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Aula 03 2011 Formato Slides - inf.furb.brpaulofernando/downloads/EGC/fundamentos de ec/aula... · seguindo o formato: "Como podemos assegurar que... as plantas recebam água suficiente

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① Objetivos de aprendizagem da aula;

② O que é criatividade e o que é inovação?

③ O que é pensamento criativo?

④ Fatores-críticos de sucesso para o pensamento criativo;

⑤ Técnicas de criatividade;

⑥ Técnicas de inovação;

⑦ Pontos de discussão da aula.

Aula 03: Criação do Conhecimento:

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① Objetivos de aprendizagem da aula:

a) Definir criatividade e inovação;

b) Apresentar as principais técnicas de criatividade;

c) Apresentar as principais técnicas de inovação;

d) Analisar em detalhe cada uma dessas técnicas, evidenciando-se as suas principais características, vantagens e formas de implementação.

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O que é

Criatividade

② O que é criatividade e o que é inovação?

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 Criatividade é o processo cognitivo de geração de idéias.

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Lista sucinta das tarefas de cada hemisfério:

Hemisfério esquerdo: Razão

  Lógica, tempo, aritmética, compreensão das palavras, linguagem, raciocínio dedutivo;

Hemisfério direito: Emoção

  Unidade, contextualização, padrões, melodia, sentido de oportunidade, compreensão espacial, intuição, noção da realidade.

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O que é

Inovação

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 Inovação é o processo cognitivo de seleção de idéias.

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③  O que é pensamento criativo?   Pensamento criativo é um processo

cognitivo que pode levar indivíduos e grupos a resultados mais criativos;

 As organizações precisam de pensamento criativo para solucionar com êxito problemas incomuns e que requeiram soluções diferentes daquelas utilizadas no passado;

 O pensamento criativo pressupõe que não existe "líquido e certo" s/ um problema.

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1) Um clima de liberdade e abertura;

2) Trabalho de grupo eficaz;

3) O uso de uma abordagem padrão para a solução de problemas;

4) A seleção do conjunto adequado de métodos e técnicas de criatividade.

④  Fatores-críticos de sucesso para o pensamento criativo

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⑤ Técnicas de Criatividade:

1) Redefinição Heurística;

2) Brainstorming Clássico;

3) Brainwriting 6-3-5;

4) Brainstorming Imaginário;

5) TILMAG;

6) Quadro morfológico.

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1)  Redefinição Heurística Definição da técnica:  A Redefinição Heurística é uma técnica

que permite melhor definir o problema, a ser resolvido, de maneira a facilitar a escolha da melhor abordagem que permite o melhor resultado com o menor esforço;

 As abordagens possíveis são identificadas e classificadas, aplicando-se os critérios apropriados ao problema.

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Uso da técnica:   Em termos gerais, RH pode ser utilizada em

qualquer processo criativo de solução de problemas como alavanca para gerar idéias;

  Permite compreender o problema no contexto do sistema como um todo, assim como toda a variedade de abordagens potenciais à solução desejada;

  É uma técnica valiosa, especialmente para o indivíduo encarregado de solucionar problemas que não tem o apoio da sinergia criativa de um grupo.

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Visão Geral do Processo da técnica:   Para se compreender as diferentes abordagens

na solução de um problema é melhor visualizá-lo numa apresentação simbólica como, por ex: um desenho, fluxograma ou diagrama;

  Assim, pode-se observar todos os seus componentes e identificar o que precisa ser feito para se alcançar a meta. A pergunta segue o formato: "Como podemos assegurar que ... ?"

  Posteriormente, seleciona-se o enunciado que propicia a solução mais satisfatória para o problema.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

Passo: Atividade: 1 Definir o problema ou oportunidade em

termos de meta;

2 Visualizar o problema como parte de um sistema. Incluir os principais componentes;

3 Marcar cada componente e compreender o seu impacto;

4 Estabelecer as relações dos componentes com a meta;

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Passo: Atividade: 5 Construir uma matriz para classificar os

enunciados do problema em relação ao critério estabelecido;

6 Comparar cada um dos enunciados do problema com o critério, classificar, atribuir totais;

7 Discutir e escolher um ou dois enunciados do problema considerados melhores, com base em seu potencial de levar um grupo em direção à solução satisfatória.

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Instruções Passo a Passo:

Passo 1: Definir o problema ou oportunidade em termos de meta:

 O grupo deve limitar o enunciado a uma sentença e colocá-lo na forma afirmativa;

 A forma negativa (por ex: que meta não deve ser) tende a limitar o pensamento do grupo sobre o problema e pode predefinir a solução;

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  Estruturando o enunciado em termos da meta, os membros do grupo podem escapar a formas antigas de pensamento e evitar ficarem presos a uma solução em particular;

 Cada um dos enunciados do problema fornece uma direção diferente para se buscarem idéias para soluções;

 Os grupos devem considerar a diferença entre “direções” e “soluções”.

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Exemplo:   Um grupo está tentando encontrar uma forma de evitar

que as plantas morram com a falta de chuva;

  Um membro do grupo sugere que se defina o problema da seguinte forma: "Como evitar que as plantas morram devido à falta de chuva?"

  Alguns percebem que este enunciado está formulado na forma negativa, então, propõe-se o seguinte enunciado: "Como assegurar que as plantas recebam água suficiente para florescerem e crescerem?"

  Com este enunciado o grupo todo concorda e, de fato, têm-se oportunidade de alcançar soluções mais criativas do que com o enunciado anterior.

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Passo2: Visualizar o problema como parte de um sistema:

  O grupo descreve o problema no contexto do sistema como um todo;

  O líder do grupo começa a criar uma figura ou ilustração simples do problema e do sistema, utilizando flipchart ou outro quadro de apresentação;

  O grupo precisa estar certa de que os componentes principais do sistema sejam incluídos e ilustrados;

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  Caso os membros do grupo tiverem dificuldade em definir os componentes ou partes do sistema, podem ser formuladas as seguintes questões: a)  O que está acontecendo? b)  Por que acontece? c)  Como acontece? d) Quem sofre a ação? e)  Quem causa a ação? f)  Quando acontece? g) Onde acontece?

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Passo 3: Marcar cada componente e compreender o seu impacto:

  Para se garantir que todos os componentes-chaves foram incluídos e que o problema e o sistema foram bem compreendidos, formula-se as seguintes questões: a) Como as partes ou componentes do sistema se

relacionam? b) Quais as influências ou relacionamentos entre os

componentes? c) Que leis se aplicam para descrever os relacionamentos

dos componentes do sistema?

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 Depois dessa discussão e de revisões no desenho, o grupo marca cada parte, componente ou sub-componente com um número.

O grupo, então, pergunta:

 O que esse componente faz que afeta a meta (positiva ou negativamente)?

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Exemplo: Relações entre os componentes do sistema: As nuvens produzem chuva, os pingos de chuva caem e são absorvidos pelo solo, o sol e a temperatura mais elevada aumentam o índice de água absorvida pela planta e pelo solo, através da evaporação, e as raízes, o caule e as folhas fornecem água à planta. “O que esse componente faz que afeta a meta no sentido de assegurar que as plantas possam receber água suficiente para florescer e crescer?" Por ex: O que o faz sol para atingir a meta?  Evapora água;  Seca o solo.

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Passo 4: Estabelecer as relações dos componentes com a meta:

  Em seguida, deve-se examinar o relacionamento entre os componentes e a declaração de meta, utilizando-se a compreensão alcançada com o Passo 3;

  Inicia-se com o componente 1 e pergunta-se como se pode assegurar que aquele componente contribui para se alcançar a meta;

  Os membros do grupo devem começar a pergunta seguindo o formato: "Como podemos assegurar que... as plantas recebam água suficiente para crescer e florescer?"

  Essas perguntas tornam-se enunciados do problema dentre os quais se vai escolher o melhor.

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Exemplo:

  Utilizando-se a Figura 1-1, pode-se examinar as relações ou relacionamentos entre cada componente e a meta para assegurar que as plantas recebam água suficiente para crescer e para florescer;

  Inicia-se com o componente 1, o caule da planta e pergunta-se: "Como podemos assegurar que água suficiente seja absorvida pelo caule para que as plantas possam florescer e crescer?"

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Passo 5:   Construir uma matriz para classificar os enunciados do

problema em relação aos critérios estabelecidos:

a) Possibilidade de se alcançar a meta;

b) Facilidade de implementação;

c)  Impacto esperado sobre a meta.

d) A matriz tem 5 colunas e tantas linhas quanto houver enunciados do problema.

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  Deve-se marcar as colunas, da esquerda para a direita, considerando-se:

a) Enunciado do problema;

b) Possibilidade de alcançar a meta;

c) Facilidade de implementação;

d) Impacto esperado sobre a meta;

e) Total.

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Passo 6:   Comparar cada um dos enunciados do

problema com o critério; classificar; atribuir totais.

Deve-se utilizar a seguinte escala de qualificação:

a) Bom/Alto = 3 pontos

b) Médio = 2 pontos

c) Ruim/Baixo = 1 ponto

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Passo 7:   Discutir e escolher um ou dois enunciados do

problema com base em seu potencial para liderar o grupo em direção a uma solução satisfatória;

  Os totais fornecem ao grupo informações sobre as quais devem discutir;

  Por ex: não é porque um enunciado do problema alcançou um grau elevado nesta matriz que ele se adequou à estratégia da empresa e que seu risco não esteja além do nível de risco da empresa ou que vale a pena adotá-lo;

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 Os pontos positivos e negativos de cada enunciado precisam ser discutidos e determinados pelo grupo;

 Os membros do grupo escolhem, portanto, um ou dois enunciados para explorar mais a fundo;

  Eles podem se utilizar de uma outra técnica como, por exemplo, o Brainstorming Clássico ou o Brainwriting 6-3-5, para gerar idéias e encontrar uma solução ao problema enunciado.

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Exemplo:   Deve-se reconhecer que alguns enunciados

estão além de nosso controle, como, por ex: regular a quantidade de chuva;

  Entretanto, em vez de ficarmos tentando adivinhar a eficácia ou ineficácia dos enunciados do problema, deve-se avaliá-los considerando-se os critérios estabelecidos;

  O grupo conclui que os enunciados 2, 3, 4, 7 e 10 são muito difíceis de alcançar uma solução satisfatória. Os enunciados 1, 5 e 8 parecem prometer o melhor em termos de sucesso, mas o grupo acredita que as novas soluções exigirão mudanças no estado da arte;

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 O grupo decide explorar os enunciados 6 e 9, uma vez que podem levar a inovações interessantes;

 O grupo decide utilizar a técnica de Brainwriting 6-3-5 para gerar idéias objetivando soluções específicas;

  Então, neste ponto, pode-se começar a trabalhar com duas abordagens para alcançar a meta inicial.

