58
SEM0104 SEM0104 - Aula Aula 12 12 Cinemática Cinemática e Cinética de e Cinética de Partículas no Plano e no Partículas no Plano e no Espaço Espaço Partículas no Plano e no Partículas no Plano e no Espaço Espaço Prof. Dr. Marcelo Prof. Dr. Marcelo Becker Becker SEM - EESC - USP

Aula_12_SEM0104

Embed Size (px)

DESCRIPTION

.

Citation preview

  • SEM0104 SEM0104 -- Aula Aula 1212Cinemtica Cinemtica e Cintica de e Cintica de Partculas no Plano e no Partculas no Plano e no EspaoEspaoPartculas no Plano e no Partculas no Plano e no EspaoEspao

    Prof. Dr. Marcelo Prof. Dr. Marcelo BeckerBeckerSEM - EESC - USP

  • IntroduoIntroduo

    Sistemas de Referncia

    Diferena entre Movimentos

    Sumrio da AulaSumrio da Aula

    Diferena entre Movimentos

    Cintica

    EESC-USP M. Becker 2009 2/58

  • IntroduoIntroduo Cinemtica:estuda os movimentos dos

    corpos (no suas causas)

    Cintica ou Dinmica: estuda os

    movimentos focando suas causas e origem

    Anlise baseada na geometria do sistema

    mecnico

    3 Leis de Newton

    Inrcia

    Variao da Quantidade de Movimento Linear

    Ao e Reao

    EESC-USP M. Becker 2009 3/58

  • IntroduoIntroduo

    Sistemas Sistemas de de RefernciaReferncia

    Diferena entre Movimentos

    Sumrio da AulaSumrio da Aula

    Diferena entre Movimentos

    Cintica

    EESC-USP M. Becker 2009 4/58

  • Sistema de Referncia InercialSistema de Referncia Inercial Base vetorial com origem pr-definida

    Vetor Posio

    kzjyixrOAIrrrr

    000 ++=z

    =

    0

    0

    0

    z

    yx

    rOAIr

    x

    y

    z

    ij

    krOA

    Amplitude do vetor nas direes dos versoresA

    O

    EESC-USP M. Becker 2009 5/58

  • Sistema de Referncia InercialSistema de Referncia Inercial Vetor Velocidade

    O vetor velocidade absoluta a derivada do

    vetor posio (representado no sistema inercial)

    ( )

    0xdtd

    ( )( )( )( )

    =

    ==

    0

    0

    0

    0

    0

    0

    z

    yx

    zdtd

    ydtd

    xdt

    rdtd

    v OAIAI

    &

    &

    &rr

    kzjyixvAIr

    &r

    &r

    &r

    000 ++=EESC-USP M. Becker 2009 6/58

  • Sistema de Referncia InercialSistema de Referncia Inercial Vetor Acelerao

    O vetor acelerao absoluta a 2a derivada do

    vetor posio (representado no sistema inercial)

    ( ) 022

    xdtd

    ( )( )( )( )

    =

    ==

    0

    0

    0

    02

    2

    02

    2

    02

    2

    2

    z

    yx

    zdtd

    ydtd

    xdt

    rdtd

    a OAIAI

    &&

    &&

    &&rr

    kzjyixaAIr

    &&r

    &&r

    &&r

    000 ++=EESC-USP M. Becker 2009 7/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema de Referncia Mvel:

    Pode facilitar a representao de determinados

    movimentos complexos (dividindo-os em

    movimentos mais simples que se somam para

    compor o movimento absoluto)compor o movimento absoluto)

    Sistema Mvel com Translao Pura

    Sistema Mvel com Rotao Pura

    Matriz de Transformao de Coordenadas

    Relao entre os sistemas de referncia que viabiliza a

    passagem de um sistema mvel para o inercial e vice-

    versa...

    Qq. Movimento uma composio desses dois!...

    EESC-USP M. Becker 2009 8/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Sistema Inercial: I(x,y,z), origem O

    Sistema Mvel: B1(x1,y1,z1), origem A

    Bz

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1 Cursores de ambos sistemas permanecem sempre paralelos!

