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COMPLEXO DE GOLGI RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO Aula dia 23/10/2015

Aula 9 - Complexo de Golgi e REL

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COMPLEXO DE GOLGI

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISOAula dia 23/10/2015

LOCALIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS

1. SOLÚVEL NO CITOPLASMA (para algumas organelas)

2. TRANSMEMBRANAS NO RER (para membranas)

3. INTERIOR (LÚMEN) DO RER (para secreção, lisossomas)

DESTINO DAS PROTEÍNAS PRODUZIDAS NO RER

COMPLEXO DE GOLGI

Organela central nos transportes de saída e entrada de moléculas.

Setas vermelhas – via secretora

Setas verdes – via endocítica

Setas azuis – vias de recuperação

PRINCÍPIO DA TRANSFERÊNCIA DE VESÍCULAS

COMPLEXO DE GOLGI

Organela formada por sacos achatados chamados de cisternas.

Uma cisterna não está ligada a outra.

Localizado entre o retículo endoplasmático e a membrana

plasmática.

FUNÇÕES

É um dos principais sítios de síntese de carboidratos da célula.

Classificação, armazenamento e destinação dos produtos do retículo endoplasmático.

Glicosilação das proteínas e lipídios produzidos no retículo. Essa glicosilação direciona as moléculas para vesículas específicas.

Formação do acrossomo no espermatozoide.

ESTRUTURAOrganização das cisternas:

Cisternas cis

Cisternas médias

Cisternas trans

Estrutura:

Face cis

Face trans

SAÍDA DO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

As proteínas saem do retículo em vesículas revestidas de COPII.

Somente proteínas completamente prontas/enoveladas podem sair do retículo.

Se forem complexos proteicos já devem sair completamente montados.

São direcionadas para a face CIS do complexo de golgi.

1) O revestimento COPII

se liga as proteínas de

membrana.

2) O revestimento COPII

atrai proteínas de

membrana (sinal de

saída).

3) As proteínas de

membrana se ligam nas

proteínas solúveis do

lúmen.

4) Ocorre o brotamento

de uma vesícula.

Obs: Proteínas mal

enoveladas permanecem

ligadas as chaperonas

dentro do retículo.

CONTROLE DE QUALIDADE

Evita que proteínas deficientes sejam transportadas e ao invés disso, sejam degradadas.

Podem causar doenças como a fibrose cística. Uma pequena mutação na proteína que transporta Cl- na célula faz com que ela

não saia do RE. Ocorre acúmulo de muco principalmente nos pulmões.

MOVIMENTO RETRÓGRADO

Algumas proteínas podem “escapar indevidamente” do retículo.

São proteína RESIDENTES do retículo e quando escapam precisam retornar.

Possuem 4 aminoácidos que as marcam = KDEL (lisina, ácido aspártico, ácido Glutâmico e Leucina)

Quando escapam, o KDEL se liga a moléculas de revestimento chamadas de COPI, ocorre o empacotamento dessas proteínas em vesículas que irão retornar para o retículo.

APÓS CHEGAR NO COMPLEXO DE GOLGI....

As proteínas entram na primeira cisterna CIS, passam para as cisternas MÉDIAS e finalmente para as cisternas TRANS.

Dentro de cada cisterna acontece uma etapa do processamento das proteínas.

Cada cisterna possui diferentes enzimas de processamento.

Todas as enzimas residentes no complexo de golgi são ancoradas na membrana (proteínas transmembranares). Ao contrário do RE que possui proteínas residentes no lúmen.

PROCESSAMENTO DAS PROTEÍNAS

Ocorrem 3 modificações

básicas:

1) Fosforilação

2) Glicosilação

3) Sulfatação

PROCESSAMENTO DAS PROTEÍNAS

1) Fosforilação de oligossacarídeos em proteínas lisossomais. CIS

Manose-6-fosfato –

direciona a proteína

(hidrolases) para os

lisossomos.

PROCESSAMENTO DAS PROTEÍNAS

Glicosilação (Média e trans):

- adição de açúcares às proteínas e aos lipídios;

- processamento dos açúcares provenientes do RE;

- elongação e terminação das cadeias polissacarídeas;

- glicosiltransferases proteínas de membrana que

auxiliam no processo de glicosilação.

Todas as glicoproteínas de

mamíferos possuem 2 tipos

de oligossacarídeos:

1) Ricos em manose

2) Complexos

Sofrem desbaste mas não

recebem açúcares

Sofrem desbaste e depois

adição de novos açúcares

GLICOSILAÇÃO DE PROTEÍNAS

Funções:

• Proteção da proteína (proteases)

• Retêm a proteína dentro do RE até o seu completo enovelamento.

• Orientam a proteína para se dirigir a organela correta.

• Na superfície da célula formam o glicocálice.

PROCESSAMENTO DAS PROTEÍNAS

Sulfatação (Trans):

- adição de sulfato aos carboidratos.

- A sulfatação de carboidratos podem aumentar a especificidade dos mesmos por

proteínas específicas.

FORMAÇÃO DAS CISTERNAS

As cisternas são estáticas e as vesículas brotam de uma

cisterna e se fundem com a próxima.

As cisternas vão amadurecendo. As vesículas formam as

cisternas. As enzimas específicas de cada cisterna

retornam.

DESTINO DAS VESÍCULAS

* Vesículas de secreção - EXOCITOSE

* Lisossomos/ Organelas

* Membrana Plasmática

TIPOS DE SECREÇÃO

Células endócrinas/ secretoras

Acontece em todas as células.

Proteínas de membrana, da matriz

extracelular

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

Retículo endoplasmático sem ribossomos.

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

Funções:

Envolvido na produção e metabolismo de lipídios

Processos de detoxificação

Degradação de glicogênio

Regulação de Ca2+

PRODUÇÃO DE LIPÍDIOS

Dentro do REL há enzimas especializadas na síntese de fosfolipídeos, glicolipídeos, colesterol e hormônios esteróides.

No fígado, os hepatócitos contém um REL abundante onde ocorre a síntese das lipoproteínas que carregam lipídios na circulação.

PRODUÇÃO DELIPÍDIOS

PRODUÇÃO DELIPÍDIOS

VesículasVesículas

Até a

membrana

plasmática

EXEMPLO NA PRODUÇÃO DE FOSFATIDILCOLINA

DETOXIFICAÇÃO

A membrana do REL contém enzimas que catalisam reações de detoxificação.

Enzimas do complexo Citocromo P450.

Tornam as moléculas mais solúveis para

serem eliminadas na urina.

HOMEOSTASE DO CÁLCIO

Na membrana do REL há uma proteína (bomba de Ca2+) que sequestra Ca2+ do citoplasma para o lúmen do retículo e vice versa. 90% das proteínas membranares desta organela são bombas de Ca2+

Dentro do retículo há muitas proteínas que se ligam ao Ca2+ possibilitando o armazenamento do mesmo.

No músculo o REL se chama retículo sarcoplasmático. Por possuir a capacidade de armazenar e liberar cálcio é importante na contração e relaxamento muscular.

DEGRADAÇÃO DE GLICOGÊNIO

O REL contém a enzima Glicose-6-fosfatase que quebra glicose-6-fosfato em glicose.

Em situações de jejum quebra o glicogênio e libera glicose na circulação.

GlicoseGlicose-6-

fosfato

Glicose-1-

fosfatoGlicogênio

Forma de

armazenamento

de energia

Hexoquinase

Glicose-6-

fosfatase