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Resumo da técnica:   Esta técnica ajuda o grupo a evitar a solução

de problemas, a partir somente de pontos de vista pré-estabelecidos ou antigos;

  Força o grupo a levar o tempo que for necessário para analisar o problema, a partir de diferentes perspectivas;

  Essas perspectivas adicionais ajudarão o grupo a sentir que está tentando solucionar o problema, da forma mais correta e que pode atingir a meta.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis:

 Visualize o problema a partir de múltiplas Perspectivas;

 Não pule logo para avaliar os enunciados do problema;

  Pense de forma inovadora.

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Exemplos dessas inovações são: 1) Lapiseiras de ponta fina que substituíram os

apontadores de lápis em vez de se aprimorar a qualidade do apontador;

2) O CD que substituiu o disco LP em vez de se buscarem discos mais resistentes;

3) Self service que substituiu os vendedores em vez de se aprimorarem as habilidades do quadro funcional atual;

4) Pregador de plástico que substituiu o pregador de madeira ao invés de aprimorá-los.

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Perguntas Freqüentes: 1) Outras técnicas de visualização, além de

gravuras e ícones, funcionam?

2) E se ninguém no grupo souber desenhar?

3) Qual o número ideal de pessoas em um grupo para se usar esta técnica?

4) Haverá momentos em que esta técnica não será usada?

5) É necessário que o grupo, ao redefinir o problema, escolha um assunto com o qual todos estejam familiarizados?

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Para Estudos mais Aprofundados:

 Há duas outras técnicas que um grupo pode querer explorar após aprender mais sobre Redefinição Heurística: 1)  Matriz de idéias: Aprofunda a idéia de que a

criatividade é uma combinação de dois itens diferentes que nunca foram colocados juntos antes;

2)  Matriz QFD: As necessidades e expectativas do cliente são colocados ao lado, e as características de qualidade, no topo da matriz.

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2)  Brainstorming Clássico Definição da técnica:

  Esta técnica permite que os membros de um grupo compartilhem seus conhecimentos e criatividade em um ambiente aberto e não-crítico;

 O brainstorming desencoraja o tipo de pensamento “a mesma velha forma", gerando tantas idéias quantas os membros do grupo possam criar;

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 Essa técnica deixa os membros do grupo entusiasmados e envolvidos, dando igual valor a todas as idéias;

 Por fim, permite que as pessoas sejam criativas, focalizando-se no propósito comum do grupo.

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Uso da técnica:  O brainstorming é eficaz quando é

possível encontrar uma solução a partir do conhecimento existente;

 Essa técnica também pode servir como um primeiro impulso para se usarem técnicas mais avançadas, trazendo à tona, primeiramente, as idéias mais óbvias e acessíveis.

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Visão Geral do Processo da técnica: 1) Formar um grupo de pessoas com conhecimentos e

experiências variadas e apropriadas ao tópico;

2) Deixar claro e entrar em consenso sobre a forma em que as palavras devem ser expressas e analisar as regras para participação (também deixar claro as regras que não forem bem compreendidas);

3) Gerar o máximo de idéias possível (o que inclui de 3 a 5 pontos mortos durante a conversa, para que os participantes pensem sobre o que mais podem acrescentar);

4) Transcrever as idéias de forma que qualquer um as compreenda bem. Depois, utilizando uma ou mais das técnicas de seleção, escolhem-se as melhores idéias.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos: Passo Atividade

1 Escolher um coordenador para conduzir a sessão de brainstorming;

2 Reunir a grupo e deixar claro o tópico e as regras básicas;

3 Gerar idéias; 4 Deixar as idéias claras e concluir a

sessão de brainstorming.

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Instruções Passo a Passo: Passo 1:   Identificar o grupo apropriada para

conduzir a sessão de brainstorming: Para a sessão de brainstorming alcançar todo o seu potencial, o líder do grupo deve preparar a sessão com antecedência, seguindo as etapas citadas abaixo: 1) Deixar claro o tópico da sessão utilizando a

Redefinição Heurística ou alguma outra técnica que o ajude a identificar a melhor rota para alcançar a meta;

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2) Montar um grupo com base no problema a ser solucionado. Os membros do grupo devem ter experiência em disciplinas que, provavelmente, poderão ajudar a solucionar o problema, e devem ter backgrounds variados (mesmo que não sejam especialistas) para fornecer idéias diferentes;

3) O líder do grupo deve tentar mapear as várias direções que podem ser exploradas na sessão de brainstorming, para que possam chamar a atenção dos participantes caso alguns caminhos chaves sejam ignorados.

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Exemplo:   O problema foi definido: "Como podemos

ampliar o uso da Internet na empresa para aumentar as vendas?"

  Ao montar o grupo, o líder decidiu por uma "mistura" de funcionários que aprenderam facilmente como utilizar a Internet e de funcionários que ainda não aprenderam;

  O líder achou que uma das direções a que o brainstorming poderia levar era aos novos problemas que poderiam surgir com a introdução de uma nova tecnologia na empresa.

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Passo 2: Reunir o grupo e deixar claro o tópico e as regras básicas:

  Quando o grupo se reunir, é importante que o líder do grupo deixe claro o tópico e o significado de cada palavra;

  O líder do grupo deve analisar as regras básicas para a participação em uma sessão de brainstorming;

  Essas regras básicas são descritas a seguir:

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Regra Básica 1: Não critique nem julgue a qualidade, boa ou má, de uma idéia durante a sessão de brainstorming. O propósito da sessão é gerar idéias e não avaliar idéias. Com isso, assegura-se que:

a)  O fluxo de idéias e a cadeia de associações não sejam interrompidos;

b)  Discussões prolixas sobre os prós e os contras de uma idéia sejam deixadas para sessões posteriores;

c)  Os participantes não fiquem frustrados nem apresentem bloqueios mentais como conseqüência de "frases que matam".

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Alguns exemplos dessas frases são:   "Teoricamente, isso pode ser verdadeiro,

mas...",

  "Você se responsabiliza por isso?",

  'já tentamos isso antes......

  " Muito dispendioso!" ou

  "Mas isso é somente pensamento filosófico!" É importante perceber que a crítica de idéias não é somente expressa por palavras, mas por insinuações não-verbais, como gestos ou expressões faciais.

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Regra Básica 2: Utilize as idéias de outros membros do grupo para criar novas idéias;

 Os membros do grupo não devem ficar cobrando direitos de copyright por suas contribuições;

 Ao contrário, todos devem oferecer idéias como material para ser modificado e desenvolvido, posteriormente, pelo grupo.

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Regra Básica 3: Libere a sua imaginação

 Os membros do grupo precisam deixar seus pensamentos fluir livremente e ser encorajados a especular e experimentar idéias;

 O grupo deve concordar em encorajar a associação livre e pequenas digressões do tópico principal, uma vez que o fluxo livre possa levar a idéias surpreendentes.

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Regra Básica 4: Produza o máximo de idéias possíveis no tempo disponível à criação:  O grupo deve concentrar-se na

quantidade de idéias e não na qualidade das idéias;

 A ênfase na quantidade assegura que o fluxo de pensamentos seja mais espontâneo e, portanto, estimula os membros do grupo a pensarem em idéias incomuns.

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Passo3: Gerar Idéias:

  Uma sessão de brainstorming típica tende a começar com algumas idéias e, depois, alcança o pico;

  Posteriormente há um período de silêncio (o primeiro ponto morto). As pessoas precisam de um pouco de tempo para pensar;

  Depois de um curto período de tempo, se o grupo não seguir por si mesmo para a fase seguinte, o líder pode utilizar várias técnicas e perguntas para dar início à sessão;

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  Uma dessas técnicas inclui analisar uma lista de idéias e pedir ao grupo para brincar com as mais interessantes, buscando idéias por toda a sala (compreendendo que opiniões não são obrigatórias);

  Os membros do grupo são encorajados a pegar carona em uma ou mais das idéias já listadas;

  Na segunda fase, provavelmente haverá uma menor quantidade de idéias, mas elas serão novas e de certa forma mais criativas. Esse período também terminará em um ponto morto;

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  Normalmente, é útil incluir uma terceira, ou talvez quarta, fase, para fazer com que as pessoas pensem de forma mais profunda;

  São necessárias: experiência, senso crítico e feeling para saber quando terminar o processo;

  Normalmente, vai-se até que as pessoas tenham desenvolvido as idéias a fundo, mas se termina a sessão antes de elas ficarem cansadas e irritadas.

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Exemplo: "Como podemos intensificar o uso da Web (ou Internet) na empresa para aumentar as vendas?" As idéias geradas pelo grupo são listadas a seguir:

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Primeiro ponto morto:

O líder pergunta ao grupo:

"O que se pode fazer para tornar mais fácil o uso da Internet (comentário 3)?"

Essas foram as idéias do grupo:

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Segundo ponto morto: O líder pergunta ao grupo: "Que outras perguntas vocês gostariam de fazer para intensificar o uso da Web na empresa ou que preocupações sobre o assunto gostariam de colocar?" As respostas do grupo foram as seguintes:

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Terceiro ponto morto: O líder pergunta ao grupo: "Como vocês venderiam aos funcionários a idéia do uso da Web (uma combinação dos comentários 26 e 27)?" As idéias do grupo foram as seguintes:

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Quarto ponto morto: O líder pergunta ao grupo: "Como podemos assegurar a boa comunicação entre as diversas áreas para que a empresa e a Web sejam coesas (comentário 35)?" As idéias do grupo foram:

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  Uma análise das idéias que surgiram do processo de brainstorming mostra propostas mais específicas na última parte dessa sessão, por ex:

a)  Comentário 31: "Fazer um projeto de home page“

b)  Comentário 33: "Precisamos utilizar uma fonte de informações para tirar dúvidas“

c)  Comentário 39: "Criar um grupo interno de usuários da Web'’.

  Esses resultados mostram a importância de se prosseguir com o trabalho de brainstorming mesmo após o terceiro ou quarto ponto morto.

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Passo 4:

Deixar as idéias claras e concluir a sessão de brainstorming:

Há várias atividades finais:

  A lista de idéias surgidas a partir do processo de brainstorming deve ser analisada para assegurar que todos os pontos estejam claros;

  Deve ficar claro quem irá avaliar as idéias, que ações posteriores serão necessárias e como essas decisões serão comunicadas aos participantes do grupo.

