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7/23/2019 Aula de Direito Civil – 14 de Setembro de 2015 http://slidepdf.com/reader/full/aula-de-direito-civil-14-de-setembro-de-2015 1/12  Aula de Direito Civil – 14 de setembro de 2015  Do Processo de Habilitação PARA O CASA!"#O  Art. 1.525. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instrudo com os  se!uintes documentos"  # $ certidão de nascimento ou documento equivalente%  ## $ autori&ação por escrito das pessoas sob cu'a depend(ncia le!al estiverem, ou ato 'udicial que a supra%  ### $ declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhec($los e afirmem não e)istir impedimento que os iniba de casar%  #* $ declaração do estado civil, do domiclio e da resid(ncia atual dos contraentes e de seus  pais, se forem conhecidos% * $ certidão de óbito do c+n'u!e falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em 'ul!ado, ou do re!istro da sentença de divórcio.  Art. 1.52. A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do -e!istro ivil, com a audi(ncia do /inist0rio blico. 3-edação dada pela 4ei n 12.166, de 27789 *i!(ncia  ará!rafo nico. aso ha'a impu!nação do oficial, do /inist0rio blico ou de terceiro, a habilitação será submetida ao 'ui&. 3#ncludo pela 4ei n 12.166, de 27789 *i!(ncia  Art. 1.52:. ;stando em ordem a documentação, o oficial e)trairá o edital, que se afi)ará durante quin&e dias nas circunscriç<es do -e!istro ivil de ambos os nubentes, e, obri!atoriamente, se publicará na imprensa local, se houver.

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 Aula de Direito Civil – 14 de setembro de 2015

 Do Processo de Habilitação PARA O CASA!"#O

 Art. 1.525. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos osnubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instrudo com os se!uintes documentos"

 # $ certidão de nascimento ou documento equivalente%

 ## $ autori&ação por escrito das pessoas sob cu'a depend(ncia le!al estiverem, ou ato 'udicial que a supra%

 ### $ declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhec($los eafirmem não e)istir impedimento que os iniba de casar%

 #* $ declaração do estado civil, do domiclio e da resid(ncia atual dos contraentes e de seus pais, se forem conhecidos%

* $ certidão de óbito do c+n'u!e falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulaçãode casamento, transitada em 'ul!ado, ou do re!istro da sentença de divórcio.

 Art. 1.52. A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do -e!istro ivil, com aaudi(ncia do /inist0rio blico. 3-edação dada pela 4ei n 12.166, de 27789  *i!(ncia

 ará!rafo nico. aso ha'a impu!nação do oficial, do /inist0rio blico ou de terceiro, ahabilitação será submetida ao 'ui&. 3#ncludo pela 4ei n 12.166, de 27789  *i!(ncia

 Art. 1.52:. ;stando em ordem a documentação, o oficial e)trairá o edital, que se afi)arádurante quin&e dias nas circunscriç<es do -e!istro ivil de ambos os nubentes, e,obri!atoriamente, se publicará na imprensa local, se houver.

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 ará!rafo nico. A autoridade competente, havendo ur!(ncia, poderá dispensar a publicação.

 Art. 1.52=. > dever do oficial do re!istro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podemocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos re!imes de bens.

 Art. 1.528. ?anto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaraçãoescrita e assinada, instruda com as provas do fato ale!ado, ou com a indicação do lu!ar onde

 possam ser obtidas.

 Art. 1.567. O oficial do re!istro dará aos nubentes ou a seus representantes nota da oposição,

indicando os fundamentos, as provas e o nome de quem a ofereceu.

 ará!rafo nico. odem os nubentes requerer pra&o ra&oável para fa&er prova contrária aos fatos ale!ados, e promover as aç<es civis e criminais contra o oponente de má$f0.

 Art. 1.561. umpridas as formalidades dos arts. 1.52 e 1.52:  e verificada a ine)ist(ncia de fato obstativo, o oficial do re!istro e)trairá o certificado de habilitação.

 Art. 1.562. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi e)tradoo certificado.

Celebração do Casamento

 Art. 1.565. resentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial  , 'untamente com astestemunhas e o oficial do re!istro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espont@nea vontade, declarará efetuado o casamento, nestestermos" Be acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vosreceberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados. 

