13
 T eses (defe sa) a ser em cogitada s: Nulidade; Mérito; Extinção da punibilidade; Autoridade arbitrria; OBSERVAÇÃO: Prova- A pro!a d a certe"a sobre um determinado fato# Indícios de autoria- Mostram um camin$o para a certe"a de um determinado fato% os ind&cios nos le!am a ac$ar 'ue algo aconteceu de uma determinada forma# A prova da materialidade do fato é caracteri"ada pela certe"a de 'ue o fato existiu# !"I#A#E- edido em caso de nulidade de compet$ncia: 'ue sea anulado desde o in&cio o processo# edido em caso de ile%itimida de de parte: 'ue sea anulado desde o in&cio o processo# *aso a den+ncia sea oferecida sem e&ame de corpo e de delito% e esse for obrigat,rio% pede-se a nulidade do processo com base no art#./0% 111% b# Pedido' (ue se)a anulado desde o início o processo* 2en+ncia genérica (romotor não descre!e local% $orrio e forma% oferece a den+ncia) - os casos envolvendo den+ncia %en,rica ver art*./ 0PP1' alegar nulidade desde de o in&cio do proces so por !iolação do art# ./0% 13 c4c art#56.% 1# CPP- Art. 41. A den úncia ou queixa conterá a exposiçã o do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclareciment os pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. OBSERVAÇÃO: 7e a nulidade não acontecer desde o in&cio% de!er ser p edida a nulidade a partir do ato seguinte 'ue ten$a acontecido a nulidade# C- Art. !"4. A nulidade ocorrerá nos se#uintes casos$

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Teses (defesa) a serem cogitadas:Nulidade;

Mérito;

Extinção da punibilidade;

Autoridade arbitrria;

OBSERVAÇÃO:Prova- A pro!a d a certe"a sobre um determinado fato#Indícios de autoria- Mostram um camin$o para a certe"a de umdeterminado fato% os ind&cios nos le!am a ac$ar 'ue algo aconteceude uma determinada forma#A prova da materialidade do fato é caracteri"ada pela certe"a de'ue o fato existiu#

!"I#A#E-edido em caso de nulidade de compet$ncia: 'ue sea anuladodesde o in&cio o processo#edido em caso de ile%itimidade de parte: 'ue sea anulado desdeo in&cio o processo#

*aso a den+ncia sea oferecida sem e&ame de corpo e de delito% eesse for obrigat,rio% pede-se a nulidade do processo com base noart#./0% 111% b# Pedido' (ue se)a anulado desde o início oprocesso*

2en+ncia genérica (romotor não descre!e local% $orrio e forma%oferece a den+ncia) - os casos envolvendo den+ncia %en,ricaver art*./ 0PP1' alegar nulidade desde de o in&cio do processo por!iolação do art# ./0% 13 c4c art#56.% 1#

CPP- Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suascircunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo,a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

OBSERVAÇÃO:• 7e a nulidade não acontecer desde o in&cio% de!er ser pedida a

nulidade a partir do ato seguinte 'ue ten$a acontecido anulidade#

C- Art. !"4. A nulidade ocorrerá nos se#uintes casos$

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% - por incompetência, suspeição ou su&orno do 'ui()

%% - por ilegitimidade de parte)

%%% - por falta das f*rmulas ou dos termos se#uintes$

a+ a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contraençes penais, aportaria ou o auto de prisão em fla#rante)

&+ o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios , ressalado o dispostono Art. 1")

c+ a nomeação de defensor ao r/u presente, que o não tier, ou ao ausente, e de curadorao menor de 01 anos)

d+ a interenção do inist/rio ú&lico em todos os termos da ação por ele intentada e nos

da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pú&lica)

e+ a citação do r/u para er-se processar, o seu interro#at*rio, quando presente, e ospra(os concedidos 2 acusação e 2 defesa)

f+ a sentença de pronúncia, o li&elo e a entre#a da respectia c*pia, com o rol detestemunhas, nos processos perante o 3ri&unal do úri)

#+ a intimação do r/u para a sessão de 'ul#amento, pelo 3ri&unal do úri, quando a lei não

permitir o 'ul#amento 2 reelia)

h+ a intimação das testemunhas arroladas no li&elo e na contrariedade, nos termosesta&elecidos pela lei)

i+ a presença pelo menos de 1! 'urados para a constituição do 'úri)

'+ o sorteio dos 'urados do conselho de sentença em número le#al e suaincomunica&ilidade)

5+ os quesitos e as respectias respostas)

l+ a acusação e a defesa, na sessão de 'ul#amento)

m+ a sentença)

n+ o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha esta&elecido)

o+ a intimação, nas condiçes esta&elecidas pela lei, para ci6ncia de sentenças edespachos de que cai&a recurso)

p+ no 7upremo 3ri&unal 8ederal e nos 3ri&unais de Apelação, o quorum  le#al para o'ul#amento)

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que o Estado apenas exerce sua 'unção 'urisdicional quando tal atuação se fa( necessária,

deendo ser res#uardado o trinImio explicado por Cape(.

