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CURSO ON-LINE – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS P/ DETRAN-DF PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 1 Prof. Marcos Girão www.pontodosconcursos.com.br AULA - 02 Olá caro Agente!! Tudo bem? Como estão os estudos? Vamos continuar no foco total!! Nesta aula estudaremos na medida certa, a profundidade do tratamento que o CTB nos dá sobre o tema VEÍCULOS. Alvo dos agentes fiscalizadores, podemos afirmar que o referido tema também é bastante necessário aos seus estudos. Entretanto, se formos levar em consideração a complexidade em torno do assunto, e o que de fato vem sendo cobrado em provas, concluímos que aprofundá-lo em demasia seria desnecessário. Assim, tentarei concentrar seus esforços naquilo que realmente deve ser o foco de seu conhecimento para provas de concursos ao tratarmos dos veículos, sua classificação, segurança e identificação. Além disso, faremos remissões, quando necessário, às Resoluções cobradas em seu edital pertinentes ao assunto que, diga-se de passagem, são a maioria no programa do seu certame. Lembre-se sempre que as resoluções terão tratamento especial na suas Aulas 08 e 09 !! Vamos então acelerar !! I - VEÍCULOS Quando se estuda sobre os veículos, é de fundamental importância que você conheça primeiramente como o CTB os classifica. 1. CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS De acordo com o nosso CTB, os veículos classificam-se em:

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AULA - 02

Olá caro Agente!! Tudo bem? Como estão os estudos? Vamos continuar no foco total!!

Nesta aula estudaremos na medida certa, a profundidade do tratamento que o CTB nos dá sobre o tema VEÍCULOS.

Alvo dos agentes fiscalizadores, podemos afirmar que o referido tema também é bastante necessário aos seus estudos. Entretanto, se formos levar em consideração a complexidade em torno do assunto, e o que de fato vem sendo cobrado em provas, concluímos que aprofundá-lo em demasia seria desnecessário.

Assim, tentarei concentrar seus esforços naquilo que realmente deve ser o foco de seu conhecimento para provas de concursos ao tratarmos dos veículos, sua classificação, segurança e identificação. Além disso, faremos remissões, quando necessário, às Resoluções cobradas em seu edital pertinentes ao assunto que, diga-se de passagem, são a maioria no programa do seu certame.

Lembre-se sempre que as resoluções terão tratamento especial na suas Aulas 08 e 09 !!

Vamos então acelerar !!

I - VEÍCULOS

Quando se estuda sobre os veículos, é de fundamental importância que você conheça primeiramente como o CTB os classifica.

1. CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

De acordo com o nosso CTB, os veículos classificam-se em:

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Mas aí você me pergunta: como faço? Eu preciso decorar cada uma das classificações acima com seus respectivos subtipos? Não corro o risco de na hora da prova confundir-me todo?

Repondo: não é bem assim. Se você tem a facilidade de memorizar palavra por palavra desta classificação, parabéns!! Mas o que eu desejo é que, mais do que simplesmente decorar as classificações, você fundamentalmente entenda qual a razão de ser de cada uma delas e qual a lógica pensada para organizá-las conforme o quadro acima.

Seguindo a ordem imposta pelo CTB, começaremos pela CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TRAÇÃO. Em que me baseio conceitualmente para classificar um veículo quanto à tração?

Para as respostas!!

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1.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TRAÇÃO

Tração de um veículo é TUDO AQUILO CAPAZ DE FAZER O VEÍCULO SE MOVER, ou seja, SAIR DO LUGAR.

Neste tópico, vamos observar que no CTB foram agrupados os veículos que:

- Se deslocam por seus PRÓPRIOS MEIOS AUTOMOTORES

- São tracionados por ANIMAIS DE TRAÇÃO ANIMAL

- São tracionados pelo HOMEM PROPULSÃO HUMANA

-Não se deslocam por seus próprios meios REBOQUE E SEMI-REBOQUE

Vejamos abaixo cada uma dessas subclassificações:

Veículo AUTOMOTOR

Veículo AUTOMOTOR é todo aquele movido a algum tipo de MOTOR DE PROPULSÃO (gasolina, GNV, diesel, álcool, elétrico, qualquer que seja o combustível) que circule por seus próprios meios e que serve, normalmente, para o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.

Também podemos considerar como AUTOMOTOR o ÔNIBUS ELÉTRICO, pois não circula sobre trilhos, e é conectado.

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Veiculo ELÉTRICO

Para que você não confunda veículo AUTOMOTOR ELÉTRICO de VEÍCULO ELÉTRICO, é preciso que você saiba a seguinte definição:

VEÍCULOS ELÉTRICOS são aqueles que SE DESLOCAM POR SEUS PRÓPRIOS MEIOS E QUE TRANSITAM SOBRE TRILHOS. Como exemplo, o CTB nos traz o BONDE que é um veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.

Ainda quanto ao bonde, temos no artigo 96, II, alínea “a” item 10 que este veículo SOMENTE EXISTE NA ESPÉCIE PASSAGEIRO.

O REBOQUE e o SEMI-REBOQUE

Reboque Semi- Reboque

O reboque e o semi-reboque são um veículo que tem duas características essenciais:

NÃO se deslocam por seus próprios meios;

Necessitam SEMPRE de um veículo automotor para tracioná-lo.

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O REBOQUE, como você pode ver na figura, é destinado a ser ENGATADO atrás de um veículo automotor.

Muitos de nós chamamos o “engate” ou “o caminhão guincho” (veiculo destinado à prestação de serviço de utilidade pública) como reboque. Um equívoco, frente à real definição de REBOQUE!!

O SEMI-REBOQUE, por sua vez, APÓIA-SE NA SUA UNIDADE TRATORA ou é a ela ligado por meio de articulação. Entende-se por unidade tratora o outro veículo responsável por tracionar o semi-reboque seja por meio de encaixe ou articulação.

O fato de o reboque ou o semi-reboque serem veículos sempre tracionados, não os dispensa de serem sujeitos a registro e licenciamento como os demais veículos.

Veículos de TRAÇÃO ANIMAL

Simples de entender, o veículo de tração ANIMAL é aquele que NECESSITA SEMPRE de ANIMAIS À SUA FRENTE para conduzi-lo.

Em regra esses veículos são conduzidos por cavalos, mas o CTB não definiu qual tipo de animal deve conduzir veículos. Veremos mais adiante que o Código prevê e regulamenta que estes tipos de veículos devem ser registrados e licenciados. Prevê ainda que a autorização para conduzir esse veículo deve ser feita pelo ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO, após a elaboração de uma legislação municipal.

Você há de convir comigo, caro aluno, que os municípios de nosso país estão ainda longe de executar tais regulamentações!!

Conforme você observou na figura acima, os veículos de ATRAÇÃO ANIMAL subdividem-se em:

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CARROÇA: veículo de tração animal destinado ao transporte de carga;

CHARRETE: veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas.

Veículo de PROPULSÃO HUMANA

Para que o veículo de PROPULSÃO HUMANA se desloque é preciso que PESSOAS estejam em sua traseira ou sobre eles.

Assim como is veículo de tração animal, o CTB também prevê para este tipo de veículo que a regulamentação de seus registros, licenciamentos e a respectiva autorização para conduzi-los seja de responsabilidade do ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO, após a elaboração de uma legislação municipal. Te faço então uma pergunta: você já viu em seu município alguma bicicleta ou carro de mão registrado e licenciado? Bom, muito provavelmente sua resposta será negativa, pois essa também é uma realidade distante de ser alcançada em um país de extensão territorial tão grande e de tantos municípios como o Brasil. No entanto, não esqueça: há previsão legal no CTB para isso!!

O Anexo I do CTB nos traz as definições de alguns dos principais veículos de propulsão humana por ele regidos:

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BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito do CTB, similar à motocicleta, motoneta e ao ciclomotor;

CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas;

CICLO - veículo de pelo menos duas rodas à propulsão humana.

1.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE

Classificar um veículo quanto à ESPÉCIE significa entender que tipo e a que se destina a CARROÇARIA deste veículo. Para fins didáticos temos que a CARROÇARIA é a “carcaça” instalada sobre a parte rígida do veículo, ou seja, sobre o seu chassi.

Assim, um veículo com uma carroçaria para transporte de passageiro é o da espécie PASSAGEIRO; um veículo com a carroçaria própria para o transporte de carga é da espécie CARGA. Observando o quadro de classificações acima apresentado, você verá, além destas duas, as demais espécies trazidas pelo CTB.

Vamos então a cada uma delas!!

Veículos da espécie PASSAGEIRO

São aqueles destinados ao transporte de PESSOAS e suas BAGAGENS. Importante ressaltar a diferença entre BAGAGEM E CARGA.

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BAGAGEM = PERTENCES PESSOAIS DO CONDUTOR E PASSAGEIRO

Assim, segundo este entendimento, a BAGAGEM não é considerada como carga. Se assim o fosse, este veículo se enquadraria na espécie mista (passageiro + carga).

Veja abaixo alguns tipos de veículos de PASSAGEIROS encontrados no ANEXO I do CTB:

AUTOMÓVEL: veiculo automotor destinado ao transporte dePASSAGEIROS com capacidade para ATÉ 08 PESSOAS, exclusive o condutor.

Conclui-se então que AUTOMÓVEL é aquele veículo de transporte de passageiros cuja carroçaria só pode transportar ATÉ 09 PESSOAS (oito passageiros + o condutor).

MICRO-ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com capacida-de para ATÉ 20 PASSAGEIROS.

Conclui-se assim que MICRO-ÔNIBUS é aquele veículo de transporte coletivo de PASSAGEIROS cuja carroçaria transporta NO MÍNIMO 09PASSAGEIROS E NO MÁXIMO 20;

ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade para MAIS DE 20 PASSAGEIROS, ainda que, em virtude de adaptações visando à maior comodidade destes, transporte número menor.

