31
1 1 Introdução à Química Orgânica Aula 21 Reatividade de Compostos Carbonílicos: Grupo I – Cont. Bibliografia Química Orgânica – Solomons & Fryhle – 8 ed.; Cap. 18; v. 2. Química Orgânica – Vollhardt & Schore – 4 ed.; Cap. 19. Química Orgânica – Vollhardt & Schore – 4 ed.; Cap. 20. Química Orgânica – M. G. Constantino – Cap. 2.9; v. 1.

Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

1 1

Introdução à Química Orgânica

Aula 21

Reatividade de Compostos Carbonílicos: Grupo I – Cont.

Bibliografia

Química Orgânica – Solomons & Fryhle – 8 ed.; Cap. 18; v. 2.Química Orgânica – Vollhardt & Schore – 4 ed.; Cap. 19.Química Orgânica – Vollhardt & Schore – 4 ed.; Cap. 20.Química Orgânica – M. G. Constantino – Cap. 2.9; v. 1.

Page 2: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Reações de Ésteres

(Continuação)

Reações de compostos carbonílicos com carbonos nucleofílicoscarbonos nucleofílicos

Reagentes de Grignard

• Objetivo: Formação de ligações C – C

Page 3: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

• Compostos organometálicos:

Mais eletronegativo que o carbono

Menos eletronegativo que o carbono

Page 4: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

• A maioria dos metais é menos eletronegativo que o carbono:

• Substância organometálica é aquela que contém uma ligação C – Metal

Ex.: Organolítio (C – Li) e Organomagnésio (C – Mg)

Page 5: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

• Preparação de Organomagnésios: Reagentes de Grignard

Sugestão de leitura: Bruice, P.Y. Química Orgânica, 2010, 4a. ed, vol. 1, 462 - 465

= THF

Page 6: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

6

- Reação com reagentes de Grignard

• A reação de ésteres com reagentes de Grignard levam à obtenção de álcoois como produtos.

- Reação de Redução;

- Útil p/ formação de produtos com número maior de carbonos

RMgX: Reagente de Grignard (Organomagnésio)

Estruturas mais complexas que a dos reagentes

Reage como se fosse

Brometo de etilmagnésio

THF

Page 7: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

H3O+

(excesso)

Page 8: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

8

- Mecanismo Geral:

Uma cetona é intermediário da reação

ácido diluído

Maiores detalhes serão vistos nas próximas aulas

Page 9: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Exemplos:

excesso

Última etapa: tratamento c/ ácido diluído

p/ exercitar em casa

Page 10: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

• A reação de ésteres com organomagnésios (Grignard) leva à formação de

álcoois terciários;

• Como o álcool terciário é resultante de duas reações sucessivas com

Grignard, o álcool terá dois grupos alquil idênticos ligados ao carbono

terciário.

Page 11: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Reações de RCOOR com íon

hidreto: LiAlH4

• A reação de um éster com LiAlH4 produz dois álcoois:

Grupo de saída

Grupo acílio

Page 12: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

12

• Os compostos carbonílicos do grupo I podem ser reduzidos por reagentes de

hidreto. O reagente mais utilizado é o hidreto de lítio e alumínio: LiAlHLiAlH44.

• Os hidrogênios do LiAlH4 possuem caráter nucleofílico.

Exemplos:

Page 13: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

13

Mecanismo da reação de redução do benzoato de etila com LiAlH4

H2O ROH H2

15.7 15 - 16 40

Valores de pKa:

Nucleófilo que entra é mais forte que a base que é liberada

Reação de substituição nucleofílica acílica

Page 14: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Reações de Amidas

As amidas são pouco reativas sob condições normais, em reações de substituição nucleofílica

Page 15: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Possibilidades…

Page 16: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Os nucleófilos que se aproximam são bases mais fracas que o grupo abandonador (NH2

-)

Nucleófilo: X-, RCOO-, ROH ou água

NH3 : pKa = 38.0

Page 17: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

• AMIDAS reagem com água e alcóois se a mistura for aquecida presença de ácidos:

Hidrólise / Alcoólise

Page 18: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

18

Hidrólise de AMIDAS

Meio ácido

Meio básico

Page 19: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

19

Exemplos:

Page 20: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

20

Mecanismo da reação de hidrólise ácida de amidas:Mecanismo da reação de hidrólise ácida de amidas:

2-fenilbutanamida (slide anterior)

Condições experimentais:

• Aquecimento (100 oC): 3 horas;

• Solução aquosa H2SO4 (70%);

• Rendimento = 70 – 90 % (RCOOH).

