Upload
vannessa22
View
4
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Historia Biologia molecular
Citation preview
UC: Biologia Molecular - 2 sem 2014
Coordenadores:
Prof. Julio Cezar Franco de Oliveira: Cincias Biolgicas Integral 4 termo [email protected]
Profa. Ileana Rubio : Farmcia e Bioqumica Integral 4 termo
Profa. Lcia Armelin Correa: Farmcia e Bioqumica Noturno 6 termo
Facebook: Monitoria Biomol
Monitores: Mariana, Carolina, Filipe
Pelo Facebook cadastrem-se no grupo dos monitores
Cronograma
BioMol Biologia - sextas 14-18hs Florestan
Data Bio TEMAS DE AULAS
15/ago Julio Abertura da UC_TCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR 1
22/ago Julio TCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR 2
29/ago Marcelo
TCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR 3
12/set Julio TCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR 4
19/set Julio PRTICA: EXTRAO DE DNA / DIGESTO DE DNA
26/set Julio PRTICA: PCR / ELETROFORESE
03/out Julio PROVA 1
10/out Julio REGULAO DA EXPRESSO GNICA
17/out Julio CONSTRUO DE BIBLIOTECAS
24/out Lcia
O CNCER UMA DOENA GENTICA
31/out Julio INFORMAO GENMICA
07/nov Julio ORGANISMOS MODIFICADOS GENETICAMENTE
14/nov Julio SEMINRIOS
21/nov Julio Prova 2
28/nov Julio Prova Sub
05/12/2014 Julio EXAME
Avaliao
2 Provas tericas (P1 e P2)
Seminrios (S)
P1+P2+S / 3 = Mdia
Mdia:
>= 6,0 aprovao direta
3,0 a 5,9 Exame
0 a 2,9 reprovao automtica
Prova Substitutiva (fechada)
Exame
Frequncia
A frequncia importante? SIM ela FUNDAMENTAL !!!
Mnimo de 75% de frequncia, ou seja:
At 4 faltas Aprovado na frequncia
5 faltas Reprovao AUTOMTICA na UC !
A frequncia responsabilidade Do Aluno !
Seminrios
Que rea da Biologia interessa mais ao grupo ?
Sugesto aos grupos: Escolham Temas que despertem no grupo INTERESSE !
O que te motivou a escolher o curso de Cincias Biolgicas ?
Qual a vantagem (e a perda) em ser aprovado nesta UC
sem levar em considerao as questes acima ?
Que atuao Profissional como BILOGO voc poderia almejar ?
-Metilao do DNA
-TRANSGNICOS
-Engenharia gentica aplicada nanobiotecnologia: caracterizao
sntese e aplicaes da Spider Silk, Introduo biomecnica molecular
-Modificao do morango para uma melhor adaptao aos impactos
diversos das mudanas climticas.
-Determinao da presena de AKT no ncleo de clulas de melanoma e
sua interao com substratos envolvidos na regulao da sobrevivncia
celular.
-Investigao Forense
-Utilizao da PCR-TR no diagnstico de meningite
-Biologia Forense
-Sequenciamento genmico para conservao da biodiversidade
Temas de seminrios de outras turmas
No basta escrever........
... preciso que o Professor
consiga ler!!!!!!
Bibliografia 1- Biologia Molecular da Clula - Alberts cols (2009)
2- Gentica - Um Enfoque Conceitual , Pierce, Benjamin A.
3- Biologia Molecular do Gene - 5 Ed. 2006 , Watson, James D.; Baker, Tania A.; Bell, Stephen P.
4- Introduo Gentica - 8 Edio 2006 , Gelbart, William M.; Lewontin, Richard C.; Anthony J. F. Griffiths.
5- Genes VII - Tratado de Gentica Molecular, Benjamin Lewin
6- Gene VIII, Benzamin Lewin (2004) (disiponvel na internet) A Cincia do DNA, Micklos, David A, & Freyer, Greg A.
