Aula 06 Direito Constitucional

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    Curso: Direito Constitucional p/ Tcnico do BACEN

    Professor: Ndia Carolina

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    AULA 07: Poder Judicirio: disposies gerais,rgos, organizao e competncias. Conselho

    Nacional de Justia.

    SUMRIO PGINA1-Teoria e questes comentadas 1-362- Lista de Questes 37-393- Gabarito 40

    Disposies Gerais

    Como voc sabe, o Poder Judicirio um dos trs Poderes que compem

    a Repblica Federativa do Brasil (art. 2, CF). Cabe a ele defender aConstituio, garantindo a integridade do ordenamento jurdico, bem como darsoluo aos conflitos, assegurando a efetiva aplicao do direito.

    Cabe ao Judicirio exercer a funo jurisdicional, de dizer o direito(jus dicere), aplicando a lei aos casos concretos. Por isso, em qualquer sistemade governo presidencialista ou parlamentarista o Poder Judicirio plenamente independente, a fim de evitar que ingerncias polticasprejudiquem o exerccio de sua funo.

    O Poder Judicirio tem o monoplio da jurisdio. Isso porque aConstituio determina, no art. 5, XXXV, que a lei no excluir da apreciaodo Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. Com isso, garante-se a tutelados direitos fundamentais e a aplicao da Justia.

    Com o propsito de proporcionar ao Estado brasileiro um Judicirioimparcial e independente, a Constituio Federal conferiu diversasgarantias ao Judicirio, afastando-o da influncia dos outros Poderes e dosparticulares. Isso porque, nas palavras de Gilmar Mendes 1ao Poder Judicirioincumbe exercer o ltimo controle da atividade estatal, manifeste-se ela por

    ato da Administrao ou do prprio Poder Legislativo (controle deconstitucionalidade).

    So exemplos dessas garantias a disposio constitucional de queconstituem crime de responsabilidade do Presidente da Repblica os atos queatentam contra o livre exerccio do Poder Judicirio (art. 85, II, CF) e avedao de que medida provisria ou lei delegada discipline as garantias dosmagistrados (art. 62, 1, I, c e art. 68, 1, I, CF). Outra importantegarantia a previso constitucional de que ao Judicirio asseguradaautonomia administrativa e financeira (art. 99, CF).

    1Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva, 6 Edio, 2011.

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    A autonomia financeira se traduz na elaborao, pelos tribunais, de suasrespectivas propostas oramentrias, dentro dos limites estipulados pela Lei deDiretrizes Oramentrias. Alm disso, essa autonomia fortalecida peladisposio constitucional de que os recursos provenientes das custas eemolumentos sejam destinados exclusivamente ao custeio dos servios

    afetos s atividades especficas da Justia (art. 98, 2, CF).

    Nesse sentido, reza a CF/88 que:

    Art. 99. Ao Poder Judicirio assegurada autonomiaadministrativa e financeira.

    1 - Os tribunais elaboraro suas propostas oramentriasdentro dos limites estipulados conjuntamente com os demaisPoderes na lei de diretrizes oramentrias.

    2 - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outrostribunais interessados, compete:

    I - no mbito da Unio, aos Presidentes do Supremo TribunalFederal e dos Tribunais Superiores, com a aprovao dosrespectivos tribunais;

    II - no mbito dos Estados e no do Distrito Federal eTerritrios, aos Presidentes dos Tribunais de Justia, com aaprovao dos respectivos tribunais.

    3 Se os rgos referidos no 2 no encaminharem asrespectivas propostas oramentrias dentro do prazoestabelecido na lei de diretrizes oramentrias, o PoderExecutivo considerar, para fins de consolidao da propostaoramentria anual, os valores aprovados na lei oramentriavigente, ajustados de acordo com os limites estipulados naforma do 1 deste artigo.

    4 Se as propostas oramentrias de que trata este artigo

    forem encaminhadas em desacordo com os limites estipuladosna forma do 1, o Poder Executivo proceder aos ajustesnecessrios para fins de consolidao da propostaoramentria anual.

    5 Durante a execuo oramentria do exerccio, nopoder haver a realizao de despesas ou a assuno deobrigaes que extrapolem os limites estabelecidos na lei dediretrizes oramentrias, exceto se previamente autorizadas,mediante a abertura de crditos suplementares ou especiais.

    Note que a CF/88 fixa uma exceo para a realizao de despesas ou aassuno de obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos na lei de

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    diretrizes oramentrias (LDO): despesas previamente autorizadas pelaabertura de crditos suplementares ou especiais.

    A autonomia administrativa do Judicirio, por sua vez, se reflete napreviso constitucional de que aos tribunais do Poder Judicirio compete:

    Compete aostribunais

    (autonomiaadministrativa)

    Eleger seus rgos diretivos e elaborar seusregimentos internos, com observncia das normas deprocesso e das garantias das partes, dispondo sobre acompetncia e funcionamento dos respectivos rgosjurisdicionais e administrativos; Organizar suas secretarias e servios auxiliares e osdos juzos que lhes forem vinculados, velando peloexerccio da respectiva atividade correicional; Prover, segundo a forma prevista na Constituio, os

    cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdio; Propor a criao de novas varas judicirias; Prover, por concurso pblico, os cargos necessrios administrao da Justia, exceto os de confiana, assimdefinidos em lei; Conceder licena, frias e outros afastamentos aseus membros e aos juzes e servidores que lhes foremdiretamente vinculados.

    O STF, os Tribunais Superiores e os Tribunais de Justia podem, ainda,propor ao Legislativo, observados os limites estabelecidos na Lei deResponsabilidade Fiscal:

    A alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores; A criao e a extino de cargos e a remunerao dos seus serviosauxiliares e dos juzos que lhes forem vinculados; A fixao do subsdio de seus membros e dos juzes, inclusive dostribunais inferiores, onde houver; A criao ou extino dos tribunais inferiores; A alterao da organizao e da diviso judicirias.

    Questes de concurso:

    1. (Cespe/2012/TJ-AL) O Supremo Tribunal Federal, os tribunaissuperiores e os tribunais de justia podem, mediante atoadministrativo devidamente motivado, criar e extinguir cargos eestabelecer a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzosque lhes forem vinculados, bem como fixar o subsdio dos juzes.

    Comentrios:

    O Supremo Tribunal Federal, os tribunais superiores e os tribunais de justia

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    detm a iniciativa de lei para a criao e a extino de cargos e aremunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes foremvinculados. Questo incorreta.

    2. (Cespe/2012/TJ-AL) A CF confere aos tribunais de justia a

    competncia para alterar sua prpria organizao e divisojudicirias.

    Comentrios:

    Compete aos tribunais de justia propor ao Poder Legislativo estadual aalterao de sua prpria organizao e diviso judicirias (art. 96, II, d, CF).Essa alterao no de competncia desses rgos. Questo incorreta.

    3. (Cespe/2013/TRE-MS) O Poder Judicirio brasileiro tem

    autonomia administrativa, mas no autonomia financeira.Comentrios:

    A Constituio Federal assegura ao Poder Judicirio tanto a autonomiaadministrativa quanto a financeira (art. 99, caput). Questo incorreta.

    As Garantias do Poder Judicirio

    A Constituio Federal prev que lei complementar, de iniciativa doSupremo Tribunal Federal, dispor sobre o Estatuto da Magistratura, comobservncia de vrios princpios, que enumeraremos a seguir.

    O primeiro deles diz respeito ao ingresso na carreira. Determina aConstituio que o cargo inicial ser o de juiz substituto e que o ingresso sedar mediante concurso pblico de provas e ttulos, com a participao daOrdem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel emdireito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica e obedecendo-se, nasnomeaes, ordem de classificao.

    Segundo o Conselho Nacional de Justia (CNJ), considera-se atividade

    jurdica (art. 59, Resoluo n. 75/2009-CNJ):

    Aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito; O efetivo exerccio de advocacia, inclusive voluntria, mediante aparticipao anual mnima em cinco atos privativos de advogado (Lei8.906/94) em causas ou questes distintas; O exerccio de cargos, empregos ou funes, inclusive de magistriosuperior, que exija a utilizao preponderante de conhecimento jurdico; O exerccio da funo de conciliador junto a tribunais judiciais, juizadosespeciais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais,

    no mnimo de 16 horas mensais e durante 1 ano; O exerccio de atividade de mediao ou de arbitragem na composio delitgios.

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    Digna de nota a vedao, nessa Resoluo, da contagem do estgioacadmico ou de qualquer outra atividade anterior colao de grau debacharel em Direito para efeito de comprovao de atividade jurdica.

    Essa posio corroborada pelo STF. Entende a Corte que os trs anos

    de atividade jurdica contam-se da data da concluso do curso de Direito e quea expresso atividade jurdica corresponde ao desempenho de atividadesprivativas de bacharel em Direito, devendo a comprovao desses requisitosocorrer na data da inscrio no concurso (ADI 3.460/DF, 31.08.2006, DJ de15.06.2007).