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Exemplo:

 O grupo concorda que o passo seguinte seja fazer com que o especialista técnico e o responsável pela área de RH se reúnam para marcar uma sessão de capacitação inicial, com um plano para sessões posteriores;

 A primeira sessão de capacitação pode ser marcada para antes do final do mês.

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Resumo da técnica: 1) O processo de brainstorming é uma técnica de

geração de idéias mais comumente usado. Tornou-se quase sinônimo de geração de idéias;

2) Quando um grupo utiliza esta técnica de forma adequada, pode gerar muitas idéias novas e criativas. Esta técnica é também a base para o trabalho criativo em grupo;

3) As regras básicas para que uma sessão de brainstorming obtenha êxito, também, podem ser usadas com outras técnicas de criatividade.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis: 1) Escolha um facilitador experiente; 2) Limite o tamanho do grupo; 3) Focalize a questão; 4) Não deixe que especialistas liderem; 5) Não vá muito a fundo; 6) Esclareça, não critique; 7) Trabalho nos momentos de silêncio; 8) A prática cria eficiência e eficácia.

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3)  Brainwriting 6-3-5 Definição da técnica:

 O Brainwriting 6-3-5 fornece aos grupos um método de criar e compartilhar idéias diferente do utilizado no brainstorming, uma vez que faz uso da expressão escrita e não oral;

 A natureza silenciosa do processo de brainwriting aumenta a probabilidade de participação e de aproveitamento das idéias dos outros.

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Uso da técnica: Recomenda-se o Brainwriting 6-3-5 se:  No grupo há discordância sobre o tópico

a ser discutido e debates interpessoais e conflitos precisam ser evitados;

 Alguns indivíduos, devido à sua posição ou status de especialista, tendem a dominar as outras pessoas do grupo;

 As idéias vão demorar a surgir porque os participantes estão pensando na raiz do problema.

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Visão Geral do Processo da técnica: 1)  Os participantes formam grupos de seis pessoas: cada

participante recebe uma Ficha 6-3-5;

2)  Os participantes escrevem três idéias na primeira linha do quadro;

3)  Cada ficha é passada à pessoa à sua direita;

4)  Todas lêem as idéias anteriores e, então, acrescentam mais três;

5)  Esse processo é repetido até que todas as fichas cheguem, novamente, às mãos do iniciador;

6)  Enfim, a grupo vota nas melhores idéias.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos: Passo Atividade

1 Montar o grupo; 2 Distribuir as fichas; 3 Fornecer instruções; 4 Completar as fichas; 5 Analisar as idéias e escolher as

melhores.

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Instruções Passo a Passo:

Passo 1: Montar o grupo:

  O líder do grupo deve selecionar os membros do grupo, os quais irão apresentar idéias relacionadas aos vários aspectos do problema. Também será útil selecionar pessoas com experiências diferentes que, embora não estejam familiarizadas com o problema, podem expandir os horizontes do grupo;

  O líder do grupo deve apresentar o problema, fazer com que o grupo o discuta e entre em consenso no que diz respeito ao enunciado do mesmo. É importante para o grupo ter uma definição comum sobre o problema, uma vez que os participantes vão gerar idéias em silêncio.

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Exemplo:

 O grupo trabalha em uma empresa que, recentemente, decidiu acelerar o tempo de desenvolvimento de novos produtos;

 Os integrantes do grupo definiram o problema da seguinte forma:

''O que podemos fazer para reduzir o tempo de desenvolvimento de um novo produto?".

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Passo 2: Distribuir as fichas:

 Os participantes sentam em círculo;

 A grupo ideal deve ser formada por seis pessoas, mas também se pode formar um grupo maior;

  Essa técnica não é eficaz para um grupo com menos de cinco pessoas e mais de 12 pessoas.

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Passo 3: Fornecer Instruções:   O líder do grupo explica como os participantes

devem usar a ficha e como o processo de Brainwriting 6-3-5 funcionará;

  Com base na meta ou definição do problema por parte do grupo, cada participante escreve três idéias na primeira linha da ficha. Ao terminar, as pessoas passam a sua folha adiante;

  Para facilitar a visualização do processo, as instruções descrevem as pessoas passando as folhas da direita para esquerda.

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Passo 4: Completar as Fichas:

  O processo de completar as linhas das fichas considerando as idéias dos outros faz com que os membros do grupo levem mais tempo em cada rodada. Afinal, eles precisam de mais tempo para ler as idéias dos outros participantes e pensar em outras que ainda não foram expostas;

  O grupo continua preenchendo as linhas e circulando a ficha até que cada uma das fichas esteja completa.

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Exemplo:

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 À medida que a folha circula de mão em mão, outras idéias são adicionadas.

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Passo 5: Analisar as idéias e escolher as melhores:

  Após completar todas as fichas, o grupo coleta as idéias e decide como irá analisá-las, por exemplo, que técnica de seleção de idéia irá utilizar;

  O grupo pode utilizar a Técnica Nominal de Grupo ou alguma técnica de análise baseada em critérios para escolher as melhores idéias;

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  Uma outra opção é os participantes escolherem três idéias da ficha e colocarem um sinal de "+“ próximo a elas;

  O grupo repete esse mesmo procedimento para o restante das fichas. Se há seis pessoas no grupo, por exemplo, haverá 18 sinais de "+" em cada ficha e a idéia preferida será aquela que apresentar um máximo de seis sinais de "+“;

  Para o posterior desenvolvimento das idéias mais populares, o líder pode recomendar que a grupo utilize o Diagrama de Afinidade, o Diagrama de Inter-Relacionamento ou a Matriz de Priorização.

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Resumo da técnica:   O Brainwritnig 6-3-5 é uma técnica de geração

de idéias poderosa que apresenta muitas vantagens sobre o brainstorming:

1) Uma das vantagens é que ele permite que um número grande de participantes se reúnam em um grupo criativo: Em uma sessão Brainwriting 6-3-5 os membros do grupo podem trabalhar simultaneamente;

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3)  Uma outra vantagem é que esta técnica oferece tempo para concentração: Os participantes podem pensar mais sobre o assunto e uma vez que ninguém fala durante a sessão, as idéias não sofrem desafio oral;

4)  Não existe a possibilidade de uma pessoa dominar a sessão: Esta técnica encoraja as contribuições dos indivíduos que podem se sentir tímidos na participação oral e ajuda as pessoas a se sentirem mais à vontade para propor suas idéias, uma vez que a possibilidade de suas contribuições serem criticadas ou desencorajadas é mínima.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis: 1) Estabeleça um tempo limite generoso;

2) Escreva as idéias de forma clara;

3) Utilize os adesivos post-it para fins de rapidez;

4) Desencoraje a conversa;

5) Se uma idéia técnica for de difícil compreensão, desenhe-a;

6) Opção de grupo Virtual;

7) Método de Anotações Coletivas.

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4)  Brainstorming Imaginário Definição da técnica:   O Brainstorming Imaginário é uma técnica

que proporciona a um grupo a oportunidade de sair do problema real, gerar idéias para um problema imaginário, radicalmente diferente do real, porém relacionado, e aplicar as novas idéias geradas ao problema real;

  Quanto mais idéias um grupo puder gerar, maior será o número de oportunidades que ela vislumbrará para resolver o problema;

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 Um grupo pode ter essa “produtividade de idéias” simplesmente por meio da combinação das idéias geradas nas sessões de Brainstorming Imaginário e Clássico;

  Essa técnica torna-se útil se um expert estiver ressaltando uma solução em particular ou se o grupo estiver polarizada em torno de mais de uma solução baseada na função do grupo ou numa pausa específica.

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Uso da técnica:

  O Brainstorming Imaginário auxilia o grupo a romper com os modelos de pensamento tradicionais profundamente enraizados, sendo de grande valia para encontrar idéias inovadoras para problemas que foram sempre resolvidos da mesma forma;

  Esta técnica é particularmente adequada para auxiliar os especialistas no questionamento de conceitos estabelecidos, mantidos durante vários anos e considerados imutáveis.

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Visão Geral da técnica: A aplicação compreende os seguintes passos: 1)  Primeiramente o grupo define o desafio ou o problema

a ser investigado; 2)  Em seguida, procede-se a uma sessão regular de

brainstorming com o objetivo de gerar e registrar idéias iniciais. Esta sessão termina com o esclarecimento dos elementos essenciais do problema;

3)  Uma vez que o grupo tiver listado os elementos essenciais do problema, um elemento poderá, então, ser modificado com o objetivo de gerar novas idéias;

4)  O grupo, em seguida, trabalha com as idéias geradas a partir do problema imaginário para aplicá-las ao problema real.

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Por exemplo:   Digamos que um grupo tenha definido o problema

como sendo: “Quais os meios para o EGC melhorar as relações com outros departamentos?“

  O grupo define os elementos-chave da enunciado do problema como sendo "melhorar", ”relações" e "outros departamentos“;

  Então, decide trocar o elemento "outros departamentos" para "marcianos" e começa a explorar o problema imaginário que seria: “Quais os meios para o EGC melhorar as relações com os marcianos?"

  Isto muda a perspectiva do grupo!

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos: Passo Atividade

1 Definir o objetivo ou problema; 2 Gerar e registrar idéias utilizando o

Brainstorming Clássico; 3 Definir os elementos essenciais do

enunciado do problema ou do objetivo; 4 Propor substituições imaginárias para

cada elemento essencial; 5 Fazer uma substituição para um dos

elementos essenciais a fim de criar o enunciado de um problema imaginário;

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Passo Atividade 6 Gerar idéias para o problema imaginário; 7 Transformar as idéias geradas para o

problema imaginário em idéias adequadas para resolver o problema real;

8 Criar um enunciado para um segundo problema imaginário e repetir os passos 6 e 7 (Opcional);

9 Combinar a lista de idéias produzida nos passos 2, 7 e 8. Explorar mais essas idéias.

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Instruções Passo a Passo:

Passo 1: Definir o objetivo ou problema:

  O grupo deve dedicar tempo à análise do problema real e sua definição.

Exemplo:

  O grupo define o problema como sendo:

“Quais os meios para amenizar o medo de uma criança em tomar uma injeção?"

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Passo 2:

Gerar e registrar idéias utilizando o Brainstorming Clássico:

  O grupo deve começar com um brainstorming de idéias sobre possíveis soluções para o problema real;

  Os membros do grupo podem considerar útil que as regras básicas para o brainstorming sejam afixadas na parede, ou que o facilitador e os membros do grupo façam uma revisão das regras em conjunto.