Apesar de serem definições simples, as organizadoras de concursos gostam de confundir o candidato quanto à quantidade máxima de pessoas transportadas em cada tipo acima. Algumas questões trocam a palavra “pessoas” por “passageiros e vice-versa o que pode trazer problemas àqueles

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mais desavisados.

Preste bem atenção a essas definições, procurando, mais do que memorizá-las, entendê-las. Garanto que você, meu aluno, não será pego de surpresa!!

Veículos da espécie CARGA

É aquele destinado ao transporte de CARGA, podendo ainda transportar 02 passageiros, EXCLUSIVE o condutor, ou seja, além da carga e do condutor, sua carroçaria permite que mais 02 passageiros, no máximo, possam também por ele ser transportados.

A legislação nos traz as definições de alguns desses veículos de CARGA. Veja:

CAMINHONETE: veículo destinado ao transporte de carga com PESO BRUTO TOTAL – PBT - de ATÉ 3500 kg (definição dada pelo Anexo I);

CAMINHÃO: veículo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT ACIMA DE 3.500 kg, podendo fracionar ou arrastar outro veículo, desde que tenha CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO compatível (definição dada pela Resolução CONTRAN nº 290/08).

Sei que você deve estar se perguntando sobre o significado de PESO BRUTO TOTAL e CARGA MÁXIMA DE TRAÇÃO citados acima. Tais conceitos, presentes no Anexo I do CTB, foram atualizados pela Resolução 290/08. Trata-se de mais uma Resolução que não será cobrada no edital do seu concurso, porém tais conceitos por ela trazidos são importantes e precisam estar no seu sangue!! Você os conhecerá mais adiante quando estudarmos sobre a identificação dos veículos.

No quadro das classificações, temos ainda entre os veículos de carga e de

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passageiro as MOTOCICLETAS, as MOTONETAS e os CICLOMOTORES.

É importante que você saiba a diferença conceitual entre esses três veículos e essa diferença, encontramos no próprio Anexo I do Código:

Motocicleta Motoneta Ciclomotor

MOTOCICLETA: veículo automotor de 02 RODAS, com ou sem side-car, dirigido por condutor em POSIÇÃO MONTADA.

MOTONETA: veículo automotor de 02 RODAS, dirigido por condutor em POSIÇÃO SENTADA.

CICLOMOTOR: conhecido vulgarmente como mobilete, é um veículo de 02 OU 03 RODAS, provido de um motor de combustão interna, cuja CILINDRADA não exceda a 50 cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja VELOCIDADE MÁXIMA DE FABRICAÇÃO não exceda a 50 km/h.

O quadro a seguir, trazido pelo professor Leandro Macedo em sua obra “Legislação de Trânsito Descomplicada”, nos traz uma síntese das principais similaridades e diferenças entre as motocicletas, motonetas e ciclomotores. Por ser bastante inteligente e didático achei interessante reproduzi-lo para consolidação de seu aprendizado.

Veja:

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CARACTERÍSTICAS MOTOCICLETA MOTONETA CICLOMOTOR

NÚMERO DE RODAS 02 02 02/03

POSIÇÃO MONTADO SENTADO QUALQUER POSIÇÃO

VELOCIDADE SEM LIMITE SEM LIMITE NÃO PASSA DE 50 KM/h

CILINDRADA ACIMA DE 50CC ACIMA DE 50CC

NÃO PASSA DE 50 CC

HABILITAÇÃO “ A “ “ A “ “ A ou ACC “

ESPÉCIE PASSAGEIRO

CARGA

PASSAGEIRO

CARGA

PASSAGEIRO

OBRIG. DO USO DO CAPACETE

SIM SIM SIM

Destaco aqui algumas particularidades constantes nesse quadro. Já tínhamos estudado sobre as posições do condutor e as velocidades de cada um dos veículos acima. Chamo também atenção:

Para a habilitação de seus condutores que deve OBRIGATORIAMENTE ser na CATEGORIA “A”. Para os ciclomotores é permitida ainda a habilitação na categoria “ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotores). Estudaremos ainda em detalhes cada categoria de habilitação em aula futura.

Para os ciclomotores os quais JAMAIS serão VEÍCULOS DE CARGA, pois você há de convir que sua estrutura e limitação de potência não são compatíveis para transporte de cargas.

Para o fato de ser OBRIGATÓRIO O USO DE CAPACETE para os condutores de TODOS os três tipos de veículos acima. Apesar de na prática, em nosso dia-a-dia, presenciarmos muitos condutores negligentes, para o CTB e para sua prova, principalmente, a obrigatoriedade é válida.

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Não podemos deixar de falar nos famosos QUADRICICLOS. A Resolução CONTRAN nº 700/88, mesmo sendo de antes de sanção do CTB, mas ainda em vigor, assim o define:

QUADRICICLO: veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas, classificado na ESPÉCIE PASSAGEIRO e com CILINDRADA ATÉ 200 CC, devendo possuir PLACAS DIANTEIRA E TRASEIRA, no mesmo padrão das da motocicleta.

Com o advento do CTB, hoje existe a possibilidade de termos QUADRICICLO na espécie CARGA.

Veículo da espécie MISTO

Veículo MISTO é veículo automotor destinado ao transporte simultâneode CARGA e de PASSAGEIRO.

Outra característica essencial desse tipo de veículo, e que o diferencia do veículo da espécie carga, é que sua carroçaria transporta 03 passageiros NO MÍNIMO, mais o condutor.

Veja abaixo alguns tipos de veículos misto encontrados no ANEXO I do CTB:

Camioneta Utilitário

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CAMIONETA: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.

UTILITÁRIO: veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.

Quanto à CAMIONETA, cabe ainda ressaltar que a Resolução do CONTRAN regulamenta que ao alterar a lotação de uma camioneta, esta continua como camioneta ATÉ A LOTAÇÃO DE 09 PESSOAS (espécie misto). Se transportar DEZ OU MAIS DE DEZ PESSOAS, sua classificação muda para o tipo MICRO-ÔNIBUS E ESPÉCIE PASSAGEIRO.

Veículo da espécie COLEÇÃO

Um veículo que acaba de sair de fábrica jamais poderá ser classificado na espécie COLEÇÃO pela nossa atual legislação de trânsito.

É do proprietário a deliberação para registrar o veículo nessa espécie, mas só a vontade não basta. Para isso, ele deve obedecer aos seguintes REQUISITOS OBRIGATÓRIOS para que um veículo seja classificado e registrado como de COLEÇÃO:

Ter sido fabricado HÁ MAIS DE 30 ANOS;

Conservar suas CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS de fabricação;

Integrar uma COLEÇÃO;

Apresentar CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE.

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Digo a você que, de todos os requisitos acima citados, o principal dele é o CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE, pois sem ele, de nada adiantará o veículo ter preenchido todos os outros requisitos. O primeiro passo a ser dado pelo proprietário é providenciar a expedição deste CERTIFICADO, atestando que o veículo cumpre todos os requisitos para ser registrado na nova espécie.

O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE atestará os outros requisitos citados e será expedido por entidade, credenciada e reconhecida pelo DENATRAN, de acordo com o modelo estabelecido no anexo da referida Resolução. Este documento é NECESSÁRIO para o registro.

A entidade apta a emitir o certificado de originalidade será pessoa jurídica, sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do certificado que expedir.

Veículo da espécie COMPETIÇÃO

Os veículos automotores, inclusive motocicleta, motonetas e ciclomotores PODERÃO ser registrados na espécie COMPETIÇÃO.

Assim como acontece na espécie coleção, para que um veículo seja registrado como de COMPETIÇÃO, é necessária uma manifestação de seu proprietário no sentido de solicitar ao DETRAN de registro do veículo uma autorização prévia para que seja providenciado o registro na nova espécie.

A depender da transformação sofrida, existem dois tipos de veículos de competição citados pela legislação de trânsito:

Aqueles que SOFRERAM ALTERAÇÕES para ficarem mais potentes, e

Aqueles que foram construídos EXCLUSIVAMENTE para competição, ou

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seja, os PROTÓTIPOS.

No primeiro caso, ou seja, o veículo que tiver alterada qualquer de suas características para COMPETIÇÃO ou finalidade análoga, só poderá circular nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito, em itinerário e horário fixados.

Os veículos PROTÓTIPOS fabricados exclusivamente para competição não precisam possuir os elementos de identificação veicular VIN e VIS (a serem estudados mais adiante) e, por isso, NÃO poderão transitar de FORMA ALGUMA nas vias abertas à circulação.

Veículos da espécie TRAÇÃO

Caro aluno, antes de falar sobre os veículos desta espécie, preciso alertá-lo para que você não confunda veículos de TRAÇÃO ANIMAL com veículos da espécie TRAÇÃO.

Os veículos de TRAÇÃO ANIMAL, já vimos, são aqueles que necessitam de um animal para que eles se desloquem. Já os veículos da espécie TRAÇÃO são aqueles que tracionam outro veículo ou que operam maquinários agrícolas. O CTB define como veículos desta espécie o caminhão-trator, o trator de rodas, o trator de esteira e o trator misto.

Caminhão-Trator Trator de Rodas Trator de Esteira Trator Misto

Podemos sua prova, é importante conhecer como o Anexo I do CTB nos define o CAMINHÃO-TRATOR e o TRATOR:

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CAMINHÃO-TRATOR: veículo automotor destinado a TRACIONAR OU ARRAS-TAR outro veículo.

TRATOR: veículo automotor construído para REALIZAR TRABALHO AGRÍCOLA, DE CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO E TRACIONAR outros veículos e equipamentos.

Quanto aos tipos de tratores, a legislação nos traz:

Trator de RODAS: aquele que possui roda (pneumáticos);

Trator de ESTEIRA: aquele que nos lembra os tanques de guerra, e

Trator MISTO: como aquele que possui esteira e pneus.

