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Prof. Natalino

Aula de Poesia

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  • Prof. Natalino

  • O SABOR DE SABER POETAR

    A poesia est bem prxima de ns, quer nas letras de msica, quer nas brincadeiras infantis, quer nas pginas da bblia. A poesia est em toda parte. s olhar em volta: no pulsar das estrelas, no sorriso de uma criana, no perfume das flores, no silncio, no olhar, no despertar, no desejo, na rua, na lua... A poesia est em qualquer lugar, como bem escreveu o poeta Elias Jos A poesia s abrir os olhos e ver tem tudo a ver com tudo.Trabalhar as emoes, brincar com o ritmo e as rimas, fazer sons, jogar com palavras, imagens e a fantasia, decifrar metforas, escrever, ler, sentir, declamar, se encantar com os poemas e principalmente sabore-los deveria fazer parte do nosso cardpio cotidiano, pois a poesia alimenta nossa alma, apimenta e adoa nossa imaginao. Crie seu instante potico e aceite o convite do poeta Jos Paulo Paes.

    Prof Thailise

  • Poesia , principalmente, para ser sentida, para que a criana, a partir das emoes que o poema lhe desperta, descubra que ela tambm pode brincar com a palavra, o som e a imagem e aceite o convite do poeta Jos Paulo Paes:

    CONVITE

    Poesia brincar com as palavrasComo se brincaCom bola, papagaio, pio.

    S que Bola, papagaio, piode tanto brincarse gastam.

    As palavras no:quanto mais se brinca com elasmais novas ficam.

    Como a gua do rioQue gua sempre nova.Como cada diaQue sempre um novo dia.

    Vamos brincar de poesia?

  • Tudo pode ser poesia!. Uma dana, um gesto, uma pintura, uma escultura, um poema, a cena de um filme, uma fotografia e at a sua rotina ... s abrir os olhos, ver e se deslumbrar.

    A seguir, h uma coletnea de imagens e textos poticos para voc treinar o seu olhar de poeta. Saboreie esse momento. Lembre-se de que o olhar do poeta especial, pois flagra tudo com sensibilidade. Ele fotografa o cotidiano e nos mostra que a arte de ver no to complicada assim. Brinque com as imagens, as palavras e os sons. Se desejar, rabisque seus primeiros versos. Clique e bom apetite!

  • Vincent Van Gogh

  • Sebastio Salgado

  • Dilogo consigo mesmo com a morte os astros os mortos as idias o sonho o passado o mais-que-futuro Escolhe teu dilogo e tua melhor palavra ou teu melhor silncio Mesmo no silncio e com o silncio dialogamos.O CONSTANTE DILOGO H tantos dilogos Dilogo com o ser amado o semelhante o diferente o indiferente o oposto o adversrio o surdo-mudo o possesso o irracional o vegetal o mineral o inanimado Carlos Drummond de Andrade

  • Mil vezes ao dia,trs gotas de poesia. Usointerno somente.Angela Leite de Souza

  • A poesia s abrir os olhos e ver.

  • Trabalhar poesia aprender a olhar e a sentir o mundoFunes da poesia: cognitiva alimenta o esprito; social, poltica, ideolgica retrata de modo implcito os dramas sociais, responde ao mundo aspectos da existncia humana com suas contradies e ambigidades; catrtica mexe com o nosso interior; ldica brinca com as palavras, com os aspectos sonoros, visuais e semnticos; esttica literatura, obra de arte, uma recriao da realidade. Mexe com nossos cinco sentidos despertando prazer e interesse pela leitura, em qualquer fase ou faixa etria .

  • HaicaiPoema conciso, de origem japonesa, formado por trs versos no total de dezessete slabas. No h necessidade de rima ou ttulo e seu contedo brota da natureza.

    Gota de orvalho:lgrima da madrugadaque a folha enxugou.

  • Uma gota de lgrimapede uma gota de chuva.Ai! Cai! Edith Chacon Theodoro

  • Dcio Pignatari

  • Miro Age Geme Ramo ARGEMIRO Ar Mar Remo Rio

    GO I R

    IraRima

  • Dentro do seu nome,tiro um AR gostoso,que bate suavemente no meu corpoe aplaca minha IRA.

    RIO e vejo quanta gua lmpida corre do seu nome.H RIO... H MAR! Ah! Mar! E no caminho encontro RAMOS, RIMAS, resduos...GIRO, MIRO e vejo voc,

    ARGEMIRO.

