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AVALIAÇÃO CINETICO AVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONAL FUNCIONAL Prof. Esp.Cristiano Coelho de Souza Fisioterapeuta CREFITO 10/36701 [email protected]

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AVALIAÇÃO CINETICO AVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONALFUNCIONAL

Prof. Esp.Cristiano Coelho de SouzaFisioterapeutaCREFITO 10/[email protected]

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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA:

AnamneseExame físico

Exames complementaresAvaliação da marcha

Diagnóstico médicoQueixa principal

DorFraquezaLimitação de ADMLimitação funcionalOutra

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Avaliação: consiste em formar um inventário destinado a registrar um certo número de elementos clínicos e através disto determinar precisamente o local da lesão e a importância da mesma (qual o grau, intensidade...).O estágio de avaliação do paciente envolve tanto os dados objetivos, como os subjetivos do nível atual da função e do grau de disfunção.Os registros médicos são uma boa fonte de informação sobre a história da doença do paciente e de seu estado atual.Durante a entrevista com o paciente é importante estabelecer uma boa afinidade para que ele (paciente) possa adquirir confiança no terapeuta. Isto ajuda a obter a cooperação do paciente e faz com que as observações do terapeuta sejam seguidas promovendo desenvolvimento de objetivos mútuos.Uma avaliação completa do paciente evita o perigo de deixar passar alguns fatores de contribuição importante e permite a definição das limitações funcionais do paciente.

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Objetivos da avaliação

AVALIAÇÃOIdentificar problemas

Estabelecer objetivos

Determinar conduta

Explorar habilidades e incapacidade

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Exigências básicas:

1ª - Baseado no conhecimento da patologia (evolução provável, estágio atual) e estado do paciente (grau de disfunção ou incapacidade). Determinar objetivos e estabelecer métodos e técnicas para estabelecer estes objetivos.

2ª - Registro – dados qualitativos e quantitativos para fundamentar a ação terapêutica (qualitativo – tipo de alteração, quantitativo – o quanto dói e o quanto melhorou).

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ETAPAS DE AVALIAÇÃOETAPAS DE AVALIAÇÃO 1. 1. Dados pessoaisDados pessoais 2. Anamnese2. Anamnese 3. Exame objetivo3. Exame objetivo 4. Relato por extenso4. Relato por extenso 5. Determinação dos objetivos5. Determinação dos objetivos 6. Plano de tratamento6. Plano de tratamento

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DADOS INICIAIS Informações administrativas devem encabeçar a ficha de avaliação. Exemplo: Nome Endereço Data Data de Nascimento – DN Idade Sexo Profissão Diagnóstico clínico

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ANMNESE

São informações obtidas do paciente ou de pessoas relacionadas ao mesmo, referentes a história de um caso.

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Anamnese: Queixa Principal

É a base da anamnese. O paciente fala o que sente.As queixas referem-se normalmente à:* dor* disfunção* observações do paciente ( estalido, rigidez, falseio, desequilíbrio, tremor, ardência, queimação, inchaço, dificuldade para caminhar ou subir escadas entre outros)

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Anamnese: História da doença atual

O que perguntar primeiro?

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História da Doença Atual

Perguntas Básicas:Onde?Como?

Quando?Quanto?

DICA: Organize as informações em ordem cronológica.

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Anamnese: História da doença atual

1. Local anatômico

2. Descrição da sensação

3. Freqüência e duração da dor

4. Quando começou as alterações percebidas

5. Quais os efeitos do repouso, AVDs e atividades ocupacionais sobre a dor ou disfunção?

6. Há manifestações articulares?

7. Investigar sobre sintomas motores ou sensoriais

8. O que já foi feito para este caso? Medicações, outras terapias?

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História PregressaPor que é importante?1. Analisar o estado geral do paciente

2. Informar sobre a cronicidade, hereditariedade ou qualquer evento passado que possa ser relacionado ao caso.

3. Buscar dados sobre patologias associadas, traumatismos e ou cirurgias precedentes que possam ter produzido seqüelas.

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HISTÓRIA FAMILIAR

Pesquisar antecedentes familiares em doenças hereditárias.

Na ortopedia: tumores ósseos, alterações posturais, fibromialgia.