    111 ,,,, kjikjirrrrrr

    {I}

    {B1}

    EESC-USP M. Becker 2009 9/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Assim:

    =

    ji

    ji

    r

    r

    r

    r

    0100011

    =

    kj

    kj

    r

    r

    r

    r

    100010

    1

    1

    sIs IBrr

    .

    1= sIs BI

    rr

    1.

    1=

    EESC-USP M. Becker 2009 10/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Dado um vetor:

    rIrr rrr .+=Bz

    Posio de A no Sistema Inercial

    ABBOAIOBI rIrrrrr

    1.+=

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    IrOB

    Posio de B no Sistema Inercial

    Posio de B relativa a A no Sistema Mvel

    {I}

    {B1}

    EESC-USP M. Becker 2009 11/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Para que a soma seja possvel necessrio que

    o vetor seja representado no sistema

    inercial:ABB rr

    1

    Bz

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    IrOBABBABI rIrrr

    1.=

    {I}

    {B1}

    EESC-USP M. Becker 2009 12/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Para calcular a velocidade absoluta:

    Deriva-se o vetor posio com relao ao tempo

    No sistema Inercial:

    ( )( ) ( )ABBOAIOBIBI rIrdtd

    rdtd

    vrrrr

    1.+==

    ( ) ( ) ( )ABBABBOAI rdtdIrI

    dtd

    rdtd rrr

    11.. ++=

    0

    ABIAIABBAI vvvIvrrrr

    +=+=1

    .

    EESC-USP M. Becker 2009 13/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Transladando

    Para calcular a acelerao absoluta:

    Deriva-se o vetor velocidade com relao ao tempo

    No sistema Inercial:

    ( ) ( )ABBOAIOBIBI rIrdtd

    rdtd

    arrrr

    1.2

    2

    2

    2

    +==

    ABIAIABBAI aaaIarrrr

    +=+=1

    .

    EESC-USP M. Becker 2009 14/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Sistema Inercial: I(x,y,z), origem O

    Sistema Mvel: B1(x1,y1,z1), origem A

    Bz.

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    {I}

    {B1}

    .

    Cursores de ambos sistemas deixam de ser paralelos e passam a manter uma relao que depende do ngulo

    EESC-USP M. Becker 2009 15/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Supondo que o sistema mvel gire em torno de

    z1:

    Bz. 0 0

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    {I}

    {B1}

    .

    =

    )(00

    tI

    &

    r

    =

    )(00

    tI

    &&

    &r

    EESC-USP M. Becker 2009 16/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Projetando-se os cursores do sistema mvel para

    o inercial (forma matricial):

    iscirr

    0

    x

    y

    i

    j

    O

    i1j1 x1

    y1

    {I}{B1}

    =

    kji

    cs

    sc

    kji

    r

    r

    r

    r

    10000

    1

    1

    1

    sTs IBrr

    .

    1 = sTs BIrr

    1.

    1=

    EESC-USP M. Becker 2009 17/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Como o determinante de T sempre unitrio:

    TTT =1

    x

    y

    i

    j

    O

    i1j1 x1

    y1

    {I}{B1}

    sTs IBrr

    .

    1 =

    sTs BT

    Irr

    1.=

    EESC-USP M. Becker 2009 18/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Supondo que o sistema mvel gire em torno de

    y1:

    =

    sc 0

    =

    0 &r

    x

    z

    i

    k

    O

    i1k1 x1

    z1

    {I}{B1}

    =

    cs

    T0

    010

    =

    0)(tI &

    r

    EESC-USP M. Becker 2009 19/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Supondo que o sistema mvel gire em torno de

    x1:

    =

    001

    =

    )(t

    &

    r

    y

    z

    j

    k

    O

    j1k1 y1

    z1

    {I}{B1}

    =

    cs

    scT00

    =

    00I

    r

    EESC-USP M. Becker 2009 20/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Deve-se observar que a matriz de transformao

    T depende do tempo!

    {I} {B1111}T

    TT

    EESC-USP M. Becker 2009 21/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Dado um vetor:

    TrTrr rrr .+=Bz

    Posio de A no Sistema Inercial

    .