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Exemplo: 1)  Distrair a criança enquanto estiver lhe aplicando a

injeção;

2)  Deixar jorrar um pouco d'água de outra seringa para que a criança a veja como uma pistola de jato d'água;

3)  Utilizar uma seringa colorida e desenhada de maneira que pareça um brinquedo;

4)  Dizer a criança o que ela vai sentir ao tomar a injeção;

5)  Dar à criança um pirulito ou um doce logo após a injeção;

6)  Colocar o pirulito na boca da criança para que esta não possa chorar;

7)  Dar o medicamento por outra via que não a injetável.

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Passo 3: Definir os elementos essenciais do enunciado do problema ou do objetivo:   Quando o grupo define detalhadamente o problema,

os elementos essenciais – o quem, o quê, o quando e o onde do problema – tornam-se claros;

  Esses elementos respondem às seguintes questões: 1) Quem ou o que está realizando a ação? 2) Quem ou o que é o receptor da ação? 3) Qual ação está sendo realizada? 4) Onde a ação está sendo realizada? 5) Há outros elementos diretamente envolvidos na

dinâmica do problema?

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Exemplo:

  O grupo questiona: "Quais são os elementos essenciais do problema?"

  Os membros do grupo decidem que três

conceitos os levariam a melhores soluções para

reduzir o medo das crianças em tomar uma

injeção:

1) Colocar-se no lugar da criança;

2) O objetivo do grupo é reduzir o medo;

3) O medo é originado pela expectativa de dor.

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 A grupo, depois, simplifica os elementos essenciais do problema:

1) Criança; 2) Reduzir o medo; 3) Tomar uma injeção; 4) Dor associada à injeção.

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Passo 4: Propor substituições imaginárias para cada um dos elementos essenciais:

  O grupo deve propor soluções imaginárias que sejam totalmente diferentes dos elementos essenciais do problema real. Uma "broca dentária" não é uma boa substituição para uma "injeção“ porque são semelhantes;

  Cada substituição irá, de fato, definir um problema imaginário diferente, à medida que o grupo substituir um elemento essencial do problema por outro;

  Ao fizer isso, é importante manter em mente a intenção básica do método: romper com padrões fixos de pensamento na geração de idéias para solucionar um dado problema.

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Por exemplo:

Crianças:

 Alienígenas;

 Cachorros...

Tomar uma injeção:

 Andar de montanha-russa;

  Pular de corda "bungee“...

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Passo 5:

Fazer uma substituição para um dos elementos essenciais a fim de criar um enunciado do problema imaginário:

A escolha do elemento que deve ser substituído deve ser feita levando-se em conta:

  O que faria o grupo ver o problema de forma totalmente diferente?

  O que produziria idéias diferentes para resolver o problema?

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Por exemplo:

 O grupo decide utilizar "andar na montanha-russa" em substituição a "tomar uma injeção“;

 O enunciado do problema imaginário é:

"O que pode ser feito para reduzir o medo das crianças em andarem na montanha-russa?"

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Passo 6:

Gerar idéias para o problema imaginário:

 O grupo tem, aproximadamente, de 15 a 20 minutos na geração de idéias em torno de possíveis soluções para o problema imaginário;

  Todas essas idéias devem ser registradas palavra por palavra.

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Exemplos: 1)  Oferecer o acompanhamento às pessoas que andam na

montanha-russa para mostrar que não é necessária tanta coragem para isto;

2)  Mostrar um vídeo de pessoas que se divertem andando na montanha-russa;

3)  Entrevistar pessoas que já andaram na montanha-russa;

4)  Utilizar pílulas da “coragem”; 5)  Equipar os passageiros da montanha-russa com

capacetes com visores que podem ser fechados para "evitar" visões assustadoras;

6)  Pedir às pessoas que fechem seus olhos durante a descida.

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Passo 7: Criar um segundo enunciado do problema imaginário e repetir os Passos 6 e 7 (Opcional):

 Se houver tempo, e se valer a pena, o grupo pode selecionar outro problema imaginário para gerar idéias adicionais;

 O grupo deve repetir os Passos 6 e 7.

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Exemplo:

 O grupo repete os Passos 6 e 7 para o problema imaginário:

"Como pode ser amenizado o medo que um ser alienígena tem em tomar injeção?"

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Passo 8:

Gerar idéias para o problema imaginário:

 O grupo tem, aproximadamente, de 15 a 20 minutos na geração de idéias em torno de possíveis soluções para o problema imaginário;

  Todas essas idéias devem ser registradas palavra por palavra.

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Exemplos: 1)  Oferecer o acompanhamento às pessoas que andam

na montanha-russa para mostrar que não é necessária tanta coragem para isto;

2)  Mostrar um vídeo de pessoas que se divertem andando na montanha-russa;

3)  Entrevistar pessoas que já andaram na montanha-russa;

4)  Utilizar pílulas da "coragem“; 5)  Equipar os passageiros da montanha-russa com

capacetes com visores que podem ser fechados para "evitar" visões assustadoras;

6)  Pedir às pessoas que fechem seus olhos durante a descida.

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Passo 9:

Combinar a lista de idéias produzidas pelos Passos 2, 7 e 8. Explorar mais essas idéias:

 O grupo toma as idéias produzidas pelo brainstorming inicial em torno do problema real e as acrescenta à lista ele idéias geradas pelos Passos 7 e 8, para que qualquer uma dessas idéias possa ser mais amplamente explorada.

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Exemplos: 1)  Oferecer o acompanhamento às pessoas que andam na

montanha-russa para mostrar que não é necessária tanta coragem para isto;

2)  Mostrar um vídeo de pessoas que se divertem andando na montanha-russa;

3)  Entrevistar pessoas que já andaram na montanha-russa;

4)  Utilizar pílulas da "coragem“; 5)  Equipar os passageiros da montanha-russa com

capacetes com visores que podem ser fechados para "evitar" visões assustadoras;

6)  Pedir às pessoas que fechem seus olhos durante a descida.

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Resumo da técnica: 1) A técnica do Brainstorming Imaginário pode

auxiliar um grupo a romper com os modelos de pensamento tradicionais e profundamente enraizados;

2) É de grande valor na abordagem de problemas para os quais uma solução tradicional não é aceitável;

3) Essa técnica ajusta-se particularmente bem ao questionamento de idéias há muito tempo sustentadas e que possam limitar o pensamento criativo.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis: 1) Prática para melhores resultados;

2) Conhecer os dois passos críticos;

3) Estender o enunciado do problema imaginário;

4) Dedicar tempo para explorar idéias imaginárias;

5) Sentir prazer em explorar idéias imaginárias;

6) Intervalo de 15 minutos entre o brainstorming inicial sobre o problema real e a exploração do problema imaginário.

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Exemplo de aplicação da técnica:

  Um grupo de alunos do EGC foi desafiada pelo problema: "Como podemos trazer mais recursos para o EGC?“

  O grupo decide utilizar o Brainstorming Imaginário como passo seguinte para a geração adicional de idéias;

  Primeiramente, o grupo identifica os elementos essenciais do problema como sendo “recursos” e “EGC”.

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  O problema imaginário poderia ser então:

"Como podemos trazer mais pássaros para UFSC?"

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5)  Tilmag Definição da técnica:   TILMAG é uma técnica estruturada e

sistemática que auxilia um grupo a definir as soluções ideais para um determinado problema, criando e explorando associações baseadas em pares, de elementos da solução ideal e utilizando essas associações para gerar idéias incomuns e inovadoras.

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Uso da técnica:   A técnica TILMAG auxilia o grupo a descobrir material

fora do campo de experiência do especialista, que possa ser acrescentado ao processo criativo;

  O TILMAG pode conduzir os membros do grupo a áreas pouco exploradas do conhecimento individual e coletivo;

  A técnica utiliza uma abordagem que é melhor descrita como "associação orientada". Através dessa associação orientada, o TILMAG pode fornecer agentes motivadores bastante estimulantes que podem levar a soluções inovadoras;

  O TILMAG é extremamente útil quando o grupo quer coletar material rico e criativo de fontes variadas.

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Visão Geral da técnica:

Durante a utilização do TILMAG, o grupo passará por três "fases“:

1)  Na primeira, o grupo discute o problema para se certificar de que todos o compreenderam corretamente e, então, define os elementos necessários para uma solução bem-sucedida;

2)  Na segunda, o grupo constrói uma matriz com esses elementos críticos: A matriz fornece a estrutura para que o grupo identifique associações a partir de pares de características da solução;

3)  Na última, o grupo utiliza as associações geradas pela matriz para criar soluções para o problema real.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo: Passo 1: Apresentar, discutir e definir o problema. Utilizar o Brainstorming Clássico ou o Brainwriting 6-3-5 para gerar idéias:   Em primeiro lugar, um grupo precisa discutir

e definir o problema;   Com alguns problemas, principalmente com

os complexos, o grupo deve considerar a utilização da técnica Redefinição Heurística para que possa analisar melhor as várias abordagens e selecionar a mais promissora.

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Exemplo:   Um grupo em um

consultório odontológico está tentando gerar soluções inovadoras para o problema "Como podemos reduzir o medo que as crianças têm de ir ao dentista?"

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Passo 2: Definir os Elementos da Solução Ideal - ESI:   O grupo gera idéias para os elementos que ela

acredita ser a solução ideal para o problema ou desafio;

  Os ESI são as funções, atributos, qualidades ou propriedades que qualquer solução potencial deve ter;

  O TILMAG requer que os ESI sejam formulados da forma mais concisa possível;

  Para encontrar e definir os ESI, o grupo deve, primeiramente, produzir uma lista de elementos propostos.

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Passo 3: Construir uma matriz TILMAG com os ESI:

  Para gerar idéias novas e enriquecedoras, o grupo constrói uma matriz TILMAG para auxiliar na listagem sistemática e na comparação por pares de todas as possíveis combinações das ESI;

  A matriz terá uma linha e uma coluna com os cabeçalhos dos ESI escolhidos e outras linhas e colunas, que totalizarão um número a menos que os ESI listados;

  Se 5 ESI forem definidos, por exemplo, haverá 4 linhas e 4 colunas além da coluna e linha que servem de cabeçalho;

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  Todos os ESI são listados na primeira linha da matriz, com exceção do último;

  Os mesmos ESI são listados na primeira coluna da matriz, mas em ordem inversa, e o primeiro ESI é omitido;

  Esta disposição faz com que os pares repetidos fiquem na direita;

  Utilizando-se o exemplo de 5 ESI, o ESI1 ao ESI4 serão listados nessa ordem na primeira linha da matriz, e o ESI5 ao ESI2 serão listados nessa ordem na primeira coluna da matriz;

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  A grupo, então, faz um X nas células da matriz onde houver a combinação de um ESI com ele mesmo, por exemplo, o ESI 2 na vertical com o ESI 2 na horizontal;

  Da mesma forma, onde houver combinações de ESI repetidas, por exemplo, o par ESI 2 vertical e o ESI 3 horizontal que se repete no par ESI 3 vertical e ESI 2 horizontal;

  A matriz deve ter as células do canto direito inferior marcado por X ou deve apresentar essas células em branco.

