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ELETROTERMOTERAPIA Jacqueline Bexiga Urban

Aula Eletroterapia

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Page 1: Aula Eletroterapia

ELETROTERMOTERAPIAJacqueline Bexiga Urban

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OBJETIVO

Proporcionar o conhecimento das correntes elétricas de baixa frequência, bem como sua utilização, indicação e contra-indicação.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Revisão – Eletroterapia

Eletrotermoterapia Divisão Correntes de Baixa Frequência

Corrente Galvânica Corrente Farádica Correntes Diadinâmicas

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ELETROTERAPIA

Baseia-se na ação fisiológica de agentes elétricos, eletromagnéticos e eletrofísicos sobre os tecidos biológicos.

Low, John ; Reed, Ann . Eletroterapia explicada 3.ed.: Príncipios e Prática. 4ª ed.. São Paulo: Editora Manole, 2009

Page 5: Aula Eletroterapia

ENERGIA ELÉTRICA

Corrente elétrica: Movimento de partículas carregadas através de um condutor em resposta a um campo elétrico aplicado.

Carga elétrica: Propriedade da matéria que é a base da força eletromagnética.

Page 6: Aula Eletroterapia

ENERGIA ELÉTRICA

Íons: Átomos com carga. Cátions: átomos com carga positiva –

(prótons) Ânions: átomos com carga negativa –

(elétons)

Polaridade: Usada para indicar a carga relativa.

Page 7: Aula Eletroterapia

ENERGIA ELÉTRICA

Corrente Elétrica

Polaridade

Mudanças Fisiológicas

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CORRENTES ELETRO-TERAPÊUTICAS

Corrente Contínua

Corrente Alternada

Corrente Pulsada

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CORRENTE CONTÍNUA

Fluxo de partículas carregadas é unidirecional contínuo e ininterrupto.

Page 10: Aula Eletroterapia

CORRENTE ALTERNADA

Fluxo de partículas carregadas é bidirecional contínuo e ininterrupto.

Acontece a reversão de polaridade.

Page 11: Aula Eletroterapia

CORRENTE PULSADA

Fluxo uni ou bidirecional de partículas carregadas que é interrompido por um período de tempo finito.

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NÚMERO DE FASES

Fase: Fluxo de corrente unidirecional de um diagrama corrente/tempo.

Monofásica; Bifásica; Trifásica; Polifásica.

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FORMA DA ONDA

Retagular; Quadrada; Triangular; Dente-de-serra; Pontiaguda; Sinusoidal.

Page 14: Aula Eletroterapia

AMPLITUDE DE CORRENTE

Medida de grandeza da corrente.

Referência: Ponto de início (zero) versus Tempo (pico) de duração da corrente.

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AMPLITUDE DE CORRENTE

Amplitude máxima: corrente monofásica ou bifásica.

Page 16: Aula Eletroterapia

AMPLITUDE DE CORRENTE

Amplitude de pulso entre picos: Máxima medida do pico da primeira fase até o pico da segunda – Pulso bifásico.

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ELETROTERMOTERAPIA

Page 18: Aula Eletroterapia

ELETROTERMOTERAPIA

EletroterapiaEfeitos Atérmicos

Efeitos Térmicos

Correntes de Alta Frequência

Correntes de Baixa Frequência

Page 19: Aula Eletroterapia

CORRENTES DE ALTA FREQUÊNCIA

Ondas Curtas Microondas Ondas Decimétricas

Page 20: Aula Eletroterapia

CORRENTES DE BAIXA FREQUÊNCIA

Corrente Galvânica Corrente Farádica Correntes Diadinâmicas

Page 21: Aula Eletroterapia

OUTROS RECURSOS TÉRMICOS

Ultrassom Forno de Bier Parafina Infra-vermelho Ultra-violeta

Água

Page 22: Aula Eletroterapia

CORRENTES DE BAIXA FREQUÊNCIA

Page 23: Aula Eletroterapia

CORRENTE GALVÂNICA

Corrente: Contínua; Constante; Unidirecional.

Usada com fins terapêuticos e para diagnóstico.

