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  • Eletrnica

    Fundamental

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

    ENG. DE CONTROLE E AUTOMAO

    ENGENHARIA ELETRNICA

    Prof. Cludio MC Duarte / maio de 2013

  • Semicondutores

  • Referncias Bibliogrficas

    Malvino, A. Bates, D. J. Eletrnica Vol. 1. 7 Edio.

    Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2007.

    Malvino, A. Bates, D. J. Eletrnica Vol. 2. 7 Edio.

    Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2007.

  • Tpicos Abordados

    Condutores

    Semicondutores

    Cristais de silcio

    Semicondutores intrnsecos

    Dois tipos de fluxo

    Doping a semiconductor

    Dois tipos de semicondutores extrnsecos

    O diodo no-polarizado

  • Tpicos Abordados

    (Continuao)

    Polarizao direta

    Polarizao reversa

    Ruptura

    Nveis de energia

    Colina de energia

    Barreira de potencial e temperatura

    Diodo reversamente polarizado

  • 1. Condutor

    Um material que permite fluxo de

    corrente eltrica.

    Exemplos: cobre, prata, ouro.

    Os melhores condutores tm um eltron

    de valncia.

    Modelo atmico.

  • MODELOS ATMICOS Durante muito tempo, a constituio da matria gerava curiosidade no homem. Desde a

    Antiguidade, filsofos tentavam descobrir como a matria formada. Dois filsofos

    gregos, Demcrito e Leucipo, sugeriram que toda a matria era formada por

    pequenos corpos indivisveis. Chamaram estes corpos de tomo, que em

    grego a significa no e tomos significa divisvel. Ento, tomo era a ltima partcula que

    podia ser dividida.

    Demcrito, pai da atomstica

    O que Modelo Atmico?

    Os modelos atmicos so teorias baseadas na experimentao feitas por

    cientistas para explicar como o tomo. Os modelos no existem na natureza.

    So apenas explicaes para mostrar o porqu de um fenmeno. Muitos cientistas

    desenvolveram suas teorias. Com o passar dos tempos, os modelos foram evoluindo

    at chegar ao modelo atual.

  • MODELO DE DALTON (1808) O tomo de John Dalton era uma bolinha macia e indivisvel. Para ele, a matria era

    formada por partculas que no podiam ser divididas chamadas de tomos.

    I) Todas as substncias so constitudas de minsculas partculas, denominadas

    tomos, que no podem ser criados e nem destrudos. Nas substncias, eles se

    encontram unidos por foras de atrao mtua.

    II) Cada substncia constituda de um nico tipo de tomo. Substncia simples ou

    elementos so formados de tomos simples, que so indivisveis. Substncias compostas so formadas por tomos compostos, capazes de se decompor, durante as reaes qumicas em tomos simples. III) Todos os tomos de uma mesma substncia so idnticos na forma, no tamanho, na

    massa e nas demais propriedades; tomos de substncias diferentes possuem forma,

    tamanho, massa propriedades diferentes. A massa de um tomo composto igual soma das massas de todos os tomos simples componentes. IV) Os tomos compostos so formados por um pequeno nmero de tomos simples.

    Dalton utilizava crculos de mesmo dimetro com

    inscries para representar os tomos dos diferentes

    elementos qumicos. Assim, ele estabeleceu os postulados

    a seguir:

  • MODELO DE THOMSON Em 1903, o fsico Joseph John Thomson props um novo modelo atmico,

    baseado nas experincias dos raios catdicos, o qual chamou de eltrons.

    Para Thomson, o tomo era uma esfera de carga

    eltrica positiva recheada de eltrons de carga negativa. Esse modelo ficou conhecido como pudim de passas. Este modelo derruba a idia de que o tomo indivisvel e introduz a natureza eltrica da matria.

    .

    O modelo de Thomson explica alguns fenmenos como a corrente eltrica,

    eletrizao por atrito, formao de ons e as descargas eltricas em gases.

    ia.

  • MODELO DE RUTHERFORD (1911)

    Ele pegou um pedao do metal polnio (Po) que emite partculas alfa () e colocou em uma caixa de chumbo com um pequeno orifcio. As partculas alfa

    atravessavam outras placas de chumbo atravs de orifcios no seu centro.