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 Por exemplo: A grupo do consultório odontológico começou a construir uma matriz TILMAG para o seu problema utilizando os cinco ESI do Passo 2:

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Passo 4: Fazer associações para os ESI pares e escrevê-las nas células da matriz. Mover ao acaso de uma célula para a outra até que cada célula tenha pelo menos uma associação:   Neste passo, o facilitador pede à grupo que

faça associações célula à célula a partir das combinações de ESI;

  As associações podem ser pessoas, animais, objetos, lugares, eventos ou atividades;

  As idéias são escritas nas células da matriz: Deve haver, se possível, pelo menos uma associação por célula;

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  Nem toda combinação instigará uma associação, mas é raro não se gerar nenhuma associação;

  Esse processo prossegue até que todas as células da matriz sejam preenchidas ou até que o tempo se esgote;

  Se os membros da grupo estiverem cansados, é um bom momento para fazer um intervalo.

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Exemplo:   A grupo gerou várias associações a partir das

diferentes combinações de ESI:

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Passo 5: Escolher uma associação por vez de uma célula na Matriz TILMAG. Identificar seus aspectos, gerar idéias para soluções baseadas nesses aspectos e aplicá-las de volta ao problema:   As associações propostas agora servem

como agentes motivadores para estimular a geração de um maior número de idéias para o problema em questão;

  As associações devem representar objetos concretos que possuem funções e propriedades adequadas à soluções práticas;

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  Então o grupo toma a primeira associação como agente motivador para estimular idéias que, de alguma forma, se relacionem com o problema;

  A pessoa encarregada de fazer anotações deve registrar, cuidadosamente, todas as idéias, utilizando o formato da figura 6.8, a seguir;

  Ao fazer as conexões ao problema, o grupo deve se questionar por que a combinação dos dois ESIs resultou em uma associação? Que princípio ou característica estava por trás da associação?

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Exemplo:

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Passo 6: Combinar as idéias para soluções sugeridas (do Passo 1) com as idéias geradas utilizando o TILMAG (Passo 5):   O grupo combina as soluções alternativas possíveis

geradas através do brainstorming com aquelas geradas pela utilização do TILMAG para produzir uma lista completa;

  Depois, analisa as idéias da lista para rever quaisquer pontos que os membros do grupo desejem esclarecer ou queiram eliminar. O grupo pode utilizar qualquer uma das técnicas de seleção de idéias para selecionar as melhores idéias da lista;

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  O grupo também define os passos seguintes para seguir em direção à solução do problema.

Exemplo:

  O grupo decidiu combinar as idéias do Passo 1 e 5 para criar uma lista única;

  No passo seguinte o grupo utilizou o Diagrama de Afinidade e o Diagrama de Inter-Relacionamento.

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Resumo da técnica: 1) A técnica TILMAG oferece aos grupos uma

sistemática estruturada para estimular o conhecimento inexplorado de seus membros;

2) O desenvolvimento de idéias não considera qualquer função ou estrutura, mas somente as que foram desencadeadas pela combinação de dois ESI;

3) Esta técnica fomenta idéias entre os membros do grupo e outras pessoas envolvidas no processo de geração de idéias.

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Aprimorando o Processo:

Dicas Úteis:

  Manter as definições ESI o mais próximo possível do objetivo final;

  Explorar as associações livremente e evitar soluções rápidas;

  Fazer o trabalho avançar para encurtar as sessões do grupo.

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6)  Quadro Morfológico Definição da técnica:

  Quadro Morfológico é uma técnica estruturada para perceber sistematicamente cada principal característica ou parâmetro de uma solução e as opções realistas para cada parâmetro;

  Esta técnica é levada a cabo definindo primeiramente as características ou parâmetros essenciais de possíveis soluções. Para cada parâmetro, várias opções são então definidas;

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  As combinações de opções para cada parâmetro produzem uma enormidade de opções únicas, das quais os grupos podem escolher as melhores;

  Em um simples Quadro Morfológico de 10 x 10, há 10 parâmetros do problema na primeira coluna e 10 opções em cada linha. O número total de combinações de itens é de 10 bilhões. Uma sessão de brainstorming que gera cinco idéias por minuto teria que prosseguir durante 3.800 anos para atingir essa Produtividade.

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Uso da técnica:   Da mesma forma que o Brainstorming e o Brainwriting

6-3-5, o Quadro Morfológico destina-se a uma grande variedade de aplicações;

  É vantajosa para os grupos a utilização dessa técnica com problemas complexos porque os parâmetros de um problema podem descrever tanto detalhes pequenos quanto subsistemas grandes e numerosos;

  Por esta técnica apresentar uma grande variedade de soluções, quase sempre leva a novas possibilidades;

  Essas novas perspectivas fazem com que se rompa com antigos estereótipos e amplia o pensamento dos membros do grupo;

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  Esta técnica exige pensamento analítico e claro e a capacidade de definir as coisas de forma precisa. Além disso, exige que a pessoa ao utilizá-la tenha conhecimento do campo;

  Em uma sessão de brainstorming, por exemplo, qualquer um pode dar suas contribuições, estimulando novas idéias: já o Quadro Morfológico exige conhecimento especializado;

  Normalmente, esta técnica é utilizada por um único especialista ou por um grupo pequeno;

  Quando o Quadro Morfológico é aplicado a problemas complexos, geralmente, a conclusão do ciclo leva dias, e durante o processo se faz vários intervalos;

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Visão Geral da técnica: 1)  O objetivo deste processo é ajudar as pessoas a gerarem

todas as soluções possíveis para um dado problema; 2)  O primeiro passo no processo é identificar e definir que

características são essenciais à solução. Essas características essenciais, os "parâmetros", são aquelas comuns a todas as soluções;

3)  Soluções alternativas para desenvolver o mistério de um crime, por exemplo, precisam incluir os seguintes parâmetros: a vítima, a causa da morte, a cena do crime, o assassino, o motivo, o herói e o método para solucionar o crime;

4)  Os parâmetros isoladamente representam apenas parte da solução. Para uma solução funcionar, todos os parâmetros precisam estar presentes;

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5) Para testar se os parâmetros para uma dada solução estão corretos, o grupo encarregado de solucionar um crime pode expor a questão da seguinte forma: "Ao desenvolver o enredo da história, precisamos incluir a vítima e a causa da morte, a cena do crime, o assassino, o motivo, o herói e o método para solucionar o mistério“;

6) Se o grupo concordar que não há outros parâmetros para uma solução e que não há redundância nos critérios escolhidos, então, pode-se dizer que a lista de parâmetros está completa e que é essencial;

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7) Como mostra a Figura 7-2, os parâmetros estão discriminados na primeira coluna e todas as opções específicas para cada parâmetro estão escritas nas colunas à direita do parâmetro;

8) Para construir um dos vários cenários potenciais, o grupo seleciona pelo menos uma opção para cada parâmetro, marca cada uma com um ponto, e liga as opções;

9) As várias combinações podem ter linha reta, diagonal ou mesmo em zig-zag ligando-as para distinguir entre as várias soluções alternativas.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo:

Passo 1: Reunir o grupo e os especialistas:

  O líder reúne o grupo, incluindo o especialista ou especialistas para a área que está sendo estudada;

  Os especialistas neste caso são aqueles que têm conhecimento técnico do problema;

  O grupo, depois de ser instruída em como prosseguir com o processo, começa por entrar em acordo sobre um enunciado do problema.

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Exemplo:

  Um grupo se reuniu para chegar a soluções alternativas para o problema: “Como podemos utilizar o Desdobramento da Função Qualidade (QFD) no processo de desenvolvimento de um novo produto?”

  O grupo compõe-se de representantes da área de marketing, desenvolvimento de produto e RH, assim como dos indivíduos que têm grande conhecimento sobre o processo QFD.

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Passo 2: Definir os parâmetros de todas as soluções possíveis:

  Os parâmetros de uma solução são estabelecidos, através da análise das características essenciais das soluções possíveis;

  Para que o Quadro Morfológico seja eficaz, os parâmetros devem seguir os seguintes critérios: 1)  Os parâmetros são independentes entre si; 2)  Os parâmetros são válidos para soluções potenciais; 3)  Todos os parâmetros juntos devem descrever a

solução; 4)  Todos os parâmetros deveriam representar unicamente

características essenciais.

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Por exemplo:

  A grupo primeiramente definiu os parâmetros de um programa para integrar o QFD dentro do processo de desenvolvimento de um novo produto da empresa;

  Então, a grupo acrescentou esses parâmetros a um modelo, o resultado está demonstrado na Figura 7-3, a seguir:

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Passo 3: Listar todas as opções possíveis para cada parâmetro:

 A grupo gera tantas opções quanto possível para cada parâmetro através de uma sessão de Brainstorming Clássico;

  Todas as opções para um parâmetro deveriam ser independentes entre elas e não deveriam se sobrepor;

 Ver o exemplo na Figura 7-2.

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Passo 4: Construir soluções alternativas:   A grupo seleciona pelo menos uma opção para

cada linha da tabela e traça uma linha conectando as opções. Essa linha representa uma possível solução ao problema;

  A grupo define soluções adicionais fazendo a ligação de opções alternativas para cada parâmetro até que todas as possibilidades sejam identificadas;

  As linhas devem ser traçadas em várias versões codificadas (por ex:retas, onduladas, pontilhadas e coloridas, etc.) para distingui-las entre si.

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Exemplo:

A partir das várias soluções alternativas, a grupo seleciona duas para explorar mais detalhadamente:

  A primeira solução foi selecionada combinando a opção menos estruturada para cada parâmetro: É marcada com círculos alternados e linhas pontilhadas;

  A segunda solução alternativa foi selecionada combinando a opção mais rigorosa para cada parâmetro: É marcada alternando-se triângulos pretos e linhas contínuas.

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Passo 5: Analisar as soluções e selecionar a melhor:

  O Quadro Morfológico pode gerar um grande número de soluções alternativas mas não fornece sugestões em relação a qual é a melhor delas para resolver o problema;

  Esta avaliação deve ser feita juntamente com critérios que se referem aos objetivos e às circunstâncias do problema;

  A determinação de qual solução é a melhor requer um passo adicional de avaliação;

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  Essa avaliação pode ser feita, pelo menos, de três maneiras diferentes, as quais estão descritas a seguir: Avaliação Intuitiva:   Nessa abordagem, as melhores opções para cada

parâmetro são selecionadas com base na intuição ou nos próprios instintos da grupo;

Otimização:   Nessa abordagem, as melhores opções para cada

parâmetro são combinadas para fornecer a solução geral.