Doenças associadas: depressão

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HISTÓRIA SOCIAL Conhecer os hábitos e condições de vida,

assim como o meio social em que o paciente está inserido auxilia na identificação da causa da doença e na adequação do plano de tratamento.

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EXAME OBJETIVOEXAME OBJETIVO

OBJETIVOS• Buscar sintomas ou sinais que significam desvio

da estrutura normal

• Identificar alterações secundárias

• Verificar alterações nos sistemas ou partes de sistemas não afetados diretamente.

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EXAME FÍSICO: Aspectos Analisados

Sinais vitais Estado mental e

psicológico Inspeção Palpação Exame da mobilidade

Provas de função muscular

Integridade da resposta motora e sensibilidade

Testes especiais Marcha Avaliação funcional

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SINAIS VITAIS Freqüência cardíaca:  Crianças: meninas 126 b/min meninos 136b/min Adulto jovem: 60 – 75b/min Idoso: em repouso a FC não é influenciada pela idade.  Pressão arterial – PA:  Pressão Sistólica: 1º mês é aproximadamente de 80 mmHg. Infância/ puberdade é aproximadamente de 100 mmHg. Pressão Diastólica: dos 4 aos 14 anos altera aproximadamente de 55 para 70 mmHg. Adulto jovem PS = 120 mmHg PD = 80 mmHg Idoso PS = 150 mmHg PD = 90 mmHg

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ESTADO MENTAL E PSICOLÓGICO Avaliar quanto a orientação do paciente em relação ao tempo, lugar, espaço, capacidade de comunicação, percepção da realidade, nível de cooperação, ansiedade, insegurança, revolta, conscientização ou “ilusão” frente a sua realidade.Depressão – é a ausência de esperança, dificuldade para tomar decisões, perdas de contato e períodos de reclamações e lamúrias excessivas. Negação – agem como se nada está errado, esperando curas milagrosas, assumindo uma atitude de que todos os médicos estão errados e que aquilo é um castigo temporário e assim por diante. Angústia – está associada a um período de tristeza, geralmente seguindo à morte de alguma pessoa querida. Raiva – pode tomar a forma de agressão e abuso físico e verbal àqueles envolvidos com o paciente ou de uma auto-destruição.

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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA

EXAME FÍSICO

ApresentaçãoInspeçãoPalpação

MobilidadeForça muscularEncurtamento

muscular

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INSPEÇÃO:

Postura – inspeção visual das partes corporais nos planos sagital (D/E), frontal (A/P) e horizontal.

Observação da pele – se a coloração é pálida, branca ou marmórea, avermelhada, violácea ou cianótica, Sensibilidade cutânea – nos permite coletar certas informações sobre a sensibilidade extereoceptiva e proprioceptiva, assim como sensações térmicas e álgicas através de determinadas manobras, Manobras: pressões diferentes, temperaturas diferentes e locais diferentes com objetos de diferentes textura;

Palpação: elasticidade, sensibilidade, flexibilidade (aderências) e densidade dos tecidos. Objetivos: identificar zonas dolorosas, presença de nódulos, alteração de linhas articulares.

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Espasmo muscular: é o estado contínuo de contração de um músculo. É a resposta a uma agressão de um trauma direto, frio ou tensão emocional. Características: aumento da tensão, dor ao toque ou pressão, dor ao movimento de alongamento, porém permanece a amplitude.

Contratura: é o encurtamento dos tecidos moles, diminuição da ADM devido as limitações articulares ou de partes moles, diminuição no comprimento do tecido mole e o movimento no sentido do alongamento dos músculos ficam limitados.

Retração/encurtamento: leve diminuição do comprimento dos tecidos moles, dificuldade para atingir limites extremos (ex.: ísquio-tibiais, reto femural, peitorais – cifose) e dor nos limites extremos do movimento da musculatura em extensão.

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AVALIAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTOA estrutura das articulações, assim como a integridade e flexibilidade dos tecidos moles que passam pelas articulações, afetam a quantidade de movimento que pode ocorrer entre os segmentos. O movimento completo possível é chamado de amplitude máxima de movimento (AMM). Quando um segmento se move em sua AMM, todas as estruturas da região são afetadas.Pode-se avaliar a AMM através de movimentos ativos, ativos assistidos e passivos podendo-se assim quantificar, ou seja, medir através da goniometria.

