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Schistosoma mansoniSchistosoma mansoniImportância médicaImportância médica
Profª: Rosa Guedes
Schistosoma mansoniSchistosoma mansoni
Parasito dos vasos sanguíneos de mamíferos e aves;
Apresenta dimorfismo sexual (macho e fêmea);
CLASSIFICAÇÃO Filo: Platelminto
Classe : TrematodaFamília:
SchistosomatidaeGênero: Schistosoma
Espécies de importância médicaEspécies de importância médicaS. hematobium
Agente da equistossomose vesical ou hematúria do Egito;Ovos eliminados pela urina;Adultos - ramos pélvicos do sistema porta;
S. JapoinicumCausador da esquistossomose japônica (Moléstia de Katayama);Ovos eliminados pelas fezes;Adultos - sistema porta;
Espécies de Espécies de importância médicaimportância médica
S. mekongiEspécie semelhante ao S. japonicum;Variedade local;
S. intercalatum Agente da esquistossomose intestinal (África Central);Ovos - fezes;Adultos - sistema porta;
Espécies de Espécies de importância médicaimportância médica
S. mansoni Popularmente conhecida como xistossomose, xistosa, doença do caramujo, moléstia de Pirajá da Silva, barriga d`água
Exame em múmias egípcias de 3 mil anos mostraram lesões típicas da doença.
Esquistossomose no Brasil - tráfico de escravos.
EpidemiologiaEpidemiologia
Endêmico na África e América do Sul;
200 milhões de infecção/ mundo;
200.000 mortes por ano;
80% dos infectados estão na África e Brasil;
Brasil - maior transmissão de esquistossomose mansônica do mundo;
É um indicativo sócio-econômico importante, estando relacionada à pobreza;
EpidemiologiaEpidemiologia
MorfologiaMorfologiaApresenta diferentes formasAdulto1- Macho
Comprimento de 1 cm Tegumento com tubeérculosCorpo dividido em:
porção anterior: ventosa oral e ventralPorção posterior: canal ginecóforo
Adultos de S. mansoni - macho e fêmea
MorfoloMorfologiagia
2- Fêmea
Comprimento de 1,5 cm Cor mais escura (ceco - sangue digerido)Tegumento lisoVentosa oral e ventral Vulva, útero e ovário
Adultos de S. mansoni - macho e fêmeaFêmea de S. mansoni
MorfologMorfologiaia
Adultos de S. mansoni - macho e fêmeaAdultos de S. mansoni - macho e fêmea
MorfoloMorfologiagia
3 - Ovo Dimensões = 150m X 60 mEspículo voltado para trásOvo maduro = presença de miracídio
4- MiracídioForma cilíndricaDimensões = 180m X 64 mApresenta cílios (movimento aquático)
Ovo de S. mansoni Ovo de S. mansoni Miracídio de S. mansoni
Miracídio de S. mansoni
MorfoloMorfologiagia
5 - CercáriaComprimento =500 mCorpo com cauda bifurcadaDuas ventosas
Oral (glândulas de penetração)Ventral (fixação - pele do hospedeiro)
Cercárias de S. mansoni
Cercárias de S. mansoni
BiologiaBiologiaHábitat
Vermes adultos - sistema porta;
Postura dos ovos - parede intestinal do plexo hemorroidário;
Ciclo biológicoCiclo biológicoBiologBiolog
iaia
BiologBiologiaia
TransmissãoTransmissãoAtravés da penetração ativa das cercárias na pele e mucosas Áreas mais atingidas pés e pernas Relacionada as condições de higiene
Locais de maior transmissãoValas de irrigaçãoAçudesPequenos córregos
TransmissTransmissãoão
VetoresVetoresClasse: Gastropoda Ordem: Pulmonata Familia: PlanorbidaeGênero: Biomphalaria sp. (moluscos de água doce)Espécies transmissoras:
Biomphalaria glabrataBiomphalaria tenagophila Biomphalaria straminea
PatogeniaPatogeniaFase Aguda:Cercarias - Dermatite cercariana
Geralmente só é percebida em pessoas de área não endêmica e depende da carga parasitária Reação inflamatória/alérgica (migração pele e tecidos)EritemaEdemaPequenas pápulas Dor
PatogePatogeniania
Esquistossómulos 3 dias pulmões1 semana vasos do fígado
Febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária
Vermes Quando mortos causam lesões no fígadoAção espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia
OvosHemorragias, edemas de submucosas e lesões granulomatosas
PatogePatogeniania
Fase crônicaIntestino( associada à postura de ovos)
sintomas vagos, desconforto abdominal,diarréia, constipação;
FígadoHepatomegalia e dor a palpaçãoFibrose do parênquima hepático;Obstrução dos ramos intra-hepáticos da veia-porta;
EsplenomegaliaHiperplasia do tecido e SMF devido ao fenômeno
imuno-alérgico;
Ascite (Barriga d’água)
Alterações hemodinâmicas devido a hipertensão
DiagnósticoDiagnósticoClínico
Considerar a fase da doençaMoradores de áreas endêmicas (Histórico)
Parasitológico (Direto)Kato-KatzLutz e Hoffman (sedimentação
espontânea)Biópsia retal
Ultrasonografia (Bioimagem)
DiagnóstiDiagnósticocoMétodos Imunológicos
Intradermorreação (teste alérgico -hipersensibilidade)
Administrar: 0,05 ml de antígeno somáticoReação positiva Crianças - pápula de 1,0 cmAdultos - pápula de 1,2 cm
ELISA - detecção de antígeno no soro (sensibilização com antígeno de vereme adulto)
ELISA de captura - detecção de antígenos parasitários circulantes
MolecularPCR – detecção de DNA do parasito nas amostras do paciente
Oxamniquine - Formas adultas15 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oralSomente S.mansoni
Praziquantel - Formas adultas40 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oralTodas as espécies de Schistosoma sp.
TratamentoTratamento
ProfilaxiaProfilaxiaSaneamento básico (construção de rede de esgoto, tratamento da água;Educação sanitária;Tratamento dos doentes;Combate aos moluscos presentes nos focos peridomiciliares, através de moluscocidas. ;Implantação de predadores naturais (controle biológico);
ReferênciasReferências• 1. NEVES, DP.; MELO, A.L.; GENARO, O. et al. Parasitologia humana. 11ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
• 2. REY, L. Parasitologia. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001.
• 3. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2001.
• 4. CIMERMAN, B; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2005.
• 5. HINRICHSEN, S.L. DIP- Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.