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AULA DE IMUNIZAÇÃO Enf. IANARA A. FERNANDES

AULA de IMUNIZAÇÃO.pdf Ianara Fernandes

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AULA DE IMUNIZAÇÃOIMUNIZAÇÃO

Enf. IANARA A. FERNANDES

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IMUNIZAÇÃO

O Imunologia é a ciência que estuda o sistema imunológico;

O Sistema imunológico compreende os O Sistema imunológico compreende os mecanismos pelos quais um organismo se defende de invasores;

O Divide-se em imunidade inata e imunidade adquirida.

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FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

O Desde a mais remota antiguidade existe um conceito na mente do povo de que aqueles que sobrevivem a de que aqueles que sobrevivem a uma doença infecciosa raramente tem chance de contraí-la novamente no decorrer da vida. Nasce assim o conceito de uma doença produzindo imunidade específica.

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FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

O Já em 1733, escreve Voltaire sobre um velho costume chinês do século 15, quando usavam a aspiração nasal de pó obtido pela secagem de de pó obtido pela secagem de raspados de pústulas variolosas, para a profilaxia da varíola; o pó era inalado como se fosse rapé. Inicia-se portanto a vacinação propriamente dita.

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O A este conjunto defensivo denominamos imunidade, a qual pode ser:

Inata ou natural – que compreende não só

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

O Inata ou natural – que compreende não só mecanismos inespecíficos de defesa, mas também um certo grau de imunidade específica que é passivamente adquirida da mãe pelo recém-nascido, por via transplantaria.

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O Adquirida – de maneira natural ou artificial. Assim, uma criança acometida pelo vírus do sarampo, dificilmente voltará a contrair sarampo no decorrer de sua vida, ou seja, a primeira infecção foi seguida de uma imunidade adquirida naturalmente e de maneira ativa. Por outro

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

adquirida naturalmente e de maneira ativa. Por outro lado, um lactente nos seis primeiros meses de vida, geralmente é imune ao vírus do sarampo, de tal modo que, expostos ao contágio, somente em poucas ocasiões adquire a doença; isso acontece devido a presença de anticorpos maternos que atravessam a placenta e irão protegê-los nos primeiros meses de vida; é chamada imunidade adquirida naturalmente, mas de maneira passiva.

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O Imunização ativa – pode ser feita através de vacinas, cujo objetivo é provocar uma resposta imunológica

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

provocar uma resposta imunológica específica a um determinado agente antigênico, com a produção de um mecanismo de defesa contra o agressor.

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FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

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O Imunização passiva – pode ser feita também através do fornecimento de anticorpos previamente formados,

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

anticorpos previamente formados, como é o caso do emprego de gamaglobulina ou soros hiperimunes.

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FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

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O As vacinas, seguramente, são de empregos mais comunitários, contrariamente à gamaglobulina que visa mais a proteção individual, daí resultando, a extraordinária

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

individual, daí resultando, a extraordinária virtude da imunização preventiva através da vacinação, protegendo com um alcance bem maior toda a coletividade de moléstias transmissíveis, graves.

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O Natureza do antígeno empregado – Basicamente existem dois tipos de antígenos empregados:

MicroorganismosMicroorganismosMicroorganismosMicroorganismos vivos atenuados vivos atenuados vivos atenuados vivos atenuados – a atenuação

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

O MicroorganismosMicroorganismosMicroorganismosMicroorganismos vivos atenuados vivos atenuados vivos atenuados vivos atenuados – a atenuação dos microorganismo vivos é feita, via de regra, através de passagens sucessivas em culturas de tecidos ou outros meios de cultura, o que faz com que o agente perca sua patogenicidade, mas mantenha seu poder imunogênico: vacina contra sarampo, rubéola e etc..

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O MicroorganismosMicroorganismosMicroorganismosMicroorganismos inativados inativados inativados inativados – são obtidas pela inativação de microorganismos patogênicos por meio de aquecimento, dissecação, fenol, formol, raios ultravioletas como no caso das

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

formol, raios ultravioletas como no caso das vacinas meningocócicas e pneumocócicas. As vacinas anatóxicas, antidiftérica e antitetânica são feitas com toxóide (toxina inativada pela formalina) diftérico tetânico.

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O Enfim, há diversos tipos de vacinas em uso, elaboradas de maneiras as mais diferentes, a partir dos mais variados antígenos.