GFesdo&ra-se no trinImio$ necessidade e utilidade do uso das ias 'urisdicionais para a defesa

do interesse material pretendido e 2 adequação 2 causa do procedimento e do proimento, de

forma a possi&ilitar a atuação da ontade concreta da lei se#undo os parâmetros do deido

processo le#alH. ;CAEJ, 0, p. 4+

A partir desse trinImio, / importante entender o porqu6 tais requisitos são pressupostos

condicionantes da ação. A necessidade / inerente ao processo penal, partindo do princ<pio da

impossi&ilidade de se impor pena sem o deido processo le#al.

A utilidade tradu(-se na eficácia da atiidade 'urisdicional para satisfa(er o interesse do autor.

Caso se'a perce&ida a inutilidade da persecução penal aos fins a que se presta, dir-se-á que

inexiste interesse de a#ir. Entretanto, esse entendimento não / a&solutamente pac<fico, quer na

doutrina, quer na 'urisprud6ncia. or fim, a adequação reside no processo penal condenat*rio e

no pedido de aplicação de sanção.

3egitimaão para agir(

Em se tratando de le#itimidade das partes ;le#itimatio ad causam+ no processo ciil, se#undo

Câmara, esta pode ser definida como Gpertin6ncia su&'etia da ação, em outros termos, pode-se

afirmar que t6m le#itimidade para a causa os titulares da relação 'ur<dica dedu(idaH ;p#. 10@+.

G;...+ a le#itimidade ad causam / a le#itimação para ocupar tanto o p*lo atio da relação 'ur<dica

processual, o que / feito pelo inist/rio ú&lico, na ação penal pú&lica, e pelo ofendido, na

ação penal priada, quanto no p*lo passio, pelo proáel ator do fato, e da le#itimidade ad

processum que / a capacidade para estar no p*lo atio, em nome pr*prio, e na defesa de

interesse pr*prio ;...+.H ;CAEJ, 0, p. 41+

Ka concepção de acelli, em re#ra tal atiidade / priatia do Estado, atra/s do inist/rio

ú&lico, por/m em situaçes espec<ficas resera-se o direito 2 atiidade su&sidiária) isto /,quando há a in/rcia estatal ca&e a iniciatia exclusia do particular.

- Possi*ilidade 4urídica do Pedido$

Ka concepção de Câmara, ao haeria ossi&ilidade ur<dica do edido Gquando o demandante

formulasse em 'u<(o pedido edado pelo ordenamento 'ur<dicoH ;p#. 1?4+.

A possi&ilidade 'ur<dica do pedido / condição na qual se exi#e que o direito material reclamadono pedido de prestação 'urisdicional penal se'a admitido e preisto no ordenamento 'ur<dico

positio. Ao contrário do rocesso Ciil, onde esta condição se erifica em termos ne#atios, no

rocesso enal somente / iáel o proimento 'urisdicional condenat*rio expressamente

permitido.

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: conceito de ossi&ilidade ur<dica do edido, ao ser transposto do campo ciil para o penal

ofereceu certas dificuldades ;tam&/m ienciadas no campo c<ico+.

G;...+ a doutrina processual penal refere-se 2 ossi&ilidade ur<dica do edido como a preisão

no ordenamento 'ur<dico da proid6ncia que se quer er atendida. Ausente ela, o caso seria de

car6ncia da ação penal por falta de condição de ação ;...+H. ;ACE==%, 0, p. +

or/m, ale ressaltar que com a finalidade de não se confundir a análise dessa condição deação ;ossi&ilidade ur<dica do edido+ com o m/rito, se#undo Cape(, a apreciação da

ossi&ilidade ur<dica do edido dee ser o&serada na causa de pedir ;causa petendi +,

desinculada de qualquer proa porentura existente. Ca&e ao ma#istrado analisar se /

procedente ou improcedente, ou se'a, se o pedido / concretamente fundado ou não no Fireito

material.