Avaliação Seqüencial:   Nesta abordagem, os parâmetros são enumerados

de cima para baixo em ordem de importância para se encontrar uma solução.

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Exemplo:   A grupo decide que a segunda alternativa (exibida na

Figura 7-5) é a mais promissora, sendo uma abordagem ótima de utilização QFD na empresa;

  Eles decidem utilizar a FMEA como um meio de melhorar a confiabilidade dos produtos e serviços da empresa;

  Posto que a abordagem recomendada pela grupo envolve várias técnicas novas, a grupo percebe que mantendo uma técnica com a qual a empresa esteja familiarizada minimizaria qualquer possível resistência a recomendação.

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Resumo da técnica: 1)  O Quadro Morfológico é uma técnica altamente flexível

que pode ser usada em uma grande variedade de problemas;

2)  Esta técnica pode produzir um grande número de possibilidades para soluções e projetos como, por exemplo, projetos de construção de casas e estratégias de treinamento.

3)  Utilizando os parâmetros, isto é, as características fundamentais de diferenciação de cada solução, o Quadro Morfológico constrói múltiplos cenários a partir de várias opções dentro desses parâmetros.

4)  Pode fornecer uma listagem extensa de soluções.

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Aprimorando o Processo:

Dicas Úteis:

  Trabalhar com intervalos;

 Avaliar a qualidade das soluções.

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⑥ Técnicas de Inovação: 1)  Técnica Nominal de Grupo;

2)  Diagrama de Inter-Relacionamento com o Diagrama de Afinidade;

3)  Matriz de Prioridade.

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1)  Técnica Nominal de Grupo

Definição da técnica:   A TNG é uma técnica para reduzir uma lista de idéias e

permitir um consenso acerca daquelas que são mais pertinentes;

  A TNG oferece um recurso para integrar as prioridades atribuídas individualmente em um conjunto final de prioridades da grupo como um todo;

  Assim que os membros estiverem mais familiarizados com suas etapas, eles poderão utilizar facilmente esta técnica como uma forma de avaliar a posição e as prioridades da grupo numa variedade de contextos.

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Uso da técnica:   A TNG é utilizada quando um grupo se depara

com a priorização de um grande número de idéias produzidas utilizando-se uma das técnicas de criatividade;

  É uma técnica estruturada para selecionar qual idéia ou solução deve ser explorada mais detalhadamente. Ela permite ajudar a priorizar tais idéias e/ou soluções. Ela permite, também, que um grupo chegue rapidamente a um consenso sobre a importância relativa de questões, problemas ou soluções;

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  Ela pode despersonalizar o processo de abordagem de uma questão e fornecer aos membros do grupo um certo alívio quando eles estão lidando com questões difíceis ou controversas;

  Se um grupo precisar decidir entre questões com base em dados que possam ser comparados, ela deverá explorar a utilização das técnicas de manipulação de dados como o Diagrama de Pareto;

  Depois que um grupo tiver utilizado a TNG para reduzir suas opções, ela deve considerar o uso da Matriz de Priorização para fazer a seleção final.

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Visão Geral da técnica: 1)  Depois que um grupo tiver gerado uma lista de idéias

ou possíveis soluções a um determinado problema, com qualquer uma das técnicas de criatividade, ela poderá utilizar a TNG para atribuir prioridade as idéias;

2)  Para fazer isto, o grupo escreve a relação de idéias ou soluções em um flipchart ou quadro branco para que todos os membros da grupo possam vê-las;

3)  Os membros do grupo discutem as questões, esclarecem dúvidas e retiram qualquer repetição da lista;

4)  O anotador coloca a lista final em um flipchart ou quadro branco com uma letra para identificar cada ponto;

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5) Cada membro do grupo anota as letras em uma folha e, então, prioriza as idéias em ordem de importância ou preferência;

6) As prioridades atribuídas por cada membro são tabuladas conjuntamente e, em seguida, o grupo analisa e discute os resultados;

7) O grupo pode, então, selecionar a idéia de mais alta prioridade para uma investigação mais aprofundada.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo: Passo 1: Gerar a lista de questões, problemas ou soluções a serem priorizadas:

  O grupo deverá gerar idéias com uma ou mais técnicas de criatividade;

  Antes que o grupo comece a utilizar esta técnica, os membros devem revisar a lista para ver se há algum item a acrescentar;

  É importante assegurar que todos os membros do grupo compreendam todas as idéias da mesma forma.

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Exemplo:

  Um grupo de cinco membros (Jack, Laurie, Marc, Dana e Carla) ficou encarregado de apresentar uma recomendação para melhorar a estratégia de desenvolvimento de novos produtos no departamento;

  Primeiro, o grupo utilizou a técnica Brainwriting 6-3-5 para gerar idéias;

  Quando o grupo revisou a lista, considerou-a bastante abrangente, por isso ninguém tinha coisa alguma a acrescentar.

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Passo 2: Anotar as idéias em um flipchart ou quadro branco:

  O anotador deve registrar, palavra por palavra, toda a lista de idéias e quaisquer acréscimos em um flipchart ou quadro branco, para que fique visível a todos os membros do grupo;

  Se esta decidir reduzir o número de idéias a uma forma mais manuseável, o anotador ou o facilitador deve checar com o criador da idéia para ter certeza de que nada se perdeu no processo de abreviação.

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Por exemplo:

  O grupo anotou ao todo, em um flipchart, 18 idéias geradas em uma sessão de Brainwriting 6-3-5.

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Passo 3: Eliminar repetições e/ou esclarecer o sentido das idéias:

  Neste passo, o grupo revisa a lista de idéias para determinar se há alguma repetição e para ter certeza de que todos os seus membros compreenderam o sentido dos tópicos;

  O grupo deverá pedir a permissão e a orientação do membro do grupo que criou a idéia antes de modificar os tópicos ou eliminar qualquer repetição que houver.

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Por exemplo:   O grupo revisa a lista de 18 itens, chegando a

um consenso para eliminar dois itens repetidos:

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Passo 4: Anotar a lista final e designar uma letra para cada tópico:

  Assim que o grupo tiver revisado a lista e a reduzido para um tamanho mais apropriado, o anotador registrará os itens em um flipchart ou quadro branco;

  Cada item precisa ser identificado com uma letra para que possa ser diferenciado dos números utilizados para priorizar os nos próximos passos.

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Exemplo: O anotador do grupo lista os itens em um flipchart e designa uma letra para cada item:

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Passo 5: Posicionar as idéias em ordem:   Cada membro do grupo anota as letras em um pedaço

de papel e define a ordem das idéias segundo o método de priorização e os critérios que o grupo concordou em utilizar. A numeração deverá ser em ordem decrescente de prioridade;

  Os critérios podem ser baseados na importância da opção em alcançar a meta, a mais divertida para implementar ou quaisquer outros critérios que o grupo tenha concordado em utilizar;

  Os membros do grupo devem ordenar todos os itens desta forma. Por exemplo, se houver oito itens, o mais importante será marcado com o número "8" e o menos importante será o número "1".

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Exemplo:   Cada membro do grupo preparou uma lista de idéias e,

depois, as classificou;

  Duas folhas individuais estão mostradas abaixo:

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Passo 6: Combinar os graus atribuídos por todos os membros do grupo:

 O facilitador deverá tabular a classificação de todos os membros do grupo;

 O anotador pode então montar uma tabela para anotar as seleções;

 O grupo revisa o resultado.

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Exemplo: A tabela final do grupo para a "Melhor Estratégia de Desenvolvimento de Novos Produtos para o Departamento N" é:

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Passo 7: Selecionar a(s) idéia(s) melhor posicionada(s) para uma investigação mais aprofundada:

  Ao revisar os resultados, os membros do grupo deverão discutir quaisquer surpresas ou elementos de informação revelados durante o processo;

  Se todos os membros do grupo concordarem com o resultado, poderão selecionar a opção prioritária para um estudo mais aprofundado;

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  Quando concordarem com o resultado, o grupo deverá considerar tanto os números mais altos quanto a diversidade de posições entre os membros do grupo. Se houver diferenças drásticas ou se o grupo não se sentir à vontade com o resultado, o grupo deverá trabalhar para resolver essa falta de consenso;

  Os membros do grupo podem decidir fazer outra votação, selecionar as duas ou três opções do topo para um estudo mais aprofundado ou escolher outros passos de ação que achem apropriado (utilizar outra técnica, reunir mais dados).

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Exemplo:   Como resultado do processo de priorização, o grupo

seleciona as idéias A e H para trabalhar a seguir;   A questão era como reduzir o tempo de

desenvolvimento do produto. O grupo decidiu trabalhar sobre este problema, mas precisava concordar sobre onde começar;

  Utilizar a TNG é uma forma simples de se fazer isto. O grupo concordou inicialmente em se aprofundar nas seguintes áreas para reduzir o tempo de desenvolvimento:   Trabalhar paralelamente em diversos aspectos de um

novo projeto;   Usar instrumentos de apoio para decifrar do que os

clientes precisam.

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Resumo da técnica: 1) Quando um grupo precisar de consenso para a

escolha da lista de idéias ou opções, a TNG é uma técnica útil;

2) Esta técnica de seleção de idéias também pode ajudar com relação a pressupostos e preocupações que o grupo precise abordar;

3) Assim que as idéias tiverem sido geradas, é necessário escolher a solução a ser utilizada;

4) A TNG oferece a opção de se "comprarem" idéias, votando nas mesmas.

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Aprimorando o Processo:

Dicas Úteis:

  Selecionando um método de ordenação;

  Uma outra técnica de ordenação;

  Quando o tempo está apertado;

  Lidando com a "resposta errada“;

  Pré-triagem de idéias;

  Outros métodos de ordenação.

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2)  Diagrama de Inter-Relacionamento (DI) com Diagrama de Afinidade (DA)

Definição da técnica:   DI é uma técnica que permite um grupo de

raciocinar em múltiplas direções para encontrar relacionamentos entre as idéias, objetivando identificar questões que induzem a outras;

  Essa técnica ajuda o grupo a identificar, analisar e classificar sistematicamente os relacionamentos de causa e efeito que existem entre questões críticas, para que agentes motivadores-chaves ou os resultados sejam a essência de uma solução eficaz.