    Destaca-se, ainda, a deciso do STF de que constitucional o requisitode dois anos de bacharelado em Direito para que os candidatos possam seinscrever no concurso pblico para o cargo de Procurador da Repblica (ADI1.040/ Notcias STF, 11.11.2004).

    Outro importante princpio a ser observado no Estatuto da Magistratura o da promoo na carreira, de entrncia para entrncia, alternadamente, porantiguidade e merecimento, atendidas as seguintes regras:

    Promoo obrigatria do juiz que figurar por trs vezes consecutivasou cinco alternadasem lista de merecimento; Promoo por merecimento com requisitos de doisanos de exerccio narespectiva entrncia e integrar, o juiz, o primeiro quinto da lista deantiguidadedesta, salvo se no houver, com tais requisitos, quem aceite olugar vago; Merecimento avaliado por desempenho e critrios objetivos de

    produtividade e presteza no exerccio da jurisdio, bem como pela frequnciae aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeioamento; Recusa do juiz mais antigo, na apurao da antiguidade, somente pelovoto fundamentado de dois teros dos membros do respectivo tribunal,assegurada ampla defesa, repetindo-se a votao at se fixar a indicao; No promoo de juiz que, injustificadamente, retiver autos em seupoder alm do prazo legal, no podendo devolv-los ao cartrio sem orespectivo despacho ou deciso.

    Questo de prova:

    4. (Cespe/2012/TJ-AL) A promoo do magistrado se fazalternadamente, por antiguidade e merecimento, sendo obrigatria apromoo do juiz que figure por duas vezes consecutivas, ou trsalternadas, em lista de merecimento.

    Comentrios:

    obrigatria a promoo do juiz que figurar por trs vezes consecutivasoucinco alternadasem lista de merecimento. Questo incorreta.

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    O Estatuto tambm dever prever acesso aos tribunais de segundo graualternadamente por antiguidade e merecimento, apurados na ltima ou nicainstncia. o caso do acesso dos desembargadores aos Tribunais RegionaisFederais, do Trabalho e Eleitorais, por exemplo.

    Tambm dever o Estatuto determinar a previso de cursos oficiais depreparao, aperfeioamento e promoo de magistrados, sendo etapaobrigatria do processo de vitaliciamento a participao em cursos oficiais oureconhecidos por escola de formao e aperfeioamento de magistrados.

    Outro princpio a ser previsto no Estatuto a residncia do juiz narespectiva comarca, salvo autorizao do tribunal. Alm disso, o ato deremoo, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse pblico,fundar-se- em deciso por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal oudo Conselho Nacional de Justia, assegurada ampla defesa.

    O Estatuto da Magistratura tambm dever garantir a publicidade e amotivao das decises. Todos os julgamentos dos rgos do Poder Judiciriosero pblicos, e fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade,podendo a lei limitar a presena, em determinados atos, s prprias partes e aseus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservao dodireito intimidade do interessado no sigilo no prejudique o interesse pblico informao. As decises administrativas dos tribunais sero motivadas e emsesso pblica, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absolutade seus membros.

    Outra importante previso a que se refere ao rgo especial. Nostribunais com nmero superior a vinte e cinco julgadores, poder serconstitudo rgo especial, com o mnimo de onze e o mximo de vinte e cincomembros, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionaisdelegadas da competncia do tribunal pleno, provendo-se metade das vagaspor antiguidade e a outra metade por eleio pelo tribunal pleno.

    Questo de prova:

    5. (Cespe/2012/TJ-PI) Nos tribunais com nmero superior a vintee cinco julgadores, dever ser constitudo rgo especial, com omnimo de onze e o mximo de vinte e cinco membros, para oexerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais dacompetncia do tribunal pleno.

    Comentrios:

    Reza a Constituio que nos tribunais com nmero superior a vinte e cincojulgadores,poderser constitudo rgo especial, com o mnimo de onze e omximo de vinte e cinco membros, para o exerccio das atribuies

    administrativas e jurisdicionais delegadas da competncia do tribunal pleno,provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleiopelo tribunal pleno (art. 93, XI, CF). A criao desse rgo especial uma

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    faculdade do tribunal, no uma imposio constitucional. Questo incorreta.

    Tambm dever ser assegurada a atividade jurisdicional ininterrupta,sendo vedadas frias coletivas nos juzos e tribunais de segundo grau,funcionando, nos dias em que no houver expediente forense normal, juzes

    em planto permanente. Trata-se do princpio da ininterruptabilidade dajurisdio, que no permite exceo nem mesmo por Resoluo do CNJ (ADI3.823-MC, DJ de 23.11.2007, pendente de julgamento). Observe que essaregra no se aplica aos Tribunais Superiores.

    Alm disso, visando a garantir a eficincia do Judicirio, o nmero dejuzes na unidade jurisdicional dever ser proporcional efetiva demandajudicial e respectiva populao. Tambm os servidores recebero delegaopara a prtica de atos de administrao E atos de mero expediente semcarter decisrio. Alm disso, a distribuio de processos ser imediata, em

    todos os graus de jurisdio.Outra importante exigncia da Carta Magna diz respeito ao quinto

    constitucional. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dosTribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios, bem como doTribunal Superior do Trabalho, ser composto de membros, do MinistrioPblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saberjurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao dasrespectivas classes. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice,enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherum de seus integrantes para nomeao.

    Essa regra, apesar de o art. 94 s fazer referncia explcita aos TribunaisRegionais Federais e Tribunais de Justia dos Estados, Distrito Federal eTerritrios, aplica-se tambm aos tribunais do trabalho, inclusive ao TST.

    Na escolha desses membros, os rgos de representao dos advogadose Ministrio Pblico elaboram lista sxtupla (com seis indicaes) comcandidatos que preencham os requisitos constitucionais, sendo trs delesescolhidos pelo tribunal, que forma lista trplice e a encaminha ao Chefe do

    Executivo. Este escolher um dos trs candidatos para nomeao.

    importante destacar que entende o STF que, no havendo membros doMinistrio Pblico que preencham os requisitos constitucionais, pode haverpreenchimento da lista sxtupla (elaborada pelo rgo de representao doMinistrio Pblico) com candidatos com menos de dez anos de carreira (ADI1.289, Inf. 304/STF) Tambm entende o STF que o Tribunal pode recusar alista sxtupla, desde que fundada a recusa em razes objetivas. No cabe,entretanto, ao Tribunal, substituir a lista sxtupla encaminhada pela entidadede classe por outra que o prprio rgo componha. A lista dever ser devolvida

    organizao para que esta a refaa, total ou parcialmente (MS 25.624, DJ de19.12.2006).

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    Por fim, determina a Constituio que o subsdio dos Ministros dosTribunais Superiores corresponder a noventa e cinco por cento do subsdiomensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsdiosdos demais magistrados sero fixados em lei e escalonados, em nvel federal eestadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciria nacional,

    no podendo a diferena entre uma e outra ser superior a dez por cento ouinferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsdiomensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, odisposto nos arts. 37, XI, e 39, 4. Note que existem dois tetos: um para osMinistros dos Tribunais Superiores (95% do subsdio dos Ministros do STF) eoutro para os demais magistrados (95% do subsdio dos Ministros dosTribunais Superiores).

    As Garantias dos Magistrados

    De acordo com Jos Afonso da Silva, as garantias do Judicirio podemser de dois tipos: institucionais(que protegem o Judicirio como instituio)e funcionaisou de rgos, que abrange a vitaliciedade, a inamovibilidade, airredutibilidade dos subsdios e a imparcialidade dos membros do Judicirio (naforma de vedaes). Como eu adoro esquematizar a matria, vou sintetizar astrs principais garantias funcionais em um grfico:

    A vitaliciedade confere a garantia, ao magistrado, de que ele sperder o cargo por sentena judicial transitada em julgado, com todas asgarantias inerentes ao processo. Essa regra, entretanto, comporta uma

    VITALICIEDADEAQUISIO: APS DOIS ANOS DE EXERCCIO PARA OSMAGISTRADOS DO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIO E A

    PARTIR DA POSSE PARA OS DEMAIS.

    IRREDUTIBILIDADEDE SUBSDIOS

    EVITA QUE O MAGISTRADO SOFRA PRESSES POR MEIO DAREDUO DE SEU SUBSDIO, GARANTINDO-SE, COM ISSO,A INDEPENDNCIA NECESSRIA AO EXERCCIOJURISDICIONAL.

    INAMOVIBILIDADE

    GARANTIA DE QUE O MAGISTRADO PERMANECER EM SUASEDE DE ATIVIDADE. CASOS EM QUE POSSVEL AREMOO:-> COM SUA CONCORDNCIA;-> POR INTERESSE PBLICO (DECISO DA MAIORIAABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU DO CNJ,ASSEGURADA AMPLA DEFESA)

    EXCEO: OS JUZES MILITARES, MESMO TENDO ESSAGARANTIA, DEVERO ACOMPANHAR AS FORAS EMOPERAO JUNTO S QUAIS TENHAM DE SERVIR.

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    exceo, que a perda de cargo por determinao do Senado Federal, no casode crime de responsabilidade cometido pelos Ministros do STF ou pelosmembros do Conselho Nacional de Justia (CNJ).