    ABBT

    OAIOBI rTrrrrr

    1.+=

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    IrOB

    Posio de B no Sistema Inercial

    Posio de B relativa a A no Sistema Mvel

    {I}

    {B1}

    .

    EESC-USP M. Becker 2009 22/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Para que a soma seja possvel necessrio que

    o vetor seja representado no sistema

    inercial:

    ABB rr

    1

    Bz.

    x

    y

    z

    ij

    kIrOA

    A

    O

    B1rAB

    i1j1

    k1

    B

    x1

    y1

    z1

    IrOBABB

    TABI rTr

    rr

    1.=

    {I}

    {B1}

    .

    EESC-USP M. Becker 2009 23/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Para calcular a velocidade absoluta:

    Deriva-se o vetor posio com relao ao tempo

    No sistema Inercial:

    ( ) ( )ABBTOAIOBIBI rTrdtd

    rdtd

    vrrrr

    1.+==

    ( ) ( ) ( )ABBTABBTOAI rdtdTrT

    dtd

    rdtd rrr

    11.. ++=

    ( ) ABBTABBTIAI vTrTv rrrr 11 .. ++=EESC-USP M. Becker 2009 24/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Assim:

    ( ) ABBTABBTIAIBI vTrTvv rrrrr 11 .. ++=

    ABIABIIAIBI vrvvrrrrr

    ++=

    EESC-USP M. Becker 2009 25/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Para calcular a acelerao absoluta:

    Deriva-se o vetor velocidade com relao ao tempo

    No sistema Inercial:

    ( ) ( )ABBTOAIOBIBI rTrdtd

    rdtd

    arrrr

    1.2

    2

    2

    2

    +==

    ( ) ( ) ( )

    ++= ABB

    TABB

    TOAI rdt

    dTrTdtd

    rdtd

    dtd rrr

    11..

    ( )[ ]ABBTABBTIAI vTrTvdtd rrrr

    11.. ++=

    EESC-USP M. Becker 2009 26/58

  • Sistema de Referncia MvelSistema de Referncia Mvel Sistema Mvel Girando

    Assim:

    ( ) ( ) ( ) ( ) ABBTIABBTIAIBI rTdtd

    rTdtd

    vdtd

    arrrrrr

    11.. ++=

    ( ) ( ) ( ) ( )ABBTABBTABBTI rdtdTr

    dtdT

    dtd

    rdtdT

    dtdtdtrrrr

    111 2

    2

    ... +++

    ( ) ( )( )( ) ( ) ABBTABBTIABBTI

    ABBT

    IIABBT

    IAIBI

    aTvTvT

    rTrTaarrrrr

    rrrr&rrr

    111

    11

    ...

    ..

    +++

    ++=

    EESC-USP M. Becker 2009 27/58

  • Exerccio 1Exerccio 1 Imagine que um pisto hidrulico com uma massa m em sua

    extremidade gire com velocidade angular em relao ao eixo Z (inercial). Um sistema mvel de referncia X1Y1Z1,

    solidrio ao pisto gira tb. com uma velocidade angular . Obtenha os vetores posio, velocidade e acelerao do

    ponto B nos sistemas inercial e mvel.

    .

    .

    ponto B nos sistemas inercial e mvel.

    X

    Y

    Z = Z1.

    Y1

    X1B

    EESC-USP M. Becker 2009 28/58

  • Exerccio 2Exerccio 2 Imagine o disco principal B girando com velocidade angular

    constante. Um disco secundrio D montado a uma

    distncia b em relao ao centro de rotao do disco

    principal sobre o suporte C (fixo no disco principal). O centro

    do disco secundrio encontra-se a uma altura c em relao

    ao disco principal e sua rotao p constante. Deseja-se ao disco principal e sua rotao p constante. Deseja-se

    calcular a acelerao absoluta de um ponto A no disco

    secundrio, exatamente no instante em que = 0o e o ponto A encontrar-se na posio vertical em relao ao disco

    secundrio.