Os tratores, até a publicação da Resolução CONTRAN nº 281/08, não necessitavam possuir os elementos de identificação veicular obrigatórios para a grande maioria dos veículos (numeração VIN e VIS), não precisavam ser registrados nem licenciados o que, de certa forma, LIMITAVA BASTANTE SEU TRÂNSITO EM VIAS PÚBLICAS.

Entretanto, atualmente, esta Resolução trouxe a obrigatoriedade destes veículos de conter uma numeração especial diferenciada da dos demais. Com esta numeração, veio também a obrigatoriedade de seus registro e licenciamento viabilizando, assim, seu trânsito nas vias abertas à circulação.

Veículo da espécie ESPECIAL

O veículo da espécie ESPECIAL é o nosso “patinho feio”, pois é aquele que NÃO PERTENCE à espécie passageiro, carga, misto, competição, tração ou coleção.

Repetindo: o veículo que NÃO SE ENQUADRA EM NENHUMA ESPÉCIE (passageiro, carga, misto, competição, tração ou coleção) SERÁ CLASSIFICADO NA ESPÉCIE ESPECIAL.

Vale ressaltar que o que torna um veículo especial é a sua CARROÇARIA. São os casos, por exemplo, de um caminhão adaptado para ser um trio elétrico

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ou um automóvel que se transformou em ambulância ou em veículo de funeral. Após as mudanças, estes veículos passaram então para a espécie ESPECIAL.

Além desses veículos adaptados, cuja regulamentação de adaptação está prevista na Resolução 291/08, o Anexo I do CTB, nos traz outros dois veículos que são também da espécie especial. São eles:

Trailer Motor-Home

TRAILER: reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, UTILIZADO EM GERAL EM ATIVIDADES TURÍSTICAS COMO, ALOJAMENTO OU PARA ATIVIDADES COMERCIAIS.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME): veículo automotor, CUJA CARROÇARIA É FECHADA E DESTINADA A ALOJAMENTO, ESCRITÓRIO, COMÉRCIO OU FINALIDADES ANÁLOGAS.

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1.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA

Classificar um veículo quanto à categoria é mostrar A QUE SE DESTINA DETERMINADO VEÍCULO OU A QUE FINALIDADE SE PRESTA.

Poderíamos também definir a categoria como a destinação dada ao veículo em caráter de permanência, uma vez que vem consignada num documento definitivo chamado CRV (Certificado de Registro de Veículo).

As categorias de veículos previstas no CTB são:

Oficial;

De representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao governo brasileiro;

Particular;

De aluguel (incluídos os taxi e ônibus de transporte coletivo de passageiros);

De aprendizagem.

Você diferencia veículos de categorias diferentes pelas cores de suas placas e não pela numeração destas placas. Você como proprietário, pode requerer a mudança de categoria do seu veículo. A cor da placa será mudada, mas a numeração dela continuará com os mesmos caracteres até a baixa do veículo. Este tema será detalhado mais adiante quando tratarmos da identificação dos veículos.

Veja como as questões de concursos sobre o que vimos até aqui são relativamente simples:

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[IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 2008] O quadriciclo é considerado veículo de

Lembro a você que o QUADRICICLO é veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta, possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas, classificado na ESPÉCIE PASSAGEIRO e CARGA e com cilindrada até 200 cc, devendo possuir placas dianteira e traseira, no mesmo padrão das da motocicleta. Diante desse conceito, já temos nossa resposta:

(A) passageiros.

Podem ser de carga também.

ITEM ERRADO

(B) carga.

Podem ser de passageiro também.

ITEM ERRADO

(C) passageiro e carga.

ITEM CORRETO

(D) competição.

Não estão dentro da classificação de veículos de competição segundo o art. 96 do CTB.

ITEM ERRADO

(E) coleção.

Não estão dentro da classificação de veículos de coleção segundo o art. 96 do CTB.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto à espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, misto, de competição, especial, de coleção, e

Esta está facílima!! A questão pede a subclassificação dos veículos quanto à ESPÉCIE. É só lembrar da classificação dos veículo segundo o art. 96 do CTB.

(A) de aluguel.

Essa é umas das classificações quanto à CATEGORIA.

ITEM ERRADO

(B) elétrico.

Trata-se de uma das classificações quanto a TRAÇÃO.

ITEM ERRADO

(C) de tração.

Exatamente a que está faltando quando classificamos veículos quanto a ESPÉCIE. São eles os tratores e o caminhão-trator.

ITEM CORRETO

(D) de aprendizagem.

Mais uma das classificações quanto à CATEGORIA!!

ITEM ERRADO

(E) de tração animal.

Veja que item perigoso, pois pode confundi-lo com o item “c”. Dica: se vier a expressão TRAÇÃO ANIMAL, trata-se de classificação quanto à TRAÇÃO. Se vier apenas a expressão DE TRAÇÃO, estamos diante da classificação quanto à ESPÉCIE, que é o que está pedindo a questão.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

Encerramos aqui o estudo de cada tipo de veículo constante do quadro de classificações disposto no início desta aula. Trataremos agora de alguns tipos de veículos que não estão e dispostos de forma explícita no referido

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quadro, mas que necessitam, para efeitos de provas, de uma atençãozinha especial. Vamos a eles!!

1.4. VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA E VEÍCULOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

Veículos de EMERGÊNCIA

Já conversamos sobre esses tipos de veículos quando estudamos, na aula passada, sobre as normas de circulação e conduta. Gostaria apenas de complementar e reforçar o estudo com algumas informações.

Toda a regulamentação sobre estes veículos encontrada no art. 29 do CTB foi complementada e mais detalhada na Resolução CONTRAN nº 268/08 (fique tranqüilo, pois não será cobrada em seu concurso!!). Como já estudamos as prerrogativas de trânsito destes veículos, vamos aqui apenas relembrar quais veículos são enquadrados como de emergência, segundo a referida legislação.

São veículos de emergência:

Os destinados a socorro de incêndio e salvamento;

Os de polícia;

Os de fiscalização e operação de trânsito.

As ambulâncias e;

Os de salvamento difuso "destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais'.

Lembro que ESTES VEÍCULOS poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme sonoro SOMENTE QUANDO EM EFETIVO SERVIÇO DE URGÊNCIA.

Apenas a título de informação, saiba que a referida Resolução 268/08 exclui os veículos destinados A SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DECORRENTES DE ACIDENTES AMBIENTAIS da possibilidade de utilizar luz vermelha intermitente uma vez que eles não estão presentes no rol descrito no artigo 29, inciso VII,

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do CTB.

Os veículos prestadores de SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

Devemos entender serviços de utilidade pública como aqueles destinados a atender a interesses de sujeitos indeterminados, prestando serviços públicos ou, de interesse coletivo ou geral.

Na aula passada estudamos também sua prerrogativa de trânsito qual seja: gozam de livre parada e estacionamento quando em efetivo serviço e devidamente sinalizados.

Esses serviços foram enumerados pela já citada Resolução CONTRAN nº 268/08, conforme os itens abaixo:

Os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações;

Os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo rodoviário;

Os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;

Os veículos especiais destinados ao transporte de valores;

Os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade;

Os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.

Sobre estes veículos, quero lembrar-lhe que eles devem estar identificados pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com LUZ AMARELO-ÂMBAR. A Resolução também PROIBE o acionamento ou energização do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto quando em efetivo serviço de utilidade pública.

Os veículos prestadores do serviço de utilidade pública podem pertencer a particulares, credenciados pelo Poder Público para execução dos serviços. Em

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virtude disso, o CONTRAN exigiu um controle dos DETRANs de registro desses veículos sobre a possibilidade de se tornarem ou não veículos prestadores de serviços de utilidade pública. De outra forma, a instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, dependerá de prévia autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, onde o veículo estiver registrado, que fará constar do Certificado de Licenciamento Anual, no campo "observações", código abreviado na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

1.5. OS VEÍCULOS EXCEPCIONAIS

É preciso que você saiba que não é todo e qualquer veículo com todo e qualquer tamanho ou peso que pode transitar livremente em nossas vias abertas à circulação.

O CTB regulamenta que SOMENTE poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo PESO E DIMENSÕES atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN. O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de documento fiscal e será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento tudo conforme estabelecer o CONTRAN.

Ao longo dos anos o CONTRAN vem, através de diversas Resoluções, regulamentando tanto os limites de peso como os de dimensões dos veículos. São Resoluções um tanto quanto complexas e que exige de você, aluno, um pouco de paciência para estudá-las. A notícia boa é que NENHUMA DESSAS RESOLUÇÕES FORAM COBRADAS NO EDITAL DETRAN/DF!!

Além do mais, confesso que o número de questões de provas de concursos sobre essas regulamentações é bem pequeno. No entanto, como temos o intuito de prepará-lo em alto nível, não deixaremos de citá-las quando necessário.

O CTB ainda prevê as EXCEÇÕES quando também nos diz que ao VEÍCULO OU COMBINAÇÃO DE VEÍCULOS UTILIZADO NO TRANSPORTE DE CARGA INDIVISÍVEL, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN, PODERÁ ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRÂNSITO, COM PRAZO CERTO, VÁLIDA PARA CADA VIAGEM, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

O trânsito desses veículos se dará, de forma legal, se forem possuidores de uma AET (Autorização Especial de Trânsito) a ser fornecida pelo órgão com circunscrição sobre a via e que especificará as características do veículo

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ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o horário do deslocamento inicial.

Sendo assim, vamos neste tópico estudar estas excepcionalidades. Nosso propósito não é esgotar um assunto tão vasto e complexo, mas sim, supri-lo com informações basilares e suficientes para sua prova.

Veículo de transporte de CARGA INDIVISÍVEL

Considera-se como carga INDIVISÍVEL aquela carga que não se divide e que, devido à suas super-dimensões de tamanho e/ou peso, necessitam de veículos ou combinação de veículos adequados para seu transporte.