    Depois atravessavam um lmina muito fina (10-4mm) de ouro (Au).

    Rutherford adaptou um anteparo mvel com sulfeto de zinco (fluorescente)

    para registrar o caminho percorrido pelas partculas.

    O fsico observou que a maioria das partculas alfa atravessava a lmina de

    ouro e apenas algumas desviavam e at mesmo retrocediam.

    .

    ia.

  • .

    ia.

    .

    A partir destes resultados, concluiu que o tomo no era uma esfera positiva

    com eltrons mergulhados nesta esfera. Concluiu que:

    - o tomo um enorme vazio;

    - o tomo tem um ncleo muito pequeno;

    - o tomo tem ncleo positivo (+), j que partculas alfa desviavam

    algumas vezes;

    - os eltrons esto ao redor do ncleo (na eletrosfera) para equilibrar

    as cargas positivas.

    O modelo atmico de Rutherford sugeriu ento, um tomo com rbitas

    circulares dos eltrons em volta do ncleo. Comparou o tomo com o Sistema

    Solar, onde os eltrons seriam os planetas e o ncleo seria o Sol.

  • .

    ...em 1932 por James Chadwick observou

    que o ncleo do berlio (Be) radioativo

    emitia partculas sem carga eltrica e com

    massa igual dos prtons (+). Chamou

    esta partcula de nutrons. Surgia ento,

    a terceira partcula subatmica.

  • .

    MODELO DE BOHR (1913)

    O modelo do fsico dinamarqus Niels Bohr tentava dar continuidade ao

    trabalho feito por Rutherford. Para explicar os erros do modelo anterior, Bohr

    sugeriu que o tomo possui energia quantizada. Cada eltron s pode ter

    determinada quantidade de energia, por isso ela quantizada.

    O modelo de Bohr representa os nveis de energia. Cada eltron possui

    a sua energia. comparado s orbitas dos planetas do Sistema Solar,

    onde cada eltron possui a sua prpria rbita e com quantidades de

    energia j determinadas.

    Bohr organizou os eltrons em camadas ou nveis de energia. Cada

    camada possui um nome e deve ter um nmero mximo de eltron.

    Existem sete camadas ou nveis de energia ao redor do ncleo: K, L, M,

    N, O, P, Q.

  • http://www.youtube.com/watch?v=HRmdkAAoZ5M&feat

    ure=related

    http://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY

    http://www.youtube.com/watch?v=npZZPGEClVc

    http://www.youtube.com/watch?v=NcF5m_IPAkU

    http://www.youtube.com/watch?v=Z161ujKWz8U

    http://www.youtube.com/watch?v=0xdL7uQ0i80

    http://www.youtube.com/watch?v=EjTeUNtSf80

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    http://www.youtube.com/watch?v=Q8v_FrwFX3U

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    PUC

    Rio

  • Estrututura atmica do cobre

    rbita de valncia

    Fora centrfuga

    Fora de atrao do ncleo

    Quanto mais interna for a rbita, maior ser a velocidade do

    eltron, mais forte a fora centrfuga e mais forte ser a fora de

    atrao do ncleo.

    velocidade

    N de prtons =

    N atmico = Z;

    a identificao do

    elemento qumico

  • Estrututura atmica do cobre para eletrnica

    Em eletrnica, o que importa a rbita mais externa.

  • Ncleo Fictcio

    Ncleo e rbitas internas;

    A rbita de Valncia ou rbita mais externa

    a que controla as propriedades eltricas do

    tomo;

    O ncleo do tomo de cobre tem uma carga

    eltrica lquida de +1.

  • Diagrama do ncleo de um tomo

    de cobre para fins de eletrnica

    A atrao sentida pelo eltron de valncia muito fraca.

    +1

    Cobre

    Um eltron

    de valncia

    Ncleo mais as

    rbitas internas

  • Eltron livre

    Desloca-se a uma velocidade baixa;

    A atrao entre o ncleo e o eltron de

    valncia fraca;

    Uma fora externa pode deslocar

    facilmente o eltron de valncia do cobre;

    Por isso chamado de eltron livre.

  • 2. Semicondutores

    Um elemento com propriedades eltricas

    entre aquelas dos condutores e aquelas dos

    isolantes.