O De uma maneira geral, pode-se afirmar que as vacinas de germes vivos atenuados são superiores

FUNDAMENTOS DA IMUNIZAÇÃO

O De uma maneira geral, pode-se afirmar que as vacinas de germes vivos atenuados são superiores àquelas preparadas com germes mortos; as vacinas bacterianas elaboradas com polissacarídeos capsulares, embora muitas delas úteis como a antimeningocócica e antipneumocócica, deixam a desejar no que diz respeito à imunização de lactentes e à erradicação do estado de portador sadio.

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O Os mecanismos de defesa contra infecções por vírus e bactérias são inespecíficos ou específicos.

O Imunidade não específica – a pele e as mucosas constituem a defesa inicial. Na pele, o baixo pH, assim

BASES IMUNOLÓGICAS DA IMUNIZAÇÃO

constituem a defesa inicial. Na pele, o baixo pH, assim como o suor e a liberação de colesterol, e nas secreções, a lisozima, garantem atividade bactericida.

O No sangue, a presença de anticorpos naturais, proteína C reativa, properdina, complemento e interferon constituem sistema altamente efetivo na destruição de vírus e bactérias.

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O Imunidade específica – ao contrário da não específica ou inata, é uma resposta a estímulos antigênicos, com síntese de anticorpos específicos, desenvolvimento de linfócitos reativos

BASES IMUNOLÓGICAS DA IMUNIZAÇÃO

específicos, desenvolvimento de linfócitos reativos específicos e aquisição de memória imunológica e tolerância.

O A diferenciação dos linfócitos primitivos em linfócitos T e B, chamados células imunológicamente competentes, leva ao aparecimento da resposta humoral (B) e da imunidade mediada por células (T).

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O Imunidade Imunidade Imunidade Imunidade humoral humoral humoral humoral é mediada por moléculas do sangue, chamadas anticorposanticorposanticorposanticorpos, que são produzidos pelos linfócitos Blinfócitos Blinfócitos Blinfócitos B.

O Os anticorpos reconhecem especificamente os

BASES IMUNOLÓGICAS DA IMUNIZAÇÃO

O Os anticorpos reconhecem especificamente os antígenos antígenos antígenos antígenos microbianos, neutralizam a infecciosidade dos micróbios e marcam os micróbios para a eliminação pelos vários mecanismos efetores.

O É o principal mecanismo de defesa contra os micróbios extracelulares e suas toxinas.

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O Imunidade Imunidade Imunidade Imunidade mediada por célula mediada por célula mediada por célula mediada por célula é mediada por células chamadas linfócitos Tlinfócitos Tlinfócitos Tlinfócitos T; os microorganismosintracelulares, tais como vírus e algumas bactérias, sobrevivem e proliferam dentro dos

BASES IMUNOLÓGICAS DA IMUNIZAÇÃO

bactérias, sobrevivem e proliferam dentro dos fagócitos e de outras células do hospedeiro, onde ficam inacessíveis aos anticorpos circulantes.

O A defesa contra essas infecções é uma função da imunidade celular, que promove a destruição dos micróbios que residem nos fagócitos ou a lise das células infectadas.

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MEMÓRIA IMUNOLÓGICA

O Depois do contato inicial com o antígeno, anticorpos começam a aparecer na circulação após um período de latência de oito dias.

O Esta é a resposta primária, com síntese O Esta é a resposta primária, com síntese predominantemente de anticorpo de classe IgM.

O Durante a resposta primária, parte da população linfocitária não se diferencia, mantendo porém a informação antigênica, constituindo as células de memória.

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MEMÓRIA IMUNOLÓGICA

O Após um segundo contato com o mesmo antígeno, o processo é acelerado pela presença das células de memória e a resposta é mais rápida, de dois a quatro dias, e o anticorpo predominante é da quatro dias, e o anticorpo predominante é da classe IgG.

O Os pequenos linfócitos T e B de memória são células de vida longa, sobrevivendo no homem por período de aproximadamente 10 anos.

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IMUNIZAÇÃO

O A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas. contra determinadas enfermidades infecciosas.

O É uma das estratégias de prevenção mais significativas. No mesmo nível de importância, como medida de proteção e promoção à saúde infantil, estão a amamentação, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e o controle -tratamento precoce da diarréia infantil.