aralelo 2s condiçes #en/ricas que inculam a ação ciil, tam&/m aplicáeis ao processo

penal ;possi&ilidade 'ur<dica do pedido, interesse de a#ir e le#itimidade para a#ir+, a doutrina

atri&ui a ação penal al#umas condiçes espec<ficas ;condiçes espec<ficas de procedi&ilidade+$

Condi5es de Procedi*ilidade(

As condiçes espec<ficas de procedi&ilidade possuem caráter processual referentes 2

admissi&ilidade da persecução penal, sendo fator condicionante do exerc<cio da ação penal.

GA doutrina de um modo #eral considera as Condiçes de rocedi&ilidade condiçes espec<ficasda ação penal ;porque somente exi#<eis para determinadas açes+, enquanto as demais,

comuns a qualquer ação ;interesse, le#itimidade e possi&ilidade 'ur<dica+, seriam as condiçes

#en/ricas da ação penalH. ;ACE==%, 0, p. @+

Ko C*di#o enal podem-se encontrar exemplos destas condiçes espec<ficas, tais como nos

arti#os L, M0L, NaN ;entrada do a#ente no territ*rio nacional no caso de crime praticado no

exterior+) art. 14!, pará#rafo único ;requisição do inistro da ustiça nos crimes contra a honra

praticados em desfaor do residente da Bepú&lica ou chefe de #oerno estran#eiro+) art. 1?,M0L, 14, pará#rafo único, 1!1, M4L e outros ;representação do ofendido+.

7e#undo ira&ete, as condiçes espec<ficas de procedi&ilidade podem atuar so&re a ação, o

processo ou so&re o m/rito, Gdependendo do momento de seu reconhecimento pelo 'ui( e dos

efeitos que a lei lhes derH.

9ale ressaltar que a aus6ncia de qualquer uma das condiçes da ação ou de procedi&ilidade o

'ui(, no exerc<cio da função 'urisdicional, deixará de apreciar o m/rito, declarando o autorcarecedor da ação.

4usta Causa(

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7e#undo o processualista Afrânio 7ila ardim, ainda pode-se enumerar a usta Causa como

quarta condição da ação. Fe acordo com o autor a 'usta causa estaria intrinsecamente li#ada 2

exi#6ncia de um interesse le#<timo na instauração da ação e apto a condicionar a

admissi&ilidade do 'ul#amento de m/rito. Oaeria, portanto a necessidade da peça acusat*ria

ir acompanhada de um suporte m<nimo de proas, sem a qual a acusação careceria de

admissi&ilidade.

3odaia, o&seram-se seeras criticas a tal condição$ se de certa forma amplia o preceito

constitucional do art. !>, =9, da C8, no que tan#e a ampla defesa, pois 'á direciona o caminho

percorrido na formação da Gopinio delictiH, &em como tal condição da ação isa tam&/m

preserar a di#nidade e moral do acusado, isto que se não houer 'usta causa não terá a ação

e consequentemente o indi<duo não será exposto a nenhum constran#imento.

or/m, questiona-se tam&/m o fato de que admitir-se a re'eição da peça acusat*ria mediante

fundamento da usta causa, pode faorecer unicamente os interesses persecut*rios.

A ação se encontra fundamentada no art. !L, PPP9 da C.8$ Na lei não excluirá da apreciação do

oder udiciário lesão ou ameaça a direitoN. Assim, o udiciário tem a atri&uição de examinar

todas as demandas que lhe forem propostas, mesmo que, posteriormente, as considere

improcedentes. Fentro dessa análise, as condiçes de ação são amplamente exi#<eis.

"xtinão da puni*ilidade-reista principalmente no art.1 do C.orte$ aão penal p,*lica e privada.Fecad6ncia, perdão e perempção$ aão penal privada.

Fecad6ncia- pra(o de " meses a contar do con6ecimento da autoria. Contagem desse pra7o8 feito pelo 1ireito 9aterial ou seja inclui-se o primeiro dia e se exclui o ,ltimo dia )casocaia em um s:*ado não se prorroga para a segunda-feira dever: ser reali7ado o ato nasexta-feira/.

#en,ncia e perdão-A renúncia e pr/ processual, por tanto não depende da concordância do r/u.: perdão / processual, desta forma, depende da concordância do r/u.A renúncia e o perdão podem ser expressos ou tácitos. A renúncia e o perdão tácitos consistemna prática de um ato incompat<el com a ontade de processar a outra parte.

