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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE – QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS PROFESSOR MORAES JUNIOR www.pontodosconcursos.com.br 1 Analista – Contabilidade – MPU – 2004 – Questões Comentadas e Resolvidas 131- O pagamento de uma letra de câmbio já vencida, com encargos de multas e de juros, constitui um a) Fato Administrativo Permutativo. b) Fato Administrativo Modificativo diminutivo. c) Fato Administrativo Modificativo aumentativo. d) Fato Administrativo Composto diminutivo. e) Fato Administrativo Composto aumentativo. Comentários (i) Fatos Administrativos: a. Atos Administrativos: ocorrem na empresa, mas não causam alterações no Patrimônio Não são, normalmente, contabilizados. Ex: Admissão ou demissão de empregados, assinatura de contratos de compra e venda, envio de duplicatas a receber ao banco para cobrança simples, etc. b. Fatos Administrativos: quando ocorrem, provocam modificações no Patrimônio da empresa, sendo, portanto, sujeitos à contabilização, através de Contas Patrimoniais ou de Resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Estão divididos em três categorias: i. Permutativos, Qualitativos ou Compensativos: representam permutas entre contas do Ativo, Passivo ou entre ambos, sem provocar alterações no Patrimônio Líquido. 1. Entre contas do Ativo – Ex: Compra de mercadorias à vista. Mercadorias (aumenta o Ativo) a Caixa (diminui o Ativo) 2. Entre contas do Passivo – Ex: Retenção do Imposto de Renda dos empregados. Salários a Pagar (diminui o Passivo) a Imposto a Recolher (aumenta o Passivo) 3. Entre contas do Ativo e Passivo – Ex: Compra de mercadorias a prazo. Mercadorias (aumenta o Ativo) a Fornecedores (aumenta o Passivo) ii. Modificativos ou Quantitativos: provocam variações no Patrimônio Líquido: 1.

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Analista – Contabilidade – MPU – 2004 – Questões Comentadas e Resolvidas 131- O pagamento de uma letra de câmbio já vencida, com encargos de multas e de juros, constitui um a) Fato Administrativo Permutativo. b) Fato Administrativo Modificativo diminutivo. c) Fato Administrativo Modificativo aumentativo. d) Fato Administrativo Composto diminutivo. e) Fato Administrativo Composto aumentativo. Comentários

(i) Fatos Administrativos:

a. Atos Administrativos: ocorrem na empresa, mas não causam alterações no Patrimônio Não são, normalmente, contabilizados. Ex: Admissão ou demissão de empregados, assinatura de contratos de compra e venda, envio de duplicatas a receber ao banco para cobrança simples, etc.

b. Fatos Administrativos: quando ocorrem, provocam modificações no Patrimônio da

empresa, sendo, portanto, sujeitos à contabilização, através de Contas Patrimoniais ou de Resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Estão divididos em três categorias:

i. Permutativos, Qualitativos ou Compensativos: representam permutas entre

contas do Ativo, Passivo ou entre ambos, sem provocar alterações no Patrimônio Líquido.

1. Entre contas do Ativo – Ex: Compra de mercadorias à vista.

Mercadorias (aumenta o Ativo) a Caixa (diminui o Ativo)

2. Entre contas do Passivo – Ex: Retenção do Imposto de Renda dos

empregados.

Salários a Pagar (diminui o Passivo) a Imposto a Recolher (aumenta o Passivo)

3. Entre contas do Ativo e Passivo – Ex: Compra de mercadorias a

prazo.

Mercadorias (aumenta o Ativo) a Fornecedores (aumenta o Passivo)

ii. Modificativos ou Quantitativos: provocam variações no Patrimônio

Líquido:

1.

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2. Modificativo Aumentativo – Ex: Receita de Prestação de Serviços recebida a vista ou a prazo.

Caixa ou Clientes (aumenta o Ativo) a Receita de Serviços (aumenta o Patrimônio Líquido)

3. Modificativo Diminutivo – Ex: Apropriação de Salários

Despesas de Salários (diminui o Patrimônio Líquido) a Salários a Pagar (aumenta o Passivo)

iii. Mistos ou Compostos: envolvem, simultaneamente, um Fato Permutativo e

um Fato Modificativo:

1. Misto Aumentativo – Ex: Recebimento de Duplicatas com juros

Caixa (aumenta o Ativo) a Diversos a Juros Ativos (aumenta o Patrimônio Líquido) a Duplicatas a Receber (diminui o Ativo)

2. Modificativo Diminutivo – Ex: Recebimento de Duplicatas com

desconto

Diversos a Duplicatas a Receber (diminui o Ativo) Caixa (aumenta o Ativo) Descontos Concedidos (diminui o Patrimônio Líquido)

Resolução Pagamento de uma letra de câmbio já vencida, com encargos de multas e de juros. I - Lançamento: Diversos a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) Letra de Câmbio a Pagar (Passivo Circulante) Juros Passivos (Despesa) Multas Passivas (Despesa)

Este lançamento envolve, simultaneamente, um Fato Administrativo Permutativo e um Fato Administrativo Modificativo, ou seja, é um Fato Administrativo Misto ou Composto. Além disso, como ocorre uma redução no Patrimônio Líquido (Despesas de Juros e Multas), é considerado um FATO ADMINISTRATIVO MISTO (ou Composto) DIMINUTIVO.

GABARITO: D 132- A Firma Varejista Ltda. efetuou as seguintes transações: compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%;

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venda de máquinas por R$ 2.000,00, a prazo, com prejuízo de 20%; pagamento de dívidas de R$ 1.000,00, com desconto de 10%; e recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%. No início do referido período a empresa já possuía R$ 3.000,00 em Caixa; R$ 3.000,00 de dívidas; R$ 3.000,00 em estoques; e R$ 2.800,00 de capital social. Após o registro contábil dos fatos acima narrados, a empresa apresentará os seguintes valores para: a) Ativo R$ 8.750,00 b) Passivo R$ 5.550,00 c) Patrimônio Líquido R$ 3.000,00 d) Lucros Acumulados R$ 200,00 e) Lucro Líquido do Período R$ 250,00 Resolução Empresa: Varejista Ltda. Transações: 1. compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%; 2. venda de máquinas por R$ 2.000,00, a prazo, com prejuízo de 20%; 3. pagamento de dívidas de R$ 1.000,00, com desconto de 10%; e 4. recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%. Início do período: Caixa = R$ 3.000,00 Dívidas = R$ 3.000,00 Estoques = R$ 3.000,00 Capital Social = R$ 2.800,00 I – Balanço Patrimonial do início do período: há uma conta desconhecida do passivo no valor de R$ 200,00, pois, caso contrário, o balanço patrimonial não fecharia. Ativo Passivo Caixa 3.000 Dívidas 3.000 ? 200 Estoques 3.000 Capital Social 2.800 Total do Ativo 6.000 Total do Passivo 6.000 II – Transações efetuadas no período:

II.1 - Compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%: as máquinas são compradas para revenda e, por essa razão, são classificadas no Ativo Circulante (Estoques).

Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 1.000 a Dívidas (Passivo Circulante) 4.000 5.000

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II.2 - Venda de máquinas por R$ 2.000,00, a prazo, com prejuízo de 20%: Prejuízo na Venda = 20% x 2.000 = 400 Prejuízo na Venda = Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) – Valor da Venda ⇒ ⇒ CMV = Valor da Venda + Prejuízo na Venda = 2.000 + 400 = 2.400 Lançamentos: Clientes (Ativo Circulante) a Receita de Vendas (Receita) 2.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 2.400

II.3 - Pagamento de dívidas de R$ 1.000,00, com desconto de 10%: Dívidas (Passivo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 900 a Descontos Obtidos (Receita) 100 1.000

Estoques 3.000

5.000 (II.1)

8.000

Caixa 3.000 1.000 (II.1) 2.000

Dívidas 3.000

4.000 (II.1) 7.000

Estoques 3.000

5.000 (II.1) 2.400 (II.2’)

5.600

Clientes 2.000 (II.2)

2.000

Receita de Vendas 2.000 (II.2) 2.000

CMV 2.400 (II.2’)

2.400

Descontos Obtidos 100 (II.3) 100

Caixa 3.000 1.000 (II.1)

900 (II.3) 1.100

Dívidas 1.000 (II.3) 3.000

4.000 (II.1) 6.000

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II.4 - Recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%: Caixa (Ativo Circulante) a Diversos a Clientes (Ativo Circulante) 500 a Juros Ativos (Receita) 50 550

III – Cálculo do Resultado do Exercício: Receita de Vendas 2.000 (-) CMV (2.400) Prejuízo Bruto (400) (+) Descontos Obtidos 100 (+) Juros Ativos 50 Prejuízo do Exercício (250) O valor do Prejuízo do Exercício será transferido para a conta Prejuízos Acumulados. Receita de Vendas (Receita) a Resultado do Exercício 2.000 Resultado do Exercício a CMV (Despesa) 2.400 Descontos Obtidos (Receita) a Resultado do Exercício 100 Juros Ativos (Receita) a Resultado do Exercício 50 Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido) a Resultado do Exercício 250

Juros Ativos 50 (II.4) 50

Caixa 3.000

550 (II.4) 1.000 (II.1) 900 (II.3)

1.650

Clientes 2.000 (II.2) 500 (II.4)

1.500

Receita de Vendas 2.000 (II.2)

2.000 (III’) 2.000

CMV 2.400 (II.2’)

2.400 2.400 (III’’)

Descontos Obtidos 100 (II.3)

100 (III’’’) 100

Juros Ativos 50 (II.4)

50 (III’’’’) 50

Resultado do Exercício 2.400 (III’’) 2.000 (III’)

100 (III’’’) 50 (III’’’’)

250 250 (*)

Prejuízos Acumulados 250 (*)

250

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d) Lucros Acumulados R$ 200,00 – A alternativa é FALSA. e) Lucro Líquido do Período R$ 250,00 – A alternativa é FALSA.

IV – Elaboração do Balanço Patrimonial: Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa 1.650 Dívidas 6.000 Clientes 1.500 ? 200 Estoques 5.600 6.200 Patrimônio Líquido Capital Social 2.800 Prejuízos Acumulados (250) 2.550

Total do Ativo 8.750 Total do Passivo 8.750

a) Ativo R$ 8.750,00 – A alternativa é VERDADEIRA. b) Passivo R$ 5.550,00 – A alternativa é FALSA. c) Patrimônio Líquido R$ 3.000,00 – A alternativa é FALSA.