7- DNA Recombinante - Genes e Genomas, James D. Watson; Richard M. Myers; Amy A. Caudy; Jan A. Witkowski
8- Molecular biology of the cell Alberts (2003) (disiponvel na internet)
Livros disponveis na biblioteca
Consultem e estudem pelos livros !!!
R$29,61 : submarino, americanas
Sugesto de leitura
FUNPEC-Editora
Biologia Molecular - Definio
O objetivo da Biologia Molecular encontrar, na estrutura de
macromolculas, interpretaes
para os fundamentos da vida
Jacques Monod 1910 - 1976
pela descoberta do controle gentico da sntese das enzimas
Nobel de Fisiologia ou Medicina - 1965
Cincia Multi-disciplinar
Gentica Bioqumica
Microbiologia Bioinformatica
Ecologia
Paleontologia
Biologia Molecular
Que molcula contm e transmite as caractersticas hereditrias nos seres vivos?
Frederick Griffith (1879 - 1941)
1928: Estudando uma vacina contra a pneumonia na pandemia de gripe
espanhola aps a 1 Guerra Mundial
Streptococcus pneumoniae
Cepa lisa virulenta (S)
Cepa rugosa no-virulenta (R)
Griffith, F., The significance of pneumococcal types (1928) J. Hyg. 27, 113-159.
O princpio transformante O experimento de Griffiht havia mostrado que cepas
bacterianas no-patognicas podem se tornar infecciosas
quando misturadas com uma cepa virulenta inativada por calor
(Princpio Transformante)
Oswald Avery 1877 - 1955
Colin McLeod 1909 - 1972
Maclyn McCarty 1911 - 2005
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
1944: Identificaram o principio transformante
O princpio transformante
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
O princpio transformante
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
O princpio transformante
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
O princpio transformante
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
O princpio transformante
Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types, (1944) J. Exp. Med. 79:137-158.
Martha Chase (1930 - 2003) Alfred Hershey (1908 - 1997)
1952: Durante a infeco viral, apenas o material gentico
viral transferido para a clula
hospedeira e promove a
produo de novas partculas
virais
Independent functions of viral protein and nucleic acid in growth of bacteriophage, (1952) J. Gen. Physiol.36: 39-56.
Experimento de Hershey e Chase
Independent functions of viral protein and nucleic acid in growth of bacteriophage, (1952) J. Gen. Physiol.36: 39-56.
35S Protenas
O Experimento do Liquidificador
Independent functions of viral protein and nucleic acid in growth of bacteriophage, (1952) J. Gen. Physiol.36: 39-56.
35S Protenas 32P DNA
Experimento de Hershey e Chase O Experimento do Liquidificador
Martha Chase (1930 - 2003) Alfred Hershey (1908 - 1997)
Usando marcadores radioativos, mostraram que o DNA de um vrus, e no suas protenas, que programam
as clulas infectadas para fazer cpias do vrus
Independent functions of viral protein and nucleic acid in growth of bacteriophage, (1952) J. Gen. Physiol.36: 39-56.
Martha Chase (1930 - 2003) Alfred Hershey (1908 - 1997)
1952: Experimento do Liquidificador
Independent functions of viral protein and nucleic acid in growth of bacteriophage, (1952) J. Gen. Physiol.36: 39-56.
pela descoberta do mecanismo de replicao e da estrutura gentica dos vrus
Nobel de Fisiologia ou Medicina - 1969
Erwin Chargaff (1905 - 2002)
1948: A razo molar A-T e G-C sempre a mesma em diferentes
organismos estudados
Organismo A T G C A/T G/C
Mycobacterium
tuberculosis 15.1 14.6 34.9 35.4 1.03 0.99
Ourio-do-mar 32.8 32.1 17.7 18.4 1.02 0.96
Levedura 31.3 32.9 18.7 17.1 0.95 1.09
Rato 28.6 28.4 21.4 21.5 1.00 1.00
Homem (fgado) 30.3 30.3 19.5 19.9 1.00 0.98
Valores em porcentagem (%)
Desoxypentosenuclease in Yeast and Specific Nature of Its Cellular Regulation, (1948) Science, 108(2814):628-629.