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CORRENTE GALVÂNICA

Efeito sobre nervos sensitivos: Produz sensação semelhante a

“cosquinha”, com aumento da intensidade passa para formigamento chegando a ardência e dor.

Causa hiperemia ativa, sendo maior no ólo negativo Aumento na oxigenação, metabolismo local.

Page 25: Aula Eletroterapia

CORRENTE GALVÂNICA

Pólo Positivo: Reação ácida; Analgésico; ↓ Metabolismo; ↓ Edema.

Pólo Negativo: Reação alcalina; Estimulante.

Page 26: Aula Eletroterapia

CORRENTE GALVÂNICA

Forma de aplicação: Bipolar

Eletrodos de tamanhos iguais.

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CUIDADOS NA APLICAÇÃO

Colocar esponjas de ± 1 cm sob os eletrodos metálicos.

Não cruzar os cabos.

Verificar implantes metálicos na região.

Não realizar aplicação em áreas com perda de sensibilidade.

Observar a polaridade do cabo.

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INDICAÇÕES

Pólo Positivo: Artrite crônica; Neurite; Ciatalgia; Lombalgia; Edema Introdução de íons

medicamentosos positivos.

Pólo Negativo: Artrose; Contusão; Distensão; Fibrose; Introdução de íons

medicamentosos negativos.

Page 29: Aula Eletroterapia

IONTOFORESE

Page 30: Aula Eletroterapia

Introdução de íons medicamentosos com auxílio da corrente galvânica.

Os efeitos podem ser locais ou gerais dependendo da substância utilizada.

Page 31: Aula Eletroterapia

Pólo Positivo: Bicloridato de

Histamina – Artorse; Cloreto de Lítio –

Gota; Nitrato de Aconitina

– Neuralgia; Sulfato de Cobre -

Bursite

Pólo Negativo: Brometo de Sódio –

Analgésico; Brometo de Potássio –

Analgésico; Cloreto de Sódio –

Quelóide.

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TEMPO DE APLICAÇÃO

10 minutos para galvanização;

02 a 25 minutos para iontoforese - dependendo da ação medicamentosa;

Page 33: Aula Eletroterapia

ATENÇÃO!

A aplicação de medicamentos com auxílio de ultrasssom é sonoforose.

Page 34: Aula Eletroterapia

CORRENTE FARÁDICA

Page 35: Aula Eletroterapia

CORRENTE FARÁDICA

Corrente: Baixa Frequência; Alternada.

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EFEITOS DA CORRENTE FARÁDICA

Nervos motores: Ação sobres os nervos produz contração

muscular.

Contração muscular: Produz trocas similar à contração muscular.

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EFEITOS DA CORRENTE FARÁDICA

Retorno venoso e linfático: Ação de bombeamento muscular.

Fibras musculares: Aumentam o número de fibras musculares

atuantes.

Page 38: Aula Eletroterapia

CORRENTE FARÁDICA

EENM – Estimulação Elétrica para o Músculo Inervado – Estimulação Elétrica para o Nervo - Músculo;

EEM – Estimulação Elétrica para o Músculo Denervado;

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FORMA DE APLICAÇÃO

Forma Unipolar: Estimular pequenos músculos ou eleger

apenas um músculo. Eletrodos de tamanhos diferentes.

Forma Bipolar: Estimular grupos musculares ou músculos

de tamanho médio e grande Eletrodos de tamanhos iguais.

Page 40: Aula Eletroterapia

INDICAÇÕES

Atrofia por desuso;

Reabsorção de edemas;

Eletrodiagnóstico.

Page 41: Aula Eletroterapia

CONTRA-INDICAÇÕES

Estados febris

Fraturas recentes

Paralisias espásticas

Perda de sensibilidade

Page 42: Aula Eletroterapia

CORRENTES DIADINÂMICAS

Page 43: Aula Eletroterapia

Correntes de baixa frequência

Bernard em 1929

Difásica (DF) Curto Período (CP) Longo Período (LP) Ritmo Sincopado(RS)

Page 44: Aula Eletroterapia

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Hiperemia Analgesia

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FORMA DE APLICAÇÃO

Forma bipolar. Eletrodos de tamanhos iguais.