    Condutores: 1 eltron de valncia

    Semicondutores: 4 eltrons de valncia

    Isolantes: 8 eltrons de valncia

  • Exemplos de semicondutores

    Os semicondutores tm tipicamente 4 eltrons

    de valncia.

    Germnio.

    Silcio.

    Carbono.

  • Um eltron de valncia

    Ncleo mais as rbitas internas

    Diagramas do ncleo para o cobre e o silcio:

    Quatro eltrons de valncia

    +1 +4

    Cobre Silcio

    -tomo de silcio: 14 prtons e 14 eltrons; valncia=4

    -tomo de cobre: 29 prtons e 29 eltrons; valncia=1

  • 3. Cristais de Silcio

    Saturao de valncia: n = 8

    tomos de silcio compartilham eltrons de valncia em um

    cristal.

    Como os eltrons de valncia ficam ligados, um cristal de silcio

    quase um isolante perfeito temperatura ambiente.

  • Eltrons livres e lacunas

    Lacuna Eltron livre

    Temperatura

    Alguns eltrons livres e algumas lacunas so criados pela

    energia trmica.

    Carga eltrica da lacuna = eltron = 0,16x10-18C.

  • No interior de um cristal de silcio

    Alguns eltrons livres e algumas lacunas so

    criados pela energia trmica.

    Outros eltrons livres e lacunas se recombinam.

    A recombinao varia de uns poucos

    nanosegundos a vrios microsegundos.

    O tempo entre a criao e a recombinao de um

    eltron livre e uma lacuna chamado de tempo

    de vida (life time).

  • 4. Semicondutores intrnsecos

    o semicondutor puro.

    Um cristal de silcio um semicondutor intrnseco se cada tomo do cristal um tomo de silcio.

    Tem apenas alguns eltrons livres produzidos pela energia trmica.

    H dois tipos de fluxo de corrente: Fluxo de eltrons livres e de lacunas.

    Quando um eltron se move, ele cria uma lacuna, que se move em sentido oposto.

  • 5. Dois tipos de fluxo

    H dois tipos de fluxo de corrente: Fluxo

    de eltrons livres e de lacunas.

    Quando um eltron se move, ele cria uma

    lacuna, que se move em sentido oposto.

  • Um semicondutor intrnseco, com nmero de eltrons livres

    igual ao nmero de lacunas, submetido a uma fonte de tenso

    externa.

    Dois tipos de fluxo

  • 6. Dopagem de um semicondutor

    Adio de tomos de impurezas em um

    cristal de um elemento intrseco para

    alterar sua condutividade eltrica.

    Um semicondutor dopado chamado de

    semicondutor extrnseco.

  • Cristais de silcio so dopados para criar

    portadores de carga permanentes.

    Lacuna Eltron livre

    Dopante pentavalente:

    Antimnio e Fsforo. Dopante trivalente:

    Alumnio, Boro, glio.

    (tipo n) (tipo p)

  • Representao dos cristais de silcio dopados

    Lacuna

    Eltron livre

    Dopante pentavalente:

    Antimnio e Fsforo.

    Dopante trivalente:

    Alumnio, Boro, glio.

    (tipo n)

    (tipo p)

    tomo trivalente

    combinado com 4

    tomos de silcio.

    tomo pentavalente

    combinado com 4

    tomos de silcio.

  • Os eltron livres em um silcio tipo n mantm o fluxo de corrente.

    Esse cristal foi dopado com uma impureza pentavalente

  • Esse cristal foi dopado com uma impureza trivalente

    As lacunas em um silcio tipo p mantm o fluxo de corrente.

    Observe que o fluxo de lacunas oposto em sentido ao fluxo de eltrons.

  • 7. Dois tipos de semicondutores extrnsecos

    O material mais popular o silcio.

    Cristais puros so os semicondutores intrnsecos.

    Cristais dopados so os semicondutores extrnsecos.

    Os cristais so dopados para se tornarem tipo n e tipo p.

    Um semicondutor tipo n ter uns poucos portadores minoritrios (lacunas).

    Um semicondutor tipo p ter uns poucos portadores minoritrios (eltrons).

  • Por si s um semicondutor tipo n ou p

    usado como um resistor de carbono.