Maurice Wilkins (1916 - 2007) Rosalind Franklin (1920 1958)
1952: Wilkins e Franklin obtm excelente imagem da molcula de DNA (difrao de raio-X)
Revelando uma repetio regular de blocos moleculares correspondendo aos nucleotdeos e estrutura compatvel com
uma alfa-hlice (Repeties de 34 ngstroms e Largura de 20 ngstroms )
Wilkins, M.H.F., Stokes, A.R., and Wilson, H.R. (1953) Molecular Structure of Deoxypentose Nucleic Acids. Nature 171:738-740.
Franklin, R. and Gosling, R.G. (1953) Molecular Configuration in Sodium Thymonucleate. Nature 171:740-741.
Francis Crick (1916 - 2007) James Watson (1928)
1953: Propuseram um modelo para a estrutura do DNA
Watson and Crick, Molecular structure of nucleic acids, (1953) Nature 171::737-738.
Watson, J.D. and Crick, F.H.C. (1953) Molecular structure of nucleic acids. Nature 171::737-738.
25-04-1953
Contriburam para o modelo..... Erwin Chargaff
Quantificou as bases nitrogenadas (adenina, timina, citosina e guanina) em diferentes organismos e demonstrou existir uma
razo constante entre A-T e C-G (Evidncia para pareamento entre as bases nas duas fitas de DNA)
Linus Pauling Descreveu a estrutura de alfa-hlice para protenas
(Mostrou que estrutura de alfa-hlice era possvel)
Rosalind Franklin e Maurice Wilkins Realizaram estudos de difrao de raios-X com DNA
(Seus dados foram fundamentais proposio da estrutura da
dupla-hlice)
por suas descobertas a respeito da estrutura molecular dos cidos nuclicos e sua significncia para a transferncia da informao nos seres vivos
Nobel de Fisiologia ou Medicina - 1962
Wilkins Crick Watson Steinbeck Perutz Kendrew
Ligao Fosfodiester: 3-hidroxila da desoxirribose (nt 1) + grupo fosfato (nt 2)
Esqueleto
Acar-Fosfato
O Modelo de Watson e Crick A estrutura molecular do DNA
O Modelo de Watson e Crick A estrutura molecular do DNA
Dupla-fita complementar A T
C G
O Modelo de Watson e Crick A estrutura molecular do DNA
As fitas so anti-paralelas
Tcnicas de Biologia Molecular 1
PURIFICAO DE DNA/RNA
ENZIMAS DE RESTRIO E MODIFICAO
DNA LIGASE
ELETROFORESE
Mutaes, nmero de
cpias do gene: DNA
Pergunta do projeto/seminrio:
o que vou estudar?
Dogma Central da Biologia
Expresso gnica: RNAm Protena Localizao celular: protena
Atividade biolgica: protena
Cultura de clulas (bacteriana- clulas humanas- levedura etc).