Page 21: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

21

Mecanismo da hidrólise de amidas promovida por base

100oC, 1-3 h

Page 22: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Mecanismo de hidrólise de amidas promovida por base:Mecanismo de hidrólise de amidas promovida por base:

Page 23: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Reações de Nitrilas→ As Nitrilas são hidrolisadas lentamente quando aquecidas

em meio ácido, levando à formação de RCOOH.

como se formam?

SN2

DMF: dimetilformamida(CH3)2NCHO

Page 24: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Hidrólise de Nitrilas: Formação de RCOOH

↔sofre desprotonação

Hidrólise de amida(slide 15)

amida protonada

Atenção: Mecanismo de

caráter INFORMATIVO

Nitrilas → Amidas → RCOOH

Page 25: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

→ As Nitrilas são hidrolisadas em meio alcalino e também formam

RCOOH;

→ As Nitrilas reagem com compostos de Grignard e levam à formação

de cetonas;

→ As Nitrilas podem ser reduzidas com hidretos para formação de

aldeídos e aminas.

→ Assim como os alquenos/alquinos, as nitrilas podem ser reduzidas

por H2 / Pt, produzindo aminas.

Page 26: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

26

Exercício 1Exercício 1

Os pontos de ebulição e pontos de fusão dos ácidos carboxílicos são maiores do que dos álcoois, aldeídos e cetonas de massas moleculares equivalentes. Analise os exemplos abaixo e explique esta afirmação.

Page 27: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

27

Exercício 2. Exercício 2. Considere os valores de pKa para os ácidos maleico e fumárico. Explique porque a diferença entre pKa1 e pKa2 para o ácido maleico é bem maior do que a diferença para o ácido fumárico.

pKa1= 1,9pKa2= 6,1

pKa1= 3,0pKa2= 4,4

Page 28: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

28

Exercício 3. Exercício 3. Explique as ordens de acidez dos compostos abaixo:

a) ClCH2COOH > CH3COOHb) FCH2COOH > ClCH2COOHc) ClCH2COOH > ClCH2CH2COOH d) Cl2CHCOOH > ClCH2COOH

Exercício 4. Exercício 4. Proponha uma explicação para a seguinte afirmação: “os aldeídos e cetonas sofrem reações de adição nucleofílica enquanto os ácidos carboxílicos e seus derivados sofrem reações de substituição nucleofílica (adição-eliminação).”

Page 29: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Exercício 5Exercício 5Proponha o mecanismo e explique, com base nos valores de pKaH, porque quando se mistura cloreto de acila e etanol em meio básico o produto que se isola é o acetato de etila e não o cloroformato de etila.

O

OEtCl

O

OEtMe

O

ClMeEtOH

baseacetato de

etila cloroformatode etila

(não se forma)

Me

Cl

pKaH = 48

pKaH = 16

pKaH = -7

EtO

Exercício 6Exercício 6

Mostre como você poderia preparar cada álcool abaixo utilizando um éster e reagentes de Grignard.

OHHO

Page 30: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

Exercício 7Exercício 7

Dê os produtos das reações de substituição mostrados abaixo, quando houver reação.

Cl

O

NH

+

NH2

O O

O+

O

O

O

NaOH aq.

a)

b)

c)

d)OH

ONaOH aq.

Page 31: Aula 21 - Reatividade Carbonilicos Grupo I - Cont

31

Exercício 8Exercício 8Sugira uma maneira de se obter um anidrido de ácido, um éster, um ácido carboxílico e uma amida.

Exercício 9Exercício 9

Escreva mecanismo para a reação de um cloreto de ácido com etanol na presença de piridina, a qual fornece um éster como produto. Faça o mesmo para a reação de um cloreto de ácido com ácido acético na presença de piridina, a qual leva à obtenção de um anidrido de ácido como produto.