Aplicações com ± 7 sessões sucessivas ou alternadas em (24/24 ou 48/48 horas), com intervalo de uma semana para não habituação do organismo.

Inversão de polaridade quando o tratamento for maior que 3 minutos.

Page 46: Aula Eletroterapia

DOSE

De acordo com o tamanho do eletrodo:

(Base x Altura) x 0,2

Ou

(Base x Altura) x 0,3

Sempre respeitar as sensação referidas pelo paciente.

Nunca passar da sensação de formigamento.

Page 47: Aula Eletroterapia

PRECAUÇÕES E CUIDADOS

Sensibilidade

Pinos metálicos

Marco-Passo

Page 48: Aula Eletroterapia

DIFÁSICA - DF

Efeitos: Estimulante da circulação periférica – Analgésico

Sem efeito significativo no músculo.

Frequência de 120Hz

Sensação de cosquinha

Page 49: Aula Eletroterapia

MONOFÁSICA - MF

Tratamento de algias que não sejam de origem espasmódica

Estimulação do tônus do tecido conjuntivo.

Frequência de 60 Hz

Produz contrações musculares de intensidade baixa

Page 50: Aula Eletroterapia
Page 51: Aula Eletroterapia

CURTO PERÍODO - CP

Efeitos: Analgésico e estimulante

DF + MF

DF MF DF MF DF

Page 52: Aula Eletroterapia

CURTO PERÍODO - CP

Sensações: Tremor no período monofásico Forte vibração no difásico

DF MF DF MF DF

Page 53: Aula Eletroterapia

CURTO PERÍODO - CP

Indicações Entorse Contusão Distensão Anquilose Artrose Radiculopatias Queimaduras

Page 54: Aula Eletroterapia

LONGO PERÍODO - LP

Efeitos: Analgésico e estimulante

DF + MF

Maior tolerância

DF MF

Page 55: Aula Eletroterapia

LONGO PERÍODO - LP

Sensações: Vibração no período Monofásico Cosquinha ou Formigamento no Difásico

(irritação)

DF MF

Page 56: Aula Eletroterapia

LONGO PERÍODO - LP

Indicações: Entorse Epicondilite Artrose Lombalgia Torcicolo Ciatalgia

Page 57: Aula Eletroterapia

RITMO SINCOPADO

Efeitos: Aumento do tônus e do trofismo, fortalecimento muscular, melhora do retorno venoso e linfático, melhora do metabolismo e nutrição e prevenção de aderências

MF MF

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RITMO SINCOPADO

Aplicada no Modo Burst.

Possível promover contração muscular.

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RITMO SINCOPADO

Forma de aplicação: Unipolar: Eletrodos de tamanhos

diferentes; Bipolar: Eletrodos de tamanhos iguais.

Unipolar: Utilização do Pólo

Positivo no ponto motor do músculo

Fixar o Pólo Negativo proximalmente.

Bipolar: Pólo Positivo:

Próximo a origem do músculo

Pólo Negativo: Próximo a inserção do músculo

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RITMO SINCOPADO

Indicações: Unipolar: Estimular pequenos músculos ou

apenas um músculo pequeno. Bipolar: Estimular grupos musculares ou

músculo grande.

Aproximadamente 30 contrações por minuto.

Duração do tratamento: 05 minutos.

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RITMO SINCOPADO

Contra-Indicações: Estados febris; Fraturas recentes; Paralisias espásticas; Perda de sensibilidade.

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ASSOCIAÇÃO DAS CORRENTES

As correntes diadinâmicas podem ser associadas: Tratamento de Distensão:

DF: 1 minuto no trajeto muscular. CP: 4 minutos no trajeto muscular.

Tratamento de Entorse: CP: 4 minutos transregional CP: 2 minutos sobre o ligamento LP: 2 minutos sobre os ligamentos

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REVISÃO

Eletrotermoterapia Divisão Correntes de Baixa Frequência

Corrente Galvânica Corrente Farádica Correntes Diadinâmicas

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