GABARITO: A 133- A empresa Alfa emitiu uma duplicata de R$ 6.000,00 ao efetuar uma operação de compra e venda com a empresa Beta. Quando essa duplicata for quitada, com desconto de 10%, a empresa Alfa deverá contabilizar o fato da seguinte forma: a) Diversos

a Duplicatas a Receber Caixa 5.400,00 Descontos Passivos 600,00 6.000,00

b) Diversos

a Caixa Duplicatas a Receber 5.400,00 Descontos Ativos 600,00 6.000,00

c) Duplicatas a Receber

a Diversos a Caixa 5.400,00 a Descontos Passivos 600,00 6.000,00

d) Caixa

a Diversos a Duplicatas a Pagar 5.400,00 a Descontos Ativos 600,00 6.000,00

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e) Duplicatas a Pagar

a Diversos a Caixa 5.400,00 a Descontos Ativos 600,00 6.000,00

Comentários

(i) Duplicata: título de crédito que pode ser emitido pelas empresas sempre que efetuarem operações de vendas de mercadorias a prazo.

(ii) Quando ocorre o pagamento das duplicatas com desconto, efetua-se o seguinte

lançamento:

Diversos a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Caixa ou Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) Descontos Concedidos (Despesa) Resolução Empresa: Alfa Duplicata a Receber (duplicatas emitidas) = R$ 6.000,00 Lançamento quando duplicata for quitada, com desconto de 10% = ? I – Lançamento na quitação da duplicata com desconto: Descontos Concedidos (Descontos Passivos) = 10% x 6.000 = 600 Diversos a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Caixa (Ativo Circulante) 5.400 Descontos Concedidos (Despesa) 600 6.000

a) Diversos a Duplicatas a Receber Caixa 5.400,00 Descontos Passivos 600,00 6.000,00

GABARITO: A 134- A firma comercial Alameda & Alamares, em primeiro de março, contratou na Caixa Econômica Federal o desconto de uma duplicata no valor de R$ 2.000,00. Em 30 de março recebeu o aviso de recebimento desse título de crédito e efetuou os lançamentos contábeis cabíveis. No dia seguinte, a empresa recebeu aviso bancário comunicando que houvera um lapso no aviso anterior: a duplicata não fora efetivamente quitada no vencimento, ainda estava em cobrança. Para corrigir corretamente o lançamento, que se tornou indevido em razão do erro bancário, a firma deverá fazer o seguinte lançamento no livro Diário: a) Duplicatas a Receber

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00

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b) Bancos c/Movimento

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00 c) Duplicatas a Receber

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00 d) Duplicatas Descontadas

a Duplicatas a Receber R$ 2.000,00 e) Duplicatas Descontadas

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00 Comentários

(i) Desconto de Duplicatas:

a. Nas operações de desconto de duplicatas, a empresa transfere a posse e a propriedade para o banco, que pagará pelas duplicatas um valor descontado dos juros cobrados na operação;

b. Normalmente, o juros são estipulados em função do prazo que falta para a liquidação

dos títulos;

c. A empresa continua responsável, juntamente com os devedores, pelo pagamento das duplicatas (se os devedores não pagarem ao banco, a empresa é que terá que pagar a dívida);

d. A empresa só poderá dar baixa nas duplicatas descontadas mediante um aviso de

recebimento, pois, caso contrário, o banco debitará a conta corrente da empresa, passando as duplicatas para cobrança simples, caso não sejam devolvidas à empresa; e

a. Os lançamentos efetuados são:

i. No envio de duplicata para desconto:

Diversos a Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) Despesas Bancárias (Despesa)

ii. Aviso de Recebimento (pagamento da duplicata pelo cliente):

Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

iii. Pagamento da duplicata pelo cliente ao Banco com atraso (multa e correção

monetária ficam com o banco):

Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

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a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

iv. Falta de pagamento pelo cliente:

Diversos a Banco Conta Movimento (Ativo Circulante) Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) Despesas Bancárias (Despesa)

Duplicatas Descontadas: conta retificadora do ativo. Resolução Empresa: Alameda & Alamares 01/março: contratou na Caixa Econômica Federal o

Desconto de Duplicata = R$ 2.000,00 30/março: recebeu o aviso de recebimento desse título de crédito No dia seguinte, a empresa recebeu aviso bancário comunicando que houvera um lapso no aviso anterior: a duplicata não fora efetivamente quitada no vencimento, ainda estava em cobrança. Lançamento para corrigir o erro = ? I – 30/março: Aviso de Recebimento da Duplicata pelo Banco: Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) 2.000 II – 31/março: informação pelo Banco de que houve um erro e a referida duplicata ainda não foi paga. Lançamento de correção: Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

a Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante) 2.000 III - A banca examinadora considerou a alternativa “c” como correta e o gabarito não foi alterado após os recursos. Entretanto, para que esta alternativa seja considerada como válida, deve-se dar outra interpretação ao enunciado da questão. Ou seja, a frase “A firma comercial Alameda & Alamares, em primeiro de março, contratou na Caixa Econômica Federal o desconto de uma duplicata no valor de R$ 2.000,00” deve ser entendida como: a empresa contratou a Caixa Econômica Federal para realizar a cobrança da duplicata no valor de R$ 2.000,00 (o que até possui uma certa lógica, pois, apesar de utilizar a palavra desconto, a questão não informou quais foram as despesas bancárias, que normalmente ocorrem em uma operação de desconto de duplicatas). Neste caso: III.1 - 30/março: Aviso de Recebimento da Duplicata pelo Banco: Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) 2.000 III.2 - 31/março: informação pelo Banco de que houve um erro e a referida duplicata ainda não foi paga.

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Lançamento de correção:

Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) a Bancos c/Movimento (Ativo Circulante) 2.000

GABARITO: C 135- Existem certos ativos oriundos de gastos realizados no período corrente que beneficiam o exercício seguinte ou subperíodos de tal exercício. É o caso do prêmio de seguro pago antecipadamente, usualmente remunerando a seguradora por um ano de cobertura de seguro. Em primeiro de julho de 2003 a nossa empresa pagou o contrato anual de seguros de R$ 42.000,00 para cobertura vigente do início de maio/03 ao final de abril do ano seguinte. A empresa utiliza o princípio contábil da competência com atualização mensal e seu exercício social coincide com o ano-calendário. No exemplo ora citado, em 01/07/03, a Contabilidade registrou o seguinte lançamento: a) Seguros a vencer

a Caixa 42.000,00 b) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 21.000,00 Seguros a vencer 21.000,00 42.000,00

c) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 28.000,00 Seguros a vencer 14.000,00 42.000,00

d) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 14.000,00 Seguros a vencer 28.000,00 42.000,00

e) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 7.000,00 Seguros a vencer 35.000,00 42.000,00

Comentários

(i) Despesa de Seguros (Regime de Competência): o segurado paga, normalmente, de forma antecipada o prêmio do seguro, e, poderá ser indenizado, caso ocorra perda ou dano em relação ao bem objeto da apólice. Caso não ocorra nenhum sinistro, o valor do prêmio não será devolvido pela seguradora. Por essa razão, deve-se lançar o seguro como despesa (presunção de que o valor do prêmio pago antecipadamente não terá contraprestação).Este lançamento pode ser realizado mensalmente ou ao final do exercício.

Lançamento: Na aquisição do Seguro (pagamento do prêmio)

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Seguros a Vencer (Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo) a Caixa (Ativo Circulante)

Lançamento: No reconhecimento das despesas mensais Despesas de Seguros (Despesa) a Seguros a Vencer (Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo)

Resolução 01/julho/2003: empresa pagou o contrato anual de seguros de R$ 42.000,00 Vigência: início de maio/03 ao final de abril do ano seguinte Princípio contábil da competência com atualização mensal Exercício social coincide com o ano-calendário 01/julho/03: Lançamento = ? I – 01/julho/03: Contrato de Seguros = 42.000 (vigência anual: início de maio de 2003 a final de abril de 2004). Despesa Mensal de Seguros = 42.000/12 meses = 3.500 por mês

Lançamento em julho: como o seguro iniciou sua vigência em maio e é adotado o princípio da competência, as despesas com seguros no valor de R$ 7.000,00 (R$ 3.500,00 em maio e R$ 3.500,00 em junho) já devem ser lançados como despesas de meses anteriores. Logo, ao contratar o seguro, a empresa efetuará o seguinte lançamento, já descontando:

Diversos

a Caixa (Ativo Circulante) Seguros a Vencer (Ativo Circulante) 35.000 Despesas de Seguros – Maio e Junho 7.000 42.000 GABARITO: E 136- A avaliação do patrimônio, feita em 21 de março, com base no saldo do Razão, demonstrou os seguintes valores: Capital Social R$ 2.500,00 Máquinas e Equipamentos R$ 1.250,00 Despesa De Salários R$ 1.200,00 Mercadorias R$ 1.500,00 Contas A Pagar R$ 1.400,00 Contas A Receber R$ 500,00 Receita De Aluguel R$ 1.300,00 Salários A Pagar R$ 700,00 Empréstimos Concedidos R$ 200,00 Terrenos e Edifícios R$ 800,00 Receita De Serviço R$ 300,00 Clientes R$ 750,00

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Ao representar este patrimônio, graficamente, segundo a ordem decrescente do grau de liquidez, encontram-se a) Capital de Terceiros R$ 2.300,00 b) Capital Próprio R$ 2.500,00 c) Capital de Giro Próprio R$ 850,00 d) Capital de Giro R$ 5.000,00 e) Capital Fixo R$ 800,00 Comentários

(i) Capital de Terceiros = Passivo Exigível (ii) Capital Próprio = Patrimônio Líquido

(iii) Capital Fixo = Ativo Permanente

(iv) Capital de giro ou Capital Circulante: corresponde ao valor total do Ativo Circulante

da empresa.

(v) Capital de giro próprio ou Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Líquido: corresponde à diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.

(vi) Capital em giro: o capital em giro corresponde à soma dos capitais próprios

(Patrimônio Líquido) mais os capitais de terceiros (Passivo Circulante e o Exigível a Longo Prazo) aplicados na empresa.

