO for reconduzido, é desnecessária nova posse.
Apenas deve ser realizada uma anotação no termo de posse originário do
juiz.
15. TRE-PE – Analista Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). O
Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco elegerá seu presidente
a) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo a um
dos advogados a vice-presidência.
b) o desembargador do Tribunal Regional Federal, cabendo a um dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça a vice-presidência.
c) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo ao
desembargador do Tribunal Regional Federal a vice-presidência.
d) dentre um dos desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo ao
outro a vice-presidência.
e) o desembargador do Tribunal Regional Federal , cabendo a um dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça a vice-presidência.
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16. TRE-SP – Analista Judiciário – 2012 – FCC (adaptada).
Considere a seguinte situação hipotética: Vicente, Juiz efetivo do Tribunal
Regional Eleitoral de Rondônia, atuou no Tribunal por dois biênios
consecutivos. Segundo o Regimento Interno do TRE-RO, Vicente não
poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe, salvo se
transcorridos dois anos do término do segundo biênio. Referido prazo
a) jamais poderá ser desconsiderado.
b) poderá ser reduzido a pedido de Vicente, desde que haja situação
excepcional e de caráter pessoal, devidamente justificada.
c) somente poderá ser desconsiderado em caso de inexistência de outros
Juízes que preencham os requisitos legais ou se interessem pela
nomeação.
d) poderá ser reduzido, em qualquer hipótese, haja vista tratar-se de
competência discricionária do Tribunal.
e) admitirá redução tanto se houver situação de necessidade do Tribunal,
quanto de caráter pessoal de Vicente.
GABARITO
1. E 9. A
2. E 10. E
3. C 11. E
4. E 12. E
5. D 13. E
6. B 14. C
7. E 15. D
8. D 16. C
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