A extinção da puni&ilidade / uma tese que #era dois pedidos diferentes conforme o momento,ou se pede que se'a declara extinta a puni&ilidade, ou se a peça for resposta 2 acusação, serápedida a a&solição sumária.

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C- Art. ?@. Ap*s o cumprimento do disposto no art. ?@"-A, e pará#rafos, deste C*di#o, o'ui( deerá a&soler sumariamente o acusado quando erificar$ ;Bedação dada pela =ei n>11.1@, de 0+.

% - a exist6ncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato) ;%nclu<do pela =ei n>11.1@, de 0+.

%% - a exist6ncia manifesta de causa excludente da culpa&ilidade do a#ente, saloinimputa&ilidade) ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

%%% - que o fato narrado eidentemente não constitui crime) ou ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@,de 0+.

I$ - extinta a puni*ilidade do agente. ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

O"!"#$%&'O(

• Em re#ra haerá pedido nos se#uinte termos$ que se'a declarada extinta a puni&ilidadenos termos do art.1 do C. "xceão( se a pea for resposta acusaão, a tese deextinção da puni&ilidade #erará outro pedido$ que se'a a&solido sumariamente nostermos do art.?@, %9 do C.

"<=I0&'O 1% P>0II3I1%1"

C- %rt. 1 - Extin#ue-se a puni&ilidade$ ;Bedação dada pela =ei n> .0@, de 11..1@4+

% - pela morte do a#ente)

%% - pela anistia, #raça ou indulto)

%%% - pela retroatiidade de lei que não mais considera o fato como criminoso)

%9 - pela prescrição, decad6ncia ou perempção)

9 - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação priada)

9% - pela retratação do a#ente, nos casos em que a lei a admite)

9%% - ;Beo#ado pela =ei n> 11.1", de 0!+

9%%% - ;Beo#ado pela =ei n> 11.1", de 0!+

%P - pelo perdão 'udicial, nos casos preistos em lei.

%>=O#I1%1" %#I=#?#I%-

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Ka autoridade ar&itrária há direito su&'etio ne#ado, o pedido em re#ra será$ que se'aconcedido o direito su&'etio ne#ado.

O!"#$%&'O(• 7e for suspenção condicional do processo que não tenha sido proposta pelo , pedir ao

 'u<(o se#uinte$ que se'a a&erta ista ao para que faça a proposta de suspençãocondicional do processo.

="!"! 1" 9@#I=O-

7ão as teses preistas no art.?@ do C- Art. ?@. Ap*s o cumprimento do disposto no art.?@"-A, e pará#rafos, deste C*di#o, o 'ui( deerá a&soler sumariamente o acusado quandoerificar$ ;Bedação dada pela =ei n> 11.1@, de 0+.

% - a exist6ncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato) ;%nclu<do pela =ei n>11.1@, de 0+.

%% - a exist6ncia manifesta de causa excludente da culpa&ilidade do a#ente, saloinimputa&ilidade) ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

%%% - que o fato narrado eidentemente não constitui crime) ou ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@,de 0+.

%9 - extinta a puni&ilidade do a#ente. ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

#"!PO!=% A %C>!%&'O

"m regra geral a resposta acusaão 8 a ,nica oportunidade que a defesa tem paraapresentar suas teses de defesa, pois as ale#açes finais em re#ra são orais, sendo osmemorias uma exceção 2 re#ra das ale#açes finais orais.

CPP-  Art. ?@"-A. Ka resposta, o acusado poderá ar#uir preliminares e ale#ar tudo o queinteresse 2 sua defesa, oferecer documentos e 'ustificaçes, especificar as proas pretendidase arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quandonecessário. ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

M 1o  A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. @! a 110 desteC*di#o. ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

M 0o  Kão apresentada a resposta no pra(o le#al, ou se o acusado, citado, não constituir

defensor, o 'ui( nomeará defensor para oferec6-la, concedendo-lhe ista dos autos por 1 ;de(+dias. ;%nclu<do pela =ei n> 11.1@, de 0+.

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O!"#$%&'O(Contagem do pra7o- termo inicial 8 a data da efetiva citaão )!,mula BD do !=E/não 8 o da juntada do mandato."xclui o início e inclui o fim isso por ser um pra7o processual.!e o ,ltimo dia cair em final de semana ou feriado prorroga-se para o primeiro dia,til.