    Edith Chacon TheodoroARGEMIRO UMA BRINCADEIRA COM SEU NOME

  • ATO BATO CATO FATO GATO JATO MATO NATO PATO RATO TATO

    O gato v o rato no mato.O rato faz um trato com o pato.O pato de fato acha chato o gato caar o rato.Aceita o trato do rato e com seu nado a jato,molha o gato, que no atod um salto e se esconde no mato.L, cara a cara, gato e rato fazem um pacto com muito tato. Cada qual no seu espao.Chega de tanto estardalhao!

    Edith Chacon Theodoro

  • Palavras so como estrelasfacas ou floreselas tm razes ptalas so lisas speras leves ou densaspara acord-las basta um soproem sua almae como pssarosvo encontrar seu caminho. Roseana Murray

    Receita de acordar palavras

  • BIBLIOGRAFIA

    1. Para se aprofundar

    BERALDO, Alda. Trabalhando com poesia. So Paulo: Ed.tica,1990.GANCHO, Cndida B.V. Introduo poesia. So Paulo: Atual,1989.GOLDSTEIN, Norma. Anlise do poema. So Paulo: tica, 1980.JOS, Elias. A poesia pede passagem: um guia para levar a poesia s escolas. So Paulo: Paulus,2003 Pedagogia da Educao.KIRINUS, Glria. Criana e poesia na pedagogia Freinet. So Paulo: Paulinas, 1998.MICHELETTI, Guaraciaba. Leitura e construo do real: o lugar da poesia e da fico. So Paulo: Cortez, 2000. (Coleo aprender e ensinar com textos; v.4)PAIXO, Fernando. O que poesia? So Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.

    2. Para saborear, se encantar e desejar poetar...

    AGUIAR, Vera. (COORD.) Poesia fora da estante. Porto Alegre: Editora Projeto: CPL/PUCRS,1996. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Potica. AZEVEDO, Ricardo. Ningum sabe o que um poema. So Paulo: tica,2005__________________. A casa do meu av. So Paulo: Melhoramentos,BANDEIRA, Manuel. Berimbau e outros poemas. Rio de janeiro: Nova Fronteira,1996

  • BELINKY, Tatiana. Livro das Tatianices. So Paulo: Salamandra,2004_____________. Di-versos hebraicos. So Paulo: Ed. Spicione,1991.CAMARGO, Lus. O cata-vento e o ventilador. So Paulo: Ed. FTDJOS, Elias. Segredinhos de amor. So Paulo: Moderna,2001_________. O jogo das palavras mgicas. So Paulo: Paulinas,2000_________. O jogo da fantasia. So Paulo: Paulus,2001 LALAU e Laurabeatriz: Brasileirinhos, So Paulo:Cosac&Naif Edies, 2001.LISBOA, Henriqueta. O menino poeta. So Paulo: Ed. Global,LIMA, Ricardo da Cunha, Cambalhota. So Paulo: Companhia das Letrinhas,1996.MAIAKVSKI. Poemas. So Paulo, Ed. Perspectiva, 1982.MEIRELES, Ceclia. OU isto ou aquilo. Rio de janeiro: Civilizao Brasileira, 1981.MORAES, Vincius. A arca de No. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.MURRAY, Roseana. Receita de olhar. So Paulo: FTD,1997NERUDA. Cem sonetos de amor.Porto Alegre: L&PM, NICOLA, Jos de. Alfabetrio. So Paulo: Moderna, 1996._____________. Classificados Poticos. Belo Horizonte: Minguilim,1984.ORTHOF, Sylvia. Ponto de tecer poesia. Rio de Janeiro: EBAL,1987.PAES, Jos Paulo. Poemas para brincar. So Paulo: tica,1990PAIXO, Fernando. Poesia a gente inventa. So Paulo: tica,1995PESSOA, Fernando. Poesias. Porto Alegre: L&PM,1996.QUEIRS, Bartolomeu Campos de. Dirio de Classe. So Paulo: Moderna,1992QUINTANA, Mrio. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1989.______________. Nariz de vidro.SOUZA, Angela Leite de. Trs gotas de poesia. So Paulo: Moderna, 1996.TELLES, Carlos Q. Sonhos, grilos e paixes. So Paulo: Moderna, 1990._____________. Sementes de sol. So Paulo: Moderna, 1992.ZATZ, Lia. Alfabetando. So Paulo: Paulinas, 2002