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RETA FINAL – ESCRIVÃO/ PERITO DA POLÍCIA FEDERAL – Direito Administrativo – Fabrício Bolzan – 13.07.2012 Material de aula elaborado pela monitora Adriana Firmino RETA FINAL – ESCRIVÃO/ PERITO DA POLÍCIA FEDERAL Disciplina: Direito Administrativo Profa. Fabrício Bolzan Data: 13.07.2012 MATERIAL DE APOIO – MONITORIA Índice 1. Anotações de Aula 2. Lousa Eletrônica 3. Simulados 1. ANOTAÇÕES DE AULA NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1. ESTADO - Pessoa Jurídica territorial soberana. - Elementos: > Povo > Território > Governo Soberano - Não admite pessoa externa em seu 1.1. PODERES DE ESTADO - Poder Legislativo Funções típicas - Poder Executivo e - Poder Judiciário atípicas 1.2. FORMAS DE ESTADO A- Estado Unitário: centralização política (um ente) B- Estado Federado: descentralização política capacidade de auto organização; capacidade de auto-administração (constituição própria);

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MATERIAL DE APOIO – MONITORIA

Índice 1. Anotações de Aula 2. Lousa Eletrônica 3. Simulados 1. ANOTAÇÕES DE AULA

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

1. ESTADO

- Pessoa Jurídica territorial soberana.

- Elementos:

> Povo

> Território

> Governo Soberano

- Não admite pessoa externa em seu

1.1. PODERES DE ESTADO

- Poder Legislativo Funções típicas

- Poder Executivo e

- Poder Judiciário atípicas

1.2. FORMAS DE ESTADO

A- Estado Unitário: centralização política (um ente)

B- Estado Federado: descentralização política

� capacidade de auto organização;

� capacidade de auto-administração (constituição própria);

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� capacidade de auto-governo ( eleger seus dirigentes);

� capacidade de auto-administração (quadros funcionais e órgãos).

1.3. GOVERNO

- Conjunto de poderes e órgão constitucionais responsáveis pela função política do Estado.

- Sistemas de Governo:

> Presidencialista: o presidente é o Chefe de Estado e o chefe de Governo.

> Parlamentarista: um chefe de Estado (presidente, rei ou rainha) e um chefe de governo (1º

primeiro ministro ou conselho de ministros).

- Forma de Governo:

> Monarquia

> República

2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

- Conceitos:

a) Sentido Objetivo – material ou funcional: função ou atividade administrativa (objeto), exercida

pelos agentes público, órgãos públicos e entidades públicas.

b) Sentido Subjetivo - formal ou orgânico: conjunto de agentes, órgãos e entidades públicas –

função administrativa.

2.1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Entidades Políticas:

- União

- Estados Membros

- DF

- Municípios

Entidades:

- Autarquias

- Fundação

- Empresa Pública

- Sociedade de Economia Mista

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Características:

- Todas as entidades possuem personalidade

jurídica de direito público

- Capacidade administrativa + capacidade política

(elaboração de Lei).

Característica:

- Algumas possuem personalidade jurídica de

direito público e outras possuem personalidade

jurídica de direito privado.

- SÓ POSSUI a capacidade administrativa

2.2. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

a) Direta – Centralizada

> Agentes e órgão públicos

b) Indireta – Descentralizada:

I- Descentralização Outorga:

� Administração Indireta

� Vinculo = Lei

II- Descentralização Delegação

� Particular

� Contrato Administrativo

DESCENTRALIZAÇÃO DESCONSCENTRAÇÃO

2 PESSOAS jurídicas 1 Pessoa Jurídica

Distribuição Interna de competência

Órgão Público: não possui personalidade jurídica.

Não é sujeito de direitos e nem de obrigações.

2.3. ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

- Autarquia = INSS

> Pessoa jurídica de direito público criada por Lei: regime de direito público ou regime de

direito administrativo.

> Criada por Lei – art. 37, XIX, da CF

> Desempenha atividade típica do Estado

> Submetida a um Controle Finalístico (2 pessoas jurídicas) é diferente do controle

Hierárquico.

2.4. AGÊNCIA REGULADORA

- Autarquias em regime especial

> Estabilidades dos dirigentes

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> Quarentena

> Poder regulatório ou normativo = poder de expedir normas técnicas no setor de regulação.

- Ex: ANAEEL, ANATEL

2.5. AGÊNCIA EXECUTIVA

- Qualificativo de uma Autarquia ou Fundação que celebrou um contrato com a administração e

tem um plano de reestruturação e desenvolvimento em andamento.

- Ex: IMETRO

2.6. ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS

- Consórcios públicos

- Ajuste entre entes políticos na busca de objetivos comuns – U + E + M

2.7. FUNDAÇÃO

- Patrimônio personalizado com destinação especifica.

- Com personalidade de direito público ou de direito privado.

- Desempenha atividade de ordem social submetida a um controle finalístico.

- Ex: FUNAIS, FUNASA

2.8. EMPRESA ESTATAIS

- Empresa pública – ex: CEF

- Sociedade de Economia Mista – ex: BB

- Pontos Comuns:

> Ambas são pessoas jurídicas de direito privado.

> Exceção: necessita de concurso público e de licitação.

> Exploradoras da Atividade Econômica e Prestadoras de Serviço s Públicos.

OBS: TEMAS POLEMICOS

- Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista não podem fali porque assim prevê a nova lei

de Falências – Lei 11.101/05 – art. 2º

- Se for atividade meio precisa licitar, mas se for atividade fim não precisa licitar.