    No entanto, quando um cristal dopado de

    forma que metade dele seja tipo n e metade

    tipo p, algo novo comea a acontecer.

    A borda entre o material tipo p e o material

    tipo n chamada de juno pn.

    A juno pn a base para todo o tipo de

    invenes (diodos, transistores, e CIs).

    8. Diodo no polarizado

  • Dopando-se um cristal com ambos os tipos de

    impurezas, forma-se o diodo de juno pn.

    Cada pedao de material eletricamente neutro porque o

    nmero de sinais positivos igual ao nmero de sinais negativos.

    P N tomos trivalentes

    combinados com

    tomos de silcio.

    tomos pentavalentes

    combinados com

    tomos de silcio

    juno

  • P N

    Cada eltron que migra atravs da juno e preenche

    uma lacuna no lado P, efetivamente elimina um

    portador negativo de corrente e um positivo (lacuna).

    Isso resulta em uma regio na juno que vazia de portadores de

    carga e atua como um isolante.

    Camada de depleo

    ions

    tomos trivalentes

    tomos pentavalentes

  • P N

    Camada de Depleo.

    Camada de depleo

    tomos trivalentes

    tomos pentavalentes

    Camada vazia, sem portadores de carga.

  • P N

    Camada de Depleo.

    Camada de depleo

    tomos trivalentes

    tomos pentavalentes

    To logo essa formao de ons se estabelea, ela cria uma barreira

    de potencial que evita futuras migraes de carga atravs da juno.

    ons positivos

    ons negativos

    Barreira de potencial

    Ge = 0,3 V

    Si = 0,7 V

  • A barreira de potencial pn

    A difuso de eltrons cria pares de ons

    chamados dipolos.

    Cada dipolo tem um campo eltrico associado.

    A juno atinge o equilbrio quando a

    barreira de potencial interrompe a difuso de

    eltrons atraves da juno.

    A 25 graus Celsius, a barreira de potencial

    para uma juno pn de silcio em torno de

    0,7 volts.

  • P N

    9. Polarizao Direta.

    Os portadores de corrente se movem em

    direo juno provocando o colapso

    da camada de depleo.

    Se a tenso aplicada for maior que a barreira de

    potencial, o diodo conduzir.

  • P N

    10. Polarizao Reversa.

    Os portadores se afastam da juno.

    A camada de depleo restabelecida e o diodo se

    bloqueia.

    O polo

    positivo

    atrai

    eltrons.

    O polo

    negativo

    atrai

    lacunas.

  • Polarizao do diodo

    Os diodos de silcio entram em conduo com

    uma polarizao direta de aproximadamente

    0,7 volts.

    Com polarizao reversa, a camada de depleo

    se torna mais larga e o diodo bloqueia.

    Uma pequena corrente de portadores

    minoritrios existe com a polarizao reversa.

    A corrente reversa causada termicamente pelos

    portadores minoritrios chamada de corrente

    de saturao (IS).

    H tambm a corrente de fuga da superfcie.

  • 11. Ruptura do diodo

    Existe um limite de tenso que podemos aplicar em um diodo reversamente polarizado sem que ele se danifique.

    Uma vez atingida a tenso de ruptura, uma grande quantidade de portadores minoritrios aparece na camada de depleo e o diodo conduz intensamente.

    Esses portadores so produzidos pelo efeito avalanche, que ocorre quando a tenso tem um valor muito alto.

    Valores tpicos de ruptura esto entre 50 volts e 1000 volts.

  • Processo de avalanche

    Uma vez atingida a tenso de ruptura, uma grande quantidade de portadores minoritrios aparece de repente na camada de depleo e o diodo conduz intensamente.

    uma progresso geomtrica:

    1, 2, 4, 8,

  • 12. Nveis de energia

    necessrio uma quantidade extra de Energia

    para elevar um eltron para uma rbita mais

    alta.

    Os eltrons mais distantes do ncleo tm

    potencial de energia mais alto.

    Quando um eltron cai para uma rbita mais

    baixa, ele perde energia na forma de calor, luz,

    e outros tipos de radiao.

    Um LED um exemplo no qual parte da

    energia potencial do eltron convertida em

    luz.