    Essa garantia adquirida aps doisanos de efetivo exerccio do cargo,

    no caso de juiz que ingressou na carreira por meio de concurso pblico deprovas e ttulos e imediatamentepara os membros dos Tribunais. Assim, oempossado pela regra do quinto constitucional adquire vitaliciedade nomomento da posse, estando dispensado de estgio probatrio.

    Questo de prova:

    6. (Cespe/2013/TRE-MS) Os juzes de direito, rgos jurisdicionaisde primeiro grau das justias estaduais ordinrias, so togados, masno so vitalcios, visto que devem aposentar-se, compulsoriamente,

    aos setenta anos de idade.

    Comentrios:

    A vitaliciedade garantida aos juzes pela Constituio Federal. Questoincorreta.

    A garantia da inamovibilidade assegura ao juiz que este no serremovido, de uma localidade para outra (ou mesmo de uma comarca ou sedepara outra), sem o seu consentimento. Assegura, tambm, que ele no ser

    afastado da apreciao de um caso ou de um processo por mecanismosinstitucionais. A remoo, em regra, s poder se dar com a concordncia domagistrado.

    H, contudo, uma exceo, prevista constitucionalmente: a remoo (oumesmo disponibilidade ou aposentadoria) do magistrado por interesse pblico.Nesse caso, dever haver deciso da maioria absoluta do respectivo tribunalou do CNJ, assegurada ampla defesa.

    Por fim, a irredutibilidade de vencimentos afasta a possibilidade de quelei reduza os subsdios pagos aos juzes. Visa-se, com isso, proteger oJudicirio contra presses do Legislativo.

    A irredutibilidade dos subsdios nominal, no real. Protege o subsdiocontra sua reduo por ato legal, no contra a perda de valor em decorrnciada inflao.

    Questo de prova:

    7. (Cespe/2012/TRE-RJ) O magistrado far jus irredutibilidade

    de vencimentos, garantia prevista na CF, somente aps ocumprimento do estgio probatrio.

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    Comentrios:

    A irredutibilidade de vencimentos garantida ao magistrado mesmo duranteo estgio probatrio. Questo incorreta.

    Vedaes aos Magistrados

    Alm das garantias da magistratura, a Constituio estabelece algumasvedaes aos juzes, com o objetivo de preservar a funo judicante,garantindo aos magistrados a imparcialidade necessria correta aplicao daJustia. So elas:

    A primeira vedao visa a proteger o sistema remuneratrio do juiz, aoimpedir-lhe o exerccio de qualquer atividade remunerada, exceto a demagistrio. Segundo o STF, a atividade de magistrio pode ser realizada pelomagistrado inclusive no horrio do expediente do juzo ou tribunal, uma vezque ele poder compensar suas atividades jurisdicionais de outras maneiras,

    sem comprometimento das mesmas.Por sua vez, a vedao dedicao atividade poltico-partidria tem

    como objetivo garantir a imparcialidade do juiz. Caso decida se dedicar a essaatividade, dever o juiz se afastar definitivamente da magistratura, medianteaposentadoria ou exonerao, sob pena de perda do cargo (LC no35/79, art.26, II, c).Segundo o TSE, o magistrado no pode sequer se filiar a partidopoltico2.

    A vedao ao exerccio da advocacia no juzo ou tribunal do qual seafastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo poraposentadoria ou exonerao consiste na chamada quarentena. Visa a evitar

    2 Resoluo n 19.978 , de 1997.

    Vedaes aos magistrados-> Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo,salvo a de magistrio;-> Receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao emprocesso;-> Dedicar-se atividade poltico-partidria;

    -> Receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuiesde pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas asexcees previstas em lei;-> Exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes

    de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoriaou exonerao

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    situaes de suspeio quanto ao bom funcionamento do Judicirio, garantindoa este, mais uma vez, independncia e imparcialidade.

    Estrutura

    A Constituio Federal determina, em seu artigo 92, que so rgos doJudicirio:

    Supremo Tribunal Federal (STF) Conselho Nacional de Justia (CNJ) Superior Tribunal de Justia (STJ) Tribunais Regionais Federais (TRFs) e Juzes Federais Tribunais e Juzes do Trabalho Tribunais e Juzes Eleitorais Tribunais (TJMs) e Juzes Militares

    Tribunais (TJs) e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e TerritriosEsses rgos se dispem hierarquicamente da seguinte forma:

    STFSTJ TST TSE STM

    TJs

    TJMs ouTJs

    TRFs TRTs TREs

    Conselhos de Justia(Auditorias Militares

    da Unio)

    Juzes dosEstados,

    DF eTerritrios

    Juzes deDireito e

    Conselhosde Justia(AuditoriasMilitares

    dosEstados,

    DF eTerritrios)

    JuzesFederais

    Juzesdo

    Trabalho

    Juzes eJuntas

    Eleitorais

    O STF o rgo mximo do Poder Judicirio, sendo o guardio daConstituio Federal. Tanto essa Corte quanto os Tribunais Superiores (STJ,

    TST, TSE e STM) tm jurisdio em todo o territrio nacional e sede na CapitalFederal. So, por isso, chamados rgos de convergncia. Destaca-se que oSTF e o STJ so, segundo a doutrina, no s rgos de convergncia como

    CNJ

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    tambm rgos de superposio, pois, embora no pertenam a nenhumaJustia, suas decises se sobrepem s proferidas pelos rgos inferiores dasJustias comum e especial.

    O Conselho Nacional de Justia no se insere na hierarquia do Judicirio,

    pois no tem competncia jurisdicional. rgo de controle administrativo efinanceiro do Judicirio, cabendo-lhe zelar pelo cumprimento dos deveresfuncionais dos juzes.

    O Conselho Nacional de Justia

    O Conselho Nacional de Justia foi criado pela EC no 45 de 2004, com afinalidade de exercer o controle da atuao administrativa e financeira do

    Poder Judicirio e do cumprimento dos deveres funcionais dos juzes.De acordo com o art. 103-B da Constituio, o CNJ compe-se de

    quinze membros com mandato de dois anos, admitida uma reconduo,sendo:

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;

    II - um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelorespectivo tribunal;

    III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicadopelo respectivo tribunal;

    IV - um desembargador de Tribunal de Justia, indicado peloSupremo Tribunal Federal;

    V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado peloSuperior Tribunal de Justia;

    VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal deJustia;

    VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado peloTribunal Superior do Trabalho;

    IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior doTrabalho;

    X - um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado peloProcurador-Geral da Repblica;

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    XI um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido peloProcurador-Geral da Repblica dentre os nomes indicados pelorgo competente de cada instituio estadual;

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da

    Ordem dos Advogados do Brasil;

    XIII - dois cidados, de notvel saber jurdico e reputaoilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro peloSenado Federal.

    O Conselho ser presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e,nas suas ausncias e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo TribunalFederal. Os demais membros do Conselho sero nomeados pelo Presidente daRepblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado

    Federal. No efetuadas, no prazo legal, as indicaes previstas anteriormente,caber a escolha ao Supremo Tribunal Federal.

    O Ministro do Superior Tribunal de Justia exercer a funo de Ministro-Corregedor e ficar excludo da distribuio de processos no Tribunal,competindo-lhe, alm das atribuies que lhe forem conferidas pelo Estatutoda Magistratura, as seguintes:

    Receber as reclamaes e denncias, de qualquer interessado,relativas aos magistrados e aos servios judicirios;

    Exercer funes executivas do Conselho, de inspeo e de correio

    geral; Requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuies, e

    requisitar servidores de juzos ou tribunais, inclusive nos Estados,Distrito Federal e Territrios.

    Vamos memorizar essa informao?

    Ministro do STJ no CNJ Exercer a funo de Ministro-Corregedor Ficar excludo da distribuio de processos Exercer as funes a ele conferidas pelo Estatuto da

    Magistratura, alm das seguintes:

    Receber as reclamaes e denncias, de qualquerinteressado, relativas aos magistrados e aos serviosjudicirios;

    Exercer funes executivas do Conselho, de inspeo e decorreio geral;

    Requisitar e designar magistrados, delegando-lhesatribuies, e requisitar servidores de juzos ou tribunais,

    inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territrios.

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    Destaca-se que junto ao Conselho oficiaro o Procurador-Geral da Repblicae o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Para memorizar o nmero de membros do CNJ, lembre-se da frase Coroana Jovem. Pense numa moa de 15 anos, sendo coroada em sua festa dedebutantes!

    Questo de prova:

    8. (Cespe/2012/TRE-RJ) O presidente do Supremo Tribunal Federalexerce tambm a presidncia do Conselho Nacional de Justia.

    Comentrios:

    De fato, o CNJ presidido pelo Presidente do STF. Questo correta.

    9. (Cespe/2012/Anatel) Incluem-se entre os membros do ConselhoNacional de Justia dois cidados, de notvel saber jurdico ereputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outropelo Senado Federal.

    Comentrios:

    o que determina o art. 103-B, XIII, da Constituio Federal. Questocorreta.