A Resolução CONTRAN nº 210/06 regulamenta para diversos tipos de veículos seus tamanhos e pesos máximos permitidos para que possam transitar livremente nas vias terrestres de nosso país. Acontece que já sabemos que alguns veículos, por conta da necessidade de transporte de grandes cargas, terão excedidos seus pesos e tamanhos.

Assim, aos veículos ou combinação de veículos utilizados no transporte de CARGA INDIVISÍVEL, que não se enquadrem nos limites de peso e dimensões estabelecidos nesta Resolução, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, Autorização Especial de Trânsito (AET), com PRAZO CERTO, VALIDA PARA CADA VIAGEM, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

É importante perceber que esta AET é válida POR VIAGEM, em função de ser fornecida pela peculiaridade da carga e não em virtude do veículo.

Quanto às cargas indivisíveis, temos também os guindastes autopropelidos ou sobre caminhões, que se misturam com o próprio veículo. A esses veículos poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, Autorização Especial de Trânsito (AET), COM PRAZO DE SEIS MESES, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

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Os veículos “PAU-DE-ARARA”

Sabemos que a regra diz que É PROIBIDO transportar pessoas em veículos de carga, mas o próprio CTB regulamenta que ONDE NÃO HOUVER LINHA REGULAR DE ÔNIBUS, a autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, A TÍTULO PRECÁRIO, o transporte de passageiros em veículo de carga ou misto (vulgo “pau-de-arara”), desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas pelo próprio Código e pelo CONTRAN.

Através da Resolução nº 82/98, o CONTRAN instituiu todo o regramento necessário para esse tipo de transporte excepcional.

Nela o CONTRAN regulamenta que o transporte de passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser autorizado EVENTUALMENTE E A TÍTULO PRECÁRIO, desde que entre localidades de origem e destino que estiverem situadas em um mesmo município, municípios limítrofes, municípios de um mesmo Estado, QUANDO NÃO HOUVER LINHA REGULAR DE ÔNIBUS OU AS LINHAS EXISTENTES NÃO FOREM SUFICIENTES PARA SUPRIR AS NECESSIDADES DAQUELAS COMUNIDADES.

Esta autorização de transporte será concedida para UMA OU MAIS VIAGENS, desde que não ultrapasse a validade do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo- CRLV e NÃO PODERÁ EXCEDER A DOZE MESES, prazo a partir do qual a autoridade pública responsável deverá implantar o serviço regular de transporte coletivo de passageiros.

Vou ser repetitivo: mesmo que algumas Resoluções citadas no decorrer das aulas não façam parte do Edital DETRAN/DF, os seus principais aspectos pro mim trazidos complementam e enriquecem seu conhecimento. Fique tranqüilo que sempre que aparecer citação de alguma do edital, reforçarei a necessidade de você revisá-la!!

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A CTV - Combinação de Transporte de Veículos

A CTV, ou “Combinação para o Transporte de Veículos", vulgarmente conhecida como CEGONHA, é o veiculo, ou combinação de veículos, construído ou adaptado especialmente para o TRANSPORTE DE AUTOMÓVEIS, VANS, ÔNIBUS, CAMINHÕES E SIMILARES.

Da mesma forma que os veículos de transporte de cargas indivisíveis, as CTVs, construídas e destinadas exclusivamente ao transporte de outros veículos, cujas dimensões excedam aos limites previstos na Resolução CONTRAN n° 210/2006, só poderão circular nas vias portando Autorização Especial de Trânsito - AET.

Mais recentemente, a Resolução nº 305/09 trouxe um maior detalhamento a essa regra, versando, também, sobre as exceções.

[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008] Embora evidencie preocupação com a segurança dos indivíduos, o CTB admite, em situações excepcionais, que passageiros sejam transportados em veículos de carga.

Vimos que a regra geral é que NÃO SE DEVE transportar passageiros em veículos de carga, mas o próprio CTB delega ao CONTRAN a responsabilidade para editar norma que regulamente as exceções à esta regra.

O CONTRAN, através da Resolução nº 82/98 trouxe todo o regramento sobre a SITUAÇÃO EXCEPCIONAL de transporte de passageiros em veículo de carga, os famosos “pau-de-arara”.

Assim, conclui-se ser verdade o que a assertiva acima afirma.

Gabarito: CERTO

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A CVC – Combinações de Veículos de Carga

As CVC, Combinações de Veículos de Carga, são veículos em que a unidade tratora está ligada NO MÍNIMO A DUAS UNIDADES FRACIONADAS.

A Resolução CONTRAN nº 211/06 rege que as Autorizações Especiais de Trânsito (AET), nesses veículos, são dadas em razão:

Do comprimento, quando este ultrapassar a 19,80m ou

Do peso, quando este ultrapassar a 57 toneladas.

Finalizamos então o assunto CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS. No próximo tópico, estudaremos os aspectos mais importantes trazidos no CTB e em algumas de suas Resoluções no que diz respeito à SEGURANÇA VEICULAR.

II – A SEGURANÇA VEICULAR

Para estudar sobre a segurança veicular, vamos à primeira e mais básica regra FUNDAMENTAL extraída do art. 103 do CTB:

Art. 103. O veículo SÓ PODERÁ transitar pela via quando ATENDIDOS OS REQUISITOS E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA estabelecidos neste Código e em normas do CONTRAN.

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Nada mais óbvio, esse artigo determina que os veículos, para circularem em via pública, deverão estar em boas condições de trafegabilidade, para segurança dos que estão se deslocando em seu interior e para as demais pessoas e veículos.

Daí você me pergunta? Quais são estes requisitos e condições de segurança que o CTB estabeleceu?

Bom, para se ter um veículo seguro e de boa trafegabilidade, é fácil concluir que ele precisa estar com todos os seus equipamentos de segurança e sua mecânica em perfeitas condições. Você sabe que um veículo é composto por uma enorme quantidade de peças e itens e muitos deles são de extrema importância para a segurança veicular.

O CTB, em seu art. 105, traz um rol de equipamentos considerados OBRIGATÓRIOS PARA TODOS SOS VEÍCULOS. Na figura abaixo temos o disposto neste artigo e quais são esses equipamentos obrigatórios. Começaremos nosso estudo por eles:

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Você analisa a figura acima e eu já espero a pergunta: entendi quais são os itens obrigatórios para os veículos, mas só são estes? Todos os demais itens constantes em meu veículo, se não fazem parte da lista acima, posso então desconsiderá-los como obrigatórios e até abrir mão de alguns deles?

De jeito nenhum!!!

No mesmo artigo acima, se você der uma lida nele lá no CTB, você verá que essa lista é apenas EXEMPLIFICATIVA, pois nele, o CTB delega ao CONTRAN poderes para determinar quais são os demais itens obrigatórios. E assim o CONTRAN o fez desde o início da vigência do Código a começar pela IMPORTANTÍSSIMA E COBRADÍSSIMA Resolução nº 14/98.

Esta Resolução, tão conhecida pelas organizadoras de concurso e já muito batida em provas, está presente no edital de seu concurso e é responsável por trazer um rol de itens obrigatórios para os automóveis e ônibus elétricos, para os reboques e semi-reboques, para as motocicletas, motonetas e triciclos, para os ciclomotores, para os tratores de rodas, esteira e mistos e para os quadriciclos.

Recomendo que você faça revisões contínuas nesta Resolução procurando entender e memorizar os principais itens obrigatórios por ela determinados.

Gostaria, no entanto, de nesta aula listar pelo menos os itens trazidos como OBRIGATÓRIOS para os AUTOMÓVEIS e ÔNIBUS ELÉTRICOS.

Pára-choques, dianteiro e traseiro;

Protetores das rodas traseiras dos caminhões;

Espelhos retrovisores, interno e externo;

Limpador de pára-brisa;

Lavador de pára-brisa;

Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;

Faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;

Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;

Lanternas de posição traseiras de cor vermelha;

Lanternas de freio de cor vermelha;

Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de

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cor âmbar ou vermelha;

Lanterna de marcha à ré, de cor branca;

Retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;

Lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;

Velocímetro;

Buzina;

Freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;

Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do sistema de iluminação do veículo;

Extintor de incêndio;

Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, NOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE E CONDUÇÃO DE ESCOLARES, nos de TRANSPORTE DE PASSAGEIROS COM MAIS DE DEZ LUGARES e nos DE CARGA COM CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO SUPERIOR A 19t;

Cinto de segurança para TODOS os ocupantes do veículo;

Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de motor a combustão;

Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o caso;

Macaco, compatível com o peso e carga do veículo;

Chave de roda;

Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas;

Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas dimensões assim o exigirem;

Cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e carga;

Ufa!! Quase não termina não é? E são apenas os itens obrigatórios dos automóveis e ônibus elétricos!! Mas não se preocupe!!

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DICA IMPORTANTE

Memorize os itens acima e depois, com a Resolução nº 14/98 em mãos, faça associações e analogias com os demais tipos de veículos. Você não encontrará dificuldades!!

Na Aula 08 te darei mais uma ajudinha quando voltarmos a estudá-la!!

Outros itens, no decorrer dos anos, foram regulamentados como obrigatórios pelo CONTRAN. Mas quero retornar à figura acima (art. 105) para chamar especial atenção para um: o EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE RETENÇÃO, mais conhecido como AIR BAG.

O AIR BAG foi incluído com item obrigatório pela Lei Federal nº 11.910/09. A referida Lei determina ainda que o CONTRAN regulamente quando e como o AIR BAG será instalado em TODOS OS VEÍCULOS.

Dada a ordem, o CONTRAN então editou a Resolução nº 311/09 (já alterada pelas mais recentes Resoluções 360/10 e 367/10) que define o AIR BAG e regulamenta a obrigatoriedade de sua existência na parte frontal de vários tipos de veículos nela determinados.

