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Aula direito processual do trabalho

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1

Queridos alunos! Atendendo aos pedidos recebidos estou lançando esse curso de questões FCC de Processo do Trabalho comentadas. As questões serão selecionadas com foco no cronograma do Edital do TRT – RIO do concurso passado e no Edital que está em vias de ser publicado. Sejam todos bem vindos à nossa aula demonstrativa! Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos Concursos. Recomendo as minhas aulas em vídeo gravadas para a TV Justiça, que estão disponíveis no You tube. Basta acessar o link que está em meu blog: [email protected] Ministrei, aqui no Ponto, 50 cursos de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho com foco nos concursos do Ministério Público da União (MPU), Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), TST e dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT). Sou autora de livros na área trabalhista com foco em concursos públicos.

1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoria e Questões – 2ª edição”; 2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas FCC”; 3º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do Trabalho”. 4º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª edição.

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Espero que estejam todos focados, firmes e confiantes rumo ao TRT – RIO, bem como aos outros Tribunais cujos Editais serão publicados a qualquer momento (TRT-SP, TRT-GO, TRT-BA, dentre outros)! O nosso curso seguirá o seguinte cronograma: Aula 01: 07/11 Aula 06: 27/12 Aula 02: 14/11 Aula 03: 21/11 Aula 04: 14/12 Aula 05: 19/12

Vamos dar início a nossa aula demonstrativa! Questões FCC comentadas: 1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa – 2011) Mirto, juiz de direito, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na empresa Z, gostaria de instaurar reclamação plúrima trabalhista. Porém, há um princípio que impede que o magistrado instaure de ofício o processo trabalhista. Trata-se especificamente do princípio (A) da imparcialidade do juiz. (B) do devido processo legal. (C) do contraditório. (D) dispositivo. (E) inquisitório. Comentários: O Princípio da Imparcialidade do Juiz significa que na justa composição do conflito de interesses entre as partes o juiz deverá ser imparcial em seu julgamento. A Constituição Federal para efetivar esta imparcialidade confere à magistratura (art. 95) garantias especiais.

O Princípio do Devido Processo Legal (art. 5º, LIV da CF/88) garante que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

O Princípio do Contraditório (art. 5º, LV da CF/88) implica na

bilateralidade de ação e do processo. Assim, quando uma parte apresenta uma prova, a outra parte poderá manifestar-se sobre a prova apresentada.

O Princípio Dispositivo ou da Demanda é, também, chamado de princípio

da inércia da jurisdição porque a parte interessada deverá provocar a tutela jurisdicional quando sentir-se lesada ou ameaçada em relação a algum direito. Assim, o juiz não poderá instaurar a ação de ofício, ou seja, ele deverá ser provocado pelas partes.

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Considero importante mencionar que este princípio está presente no processo civil, porque a FCC, nas últimas provas, como vocês poderão observar pelas questões aqui comentadas, abordou princípios do processo civil aplicáveis ao processo do trabalho. Art. 2º do CPC Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. A expressão “nemo iudex sine actore” também reflete o princípio do

inquisitivo e significa dizer que sem autor não há jurisdição. Não poderia deixar de mencionar que há no processo do trabalho exceções

a este princípio, como por exemplo o art. 878 da CLT que permite que a execução seja promovida de ofício pelo juiz.

Vamos relembrar a minha aula teórica sobre outros princípios importantes

do processo civil aplicados ao processo do trabalho!

Princípio Inquisitivo ou do Impulso Oficial: Este princípio está consagrado no art. 262 do CPC. No processo do trabalho o art. 765 da CLT permite ao juiz determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento das causas, o que caracteriza o impulso oficial.

Art. 262 do CPC O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.

Princípio da Instrumentalidade: O processo não é um fim em si mesmo, mas um instrumento da Justiça. Assim, o processo deverá estar a serviço do direito material, sendo um instrumento para a realização deste.