- A Petrobras não segue a lei nº 8.666/93, e sim do Decreto 2745/98.

- Segundo o STF, os Correios gozam de imunidade recíproca, não há penhor de seus bens.

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2.9. ENTIDADES DO 3º SETOR

- Não a Administração.

- Pessoa Jurídica de Direito Pública Privado.

- Sem fins lucrativos.

- Colaboram com o Estado no desempenho de serviços sociais.

- Serviços sociais autônomos – ex: SESI, SESC, SENAI, SENAC

- Organizações Sociais

- Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs

- Fundações de Apoio

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

1- CONSIDERAÇÕES

-Munus público, ou seja, natureza de encargo.

- Finalidade: satisfazer e proteger (tutelar) o interesse público.

- Interesse público primário – coletividade

- Interesse Secundário – Administração – Pessoa jurídica.

2- PRINCÍPIOS EXPRESSOS – art. 37, “caput”, CF

2.1. PRINCIPIO DA LEGALIDADE

- A administração só pode fazer o que a Lei determina ou autoriza.

2.2. PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE

- A administração deverá atuar de forma objetiva, sem privilegiar ninguém.

- A publicidade da administração não pode fazer promoção pessoal de autoridades ou servidores

públicos.

2.3. PRINCIPIO DA MORALIDADE

- Súmula Vinculante do STF nº13 – visa preservar a moralidade e a impessoalidade.

- Para o STF essa súmula não se aplica aos agentes políticos.

2.4. PRINCIPIO DA PUBLICIDADE

- A atuação da administração deve ser pública.

- Exceção: art. 5º, XXXIII, da CF.

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2.5. PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA – EC 19/98

- Atuação com presteza, perfeição com rendimento funcional.

2. LOUSA ELETRÔNICA

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3. SIMULADOS

3.1. Acerca da administração pública direta e indireta, assinale a opção correta. a) A administração pública, em sentido objetivo, abrange as atividades exercidas por pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas. b) Os órgãos públicos, por não possuírem personalidade jurídica, não têm legitimidade para impetrar mandado de segurança, nem mesmo quando o objeto dessa impetração visa à defesa de suas prerrogativas, atribuições ou competências. c) Os órgãos públicos, em qualquer dos poderes da República, são criados por meio de lei ordinária. d) Ocorre a chamada descentralização territorial ou geográfica quando se cria uma pessoa jurídica de direito público que integra a Federação brasileira como entidade autônoma, com capacidade administrativa genérica, para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade. e) Empresas públicas e sociedades de economia mista, quando exploradoras de atividade econômica, não estão sujeitas ao controle do TCU. 3.2. A respeito do regime jurídico e das características das empresas estatais — empresas públicas e sociedades de economia mista —, assinale a opção correta. a) A instituição de empresa estatal pode ser realizada no mesmo ato jurídico de criação de secretaria de um estado-membro da Federação. b) As empresas estatais não estão obrigadas a obedecer aos princípios de impessoalidade, moralidade, eficiência e publicidade. c) As empresas estatais exploradoras de atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas. d) A responsabilidade civil das empresas estatais pelos atos ilícitos civis praticados por seus agentes é objetiva. e) As empresas estatais podem ser dotadas de personalidade jurídica de direito privado ou de direito público. 3.3. O Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou, em 2009, Tomada de Contas Especial visando à apuração de irregularidades e à identificação de responsáveis em decorrência de atos praticados no âmbito de sociedade de economia mista federal. A esse respeito, de acordo com a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, conclui-se quea) o TCU extrapolou suas competências constitucionais, pois não lhe é lícito exercer o controle externo sobre entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, uma vez que seus servidores estão sujeitos ao regime celetista. b) a atuação do TCU é juridicamente correta desde que a sociedade de economia mista em questão seja uma empresa estatal dependente, conforme critérios estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. c) o instituto da Tomada de Contas Especial não é aplicável às sociedades de economia mista, pois seus bens e direitos são privados, não se confundindo com o patrimônio público, de modo que eventual lesão não atinge o erário. d) a postura do TCU é inconstitucional, pois invade as competências regulatórias e sancionatórias outorgadas às agências reguladoras para controlar os diversos segmentos de atuação das sociedades de economia mista federais. e) a postura do TCU é juridicamente correta, pois sua competência abrange a instauração de Tomada de Contas Especial de administradores das entidades integrantes da administração indireta federal, inclusive sociedades de economia mista. 3.4. Acerca da administração pública direta e indireta, assinale a opção correta. a) A administração pública, em sentido objetivo, abrange as atividades exercidas por pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas.

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b) Os órgãos públicos, por não possuírem personalidade jurídica, não têm legitimidade para impetrar mandado de segurança, nem mesmo quando o objeto dessa impetração visa à defesa de suas prerrogativas, atribuições ou competências. c) Os órgãos públicos, em qualquer dos poderes da República, são criados por meio de lei ordinária. d) Ocorre a chamada descentralização territorial ou geográfica quando se cria uma pessoa jurídica de direito público que integra a Federação brasileira como entidade autônoma, com capacidade administrativa genérica, para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade. e) Empresas públicas e sociedades de economia mista, quando exploradoras de atividade econômica, não estão sujeitas ao controle do TCU. GABARITO: 3.1. A 3.2. C 3.3. E 3.4. A