Apenas para que você tenha uma idéia de como os referidos prazos - a serem obedecidos pelos produtores para a instalação de AIRBAG frontal nos veículos brasileiros - foram estabelecidos, extraí dessas normas os quadros abaixo:

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Outro item que também será OBRIGATÓRIO para os veículos e que está bastante em moda nos dias de hoje é o SISTEMA ANTITRAVAMENTO DAS RODAS, vulgo ABS. A obrigatoriedade deste item foi regulamentada pela recente Resolução CONTRAN nº 380/11 e nela encontramos a definição de ABS, os tipos de veículos obrigados a possuí-lo, divididos por categorias, e os prazos de instalação do ABS para cada uma das categorias de veículos. Não precisa se preocupar com ela !! Você já sabe o porquê !!

Quanto ao “registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo”, o famoso TACÓGRAFO, o CTB dispõe ainda que, em caso de acidente com vítima envolvendo veículo com equipado com este equipamento, somente o PERITO OFICIAL ENCARREGADO DO LEVANTAMENTO PERICIAL poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.

Por fim, temos os itens obrigatórios para as BICICLETAS de aro maior que o de nº 20. Para elas temos como obrigatórios a CAMPANHIA, a SINALIZAÇÃO NOTURNA DIANTEIRA, LATERAL E NOS PEDAIS e o ESPELHO RETROVISOR DO LADO ESQUERDO.

Pergunto: quantas bicicletas você já viu possuir tais itens obrigatórios? Pois é!! Eu confesso a você que posso até contá-las nos dedos!! Mas a obrigatoriedade EXISTE e você não pode esquecê-los!!

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] De acordo com o Código Nacional de Trânsito, são equipamentos obrigatórios dos veículos:

Relembro a você que o art. 105 do CTB lista alguns dos itens obrigatórios afirmando, em seu caput, que outros itens serão estabelecidos pelo CONTRAN. Dessa forma, temos itens obrigatórios listados no próprio Código, e outros disciplinados em Resoluções do CONTRAN. Vamos aos itens:

(A) apenas aqueles que estiverem previstos em resolução do CONTRAN.

O termo “apenas” torna o item errado.

ITEM ERRADO

(B) apenas aqueles que estiverem previstos no Código Nacional de Trânsito.

De novo a palavra “apenas” tornando errado mais um item.

ITEM ERRADO

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(C) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN.

ITEM CORRETO

(D) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos estaduais de trânsito.

Os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs) não têm competência para normatizar sobre itens obrigatórios.

ITEM ERRADO

(E) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos municipais de trânsito.

ITEM ERRADO

Se os Departamentos Estaduais não têm competência prevista no CTB para normatizar sobre itens obrigatórios, muito menos terão os Departamentos Municipais!!

Gabarito: Letra “C”

[FJDF – AGENTE DE TRÂNSITO – DERT/CE – 2006] Um caminhão trafegava pelo trecho entre CE-350(A) (ITAITINGA) - CE-253 (PACAJUS). O condutor estava atento, pois havia grande movimento de veículos pesados e incidência de remendos ao longo do percurso. Houve uma colisão com outro caminhão, sendo que ambos estavam equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo. O agente de trânsito presente no local do acidente orientou que para retirar o disco ou umidade armazenadora do registro, deveria ser aguardado (a):

Você acabou de estudar que, em caso de acidente com vítima, somente o PERITO OFICIAL ENCARREGADO DO LEVANTAMENTO PERICIAL poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro de um TACÓGRAFO (registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo). Assim, vamos à procura da opção correta:

(A) o prontuário do condutor;

ITEM ERRADO

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(B) o perito oficial encarregado do levantamento pericial;

Exatamente o que rege o art. 279 do CTB.

ITEM CORRETO

(C) a assinatura do infrator;

ITEM ERRADO

(D) o corpo de bombeiros;

ITEM ERRADO

(E) o agente da Polícia Federal e o agente da Polícia Militar.

Esse item foi uma verdadeira viagem da banca!!

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “B”

Estudaremos agora sobre a IDENTIFICAÇÃO VEICULAR, ou seja, o que é preciso para que cada veículo, saído de fábrica, tenha sua identificação própria e ÚNICA.

III – A IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

Para melhor entender sobre a IDENTIFICAÇÃO VEICULAR, façamos uma analogia bem simples com nós, seres humanos.

Desde o nascimento trazemos conosco algumas características capazes de nos distinguir de todos os outros seres humanos. São elas: a IMPRESSÃO DIGITAL e a nossa ÍRIS OCULAR, por exemplo. São características INTERNAS que nos diferenciam e nos tornam ÚNICOS frente às demais pessoas em todo o planeta.

Quando fazemos parte de uma sociedade, precisamos também ser possuidores de alguns documentos que, através de algum processo de numeração, nos tornam ÚNICOS frente aos demais e nos identificam em nossas atitudes cotidianas. Como exemplo, temos o nosso documento de

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identidade, o CPF e a Carteira Nacional de Habilitação. Cada um destes documentos carrega uma numeração que nos torna ÚNICOS na sociedade. São os nossos meios de identificação EXTERNA.

Bom, tudo isso para dizer-lhe que com os veículos acontece algo bem semelhante. Ao serem fabricados, precisam ser dotados também de um tipo de “impressão digital” que os tornará ÚNICOS frente a todos os outros veículos em circulação. Essa será sua IDENTIFICAÇÃO INTERNA.

Para poderem circular nas vias terrestres abertas à circulação em nosso país, os veículos também precisam de um tipo de “documento de identidade” que torne fácil e rápida sua identificação a vista dos agentes de trânsito, por exemplo. Essa será sua IDENTIFICAÇÃO EXTERNA.

A partir de agora, estudaremos em separado esses meios de identificação INTERNA e EXTERNA dos veículos. A figura abaixo traz de forma sintetizada os meios de IDENTIFICAÇÃO VEICULAR existentes e necessários para TODOS OS VEÍCULOS segundo o que regulamenta o nosso CTB.

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3.1. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO INTERNA

A identificação de veículo abordada no Código de Trânsito é um dos títulos mais ricos em regulamentações devido à sua importância, uma vez que o veículo necessita ser INDIVIDUALIZADO quando for objeto de crime ou de infrações de trânsito.

O CTB regulamenta que o veículo será identificado OBRIGATORIAMENTE por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. Esta gravação será realizada pelo FABRICANTE ou MONTADOR, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado.

O CONTRAN, através da Resolução nº 24/98, regulamentou como deverá ser disposta essa IDENTIFICAÇÃO INTERNA. Não há como não falar neste tipo de identificação sem citar essa norma, mesmo que ela não tenha sido cobrada para seu concurso. Assim, para que você possa ter um entendimento sobre o tema, destacarei os pontos mais importantes desta norma.

Antes, vamos a dois conceitos bem simples:

CHASSI: é a parte rígida do veículo sobre a qual deve ser colocada a carroçaria;

MONOBLOCO é a parte inteiriça do veículo.

Pois bem, obedecendo ao disposto no CTB, a referida Resolução versa que o FABRICANTE do veículo tem a OBRIGAÇÃO de individualizá-lo por meio de uma numeração que deve ser colocada no CHASSI e ou no MONOBLOCOem, pelo menos, um lugar, em se tratando de veículos AUTOMOTORES, e em dois lugares, em se tratando de REBOQUE ou SEMI-REBOQUE.

O SISTEMA INTERNACIONAL DE CODIFICAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO, conhecido como VIN ("Vehicle Identification Number"), no Brasil é constituído de 17 dígitos e segue a norma brasileira ABNT NBR nº 6066. A estrutura da identificação VIN é constituída de quatro áreas conforme tabela:

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A Resolução regulamenta que os veículos produzidos ou importados a partir de 1° de janeiro de 1999, PARA OBTEREM REGISTRO E LICENCIAMENTO, deverão estar identificados na forma descrita acima.

IMPORTANTE: Excetuam-se os TRATORES, os VEÍCULOS PROTÓTIPOSutilizados exclusivamente para competições esportivas e as VIATURAS MILITARES OPERACIONAIS DAS FORÇAS ARMADAS que, em regra, não transitam na via.

Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, NO MÍNIMO, com os caracteres VIS (número seqüencial de produção) podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes:

Na coluna da porta dianteira lateral direita;

No compartimento do motor;

Em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

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em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

As figuras abaixo mostram exemplos desta gravação:

Coluna da porta dianteira lateral direita Compartimento do motor

Sobre a identificação do ANO DE FABRICAÇÃO, a Resolução determina que seja atendida através de uma gravação no CHASSI ou MONOBLOCO, nas imediações do número de identificação do veículo (VIN), em 4 algarismos, na profundidade mínima de 0,2 mm e altura mínima dos caracteres de 7 mm, ou através de uma plaqueta destrutível quando de sua remoção. Para as motocicletas, motonetas, triciclos, quadriciclos e ciclomotores, a gravação deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, na coluna de suporte de direção ou no chassi/monobloco.

Para finalizarmos sobre a identificação INTERNA, outro aspecto relevante diz respeitos a possibilidade de REGRAVAÇÕES do VIN:

O CTB regulamenta que as regravações, quando necessárias, DEPENDERÃO DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE EXECUTIVA DE TRÂNSITO e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, MANTIDA A MESMA IDENTIFICAÇÃO ANTERIOR, INCLUSIVE O ANO DE FABRICAÇÃO.

Cabe dizer também que nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se façam modificações da identificação de seu veículo.

Felizmente, para seu concurso, você não precisará se preocupar com tais detalhes, pois a Resolução nº 24/98 não foi cobrada!! Ainda assim não poderia deixar de tratar sobre a identificação interna dos veículos.

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3.2. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO EXTERNA

No tópico anterior vimos que a identificação INTERNA obrigatória do veículo dar-se-á através dos caracteres gravados no chassi ou no monobloco.