O princípio da instrumentalidade é também conhecido como princípio da

finalidade, segundo o qual quando a lei prescrever determinada forma, sem cominar nulidade o juiz considerará válido o ato, se realizado de outro modo lhe alcançar a finalidade (artigos 154 e 244 do CPC). Princípio da Impugnação Especificada: Este princípio está presente no art. 302 do CPC estabelecendo que caberá ao réu manifestar-se sobre os fatos narrados na petição inicial, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos não impugnados.

]O ônus atribuído ao réu somente não ocorrerá:

a) Quando não for admitida a confissão a respeito dos fatos não impugnados.

b) Quando a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato.

c) Quando estiverem em contradição com a defesa considerada em seu conjunto.

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Princípio da Estabilidade da Lide: Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, este princípio informa que se o autor já propôs a sua demanda e deduziu os seus pedidos, e se o réu já foi citado para sobre eles se pronunciar, não poderá mais o autor modificar a sua pretensão sem a anuência do réu e, depois de ultrapassado o momento de defesa, nem mesmo com o consentimento de ambas as partes isto será possível.

Princípio da Eventualidade: Este princípio está consagrado no art. 300 do CPC competindo ao réu alegar na contestação toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

Princípio da Preclusão: O art. 245 do CPC estabelece que a nulidade dos atos deverá ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Este princípio encontra-se expresso no art. 795 da CLT.

O parágrafo único do art. 245 traz exceções: A primeira é que a preclusão

não será aplicada quando o juiz deva decretar de ofício a nulidade e a segunda exceção ocorrerá quando a parte provar legítimo impedimento para a prática do ato.

Princípio da Economia processual: Consiste em obter da prestação jurisdicional o máximo de resultado com o mínimo de esforço, evitando-se gastos desnecessários para os jurisdicionados.

Princípio da Perpetuatio Jurisdictionis: Está previsto no art. 87 do CPC, segundo o qual a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.

Princípio do ônus da Prova: Previsto no art. 333 do CPC e no art. 818 da CLT.

Art. 818 da CLT A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.

Art. 333 do CPC – O ônus da prova incumbe:

I- ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;

II- ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

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Princípio da oralidade: Caracteriza-se pela prática de atos processuais verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral, principalmente nas audiências, seja pelo Juiz ou pelas partes.

Princípio da Lealdade Processual: Impõe aos litigantes uma conduta moral, ética e de respeito mútuo. Está consagrado nos artigos 16, 17 e 18 do CPC.

Não poderemos nos esquecer do princípio da congruência, segundo o qual o

juiz deverá ao julgar a ação ficar adstrito ao que foi pedido pelo autor em sua petição inicial. 2. (FCC- DPE-RS – 2011) Princípio dispositivo no Direito Processual Civil. Contrapõe-se ao princípio inquisitivo, de modo que ao julgador é vedada iniciativa na produção de provas e na investigação dos fatos da causa, sob pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimento do caráter mítico e utópico da verdade real. Comentários: Considero importante trazer esta assertiva de uma prova de processo civil para Defensor Público, porque como já disse a FCC está abordando o processo civil dentro da prova de processo do trabalho. Nesta assertiva a FCC fala do Princípio do Inquisitivo. Os itens destacados estão errados, uma vez que este princípio busca a verdade real. E, o Juiz tem ampla liberdade na direção do processo, podendo determinar a produção de provas que considerar pertinentes para o julgamento da ação. Assim, a assertiva está errada.

Exemplos de manifestação deste Princípio: a) a leitura da reclamação trabalhista: (art. 847 da CLT); b) a defesa oral/20 minutos; c) as duas propostas de conciliação consubstanciadas nos artigos 850 e 846 da CLT, que será a primeira proposta oferecida antes de receber a contestação e após a abertura da audiência e a segunda proposta oferecida após as razões finais de 10 minutos para cada parte. d) oitiva de testemunhas (art. 848 §2º CLT) e) razões finais em 10 minutos (art. 850 CLT) f) protesto em audiência (art. 795 CLT)