VERIFICAÇÃO ATIVA DA ADM: é solicitada ao paciente que mova parte do corpo que está sendo avaliado em sua AMM (total).

VERIFICAÇÃO PASSIVA DA ADM: os mesmos movimentos que o paciente realizou ativamente são repetidos passivamente.

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TESTE DE MOBILIDADE PASSIVAAtravés das cápsulas, ligamentos, bursas e fáscias.Movimento passivo: estruturas inertes (alongamento muscular).Movimento ativo: estrutura contrátil (compressão da estrutura intra-articular).Tração dor e mobilidadeCompressão dor ( intra-articular)Deslizamento dor e mobilidade

ESTABILIDADE E MOBILIDADE ARTICULAR anquilosada (não movimenta)hipomobilidade considerável levenormalhipermobilidade leve considerável instável

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MEDIDAS DE MOVIMENTOS COM FITA MÉTRICA A avaliação centimétrica como é chamada, também permite apreciar a mobilidade articular normal ou diminuída ou mesmo a posição segmentar fixada que traduz a ausência de mobilidade.

1. Este instrumento é bastante usado nas medidas de mobilidade de coluna, que põe em ação vários estágios articulares.

2.Também na apreciação dos movimentos da abdução da escápula.Nos movimentos de oponência dos dedos.Na avaliação do grau de limitação ou contratura de uma articulação, dado pela distância entre os dois segmentos ósseos em angulação.Na avaliação da ADM (AMM) da ATM (articulação têmporo-mandiblar).

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PERIMETRIAÉ a avaliação da circunferência ou medida do perímetro de um segmento corporal realizada com fita métrica, através desta técnica podemos verificar se há uma hipertrofia muscular, uma hipotrofia muscular ou um edema.

MENSURAÇÃOÉ usada para medidas de comprimento de um segmento corporal. Usa-se fita métrica e é preciso que se use ponto de referências ósseo.

CIRTOMETRIAA cirtometria é a medida da circunferência do tórax e tem por finalidade avaliar a diferença da circunferência torácica entre as posições de expiração máxima, repouso e inspiração máxima.

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FATORES QUE PODEM LEVAR A DIMINUIÇÃO DA ADMDoença ou lesão articular, edema, dor, espasticidade, hipotonia ( a ADM), cicatrizes, encurtamento articular ou de tendão, ruptura muscular e fraturas. Uma limitação significativa é aquela que pode levar a uma deformidade ou diminuição da função.

TESTES NEUROLÓGICOSTeremos envolvimento de nervo, raíz nervosa ou sistema nervoso quando houver qualquer indicação de fraqueza muscular ou alteração de sensibilidade, tendo assim, que avaliar com testes específicos.Avaliaremos:músculos-chave: determine força e reflexos dos músculos relacionados a níveis espinhais específicos e padrões nervosos.

habilidade motora: determine controle muscular central versus periférico.

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teste de sensibilidade: note mudanças de sensibilidade para temperatura, tato, pressão superficial e profunda, padrões dolorosos e propriocepção.tronco nervoso: determine se há dor ao pressionar ou estirar troncos.integridade dos nervos cranianos.

CONDIÇÃO CARDIOVASCULAR  testes de resistência, tais como determinar um batimento cardíaco alvo e então monitorizar o pulso antes, durante e depois do exercício. integridade circulatória, como verificação de pulso, edema e cor de um membro inferior. verificação de sintomas como síncope.

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CAPACIDADE E FUNÇÃO RESPIRATÓRIA 

ausculta padrão respiratório habilidade para tossir efetivamente limitações ou restrições funcionaiscapacidade vital e fluxo mobilidade torácica

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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA

OBJETIVOSAliviar dorDesenvolver, melhorar ou manter:◦ Força◦Resistência à fadiga◦Mobilidade e flexibilidade◦Estabilidade◦Coordenação◦Equilíbrio

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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA OBJETIVOS

Melhorar desempenho funcional nas AVDs ou AVPs

Promover independência Prevenir deformidades Prevenir lesões por esforços repetitivos Outros

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CONDUTA CONDUTA FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA• ALÍVIO DA DOR;• EXERCÍCIOSFortalecimentoMobilização: ativa, ativa-assistida,

passivaAlongamentoCoordenaçãoEquilíbrioHabilidades funcionais

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