Resolução 21/maço: Avaliação do patrimônio I – Determinação do Resultado do Exercício: Receita De Serviço 300

Receita De Aluguel 1.300 (-) Despesa De Salários (1.200) Resultado do Exercício 400 (será transferido para Lucros Acumulados)

II– Elaboração do Balanço Patrimonial: Ativo Passivo

Ativo Circulante Passivo Circulante Mercadorias 1.500 Contas A Pagar 1.400 Contas A Receber 500 Salários A Pagar 700 Clientes 750 2.100 Empréstimos Concedidos 200 2.950 Ativo Permanente Patrimônio Líquido Máquinas e Equipamentos 1.250 Capital Social 2.500 Terrenos e Edifícios 800 Lucros Acumulados 400

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2.050 2.900 Total do Ativo 5.000 Total do Passivo 5.000 Capital de Terceiros = Passivo Exigível = 2.100

Capital Próprio = Patrimônio Líquido = 2.900

Capital de Giro = Ativo Circulante = 2.950

Capital Fixo = Ativo Permanente = 2.050 Capital de Giro Próprio = CCL = AC – PC = 2.950 – 2.100 = 850

GABARITO: C

137- A empresa Mercantil de Varejos Ltda., no encerramento do exercício social, apurou os saldos do livro Razão apresentando-os da seguinte forma, em ordem alfabética: Ações de Empresas Coligadas R$ 1.370,00 Adiantamentos de Clientes R$ 900,00 Adiantamentos a Fornecedores R$ 700,00 Aluguéis Passivos R$ 500,00 Bancos conta Movimento R$ 400,00 Capital a Integralizar R$ 1.500,00 Capital Social R$ 4.000,00 Clientes R$ 1.000,00 Depreciação Acumulada R$ 600,00 Despesas Antecipadas R$ 150,00 Devedores Duvidosos R$ 130,00 Duplicatas Descontadas R$ 800,00 Duplicatas a Pagar R$ 1.570,00 Duplicatas a Receber R$ 1.200,00 Encargos de Depreciação R$ 400,00 Impostos e Taxas R$ 350,00 Impostos a Recolher R$ 200,00 Máquinas e Equipamentos R$ 3.000,00 Provisão para Devedores Duvidosos R$ 100,00 Provisão para Férias R$ 250,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 300,00 Receitas de Serviços R$ 2.000,00 Receitas Diferidas R$ 280,00 Salários R$ 300,00 Analisando-se o balancete de verificação acima, pode-se dizer que o valor dos saldos devedores é de a) R$ 6.320,00. b) R$ 6.500,00. c) R$ 8.000,00. d) R$ 9.500,00.

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e) R$ 11.000,00. Comentários

(i) Balancete de Verificação: o balancete é a relação de contas e saldos extraídos do livro Razão e sua finalidade é verificar se o total de débitos é igual ao total de créditos. Existem dois tipos de balancetes: Balancete de Verificação Inicial e Balancete de Verificação Final.

a. Balancete de Verificação Inicial: levantado antes do encerramento das contas de

resultado (antes a apuração contábil do lucro ou prejuízo do exercício). Ou seja, neste tipo de balancete, haverá contas patrimoniais e de resultado; e

b. Balancete de Verificação Final: levantado após a apuração do resultado do exercício

e de sua distribuição. Por conseguinte, neste balancete só haverá contas patrimoniais.

(ii) Receitas Recebidas Antecipadamente: Apresenta-se no Passivo como Receitas Diferidas, também podendo ser classificada como Adiantamento de Clientes.

Resolução Empresa: Mercantil de Varejos Ltda

Conta Saldo Devedor

Saldo Credor

Característica

Ações de Empresas Coligadas 1.370 Ativo Permanente Adiantamentos de Clientes 900 Passivo Circulante Adiantamentos a Fornecedores 700 Ativo Circulante Aluguéis Passivos 500 Despesa Bancos conta Movimento 400 Ativo Circulante Capital a Integralizar 1.500 Patrimônio Líquido – Retificadora Capital Social 4.000 Patrimônio Líquido Clientes 1.000 Ativo Circulante Depreciação Acumulada 600 Ativo Permanente - Retificadora Despesas Antecipadas 150 Ativo Circulante Devedores Duvidosos 130 Despesa Duplicatas Descontadas 800 Ativo Circulante - Retificadora Duplicatas a Pagar 1.570 Passivo Circulante Duplicatas a Receber 1.200 Ativo Circulante Encargos de Depreciação 400 Despesa Impostos e Taxas 350 Despesa Impostos a Recolher 200 Passivo Circulante Máquinas e Equipamentos 3.000 Ativo Permanente Provisão para Devedores Duvidosos 100 Ativo Circulante - Retificadora Provisão para Férias 250 Passivo Circulante Provisão para Imposto de Renda 300 Passivo Circulante Receitas de Serviços 2.000 Receita Receitas Diferidas 280 Passivo Circulante Salários 300 Despesa

Total 11.000 11.000

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Saldos Devedores = Saldos Credores = R$ 11.000,00 GABARITO: E 138- Os dados relacionados a seguir representam a movimentação completa do estoque de bens “Alfa”, durante o mês de outubro, considerando-o como item isento de tributação data movimento quantidade valor unitário valor total out.01 estoque inicial 10 unidades R$12,00 R$120,00 out.07 compra a vista 15 unidades R$14,00 R$210,00 out.09 venda a vista 13 unidades R$20,00 R$260,00 out.12 compra a prazo 05 unidades R$15,00 R$ 75,00 out.15 venda a prazo 07 unidades R$23,00 R$161,00 Observando-se as informações fornecidas, calcule e assinale a opção correta. a) Pelo critério PEPS, a operação do dia nove rendeu lucro bruto de R$78,00. b) Pelo critério Preço Médio, o estoque final, no dia quinze é de R$135,00. c) Pelo critério UEPS, o estoque no início do dia doze era de R$168,00. d) Pelo critério PEPS, essa mercadoria rendeu no período lucro bruto de R$161,00. e) Pelo critério Preço Médio, o Custo da Mercadoria Vendida foi de R$ 270,00. Comentários

(i) Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de inventário permanente, onde, a cada venda, é possível saber o custo das mercadorias vendidas).

a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automóveis usados;

b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out):

por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas;

c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-In-First-Out): ao

contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída da mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas; e

d. Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de cada

unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada).

(ii) Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos métodos do preço

específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS.

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Resolução Dados: Movimentação completa do estoque de bens “Alfa” Item isento de tributação data movimento quantidade valor unitário valor total out.01 estoque inicial 10 unidades R$12,00 R$120,00 out.07 compra a vista 15 unidades R$14,00 R$210,00 out.09 venda a vista 13 unidades R$20,00 R$260,00 out.12 compra a prazo 05 unidades R$15,00 R$ 75,00 out.15 venda a prazo 07 unidades R$23,00 R$161,00 I – Método PEPS

Entrada Saída Saldo Valor Valor Valor

Data Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total EI

(01/out) 10 12 120

07/out 15 14 210 10 15

12 14

120 210

330 09/out

(*1) 10

3 12 14

120 42 162

12 14 168

12/out 5 15 75 12 5

14 15

168 75 243

15/out (*2)

7 14 98

5 5

14 15

70 75 145

Soma 20 285 20 260 5 5

14 15

70 75 145

(*1) A primeira venda foi de 13 unidades. Logo, sairão do estoque as 10 unidades do estoque inicial e 3 unidades da primeira compra. (*2) A segunda venda foi de 7 unidades. Logo, sairão do estoque as 7 unidades da primeira compra. I.1 – Cálculo do Lucro Bruto (PEPS): Lucro Bruto = Receita de Vendas – Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) Receita de Vendas = 260 (09/out) + 161 (15/out) = 421 CMV = 260 (vide tabela acima) Lucro Bruto = 421 – 260 = 161

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d) Pelo critério PEPS, essa mercadoria rendeu no período lucro bruto de R$161,00. – A alternativa é VERDADEIRA.

I.2 – Cálculo do Lucro Bruto no dia 09/out (PEPS): Lucro Bruto = Receita de Vendas – Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) Receita de Vendas = 260 (09/out) CMV = 162 (09/out) (vide tabela acima) Lucro Bruto (09/out) = 260 – 162 = 98

a) Pelo critério PEPS, a operação do dia nove rendeu lucro bruto de R$78,00. – A alternativa é FALSA.

II – Método UEPS

Entrada Saída Saldo Valor Valor Valor

Data Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total EI

(01/out) 10 12 120

07/out 15 14 210 10 15

12 14

120 210

330 09/out

(*1) 13 14 182 10

2 12 14

120 28

148 12/out 5 15 75 10

2 5

12 14 15

120 28 75

223 15/out

(*2) 2

5 14 15

28 75 103

10 12 120

Soma 20 285 20 285 10 12 120 (*1) A primeira venda foi de 13 unidades. Logo, sairão do estoque as 13 unidades da primeira compra. (*2) A segunda venda foi de 7 unidades. Logo, sairão do estoque as 2 unidades restantes da primeira compra e 5 unidades da segunda compra. Estoque (início do dia 12/out) = Estoque (fim do dia 09/out) = 148 (vide tabela)

c) Pelo critério UEPS, o estoque no início do dia doze era de R$168,00. – A alternativa é FALSA.

III – Método do Custo Médio (Preço Médio)

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Entrada Saída Saldo Valor Valor Valor

Data Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total EI

(01/out) 10 12 120

07/out 15 14 210 25 13,2 (*1) 330 09/out 13 13,2 171,6 12 13,2 158,4 12/out 5 15 75 17 13,73 233,4 15/out

(*2) 7 13,73 96,1 10 13,73 137,3

Soma 20 285 20 267,7 10 13,73 137,3 (*1) Preço Unitário = (10 x 12 + 15 x 14)/25 = 13,2 (*2) Preço Unitário = (12 x 13,2 + 5 x 15)/17 = 13,73 Estoque Final (15/out) = 137,3 (vide tabela acima) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) = 267,7 (vide tabela acima)

b) Pelo critério Preço Médio, o estoque final, no dia quinze é de R$135,00. – A alternativa é FALSA. e) Pelo critério Preço Médio, o Custo da Mercadoria Vendida foi de R$ 270,00. - – A alternativa é FALSA.