    10. (Cespe/2012/TJ-RR) O Conselho Nacional de Justia, rgo doPoder Judicirio, tem funo jurisdicional em todo territrio nacional.

    Comentrios:

    O CNJ no tem funo jurisdicional. Questo incorreta.

    As competncias do CNJ encontram-se dispostas na tabela abaixo:

    Competncias do CNJ (rol exemplificativo) Exercer o controle da atuao administrativa e financeira doPoder Judicirio e do cumprimento dos deveres funcionais dos juzes; Zelar pela autonomia do Poder Judicirio e pelo cumprimento doEstatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, nombito de sua competncia, ou recomendar providncias; Zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio oumediante provocao, a legalidade dos ATOS ADMINISTRATIVOSpraticados por membros ou rgos do Poder Judicirio, podendo

    desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem asprovidncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzoda competncia do Tribunal de Contas da Unio;

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    Receber e conhecer das reclamaes contra membros ou rgosdo Poder Judicirio, inclusive contra seus servios auxiliares,serventias e rgos prestadores de servios notariais e de registroque atuem por delegao do poder pblico ou oficializados, semprejuzo da competncia disciplinar e correicional dos tribunais,

    podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar aremoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ouproventos proporcionais ao tempo de servio e aplicar outras sanesadministrativas, assegurada ampla defesa; Representar ao Ministrio Pblico, no caso de crime contra aadministrao pblica ou de abuso de autoridade; Rever, de ofcio ou mediante provocao, os processosdisciplinares de juzes e membros de tribunais julgados H MENOS DEUM ANO; Elaborar SEMESTRALMENTE relatrio estatstico sobre processos

    e sentenas prolatadas, por unidade da Federao, nos diferentesrgos do Poder Judicirio; Elaborar RELATRIO ANUAL, propondo as providncias quejulgar necessrias, sobre a situao do Poder Judicirio no Pas e asatividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidentedo Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional,por ocasio da abertura da sesso legislativa.

    O CNJ no tem nenhuma competncia sobre o STF e seus ministros.Segundo o Pretrio Excelso, a funo do CNJ controlar apenas a atividadeadministrativa, financeira e disciplinar dos rgos situados abaixo do STF,

    rgo mximo do Poder Judicirio.Nesse sentido, considerou constitucional a previso de realizao de

    controle administrativo e tico-disciplinar do Poder Judicirio pelo ConselhoNacional de Justia. Isso porque o primeiro controle no atinge o autogovernodo Judicirio, uma vez que, da totalidade das competncias privativas dostribunais (art. 96, CF), nenhuma lhes foi usurpada. No que se refere aosegundo controle, este foi considerado expressiva conquista do Estadodemocrtico de direito, devido conscincia de que os mecanismos deresponsabilizao dos juzes, por inobservncia das obrigaes funcionais, so

    imprescindveis boa prestao jurisdicional. Acrescentou-se que a existncia,no CNJ, de membros alheios ao corpo da magistratura, alm de viabilizar a

    O CNJ no dispe decompetncias jurisdicionais,tampouco de competncia parafiscalizar a atuao jurisdicional dosjuzes.

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    erradicao do corporativismo, estende uma ponte entre o Judicirio e asociedade.3

    Alm disso, entende o STF que, no mbito das matrias afetas ao CNJ,este tem competncia para expedir normas primrias para regulamentao do

    texto constitucional.Outro ponto importante que o STF entende ser inconstitucional a

    criao, por Constituio Estadual, de rgo de controle administrativo doJudicirio do qual participem representantes de outros Poderes ou entidades(smula 649). Isso porque a magistratura tem carter nacional e unitrio.Portanto, o controle administrativo, financeiro e disciplinar de toda a Justia,inclusive a Estadual, cabe ao CNJ.

    Finalmente, a Unio, inclusive no Distrito Federal e nos Territrios, criar

    ouvidorias de justia, competentes para receber reclamaes e denncias dequalquer interessado contra membros ou rgos do Poder Judicirio, ou contraseus servios auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional deJustia.

    Supremo Tribunal Federal (STF)

    O Supremo Tribunal Federal compe-se de onze Ministros, escolhidosdentre cidados com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anosde idade, de notvel saber jurdico e reputao ilibada (art. 101, caput, CF).Como voc v, no h necessidade de ser bacharel em Direito para serMinistro do STF. Para se lembrar do nmero de membros do STF, a dica afrase Somos Todos do Futebol, com as iniciais da Corte Mxima. Quantosjogadores tem cada time? Isso mesmo, onze! Assim fica fcil, no?

    Para ser Ministro do STF, necessrio o cumprimento de cincorequisitos:

    Requisito administrativo: ser indicado pelo Presidente da Repblica eobter, posteriormente, aprovao, aps sabatina, pela maioria absoluta doSenado Federal; Requisito civil: ter mais de 35 e menos de 65 anos; Requisito poltico: estar em pleno gozo dos direitos polticos; Requisito jurdico: ser brasileiro nato; Requisito moral: possuir reputao ilibada.

    Questes de prova:

    11. (Cespe/2012/TJ-AL) O ingresso no cargo de ministro doSupremo Tribunal Federal ocorre por nomeao do presidente daRepblica, aprovada a escolha por maioria simples do SenadoFederal, entre cidados com mais de trinta e cinco anos de idade e

    3STF, Pleno, ADI 3.367/DF, rel. Min. Csar Peluso, 13.04.2005, Informativo STF n

    o383.

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    menos de sessenta e cinco anos de idade, de notvel saber jurdico eilibada reputao.

    Comentrios:

    A escolha do Presidente da Repblica dever ser aprovada pela maioriaabsoluta do Senado Federal. Questo incorreta.

    12. (Cespe/2013/Ibama) O cargo de ministro do Supremo TribunalFederal poder ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.

    Comentrios:

    O cargo de ministro do STF somente poder ser ocupado por brasileiro nato.Questo incorreta.

    O STF tem a funo precpua de guardar a Constituio. Entretanto, ajurisdio constitucional no privativa desse Tribunal, pois alm do controleconcentrado (exercido exclusivamente pela Corte Mxima), nossa Carta Magnainstituiu o controle difuso de constitucionalidade, permitindo que outrostribunais apreciem a constitucionalidade de normas avaliando casos concretos.

    Embora a Constituio de 1988 no autorize o STF a editar normasregimentais sobre processo e deciso, admite-se, at a promulgao de novasleis processuais, a aplicao do Regimento Interno do STF na regulamentaodo processo perante a Corte Suprema, com base no princpio da continuidadeda ordem jurdica. Isso porque a Lei 8.038/90, embora tenha disciplinadoalguns aspectos do processo perante o STF e o STJ, no disciplinou, de formacompleta, o processo perante o STF.

    No que se refere estrutura interna do Supremo Tribunal Federal, cadaMinistro integra, formalmente, uma das duas Turmas. As Turmas tmcompetncias idnticas. Os processos so distribudos aos Ministros-Relatores,no s Turmas. O Presidente de cada Turma escolhido pelo critrio deantiguidade.

    O Presidente do STF eleito diretamente pelos seus pares para ummandato de dois anos, sendo vedada a reeleio. Tradicionalmente, so eleitospara os cargos de Presidente e Vice-Presidente os dois Ministros mais antigosque ainda no os exerceram.

    O Supremo Tribunal Federal apresenta competncias originrias erecursais, todas elas taxativamente arroladas na Constituio. Nas originrias,trata de questes decididas apenas por ele, sendo acionado diretamente ejulgando em nica instncia. Essas competncias esto previstas no inciso I doart. 102 da CF:

    A ao direta de inconstitucionalidade de lei ou atonormativo federal ou estadual e a ao declaratria de

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    Compete

    originariamenteao STFprocessar ejulgar (rolexaustivo)

    constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; Nas infraes penais comuns, o Presidente daRepblica, o Vice-Presidente, os membros do CongressoNacional, seus prprios Ministros e o Procurador-Geral daRepblica; Nas infraes penais comuns e nos crimes deresponsabilidade, os Ministros de Estado e osComandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica,ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dosTribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da Unio eos chefes de misso diplomtica de carter permanente; O "habeas-corpus", sendo paciente qualquer daspessoas referidas nas alneas anteriores; o mandado desegurana e o "habeas-data" contra atos do Presidente daRepblica, das Mesas da Cmara dos Deputados e doSenado Federal, do Tribunal de Contas da Unio, doProcurador-Geral da Repblica e do prprio SupremoTribunal Federal; O litgio entre Estado estrangeiro ou organismointernacional e a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou oTerritrio; As causas e os conflitos entre a Unio e os Estados,a Unio e o Distrito Federal, ou entre uns e outros,inclusive as respectivas entidades da administraoindireta A extradio solicitada por Estado estrangeiro O habeas corpus, quando o coator for TribunalSuperior ou quando o coator ou o paciente for autoridade

    ou funcionrio cujos atos estejam sujeitos diretamente jurisdio do Supremo Tribunal Federal, ou se trate decrime sujeito mesma jurisdio em uma nica instncia; A reviso criminal e a ao rescisria de seus

    julgados; A reclamao para a preservao de suacompetncia e garantia da autoridade de suas decises; A execuo de sentena nas causas de suacompetncia originria, facultada a delegao deatribuies para a prtica de atos processuais; A ao em que todos os membros da magistratura

    sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela emque mais da metade dos membros do tribunal de origemestejam impedidos ou sejam direta ou indiretamenteinteressados; Os conflitos de competncia entre o SuperiorTribunal de Justia e quaisquer tribunais, entre TribunaisSuperiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; O pedido de medida cautelar das aes diretas deinconstitucionalidade; O mandado de injuno, quando a elaborao danorma regulamentadora for atribuio do Presidente da

    Repblica, do Congresso Nacional, da Cmara dosDeputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessasCasas Legislativas, do Tribunal de Contas da Unio, de um

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    dos Tribunais Superiores, ou do prprio Supremo TribunalFederal; As aes contra o Conselho Nacional de Justia econtra o Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    Questo de prova:

    13. (Cespe/2011/TJ-PB) Compete ao STF resolver os conflitos decompetncia entre quaisquer tribunais, entre tribunal e juzes a eleno vinculados e entre juzes vinculados a tribunais diversos.