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Uso da técnica:

  O DI encoraja os membros do grupo a pensarem em múltiplas direções ao invés de se restringirem a um pensamento linear;

  A técnica também os ajuda a explorar os relacionamentos de causa e efeito entre as questões, inclusive, as mais polêmicas;

  O diagrama permite que as questões-chave, valores e prioridades surjam naturalmente, em vez de esperar que sejam levantados por um membro dominante do grupo.

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  O DI também evita que um membro dominante do grupo encubra questões-chave, valores e prioridades;

  O DI permite que as pressuposições básicas e razões de desentendimentos entre os membros do grupo venham à tona e ajuda o grupo a identificar as causas básicas mesmo quando não há dados verossímeis;

  Esta técnica é valiosa para um grupo, quando a complexidade de uma questão torna difícil determinar o inter-Relacionamento entre as idéias;

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  DI pode ser utilizado tanto em questões quanto em duvidas operacionais e organizacionais. principalmente quando os membros do grupo considerarem que o problema em pauta é apenas um sintoma de um problema mais profundo;

  Esta técnica também ajuda os grupos a determinarem a seqüência correta de ações gerenciais. Ela é especialmente útil quando um grupo tem recursos limitados e precisa estabelecer um ou dois pontos prioritários em que deva focalizar seus esforços.

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Visão Geral da técnica: 1)  Após um grupo gerar e classificar um número significativo

de idéias os seus membros precisam analisar e entrar em consenso com relação a um enunciado que defina claramente a questão-chave em pauta;

2)  O passo seguinte é apresentar as fichas de idéias ou questão que identificam os componentes ou elementos da questão-chave;

3)  Então, o grupo busca os relacionamentos de causa ou influência entre as idéias e insere setas que indiquem tais vínculos;

4)  Após analisar esta primeira rodada, os membros do grupo calculam o número de setas de saída e entrada, a fim de determinar os agentes motivadores-chaves e os resultados.

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Diagrama de Afinidade para ser usado com o Diagrama de Inter-Relacionamento (DI):

  O Diagrama de Afinidade permite que um grupo organize um grande número de idéias e questões e, depois, as reúna em grupos para compreender a essência do problema e suas soluções inovadoras;

  Um Diagrama de Afinidade "típico" apresenta de 40 a 60 itens, entretanto, não é incomum um diagrama desse tipo apresentar de 100 a 200 idéias;

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  Quando o grupo terminar de gerar idéias utilizando uma ou mais técnicas de criatividade, as idéias semelhantes estarão separadas em grupos (fichas);

  Deve-se ter no mínimo 6 grupos e no máximo 10. Em caso de questões complexas, não se deve ultrapassar 17 grupos;

  Para cada ficha deve-se estabelecer um cabeçalho, o qual vai resumir as idéias básicas constantes daquela lista;

  Todas essas fichas-título (ou algumas delas) podem ser utilizadas como questões para o DI.

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Instruções para a Construção de um Diagrama de Afinidade:

1) Analise as idéias geradas a partir de uma das técnicas de criatividade:

Exemplo:   Na sessão de solução de problemas descrita na

técnica de Brainstorming, um grupo estava lidando com o problema: "Como podemos expandir a utilização da Web (ou Internet) na empresa para aumentar as investidas de vendas?"

  A Figura 9-1 mostra algumas das idéias do grupo para expandir a utilização da Web na empresa.

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2) Sem falar, classifique simultaneamente as idéias em 5 a 10 grupos afins:

Exemplo:

 O Diagrama de Afinidade mostrado a seguir demonstra como o grupo agrupou as idéias.

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3) Para cada grupo, crie resumos ou fichas-título com base em consenso:

Exemplo:

  Parte do Diagrama de Afinidade com as fichas-título é mostrado a seguir.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo: Passo 1: Analisar e entrar em consenso sobre a declaração de questão/problema:

  O grupo precisa definir claramente um enunciado que resuma a questão-chave sob discussão;

  Este enunciado deve ser uma oração completa que seja bem compreendida e com a qual os membros do grupo concordem;

  O enunciado deve ter um único foco. Para testá-lo, os membros do grupo podem perguntar: "Se alcançarmos isto, como vão ficar as coisas, nossa situação ou o mundo?" Se a resposta for clara, então o enunciado do problema passa no teste.

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Exemplo:

 O grupo revisou a declaração original do problema e concordou que ela estava apropriada: "Como podemos expandir o uso da Web na empresa para aumentar as vendas?"

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Passo 2: Montar o grupo certo:

  O líder do grupo deve analisar a diversidade do grupo para ter certeza de que toda a especialização necessária esteja incluída;

  O DI requer um conhecimento profundo do assunto sob discussão se a causa final e os padrões de efeito forem dignas de crédito;

  Para a maior parte das técnicas de geração e seleção de idéias, o tamanho ideal de um grupo é de 4 e 6 pessoas;

  Contudo, enquanto as questões ainda estiverem visíveis e a reunião bem facilitada para encorajar a participação e manter o foco o número de participantes pode aumentar.

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Por exemplo:

 O líder avaliou os membros do grupo envolvidos no projeto da internet e decidiu que a inserção de um especialista técnico da empresa em Internet/Intranet seria uma aquisição útil ao grupo no propósito de construção do DI.

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Passo 3: Expor todas as idéias em fichas de idéias/questões:

  Os membros do grupo devem entrar em consenso com relação as fichas de idéias/questões-chave que serão utilizadas para o DI;

  As fichas são, então, organizadas em um padrão circular, e deve-se manter o maior espaço possível entre elas;

  Utilize letras grandes e em negrito, incluindo um número ou letra bem grande que, posteriormente, sirva de referência .

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Por exemplo:   O grupo pegou as fichas-título do Diagrama de Afinidade

que gerou e as expôs para começar a criar o DI:

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Passo 4: Procurar relacionamentos de causa/influência entre todas as idéias e inserir setas de relacionamento:

  O grupo pode escolher qualquer uma das idéias como ponto de partida;

  Se todas as idéias forem marcadas por números ou letras, o grupo deverá trabalhar nelas em seqüência;

  Os membros do grupo procuram, agora, por relacionamentos de causa/influência entre a idéia que eles escolheram e todas as outras fichas, perguntando:   Existe um relacionamento de causa/influência entre estas duas

idéias?   Se existe, que direção de causa/influência é mais forte?

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Exemplo: O grupo desenhou as seguintes setas:

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Passo 5: Analisar e revisar a primeira rodada de DI:

  Quando o DI inicial for completado, o grupo deverá pegar pessoas que não estão no grupo para confirmar ou modificar o trabalho do grupo;

  Para essas pessoas, os membros do grupo podem levar a versão em papel ou reproduzi-la utilizando um aplicativo disponível. Modificações devem ser feitas com letras de tamanho ou cor diferente.

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Exemplo:   O grupo levou a primeira rodada de DI para a Diretora de RH que

sugeriu uma mudança: a seta que sai do n.º4 para o n.º7 deve ser invertida passando a sair do n.º7 para o n.º4.

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Passo 6: Calcular o número de setas de entrada e saída e selecionar os itens-chave para um planejamento mais detalhado:

  Este passo revela a resposta para a pergunta: "O que isso significa?"

  Para obter a resposta, os membros do grupo devem contabilizar e anotar claramente, próximo a cada tópico, o número de setas que saem e entram no quadro;

  Os membros do grupo encontrarão o item com o maior número de setas saindo e o item com o maior número de setas entrando.

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Exemplo: O grupo revisou o DI e o número de setas de entrada e saída:

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Passo 7: Desenhar o DI Final:

  O grupo completa o DI e identifica visualmente o fator motivacional-chave e os resultados-chaves;

  Um método comum é desenhar um quadro com contorno duplo em torno dos fatores motivacionais e um quadro com contorno em negrito em torno dos resultados;

  Os quadros que têm o maior número de setas saindo são fatores motivacionais e aqueles com o maior número de setas entrando são os resultados;

  A sessão termina com um plano de ação para abordar os passos seguintes.

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Resumo da técnica: 1)  O DI pode ser visto como uma identificação sistemática

de metas e meios. Mesmo, às vezes, parecendo caótico, reflete mais a realidade do que modelos mais "limpos“;

2)  Os grupos que confiam no processo geralmente são recompensadas com resultados surpreendentes;

3)  Embora os grupos não devam ignorar a necessidade de reunir e utilizar os dados para guiá-las, é importante lembrar que a experiência coletiva e a intuição do grupo de trabalho podem ser tão poderosas e válidas quanto os dados que ela gera.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis: 1)  Disponibilizar uma grande mesa de trabalho; 2)  O anotador não é necessário; 3)  Utilizar post-it; 4)  Manter a declaração de questão visível; 5)  Acabar com discórdias profundas e continuar em

frente; 6)  Avaliar as discussões; 7)  O que fazer com resultados inesperados; 8)  Dar ritmo ao grupo; 9)  Variação de técnica.

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3)  Matriz de Prioridade   A Matriz de Prioridade (MP) é uma técnica de

apoio a tomada de decisão. Ela é utilizada para testar pressuposições e julgamentos;

  É mais adequada para se fazer escolha de planejamento estratégico e para fazer com que pessoas com opiniões diferentes entrem em consenso;

  Há diversas formas de se construir uma MP, mas neste capítulo só abordaremos duas delas: 1)  A primeira é a matriz de prioridade básica; 2)  A segunda é o método de critério analítico

completo.

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Matriz de Prioridade Básica

Definição da técnica:

 A Matriz de Prioridade básica é uma técnica fácil de usar para selecionar uma idéia, usando critérios baseados em dados.

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Uso da técnica:   A Matriz de Prioridade Básica (MPB) fornece um

método simples para seleção de idéias;   Ela é útil, particularmente, quando um grupo

precisa decidir onde focalizar suas atividades em meio às muitas idéias e desejos, a fim de basear a tomada de decisão em informações ou critérios específicos;

  Uma vez que essa técnica exige menos critérios do que o Método de Critérios Analítico Completo, representa uma opção mais fácil para estreitar o leque de opções quando se tem uma lista significativa de idéias.

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Visão Geral do Processo da técnica:

1) Um grupo precisa determinar que critérios utilizará para classificar as idéias;

2) Após estabelecer os critérios, um membro do grupo pode construir uma matriz que permita ao grupo classificar e escolher facilmente as melhores alternativas.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo: Passo 1:

Determinar os critérios a serem utilizados para avaliar as idéias: O grupo deve discutir sobre os critérios de avaliação de idéias. Uma opção é utilizar os critérios listados na Redefinição Heurística:   Probabilidade de a idéia ajudar o grupo a

alcançar a meta satisfatoriamente;   Facilidade de implementação da idéia;   Impacto esperado da idéia sobre a meta.