!=E !,mula BD- 0o processo penal contam-se os pra7os da data da intimaão e não dajuntada aos autos do mandado ou da carta precat+ria ou de ordem.

="!"! " P"1I1O!-

a+ 9ide t*picos anteriores.&+ Arrolar testemunhas ;procedimento ordinário por acusado, procedimento sumário ! poracusado+.

%rguião de preliminares-Ka ar#uição de preliminares, dee-se fa(er de todas as falhas t/cnicas de nature(a processual,que possam existir na peça de acusação, como por exemplo$ aus6ncia de 'usta causa, a in/pciada peça acusat*ria, falta de interesse processual da ação, crime prescrito, fato at<pico ouqualquer outro fator que possa motiar exceçes ou #erar a&solição sumária, nos termos doart.?@ C. Ka ar#uição de preliminares, não se dee entrar no m/rito propriamente dito dadefesa, mas apenas discutir questes formais ou t/cnicas.

!equência a ser seguida para alegaão de preliminares(1. Art.1 C- causas extintias de puni&ilidade)0. Art.1@ C- prescrição)?. Art.!"4 C- nulidades)4. Art.0? C- Causas de 'ustificação ;excludentes de ilicitude do fato+)!. Fee-se &uscar todo e qualquer outro defeito que learia a ocorr6ncia de re'eição liminar

da peça acusat*ria.

O!"#$%&'O(: consentimento do ofendido tam&/m / uma causa de exclusão da ilicitude, em&ora não este'a

no rol do art.0? do C ;causa suprale#al+. or/m existe requisitos para a aceitação doconsentimento do ofendido$: ofendido dee ter capacidade para consentir): consentimento dee referir-se a &em pr*prio)

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7e a ação concedida for elemento do tipo penal, a excludente será de tipicidade e não deilicitude.

O!"#$%&'O(

%s escusas a*solut+rias são causas excludentes da puni*ilidade previstas no C+digoPenal *rasileiro 8 o caso por exemplo da a*solvião de um fil6o que furta coisa m+vel

pertencente ao seu pai. % consequência jurídica so* o ponto de vista te+rico variaconforme a corrente da dogm:tica penal adotada. Para quem adota a corrente *ipartida)fato típico e ilícito sendo a culpa*ilidade um pressuposto de aplicaão da pena/ o fatocitado ser: considerado crime por8m não ser: punido por quest5es de política criminal.!e a corrente adotada for tripartida )fato típico ilícito e culp:vel/ o fato ser: tam*8mcriminoso mas apesar de reprov:vel socialmente não ser: punido por quest5es deutilidade p,*lica seria caso para ser resolvido em família. Para quem adota a correntequadripartida )fato típico ilícito culp:vel e punível/ corrente na qual nos filiamos o fato

nem c6ega a ser crime em ra7ão da ausência do ,ltimo elemento do crime que 8 apuni*ilidade.

!o* o ponto de vista pr:tico o acusado ficar: isento de pena se o fato for cometido emqualquer das 6ip+teses previstas no art. Fdo C+digo Penal. 9el6or di7endo se 6ouverpersecuão penal a den,ncia sequer deve ser rece*ida por falta de justa causa paraaão )%rt. GH III do CPP/. !e a den,ncia j: tive sido rece*ida o r8u deve ser a*solvidosumariamente nos termos do art. GHB III ou conforme entendimento doutrin:rio utili7ado.

!e o processo tramitar at8 o final o pedido deve ser para a*solvião nos termos do art.GFJ III ou $I conforme a tese levantada.

%s 6ip+teses previstas no art. F do CP estão limitadas aos crimes contra o patrimKniodesde que esses não ten6am sido cometidos com violência ou grave ameaa.

Art. 181 – É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, emprejuízo: I – do cônjuge, na constncia da sociedade conjugal! II – de ascendente oudescendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

%pesar da expressão LcKnjugeM estar ligada ao casamento 8 perfeitamente ca*ível aescusa a*solut+ria em casos de união est:vel. !eria uma 6ip+tese de analogia in *onampartem.