    Comentrios:

    Compete ao STF resolver os conflitos de competncia entre o Superior

    Tribunal de Justia e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entreestes e qualquer outro tribunal. Os demais conflitos de competncia entretribunais devem ser resolvidos pelo STJ. Questo incorreta.

    Dentre as competncias do STF, uma das mais cobradas em prova aquela para julgar o Presidente da Repblica nas infraes penais comuns. Nocaso de aes civis, a Corte Suprema tem competncia para julgar o habeasdata e o mandado de segurana contra atos do Chefe do Executivo, mas noa de julgar ao popular contra o mesmo. Isso porque o rol do art. 102 daConstituio exaustivo. Assim, s pode a Corte julgar aes populares em

    dois casos: Caso todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamenteinteressados na ao; Caso a demanda envolva conflito entre a Unio e Estado-membro.

    O Supremo Tribunal Federal apresenta, alm dessas competncias, umasrie de outras, implcitas. Na Rcl. 2.069, Velloso, sesso de 27.06.2003, porexemplo, o STF reconheceu sua competncia para processar todo mandado desegurana, qualquer que fosse a autoridade coatora, impetrado por quem tevea sua extradio deferida pelo Tribunal. Alm disso, dentre outros exemplos,adotou-se a interpretao extensiva do texto constitucional nas seguinteshipteses:

    Mandado de segurana contra Comisso Parlamentar de Inqurito4. Habeas corpus contra a Interpol, em face do recebimento de mandadode priso expedido por magistrado estrangeiro, tendo em vista a competnciado STF para processar e julgar, originariamente, a extradio solicitada porEstado estrangeiro (CF, art. 102, I, g), conforme HC 80.923/SC, Rel. Min.Nri da Silveira, DJ de 21.06.2002.

    4MS 23.619/DF, DJ de 07.12.2000; MS 23.851/DF, MS 23.868/DF e MS 23.964/DF, Rel. MinCelso de Mello, DJ de 21.06.2002.

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    Mandado de segurana contra atos que tenham relao com o pedido deextradio (CF, art. 102, I, g)5. A competncia do STF para julgar mandado de segurana contra atos daMesa da Cmara dos Deputados (art. 102, I, d, 2 parte) alcana os atosindividuais praticados por parlamentar que profere deciso em nome desta6.

    Habeas corpus contra qualquer deciso do STJ, desde que configuradoo constrangimento ilegal7.

    Utiliza-se, para isso, a teoria das competncias implcitascomplementares, de Canotilho8. Segundo o autor, existem duas hipteses decompetncias complementares implcitas: (1) competncias implcitascomplementares, enquadrveis no programa normativo-constitucional de umacompetncia explcita e justificveis porque no se trata tanto de alargarcompetncias, mas de aprofund-las (exemplo: quem tem competncia paratomar uma deciso deve, em princpio, ter competncia para a preparao e

    formao de deciso); (2) competncias implcitas complementares,necessrias para preencher lacunas constitucionais patentes atravs da leiturasistemtica e analgica de preceitos constitucionais.

    Na competncia recursal, o Supremo decide matrias a ele submetidaspor meio de recurso ordinrio ou extraordinrio. Analisa, ento, a questo emltima instncia, proferindo a palavra final a respeito. O STF tem competnciarecursal ordinria para julgar:

    5Rcl. 2.069/DF, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 01.08.2003 e Rcl. 2.040/DF, Rel. Min. Nri daSilveira, DJ de 27.06.2003.6MS-AgRg 24.099/DF, DJ de 02.08.2002.7HC-QO 78.897/RJ, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 20.02.2004.8Jos Joaquim Gomes Canotilho, Direito Constitucional e Teoria da Constituio, 5 edio,2002.

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    Destaca-se que o recurso extraordinrio meio excepcional deimpugnao de decises judiciais, no equivalendo a um terceiro ou um quartograu de jurisdio. Busca, somente, resguardar a Constituio. Questes denatureza meramente processual ou de mbito infraconstitucional no lhe doensejo, ainda que, por via reflexa, atentem contra a Carta Magna (STF, RE

    236.333/DF, 14.09.1999).No que se refere repercusso geral, requisito do recurso extraordinrio,

    podemos conceitua-la como um filtro que serve para impedir que o Supremoaprecie recursos extraordinrios insignificantes social, econmica, poltica oujuridicamente. Essa exigncia foi criada pela EC 45/2004 com o objetivo delivrar o Supremo de demandas irrelevantes para a sociedade brasileira,deixando a Corte disponvel para julgar aquilo que realmente interessa para oBrasil.

    Na anlise da repercusso geral, o Supremo Tribunal Federal selecionaum recurso extraordinrio como modelo e, a partir dele, analisa se a matria relevante social, econmica, poltica ou juridicamente. Aps a admisso do

    Recurso ordinrio

    O "habeas-corpus", o mandadode segurana, o "habeas-data" e

    o mandado de injuno decididosem nica instncia pelosTribunais Superiores, sedenegatria a deciso;

    O crime poltico.

    Recurso extraordinrio

    As causas decididas em NICA ouLTIMA instncia, quando a

    deciso recorrida:a) contrariar dispositivo da

    Constituio;

    b) declarar ainconstitucionalidade detratado ou lei federal;

    c) julgar vlida lei ou ato degoverno local contestado em

    face desta Constituio.d) julgar vlida lei local

    contestada em face de leifederal.

    Requisitos do

    recursoextraordinrio

    O recorrente dever demonstrar a repercussogeral das questes constitucionais discutidas nocaso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal

    examine a admisso do recurso, somente podendorecus-lo pela manifestao de dois teros de seusmembros;

    Ofensa direta Constituio

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    recurso extraordinrio (no havendo a recusa por dois teros dos Ministros doSTF), tem incio a pr-triagem. Nessa fase, todos os recursos que estiveremtramitando nos tribunais de origem passam a aguardar a deciso da Cortesobre o tema. Realizado o julgamento, a deciso do STF dever ser aplicadapelos prprios tribunais de origem, sem necessidade de envio para o Tribunal

    Superior.

    No que se refere a repercusso geral referente a jurisprudncia jpacificada pela Corte, poder o Tribunal se manifestar, quanto ao mrito, pelasubsistncia do entendimento j consolidado ou deliberar pela renovao dadiscusso do tema. No primeiro caso, poder a Presidncia negar distribuio edevolver origem todos os processos idnticos que chegarem ao STF. Nosegundo, o processo ser encaminhado distribuio para, futuramente, terseu mrito analisado pelo Plenrio (RE 579.431, DJE 24.10.2008).

    Questo de prova:

    14. (Cespe/2012/TJ-PI) Compete ao STJ, como guardio doordenamento jurdico infraconstitucional, julgar, em recurso especial,as causas decididas, em nica ou ltima instncia, pelos tribunaisregionais federais ou pelos tribunais dos estados, quando a decisorecorrida julgar vlida lei local contestada em face de lei federal.

    Comentrios:

    Compete ao STF julgar, em recurso extraordinrio, as causas decididas emnica ou ltima instncia quando a deciso recorrida julgar vlida lei localcontestada em face de lei federal. Questo incorreta.

    Superior Tribunal de Justia (STJ)

    O Superior Tribunal de Justia compe-se de, no mnimo, trinta e trsMinistros. Esses Ministros so nomeados pelo Presidente da Repblica, dentrebrasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, denotvel saber jurdico e reputao ilibada, depois de aprovada a escolha pela

    maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

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    Observe que, diferentemente do que ocorre com os membros do STF,todos os membros do STJ tm necessariamente graduao em Direito, pois somembros da magistratura ou do Ministrio Pblico ou so advogados. Outroponto importante que o Tribunal composto por, no mnimo, trinta e trsMinistros, podendo este nmero ser aumentado por lei ordinria federal deiniciativa do prprio STJ. Para decorar esse nmero, utilize a frase SomosTodos de Jesus, lembrando-se de que Cristo morreu aos 33 anos de idade.