GABARITO: D 139- A Metalúrgica de Reposição tinha máquinas e equipamentos comprados em julho de 2000 por R$ 40.000,00, com vida útil estimada em 10 anos. A depreciação tem sido feita em bases anuais considerando valor residual de 10%. Quando o seu Zé Moura vendeu esse equipamento, no fim de março de 2004, por R$ 20.000,00, teve de contabilizar “perda de capital” no valor de a) R$ 3.400,00. b) R$ 5.000,00. c) R$ 6.000,00. d) R$ 6.500,00. e) R$ 7.400,00. Comentários

(i) Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem. (ii) Valor Residual: valor provável da realização do bem após ser totalmente depreciado.

Caso o valor residual seja diferente de ZERO, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Este resultado é que servirá de base de cálculo para a taxa de depreciação.

(iii) Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta:

método de depreciação onde a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao

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tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depreciação, por este método, de duas formas:

i. Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciado; ou ii. Divide-se o valor depreciado pelo tempo de vida útil.

(iv) Ganhos ou Perdas de Capital: são os resultados obtidos nas transações de Bens ou

Direitos do Ativo Permanente, seja por alienação, desapropriação, baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência, exaustão ou liquidação. São determinados através da diferença entre o valor contábil do Bem e o resultado obtido na sua alienação ou baixa.

(v) Valor Contábil do Bem: saldo pelo qual o Bem está registrado na escrituração

comercial diminuído, caso existam, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

(vi) Alienação de Bens do Ativo Permanente:

Ganho de Capital = Valor da alienação maior que o Valor Contábil; e Perda de Capital = Valor da alienação menor que o Valor Contábil.

Resolução Empresa: Metalúrgica de Reposição Máquinas e Equipamentos (comprados em julho de 2000) = R$ 40.000,00 Vida Útil = 10 anos. Valor Residual = 10%. Alienação (fim de março de 2004) = R$ 20.000,00 Perda de Capital = ? I – Cálculo da Taxa de Depreciação: Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil = 1/10 = 0,1 = 10% II – Determinação da Base de Cálculo da Depreciação: Valor Residual (10%) = 10% x Valor de Aquisição = 10% x 40.000 = 4.000 Base de Cálculo = Valor de Aquisição – Valor Residual = 40.000 – 4.000 = 36.000 III – Cálculo da Depreciação Acumulada até a alienação: Período Total: de julho de 2000 até fim de março de 2004

Julho/2000 a Dezembro/2000 6 meses Janeiro/2001 a Dezembro/2003 3 anos Janeiro/2004 a Março/2004 3 meses Período Total 3 anos e 9 meses Período Total = 3 anos e 9 meses = 3 anos + 9/12 anos = 3,75 anos Depreciação Acumulada = Taxa de Depreciação x Período Total x Base de Cálculo ⇒ ⇒ Depreciação Acumulada = 10% x 3,75x 36.000 = 13.500

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IV – Cálculo do Valor Contábil dos Bens: Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação Acumulada = 40.000 – 13.500 ⇒ ⇒ Valor Contábil = 26.500 V – Cálculo da Perda de Capital na Alienação: Perda de Capital = Valor Contábil – Valor da Alienação = 26.500 – 20.000 = 6.500 GABARITO: D 140- Quando a Mercearia Leôncio Ltda, em abril de 2002, adquiriu o seu caminhão de entrega por R$ 25.000,00, o preço desse carro no mercado já era R$ 28.000,00. O contador da empresa registra a depreciação pelo método linear, considerando vida útil de 5 anos e valor residual de 20%. No balanço patrimonial de 2003, levantado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse carro, deverá ter saldo credor no valor de a) R$ 7.000,00. b) R$ 7.840,00. c) R$ 8.000,00. d) R$ 8.750,00. e) R$ 9.800,00. Resolução Empresa:Mercearia Leôncio Ltda Caminhão (adquirido em abril de 2002) = 25.000 (valor de aquisição) Valor de Mercado do Caminhão em abril de 2002 = 28.000 Depreciação: método linear Vida Útil = 5 anos Valor Residual = 20% Depreciação Acumulada em dezembro de 2003 = ? I – Cálculo da Taxa de Depreciação: Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil = 1/5 = 0,2 = 20% II – Determinação da Base de Cálculo da Depreciação: Valor Residual (20%) = 20% x Valor de Aquisição = 20% x 25.000 = 5.000 Base de Cálculo = Valor de Aquisição – Valor Residual = 25.000 – 5.000 = 20.000 III – Cálculo da Depreciação Acumulada até a alienação:

Período Total: de abril de 2002 até fim de dezembro de 2003 Abril/2002 a Dezembro/2002 9 meses Janeiro/2003 a Dezembro/2003 1 anos Período Total 1 anos e 9 meses

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Período Total = 1 anos e 10 meses = 1 anos + 9/12 anos = 1,75 ano Depreciação Acumulada = Taxa de Depreciação x Período Total x Base de Cálculo ⇒ ⇒ Depreciação Acumulada = 20% x 1,75 x 20.000 = 7.000

GABARITO: A 141- Em primeiro de maio a nossa mercearia tinha um estoque de 80 dúzias de laranjas, avaliadas ao custo unitário de R$ 1,00 a dúzia. Na primeira semana do mês ocorreu movimento nessa ordem: 1- venda de 40 dúzias ao preço de R$ 2,00 por dúzia; 2- compra de 80 dúzias pelo preço de R$ 80,00 a partida; 3- venda de 60 dúzias ao preço de R$ 1,80 por dúzia; 4- compra de 40 dúzias ao preço de R$ 1,00 por dúzia. Se as compras e vendas fossem isentas de ICMS, o estoque final que calculamos teria sido de R$ 100,00. Todavia, as compras sofrem ICMS de 12% e as vendas são tributadas a 17%. Por essa razão, o valor do estoque final, avaliado pelo critério UEPS, foi no valor de a) R$ 83,00. b) R$ 88,00. c) R$ 89,80. d) R$ 92,80. e) R$ 97,00. Comentários

(i) ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação)

a. O valor do ICMS pago ao fornecedor por ocasião da compra corresponde a um

direito da empresa (ICMS a Recuperar);

b. O valor do ICMS que a empresa recebe de um cliente por ocasião da venda de mercadorias representa uma obrigação (ICMS a Recolher);

Resolução Estoque Inicial = 80 dúzias de laranjas (custo unitário = R$ 1,00 a dúzia) Na primeira semana do mês ocorreu movimento nessa ordem: 1- venda de 40 dúzias ao preço de R$ 2,00 por dúzia; 2- compra de 80 dúzias pelo preço de R$ 80,00 a partida; 3- venda de 60 dúzias ao preço de R$ 1,80 por dúzia; 4- compra de 40 dúzias ao preço de R$ 1,00 por dúzia. ICMS s/ Compras = 12% ICMS s/ Vendas = 17% Estoque Final (avaliado pelo critério UEPS) = ?

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I – Cálculo do ICMS s/ Compras e dos custos unitários: I.1 – Compra de 80 dúzias pelo preço de R$ 80,00 a partida: ICMS s/ Compras = 12% x 80 = 9,6 Custo das Compras = 80 – ICMS s/ Compras = 80 – 9,6 = 70,4 Custo Unitário = Custo das Compras/80 dúzias = 70,4/80 = 0,88 I.2 – Compra de 40 dúzias ao preço de R$ 1,00 a dúzia Valor da Compra = 40 dúzias x R$ 1,00 = R$ 40,00 ICMS s/ Compras = 12% x 40 = 4,8 Custo das Compras = 40 – ICMS s/ Compras = 40 – 4,8 = 35,2 Custo Unitário = Custo das Compras/40 dúzias = 35,2/40 = 0,88 II – Determinação do Estoque Final pelo critério UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai):

Entrada Saída Saldo Valor Valor Valor

Data Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total Quant.

Unitário Total EI 80 1 80

1 (*1) 40 1 40 40 1 40 2 80 0,88 70,4 40

80 1

0,88 40

70,4 110,4

3 (*2) 60 0,88 52,8 40 20

1 0,88

40 17,6

57,6 4 40 0,88 35,2 40

20 40

1 0,88 0,88

40 17,6 35,2

92,8 Soma 120 105,6 100 92,8 40

20 40

1 0,88 0,88

40 17,6 35,2

92,8 (*1) A primeira venda foi de 40 dúzias. Logo, sairão do estoque as 40 dúzias do estoque inicial. (*2) A segunda venda foi de 60 dúzias. Logo, sairão do estoque 60 dúzias da primeira compra. Estoque Final = 92,8 (vide tabela acima) GABARITO: D 142- João Paulo é um bom negociante. Comprou a prazo um carro por R$ 30.000,00, tributado com ICMS de 12%, mas sabe que, ao vender esse item, será alcançado com ICMS de 17%. Por isto, para obter um lucro bruto de 15% sobre o preço de venda, João Paulo sabe que terá de obter para seu carro o preço de a) R$ 39.600,00.

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b) R$ 37.500,00. c) R$ 38.823,53. d) R$ 36.000,00. e) R$ 34.500,00. Resolução João Paulo Comprou a prazo um carro por R$ 30.000,00 (ICMS de 12%) ICMS s/ Vendas = 17% Lucro Bruto de 15% sobre o preço de venda Preço de Venda = ? I – Cálculo do Preço de Venda: ICMS s/ Compras = 12% x Valor de Aquisição = 12% x 30.000 = 3.600 Custo da Mercadoria Vendida = Valor de Aquisição – ICMS s/ Compras ⇒

⇒ Custo da Mercadoria Vendida = 30.000 – 3.600 = 26.400 Receita de Vendas PV (-) ICMS s/ Vendas (17%) (17% x PV) Receita Líquida de Vendas 0,83 x PV (-) Custo da Mercadoria Vendida (26.400) Lucro Bruto 0,83 x PV – 26.400 Lucro Bruto = 15% x Receita de Vendas = 0,15 x PV (i) Lucro Bruto = 0,83 x PV – 26.400 (ii) (i) = (ii) 0,15 x PV = 0,83 x PV – 26.400 ⇒ 0,83 x PV – 0,15 x PV = 26.400 ⇒

⇒ 0,68 x PV = 26.400 ⇒ PV = 38.823,53 GABARITO: C 143- As contas abaixo foram extraídas do Razão da empresa Efemérides S/A, no encerramento do exercício, em 31.12.03 e representam todas as contas de resultado, além de algumas outras contas e outros itens. Mercadorias/estoque inicial R$ 4.200,00 Receita Bruta de Vendas R$ 20.000,00 Compras a Vista e a Prazo R$ 8.000,00 Móveis e Utensílios R$ 15.200,00 ICMS sobre Vendas R$ 3.000,00 ICMS sobre Compras R$ 1.200,00 ICMS a Recolher R$ 1.800,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 1.000,00 Despesas Administrativas R$ 1.500,00 COFINS R$ 600,00 Fornecedores R$ 14.000,00 Capital Social R$ 25.000,00 PIS sobre o Faturamento R$ 200,00

