Aula 1_1 Aparelhos Volumetricos

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  • 8/18/2019 Aula 1_1 Aparelhos Volumetricos

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    VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS E NÃO VOLUMÉTRICAS

    INTRODUÇÃO:

     Ao se colocar um determinado líquido em um recipiente para efetuar a medida de seuvolume, a linha divisória entre o líquido e o ar denomina-se menisco, e é utilizada como

    referência para a leitura do volume para a maioria dos l íquidos, o menisco apresenta um mínimo

    na região central do aparelho de medida. Isto ocorre, devido à superioridade das forças adesivas

    (líquido-recipiente) em relação às forças coesivas (líquido-líquido). Se o líquido for transparente,

    deve-se utilizar o ponto de mínimo para efetuar a leitura. Se for opaco, utiliza-se a parte superior.

    Nos casos em que as forças coesivas (líquido-líquido) são maiores que as forças adesivas

    (líquido-recipiente) o menisco apresenta um ponto máximo, o qual deve ser utilizado como

    referência para leitura.Para efetuar a leitura do volume de um líquido, procure sempre posicionar-se de modo que a

    sua linha de visão fique, em relação à superfície do líquido, como ilustrado na Figura 1. Este

    procedimento evita erros de leitura decorrentes de um mau posicionamento de seu olho em

    relação à altura do menisco do líquido.

    Figura 1:  Modo correto de se ler o volume de um líquido: LINHA DE VISÃO HORIZONTAL À

    SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO.

     A Figura 2 ilustra parte da escala de uma proveta de 100 mL, cuja menor divisão é de 1 mL,

    onde o menisco está localizado entre 90 e 91 mL. Como expressar o valor do volume? Se

    escrevêssemos que o volume é de 90,1 ml ou de 90,3 ml, não teríamos muita certeza a respeito

    deste último algarismo. Nota-se, então, que o último algarismo é duvidoso e a sua avaliação,

    através de subdivisões mentais, varia de pessoa para pessoa e caracteriza um erra associado à

    medida.

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     Figura 2: Visão expandida de parte da escala de uma proveta de 100 ml; o menisco está entre 90

    e 91 mL.

    OBJETIVO:

    Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volumes em laboratório e aprender a

    desenvolver cálculos com algarismos significativos.

    MATERIAIS E MÉTODOS:MATERIAIS E REAGENTES:

    - Béquer de 50 mL e 100 mL

    - Erlenmeyer de 50 mL

    - Proveta de 50 mL

    - Pipeta graduada de 10 mL

    - Pipeta volumétrica de 10 mL e de 20 mL

    - Proveta de 10 mL

    - Bureta de 25 mL

    - Balão volumétrico de 50 mL

    PROCEDIMENTO:

    a) Pesar um béquer seco de 100 mL. Medir 20 mL de água com uma proveta, colocar no béquere pesar novamente. Repetir este procedimento mais uma vez e anotar a massa obtida.

    b) Secar o béquer de 100 mL previamente pesado e repetir o procedimento anterior utilizando

    agora uma pipeta volumétrica de 20 mL. Anotar a massa obtida e comparar com aquelas obtidas

    na letra a).

    c) Medir 50 mL de água em um béquer, Transferir para o erlenmeyer de 50 mL. Depois para a

    proveta graduada de 50 mL. Compare. OBS.: todos os aparatos devem ter a mesma capacidade.

    d) Transferir para uma pipeta volumétrica de 10 mL. Pipetar 10 mL de água usando a pipeta

    graduada. Transferir para a proveta de 10 mL. Comparar a precisão das escalas.e) Encher uma bureta de 25 mL com água (acertando o menisco, verifique se não há ar,

    principalmente nas proximidades da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer. Comparar

    a precisão das escalas.

    f) Encher um balão volumétrico de 50 mL com água. Transferir o volume para uma proveta de

    50 mL. Comparar a precisão das escalas.

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    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    BACCAN, N., DE ANDRADE, J. C., GODINHO, O.E. S., BARONE, J. S. Química Analítica

    Quantitativa Elementar . 3aedição. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

    BROWN, T. L., LEMAY, H. E. JR., BURSEN, B. E. Química - A Ciência Central. 9ª edição. São

    Paulo: Pearson, 2005.FURNISS, B.S. Vogel´s Textbook of Practical Organic Chemistry. 5ª edição. Nova Iorque:

    Prentice Hall, 1989.

    KOTZ, J. C., TREICHEL, P. M. JR. Química Geral e Reações Químicas. Vol. 1 e 2. Tradução

    da 5ª edição. Thomson: São Paulo, 2005.