    As competncias originrias do STJ, em que este acionadodiretamente, realizando o primeiro julgamento, esto sintetizadas no quadro aseguir:

    Competeoriginariamente

    ao STJprocessar e

    julgar...

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados edo Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, osdesembargadores dos Tribunais de Justia dos Estados edo Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contasdos Estados e do Distrito Federal, os dos TribunaisRegionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e doTrabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais deContas dos Municpios e os do Ministrio Pblico da Unioque oficiem perante tribunais;

    b) os mandados de segurana e os habeas datacontraato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha,do Exrcito e da Aeronutica ou do prprio Tribunal;

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente forqualquer das pessoas mencionadas na alnea "a", ouquando o coator for tribunal sujeito sua jurisdio,Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exrcitoou da Aeronutica, ressalvada a competncia da JustiaEleitoral;

    d) os conflitos de competncia entre quaisquertribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem

    Ministrosdo STJ(mnimo 33)

    1/3 de juzes dos TRFs

    1/3 de desembargadores dos TJ estaduais

    1/3 dividido assim:-> 1/6 advogados

    -> 1/6 membros do Ministrio Pblico Federal, dosMinistrios Pblicos Estaduais e do Distrito Federal

    Requisitos

    -> Idade entre 35 e 65 anos;

    -> Brasileiro nato ou naturalizado;

    -> Notvel saber jurdico e reputao ilibada

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    O recurso especial, assim como o recurso extraordinrio (do STF),apresenta vrios pressupostos de admissibilidade. As questes debatidas jdevero ter sido apreciadas pelo Tribunal de origem. Alm disso, somente caberecurso especial das causas apreciadas pelos Tribunais Regionais Federais oupelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territrios. Assim,considerando que as Turmas Recursais no podem ser consideradas Tribunais,no cabe recurso especial das suas decises (Smula 203/STJ).

    R

    ECURSOO

    RDIN

    RIO

    Os "habeas-corpus" decididos em nica ou ltima instnciapelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos

    Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando a deciso fordenegatria;

    Os mandados de segurana decididos em nica instnciapelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos

    Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando denegatriaa deciso

    As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou

    organismo internacional, de um lado, e, do outro, Municpioou pessoa residente ou domiciliada no Pas

    RECURSOE

    SPECIA

    L

    Julgar as causas decididas, emnica ou ltima instncia, pelosTribunais Regionais Federais oupelos tribunais dos Estados, doDistrito Federal e Territrios,quando a deciso recorrida

    Que der a lei federal

    interpretao divergenteda que lhe haja atribudooutro tribunal

    Contrariar tratado ou leifederal, ou negar-lhes

    vigncia

    Julgar vlido ato degoverno local contestado

    em face de lei federal

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    Determina a Constituio que funcionaro junto ao STJ a Escola Nacionalde Formao e Aperfeioamento de Magistrados e o Conselho da JustiaFederal:

    Nas hipteses de grave violao de direitos humanos, o Procurador-Geral da Repblica, com a finalidade de assegurar o cumprimento deobrigaes decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dosquais o Brasil seja parte, poder suscitar, perante o Superior Tribunal deJustia, em qualquer fase do inqurito ou processo, incidente de deslocamentode competncia para a Justia Federal.

    Tribunais Regionais e Federais

    So rgos da Justia Federal: os Tribunais Regionais Federais (segundograu) e os Juzes Federais (primeiro grau).

    Os Tribunais Regionais Federais podero funcionar descentralizadamente,constituindo Cmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso dojurisdicionado justia em todas as fases do processo. Essa previsoconstitucional (j colocada em prtica pelo estado de Santa Catarina, porexemplo) visa a facilitar o acesso ao Judicirio, reforando a prpriademocracia.

    Alm disso, os TRFs instalaro a justia itinerante, com a realizao deaudincias e demais funes da atividade jurisdicional, nos limites territoriaisda respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentos pblicos e comunitrios,tambm como forma de garantir o acesso Justia populao que viveafastada dos grandes centros urbanos.

    Os TRFs compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados, quandopossvel, na respectiva regio e nomeados pelo Presidente da Repblica dentrebrasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    Escola Nacionalde Formao eAperfeioamentode Magistrados

    Tem como uma de suas funes regulamentar oscursos oficiais para o ingresso e promoo nacarreira

    Conselho daJustia Federal

    Tem como funo exercer, na forma da lei, asuperviso administrativa e oramentria daJustia Federal de primeiro e segundo graus, comorgo central do sistema e com poderescorreicionais, cujas decises tero carter

    vinculante

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    Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional e membros do Ministrio Pblico Federal com mais de dez anos decarreira; Os demais, mediante promoo de juzes federais com mais de cincoanos de exerccio, por antiguidade e merecimento, alternadamente.

    A competncia dos TRFs divide-se em originria e recursal, nos termosabaixo:

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juzes federais da rea de sua jurisdio, includos os daJustia Militar e da Justia do Trabalho, nos crimes comuns ede responsabilidade, e os membros do Ministrio Pblico daUnio, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral;

    b) as revises criminais e as aes rescisrias de julgados seusou dos juzes federais da regio;

    c) os mandados de segurana e os "habeas-data" contra atodo prprio Tribunal ou de juiz federal;

    d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juizfederal;

    e) os conflitos de competncia entre juzes federais vinculadosao Tribunal;

    II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelosjuzes federais e pelos juzes estaduais no exerccio dacompetncia federal da rea de sua jurisdio.

    Raramente encontramos questes referentes a TRFs em provas, a noser quando se trata de concursos para cargos do prprio Judicirio. Quando

    aparecem, essas questes costumam cobrar a literalidade da Constituio,sendo bastante fceis.

    Juzes Federais

    Os juzes federais so os membros da Justia Federal de primeiro graude jurisdio, que ingressam na carreira mediante concurso pblico. Tanto oconcurso quanto a nomeao so de competncia do Tribunal Regional Federalsob cuja jurisdio seu cargo provido (CF, art.,. 93, I).

    No que se refere organizao da Justia Federal, cada Estado, bemcomo o Distrito Federal, constituir uma seo judiciria que ter por sede arespectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei (CF, art.

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    110,caput). Nos Territrios Federais, a jurisdio e as atribuies cometidasaos juzes federais cabero aos juzes da justia local, na forma da lei (art.110, pargrafo nico, CF).

    Os juzes federais tm sua competncia taxativamente definida pela

    Constituio. Esta competncia s pode sofrer modificao por emendaconstitucional. A eles compete julgar as seguintes matrias (art. 109, CF):

    Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a Unio, entidade autrquica ou empresapblica federal forem interessadas na condio de autoras,rs, assistentes ou oponentes, exceto as de falncia, as deacidentes de trabalho e as sujeitas Justia Eleitoral e Justia do Trabalho;

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismointernacional e Municpio ou pessoa domiciliada ou residenteno Pas;

    III - as causas fundadas em tratado ou contrato da Unio comEstado estrangeiro ou organismo internacional;

    IV - os crimes polticos e as infraes penais praticadas emdetrimento de bens, servios ou interesse da Unio ou de suasentidades autrquicas ou empresas pblicas, excludas as

    contravenes e ressalvada a competncia da Justia Militar eda Justia Eleitoral;

    V - os crimes previstos em tratado ou conveno internacional,quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha oudevesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5 deste artigo;

    VI - os crimes contra a organizao do trabalho e, nos casosdeterminados por lei, contra o sistema financeiro e a ordemeconmico-financeira;

    VII - os "habeas-corpus", em matria criminal de suacompetncia ou quando o constrangimento provier deautoridade cujos atos no estejam diretamente sujeitos aoutra jurisdio;

    VIII - os mandados de segurana e os "habeas-data" contra

    ato de autoridade federal, excetuados os casos decompetncia dos tribunais federais;

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    IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves,ressalvada a competncia da Justia Militar;

    X - os crimes de ingresso ou permanncia irregular deestrangeiro, a execuo de carta rogatria, aps o

    "exequatur", e de sentena estrangeira, aps a homologao,as causas referentes nacionalidade, inclusive a respectivaopo, e naturalizao;

    XI - a disputa sobre direitos indgenas.

    Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunais Regionais doTrabalho (TRTs) e Juzes do Trabalho

    So rgos da Justia do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os

    Tribunais Regionais do Trabalho e os juzes do Trabalho.

    O Tribunal Superior do Trabalho, cuja competncia ser determinada porlei, compor-se- de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros commais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados peloPresidente da Repblica aps aprovao pela maioria absoluta do SenadoFederal, sendo:

    Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez

    anos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94 da Carta Magna; Os demais dentre juzes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundosda magistratura da carreira, indicados pelo prprio Tribunal Superior. Funcionaro junto ao Tribunal Superior do Trabalho: A Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados doTrabalho, cabendo-lhe, dentre outras funes, regulamentar os cursos oficiaispara o ingresso e promoo na carreira; O Conselho Superior da Justia do Trabalho, cabendo-lhe exercer, naforma da lei, a superviso administrativa, oramentria, financeira epatrimonial da Justia do Trabalho de primeiro e segundo graus, como rgocentral do sistema, cujas decises tero efeito vinculante.

