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Barriga d’ água ou bilharziose

Aula 8 - Schistosoma Mansoni Nova

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Barriga d’ água ou bilharziose

Barriga d’ água ou bilharziose

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Schistosoma mansoni

• OBJETIVO :

Estudar a classificação, morfologia, biologia, ações patogênicas, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento.

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Schistosoma mansoni

• Schisto = fenda + Soma = corpo• SCHISTOSOMA (corpo com fenda)• Schistosoma mansoni Ocorre na África, Antilhas e América da Sul.

Infecção denominada esquistossomíase mansonica ou intestinal, pela localização dos parasitos nas vênolas da parede do intestino grosso, sigmóide e reto, com sintomas predominantemente intestinais. Nas formas mais graves, há hepatosplenomegalaia, hipertensão do sistema porta ou outras manifestações patológicas.

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Schistosoma mansoni

• EPIDEMIOLOGIA

Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e América do Sul)

Idade (faixa etária mais jovem)

Meio ambiente favorável (temperatura e luminosidade)

Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria) Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos viáveis nas fezes.

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Schistosoma mansoni

• No Brasil, a doença é conhecida popularmente por xistossomose, xistosa, doença dos caramu- jos, barriga d‘água.

Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce) são os hospedeiros intermediários do

Schistosoma mansoni

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Schistosoma mansoni• MORFOLOGIA Macho Mede 1 cm, cor esbranquiçada, corpo dividido em 2 porções: Anterior ventosa oral e ventral Posterior canal ginecôforo Fênea Mede 1,5 cm, cor mais escura, corpo dividido em 2 porções: Anterior ventosa oral e ventral Posterior glândulas vitelinas e ceco Ovo Mede 150 μm, oval e apresenta lateralmente um espículo voltado para trás (longevidade do ovo maduro:3 a 4 semanas). Miracídio Cilíndrico e ciliado (vivem cerca de 8 a 10 horas). Cercária medem 500 μm, possuem 2 ventosas oral e ventral, possui 1 corpo e 1 cauda (vivem cerca de 8 a 12 horas) Esquistossômulo Forma intermediária entre a cercária e forma adulta

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PRINCIPAIS CARACTERISTICASPRINCIPAIS CARACTERISTICAS

• Doença endêmica – região nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo

• Crescimento populacional• Educação sanitária• Migrações inter-regionais• Condições socioeconômicas

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Vetor

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• HÁBITAT

Vermes adultos Sistema porta intra-hepático

Acasalamento e postura Plexo hemorroidário terminais da veia mesentérica inferior.

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• Vetor vive em torno de 5 anos• Miracidios – oval, ciliados, vivem +-8 h• Cercárias – 100 mil por 1 Vivem em torno

de 2 dias

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• TRANSMISSÃO Através da penetração ativa das cercárias na pele e mucosas Áreas mais atingidas pés e pernas Locais de maior transmissão Valas de irrigação, açudes, pequenos córregos

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Sintomas• Dermatite - Inflamação local • Lagos de coceira• Necrose no fígado• Hemorragias intestinais – rompimento ovos• Inflamações intestinais – contato ovos• Barriga d’água

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• PATOGENIA (Esquistossomose aguda)

CERCÁRIA Dermatite cercariana: sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor.

ESQUISTOSSÓMULOS 3 dias após são levados aos pulmões e 1 semana depois estão nos vasos do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária). Forma toxêmica.

VERMES Os mortos causam lesões no fígado Ação espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia

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OVOS ESQUISTOSSOMOSE AGUDA Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção: Assintomática ou inaparente Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção: Disseminação miliar de ovos, provo- cando a formação de granulomas, caracterizando a forma toxêmica Forma toxêmica Sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepato- esplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc.

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ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA Forma intestinal A maioria benigna Casos crônicos Fibrose da alça retossigmóide, ↓ do graves peristaltismo e constipação constante (prisão de ventre). Diarréia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa) emagrecimento, etc. Formação de numerosos granulomas

(presença de grande número de ovos

num determinado ponto)

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Esquistossomose crônicaForma hepática No início: fígado aumentado e doloroso á

palpação. Os ovos prendem-se nos espaços porta, com a formação de numerosos granulomas Fibrose com lobulações Parênquima íntegro Fibrose periportalObstrução dos ramos intra hepáticos da veia porta Hipertensão portal obs: os ovos ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado.

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Forma esplênica Devido a congestão do ramo esplênico Esplenomegalia Consequências Desenvolvimento da circulação colateral anormal intra-hepática e de anastomoses do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região inguinal Formação de varizes esofagianas

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• DIAGNÓSTICO Laboratorial Exame de fezes: Kato-Katz Lutz (sedimentação espontânea) Biópsia retal, biópsia hepática

Exames sorológicos Intradermoreação ELISA, Fixação do complemento, IFI,etc.

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Schistosoma mansoni

• TRATAMENTO Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID)

(Age sobre as formas adultas do parasito) 40 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oral.

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Schistosoma mansoni

• PRAZIQUANTEL Utilizado para tratamento da esquistossomose, cisticercose e infecções por cestóides e trematódeos do fígado, pulmões e intestino. A droga alcança excelentes níveis terapêuticos no fígado, bílis e tecido muscular, e atravessa a barreira hematoence- fálica chegando também ao cérebro e líquido cefalorraquidiano.

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Schistosoma mansoni

• PROFILAXIA No contexto geral:

Saneamento básico Educação sanitária Tratamento dos doentes Combate ao molusco presentes nos focos peridomiciliares através de moluscocidas.

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Schistosoma nansoni

MOLUSCOS TRANSMISSORES DA Esquistossomose mansonica

Biomphalaria glabrata

Biomphalaria tenagophila

Biomphalaria straminia (Ceará)