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Técnicas Retrospec/vas O Patrimônio no Brasil
Aula 10 Centro Universitário Planalto – UNIPLAN
Arquitetura e Urbanismo Prof. Carla Freitas
Prof. Carla Freitas | [email protected]| www.caliandradesenhos.blogspot.com.br
O Programa de trabalho do SPHAN Prioridades e Limites
No primeiro período de atuação do SPHAN (fase heroica) -‐ Tombamento principalmente dos bens imóveis
do século XVI, XVII e XVIII; -‐ Prioridade de tombamento dada aos
exemplares da arquitetura religiosa; -‐ A ins/tuição desenvolve uma metodologia de
pesquisa (inventários) que embora não tenha caráter norma/vo passa a cons/tuir uma jurisprudência que orienta o trabalho de proteção do SPHAN.
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A divulgação do conhecimento produzido dentro do IPHAN era considerada tão importante quanto os próprios estudos de tombamento, visto que era sobre este conhecimento que se assentava a prá/ca do órgão. “Os trabalhos de inventário e pesquisa eram, portanto, entendidos como etapa fundamental da proteção.” (Patrimônio em Processo)
O Programa de trabalho do SPHAN Prioridades e Limites
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“Desde o início, Rodrigo M. F. de Andrade solicitava aos delegados regionais que as propostas de tombamento fossem instruídas pelo histórico da obra, sua descrição pormenorizada (técnica quanto possível), informações sobre seu estado atual de conservação, assim como as alterações que /ver sofrido, referencias bibliográficas que houver a seu respeito e documentação fotográfica”. (Patrimônio em Processo)
O Programa de trabalho do SPHAN Prioridades e Limites
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Inventário deveria preceder ao tombamento
Na primeira fase do IPHAN os processos de tombamento eram geralmente conduzidos pelos
funcionários da ins/tuição ou por seus colaboradores.
O Programa de trabalho do SPHAN Prioridades e Limites
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A Fase Moderna do SPHAN -‐ pós Estado Novo
Essa estabilidade pode ser entendida como sintoma da
pouca importância dada pelos regimes pós Estado Novo às
questões rela/vas a proteção e preservação do patrimônio
histórico e args/co nacional.
“A instauração de um governo democrá/co, em 1945, não chegou a afetar a polí/ca federal de preservação, que manteve o
mesmo dirigente e, pra/camente, a mesma orientação até o final da década de 1960.”
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A Fase Moderna do SPHAN -‐ pós Estado Novo
E mais tarde com a mudança de orientação nos anos 70-‐80 a ins/tuição se sen/u despreparada para valorar, proteger e
jus/ficar sua atuação em face de novos /pos propostos.
A ins/tuição não avança em seus estudos técnicos.
E no dizer de Antônio Augusto Arantes: não se renovou:
tecnificou-‐se...
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A Fase Moderna do SPHAN -‐ pós Estado Novo
“Se, nos anos 30 e 40, o SPHAN atraía para os seus quadros inúmeros dos intelectuais de maior presggio no momento, e iden/ficados à vanguarda, em 60, o cenário era bem diferente. Dado o caráter vitalício dos cargos no Conselho Consul/vo, sua composição teve uma taxa muito baixa de renovação. Nos quadros técnicos, os arquitetos modernistas eram sucedidos por seus discípulos. Além disso, havia claros sinais de restrições das a/vidades de pesquisa e de divulgação, que, sob a alegação de falta de recursos, foram pra/camente abandonadas.”
Principal adversário do órgão agora passa a ser a poderosa especulação imobiliária.