    Os Tribunais Regionais do Trabalho, de maneira semelhante aos TRFs,compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados, quando possvel, narespectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiroscom mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalhocom mais de dezanos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94 da Carta Magna; Os demais, mediante promoo de juzes do trabalho por antigidade e

    merecimento, alternadamente.

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    Os Tribunais Regionais do Trabalho, da mesma forma como previsto paraos Tribunais Regionais Federais, instalaro a justia itinerante, com arealizao de audincias e demais funes de atividade jurisdicional, noslimites territoriais da respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentospblicos e comunitrios.

    Tambm de forma semelhante aos TRFs (o que facilita suamemorizao), os Tribunais Regionais do Trabalho podero funcionardescentralizadamente, constituindo Cmaras regionais, a fim de assegurar opleno acesso do jurisdicionado justia em todas as fases do processo.

    A competncia da Justia do Trabalho determinada pelo art. 114 da CF,conforme a tabela a seguir:

    Compete Justia do Trabalho processar e julgar... As aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entesde direito pblico externo e da administrao pblica direta e indireta

    da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; As aes que envolvam exerccio do direito de greve; As aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entresindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; Os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data,quando o ato questionado envolver matria sujeita sua jurisdio; Os conflitos de competncia entre rgos com jurisdiotrabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o (os conflitos de

    competncia entre o Superior Tribunal de Justia e quaisquertribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outrotribunal 0 julgados pelo STF); As aes de indenizao por dano moral ou patrimonial,decorrentes da relao de trabalho; As aes relativas s penalidades administrativas impostas aosempregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes de trabalho; A execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art.195, I, a e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenasque proferir;

    Outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, naforma da lei.

    O STF entende que a competncia da Justia do Trabalho no alcana ojulgamento de aes entre o Poder Pblico e servidores pblicos com vnculoestatutrio, uma vez que o vnculo jurdico de natureza estatutria vigenteentre servidores pblicos e a administrao diferente do conceito de relaode trabalho. As aes envolvendo servidores pblicos federais regidos porregime estatutrio (pela Lei n 8.112/90) so de competncia da JustiaFederal.

    Tribunais e Juizes Eleitorais

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    So rgos da Justia Eleitoral:

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o rgo de cpula da JustiaEleitoral. composto de no mnimo sete membros, escolhidos dentremagistrados e advogados, da seguinte forma:

    Destaca-se que cada Ministro do TSE tem um substituto, oriundo damesma classe que o titular (Ministro do STJ, do STF ou advogado). Outrodetalhe importante que so irrecorrveis as decises do Tribunal SuperiorEleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituio e as denegatrias de

    "habeas-corpus" ou mandado de segurana (art. 120, 3, CF).

    Por sua vez, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) apresentam aseguinte composio:

    RGOS DAJUSTIA

    ELEITORAL

    TRIBUNALSUPERIORELEITORAL

    (TSE)

    TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS

    (TRES)

    JUZESELEITORAIS

    JUNTASELEITORAIS

    TSE

    ELEIO (VOTOSECRETO)

    DOIS JUZES DENTREMINISTROS DO STJ (UM

    DELES SER ELEITOCORREGEDOR ELEITORAL)

    TRS JUZES DENTREMINISTROS DO STF (UM

    DELES SER ELEITOPRESIDENTE DO TSE E O

    OUTRO, O VICE)

    NOMEAO DO PR

    DOIS JUZES DENTRE SEISADVOGADOS DE NOTVEL

    SABER JURDICO EIDONEIDADE MORAL,INDICADOS PELO STF

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    O TRE eleger seu presidente e vice-presidente dentre osdesembargadores (CF, art. 120, 2). Destaca-se, ainda, que das decisesdos TREs somente caber recurso quando (CF, art. 120, 4, I a V):

    Forem proferidas contra disposio expressa desta Constituio ou de lei; Ocorrer divergncia na interpretao de lei entre dois ou mais tribunaiseleitorais; Versarem sobre inelegibilidade ou expedio de diplomas nas eleiesfederais ou estaduais; Anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federaisou estaduais; Denegarem "habeas-corpus", mandado de segurana, "habeas-data" oumandado de injuno.

    15. (Cespe/2010/Abin) O ingresso na carreira de magistratura se dmediante concurso pblico de provas e ttulos, divididas em fases, nasquais obrigatria a participao da Ordem dos Advogados do Brasil,

    TRES

    ELEIO

    (VOTOSECRETO)

    DOIS JUZES DENTRE OSDESEMBARGADORES DO TRIBUNAL DE

    JUSTIA

    DOIS JUZES, DENTRE JUZES DEDIREITO, ESCOLHIDOS PELO

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    NOMEAODO PR

    DOIS JUZES DENTRE SEISADVOGADOS DE NOTVEL SABERJURDICO E IDONEIDADE MORAL,INDICADOS PELO TRIBUNAL DE

    JUSTIA

    UM JUIZ DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL COM SEDE NACAPITAL DO ESTADO OU NO DISTRITO FEDERAL, OU, NOHAVENDO, DE JUIZ FEDERAL, ESCOLHIDO, EM QUALQUERCASO, PELO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL RESPECTIVO

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    no mnimo, na primeira fase, podendo aspirar ao cargo os bacharisem direito com, no mnimo, trs anos de atividade jurdica.

    Comentrios:

    Determina a Constituio que o cargo inicial ser o de juiz substituto eque o ingresso se dar mediante concurso pblico de provas e ttulos, com aparticipao da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica eobedecendo-se, nas nomeaes, ordem de classificao. Questo incorreta.

    16. (Cespe/2011/TJ-ES) O Conselho Nacional de Justia (CNJ)compe-se de quinze membros com mandato de dois anos, admitidauma reconduo, sendo que, entre eles, haver necessariamente umdesembargador de tribunal de justia, indicado pelo STF, e dois

    advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogadosdo Brasil.

    Comentrios:

    Segundo o art. 103-B da Constituio, o Conselho Nacional de Justiacompe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida1 (uma) reconduo, sendo:

    O Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redao dada pela EmendaConstitucional n 61, de 2009) Um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelo respectivo

    tribunal; Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivotribunal; Um desembargador de Tribunal de Justia, indicado pelo SupremoTribunal Federal; Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal deJustia; Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia; Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal

    Superior do Trabalho; Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; Um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado pelo Procurador-Geral da Repblica; Um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da Repblica dentre os nomes indicados pelo rgo competente de cadainstituio estadual; Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil; Dois cidados, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicadosum pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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    Questo correta.

    17. (Cespe/2010/TRT 1 Regio) So taxativamente previstas na CFas atribuies do Conselho Nacional de Justia, rgo responsvel pelocontrole da atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e

    do cumprimento dos deveres funcionais dos juzes.Comentrios:

    O rol de competncias do CNJ previsto pela Constituio exemplificativo (art. 103-B, 4, CF). Questo incorreta.

    18. (Cespe/2010/BB Cert) Integra o Poder Judicirio:

    a) a Advocacia Geral da Unio.b) a Advocacia Pblica.

    c) o Conselho Nacional de Justia.d) a Defensoria Pblica.e) o Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    So rgos do Poder Judicirio, segundo o art. 92 da Constituio:

    O Supremo Tribunal Federal; O Conselho Nacional de Justia; (Includo pela Emenda Constitucional n

    45, de 2004) O Superior Tribunal de Justia; Os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais; Os Tribunais e Juzes do Trabalho; Os Tribunais e Juzes Eleitorais; Os Tribunais e Juzes Militares; Os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

    A letra C o gabarito da questo.

    19. (Cespe/2008/TJ-RJ) O CNJ rgo do Poder Judicirio.Comentrios:

    So rgos do Poder Judicirio, segundo o art. 92 da Constituio:

    O Supremo Tribunal Federal; O Conselho Nacional de Justia; (Includo pela Emenda Constitucional n45, de 2004) O Superior Tribunal de Justia;

    Os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais; Os Tribunais e Juzes do Trabalho; Os Tribunais e Juzes Eleitorais;

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    Os Tribunais e Juzes Militares; Os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

    Questo correta.

    20. (Cespe/2008/TJ-RJ) Os servidores do Poder Judicirio nopodero receber delegao para a prtica de atos de administrao eatos de mero expediente sem carter decisrio, j que a funojurisdicional indelegvel.

    Comentrios:

    Podero sim! Reza o art. 93, inciso XIV, da Constituio que os

    servidores recebero delegao para a prtica de atos de administrao e atosde mero expediente sem carter decisrio. Questo incorreta.

    21. (Cespe/2007/TRT 9 Regio) A atividade jurisdicional deve serininterrupta, sendo vedadas frias coletivas nos juzos e tribunais,inclusive superiores, devendo haver, nos dias em que no houverexpediente forense normal, juzes em planto permanente.

    Comentrios:

    Essa previso aplica-se apenas aos tribunais de segundo grau, no aostribunais superiores (art. 93, XII, CF). Questo incorreta.

    22. (Cespe/2008/STF) Um advogado que, em virtude do quintoconstitucional, for nomeado desembargador de um tribunal de justiaestadual adquirir a vitaliciedade imediatamente, sem a necessidadede aguardar dois anos de exerccio.