Precisamos da presença dos nubentes – pq esses nubentes terão que dar o seuconsentimento, o qual deve ser atual, se eu deixar uma carta dizendo que quero me casar eapresentar ela no momento do casamento essa carta não será aceita.

 Art. 1.56C. A solenidade reali&ar$se$á na sede do cartório, com toda publicidade, a portasabertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendoas partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifcio pblico ou particular.

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Precisamos dos noivos, autoridade competente, duas testemunhas.

A exceção a essa regra é o casamento por procuração, este é quando um ou ambosos nubentes não podem comparecer a celebração, se or apenas um, ele terá que emitir umadeclaração com poderes especiais, tem o prazo de validade de !" dias.

 Art. 1.5C2. O casamento pode celebrar$se mediante procuração, por instrumento pblico, com poderes especiais.

 D 1o A revo!ação do mandato não necessita che!ar ao conhecimento do mandatário% mas,celebrado o casamento sem que o mandatário ou o outro contraente tivessem ci(ncia darevo!ação, responderá o mandante por perdas e danos.

 D 2o O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fa&er$se representar nocasamento nuncupativo.

 D 6o A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias.

 D C

o

 Eó por instrumento pblico se poderá revo!ar o mandato.

Por alguma razão ambos os nubentes não podem comparecer a celebração docasamento, e ai teremos procurados para ambos, não se admite um #nico procurador para osdois, o procurador estar representando o interesse da parte, e pode ser que este$amos diante deinteresses conlitantes.

 %&s precisamos pensar no seguinte, esses procurados tem poderes ad nuptia  ou poderes de nuptia, apesar de limitados os poderes do procurador, esse procurador tem o poder de

aceitar ou recusar.' procurador diante de uma situação conhecida e que o mandatário desconhece ele pode vir a negar o conhecimento.

(xemplo) *oão é do exercito, está nos mares, e ele começa a namorar com a moça pela internet,ela diz que é religiosa e tem que casar logo, então ele az uma procuração para o seu melhor amigo, seu amigo na hora do casamento descobre que a noiva é transexual, e sabendo que seuamigo não casaria com um transexual ele diz não.

(sse poder é relativo e s& pode existir que supondo o noivo ou a noiva não

conhecerem aquele ato, se conhecessem não casariam.

+e eu sou mulher, o meu procurador não precisa ser mulher tbm.

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 %o casamento por procuração, esta pode ser revogada, será do mesmo modo queela é instituda, n&s s& podemos casar através de procuração p#blica, documento p#bico, logo arevogação deste documento tbm será através de documento publico.

' mandante, no caso quem expediu a procuração com poderes especiais, ele não éobrigado a inormar ao procurador e ao outro nubente que revogou a procuração, podes ser queele revogue a procuração e o casamento se$a celebrado.

Para o casamento existir ele precisaria atentar a - critérios) diversidade de sexo,consentimento atual, conormidade com a lei.

iversidade de sexo $á oi ultrapassado – casamento ga/.

Pelas regras do direito brasileiro esse casamento celebrado com procuraçãorevogada seria inexistente, pois altaria um dos requisitos que é o consentimento atual. 'legislador adequou casamento com procuração revogada para não ser inexistente, mais anulado.

 Art. 1.557. > anulável o casamento" 3*ide 4ei n 16.1C, de 27159  3*i!(ncia9

 # $ de quem não completou a idade mnima para casar%

 ## $ do menor em idade nbil, quando não autori&ado por seu representante le!al%

 ### $ por vcio da vontade, nos termos dos arts. 1.55 a 1.55=%

 #* $ do incapa& de consentir ou manifestar, de modo inequvoco, o consentimento%

$ % reali&ado 'elo ma(dat)rio* sem +ue ele ou o outro co(trae(te soubesse da revo,ação

do ma(dato* e (ão sobrevi(do coabitação e(tre os c-(.u,es/

*# $ por incompet(ncia da autoridade celebrante.

 ará!rafo nico. ;quipara$se F revo!ação a invalidade do mandato 'udicialmentedecretada.

Para evitar é que o legislador mudou o casamento com procuração revogada queconigura aus0ncia de consentimento, casamento inexistente em casamento anulado.

+e o casamento or celebrado pelo procurador ap&s os !" dias será casamentoanulado.