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O As crianças são as que mais sofrem com a caótica situação sócio-econômica de países subdesenvolvidos como o nosso, Brasil.

IMUNIZAÇÃO

O Este fato reflete-se nos altos índices de mortalidade (em algumas regiões do país) e a formação de contingentes de indivíduos com sequelas físicas, intelectuais psicológicas, decorrentes de doenças preveníveis por esquemas básicos de imunização.

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O Entretanto a imunização não está isenta de riscos (SCHMITZ et al, 1989):

O infecção no local da inoculação;

O transmissão de doenças por meio do produto

IMUNIZAÇÃO

O transmissão de doenças por meio do produto injetado e contaminação do material empregado na administração;

O complicação devido a outros composto dos produtos imunizantes (hidróxido de alumínio,...);

O encefalite pós-vacinal, quando da utilização de antígenos vivos;

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O agravamentos de enfermidades crônicas cardíacas, renais, do sistema nervoso central, entre outras;

O reações locais gerais: nódulos, edemas, dor ou

IMUNIZAÇÃO

O reações locais gerais: nódulos, edemas, dor ou mal-estar, lipotimia, entre outras;

O reações de hipersensibilidade;

O complicações específicas secundárias à natureza e tipos de antígenos ou substâncias fontes de anticorpos.

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O Após o primeiro contado com a vacina, temos a chamada imunização primária.

O A memória imunológica (linfócitos T e B) será responsável pela resposta secundária ou

IMUNIZAÇÃO

responsável pela resposta secundária ou anamnéstica, muito mais rápida e potente, pela exposição subsequente ou antígeno, quer na forma de vacina, quer na doença natural.

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O Durante o processo de imunização com as diferentes vacinas, todos os processo imunitários, específicos e não específicos, são ativados, garantindo a proteção total contra a doença

IMUNIZAÇÃO

garantindo a proteção total contra a doença natural.

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CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

O As vacinas de bactérias atenuadas ou vírus vivos atenuados, em princípio, não devem ser administradas a pessoas: devem ser administradas a pessoas:

O Com imunodeficiência congênita ou adquirida;

O Cometidas de neoplasia maligna;

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CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

O Em tratamento com corticosteróides em dose alta (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas) ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia etc.);

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CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

O Grávidas (salvo situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreviníveis, como, por exemplo, febre amarela). Ressalte-se que, mesmo em países amarela). Ressalte-se que, mesmo em países onde o abortamento por possível infecção do feto conta com respaldo legal, a vacinação inadvertidamente durante a gravidez não constitui indicação para a sua interrupção.

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O Até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticosteróides em dose alta. Esta recomendação é válida inclusive para vacinas de componentes e de organismos

CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

para vacinas de componentes e de organismos mortos ou inativos, pela possível inadequação da resposta;

O Durante a evolução de doenças agudas febris graves, sobretudo para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis efeitos adversos das vacinas;

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O Administração de imunoglobulina ou de sangue e derivados, devido à possibilidade de que os anticorpos presentes nesses

CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

de que os anticorpos presentes nesses produtos neutralizem o vírus vacinal. Esta recomendação é válida para as vacinas contra o sarampo, caxumba e rubéola.

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O As vacinas contra a caxumba e a rubéola não devem ser administradas nas duas semanas que antecedem ou até três meses

CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS DA IMUNIZAÇÃO

semanas que antecedem ou até três meses após o uso de imunoglobulina ou de sangue e derivados. Quanto à vacina contra o sarampo, a interferência com a resposta sorológica pode ser mais prolongada.

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Falsas contra-indicações à vacinação

O Afecções comuns, como doenças infecciosas ou alérgicas do trato respiratório superior com tosse e/ou respiratório superior com tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada; doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas; escabiose);

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Falsas contra-indicações à vacinação

O História e/ou diagnóstico clínico pregressores de tuberculose, hepatite B, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela, no que diz respeito à aplicação das respectivas vacinas;

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O Desnutrição; O Uso de qualquer tipo de antimicrobiano;

O Vacinação contra a raiva;

Doença neurológica estável (exemplo: convulsão

Falsas contra-indicações à vacinação

O Doença neurológica estável (exemplo: convulsão controlada) ou pregressa, com sequela presente.