    EESC-USP M. Becker 2009 29/58

  • Exerccio 2Exerccio 2 Figura

    EESC-USP M. Becker 2009 30/58

  • Exerccio 3Exerccio 3 Imagine uma placa montada sobre um eixo rotativo. Nesta

    placa constri-se um rasgo onde uma partcula A, conectada

    a uma mola, executa um movimento retilneo. O eixo gira

    com uma velocidade angular (t) e uma acelerao angular (t). A partcula executa movimentos oscilatrios retilneos s(t) dentro do rasgo. O rasgo construdo na placa com um

    ..

    .

    dentro do rasgo. O rasgo construdo na placa com um

    ngulo de inclinao (fixo). Determine os vetores de velocidade e acelerao absoluta do ponto A.

    EESC-USP M. Becker 2009 31/58

  • Exerccio 3Exerccio 3 Figura

    EESC-USP M. Becker 2009 32/58

  • Exerccio 4Exerccio 4 O sistema mecnico mostrado na figura composto pela

    estrutura A, pelo rotor B, pelo brao com massa desprezvel C

    e pela massa concentrada D. Trs sistemas de referncia

    devem ser utilizados, sendo o 1o Inercial, o 2o, B1 fixo no rotor,

    e o 3o, B2 solidrio ao brao C. A velocidade angular do rotor

    [rad/s], variando com uma taxa [rad/s2]. Em um dado ... [rad/s], variando com uma taxa [rad/s ]. Em um dado instante os ngulos e so diferentes de 0o, e a rotao e acelerao do sistema brao-massa pontual dada por e . Obtenha os vetores posio, velocidade e acelerao absoluta da massa pontual em D.

    .

    ..

    EESC-USP M. Becker 2009 33/58

  • Exerccio 4Exerccio 4 Figura Y=Y1

    B

    C

    X =X1

    R . ..

    O O1

    LNo instante representado

    X2Y2

    A

    D

    .

    ..

    LNo instante representado

    X=X1 e Y=Y1

    EESC-USP M. Becker 2009 34/58

  • IntroduoIntroduo

    Sistemas Sistemas de de RefernciaReferncia

    Diferena entre MovimentosDiferena entre Movimentos

    Sumrio da AulaSumrio da Aula

    Diferena entre MovimentosDiferena entre Movimentos

    Cintica

    EESC-USP M. Becker 2009 35/58

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos Movimentos Planos

    Caracterizados por rotaes

    consecutivas em torno dos mesmos eixos

    (Z, Z1, Z2, ...)(Z, Z1, Z2, ...)

    Assim:

    Bn-1n.

    =

    00n.

    ...B23

    .

    =

    003.

    B12.

    =

    002.

    I1.

    =

    001.

    36/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos As matrizes de Transformao tm a

    seguinte estrutura:

    T=

    cos1-sen

    sin1cos

    00 .= TB s sT1 = -sen1

    0cos1

    001

    .= T1B1s Is

    Tn =cosn-senn

    0

    sinncosn

    0

    001

    .= TnBns Bn-1s

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    37/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos Transformao de Coordenadas da base

    inercial { I } para a ltima base mvel {Bn}:

    .= TBns Is

    T=

    c1-s1

    0

    s1c10

    001

    cn-sn

    0

    sncn0

    001

    ...

    T=

    001

    c(1+ ...+n)-s(1+ ...+n)

    0

    s(1+ ...+n)c(1+ ...+n)

    038/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos As velocidades angulares absolutas no

    sistema inercial { I } sero:

    I1.

    =

    00I1 = .T+

    00I1

    .

    I2 =T

    B 2.

    =I1 = 01.

    I1 = .T1+ 01 + 2.

    I1I2 = B12 =.

    .T1+00

    1 + 2 +...+ n.

    I1.

    In =T

    B12.

    =.

    .T1T

    Bn-1n.

    + +... ... Tn-1

    T

    .

    39/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos Assim, observa-se que em

    movimentos planos, as rotaes

    ocorrem sempre no mesmo eixo,

    podendo ser somadas diretamente...podendo ser somadas diretamente...