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Depreciação Acumulada R$ 2.200,00 Mercadorias/estoque final R$ 2.000,00 Despesas Antecipadas R$ 3.200,00 Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 2003, com fulcro, exclusivamente, nas informações acima, vamos encontrar a) Receita Líquida de Vendas no valor de R$ 14.400,00. b) Custo das Mercadorias Vendidas no valor de R$ 10.200,00. c) Lucro Operacional Bruto no valor de R$8.000,00. d) Lucro Operacional Líquido no valor de R$ 3.500,00. e) Lucro Líquido do Exercício no valor de R$ 4.700,00. Comentários

(i) Despesas Antecipadas: conta do Ativo Circulante (princípio da Competência). (ii) Rédito = Resultado do Exercício. (iii) Lei no 6.404 (Lei das Sociedades Anônimas), de 15/12/1976: Demonstração do

Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Deduções da Receita Bruta (=) Receita Líquida (-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas c/ Vendas (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Gerais e Administrativas (-) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais (=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (+) Receitas Não-operacionais (-) Despesas Não-operacionais (-) Despesa com Provisão da CSLL (Contribuição Social sobre o Líquido) (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda (-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro Participações de Debêntures Participações de Empregados Participações de Administradores

Participações de Partes Beneficiárias (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Lucro/Prejuízo Líquido por Ação Resolução Empresa: Efemérides S/A Encerramento do exercício: 31.12.03

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Demonstração do Resultado do Exercício de 2003 = ? I – Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): CMV = EI + C – EF EI = Mercadorias/estoque inicial = 4.200 C = Compras a Vista e a Prazo - ICMS sobre Compras = 8.000 – 1.200 = 6.800 EF = Mercadorias/estoque final = 2.000 CMV = 4.200 + 6.800 – 2.000 = 9.000 II – Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício: Receita Bruta de Vendas 20.000 (-) COFINS (600) (-) PIS sobre o Faturamento (200) (-) ICMS s/ Vendas (3.000) Receita Líquida de Vendas 16.200 (-) CMV (9.000) Lucro Operacional Bruto 7.200 (-) Despesas Administrativas (1.500) Lucro Antes do Imposto de Renda 5.700 (Lucro Operacional Líquido) (-) Provisão para Imposto de Renda (1.000) Lucro Líquido do Exercício 4.700 GABARITO: E 144- A empresa Mercantil de Varejos Ltda., no encerramento do exercício social, apurou os saldos do livro Razão apresentando-os da seguinte forma, em ordem alfabética: Ações de Empresas Coligadas R$ 4.110,00 Adiantamentos de Clientes R$ 2.700,00 Adiantamentos a Fornecedores R$ 2.100,00 Aluguéis Passivos R$ 1.500,00 Bancos conta Movimento R$ 1.200,00 Capital a Integralizar R$ 4.000,00 Capital Social R$12.000,00 Clientes R$ 3.000,00 Depreciação Acumulada R$ 1.800,00 Despesas Antecipadas R$ 450,00 Devedores Duvidosos R$ 390,00 Duplicatas Descontadas R$ 2.400,00 Duplicatas a Pagar R$ 4.710,00 Duplicatas a Receber R$ 3.600,00 Encargos de Depreciação R$ 1.200,00 Fornecedores R$ 2.500,00 Impostos e Taxas R$ 1.050,00 Impostos a Recolher R$ 600,00 Máquinas e Equipamentos R$ 9.000,00 Mercadorias R$ 3.000,00 Provisão para Devedores Duvidosos R$ 300,00

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Provisão para Férias R$ 750,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 900,00 Receitas de Serviços R$ 6.000,00 Receitas Diferidas R$ 840,00 Salários R$ 900,00 Ao ser elaborado o Balanço Patrimonial, segundo os dados do balancete de verificação acima, pode-se dizer que o valor do Ativo será de a) R$ 19.860,00. b) R$ 21.960,00. c) R$ 24.660,00. d) R$ 26.460,00. e) R$ 27.000,00. Resolução Resolução Empresa: Mercantil de Varejos Ltda Ativo = ? I – Balancete de Verificação:

Conta Saldo Devedor

Saldo Credor

Característica

Ações de Empresas Coligadas 4.110 Ativo Permanente Adiantamentos de Clientes 2.700 Passivo Circulante Adiantamentos a Fornecedores 2.100 Ativo Circulante Aluguéis Passivos 1.500 Despesa Bancos conta Movimento 1.200 Ativo Circulante Capital a Integralizar 4.000 Patrimônio Líquido – Retificadora Capital Social 12.000 Patrimônio Líquido Clientes 3.000 Ativo Circulante Depreciação Acumulada 1.800 Ativo Permanente - Retificadora Despesas Antecipadas 450 Ativo Circulante Devedores Duvidosos 390 Despesa Duplicatas Descontadas 2.400 Ativo Circulante - Retificadora Duplicatas a Pagar 4.710 Passivo Circulante Duplicatas a Receber 3.600 Ativo Circulante Encargos de Depreciação 1.200 Despesa Fornecedores 2.500 Passivo Circulante Impostos e Taxas 1.050 Despesa Impostos a Recolher 600 Passivo Circulante Máquinas e Equipamentos 9.000 Ativo Permanente Mercadorias 3.000 Ativo Circulante Provisão para Devedores Duvidosos 300 Ativo Circulante - Retificadora Provisão para Férias 750 Passivo Circulante Provisão para Imposto de Renda 900 Passivo Circulante Receitas de Serviços 6.000 Receita Receitas Diferidas 840 Passivo Circulante

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Salários 900 Despesa Total 35.500 35.500

II – Ativo:

Conta Saldo Característica Ações de Empresas Coligadas 4.110 Ativo Permanente Adiantamentos a Fornecedores 2.100 Ativo Circulante Bancos conta Movimento 1.200 Ativo Circulante Clientes 3.000 Ativo Circulante Depreciação Acumulada (1.800) Ativo Permanente - Retificadora Despesas Antecipadas 450 Ativo Circulante Duplicatas Descontadas (2.400) Ativo Circulante - Retificadora Duplicatas a Receber 3.600 Ativo Circulante Máquinas e Equipamentos 9.000 Ativo Permanente Mercadorias 3.000 Ativo Circulante Provisão para Devedores Duvidosos

(300) Ativo Circulante - Retificadora

Total 21.960 GABARITO: B 145- Observe a seguinte demonstração do lucro operacional bruto: Receita Bruta de Vendas R$ 100.000,00 Deduções da Receita Bruta (R$ 18.000,00) Receita Líquida de Vendas R$ 82.000,00 Custo da Mercadoria Vendida (R$ 35.000,00) Lucro Operacional Bruto R$ 47.000,00 Observação: Os estoques usados no cálculo do CMV foram: - estoque inicial de R$ 30.000,00 - estoque final de R$ 30.000,00 Após a elaboração da demonstração acima, ficou comprovado que o estoque inicial que serviu de base ao cálculo do CMV – Custo da Mercadoria Vendida, fora subavaliado em R$ 7.500,00. Feitas as correções contábeis, certamente, vamos encontrar o seguinte valor para a) Estoque Inicial R$ 22.500,00. b) Custo da Mercadoria Vendida R$ 27.500,00. c) Estoque Final R$ 37.500,00. d) Lucro Operacional Bruto R$ 39.500,00. e) Compras R$ 42.500,00. Resolução Estoque inicial subavaliado em R$ 7.500,00 I – Determinação do novo Estoque Inicial: Estoque Inicial após Ajuste = Estoque Inicial + Ajuste = 30.000 + 7.500 = 37.500

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II – Determinação do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): observe que a questão só fala em subavaliação do Estoque Inicial, ou seja, o Estoque Final e as Compras do período não sofreram nenhuma alteração. CMV após ajuste = Estoque Inicial após Ajuste + Compras – Estoque Final ⇒ ⇒ CMV após ajuste = Estoque Inicial (EI) + Ajuste + Compras (C) – Estoque Final (EF) ⇒ ⇒ CMV após ajuste = EI + C – EF + Ajuste = CMV antes ajuste + Ajuste ⇒ ⇒ CMV após ajuste = 35.000 + 7.500 = 42.500 III – Determinação do Valor das Compras do Período: CMV após ajuste = EI após ajuste + C – EF ⇒ 42.500 = 37.500 + C – 30.000 ⇒ ⇒ C = 42.500 – 37.500 + 30.00 ⇒ C = 35.000 IV – Determinação do Lucro Operacional Bruto após ajuste: Receita Líquida de Vendas (RLV) 82.000 (-) CMV após Ajuste (42.500) Lucro Operacional Bruto 39.500 GABARITO: D 146- A Comercial Lima S/A apresentou-nos o seguinte extrato de sua D.R.E, para fazermos o cálculo do lucro líquido por ação, que deverá constar ao fim da demonstração, no exercício em causa: Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas e Serviços R$ 10.000.000,00 Lucro Operacional Bruto R$ 7.000.000,00 Lucro Operacional Líquido R$ 1.500.000,00 Lucro Líquido antes do IR e da CSLL R$ 500.000,00 (-) Provisão para Imposto de Renda R$ 100.000,00 (-) Provisão para CSLL R$ 50.000,00 Lucro Líquido após o IR e a CSLL R$ 350.000,00 A partir dos dados demonstrados acima foram calculados e contabilizados apenas os itens seguintes: Reserva legal de 5%; Participação de Administradores 10%; Participação de Empregados 10%. Sabemos que a conta Reserva Legal tem saldo de R$6.000,00; que a quantidade das ações do Capital Social é de 100 mil ações a valor unitário de R$1,25, e que os cálculos em moeda corrente têm arredondamento matemático, quando necessário. De posse dessas informações e dados, completamos nossos cálculos encontrando o lucro líquido de a) R$ 3,50 por ação de capital social. b) R$ 3,15 por ação de capital social. c) R$ 2,84 por ação de capital social. d) R$ 2,80 por ação de capital social. e) R$ 2,69 por ação de capital social.