O Uso de qualquer tipo de antimicrobiano;

O Vacinação contra a raiva;

O Doença neurológica estável (exemplo: convulsão controlada) ou pregressa, com sequela presente;

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O Antecedente familiar de convulsão;

O Tratamento sistêmico com corticosteróides nas seguintes situações: curta duração (inferior a duas semanas), independentemente da dose;

Falsas contra-indicações à vacinação

duas semanas), independentemente da dose; doses baixas ou moderadas, independentemente do tempo; tratamento prolongado, em dias alternados, com corticosteróides de ação curta; doses de manutenção fisiológica;

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O Alergias (exceto as relacionadas com os componentes das vacinas);

O Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos não se deve adiar o início da

Falsas contra-indicações à vacinação

Nestes casos não se deve adiar o início da vacinação (excecão: vacina BCG); salvo menos de 1.500kg .

O Internação hospitalar. Esta é uma ótima oportunidade para atualizar o esquema de vacinações, desde que não haja contra-indicação formal.

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REDE

IMUNIZAÇÃO

REDE

DE

FRIO

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REDE DE FRIOS

O As vacinas por sua composição são produtos suscetíveis aos agentes físicos

O O calor, principalmente, é muito O O calor, principalmente, é muito prejudicial pois acelera a inativação dos componentes da vacina, sendo assim é necessário mantê-las constantemente refrigeradas.

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O A conservação das vacinas é feito através de um sistema denominado REDE DE FRIO REDE DE FRIO REDE DE FRIO REDE DE FRIO

O Este sistema inclui armazenamento,

REDE DE FRIOS

O Este sistema inclui armazenamento, transporte e manipulação de imunobiológicos desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada.

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O Na rede de frio destacam-se 4 níveis :

O Nacional

O Central/Estadual

REDE DE FRIOS

Central/Estadual

O Regional

O Local

O Cada um desses níveis deve dispor de instalações e equipamentos adequados para armazenamento e transporte de vacinas.

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O Nível Nível Nível Nível Nacional e Central Estadual Nacional e Central Estadual Nacional e Central Estadual Nacional e Central Estadual -Câmaras Frias

O conservação a – 20º C (Vacinas Virais)

O conservação entre +4º C e +8º C

REDE DE FRIOS

O conservação entre +4º C e +8º C (Vacinas Bacterianas e Toxóides)

O Nível Central Estadual Nível Central Estadual Nível Central Estadual Nível Central Estadual - Freezer e Geladeiras Comerciais (2,4,6,ou 8 portas)

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O Nível Nível Nível Nível Regional Regional Regional Regional - Freezeres e Refrigeradores Domésticos

O Freezeres Conservação –20ºC

O Refrigeradores Domésticos +4ºC a + 8ºC

REDE DE FRIOS

O Refrigeradores Domésticos +4ºC a + 8ºC

O Nível Local Nível Local Nível Local Nível Local - Refrigeradores Domésticos Refrigerador de Uso diário (medinic/refrimed).

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O 1- Regular o refrigerador de forma que o mesmo mantenha temperaturas entre +2º a +8º C – média 5º C.

O 2- Colocar o refrigerador longe do alcance

REDE DE FRIOS

O 2- Colocar o refrigerador longe do alcance de fontes de calor, perfeitamente nivelado e afastado da parede, pelo menos uns 20 cm, de modo a permitir a livre circulação de ar no condensador

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O 3-Observar vedação da porta (borracha)

O 4- Usar tomada exclusiva para cada refrigerador. Nunca ligá-lo em “T” ou benjamim

O 5- Não são recomendadas geladeiras tipo “Duplex”.

REDE DE FRIOS

O 5- Não são recomendadas geladeiras tipo “Duplex”.

ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO

O REFRIGERADOR DEVE SER USADO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA AS VACINAS; NÃO SE DEVE PERMITIR QUE NELE SEJA GUARDADO ALIMENTOS,

BEBIDAS OU MEDICAMENTOS

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ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

O Arrumar as vacinas nas prateleiras centrais, em bandejas perfuradas e nunca em caixas térmicas ou sacos plásticos;

O Não guardar vacinas na porta e na parte de baixo do refrigerador. Retirar as gavetas plásticas, caso existam, e em seu lugar colocar garrafas com água corada, que contribuem para estabilizar a temperatura;

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O O congelador deve conter gelo reciclável ou recipientes de plásticos. Parte desse gelo poderá ser utilizado na caixa térmica da sala de vacinação se necessário;