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3. (FCC- Técnico Judiciário – área administrativa – TRT 4ª Região – 2011) Em determinada reclamação trabalhista, a empresa reclamada apresentou defesa em audiência. Após a apresentação da defesa, o advogado do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso o aditamento a) não será mais possível em atenção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis. b) não será mais possível em decorrência do princípio da estabilidade da lide. c) não será mais possível, obedecendo-se ao princípio da instrumentalidade. d) será possível se a parte reclamada for novamente intimada em obediência ao princípio do contraditório. e) será possível independentemente de nova intimação da parte reclamada, em obediência ao princípio da verdade real. Comentários: Como já apresentado nos comentários da questão 01 desta aula, vejam o conceito do princípio da estabilidade da lide:

Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, este princípio informa que se o autor já propôs a sua demanda e deduziu os seus pedidos, e se o réu já foi citado para sobre eles se pronunciar, não poderá mais o autor modificar a sua pretensão sem a anuência do réu e, depois de ultrapassado o momento de defesa, nem mesmo com o consentimento de ambas as partes isto será possível.

4. (FCC – Técnico Judiciário – área administrativa- TRT 24ª Região – 2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Este dispositivo retrata especificamente o princípio (A) da instrumentalidade. (B) dispositivo. (C) da estabilidade da lide. (D) inquisitivo. (E) da perpetuatio jurisdictionis. Comentários: Trata-se do princípio do inquisitivo consagrado no art. 262 do CPC e no art. 765 da CLT. O processo civil começará por iniciativa das partes, mas se desenvolverá por impulso oficial. O art. 765 da CLT transcrito no enunciado desta questão estabelece ampla liberdade ao juiz na direção do processo. É bom lembrar que há outras hipóteses que consagram o Princípio do Inquisitivo no processo do trabalho. São elas: a execução promovida de ofício pelo juiz (art. 878 da CLT) e a “instauração de instância” pelo juiz presidente do Tribunal nos casos de greve (art. 856 da CLT).

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Quanto ao art. 856 da CLT, considero importante mencionar que para o jurista Carlos Henrique Bezerra Leite ele está incompatível com os parágrafos segundo e terceiro do art. 114 da CF/88. 5. (FCC – Analista Judiciário - TRT 12ª Região – 2010) O princípio que dispõe que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, exceto quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia, é especificamente o princípio a) da estabilidade da lide. b) da perpetuatio jurisdictiones. c) da inafastabilidade de jurisdição. d) do devido processo legal. e) do Juiz natural. Comentários: O art. 87 do CPC estabelece que a competência será determinada no momento em que a ação for proposta, sendo irrelevantes as modificações de fato ou de direito supervenientes. Este artigo reflete o princípio da perpetuatio jurisdictiones.

Observem o conceito dos outros princípios:

PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: É assegurado ao cidadão o direito de ser processado nos termos da lei, garantindo o contraditório, a ampla defesa e o julgamento imparcial.

Art.5º LIV CRFB/88 “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal'.

PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL: Todos têm direito de ser julgados por juiz independente e imparcial, como órgão legalmente criado e instalado antes do surgimento da lide.

A própria Constituição Federal como forma de garantir o Princípio do juiz natural proíbe tribunal de exceção que são aqueles que são instituídos para o julgamento de determinadas pessoas ou crimes.

Art.5º LIII CRFB/88 “Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.”

PRINCÍPIO INAFASTABILIDADE/INDECLINABILIDADE: Está expresso no art. 5º XXXV da CRFB/88 “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. A jurisdição não poderá ser transferida e nem delegada a outro órgão ou

Poder.

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Art. 126 CPC “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais, não as havendo, recorrerá á analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito.”

6. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é CORRETO afirmar: (A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de exceção. (B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. (C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar da contestação. (D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. (E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito da causa. Comentários: A competência absoluta é inderrogável pela vontade das partes e o juiz deverá conhecê-la de ofício, não admite prorrogação. A competência em razão da função é absoluta.

Prorrogação é o fenômeno no qual um juiz incompetente torna-se competente. Poderá ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição. Deverá ser argüida em preliminar da contestação.