Requisitos para o casamento

a. Biversidade de se)ob. onformidade com a lei

c. onsentimento atual +e eu revogo uma procuração com poderes especiais eu estou retirando o meu

consentimento, para a doutrina seria casamento inexistente, mais a lei brasileira considera

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casamento passvel de anulação, pq essa casamento com procuração revogada pode ser conirmando, quando)

1. ' nubente que revogou a procuração ica sabendo que mesmo assim oi celebrado, abre1se o prazo de 23" dias para interpor a ação de anulação, se ele não izer isso o casamentoé conirmado.

2. A coabitação automaticamente conirma o casamento.

Pelo que estudamos seria uma hip&tese de casamento inexistente, mais a lei brasileira entende de orma diversa.

Legitimidade ativa 

+omente aquele que revogou a procuração terá direito a interpor a ação deanulação de casamento por procuração revogada.

A procuração revogada pelo consentimento do nubente gera casamento anulável,que poderá ser conirmada se$a pelo decurso do prazo ou pela coabitação.

4uando ocorre o evento morte a pessoa não poderá conirmar o casamento, então,a procuração revogada pelo evento morte gera casamento inexistente.

Ação de Anulação

 D 2o Ga hipótese do inciso * do art. 1.557 , o pra&o para anulação do casamento 0 de cento e

oitenta dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da celebração.

 Art. 1.557. > anulável o casamento" 3*ide 4ei n 16.1C, de 27159  3*i!(ncia9

* $ reali&ado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revo!ação domandato, e não sobrevindo coabitação entre os c+n'u!es%

' prazo de 23" dias é decadencial.

' casamento por procuração é exceção, ora essa exceção, a regra é que osnubentes este$am presentes na celebração do casamento.

 %as situaç5es normais n&s teremos necessariamente para celebrar o casamento)a. ' oicial de registro – é aquele que vai registrar o casamento em livro pr&prio.

 b. A autoridade competente – é o $uiz de casamento, este vai depender da constituiçãoestadual de cada estado, o $uiz de paz não se conunde com o $uiz de direito, o $uiz de pazseria aquele nomeado pelo estado somente para celebrar casamento, ho$e no maranhãotemos tanto $uzes de paz como de direito.

(m regra o casamento será celebrado na sede do pr&prio cart&rio onde ocorreu ahabilitação do casamento ou no pr&prio &rum, mais o casamento pode ser celebrado emqualquer local.

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 Art. 1.566. elebrar$se$á o casamento, no dia, hora e lu!ar previamente desi!nados pelaautoridade que houver de presidir o ato, mediante petição dos contraentes, que se mostremhabilitados com a certidão do art. 1.561.

 Art. 1.56C. A solenidade reali&ar$se$á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas

abertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendoas partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifcio pblico ou particular.

+e eu dese$ar casar em outro local que não se$a o cart&rio ou &rum, eu tenho que peticionar.

 %o cart&rio paga uma taxa, que é a taxa de deslocamento.

Casamento religioso com efeitos civis

' casamento na igre$a cat&lica, quando a pessoa assina o livro, eles não estão casados para o direito civil, s& estarão casados para o direito civil quando os noivos orem no cart&rioem que eles izeram a habilitação assinar o livro oicial.

A autoridade relativamente incompetente para celebrar o casamento gera casamentoanulável, com dois anos de anulação.

 Art. 1.557. > anulável o casamento" 3*ide 4ei n 16.1C, de 27159  3*i!(ncia9

*# $ por incompet(ncia da autoridade celebrante.

(xemplo) 6aria sonha que o seu irmão que é $uiz de paz de ortaleza celebre o seu casamento,entretanto ele não tem compet0ncia em +ão 7uis86A.

9 um artigo in&cuo. Pois quem iria pleitear a ação de anulação $á sabe ou oi elamesmo que pediu que viesse o $uiz incompetente, o irmão dela.

Local da cerimonia

(xige1se a publicidade do ato – permite1se que qualquer pessoa possa ir na celebraçãodo casamento.

 Art. 1.56C. A solenidade reali&ar$se$á na sede do cartório, com toda publicidade, a portasabertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendoas partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifcio pblico ou particular.

 D 1o Huando o casamento for em edifcio particular, ficará este de portas abertas durante o ato.

 D 2o Eerão quatro as testemunhas na hipótese do pará!rafo anterior e se al!um dos contraentesnão souber ou não puder escrever.