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Comentários

(i) Participações Estatutárias: Lei no 6.404/76

O artigo 189 da Lei da S/A define que as participações estatutárias são: - Debenturistas; - Empregados; - Administradores; e - Partes Beneficiárias. A base de cálculo dessas participações é: Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados

Além disso, o artigo 190 da Lei das S/A determina que as participações dos empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

Apesar do artigo 190 não fazer referência aos debenturistas, esta participação deverá

ser a primeira a ser calculada.

Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

Resolução Empresa: Comercial Lima S/A Lucro Líquido após o IR e a CSLL R$ 350.000,00 A partir dos dados demonstrados acima foram calculados e contabilizados apenas os itens seguintes: Reserva legal de 5%; Participação de Administradores 10%; Participação de Empregados 10%. Reserva Legal = R$6.000,00 Ações do Capital Social = 100 mil ações a valor unitário de R$1,25 Lucro Líquido do Exercício = ? I – Cálculo das Participações Estatutárias: I.1 – Participação de Empregados (10%):

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Base de Cálculo = Lucro Líquido após o IR e a CSLL = 350.000 Participação de Empregados = 10% x Base de Cálculo = 10% x 350.000 = 35.000

I.2 – Participação de Administradores (10%): Base de Cálculo = Lucro Líq. após o IR e a CSLL – Partic. de Empregados ⇒

⇒ Base de Cálculo = 350.000 - 35.000 = 315.000

Participação de Administradores = 10% x Base de Cálculo ⇒ ⇒ Participação de Administradores = 10% x 315.000 = 31.500

II – Determinação do Lucro Líquido do Exercício: repare que a Reserva Legal é calculada após a transferência do Resultado do Exercício para a conta Lucros Acumulados. Portanto, não afeta o Lucro Líquido do Exercício. Lucro Líquido após o IR e a CSLL 350.000 (-) Participação de Empregados (35.000) (-) Participação de Administradores (31.500) Lucro Líquido do Exercício 283.500 III – Cálculo do Lucro por ação do Capital Social: Quantidade de Ações = 100.000 Lucro Líquido do Exercício (LLEx) = 283.500 Lucro por ação = LLEx/Quant. de Ações = 283.500/100.000 = 2,835 ≈ R$ 2,84 GABARITO: C 147- A empresa S/A Eventos Eventuais, no exercício de 2003, após a elevação do capital em dinheiro publicou os seguintes valores de patrimônio líquido: Patrimônio Líquido Saldos no início do período Saldos no fim do período Capital Social R$30.000,00 R$33.000,00 Reservas de Capital R$ 5.000,00 R$ 4.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 3.000,00 R$ 4.500,00 Reservas de Lucros R$ 2.000,00 R$ 5.000,00 Lucros ou Prejuízos Acumulados (R$ 1.000,00) R$ 1.500,00 Total do PL R$39.000,00 R$48.000,00 Pela evolução ocorrida no patrimônio líquido, conforme as informações acima, pode-se dizer que o lucro líquido do exercício incluído na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados foi no valor de a) R$ 5.000,00. b) R$ 5.500,00. c) R$ 6.000,00. d) R$ 7.500,00. e) R$ 9.000,00.

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Resolução Empresa: S/A Eventos Eventuais Lucro Líquido do Exercício = ? I – Determinação do Lucro Líquido do Exercício: o lucro líquido do exercício deve ser determinado pelo aumento dos saldos da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados e da conta de Reserva de Lucros.

Aumento do saldo de Lucros/Prejuízos Acumulados = Saldo do Fim do Período – Saldo do Início do Período ⇒ ⇒ Aumento do Saldo de Lucros/Prejuízos Acumulados = 1.500 – (-1.000) = 2.500 Aumento do saldo de Reserva de Lucros = Saldo do Fim do Período – Saldo do Início do Período ⇒ ⇒ Aumento do Saldo de Reserva de Lucros = 5.000 – 2.000 = 3.000 Aumento do saldo de Lucros/Prejuízos Acumulados 2.500 Aumento do Saldo de Reserva de Lucros 3.000 Lucro Líquido do Exercício 5.500

GABARITO: B

148- Assinale a opção que contém a frase incorreta. a) A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da companhia. b) As aplicações de recursos são representadas pelas diminuições no Capital Circulante Líquido. c) As variações monetárias de dívidas de longo prazo são despesas que afetam o lucro mas não alteram o Capital Circulante Líquido. d) Produtos da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição são também reservas de capital constituídas pelo ingresso de recursos que aumentam, o Capital Circulante Líquido. e) Existem vários tipos de transações efetuadas que afetam o Capital Circulante Líquido, mas são representadas como origens e aplicações simultaneamente. Comentários

(i) Capital Circulante Líquido (CCL): representa a situação financeira da empresa no curto prazo e é representado por:

CCL = Ativo Circulante (AC) – Passivo Circulante (PC)

(ii) Espécies de Capital Circulante Líquido:

a. CCL próprio ou positivo: AC > PC (bens e direitos que a empresa possui, realizáveis no próximo exercício social, são mais que suficientes para pagar a obrigações de curto prazo);

b. CCL de terceiros ou negativo: AC < PC (bens e direitos que a empresa possui, realizáveis no próximo exercício social, são insuficientes para pagar a obrigações de curto prazo); e

c. CCL nulo: AC = PC.

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(iii) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR): indica a modificação

na posição financeira da empresa. É obrigatória para todas as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), de acordo com o art. 176, § 6º, da Lei no 6.404/76.

(iv) Origens do Capital Circulante Líquido: todas as operações que aumentem o capital

circulante líquido: aumento do ativo circulante ou redução do passivo circulante, em operações que envolvam também os grupos não circulantes;

(v) Aplicações do Capital Circulante Líquido: todas as operações que reduzem o capital

circulante líquido: redução do ativo circulante ou aumento do passivo circulante, em operações que também envolvam grupos não circulantes;

(vi) Variação do Capital Circulante Líquido (ΔCCL) = Origens – Aplicações;

(vii) Estrutura da DOAR:

1. Origens de Recursos (a) Lucro Líquido do Exercício (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Aumento no Resultado de Exercícios Futuros (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens e Direitos do Ativo Permanente (-) Diminuição no Resultado de Exercícios Futuros (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens e Direitos do Ativo Permanente

Lucro Ajustado (b) Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo (PELP) (c) Alienação de Bens e Direitos do Ativo Permanente (Valor da Venda) (d) Diminuição do Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP) (e) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital Total de Origens 2. Aplicações de Recursos (a) Dividendos (b) Diminuição do PELP (c) Aumento do ARLP (aquisição de bens e direitos) (d) Aumento do Ativo Permanente (aquisição de bens e direitos)

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(e) Redução do Patrimônio Líquido Total de Aplicações ΔCCL = Origens – Aplicações Resolução I – Análise das Alternativas: a) A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da companhia. A alternativa é VERDADEIRA. b) As aplicações de recursos são representadas pelas diminuições no Capital Circulante Líquido. A alternativa é VERDADEIRA. c) As variações monetárias de dívidas de longo prazo são despesas que afetam o lucro mas não alteram o Capital Circulante Líquido.

Suponha uma variação monetária passiva de um empréstimo de longo prazo. O seguinte lançamento seria efetuado: Variação Monetária Passiva (Despesa) a Empréstimos de Longo Prazo (Passivo Exigível a Longo Prazo) Logo, esta operação diminui o Lucro do período (despesa), mas não afeta o Capital Circulante Líquido, pois a contrapartida da despesa é uma conta do Passivo Exigível a Longo Prazo. A alternativa é VERDADEIRA.

d) Produtos da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição são também reservas de capital constituídas pelo ingresso de recursos que aumentam, o Capital Circulante Líquido.

O produto da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição é classificado como Reservas de Capital, através do seguinte lançamento:

Caixa ou Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Reservas de Capital (Patrimônio Líquido)

Logo, este lançamento aumento o Ativo Circulante e, conseqüentemente, o Capital Circulante Líquido. A alternativa é VERDADEIRA.

e) Existem vários tipos de transações efetuadas que afetam o Capital Circulante Líquido, mas são representadas como origens e aplicações simultaneamente.

A transações que afetam o Capital Circulante Líquido são classificadas: ou como origens ou como aplicações.

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A alternativa é FALSA.

GABARITO: E 149- A Indústria & Comércio S/A tem um capital registrado composto de quarenta mil ações a valor unitário de R$ 2,50. No exercício de 2003 a empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00. No encerramento do exercício, antes da destinação desse lucro, a empresa apresentava no patrimônio líquido, além do capital social, as seguintes contas: Capital a Integralizar R$ 10.000,00 Reservas de Capital R$ 9.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 8.000,00 Reservas Estatutárias R$ 5.000,00 Reserva Legal R$ 17.000,00 A destinação do lucro do exercício será feita para reservas estatutárias em 10%, para dividendos e para reserva legal nos limites permitidos ou fixados. Neste caso, o valor a ser destinado à formação da reserva legal deverá ser de a) R$ zero. b) R$ 3.000,00. c) R$ 4.000,00. d) R$ 4.050,00. e) R$ 4.500,00. Comentários

(i) Reserva Legal: reserva imposta pela Lei no 6.404/76 cuja finalidade é assegurar a integridade do capital social e somente pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social.

a. Os prejuízos acumulados, caso existam, devem ser deduzidos da base da cálculo da

reserva legal; b. Antes de qualquer destinação (com exceção da compensação de prejuízos

acumulados, se houver) do lucro líquido, 5% devem ser aplicados na constituição da reserva, que não poderá exceder a 20% do capital social realizado, ou seja, se a reserva legal atingir 20% do capital social realizado, não poderá mais ser constituída;

c. A companhia pode deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o seu

saldo, somado ao montante das reservas de capital, exceto a da correção monetária do capital social (já extinta), exceder de 30% do capital social realizado (limite facultativo); e

d. Alguns contabilistas consideram como reserva legal do exercício o valor necessário

para que a reserva legal somada às reservas de capital atinjam 30% do capital social realizado.

(ii) Reserva Legal: Lei no 6.404/76

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Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

Resolução Empresa: Indústria & Comércio S/A Capital registrado: 40.000 ações a valor unitário de R$ 2,50 Exercício de 2003: Lucro Líquido = R$ 90.000,00. Destinação do Lucro: Capital a Integralizar R$ 10.000,00 Reservas de Capital R$ 9.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 8.000,00 Reservas Estatutárias R$ 5.000,00 Reserva Legal R$ 17.000,00 Valor destinado à Reserva Legal = ? I – Determinação do Limite Obrigatório da Reserva Legal: Limite Obrigatório = 20% x Capital Social Realizado (*)

(*) A banca examinadora não considera, para o cálculo dos limites obrigatórios e facultativos, o Capital Social Realizado, e sim o Capital Social. ATENÇÃO !!!!!