Amostra tecidos fresco e congelado
Amostra de tecidos em blocos de parafina
Sangue perifrico
Material a ter DNA/RNA/Protenas extrados
Programa
PURIFICAO DE DNA e RNA
ENZIMAS DE RESTRIO E MODIFICAO
DNA LIGASE
ELETROFORESE
Relevncia
Geralmente, a extrao de DNA o primeiro passo de uma anlise molecular:
Testes forenses
Identificao de organismos
Diagnstico de doenas
(identificao de mutaes)
Isolar genes = clonagem
Sequenciamento
Extrao de RNA:
- Determinar expresso gnica (RNAm)
- Isolar genes = clonagem
- Regulao da expresso gnica (microRNAs)
Consideraes Iniciais
Natureza/Origem do cido nuclico
DNA ou RNA
Procarioto ou eucarioto
Nuclear ou de organela
Genmico ou plasmidial
Quantidade (ilimitada/limitada)
Pureza/qualidade (baixa, alta)
DNA
Cromatina
RNAm
RNAr
RNAt
DNA
O DNA e RNAs esto localizados no interior das clulas
Envolto por todas as estruturas celulares
necessrio isol-lo do contedo celular
DNA
cromossmico
RNAr
RNAm
RNAt
Membrana plasmtica
Parede celular
Cpsula
Citoplasma
Procarionte Eucarionte
DNA
Plasmidial
Estratgias de extrao de DNA
1- Desintegrao dos tecidos e/ou lisar as clulas
2- Extrao e Solubilizao do DNA
3- Processo de purificao
Extrao com solventes orgnicos
(fenol/clorofrmio); ou
Processos cromatogrficos Troca inica
Filtrao em gel
Afinidade
Precipitao
1-Desintegrao dos tecidos Aumento da superfcie de contato
Usar foras mecnicas para romper a integridade do tecido e expor as clulas
Quanto menor o tamanho dos fragmentos do tecido, maior ser a
superfcie de contato
e a exposio ao
tampo de extrao
Logo, mais eficiente ser a extrao
2- Extrao e solubilizao do DNA
Tampo de Extrao
Tem a funo de solubilizar os cidos nuclicos
Pode auxiliar na lise das clulas, ncleos e organelas
Pode ocorrer simultaneamente ou no desintegrao (adio de Tampo de Extrao antes ou aps a desintegrao)
Tampo de Extrao
Principais constituintes
Substncias tamponantes (pH=8)
Detergentes
Inibidores de nucleases (quelantes
de ctions - inibe as DNAses)
Proteases
2- Extrao e solubilizao do DNA
Tampo de Extrao
Detergentes
Dissolvem os lipdios das membranas (celular e nuclear)
Dissociam as protenas dos cidos nuclicos
Inibem ao das nucleases (desnaturao)
Triton X-100 ou Nonidet P-40
n = 9 - 10
CH -C-CH -C3 2
CH3|
CH3
|
CH3
|
| |
CH3|
O(CH -CH 0) H2 2 n
brometo de N-cetil-N,N,N-trimetilamnio
(cetil = hexadecil) CTAB
CH - (CH ) - 3 2 15 N - CH3
CH3
|
CH3|+
-Br
deoxicolato de sdio
CH3
CH3
HO
HO
O- Na+
O
-
=
dodecil sulfato de sdio
lauril sulfato de sdio
SDS
Na+CH -(CH )3 2 11-O-S-O-
O
=
O
=
lauril
CH - (CH ) - 3 2 10 C - N - CH - C2
CH3
|
O
|O- Na+
=
O
=
lauroil sarcosinato de sdio
sarcosil
lauroil sarcosina
aninico No inico Regio hidrofbica
2- Extrao e solubilizao do DNA
Tampo de Extrao
Proteases
Clivam as protenas que se ligam ao DNA e enzimas que degradam DNA e outras protenas, inativam nucleases.