Agora, com relação à identificação EXTERNA, o CTB versa que o veículo será identificado externamente POR MEIO DE PLACAS DIANTEIRA E TRASEIRA, sendo esta (a traseira) lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

IMPORTANTÍSSIMO

Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e O ACOMPANHARÃO ATÉ A BAIXA DO REGISTRO, sendo vedado seu reaproveitamento.

As especificações e os modelos das placas foram regulamentados pelas Resoluções CONTRAN nº 231/07 e 241/07 as quais receberam recente atualização através da Resolução nº 309/09. Para o seu alívio, mais normas não cobradas em seu edital !!

É através das placas que os agentes de trânsito e os equipamentos utilizados na fiscalização fazem o primeiro reconhecimento do veículo, para fins de conferência com os dados cadastrais. Portanto, é indispensável que elas existam e estejam em perfeitas condições de visibilidade e legibilidade, tanto durante o dia quanto durante a noite.

As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelo DETRAN de cada Estado e Distrito Federal, obedecendo às formalidades legais vigentes. Atente que é obrigatória a gravação do registro do fabricante em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a não ser obstruída sua visão quando afixadas nos veículos e de modo que se possa localizar e responsabilizar aquele que cometer fraude.

Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por

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placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 (sete) caracteres alfanuméricos individualizados, sendo o primeiro grupo composto por 3 (três), resultante do arranjo, com repetição de 26 (vinte e seis) letras, tomadas três a três, e o segundo grupo composto por 4 (quatro), resultante do arranjo, com repetição de 10 (dez) algarismos, tomados quatro a quatro.

Além desses caracteres, as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados em TARJETAS REMOVÍVEIS A ELAS AFIXADAS:

A sigla identificadora da Unidade da Federação e;

O nome do Município de registro do veículo.

A Resolução nº 231/07 nos traz uma importante regra sobre o uso das placas com PELÍCULA REFLETIVA, como as das figuras abaixo.

Os veículos de duas ou três rodas do tipo MOTOCICLETA, MOTONETA, CICLOMOTOR E TRICICLO ficam OBRIGADOS a utilizar placa traseira de identificação COM PELÍCULA REFLETIVA.

Aos DEMAIS VEÍCULOS, por sua vez, é FACULTADO o uso de placas com tais películas. Não esqueça!!

As placas dos veículos oficiais, de representação, dos pertencentes às missões diplomáticas, das repartições consulares, dos organismos internacionais, dos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e dos peritos estrangeiros de cooperação internacional FORAM EXCEPCIONADAS DAS REGRAS ACIMA recebendo atenção especial em algumas Resoluções do CONTRAN.

No próximo tópico veremos como se deu a regulamentação dessas exceções.

Um aspecto bem interessante diz respeito ao TAMANHO das placas dos veículos. As Resoluções 231/07 e 241/07 trazem em seus anexos os padrões de tamanho e configuração dos caracteres das placas a serem obedecidos rigorosamente por todos. Acontece que no decorrer dos anos, observou-se que

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muitos proprietários negligenciaram esses modelos padronizados e começaram a instalar placas fora dos padrões normatizados. Uns desobedeciam por pura vaidade, outros alegavam que em alguns modelos de veículos o tamanho da placa não cabia nos receptáculos apropriados.

Por conta disso, através da Resolução nº 309/09, o CONTRAN estabeleceu que quando a placa NÃO COUBER NO RECEPTÁCULO A ELA DESTINADO no veículo o DENATRAN poderá (ato discricionário) autorizar, DESDE QUE DEVIDAMENTE JUSTIFICADO PELO SEU FABRICANTE OU IMPORTADOR, redução de ATÉ 15% no seu COMPRIMENTO, mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços a eles destinados.

As placas dos veículos OFICIAIS

As placas de veículos oficiais deverão conter, gravados nas tarjetas ou em espaço correspondente na própria placa, os seguintes caracteres:

Veículos oficiais da UNIÃO B R A S I L;

Veículos oficiais das UNIDADES DA FEDERAÇÃO nome da Unidade da Federação;

Veículos oficiais dos MUNICÍPIOS sigla da Unidade da Federação enome do Município.

As CORES das placas dos veículos oficiais

As cores das placas dos veículos oficiais variam a depender do cargo de quem este veículo conduz. O CONTRAN já editou algumas Resoluções para os veículos dos escalões superiores da Administração Pública, seja ela federal, estadual ou municipal. Vamos conhecer os principais aspectos e as cores de trazidos por estas normas, a começar pelos veículos do ALTO ESCALÃO.

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Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “1º ESCALÃO”

Em seu art. 125, o CTB determina que as placas com as cores VERDE E AMARELA DA BANDEIRA NACIONAL serão usadas SOMENTE pelos veículos de representação pessoal:

Do Presidente e do Vice-Presidente da República;

Dos Ministros de Estado;

Dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;

Do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;

Do Advogado-Geral da União e;

Do Procurador-Geral da República.

Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “2º ESCALÃO”

A Resolução CONTRAN nº 32/98 regulamenta que as placas com FUNDO

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PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO, conforme modelo acima, usadas SOMENTE pelos veículos de representação pessoal dos:

Governadores;

Secretários Estaduais;

Presidentes das Assembléias Legislativas;

Prefeitos;

Secretários Municipais;

Presidentes das Câmaras Municipais;

Presidentes dos Tribunais Federais;

Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal;

Respectivo chefe do Ministério Público e ainda;

Oficiais Generais das Forças Armadas.

Também gozam do direito de usar os mesmos modelos de placas os veículos oficiais dos Vice-Governadores e dos Vice-Prefeitos, assim como para os Ministros dos Tribunais Federais, Senadores e Deputados, MEDIANTE SOLICITAÇÃO DOS PRESIDENTES DE SUAS RESPECTIVAS INSTITUIÇÕES.

Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “3º ESCALÃO”

São duas as Resoluções do CONTRAN que regulamentam quem pode usar as placas em BRONZE com FUNDO PRETO e CARACTERES DOURADOS, conforme modelos acima.

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De acordo com a Resolução nº 88/99, só podem usá-las os veículos de representação pessoal dos SECRETÁRIOS DE ESTADO DO GOVERNO FEDERAL.

Segundo a Resolução nº 275/03, os veículos de representação pessoal dos COMANDANTES da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e OFICIAS GENERAIS das Forças Armadas.

Os demais veículos OFICIAIS

Quanto aos demais veículos oficiais, as placas são, em regra, de FUNDO BRANCO e CARACTERES PRETOS.

Ainda quanto aos veículos oficiais, cabe ressaltar que, COMO NORMA DE EXCEÇÃO, o CTB regulamenta que os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, SOMENTE QUANDO ESTRITAMENTE USADOS EM SERVIÇO RESERVADO DE CARÁTER POLICIAL, poderão usar PLACAS PARTICULARES, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial.

Veículos pertencentes a MISSÕES DIPLOMÁTICAS

As placas pertencentes às missões diplomáticas, às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação internacional, de FUNDO AZUL e CARACTERES BRANCOS, foramregulamentadas pela Resolução CONTRAN nº 286/08 e deverão conter gravados nas tarjetas ou em espaço correspondente na própria placa, os seguintes caracteres:

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CMD para os veículos de uso de Chefes de Missão Diplomática e de Delegações Especiais;

CD para os veículos pertencentes a Missão Diplomática, a Delegações Especiais e a agentes diplomáticos;

CC para os veículos pertencentes a Repartições Consulares de Carreira e a agentes consulares de carreira;

OI para os veículos pertencentes às Representações de Organismos Internacionais, aos Organismos Internacionais com sede no Brasil e aos seus representantes;

ADM para os veículos pertencentes a funcionários administrativos e técnicos estrangeiros de Missões Diplomáticas, Delegações Especiais, Repartições Consulares de Carreira, Representações de Organismos Internacionais e Organismos Internacionais com sede no Brasil;

CI para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros, sem residência permanente, que venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação Internacional.

Tabela geral com as CORES DAS PLACAS

Para finalizar o assunto PLACAS DE VEÍCULOS, trouxe a tabela a seguir que traz, de forma bem objetiva, todas as cores de fundo e de caracteres, permitidas em nossa legislação, para as mais diversas categorias e funções dos veículos.

CATEGORIA DO VEICULO COR

FUNDO CARACTERES

Particular Cinza Preto

Aluguel Vermelho Branco

Experiencia/Fabricante Verde Branco

Apresentação Branco Vermelho

Coleção Preto Cinza

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Oficial Branco Preto

Missão Diplomática Azul Branco

Co r p o c o n s u l a r Azul Branco

Organismo Internacional Azul Branco

Corpo Diplomático Azul Branco

Organismo Consular / Internacional

Azul Branco

Acordo Cooperação Internacional

Azul Branco

Representação ** Preto Dourado

Observe que há dois asteriscos no campo “Representação”. Vimos tópicos anteriores que, a depender do cargo ou “escalão” do conduzido pelo veículo oficial, as placas de representação podem apresentar cores de fundo e caracteres distintos.

Nesta tabela, extraída tal qual da Resolução nº 241/07, só há menção às cores das placas dos veículos de representação pessoal daqueles que chamamos de “3º Escalão”. Não esqueça, portanto, das diferenças entre estas placas e as dos “1º e 2º Escalões”.

Uma questão sobre o assunto para nossa analise:

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] Na identificação do veículo, as placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas

Dica para quem tem o direito de usar as placas de cor VERDE e AMARELA: o Presidente da República e seus sucessores naturais, o Advogado Geral da União e o Procurador-Geral da República.

(A) somente pelos veículos do Governador do Estado.

Os governadores de Estado são, por nós convencionados, de “2º Escalão” e, portanto, em seus veículos de representação devem ser usadas placas com FUNDO PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO.

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ITEM ERRADO

(B) pelos veículos dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e do Ministério Público.