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

vacinação se necessário;

O Colocar termômetro de máxima e mínima, na prateleira central (2ª prateleira), na posição correta. Verificar a temperatura duas vezes ao dia, registrando-a no mapa de controle diário de temperatura;

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O As prateleiras devem ser limpas e organizadas, devendo ser retirados os vidros e caixas vazias. As vacinas na

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

vidros e caixas vazias. As vacinas na embalagem original, devem ser arrumadas de forma a manter uma distância entre si de aproximadamente dois dedos, situando-as a idêntica distância das paredes do refrigerador, visando permitir a livre circulação do ar frio;

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O As vacinas mais antigas, com prazo de validade mais próximo, devem ser colocadas na frente, para que sejam utilizadas prioritariamente; devem ser separadas por:

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

prioritariamente; devem ser separadas por: Lote

O Laboratório produtor

O Validade

O Doses;

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O Evitar abrir o refrigerador toda vez que for aplicar uma vacina. Ele só deve ser aberto duas vezes, no início e no fim de cada dia de trabalho. É necessário, portanto, fazer uma previsão do

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

necessário, portanto, fazer uma previsão do número de pessoas que irão procurar o serviço de saúde naquele dia, retirar o número correspondente de doses de vacina acompanhada do diluente quando for o caso, e acondicioná-las na caixa térmica.

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ATENÇÃO

O OS DILUENTES DEVEM ESTAR NA MESMA TEMPERATURA DAS VACINAS NO MOMENTO

DA APLICAÇÃO. PARA ISSO, DEVEM SER DA APLICAÇÃO. PARA ISSO, DEVEM SER CONSERVADOS NO REFRIGERADOR.

O QUANDO O ESTOQUE DE DILUENTES FOR GRANDE, O EXCESSO PODE SER DEIXADO

EM TEMPERATURA AMBIENTE

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O Devemos conhecer alguns itens para sabermos se podemos utilizar as vacinas caso a temperatura suba.

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR

caso a temperatura suba.

O tempo de exposição;

O temperatura durante a exposição;

O validade da vacina;

O se a vacina já foi exposta anteriormente.

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Características de uma vacina

O Vacinas contêm antígenos que são alvos do sistema imunológico

O A vacinação deveria gerar uma imunidade efetiva (anticorpos e células T).

O Vacinas devem produzir imunidade protetora.O Vacinas devem produzir imunidade protetora.O Bom nível de proteção sem a necessidade de uma

dose de reforço.O Seguras: uma vacina não pode causar doença ou

morte.O Considerações práticas: Baixo custo por dose. Fácil de

administrar. Estável biologicamente. Poucos ou nenhum efeito colateral.

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Tipos de vacinas

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Organismo atenuado

O Febre amarela, Polio (Sabin), Rubéola, Sarampo, Caxumba,

O Catapora, Tuberculose

O vírus é isolado de um paciente e crescido em O O vírus é isolado de um paciente e crescido em células de cultura humana

O O vírus é utilizado para infectar células de macaco

O Rubéola: células embrionárias de pato

O Sabin: células de macaco

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Febre amarelaO ovos ovos ovos ovos SPFSPFSPFSPFO 9 dias9 dias9 dias9 diasO suspensão viral é inoculada no ovo na cavidade vitelinasuspensão viral é inoculada no ovo na cavidade vitelinasuspensão viral é inoculada no ovo na cavidade vitelinasuspensão viral é inoculada no ovo na cavidade vitelinaO 3 dias3 dias3 dias3 diasO Retirada dos embriõesRetirada dos embriõesRetirada dos embriõesRetirada dos embriõesO Retirada dos embriõesRetirada dos embriõesRetirada dos embriõesRetirada dos embriõesO Câmara trituradora, centrifugação, liofilizaçãoCâmara trituradora, centrifugação, liofilizaçãoCâmara trituradora, centrifugação, liofilizaçãoCâmara trituradora, centrifugação, liofilização

O VantagensVantagensVantagensVantagens: : : : Baixo custo, fácil administração (Sabin), imunidade duradoura, capaz de

O induzir forte resposta de linfócitos T CD8,O DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : Instabilidade da preparação (sensível a

temperatura) , mutação a reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos

O http://www.fiocruz.br/bio/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=197&sid=260

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Gripe, Pólio (Salk), Coqueluche, Hepatite A, Raiva, Cólera, Febre tifóide

O VantagensVantagensVantagensVantagens: : : : Sem mutação ou reversão, utiliza antígenos na sua conformação nativa (Acsneutralizantes) , pode ser utilizada em pacientes imunocomprometidos.DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : somente imunidade humoral, O DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : somente imunidade humoral, repetidas doses (o vírus não multiplica) , custo mais elevado, bactérias inativadas podem causar inflamação.