Capital Social = 40.000 ações x R$ 2,50 = 100.000

Capital Social Realizado = Capital Social – Capital a Integralizar = 100.000 – 10.000 ⇒ ⇒ Capital Social Realizado = 90.000 Limite Obrigatório (de acordo com a banca examinadora) = 20% x Capital Social ⇒ ⇒ Limite Obrigatório = 20% x 100.000 = 20.000 Saldo da Reservar Legal antes da destinação do lucro do período = 17.000 Destinação máxima permitida do lucro do período para a Reserva Legal = Limite Obrigatório – 17.000 = 20.000 – 17.000 = 3.000

II – Determinação do Limite Facultativo da Reserva Legal: Limite Facultativo = 30% x Capital Social Realizado (*)

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(*) A banca examinadora não considera, para o cálculo dos limites obrigatórios e facultativos, o Capital Social Realizado, e sim o Capital Social. ATENÇÃO !!!!! Limite Facultativo (de acordo com a banca examinadora) = 30% x Capital Social ⇒ ⇒ Limite Facultativo = 30% x 100.000 = 30.000

Saldos antes da destinação do lucro do período: Reserva Legal + Reservas de Capital = 17.000 + 9.000 = 26.000 < Limite Facultativo III – Cálculo da destinação do lucro do período para a Reserva Legal: Lucro Líquido do Exercício (LLEx) = 90.000 Destinação para Reserva Legal = 5% x LLEx = 5% x 90.000 = 4.500 Entretanto, o valor máximo permitido (Limite obrigatório) é igual a R$ 3.000,00. GABARITO: B 150- O princípio contábil que reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial é o Princípio a) da Entidade. b) da Prudência. c) das Partidas Dobradas. d) da Continuidade. e) da Oportunidade. Comentários

(i) Princípio da Entidade:

a. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993).

b. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma

ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil (art. 4o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993).

Resolução O princípio contábil que reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial é o Princípio da Entidade. GABARITO: A

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Analista – Contabilidade – MPU – 2004 - Lista de Questões Comentadas na Aula 131- O pagamento de uma letra de câmbio já vencida, com encargos de multas e de juros, constitui um a) Fato Administrativo Permutativo. b) Fato Administrativo Modificativo diminutivo. c) Fato Administrativo Modificativo aumentativo. d) Fato Administrativo Composto diminutivo. e) Fato Administrativo Composto aumentativo. 132- A Firma Varejista Ltda. efetuou as seguintes transações: compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%; venda de máquinas por R$ 2.000,00, a prazo, com prejuízo de 20%; pagamento de dívidas de R$ 1.000,00, com desconto de 10%; e recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%. No início do referido período a empresa já possuía R$ 3.000,00 em Caixa; R$ 3.000,00 de dívidas; R$ 3.000,00 em estoques; e R$ 2.800,00 de capital social. Após o registro contábil dos fatos acima narrados, a empresa apresentará os seguintes valores para: a) Ativo R$ 8.750,00 b) Passivo R$ 5.550,00 c) Patrimônio Líquido R$ 3.000,00 d) Lucros Acumulados R$ 200,00 e) Lucro Líquido do Período R$ 250,00 133- A empresa Alfa emitiu uma duplicata de R$ 6.000,00 ao efetuar uma operação de compra e venda com a empresa Beta. Quando essa duplicata for quitada, com desconto de 10%, a empresa Alfa deverá contabilizar o fato da seguinte forma: a) Diversos

a Duplicatas a Receber Caixa 5.400,00 Descontos Passivos 600,00 6.000,00

b) Diversos

a Caixa Duplicatas a Receber 5.400,00 Descontos Ativos 600,00 6.000,00

c) Duplicatas a Receber

a Diversos a Caixa 5.400,00 a Descontos Passivos 600,00 6.000,00

d) Caixa

a Diversos a Duplicatas a Pagar 5.400,00 a Descontos Ativos 600,00 6.000,00

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e) Duplicatas a Pagar

a Diversos a Caixa 5.400,00 a Descontos Ativos 600,00 6.000,00

134- A firma comercial Alameda & Alamares, em primeiro de março, contratou na Caixa Econômica Federal o desconto de uma duplicata no valor de R$ 2.000,00. Em 30 de março recebeu o aviso de recebimento desse título de crédito e efetuou os lançamentos contábeis cabíveis. No dia seguinte, a empresa recebeu aviso bancário comunicando que houvera um lapso no aviso anterior: a duplicata não fora efetivamente quitada no vencimento, ainda estava em cobrança. Para corrigir corretamente o lançamento, que se tornou indevido em razão do erro bancário, a firma deverá fazer o seguinte lançamento no livro Diário: a) Duplicatas a Receber

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00 b) Bancos c/Movimento

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00 c) Duplicatas a Receber

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00 d) Duplicatas Descontadas

a Duplicatas a Receber R$ 2.000,00 e) Duplicatas Descontadas

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00 135- Existem certos ativos oriundos de gastos realizados no período corrente que beneficiam o exercício seguinte ou subperíodos de tal exercício. É o caso do prêmio de seguro pago antecipadamente, usualmente remunerando a seguradora por um ano de cobertura de seguro. Em primeiro de julho de 2003 a nossa empresa pagou o contrato anual de seguros de R$ 42.000,00 para cobertura vigente do início de maio/03 ao final de abril do ano seguinte. A empresa utiliza o princípio contábil da competência com atualização mensal e seu exercício social coincide com o ano-calendário. No exemplo ora citado, em 01/07/03, a Contabilidade registrou o seguinte lançamento: a) Seguros a vencer

a Caixa 42.000,00 b) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 21.000,00 Seguros a vencer 21.000,00 42.000,00

c) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 28.000,00 Seguros a vencer 14.000,00 42.000,00

d) Diversos

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a Caixa Despesa de seguros 14.000,00 Seguros a vencer 28.000,00 42.000,00

e) Diversos

a Caixa Despesa de seguros 7.000,00 Seguros a vencer 35.000,00 42.000,00

136- A avaliação do patrimônio, feita em 21 de março, com base no saldo do Razão, demonstrou os seguintes valores: Capital Social R$ 2.500,00 Máquinas e Equipamentos R$ 1.250,00 Despesa De Salários R$ 1.200,00 Mercadorias R$ 1.500,00 Contas A Pagar R$ 1.400,00 Contas A Receber R$ 500,00 Receita De Aluguel R$ 1.300,00 Salários A Pagar R$ 700,00 Empréstimos Concedidos R$ 200,00 Terrenos e Edifícios R$ 800,00 Receita De Serviço R$ 300,00 Clientes R$ 750,00 Ao representar este patrimônio, graficamente, segundo a ordem decrescente do grau de liquidez, encontram-se a) Capital de Terceiros R$ 2.300,00 b) Capital Próprio R$ 2.500,00 c) Capital de Giro Próprio R$ 850,00 d) Capital de Giro R$ 5.000,00 e) Capital Fixo R$ 800,00 137- A empresa Mercantil de Varejos Ltda., no encerramento do exercício social, apurou os saldos do livro Razão apresentando-os da seguinte forma, em ordem alfabética: Ações de Empresas Coligadas R$ 1.370,00 Adiantamentos de Clientes R$ 900,00 Adiantamentos a Fornecedores R$ 700,00 Aluguéis Passivos R$ 500,00 Bancos conta Movimento R$ 400,00 Capital a Integralizar R$ 1.500,00 Capital Social R$ 4.000,00 Clientes R$ 1.000,00 Depreciação Acumulada R$ 600,00 Despesas Antecipadas R$ 150,00 Devedores Duvidosos R$ 130,00 Duplicatas Descontadas R$ 800,00 Duplicatas a Pagar R$ 1.570,00 Duplicatas a Receber R$ 1.200,00 Encargos de Depreciação R$ 400,00

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Impostos e Taxas R$ 350,00 Impostos a Recolher R$ 200,00 Máquinas e Equipamentos R$ 3.000,00 Provisão para Devedores Duvidosos R$ 100,00 Provisão para Férias R$ 250,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 300,00 Receitas de Serviços R$ 2.000,00 Receitas Diferidas R$ 280,00 Salários R$ 300,00 Analisando-se o balancete de verificação acima, pode-se dizer que o valor dos saldos devedores é de a) R$ 6.320,00. b) R$ 6.500,00. c) R$ 8.000,00. d) R$ 9.500,00. e) R$ 11.000,00. 138- Os dados relacionados a seguir representam a movimentação completa do estoque de bens “Alfa”, durante o mês de outubro, considerando-o como item isento de tributação data movimento quantidade valor unitário valor total out.01 estoque inicial 10 unidades R$12,00 R$120,00 out.07 compra a vista 15 unidades R$14,00 R$210,00 out.09 venda a vista 13 unidades R$20,00 R$260,00 out.12 compra a prazo 05 unidades R$15,00 R$ 75,00 out.15 venda a prazo 07 unidades R$23,00 R$161,00 Observando-se as informações fornecidas, calcule e assinale a opção correta. a) Pelo critério PEPS, a operação do dia nove rendeu lucro bruto de R$78,00. b) Pelo critério Preço Médio, o estoque final, no dia quinze é de R$135,00. c) Pelo critério UEPS, o estoque no início do dia doze era de R$168,00. d) Pelo critério PEPS, essa mercadoria rendeu no período lucro bruto de R$161,00. e) Pelo critério Preço Médio, o Custo da Mercadoria Vendida foi de R$ 270,00. 139- A Metalúrgica de Reposição tinha máquinas e equipamentos comprados em julho de 2000 por R$ 40.000,00, com vida útil estimada em 10 anos. A depreciação tem sido feita em bases anuais considerando valor residual de 10%. Quando o seu Zé Moura vendeu esse equipamento, no fim de março de 2004, por R$ 20.000,00, teve de contabilizar “perda de capital” no valor de a) R$ 3.400,00. b) R$ 5.000,00. c) R$ 6.000,00. d) R$ 6.500,00. e) R$ 7.400,00. 140- Quando a Mercearia Leôncio Ltda, em abril de 2002, adquiriu o seu caminhão de entrega por R$ 25.000,00, o preço desse carro no mercado já era R$ 28.000,00. O contador da empresa registra a depreciação pelo método linear, considerando vida útil de 5 anos e valor residual de 20%. No