Nestes casos, também deve ser usadas em seus veículos de representação as placas com FUNDO PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO.

ITEM ERRADO

(C) pelos veículos de representação pessoal do Presidente da República e do Senado Federal, dentre outros.

ITEM CORRETO

(D) somente pelos veículos de representação do Presidente da República.

Na dica dada acima, vimos que não é SOMENTE o Presidente da República que tem esse direito. Outros também o têm.

ITEM ERRADO

(E) por todos os veículos de representação dos governos federais, estaduais e municipais.

Esse item aí está completamente errado. No geral, para os veículos citados, usam-se placas de FUNDO BRANCO e CARACTERES PRETOS.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

3.3. AS PLAQUETAS DE CAPACIDADE

Existem veículos que, pelo risco que pode causar aos demais, que pelo dano que pode causar à via e pela importância dada à sua carga, devem, além das identificações especificadas acima referentes à numeração VIN/VIS e placas, possuir uma PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA SUA CAPACIDADE.

O CTB prevê que os VEÍCULOS DE TRAÇÃO, os VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA e os COLETIVOS DE PASSAGEIROS deverão conter,

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em local facilmente visível, a inscrição indicativa:

De sua tara;

Do peso bruto total (PBT);

Do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e;

De sua lotação.

Estamos novamente diante dos termos PBT, PBTC e CMT. Como havia prometido no começo da aula, vamos então estudar os conceitos destes termos.

Se você for ao ANEXO I do CTB, você encontrará os referidos conceitos, mas quero alertá-lo do seguinte;

OS CONCEITOS DO ANEXO I DO CTB ESTÃO OBSOLETOS, POIS FORAM ATUALIZADOS PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 290/08

Esta Resolução, que disciplina a inscrição de pesos e capacidades em veículos DE TRAÇÃO, DE CARGA e DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS, nos traz, em seu Anexo, as definições atualizadas. Destacarei em letras maiúsculas o que de fato mudou entre os novos conceitos e aqueles existentes (e não mais usados) no Anexo I do CTB.

TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível - PELO MENOS 90% DA CAPACIDADE DO(S) TANQUES(S) -, das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas.

LOTAÇÃO - carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o condutor e os passageiros que o veículo PODE TRANSPORTAR, para os veículos de carga e TRAÇÃO ou número de pessoas para os veículos de TRANSPORTE COLETIVO de passageiros.

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PESO BRUTO TOTAL (PBT) - o peso máximo (AUTORIZADO) que o veículo PODE TRANSMITIR ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) - peso máximo QUE PODE SER TRANSMITIDO ao pavimento pela combinação de um veículo de TRAÇÃO OU DE CARGA, MAIS SEU(S) SEMI-REBOQUE(S), REBOQUE(S), RESPEITADA A RELAÇÃO POTÊNCIA/ PESO, ESTABELECIDA PELO INMETRO, A CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO DA UNIDADE DE TRAÇÃO, E O LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO NA RESOLUÇÃO CONTRAN NO 211/06, E SUAS SUCEDÂNEAS.

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT) - máximo peso que a unidade de tração é capaz de fracionar, INCLUÍDO O PBT DA UNIDADE DE TRAÇÃO, limitado pelas suas condições de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos elementos que compõem a transmissão.

Aconselho você a aprender estes conceitos, pois de vez em quando são cobrados em provas de concurso, seja qual for a organizadora. E mais: mesmo que essa Resolução não esteja cobrada nos editais, pois ela, como você viu, ATUALIZA conceitos presentes no Anexo I do CTB.

A regulamentação das PLAQUETAS DE CAPACIDADE também é encontrada na referida Resolução nº 290/08. Vamos aos aspectos principais desse regramento:

Para os veículos de TRAÇÃO e de CARGA

A indicação de carga nos veículos automotores de TRAÇÃO e de CARGAserá inscrita ou afixada em um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de visualização:

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Na coluna de qualquer porta, junto às dobradiças, ou no lado da fechadura;

Na borda de qualquer porta;

Na parte inferior do assento, voltada para a porta;

Na superfície interna de qualquer porta;

No painel de instrumentos.

A figura acima ilustra o modelo e as possibilidades de instalação das PLAQUETAS DE CAPACIDADE em um veículo de TRAÇÃO.

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Para os veículos destinados ao TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS

Nos veículos destinados ao TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS, a identificação deverá ser afixada:

Na parte frontal interna acima do pára-brisa ou

Na parte superior da divisória da cabina de comando do lado do condutor.

Na impossibilidade técnica ou ausência de local para fixação, PODERÃO SER UTILIZADOS OS MESMOS LOCAIS PREVISTOS PARA OS VEÍCULOS DE CARGA E TRAÇÃO.

Para os REBOQUES e SEMI-REBOQUES

Nos REBOQUES e SEMI-REBOQUES, a indicação deverá ser afixada na parte externa da carroçaria na lateral dianteira.

Nos implementos montados sobre chassi de veículo de carga, a indicação deverá ser afixada na parte externa do mesmo, em sua lateral dianteira.

IV – SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VEICULAR E VIDROS DE SEGURANÇA

Caro aluno, antes de finalizarmos nossa aula, farei um vôo rasante sobre as mais recentes regulamentações sobre os três temas acima citados.

São assuntos que sempre foram alvos de algumas polêmicas e como não poderia deixar de ser, também sempre estiveram e estão na mira dos agentes fiscalizadores. E acredito ser por esses motivos, que o seu Edital DETRAN/DF cobra conhecimentos sobre algumas Resoluções a respeito desses itens.

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4.1. O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DOS VEÍCULOS

Considerando que nenhum veículo poderá transitar nas vias terrestres abertas à circulação pública sem que ofereça as condições mínimas de segurança e que a normalização dos sistemas de iluminação e sinalização é de vital importância na manutenção da segurança do Trânsito, a Resolução CONTRAN nº 227/07 estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e sinalização de veículos.

Ela regulamenta que os automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, caminhões, caminhão trator, ônibus, microônibus, reboques e semirreboques novos saídos de fábrica, nacionais e importados a partir de 01.01.2009, deverão estar equipados com SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VEICULAR, de acordo com as exigências por ela estabelecidas em seus Anexos.

O sistema de iluminação e de sinalização veicular é um conjunto de componentes que deverão ser instalados nos veículos de acordo com padrões por ela estabelecidos e dentre eles temos:

Faróis principais emitindo fachos assimétricos e equipados com lâmpadas de filamento;

Faróis de neblina dianteiros;

Lanternas de marcha-a-ré.

Lanternas indicadores de direção;

Lanternas de posição dianteiras e traseiras, lanternas de freio e lanternas delimitadoras traseiras.

Lanternas de neblina traseiras;

Lanternas de estacionamento;

Faróis principais equipados com fonte de luz de descarga de gás.

Já te adianto que você pode ficar tranquilo, pois não precisará memorizá-los. O que de fato importará para você em sua prova sobre o sistema de iluminação e sinalização veicular é o que determina a Resolução CONTRAN nº 383/11.

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Essa Resolução altera e atualiza alguns dispositivos da Resolução 227/07. Para esta aula, quero destacar as seguintes obrigatoriedades por ela regulamentadas:

Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de NO MÁXIMO 8 (OITO) FARÓIS, independentemente de suas finalidades;

É PROIBIDA a colocação de adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material nos dispositivos dos sistemas de iluminação ou sinalização de veículos.

As outras alterações mais relevantes, trazidas pela Resolução nº 383/11, serão discutidas nas aulas sobre as Resoluções.

4.2. OS FARÓIS XENON

A Resolução CONTRAN nº 292/10 estabelece as modificações permitidas em veículo registrado no Órgão Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. Ela regulamenta sobre os veículos a diesel, o Gás Natural Veicular, as modificações permitidas na suspensão dos veículos, as regras para adaptações de veículos para deficiente, dentre outras.

Assim como regulamenta as permissões, também nos traz as vedações e diz que ficam proibidas:

A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do veículo;

O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda;

A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados;

A alteração das características originais das molas do veículo, inclusão, exclusão ou modificação de dispositivos da suspensão.

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Acontece que a recente Resolução nº 384/11 atualizou essa Resolução incluindo também, na lista acima citada:

A PROIBIÇÃO DE INSTALAÇÃO de FONTE LUMINOSA DE DESCARGA DE GÁS (os famosos FARÓIS XENON) em veículos automotores, excetuada a substituição em veículo originalmente dotadodeste dispositivo.

Voltaremos ao assunto sobre FAROIS XENON também em aula futura!! Mas já te adianto a dica: o quadrinho acima traz a PRINCIPAL INFORMAÇÃO dessa Resolução !!

4.3. OS VIDROS DE SEGURANÇA DOS VEÍCULOS

Em 2008, o CONTRAN editou a Resolução nº 254/07 que passou a estabelecer os requisitos para os vidros de segurança e critérios para aplicação de inscrições, pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos veículos automotores, em obediência ao inciso III, do artigo 111 do CTB.

Pois bem, tal Resolução estabelece que os veículos automotores, os reboques e semirreboques deverão sair de fábrica com as suas partes envidraçadas equipadas com vidros de segurança que atendam aos termos por ela estabelecidos e aos requisitos estabelecidos na NBR 9491 e suas normas complementares.