O Crescimento do vírus em células de culturaCrescimento do vírus em células de culturaCrescimento do vírus em células de culturaCrescimento do vírus em células de culturaO Inativação por calor, formaldeídoInativação por calor, formaldeídoInativação por calor, formaldeídoInativação por calor, formaldeídoO Purificação dos vírusPurificação dos vírusPurificação dos vírusPurificação dos vírus

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Toxóide

O Difteria, Tétano, Anthrax

O Isolamento das Toxinas (diftérica, tetânica)

O Inativação da toxicidade por formolO Inativação da toxicidade por formol

O Adição de estabilizador: mercúrioaThimerosal

O Adição do adjuvante Hidróxido de alumínio (alum)

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Subunidade

O Hepatite B, pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae , HPV,

O Pneumococo, MeningiteO PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (exexexex: : : : HBsAgHBsAgHBsAgHBsAg))))O PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (PCR do antígeno de interesse (exexexex: : : : HBsAgHBsAgHBsAgHBsAg))))O Clonagem em vetor de expressão para bactéria, Clonagem em vetor de expressão para bactéria, Clonagem em vetor de expressão para bactéria, Clonagem em vetor de expressão para bactéria,

levedura, célulaslevedura, célulaslevedura, célulaslevedura, célulasO Transformação de bactéria, levedura com o Transformação de bactéria, levedura com o Transformação de bactéria, levedura com o Transformação de bactéria, levedura com o

plasmídeoplasmídeoplasmídeoplasmídeoO Purificação do antígeno recombinantePurificação do antígeno recombinantePurificação do antígeno recombinantePurificação do antígeno recombinanteO Adição de adjuvantes (Adição de adjuvantes (Adição de adjuvantes (Adição de adjuvantes (exexexex: : : : alumalumalumalum))))

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Vacinas conjugadas

O Haemophilus Influenza tipo B (meningite bacteriana)

O Utilizam porção do microorganismo (geralmente carboidrato) conjugado a uma proteína carboidrato) conjugado a uma proteína carreadora

O AcelularesAcelularesAcelularesAcelularesO VantagensVantagensVantagensVantagens: : : : SegurançaO DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : Baixa imunogenicidade

natural a necessidade da adição de adjuvantes

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Vacinas gênicas ou de DNA

O VantagensVantagensVantagensVantagens: : : : imunogenicidade, segurança, facilidade de manipulação, baixo custo, fácil escalonamento, termoestáveis.

O DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : Baixa expressão, o DNA O DesvantagensDesvantagensDesvantagensDesvantagens: : : : Baixa expressão, o DNA pode se incorporar ao DNA genômico do hospedeiro ou ao genoma de células da linhagem germinativa, aparecimento de anticorpos anti-DNA.

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RTS,S – uma vacina contra as formas pré-eritrocíticas

O Híbrido contendo a região central repetitiva e a maior parte da porção C-terminal da proteína CS fundida com o antígeno de superfície do vírus da hepatite.

O Adjuvante em uma mistura complexa AS02.O Protegeu completamente 6 de 7 voluntários contra a infecção

com esporozoítos.O Protegeu completamente 6 de 7 voluntários contra a infecção

com esporozoítos.O Estudos no Gâmbia mostraram boa proteção de curto termo.O Um estudo clínico em Moçambique mostrou um atraso na

infecção e redução na incidência de malária severa em crianças.

O Está em fase III. Os resultados mostram que a imunidade celular pode não ser o mecanismo protetor majoritário.

O Partners: Walter Reed Army Institute in Washington, DC, GlaxoSmithkline and the Medical Research Council, The Gambia.

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O Ancylostoma caninum:O uso de larvas L3 irradiadas contra infecção canina.O iniciativa de vacinação contra a ancilostomíase humana

identificou, isolou, clonou e expressou os principais antígenos das larvas L3 e os está testando como vacinas recombinantes.