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Exemplo: Após utilizar a técnica Brainwriting 6-3-5 para gerar um grande número de idéias sobre como desenvolver uma nova estratégia de desenvolvimento de produto para a empresa, o grupo reduziu a lista utilizando a Técnica Nominal de Grupo; O grupo desenvolveu duas estratégias:   Trabalhar várias partes do produto

simultaneamente.   Guardar informações para saber de que os

clientes precisam.

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  O grupo decidiu que precisava utilizar uma outra técnica de seleção de idéias para se assegurar de que essas estratégias eram apropriadas;

  O grupo escolheu a MPB para diminuir o número de alternativas;

  O grupo decidiu que os critérios que deseja utilizar para fazer essa seleção inicial eram os seguintes:   Probabilidade de alcançar a meta satisfatoriamente;   Facilidade de implementação;   Impacto esperado da idéia sobre a meta.

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Passo 2: Construir uma matriz para avaliar as idéias de acordo com os critérios estabelecidos:   O grupo constrói uma matriz com base no

número de critérios a serem utilizados para avaliar as idéias;

  O grupo pode utilizar os critérios a seguir, por exemplo:   Probabilidade de a idéia ajudar o grupo a alcançar

a meta satisfatoriamente;   Facilidade de implementação da idéia.   Impacto esperado da idéia sobre a meta.

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 Variações nesses três critérios ficam a cargo do grupo;

 Alguns outros critérios podem incluir:

  Custo de implementação;

  Probabilidade de o problema ser solucionado de uma vez por todas;

  Probabilidade de gerar as possibilidades mais realistas.

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  Neste caso, a matriz deve ter cinco colunas e uma linha para cada idéia;

  O grupo deve escrever em cada uma das colunas, da esquerda para a direita, as legendas a seguir:   Idéia;

  Probabilidade de alcançar a meta satisfatoriamente;

  Facilidade de implementação;

  Impacto esperado sobre o problema;

  Total.

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Por exemplo:

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Passo 3: Avaliar as idéias com relação aos critérios; designar valor; atribuir totais:

O grupo pode utilizar a seguinte escala de classificação:

  3 = Bom/Alto

  2 = Médio

  1 = Ruim/Baixo

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Por exemplo:

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Passo 4: Discutir e escolher as idéias com base na classificação geral:

  Os totais fornecem aos membros o grupo informações a serem discutidas;

  Os pontos negativos e positivos de cada abordagem precisam ser determinados e debatidos;

  Se os membros do grupo estiverem trabalhando com um pequeno número de idéias, eles podem escolher uma ou duas delas para explorar mais a fundo;

  No caso de problemas mais complexos, que podem ter gerado grande número de idéias, o grupo pode utilizar o método completo de análise com a utilização de critérios para explorar mais a fundo essas idéias.

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Exemplo:   O grupo determinou que havia quatro idéias que

de acordo com a qualificação alcançada na MPB valiam à pena ser exploradas;

  Essas idéias foram:   Colocar a experiência de 50 projetos no grupo, ou

"desenvolver um manual de melhores práticas“;   Praticar pensamentos prospectivos ou como pensar o

futuro. (O grupo decidiu elucidar esta estratégia como "Desenvolver habilidades de pensamento estratégico para antecipar o futuro”);

  Desenvolver uma família de produtos em torno de um sistema de entrega básico;

  Relacionamento com os clientes.

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Definição da técnica:   O Método Analítico Completo de Critérios (MAC), é uma

técnica mais detalhada e mais complicada, pois encoraja a discussão e o consenso sobre questões críticas;

  O MAC utiliza um critério de peso para priorizar tarefas, questões, características do produto/serviço ou outros fatores;

  Utilizando o MAC para construir uma MP, somos forçados a comparar os critérios e opções, uns com os outros;

  É superior a uma discussão geral, pois permite fazer comparações detalhadas e tirar conclusões.

Método Analítico Completo de Critérios:

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Uso da técnica:   Esta técnica ajudará o grupo a identificar rapidamente

os pontos de discordância para que se possa solucioná-los antes da tomada de decisão;

  Ela direciona o grupo na melhor direção, aumentando as chances de uma implementação satisfatória;

  Esta técnica decompõe um grande número de fatores e escolhas em decisões individuais;

  Pode-se utilizar a matriz para tomar decisões diretamente, atentando para uma única célula;

  Uma vez que a técnica promove a discussão e o consenso sobre as questões, fomenta a discussão aberta, limita a pauta, reduzindo, portanto, as chances de se escolher um projeto favorito de um membro do grupo.

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Visão Geral do Processo da técnica:

Há três fases principais na construção de uma MP baseada no MAC:

1) Na primeira fase, o grupo define e prioriza uma lista de critérios e atribui valores a esses critérios;

2) Na fase seguinte, os membros do grupo analisam a lista de opções com base nos critérios, priorizando as sugestões;

3) Na fase final, o grupo seleciona as melhores opções, que atendem a todos os critérios.

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Aplicando-se a técnica: Descrição dos Passos:

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Instruções Passo a Passo: Passo 1: Entrar em consenso sobre a meta última a ser alcançada e descrevê-la em uma frase clara e concisa:

  O grupo precisa entrar em consenso com relação à declaração de meta, pois ela afetará tremendamente os critérios a serem utilizados. Por isso, o grupo precisa levar o tempo que for necessário para entrar em consenso sobre o enunciado;

  Se esse passo já tiver sido realizado, vá para o Passo 2.

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Passo 2: Criar a lista de critérios a serem aplicados às opções geradas:

 O grupo pode criar critérios ou analisar documentos anteriores que estejam disponíveis, como, por exemplo, as metas da empresa ou as diretrizes relacionadas a orçamento;

  Para o grupo, é muito importante alcançar consenso com relação aos critérios finais e seus significados.

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Por exemplo:

  Para decidir a melhor estratégia de desenvolvimento de produto para a empresa, o grupo selecionou os critérios citados a seguir:

  Potencial para alcançar inovação

  Custo envolvido

  Velocidade de implementação

  Treinamento necessário

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Passo 3: Julgar a importância relativa dos critérios, comparando-os uns com os outros:

  Depois do grupo desenvolver uma lista de critérios, ela os avalia comparando-os uns com outros para atribuir um valor;

  O grupo constrói uma matriz em forma de L para facilitar o processo;

  O grupo lista todos os critérios na vertical e na horizontal, desconsiderando e eliminando a célula onde um critério é comparado a si mesmo;

  O grupo estabelece uma escala de avaliação e depois avalia a importância de cada critério, comparando-os uns com os outros;

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  O grupo compara os critérios das linhas com os das colunas. Cada vez que um valor (ex.: 1, 5, 10) for atribuído e registrado, seu valor recíproco (ex.: 1/5, 1/10) também deve ser registrado na célula correspondente;

  No exemplo citado a seguir, o grupo avalia que o Critério A é muito mais importante do que o B. Por isso, na célula onde o Critério B é comparado ao A deve-se atribuir valor de forma consistente;

  O grupo converte as frações em decimais e determina os valores para todos os critérios da linha;

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  Depois, os totais da linha são somados para se alcançar um valor total;

  Por fim, o grupo divide os valores parciais das linhas pelo valor total para convertê-los em valor decimal. Este valor decimal relativo será utilizado como multiplicador na matriz final que compara as opções com os critérios;

  Uma vez que os valores dos critérios devem representar indicadores de padrões e diferenças principais, o grupo deve analisar cuidadosamente os totais e a percentagem.

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Por exemplo:

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Passo 4: Comparar as opções umas com as outras com base nos critérios e seus valores:

  Todas as idéias podem ser julgadas em termos de sua adequação aos critérios selecionados;

  O grupo deve criar uma matriz em forma de L, listando todas as idéias na vertical e na horizontal e o critério na parte superior esquerda da matriz;

  O número de matrizes será correspondente ao número de critérios a serem aplicados;

  O grupo deve utilizar a mesma escala de avaliação (1, 5, 10) como mostrado no Passo 3, mas o fraseado dos critérios deve ser específico.

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  No exemplo a seguir, em vez de "mais importante / preferido” o grupo pode utilizar o critério sob o qual as opções estão sendo avaliadas, para deixar a avaliação mais clara - neste caso, "mais dispendioso“;

  Como no Passo 3, o grupo deve somar as linhas através da matriz;

  Depois, pode calcular um total geral como na matriz de critério inicial;

  Por fim, o grupo calcula o valor decimal relativo para cada opção, dividindo os valores parciais pelo total geral;

  O valor decimal relativo é chamado de "avaliação“;

  Repete-se este processo para todos os critérios.

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Exemplo:

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Passo 5: Comparar as opções com os critérios estabelecidos:

  O próximo passo do grupo é comparar as opções com os critérios estabelecidos;

  Utilizando-se outra matriz-resumo em forma de L, pode-se listar todos os critérios na horizontal e todas as opções na vertical;

  Multiplica-se os valores atribuídos aos critérios (valor decimal do Passo 3) pelo valor decimal relativo do Passo 4. Isso resulta em uma "classificação“;

  Depois, pode-se somar os valores das linhas. Esses valores são divididos pelo total geral e convertidos em valor decimal relativo.

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Exemplo:   O grupo utilizou o mesmo processo para determinar

os valores dos quatro critérios:

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Passo 6: Escolher a melhor opção, levando em consideração todos os critérios:

  Compara-se o grau de qualificação das idéias para saber qual delas desenvolver;

  Ao analisar e discutir os resultados, é importante salientar que, apesar deste método ser mais sistêmico do que a tomada de decisão tradicional, ele não é científico;

  Os membros do grupo devem utilizar o bom senso e saber julgar quando forem atribuídos valores muito próximos a determinadas idéias, mas devem permanecer abertos a conclusões não-tradicionais;

  O grupo também deve decidir os próximos passos.

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Exemplo:  O grupo analisou as estratégias

alternativas que receberam os valores mais altos com o MAC;

 As alternativas que receberam valores mais altos foram:   Praticar pensamentos estratégicos;  Relacionamento com os usuários.

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Resumo da técnica: 1) O MAC força uma discussão de pressuposições

desde o início da comparação de critérios; 2) Os passos do processo dão aos membros do

grupo a chance de compreender por que as pessoas concordam ou discordam. É difícil, simplesmente, abafar ou atenuar pontos de discordância básicos que, posteriormente, podem voltar à tona e bloquear a implementação da decisão do grupo;

3) Enfim, esta técnica é um das melhores para encorajar a discussão honesta e o consenso verdadeiro que nos permite colher benefícios.

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Aprimorando o Processo: Dicas Úteis:  Não se apresse para colher os benefícios;  Mantenha os números gerenciáveis;   Estabeleça os critérios de forma clara.