Todo o regramento sobre os vidros de segurança e sobre a instalação de películas e pictogramas em veículos está nela regulamentado. No entanto, o seu art. 4º, em sua redação original, versava que OS VIDROS DE SEGURANÇA, PRODUZIDOS NO BRASIL, deveriam trazer marcação indelével (que não se pode apagar) em local de fácil visualização contendo, no mínimo:

A marca do fabricante do vidro e;

O símbolo de conformidade com a legislação brasileira, definido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

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Até aí tudo bem!! Entretanrto a Resolução nº 386/11 promoveu pequenas, mas SIGNIFICATIVAS mudanças no texto desse artigo. A nova redação suprimiu a expressão “PRODUZIDOS NO BRASIL”, o que se subtende que a regra servirá não só para esses como também para os vidros IMPORTADOS. E versa ainda que tais vidros de segurança devem trazer marcação indelével em local de fácil visualização contendo, agora, no mínimo:

O ÍNDICE DE TRAMITÂNCIA LUMINOSA (índice que mede o nível de transparência do vidro);

A marca do fabricante do vidro e;

O símbolo de conformidade com a legislação brasileira, definido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

Esta Resolução nº 386/11 também modificou a redação do art. 5º da Resolução nº 254/07. No entanto, explicaremos tal modificação quando for apropriado. Trataremos também desse tal ÍNDICE DE TRAMITÂNCIA LUMINOSA. Por enquanto registre em seus estudos apenas as mudanças acima citadas e guarde-as com carinho, pois se a banca usar questão dessa Resolução, certamente vai te cobrar o conhecimento delas.

***

Caro aluno, encerramos aqui mais uma aula!!

Como disse no início, o propósito não era o de esgotar um assunto tão vasto e alvo de tantas regulamentações no decorrer dos anos. Você constata isso pela quantidade de Resoluções que eu citei quando da explanação dos assuntos. Elas são apenas uma amostra (e as mais cobradas ultimamente concursos país afora) do muito que já existe de regras sobre o tema.

Mas não se preocupe!! Com essa aula, você já ganhou uma base bem sólida para enfrentar questões sobre veículos que, diga-se de passagem, não têm grande histórico de questões nas mais diversas bancas.

Vou lembrar-lhe sempre de me explorar no fórum de seu curso tirando todas as suas dúvidas e questionamentos. Procurarei fazer sempre o melhor possível para que não haja brechas em seu aprendizados!! Conte sempre comigo!!

Até a próxima e vamos exercitar!!!

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PRINCIPAIS NORMATIVAS PARA REVISÃO

Lei nº 9.503/97 (CTB): capítulo IX;

Resolução CONTRAN nº 14/98;

Resolução CONTRAN nº 383/11;

Resolução CONTRAN nº 384/11;

Resolução CONTRAN nº 386/11.

QUESTÕES PARA REVISÃO

01. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Os veículos ciclomotores têm limite de velocidade a ser observado pelos fabricantes. Qual é esse limite?

(A) 40 km/h.

(B) 50 km/h.

(C) 60 km/h.

(D) 70 km/h.

(E) 80 km/h.

02. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Para os automóveis e veículos deles derivados em produção, nacionais ou importados, haverá a obrigatoriedade de toda a produção conter o equipamento suplementar de segurança passiva ― air bag ―, a partir de

(A) 1.º de janeiro de 2010.

(B) 1.º de janeiro de 2011.

(C) 1.º de janeiro de 2012.

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(D) 1.º de janeiro de 2013.

(E) 1.º de janeiro de 2014.

03. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] As características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os veículos classificam-se em:

(A) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de esteiras; trator misto; especial; de coleção.

(B) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semi-reboque; carroça; carro de mão.

(C) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde; reboque ou semi-reboque; charrete.

(D) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro; particular; de aluguel; de aprendizagem.

(E) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de tração animal; reboque ou semi-reboque.

04. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] Assinale a opção correta acerca do sistema de placas de identificação de veículos.

(A) Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrantes do mesmo, contendo 7 caracteres alfanuméricos individualizados em 2 grupos, sendo o primeiro composto por 3, resultante do arranjo, com repetição de 26 letras, tomadas três a três, e o segundo composto por 4, resultante do arranjo, com repetição, de 10 algarismos, tomados quatro a quatro.

(B) Além dos caracteres, em todos os veículos as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados diretamente nas placas, a sigla identificadora da unidade da Federação e o nome do município de registro do veículo.

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(C) As placas dos veículos automotores de uso dos chefes de missões diplomáticas deverão conter gravações estampadas na parte central superior da placa com as letras CD (corpo diplomático).

(D) As placas dos veículos automotores destinados ao uso de peritos estrangeiros que trabalham no âmbito de acordo de cooperação internacional residentes no Brasil deverão conter gravações estampadas na parte central superior da placa com as letras OI (organismo internacional).

(E) As placas de identificação de veículos terão de ser confeccionadas por fabricantes credenciados pela PRF.

05. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] Entre as autoridades públicas apresentadas nas opções a seguir, aquela cuja placa em veículo de representação pessoal usa as cores verde e amarela da Bandeira Nacional é o

(A) presidente de tribunal federal.

(B) governador de estado.

(C) procurador-geral da República.

(D) oficial general das Forças Armadas.

(E) prefeito.

06. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] A classificação de veículos se dá quanto à tração, categoria e

(A) competição.

(B) carga.

(C) propulsão.

(D) espécie.

(E) finalidade

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07. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] Quanto à categoria, os veículos classificam-se em: oficial; de representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e

(A) de tração animal.

(B) especial.

(C) de competição.

(D) de aprendizagem.

(E) de coleção.

08. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 1ª - 2007] Quanto à espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, misto, de competição, especial, de coleção, e

(A) de aluguel.

(B) elétrico.

(C) de tração.

(D) de aprendizagem.

09. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 4ª – 2007] Quanto à tração, os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de propulsão humana, de tração animal e

(A) utilitário.

(B) ciclomotor.

(C) reboque ou semi-reboque.

(D) triciclo.

(E) caminhão-trator.

10. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE – 2011] A Resolução CONTRAN Nº 46 estabelece a obrigatoriedade dos seguintes equipamentos de segurança nas bicicletas com aro superior a vinte:

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(A) Espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado no guidom e sem haste de sustentação.

(B) Assento anatômico.

(C) Sinalização noturna, composta de retrovisor na traseira, nas cores branca ou amarela.

(D) Refletores na traseira, em qualquer cor.

(E) Refletores nas laterais e nos pedais, na cor vermelha.

11. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA referente à identificação do veículo.

(A) O veículo de representação do Procurador-Geral da República terá placa especial.

(B) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo permitido seu reaproveitamento.

(C) Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

(D) O veículo de representação pessoal do Presidente da República terá placa oficial na cor branca.

(E) O proprietário do veículo poderá fazer modificações na identificação de seu veículo, sem prévia permissão da autoridade competente.

12. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE – 2011] A motoneta, pela legislação de trânsito, é considerada, quanto à espécie, veículo de

(A) carga e misto.

(B) misto.

(C) tração e de passageiro.

(D) passageiro e carga.

(E) coleção.

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13. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 2009] Nenhum veículo automotor poderá sair de fábrica, ser licenciado e transitar nas vias abertas à circulação sem estar equipado com

(A) alarme.

(B) extintor de incêndio.

(C) trava de segurança.

(D) farol de milha.

(E) farol de neblina.

14. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. SURUBIM/PE – 2009] Um veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo sofre acidente com vítima. A retirada do disco ou unidade armazenadora do registro somente poderá ser realizada por (pela)

(A) perito oficial, encarregado do levantamento pericial.

(B) agentes de trânsito, encarregados do levantamento pericial.

(C) autoridade policial competente.

(D) agentes consultivos do CONTRAN.

(E) qualquer passageiro do veículo acidentado.

15. [IMPARH – AGENTE DE TRÂNSITO E CIDADANIA – AMC/CE – 2008] O agente de trânsito, ao preencher o auto de infração, deve inscrever dados sobre o veículo, considerando-se a sua classificação. Em uma das opções a seguir, temos uma indicação correta dessa classificação com uma exemplificação correspondente. Escolha essa opção.

(A) Quanto à tração: automotor e de passageiros.

(B) Quanto à espécie: de passageiros e de competição.

(C) Quanto à espécie: de passageiros e de representação diplomática.

(D) Quanto à categoria: reboque e elétrico.

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16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Na inspeção de Segurança Veicular, um dos equipamentos obrigatórios a ser inspecionado é(são)

(A) pneu para chuva.

(B) rádio toca-fitas.

(C) farol de milha.

(D) buzina.

(E) bancos dianteiros.

17. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 2004] Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, um CAMINHÃO TRATOR é

(A) veículo destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.

(B) veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.

(C) local destinado ao estacionamento de bicicletas.

(D) veículo automotor com capacidade para, até, oito pessoas.

(E) veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.

18. [IAUPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 2004] Veículo Misto é a(o)

(A) combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor.

(B) veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor.

(C) veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens.

(D) veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro.

(E) combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os demais, reboque ou equipamentos de trabalho agrícola.

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[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Considerando a terminologia e a tipificação de veículos automotores, bem como os requisitos para que estes circulem em vias públicas, julgue os itens subseqüentes.

19. Um veículo só poderá transitar pela via pública quando atender aos requisitos e condições de segurança estabelecidos no CTB e em normas do DETRAN.

20. O CTB classifica os veículos em: automotores, elétricos, de propulsão humana, de tração animal, reboques e semirreboques.

21. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008] O transporte de passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser autorizado eventualmente e a título precário.

GABARITO

1 B 12 D 2 E 13 B 3 E 14 A 4 A 15 B 5 C 16 D 6 D 17 B 7 D 18 D 8 C 19 E 9 C 20 C **

10 E 21 C 11 A

** Essa questão foi alvo de muitas reclamações dos candidatos na época, pois não foi bem formulada. Para que realmente estivesse CERTA, o elaborador deveria ter começado a assertiva assim: “O CTB classifica os veículos QUANTO À TRAÇÃO em...”. Mas não o fez. A questão não foi anulada e nem mudado seu gabarito, pois a banca afirmou que não estava errada a classificação, mesmo tendo omitido a expressão “QUANTO À TRAÇÃO”. Confesso a você que não concordo. Então ficamos assim: para o CESPE a questão está CERTA; para o seu professor, um tanto quanto ERRADA. Fica o registro!!