  • Bandas de energia

    A rbita de cada eltron diferente, ou seja o nvel de

    energia de cada eltron diferente.

    Por isso o diagrama de energia representado por

    meio de bandas.

    A energia trmica produz alguns eltrons livres e

    algumas lacunas. As lacunas permanecem na banda

    de valncia, mas os eltrons livres vo para a banda

    com maior energia, chamada de banda de conduo.

  • Bandas de energia

    r1

    r2

    r3

    r4

    r1 r2 r3 r4

    ncleo

    Quando um tomo de silcio est isolado, a rbita de um eltron influenciada somente pela carga do tomo isolado. Mas quando o tomo de silcio parte de um cristal, a rbita de cada eltron tambm influenciada pelas cargas de vrios outros tomos de silcio. Como cada eltron tem uma nica posio no cristal, dois eltrons no vem exatamente os mesmos padres de carga ao seu redor.

    Por isso, a rbita de cada eltron diferente, ou seja, o nvel de energia de cada eltron diferente.

  • Bandas de energia de um semicondutor intrnseco

    Todos os eltrons na primeira rbita tm nveis de energia ligeiramente diferentes porque nenhum v exatamente a mesma

    carga naquele ambiente. Como existem bilhes de eltrons na

    primeira rbita, os nveis de energia ligeiramente diferentes formam

    uma faixa ou banda de energia.

    1 Banda

    2 Banda

    Banda de valncia

    Banda de conduo

    ener

    gia

    A energia trmica

    produz alguns eltrons

    livres e lacunas. As

    lacunas permanecem

    na banda de valncia,

    mas os eltrons livres

    vo para a prxima

    banda, de maior

    energia, chamada

    banda de conduo.

    corrente

    corrente

  • Bandas de energia de um semicondutor extrnseco

    Todos os eltrons na primeira rbita tm nveis de energia ligeiramente diferentes porque nenhum v exatamente a mesma

    carga naquele ambiente. Como existem bilhes de eltrons na

    primeira rbita, os nveis de energia ligeiramente diferentes formam

    uma faixa ou banda de energia.

    ener

    gia

    1 Banda

    2 Banda

    valncia

    conduo

    corrente

    corrente

    corrente

    corrente

    Tipo n Tipo p

  • 13. Formao da camada de depleo e Colina de

    Energia

    Quando o diodo inicialmente formado, no h camada de

    depleo. Nesse caso, os eltrons livres vo se difundir atravs

    da juno.

    Em termos de energia, significa que os eltrons prximos da

    parte superior da banda de conduo n se movem atravs da

    juno.

    Assim que um eltron livre cruzar a juno, ele recombina

    com uma lacuna. Em outras palavras, o eltron cai da banda

    de conduo para a banda de valncia, emitindo luz, calor ou

    outra forma de energia.

    A recombinao no apenas cria a camada de depleo, mas

    tambm muda os nveis de energia na juno, aumentando a

    diferena entre os nveis de energia entre as camadas p e n.

  • O lado p de uma juno pn tem tomos trivalentes, tomos com

    um ncleo com carga +3. Esse ncleo atrai eltrons de uma forma

    menos intensa que um ncleo pentavalente +5. Por isso, a distncia

    do ncleo s bandas de energia so maiores no material tipo p. E

    ner

    gia

    Juno abrupta

    Lado P

    Banda de valncia

    Banda de conduo

    Lado N

    Em uma juno abrupta, as bandas do lado p

    esto em um nvel de energia levemente mais alto.

    Diodos reais apresentam uma mudana gradual de um

    material para o outro. A juno abrupta apenas conceitual.

  • En

    ergia

    Lado P

    Banda de valncia

    Lado N

    Banda de conduo

    Bandas de energia aps a camada de depleo ser

    formada:

    Aps a criao da camada de depleo, as bandas p deslocam-se

    para cima em relao s bandas n.

    Por que isso ocorre?

    Colina de energia

  • Quando um eltron se difunde atravs da juno, ele cai na lacuna

    do tomo trivalente.

    Esse eltron a mais na rbita de valncia forar a rbita da

    banda de conduo a se afastar do tomo trivalente.