% segunda parte deste capítulo do c+digo penal trata apenas de uma modificaão daaão penal do crime cometido pois normalmente elas seriam p,*licas incondicionadas.O #8u não deixar: de ser punido mas a iniciativa da aão penal estar: condicionada representaão da vítima. !e 8 possível a punião portanto não se trata de escusaa*solut+ria. !ão os casos do art. FN(

I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado! II – de irm"o, legítimo ou ilegítimo!III – de tio ou so#rin$o, com quem o agente coa#ita. %a parte &inal do 'apítulo est"o

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dispostas as e(ce)*es. %"o ser+ possível alega)"o de escusas a#solutrias: I – se ocrime - de rou#o ou de e(tors"o, ou, em geral, quando $aja emprego de grave amea)aou violncia / pessoa! II – ao estran$o que participa do crime. III – se o crime - praticadocontra pessoa com idade igual ou superior a 0 2sessenta3 anos. 2Incluído pelo estatutodo idoso 4ei n DB 563.

%pesar da discussão so*re ser causa excludente de culpa*ilidade 8 comum a doutrina

apontar mais uma 6ip+tese de escusa a*solut+ria no c+digo penal prevista no art. GFno crime de favorecimento pessoal(

Art. 678. Au(iliar a su#trairse / a)"o de autoridade p9#lica autor de crime a que -cominada pena de reclus"o: ena – deten)"o, de 1 2um3 a 0 2seis3 meses; < =o. >e quempresta au(ílio - ascendente, descendente, cônjuge ou irm"o do criminoso, &ica isento depena.;

!e a polícia est: procura de um criminoso e eu o escondo em min6a residência paraque o mesmo não seja encontrado cometo esse crime. 9as se o criminoso for meu fil6oficarei isento de pena em ra7ão da escusa a*solut+ria prevista.

O!"#$%&'O( 

!e existe uma lei que a*ole o crime mas essa lei ainda não est: em vigor na dataem que est: sendo feita a resposta acusaão essa lei poder: ser arguida em sedede defesa. 3eis pu*licadas mas que ainda não entraram em vigor podem sersuscitadas em *enefício do r8u principalmente na 6ip+tese de uma lei que extinga

o delito.

O!"#$%&'O( 

% perempão 8 um instituto de aão penal privada por8m que não se manifesta naaão privada su*sidi:ria da p,*lica apenas na aão penal privada exclusiva e naaão penal privada personalíssima.% ren,ncia e o perdão tam*8m são manifestos apenas na aão penal privadaexclusiva e na aão penal privada personalíssima não se manifestando na aãopenal privada su*sidi:ria da p,*lica.0ão podemos visuali7ar o instituto da perempão em sede de resposta acusaãopois o instituto da perempão 8 manifesto ao longo do processo )processo j: est:em *om andamento/ j: a resposta acusaão 8 feita logo no início do processo.

CPP- Art. ". Kos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-:perempta a aão penal(

% - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promoer o andamento do processodurante ? dias se#uidos)

%% - quando, falecendo o querelante, ou so&reindo sua incapacidade, não comparecer em'u<(o, para prosse#uir no processo, dentro do pra(o de " ;sessenta+ dias, qualquer daspessoas a quem cou&er fa(6-lo, ressalado o disposto no art. ?")

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8/16/2019 Aula 2 Resposta à Acusação Damásio

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%%% - quando o querelante deixar de comparecer, sem motio 'ustificado, a qualquer ato doprocesso a que dea estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nasale#açes finais)

%9 - quando, sendo o querelante pessoa 'ur<dica, esta se extin#uir sem deixar sucessor.

O!"#$%&'O(Ordem das teses( preliminar de nulidade N tese de m8rito. Erase de introduão

para teses su*sidi:rias( caso seja superada a preliminar dever ser o acusadoa*solvido sumariamente nos termos do art.GHB...CPP. )E+rmula de introduão depedido su*sidi:rio/

 

Ordem dos pedidos( nulidade com fundamento no art.J...CPP N caso não sejaesse o entendimento requer a a*solvião sum:ria com fundamento noart.GHB...CPP G em não sendo acol6ido os pedidos anteriores requer sejamintimadas as testemun6as a *aixo arroladas para que sejam ouvidas na audiênciade instruão de*ates e julgamento. 4unta documentos com a presentemanifestaão.

O!"#$%&'O(Condescendência criminosa-CP- Condescendência criminosa

Art. ?0 - Feixar o funcionário, por indul#6ncia, de responsa&ili(ar su&ordinado quecometeu infração no exerc<cio do car#o ou, quando lhe falte compet6ncia, não lear o fato aoconhecimento da autoridade competente$

ena - detenção, de quin(e dias a um m6s, ou multa.

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