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4ualquer pessoa poderá interpor ação de.

+endo um prédio particular pode existir a celebração de casamento, sendo num prédio particular o numero de testemunha deverá ser aumentado para :.

(u quero celebrar o casamento no meu apartamento, se eu deixar a porta aberta eu nãoestou dando publicidade.

;asamento celebrado em locais particulares, não p#blicos, gera inexist0ncia do ato< Dois 'osicio(ame(tos

a. (sse casamento não obedeceu a conormidade com a lei e, portanto seria inexistente. b. ;omo estamos vivendo em um local de terror, não posso deixar que qualquer pessoa

entre. A aus0ncia de publicidade não gera imediamente inexist0ncia do ato. A aus0ncia de publicidade do ato não necessariamente gera inexist0ncia do ato.

everá aumentar para : tbm o numero das testemunhas caso um ou ambos osnubentes não saibam ler ou escrever, bem como se alguma das testemunhas tbm não souber ler ou escrever.

' rol de anulação é taxativo.

;erimonia coletiva é permitida. (m regra, quem promove essas cerimonias são os=* dos estados, quem celebra é o pr&prio $uiz de direito.

;onversão da união estável em casamento – preciso recorrer > $ustiça.

2. 9 desarrazoável precisar recorrer > $ustiça $á que a constituição diz que cabe a $ustiça acilitar a conversão, então os cart&rios deveriam acilitar essa conversão.

(sse casamento retroage ou não< ?á quem entenda que sim, e quem entenda que não. ?ádiverg0ncia quanto a isso. =odavia, o direito de amlia ica resguardado.

 %ão é preciso documento para união estável.

Para lei brasileira eu so estou casada ap&s as palavras da autoridade competente,

art. 2@-@.

 Art. 1.565. resentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial  , 'untamente com astestemunhas e o oficial do re!istro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que

 pretendem casar por livre e espont@nea vontade, declarará efetuado o casamento, nestestermos" Be acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vosreceberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados. 

' que vale são essas palavrinhas mágicas. ' casamento se realiza quando aautoridade competente diz) Be acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante

mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados. 

Suspensão da cerimonia

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4uando o nubente diz não, ou não sei, talvez. %ão se admite duvida em momento algum. 'silencio não vale, se a pessoa icou calada a cerimonia será suspensa, não se admitindoretratação no mesmo dia, deverá marcar o casamento para outra data.

 Art. 1.56=. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se al!um dos contraentes"

 # $ recusar a solene afirmação da sua vontade%

 ## $ declarar que esta não 0 livre e espont@nea%

 ### $ manifestar$se arrependido.

 ará!rafo nico. O nubente que, por al!um dos fatos mencionados neste arti!o, der causa F suspensão do ato, não será admitido a retratar$se no mesmo dia.

' silencio tem que ser inequvoco. +e orem surdo1mudo podem escrever, azer sinal para maniestarem o seu consentimento.

 %o caso de estrangeiro pode ser solicitado interprete desde que não conheça alngua local.

Pode interromper a cerimonia se o pai, tutor ou curador revogar a autorização queorem dada.

 Art. 1.51:. O homem e a mulher com de&esseis anos podem casar, e)i!indo$se autori&ação deambos os pais, ou de seus representantes le!ais, enquanto não atin!ida a maioridade civil.

 ará!rafo nico. Ee houver diver!(ncia entre os pais, aplica$se o disposto no pará!rafo nicodo art. 1.61.

 Art. 1.51=. At0 F celebração do casamento podem os pais, tutores ou curadores revo!ar aautori&ação. 3*ide 4ei n 16.1C, de 27159  3*i!(ncia9

 Art. 1.518. A dene!ação do consentimento, quando in'usta, pode ser suprida pelo 'ui&.

 Art. 1.527. ;)cepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idadenbil 3art. 151:9, para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de

 !ravide&.

+e diante de todas essa situaç5es que alei, o casamento continuar, estaremosdiante de um casamento inexistente por aus0ncia de consentimento.

+e não houve suspensão e não houve interrupção o casamento pode ser celebrado.

 %a suspensão ocorre por meio dos pr&prios nubentes, quando um ica calado por exemplo, na interrupção é um terceiro.