    Portanto, qualquer outro eltron que chegar nessa rea,

    necessitar de mais energia para viajar na banda de conduo.

    lacuna

    +3 +3

    Lacuna

    preenchida

    Isso equivale a dizer que as bandas p se deslocam para cima com

    relao s bandas n aps a criao da camada de depleo.

  • Barreira de potencial de um diodo.

    Os eltrons necessitam energia suficiente

    para cruzar a juno.

    Uma fonte de tenso externa que polariza

    diretamente o diodo prov essa energia.

    Para um eltron tentar se difundir atravs da juno, o

    caminho que ele precisa viajar se parece com uma colina

    de energia. Ele deve receber energia de uma fonte

    externa.

    Ideia da Colina de Energia

  • 14. Barreira de potencial e temperatura

    A temperatura da juno a temperatura

    dentro do diodo, exatamente na juno pn.

    Quando um diodo est conduzindo, sua

    temperatura de juno mais alta que a

    temperatura ambiente.

    A barreira de potencial menor em elevadas

    temperaturas de juno.

    A barreira de potencial decresce em 2 mV por

    cada acrscimo de grau Celsius.

  • 15. Diodo polarizado reversamente

    Quando a tenso inversa aumenta, lacunas e eltrons se afastam

    da juno, deixando ons positivos e negativos para trs.

    Portanto, a largura da camada de depleo varia quando a

    tenso reversa varia.

    Enquanto a camada de depleo est se ajustando, para sua

    nova largura, uma corrente circula no circuito externo. Essa

    corrente cai a zero quando a camada de depleo para de crescer

    Corrente de transiente.

    A polarizao direta do diodo aumenta a banda n e permite que

    eltrons livres cruzem a juno. A polarizao reversa tem um

    efeito oposto; ele aumenta a camada de depleo e diminui a

    banda n.

    Corrente de transiente

  • A polarizao direta do diodo aumenta a banda n e permite que

    eltrons livres cruzem a juno. A polarizao reversa tem um

    efeito oposto; ela aumenta a camada de depleo e diminui a

    banda n.

    Supondo-se que a energia trmica gere uma lacuna e um eltron

    livre dentro da camada de depleo. O eltron livre e a lacuna

    podem agora contribuir para uma corrente reversa.

    Por causa da polarizao reversa, o eltron livre move-se para a

    direito (lado n), forando um eltron para for a do lado direito

    do diodo.

    De modo similar, a lacuna move-se para a esquerda. Essa lacuna

    do lado p admite a entrada de um eltron no lado final esquerdo

    do cristal. A corrente resultante a corrente de saturao.

    Corrente de saturao reversa

  • Corrente de saturao reversa

    IS, a corrente de saturao ou de portadores minoritrios, dobra

    para cada acrscimo de 10 graus Celsius na temperatura.

    IS no proporconal tenso reversa.

    Em um tomo de silcio, a distncia entre a banda de valncia e a

    banda de conduo chamada de Banda de Energia.

    Quando a energia trmica produz eltrons livres e lacunas, ela precisa

    fornecer aos eltrons de valncia energia suficiente para saltar para a

    banda de conduo.

    Quanto maior a faixa de energia, maior a dificuldade para a energia

    trmica produzir pares eltron-lacuna. Felizmente, o silcio tem uma

    larga faixa de energia, ao contrrio do germnio.

    O germno tem uma faixa de energia muito menor que a do silcio, por

    isso apresenta uma corrente de saturao muito grande.

    Silcio versus Germnio

  • Corrente de fuga da superfcie

    uma corrente inversa na superfcie do cristal.

    Como os tomos da parte de cima e da parte de baixo do cristal

    no tm vizinhos, eles tm apenas seis eltrons na rbita de

    valncia, implicando que existem duas lacunas em cada tomo de

    superfcie.

    Pode-se ver que a superfcie de um cristal como um

    semicondutor tipo p.

    Por isso, os eltrons podem entrar pelo lado final esquerdo do

    cristal, circular pelas lacunas da superfcie e deixar o final

    direito do cristal.

    Desse modo, obtemos uma pequena corrente inversa ao longo da

    superfcie, que diretamente proporcional tenso inversa.

    Assim, podemos definir a resistncia de fuga da superfcie como:

    RSL = VR/ISL