Assim, está incorreta a letra “a” porque a incompetência em razão da

matéria por ser absoluta deverá ser argüida em preliminar da contestação, conforme o art. 301 do CPC. Já o erro da letra “b” é que a incompetência funcional ou hierárquica é absoluta. Portanto, pelo exposto concluímos que a letra “c” está correta.

A letra “d” está incorreta, pois no que tange à incompetência relativa o

juiz não poderá declara-se de ofício, uma vez que ela dependerá de provocação das partes. Já a letra “e” está incorreta, pois quando o juiz acolhe a exceção de incompetência ele deverá remeter os autos do processo para o juízo competente.

7. (FCC – Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) O princípio, que determina que o reclamado deverá alegar na contestação, simultaneamente, as matérias relacionadas com as preliminares (art. 302 do CPC), bem como as matérias relacionadas ao mérito em razão da possibilidade das preliminares argüidas não serem acolhidas é especificamente o da a) extrapetição b) busca da verdade real c) eventualidade d) finalidade e) estabilidade da lide.

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Comentários: Letra C. O Princípio da Eventualidade está consagrado no art. 300 do CPC competindo ao réu alegar na contestação toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

Bem pessoal! Por hoje é só! Um forte abraço a todos! Até a próxima aula! Falaremos na próxima aula do princípio da identidade física do juiz, cuja Súmula 136 do TST foi cancelada recentemente. A partir da aula 01 já irei dividir as aulas pelo conteúdo programático do Edital do TRT da 1ª Região. Segue um anexo com as questões sem comentários para que vocês possam treinar a matéria. Déborah Paiva [email protected] [email protected]

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Anexo I: Questões FCC sem comentários 1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa – 2011) Mirto, juiz de direito, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na empresa Z, gostaria de instaurar reclamação plúrima trabalhista. Porém, há um princípio que impede que o magistrado instaure de ofício o processo trabalhista. Trata-se especificamente do princípio (A) da imparcialidade do juiz. (B) do devido processo legal. (C) do contraditório. (D) dispositivo. (E) inquisitório. 2. (FCC- DPE-RS – 2011) Princípio dispositivo no Direito Processual Civil. Contrapõe-se ao princípio inquisitivo, de modo que ao julgador é vedada iniciativa na produção de provas e na investigação dos fatos da causa, sob pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimento do caráter mítico e utópico da verdade real. 3. (FCC- Técnico Judiciário – área administrativa – TRT 4ª Região – 2011) Em determinada reclamação trabalhista, a empresa reclamada apresentou defesa em audiência. Após a apresentação da defesa, o advogado do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso o aditamento a) não será mais possível em atenção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis. b) não será mais possível em decorrência do princípio da estabilidade da lide. c) não será mais possível, obedecendo-se ao princípio da instrumentalidade. d) será possível se a parte reclamada for novamente intimada em obediência ao princípio do contraditório. e) será possível independentemente de nova intimação da parte reclamada, em obediência ao princípio da verdade real. 4. (FCC – Técnico Judiciário – área administrativa- TRT 24ª Região – 2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Este dispositivo retrata especificamente o princípio (A) da instrumentalidade. (B) dispositivo. (C) da estabilidade da lide. (D) inquisitivo. (E) da perpetuatio jurisdictionis.

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5. (FCC – Analista Judiciário - TRT 12ª Região – 2010) O princípio que dispõe que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, exceto quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia, é especificamente o princípio a) da estabilidade da lide. b) da perpetuatio jurisdictiones. c) da inafastabilidade de jurisdição. d) do devido processo legal. e) do Juiz natural. 6. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é CORRETO afirmar: (A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de exceção. (B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. (C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar da contestação. (D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. (E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito da causa. 7. (FCC – Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) O princípio, que determina que o reclamado deverá alegar na contestação, simultaneamente, as matérias relacionadas com as preliminares (art. 302 do CPC), bem como as matérias relacionadas ao mérito em razão da possibilidade das preliminares argüidas não serem acolhidas é especificamente o da a) extrapetição b) busca da verdade real c) eventualidade d) finalidade e) estabilidade da lide. -----------------------------------------------------------------------------------