    Caso as rotaes 1, 2, ..., n sejam constantes, as respectivas

    aceleraes angulares sero nulas!

    . . .

    40/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos Movimentos Tri-dimensionais

    Neste caso, as rotaes ocorrem

    sucessivamente em eixos diferentes (p.e.:

    Z, X1, Z2, ...)Z, X1, Z2, ...)

    Assim:

    B23.

    =

    003.

    B12.

    =

    200

    .

    I1.

    =

    001.

    41/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos As matrizes de Transformao:

    T1 =c1-s1

    0

    s1c10

    001

    .= T1B1s Is

    T2 =0

    c2-s2

    0s2c2

    100

    .= T2B2s B1s

    T3 =c3-s3

    0

    s3c30

    001

    .= T3B3s B2s

    42/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos As velocidades angulares absolutas no

    sistema inercial { I } sero:

    I1.

    =

    00I1 = .T+

    2.c1 .s

    .

    I1.

    I2 =T

    B 2.

    =

    .

    I1 = 01.

    I1 = .T1+ 2.s11

    I1I2 = B12 =.

    .T1+.

    I1.

    I3 =T

    B12.

    =

    .

    .T1T

    B23.

    +.T2

    T

    .

    2.c1 + 3.s1 .s22.s1 - 3.c1 .s2

    1 + 3.c2

    .

    . .

    43/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos Assim, observa-se neste exemplo que em

    movimentos 3-D, embora as rotaes

    fossem apenas nos eixos X e Z (sistemas

    mveis), quando vistas no sistema Inercial,

    surgem termos em Y...surgem termos em Y...

    Mesmo que as rotaes 1, 2, ..., n sejam constantes, as respectivas aceleraes

    angulares, vistas no sistema inercial, NONOsero nulas (Apesar de 1, 2, ..., n serem nulas...).

    .... ..

    . . .

    44/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos As aceleraes angulares absolutas no

    sistema inercial { I } sero:

    I1.

    =

    00I1 = d =

    00I1 = 0

    1..

    I1 = ddt

    = 00

    1.2.s11.2.c1

    0

    . .

    .

    I2.

    =I2 = ddt

    .

    45/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Diferenas entre MovimentosDiferenas entre Movimentos

    1.2.s1 + 1.3.c1.s2 + 2.3.s1.c2 1.2.c1 + 1.3.s1.s2 + 2.3.c1.c2

    2.3.s2

    . . .

    I3.

    =I3 = ddt

    . ..

    . . . . . .

    . .

    As aceleraes angulares absolutas dos

    sistemas B2 e B3 aparecem pois os vetores

    velocidade angular variam de direo...

    46/58EESC-USP M. Becker 2009

  • IntroduoIntroduo

    Sistemas Sistemas de de RefernciaReferncia

    Diferena entre MovimentosDiferena entre Movimentos

    Sumrio da AulaSumrio da Aula

    Diferena entre MovimentosDiferena entre Movimentos

    CinticaCintica

    EESC-USP M. Becker 2009 47/58

  • CinticaCintica Foca causas e origem de movimentos

    Baseia-se nas 3 Leis de Newton:

    Primeira Lei de Newton ( Princpio da Inrcia):"Ummvel tende a permanecer em repouso ou emmovimento retilneo e uniforme se a resultante das

    Sir IsaacSir Isaac NewtonNewton(1642(1642--1727)1727)

    movimento retilneo e uniforme se a resultante dasforas que atuam sobre ele for nula."

    Segunda Lei de Newton (Princpio Fundamental):"Se um corpo estiver sujeito a uma resultante nonula, esta causar uma acelerao proporcional sua intensidade."

    Terceira Lei de Newton (Princpio da Ao eReao): "Para cada fora de ao correspondeuma fora de reao com as seguintescaractersticas:mesma direo; sentidos contrrios; emesma intensidade.