    Comentrios:

    De fato, os Ministros de Tribunais Superiores e os magistrados queintegram os tribunais pela regra do quinto constitucional adquiremvitaliciedade a partir da posse. Questo correta.

    23.

    (Cespe/2007/TJ-AC) A promoo dos juzes, que ocorre deentrncia para entrncia, alternadamente, por antiguidade emerecimento, obrigatria para juiz que figure por trs vezesconsecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento, desde queo juiz tenha dois anos de exerccio na respectiva entrncia e integre aprimeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se nohouver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago. Por outro lado,

    no deve ser promovido o juiz que, mesmo preenchendo taisrequisitos, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do

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    prazo legal, no podendo devolv-los ao cartrio sem o devidodespacho ou deciso.

    Comentrios:

    o que determina o art. 93, inciso II, da Constituio. Questo correta.

    24. (Cespe/2010/Abin) O magistrado que esteja apto promoo nocargo, mas retenha, injustificadamente, autos em seu poder alm doprazo legal no ser promovido.

    Comentrios:

    o que dispe o art. 93, inciso II, da Constituio. Questo correta.

    25. (Cespe/2009/DPE-ES) A atividade jurisdicional deve serininterrupta, sendo vedadas frias coletivas nos juzos e tribunais,devendo ainda haver juzes em planto permanente nos dias em queno houver expediente forense normal.

    Comentrios:

    A vedao s frias coletivas no se aplica aos tribunais superiores.Questo incorreta.

    26. (Cespe/2011/TJ-PB) A Emenda Constitucional n. 45, queimplantou a reforma do Poder Judicirio, confirmou o entendimento doCNJ de estabelecer frias coletivas para os juzes e membros dostribunais de segundo grau.

    Comentrios:

    Pelo contrrio! vedado o estabelecimento de frias coletivas para osjuzes e membros dos tribunais de segundo grau. Questo incorreta.

    27. (Cespe/2004/TCU) Sendo um tribunal constitudo por mais de

    vinte e cinco magistrados, se for criado um rgo especial, a elepodero ser cominadas atribuies tanto administrativas quantojurisdicionais que sejam de competncia do tribunal pleno.

    Comentrios:

    o que determina o art. 93, XI, da Constituio. Questo correta.

    28. (Cespe/2009/TRT 17 Regio) Um quinto dos membros do TSTso escolhidos entre advogados com mais de dez anos de efetiva

    atividade profissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalhocom mais de dez anos de efetivo exerccio, atendidos os demaisrequisitos constitucionais.

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    Comentrios:

    De fato, o quinto constitucional se aplica, diferentemente do que ocorrecom os demais tribunais superiores, ao TST. Questo correta.

    29. (Cespe/2012/TJ-AL) Alm do disposto na CF, as garantias eprerrogativas da magistratura so disciplinadas por lei complementar,de iniciativa do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    Trata-se do Estatuto da Magistratura (art. 93, caput, CF). Questocorreta.

    30. (Cespe/2010/MPU) O Supremo Tribunal Federal (STF) cumpre,entre outras, a funo de rgo de cpula do Poder Judicirio, e a elecabe a iniciativa de, por meio de lei ordinria, dispor sobre o Estatutoda Magistratura.

    Comentrios:

    De fato, o STF o rgo de cpula do Poder Judicirio. Entretanto,diferentemente do que diz o enunciado, o Estatuto da Magistratura leicomplementar (art. 93, caput, CF). Questo incorreta.

    31. (Cespe/2008/PC-RN) Aos juzes vedado exercer a advocacia no

    juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs meses doafastamento do cargo, por aposentadoria ou exonerao.

    Comentrios:

    A vedao se d para o exerccio da advocacia antes de trs anos doafastamento do cargo, e no trs meses. Questo incorreta.

    32. (Cespe/2011/TJ-PB) Por qualificar-se como um complexo deatribuies jurisdicionais de ndole essencialmente constitucional, a

    competncia originria do STF no se restringe s situaes fixadas naCF, tendo sentido meramente exemplificativo o rol de atribuies doSTF explicitadas no texto constitucional.

    Comentrios:

    A competncia originria do STF se restringe s situaes fixadas na CF.Trata-se de um rol exaustivo. Questo incorreta.

    33. (Cespe/2008/STF) Os ministros do STF so nomeados pelo

    presidente da repblica, aps aprovao da escolha pela maioriaabsoluta do Senado Federal.

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    Comentrios:

    Veja o que dispe o art. 84, XIV, da Constituio:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica:

    (...)

    XIV - nomear, aps aprovao pelo Senado Federal, os Ministros doSupremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, osGovernadores de Territrios, o Procurador-Geral da Repblica, opresidente e os diretores do banco central e outros servidores,quando determinado em lei;

    Questo correta.

    34. (Cespe/2008/AUFC) Cabe ao STJ processar e julgar,originariamente, nos crimes comuns a compreendidos os crimes deresponsabilidade -, os membros do TCU.

    Comentrios:

    Os crimes comuns no se confundem com os de responsabilidade. Estesno so espcies daqueles. Alm disso, trata-se de competncia do STF, nodo STJ (art. 102, c, CF). Questo incorreta.

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    Lista de Questes

    1. (Cespe/2012/TJ-AL) O Supremo Tribunal Federal, os tribunaissuperiores e os tribunais de justia podem, mediante atoadministrativo devidamente motivado, criar e extinguir cargos e

    estabelecer a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzosque lhes forem vinculados, bem como fixar o subsdio dos juzes.

    2. (Cespe/2012/TJ-AL) A CF confere aos tribunais de justia acompetncia para alterar sua prpria organizao e diviso judicirias.

    3. (Cespe/2013/TRE-MS) O Poder Judicirio brasileiro temautonomia administrativa, mas no autonomia financeira.

    4. (Cespe/2012/TJ-AL) A promoo do magistrado se fazalternadamente, por antiguidade e merecimento, sendo obrigatria apromoo do juiz que figure por duas vezes consecutivas, ou trs

    alternadas, em lista de merecimento.5. (Cespe/2012/TJ-PI) Nos tribunais com nmero superior a vinte ecinco julgadores, dever ser constitudo rgo especial, com o mnimode onze e o mximo de vinte e cinco membros, para o exerccio dasatribuies administrativas e jurisdicionais da competncia do tribunalpleno.

    6. (Cespe/2013/TRE-MS) Os juzes de direito, rgos jurisdicionaisde primeiro grau das justias estaduais ordinrias, so togados, masno so vitalcios, visto que devem aposentar-se, compulsoriamente,

    aos setenta anos de idade.7. (Cespe/2012/TRE-RJ) O magistrado far jus irredutibilidade devencimentos, garantia prevista na CF, somente aps o cumprimento doestgio probatrio.

    8. (Cespe/2012/TRE-RJ) O presidente do Supremo Tribunal Federalexerce tambm a presidncia do Conselho Nacional de Justia.

    9. (Cespe/2012/Anatel) Incluem-se entre os membros do ConselhoNacional de Justia dois cidados, de notvel saber jurdico ereputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro

    pelo Senado Federal.10. (Cespe/2012/TJ-RR) O Conselho Nacional de Justia, rgo doPoder Judicirio, tem funo jurisdicional em todo territrio nacional.

    11. (Cespe/2012/TJ-AL) O ingresso no cargo de ministro do SupremoTribunal Federal ocorre por nomeao do presidente da Repblica,aprovada a escolha por maioria simples do Senado Federal, entrecidados com mais de trinta e cinco anos de idade e menos desessenta e cinco anos de idade, de notvel saber jurdico e ilibadareputao.

    12. (Cespe/2013/Ibama) O cargo de ministro do Supremo TribunalFederal poder ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.

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    13. (Cespe/2011/TJ-PB) Compete ao STF resolver os conflitos decompetncia entre quaisquer tribunais, entre tribunal e juzes a eleno vinculados e entre juzes vinculados a tribunais diversos.

    14. (Cespe/2012/TJ-PI) Compete ao STJ, como guardio doordenamento jurdico infraconstitucional, julgar, em recurso especial,

    as causas decididas, em nica ou ltima instncia, pelos tribunaisregionais federais ou pelos tribunais dos estados, quando a decisorecorrida julgar vlida lei local contestada em face de lei federal.

    15. (Cespe/2010/Abin) O ingresso na carreira de magistratura se dmediante concurso pblico de provas e ttulos, divididas em fases, nasquais obrigatria a participao da Ordem dos Advogados do Brasil,no mnimo, na primeira fase, podendo aspirar ao cargo os bacharisem direito com, no mnimo, trs anos de atividade jurdica.

    16. (Cespe/2011/TJ-ES) O Conselho Nacional de Justia (CNJ)

    compe-se de quinze membros com mandato de dois anos, admitidauma reconduo, sendo que, entre eles, haver necessariamente umdesembargador de tribunal de justia, indicado pelo STF, e doisadvogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogadosdo Brasil.

    17. (Cespe/2010/TRT 1 Regio)