' que deve constar no assento<

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 Art. 1.56. Bo casamento, lo!o depois de celebrado, lavrar$se$á o assento no livro de re!istro. Go assento, assinado pelo presidente do ato, pelos c+n'u!es, as testemunhas, e o oficial dore!istro, serão e)arados"

 # $ os prenomes, sobrenomes, datas de nascimento, profissão, domiclio e resid(ncia atual dos

c+n'u!es%

 ## $ os prenomes, sobrenomes, datas de nascimento ou de morte, domiclio e resid(ncia atual dos pais%

 ### $ o prenome e sobrenome do c+n'u!e precedente e a data da dissolução do casamentoanterior%

 #* $ a data da publicação dos proclamas e da celebração do casamento%

* $ a relação dos documentos apresentados ao oficial do re!istro%

*# $ o prenome, sobrenome, profissão, domiclio e resid(ncia atual das testemunhas%

*## $ o re!ime do casamento, com a declaração da data e do cartório em cu'as notas foilavrada a escritura antenupcial, quando o re!ime não for o da comunhão parcial, ou oobri!atoriamente estabelecido.

 Art. 1.56:. O instrumento da autori&ação para casar transcrever$se$á inte!ralmente na

escritura antenupcial.

+e a pessoa não registrar o casamento, mesmo assim esta casada, pois o casamentose apereiçoa com as palavras mágicas.

Casamento religioso com efeitos civis

 Art. 1.515. O casamento reli!ioso, que atender Fs e)i!(ncias da lei para a validade do

casamento civil, equipara$se a este, desde que re!istrado no re!istro próprio, produ&indoefeitos a partir da data de sua celebração.

 Art. 1.51. O re!istro do casamento reli!ioso submete$se aos mesmos requisitos e)i!idos para ocasamento civil.

 D 1o O re!istro civil do casamento reli!ioso deverá ser promovido dentro de noventa dias de suareali&ação, mediante comunicação do celebrante ao ofcio competente, ou por iniciativa dequalquer interessado, desde que ha'a sido homolo!ada previamente a habilitação re!ulada

neste ódi!o. Após o referido pra&o, o re!istro dependerá de nova habilitação.

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 D 2o O casamento reli!ioso, celebrado sem as formalidades e)i!idas neste ódi!o, terá efeitoscivis se, a requerimento do casal, for re!istrado, a qualquer tempo, no re!istro civil, mediante

 pr0via habilitação perante a autoridade competente e observado o pra&o do art. 1.562.

 D 6o Eerá nulo o re!istro civil do casamento reli!ioso se, antes dele, qualquer dos consorciadoshouver contrado com outrem casamento civil.

=emos basicamente dois tipos de casamentos religiosos com eeito civil)

2. Casamento religioso com previa habilitação  – é quando os nubentes azem ahabilitação no cart&rio, é expedido um prazo de !" dias – a data do casamento será a docasamento da igre$a.

=emos um novo prazo – casei em !."B."2 a partir daqui abre um prazo de !"dias para registrar o casamento no civil.

*oao e 6aria casaram na igre$a e depois oram para a recepção de lá ele saiu com

um copo no bolso do terno, tropeça e cai. (le morreu antes de registrar o casamento no civil éum casamento valido, se or registrado dentro dos !" dias ap&s o casamento. +e ela não registrar dentro do prazo o casamento será inexistente

. Casamento religioso com habilitação posterior – iz a minha habilitação previa, casei, porem eu coniando que o padre ia mandar a documentação ele não mandou e nem eu,então eu tenho que azer a habilitação posterior.

;asei s& na igre$a – a igre$a cat&lica ho$e, não tem eito apenas benção, ela s& temadmitido casamento com previa habilitação, mais se não tiver a habilitação não haverá divorcio,

mais a data do casamento serve como prova de inicio da união estável.

 PRO$AS D! CASA!"#O

Casamento de brasileiro celebrado no exterior

CinDar

 Art. 1.5CC. O casamento de brasileiro, celebrado no estran!eiro, perante as respectivasautoridades ou os c+nsules brasileiros, deverá ser re!istrado em cento e oitenta dias, a contar 

da volta de um ou de ambos os c+n'u!es ao Irasil, no cartório do respectivo domiclio, ou, em sua falta, no 1o Ofcio da apital do ;stado em que passarem a residir.