O Leishmania:O parasitas inteiros mortos combinados com BCG foram testados

OUTRAS VACINAS PARASITÁRIAS

O parasitas inteiros mortos combinados com BCG foram testados no Irã contra leishmaniose cutânea e visceral. Eficácia limitada.

O vários candidatos recombinantes foram testados em camundongos e algum grau de proteção foi obtido (gp63, LPG, LACK e um antígeno de 46 kDa).

O uso de adjuvantes que induzem uma resposta Th1 (como IL-12) resultaram em proteção em camundongos. Um teste clínico de fase I em voluntários nos EUA e em pacientes no Brasil sugere que a vacina é imunogênica e segura.

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O Esquistossomose:O cercárias atenuadas por radiação protegeram

camundongos contra a infecção por S. mansoni.O estudos clínicos (fases I e II) usando uma GST

de 28kDa de S. haematobium mostraram-se seguros e imunogênicos em voluntários.

OUTRAS VACINAS PARASITÁRIAS

seguros e imunogênicos em voluntários.O programa para o desenvolvimento de uma

vacina para esquistossomose tem focado em 2 antígenos de S. mansoni: paramiosina e uma construção sintética contendo múltiplos antígenos. Houve somente redução parcial da quantidade de parasitas.

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O As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

(PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.

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O O Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975 pela Lei nº 6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976, representando um instrumento destinado à proteção da população

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

um instrumento destinado à proteção da população brasileira contra doenças que podem ser evitadas com o uso de imunobiológicos, incluindo as vacinas. Atualmente, o PNI preconiza a vacinação para a família e, além da imunização de crianças, oferece também a vacinação para adolescentes, adultos, idosos, povos indígenas e populações com necessidades especiais.

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O O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicosque integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.

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O As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo, há dez anos.

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O O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.

Encontram-se em discussão as recomendações de vacinas para viajantes nacionais e internacionais.

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Vacinação no Brasil - Histórico

O 1804180418041804 - Instituída a primeira vacinação no País - contra a varíola.

O 1808180818081808 - Criação da primeira organização nacional de saúde pública no Brasil. E, em 27 de fevereiro, foi criado o cargo de Provedor-Mor de Saúde da Corte e do Estado do Brasil, embrião do Serviço de Saúde dos Portos, com delegados nos estados.com delegados nos estados.

O 1885188518851885 - Introdução da primeira geração da vacina antirrábica.

O 1889188918891889 - Um surto de peste bubônica se propaga no porto de Santos, levando o governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (hoje Instituto Adolpho Lutz).

O 1897189718971897 - Primeira geração da vacina contra a peste.

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O 1904190419041904 - Instituiu-se a “Reforma Oswaldo Cruz”, que criou o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela e a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção, com a responsabilidade de combate à malária e à peste no Rio de Janeiro (Decreto Legislativo nº 1.151, de 5/1/1904).O - Edição do decreto da obrigatoriedade da vacinação e da revacinação

contra a varíola, em toda a República (Decreto nº 1.261, de 31/10/1904).

Vacinação no Brasil - Histórico

O 1907190719071907 - Criação do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos (atual Instituto Oswaldo Cruz), onde foram estabelecidas normas e estratégias para o controle dos mosquitos vetores da febre amarela (Decreto nº 1.802, de 12/12/1907).O - A febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em setembro de

1907, no IV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro.

O 1937193719371937 - Produção e introdução da vacina contra a febre amarela.

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O 1950195019501950 - No início da década, implantação do toxóidetetânico (TT) e da vacina DTP, em alguns estados.

O 1961196119611961 - Primeira campanha de vacinação com a vacina poliomielite, projeto experimental em Petrópolis/RJ e Santo André/SP.

Vacinação no Brasil - Histórico

poliomielite, projeto experimental em Petrópolis/RJ e Santo André/SP.

O 1962196219621962 - Primeira campanha nacional contra a varíola.

O 1967196719671967 - Introdução da vacina contra o sarampo para crianças de oito meses a quatro anos de idade.

O 1968196819681968 - Inicia-se a vacinação com a vacina BCG.