    48/58EESC-USP M. Becker 2009

  • CinticaCinticaPrimeira Lei de Newton

    (Princpio da Inrcia):

    Se nenhuma fora externa for aplicada sob Se nenhuma fora externa for aplicada sob

    uma partcula, esta manter sua

    quantidade de movimento linear constante

    IJA = m . IvA = cte

    49/58EESC-USP M. Becker 2009

  • CinticaCinticaSegunda Lei de Newton

    (Variao da Quantidade de Movimento Linear):

    A Quantidade de Movimento Linear de uma A Quantidade de Movimento Linear de uma

    partcula s pode ser alterada mediante a

    aplicao de foras externas

    =ddt

    m . IvA = m . IvA + m . IvA.

    .

    IJAi =1

    n

    IFi =ddt

    50/58EESC-USP M. Becker 2009

  • CinticaCintica

    Considerando que a variao de massa seja

    nula:

    = m . IvA + m . IvA.

    .

    Jn

    IFi =d

    = m . IvA + m . IvAIJAi =1

    IFi =dt

    0

    ou m . BnaAi =1

    n

    BnFi =m . IaAi =1

    n

    IFi =

    51/58EESC-USP M. Becker 2009

  • CinticaCinticaTerceira Lei de Newton

    (Princpio da Ao e Reao):

    Torna possvel a construo de Diagramas Torna possvel a construo de Diagramas

    de Corpo Livre

    2a e 3a Leis juntas tornam possvel obter um

    conjunto de equaes responsvel por

    descrever o movimento do corpo ao longo

    do tempo e obter as foras...

    52/58EESC-USP M. Becker 2009

  • CinticaCintica Equaes de Movimento:

    Equaes Diferenciais de 2a Ordem

    Lineares

    No Lineares

    x(t) = (x(t); x(t)).. .f

    x(0); x(0). Condies Iniciais de Movimento

    53/58EESC-USP M. Becker 2009

  • ExerccioExerccio A partcula a seguir desloca-se sobre um cano

    girando com velocidade angular constante . Pede-se para determinar a equao de movimento da partcula.

    2

    54/58EESC-USP M. Becker 2009

  • ExerccioExerccio

    Sistemas de coordenadas...

    Y =Y1

    Y2

    Z2

    2

    2x(t)

    BA

    X

    Z

    X1Z1 1

    X2

    Z2

    O

    A

    55/58EESC-USP M. Becker 2009

  • ExerccioExerccio O sistema mecnico mostrado na figura composto pela

    estrutura A, pelo rotor B, pelo conjunto brao-mola com

    massa desprezvel C e pela massa concentrada D. Trs

    sistemas de referncia devem ser utilizados, sendo o 1o

    Inercial, o 2o, B1 fixo no rotor, e o 3o, B2 solidrio ao conjunto

    brao-mola C. A velocidade angular do rotor [rad/s], ..

    .

    brao-mola C. A velocidade angular do rotor [rad/s], variando com uma taxa [rad/s2]. Em um instante genrico t, os ngulos e so diferentes de 0o, e a rotao do sistema brao-mola dada por e . Calcule: (a) as matrizes de transformao de coordenadas dos sistemas mveis para o

    inercial e vice-versa; (b) uma expresso analtica para a

    velocidade angular absoluta da base B2 representando-a no

    sistema de referncia B2;

    ..

    . ..

    56/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Continuao...Continuao...

    (c) Em um dado instante de tempo, o brao C travado no

    ponto O1 e impedido de girar, ficando na posio 0. Determine uma expresso analtica para a acelerao absoluta da massa

    no sistema mvel B2; (d) Calcule as componentes da fora

    normal entre massa e brao uma mola com constante de normal entre massa e brao uma mola com constante de

    elasticidade k e desprezando-se o atrito entre a partcula e o brao; (e) Obtenha uma expresso analtica para o movimento

    da massa D no sistema mvel de referncia assumindo-se como

    condies iniciais de movimento: brao travado em O1, L(0) = 0

    e L(0) = 0..

    57/58EESC-USP M. Becker 2009

  • Exerccio Exerccio Figura Y=Y1

    B

    C

    X =X1

    R . ..

    O O1

    LNo instante representado

    X2Y2

    L(t)

    A

    D

    .

    ..

    LNo instante representado

    X=X1 e Y=Y1

    58/58EESC-USP M. Becker 2009