Pode se dar de duas ormas)

2. Pelas leis do local, ou. Poderá ser celebrado no consulado brasileiro, desde que a lei local reconheça o

casamento no consulado.

A 7E%F diz que as regras do direito de amlia deverão valer conorme as regras

do direito local. Art. : o  A lei do pas em que domiciliada a pessoa determina as re!ras sobre o começo e o

 fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de famlia.

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e modo geral, os pases admitem o casamento no consulado.

'u eu caso nos (stados Gnidos com as leis dos (stados Gnidos, ou caso no;onsulado Frasileiro.

+ou brasileira e casei no exterior, volto para o Frasil para morar no Frasil, a minhadocumentação vai ter que passar pelo consulado, para que caso se$a registrado pelas leisamericanas se$a traduzido para o Frasil.

Holtei a morar no Frasil, eu tenho 23" dias para registrar o meu casamento nocart&rio da localidade que eu vou morar. (ntão s& com esse registro é que ele vai passar a ser válido para o direito brasileiro, mas se passou -"" dias não terá consequ0ncia nenhuma, o

 prazo de 23" dias é apenas burocrático.

' casamento de estrangeiro no exterior – o lei brasileira não precisa

ois italianos casam na Etália e vem morar no brasil. 's nossos livros de registros

são para brasileiros, logo não se admite o registro do casamento desses estrangeiros.(m regra, não se permite o registro de divorcio de estrangeiros no Frasil, a

sentença declarativa será apenas meio de prova de que eles não estão mais casados.

A prova máxima é a certidão de casamento – eu provo o casamento no brasil por meio da certidão.

 Art. 1.5C6. O casamento celebrado no Irasil prova$se pela certidão do re!istro.

 ará!rafo nico. Justificada a falta ou perda do re!istro civil, 0 admissvel qualquer outraesp0cie de prova.

Precisamos das provas de casamento, uma carteira de trabalho, de identidade comum nome novo, tudo isso é meio de prova.

Posse do estado de casados

 Art. 1.5C5. O casamento de pessoas que, na posse do estado de casadas, não possam manifestar vontade, ou tenham falecido, não se pode contestar em pre'u&o da prole comum, salvo mediantecertidão do -e!istro ivil que prove que 'á era casada al!uma delas, quando contraiu o casamentoimpu!nado.

+e o casal $á morreu, ou os pais estão enermos, doente mental. %esse caso precisamos recorrer > posse de estado de casado, esta exige tr0s requisitos) nome Ios cJn$ugesutilizassem os sobrenomes um do outro, não necessariamente em documento, mais as pessoas

reconhecem assimK fama Itodo mundo acha que a pessoas são casadasK trato Ios dois se tratamcom marido e mulherK.

 %ão pode conundir a posse do estado de casado com união estável.

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7/23/2019 Aula de Direito Civil – 14 de Setembro de 2015

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 %ão serve para reconhecer um casamento invalido com válido – por exemplo, a pessoa é casada com o irmão há vinte anos, tem nome, ama, e trato, mais o casamento éinvalido.

=bm não serve para reconhecer união estável em casamento.

'u se$a, s& vai ser possvel utilizar a posse do estado do casamento em prol da prole comum do casal e indubio pro matrimonio.

Emagine que Paulo é casado com 6aria e não tem herdeiros, esta é riqussima, elesdois estão dirigindo, acontece um acidente, 6aria morre primeiro e transere automaticamente aherança para Paulo, segundos ap&s Paulo morre tbm.

 %este caso, o pai de Paulo não pode recorrer a posse do estado de casados paraadquirir a herança. +o pode recorrer a posse do estado de casado a prole, ou os cJn$uges.

Prova suplet&ria) az1se em duas ases %o caso de eu não ter certidão de casamento, eu irei intentar a ação declarat&ria de

casamento. (ssa ação não vai constituir o casamento, mais declarar que ele existiu.

A sentença que vai declarar a exist0ncia do casamento vai ser registrada em livro pr&prio e a partir dela o $uiz vai expedir a certidão.

 Art. 1.5C. Huando a prova da celebração le!al do casamento resultar de processo 'udicial, o re!istro

da sentença no livro do -e!istro ivil produ&irá, tanto no que toca aos c+n'u!es como no que respeitaaos filhos, todos os efeitos civis desde a data do casamento.