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O 1970197019701970 - Registros oficiais do Ministério da Saúde sobre casos de doenças preveníveis por vacinação:

11.545 casos de poliomielite1.771 casos de varíola10.496 casos de difteria

Vacinação no Brasil - Histórico

10.496 casos de difteria81.014 casos de coqueluche109.125 casos de sarampo111.945 casos de tuberculose

O 1971197119711971 - Ocorrência, no Brasil, do último caso de varíola.

O 1973197319731973 - Criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI.

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O 1975197519751975 - Instituição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Lei nº 6.259).

O 1976197619761976 - Regulamentação do PNI por meio do Decreto nº 78.231, de 30/12/1976 1977197719771977 - Instituído pela Portaria nº 452 o primeiro Calendário Básico e o Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os menores de um ano de idade.

Vacinação no Brasil - Histórico

Calendário Básico e o Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os menores de um ano de idade.

O 1989198919891989 - Implantação gradativa da vacina contra hepatite B inicialmente na área do Purus - Boca do Acre e Labréa.

O 1992199219921992 a 2002200220022002 - Implantação gradativa, nos estados, da vacina dupla (sarampo e rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

O 1996199619961996 - Redefinição das estratégias de vacinação contra hepatite B em menores de um ano de idade, em todo o país, e ampliação da faixa etária para 15 anos na Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF.

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O 1999199919991999 - Realizada, em abril, a 1ª Campanha de Vacinação do Idoso (a partir dos 65 anos de idade) com a vacina contra influenza.Substituição da vacina TT pela dupla tipo adulto (difteria e tétano) no calendário básico para a faixa etária de sete anos e mais

O 2000200020002000 - Mudança na faixa etária da Campanha de Vacinação do idoso (maiores de 60 anos de idade).

Vacinação no Brasil - Histórico

O 2000200020002000 - Mudança na faixa etária da Campanha de Vacinação do idoso (maiores de 60 anos de idade).

O 2002200220022002 - Introdução da vacina tetravalente (HIB + DTP) para os menores de um ano.

O 2003200320032003 - Atualização do calendário de vacinação para a faixa etária de 12 meses a 11 anos de idade.

O 2004200420042004 - É instituído o Calendário Básico de Vacinação pela Portaria nº 597.

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O 2004200420042004 - Campanha de Vacinação de Seguimento contra Sarampo Caxumba e Rubéola para crianças de 12 meses a quatro anos, na qual foram vacinadas 12.777.709 crianças, 92.80% de cobertura vacinal.

O 2006200620062006 - Inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de seis meses de idade.

Vacinação no Brasil - Histórico

O 2006200620062006 - Inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de seis meses de idade.

::. Livro dos 30 anos do Programa Nacional de Imunizações

O 2008200820082008 - Campanha nacional de vacinação contra rubéola, com 68 milhões de adolescentes, jovens e adultos vacinados.

O 2009200920092009 - A Organização Mundial da Saúde informa, em 11 de junho, que a pandemia da influenza A (H1N1) 2009 passou à fase 6: disseminação da infecção entre humanos, no âmbito comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo e oficializando a pandemia de influenza com o vírus A.

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O 2010201020102010 - No período de 8 de março a 2 de junho, realização da Estratégia de Vacinação Contra o Vírus Influenza Pandêmica A (H1N1) 2009, dirigida a crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, indivíduos com co-morbidades, adultos saudáveis na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, com mais de 89,6 milhões de brasileiros vacinados.- Inclusão das vacinas contra infecções pneumocócicas – vacina

Vacinação no Brasil - Histórico

- Inclusão das vacinas contra infecções pneumocócicas – vacina pneumocócica 10 valente – no mês de março, e da vacina conjugada meningocócica C no calendário de vacinação, a partir do mês de setembro.

O 2011201120112011 - A vacinação contra a influenza foi ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde das unidades básicas que fazem atendimento para a influenza e povos indígenas, além dos idosos com 60 anos e mais de idade.- Ampliação da vacina contra hepatite B para a faixa etária entre 20 e 24 anos de idade.

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O 2012 2012 2012 2012 ---- Introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP);- Introdução da Pentavalente (DTP/HIB/Hepatite B).

Vacinação no Brasil - Histórico

B).

O 2013 2013 2013 2013 ---- Em setembro introdução da vacina Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

O 2014201420142014 – Introduçao da vacina de HPV para meninas de 11 a 13 anos.

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OBRIGADA

O IANARA A FERNANDESIANARA A FERNANDES

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