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balanço patrimonial de 2003, levantado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse carro, deverá ter saldo credor no valor de a) R$ 7.000,00. b) R$ 7.840,00. c) R$ 8.000,00. d) R$ 8.750,00. e) R$ 9.800,00. 141- Em primeiro de maio a nossa mercearia tinha um estoque de 80 dúzias de laranjas, avaliadas ao custo unitário de R$ 1,00 a dúzia. Na primeira semana do mês ocorreu movimento nessa ordem: 1- venda de 40 dúzias ao preço de R$ 2,00 por dúzia; 2- compra de 80 dúzias pelo preço de R$ 80,00 a partida; 3- venda de 60 dúzias ao preço de R$ 1,80 por dúzia; 4- compra de 40 dúzias ao preço de R$ 1,00 por dúzia. Se as compras e vendas fossem isentas de ICMS, o estoque final que calculamos teria sido de R$ 100,00. Todavia, as compras sofrem ICMS de 12% e as vendas são tributadas a 17%. Por essa razão, o valor do estoque final, avaliado pelo critério UEPS, foi no valor de a) R$ 83,00. b) R$ 88,00. c) R$ 89,80. d) R$ 92,80. e) R$ 97,00. 142- João Paulo é um bom negociante. Comprou a prazo um carro por R$ 30.000,00, tributado com ICMS de 12%, mas sabe que, ao vender esse item, será alcançado com ICMS de 17%. Por isto, para obter um lucro bruto de 15% sobre o preço de venda, João Paulo sabe que terá de obter para seu carro o preço de a) R$ 39.600,00. b) R$ 37.500,00. c) R$ 38.823,53. d) R$ 36.000,00. e) R$ 34.500,00. 143- As contas abaixo foram extraídas do Razão da empresa Efemérides S/A, no encerramento do exercício, em 31.12.03 e representam todas as contas de resultado, além de algumas outras contas e outros itens. Mercadorias/estoque inicial R$ 4.200,00 Receita Bruta de Vendas R$ 20.000,00 Compras a Vista e a Prazo R$ 8.000,00 Móveis e Utensílios R$ 15.200,00 ICMS sobre Vendas R$ 3.000,00 ICMS sobre Compras R$ 1.200,00 ICMS a Recolher R$ 1.800,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 1.000,00 Despesas Administrativas R$ 1.500,00 COFINS R$ 600,00

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Fornecedores R$ 14.000,00 Capital Social R$ 25.000,00 PIS sobre o Faturamento R$ 200,00 Depreciação Acumulada R$ 2.200,00 Mercadorias/estoque final R$ 2.000,00 Despesas Antecipadas R$ 3.200,00 Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 2003, com fulcro, exclusivamente, nas informações acima, vamos encontrar a) Receita Líquida de Vendas no valor de R$ 14.400,00. b) Custo das Mercadorias Vendidas no valor de R$ 10.200,00. c) Lucro Operacional Bruto no valor de R$8.000,00. d) Lucro Operacional Líquido no valor de R$ 3.500,00. e) Lucro Líquido do Exercício no valor de R$ 4.700,00. 144- A empresa Mercantil de Varejos Ltda., no encerramento do exercício social, apurou os saldos do livro Razão apresentando-os da seguinte forma, em ordem alfabética: Ações de Empresas Coligadas R$ 4.110,00 Adiantamentos de Clientes R$ 2.700,00 Adiantamentos a Fornecedores R$ 2.100,00 Aluguéis Passivos R$ 1.500,00 Bancos conta Movimento R$ 1.200,00 Capital a Integralizar R$ 4.000,00 Capital Social R$12.000,00 Clientes R$ 3.000,00 Depreciação Acumulada R$ 1.800,00 Despesas Antecipadas R$ 450,00 Devedores Duvidosos R$ 390,00 Duplicatas Descontadas R$ 2.400,00 Duplicatas a Pagar R$ 4.710,00 Duplicatas a Receber R$ 3.600,00 Encargos de Depreciação R$ 1.200,00 Fornecedores R$ 2.500,00 Impostos e Taxas R$ 1.050,00 Impostos a Recolher R$ 600,00 Máquinas e Equipamentos R$ 9.000,00 Mercadorias R$ 3.000,00 Provisão para Devedores Duvidosos R$ 300,00 Provisão para Férias R$ 750,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 900,00 Receitas de Serviços R$ 6.000,00 Receitas Diferidas R$ 840,00 Salários R$ 900,00 Ao ser elaborado o Balanço Patrimonial, segundo os dados do balancete de verificação acima, pode-se dizer que o valor do Ativo será de a) R$ 19.860,00. b) R$ 21.960,00. c) R$ 24.660,00.

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d) R$ 26.460,00. e) R$ 27.000,00. 145- Observe a seguinte demonstração do lucro operacional bruto: Receita Bruta de Vendas R$ 100.000,00 Deduções da Receita Bruta (R$ 18.000,00) Receita Líquida de Vendas R$ 82.000,00 Custo da Mercadoria Vendida (R$ 35.000,00) Lucro Operacional Bruto R$ 47.000,00 Observação: Os estoques usados no cálculo do CMV foram: - estoque inicial de R$ 30.000,00 - estoque final de R$ 30.000,00 Após a elaboração da demonstração acima, ficou comprovado que o estoque inicial que serviu de base ao cálculo do CMV – Custo da Mercadoria Vendida, fora subavaliado em R$ 7.500,00. Feitas as correções contábeis, certamente, vamos encontrar o seguinte valor para a) Estoque Inicial R$ 22.500,00. b) Custo da Mercadoria Vendida R$ 27.500,00. c) Estoque Final R$ 37.500,00. d) Lucro Operacional Bruto R$ 39.500,00. e) Compras R$ 42.500,00. 146- A Comercial Lima S/A apresentou-nos o seguinte extrato de sua D.R.E, para fazermos o cálculo do lucro líquido por ação, que deverá constar ao fim da demonstração, no exercício em causa: Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas e Serviços R$ 10.000.000,00 Lucro Operacional Bruto R$ 7.000.000,00 Lucro Operacional Líquido R$ 1.500.000,00 Lucro Líquido antes do IR e da CSLL R$ 500.000,00 (-) Provisão para Imposto de Renda R$ 100.000,00 (-) Provisão para CSLL R$ 50.000,00 Lucro Líquido após o IR e a CSLL R$ 350.000,00 A partir dos dados demonstrados acima foram calculados e contabilizados apenas os itens seguintes: Reserva legal de 5%; Participação de Administradores 10%; Participação de Empregados 10%. Sabemos que a conta Reserva Legal tem saldo de R$6.000,00; que a quantidade das ações do Capital Social é de 100 mil ações a valor unitário de R$1,25, e que os cálculos em moeda corrente têm arredondamento matemático, quando necessário. De posse dessas informações e dados, completamos nossos cálculos encontrando o lucro líquido de a) R$ 3,50 por ação de capital social. b) R$ 3,15 por ação de capital social. c) R$ 2,84 por ação de capital social. d) R$ 2,80 por ação de capital social.

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e) R$ 2,69 por ação de capital social. 147- A empresa S/A Eventos Eventuais, no exercício de 2003, após a elevação do capital em dinheiro publicou os seguintes valores de patrimônio líquido: Patrimônio Líquido Saldos no início do período Saldos no fim do período Capital Social R$30.000,00 R$33.000,00 Reservas de Capital R$ 5.000,00 R$ 4.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 3.000,00 R$ 4.500,00 Reservas de Lucros R$ 2.000,00 R$ 5.000,00 Lucros ou Prejuízos Acumulados (R$ 1.000,00) R$ 1.500,00 Total do PL R$39.000,00 R$48.000,00 Pela evolução ocorrida no patrimônio líquido, conforme as informações acima, pode-se dizer que o lucro líquido do exercício incluído na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados foi no valor de a) R$ 5.000,00. b) R$ 5.500,00. c) R$ 6.000,00. d) R$ 7.500,00. e) R$ 9.000,00. 148- Assinale a opção que contém a frase incorreta. a) A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da companhia. b) As aplicações de recursos são representadas pelas diminuições no Capital Circulante Líquido. c) As variações monetárias de dívidas de longo prazo são despesas que afetam o lucro mas não alteram o Capital Circulante Líquido. d) Produtos da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição são também reservas de capital constituídas pelo ingresso de recursos que aumentam, o Capital Circulante Líquido. e) Existem vários tipos de transações efetuadas que afetam o Capital Circulante Líquido, mas são representadas como origens e aplicações simultaneamente. 149- A Indústria & Comércio S/A tem um capital registrado composto de quarenta mil ações a valor unitário de R$ 2,50. No exercício de 2003 a empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00. No encerramento do exercício, antes da destinação desse lucro, a empresa apresentava no patrimônio líquido, além do capital social, as seguintes contas: Capital a Integralizar R$ 10.000,00 Reservas de Capital R$ 9.000,00 Reservas de Reavaliação R$ 8.000,00 Reservas Estatutárias R$ 5.000,00 Reserva Legal R$ 17.000,00 A destinação do lucro do exercício será feita para reservas estatutárias em 10%, para dividendos e para reserva legal nos limites permitidos ou fixados. Neste caso, o valor a ser destinado à formação da reserva legal deverá ser de a) R$ zero.

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b) R$ 3.000,00. c) R$ 4.000,00. d) R$ 4.050,00. e) R$ 4.500,00. 150- O princípio contábil que reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial é o Princípio a) da Entidade. b) da Prudência. c) das Partidas Dobradas. d) da Continuidade. e) da Oportunidade.

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GABARITO: 131 – D 132 – A 133 – A 134 – C 135 – E 136 – C 137 – E 138 – D 139 – D 140 – A 141 – D 142 – C 143 – E 144 – B 145 – D 146 – C 147 – B 148 – E 149 – B 150 – A

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BIBLIOGRAFIA

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável às demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. Coleção Saraiva de Legislação. Lei das Sociedades Anônimas. 8a Edição. São Paulo. Editora Saraiva. 2004. MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002. LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004. JUND, Sergio. Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Procedimentos. 6a Edição. Rio de Janeiro. Editora Impetus. 2004.