(Pronase E ou Protenase K)
Inibidores de nucleases
DNases A grande maioria depende de Mg2+ como cofator
EDTA quelante Mg2+ e inibe ao das DNases
RNases Muito estveis
Resistem a desnaturao trmica
No requerem cofatores
Inibidores extremamente potentes DEPC (cancergeno)
Resultado: uma sopa formada pelos restos celulares,
cidos nuclicos e
contedo
citoplasmtico
2- Extrao
3- Purificao do DNA Solvel (DNA) vs. Insolvel
O extrato fracionado em material solvel (DNA) e material
insolvel (restos celulares)
Centrifugao
Filtrao
3- Purificao de DNA DNA vs. outros solutos
Solventes orgnicos
Fenol (pH8,0) / Clorofrmio
Desnatura e extrai as protenas
DNA na fase aquosa
Protenas na fase orgnica
Dificuldades
Demorado
Trabalhoso
Txico
Perde material
3- Purificao de DNA Precipitao
Adio de sal (NaCl, NaOAc, NH4OAc, KOAc)
Os ctions monovalentes se ligam aos grupamentos fosfato do DNA, neutralizando suas cargas eltricas
Minimiza a repulso eletrosttica entre as molculas de DNA, permitindo que elas se agreguem e precipitem
Adio de lcool (etanol, isopropanol)
O lcool promove a retirada das molculas de gua que revestem os cidos nuclicos, provocando a compactao das molculas (grau de compactao: 9X)
Maior compactao, maior agregao
Incubao a -20C
Diminui agitao das molculas
Facilita agregao
Centrifugao (30 min, 10.000 rpm, 4C) DNA pellet
3- Purificao de DNA Colunas de Troca Inica (tipo aninica - matriz com carga +)
Slica ou DEAE
DNA se liga a slica
Lavagens sucessivas removem as impurezas
DNA eludo da coluna
Comparao
Mais rpido
DNA mais puro
Mais caro
Eluio
O DNA (pellet ou coluna) deve ser dissolvido/eludo em uma soluo de baixa fora inica (gua,TE)
Esta soluo pode conter RNase para destruir o RNA presente
3- Purificao de DNA
Extrao de RNA
Controle da contaminao com Rnases
Exgena Manipulao: uso de luvas
Solues: tratamento com dietil-pirocarbonato (DEPC)
Vidraria: queimar por 3 horas a 250C
Plsticos: descartveis e livres de RNase
Endgena Adio de Inibidores de Rnases
H2O DEPC
Extrao de RNA Lise Celular: com Trizol: fenol e sais de guainidina:
iniben RNAases.
Tecidos: mecnica
Sangue: agitao
Separao de fases: RNA em fase aquosa, DNA na interfase, protenas na fase orgnica
Precipitao do RNA: com isopropanol
(lcool)
Quantificaco e pureza dos acidos nuclicos
Leitura da absorbncia a 260nm (A260)
DO260 = 1 50ng/uL DNAds
40ng/uL RNA
Desvantagens: no diferencia DNA de RNA
Interferncia com compostos contaminantes da extraco
Quantificaco e pureza dos acidos nuclicos
DNA relao 260/280
A260 /A280 = 1,75 1,8 DNA de boa qualidade
A260 /A280
Hora do Recreio
Programa
PURIFICAO DE DNA
ENZIMAS DE RESTRIO E MODIFICAO
DNA LIGASE
ELETROFORESE
SOUTHERN BLOT
Enzima de Restrio-tesouras moleculares
1968: Arber descreve a presena das enzimas de restrio em extratos de E. coli
1970: Smith descreve a primeira enzimas de restrio que corta o DNA em um stio especfico
1971: Nathans obtm o primeiro mapa de restrio
Smith, H. O. and K. W. Wilcox, A restriction enzyme from Haemophilus influenzae: Purification and general properties (1970) J. Mol. Biol. 51: 379-391.
Werner Arber 1929
Daniel Nathans 1928 - 1999
Hamilton O. Smith 1931
pela descoberta das enzimas de
restrio e suas
aplicaes nos
problemas de
gentica
molecular
Nobel de Fisiologia ou
Medicina - 1978
A Guerra Natural
Bactrias vs. Fagos (bacterifagos)
Durante a infeco viral, para se defender, as bactrias precisam destruir o DNA invasor dos fagos sem afetar o seu prprio DNA
A Guerra Natural
As bactrias desenvolveram um sistema de defesa contra DNAs invasores
Duas poderosas Armas As Enzimas de Restrio
As Enzimas de Modificao
Enzimas de Restrio
Enzimas que se ligam ao DNA e o cortam em stios especficos (stios de restrio)
Tambm chamadas de endonucleases porque cortam o DNA internamente
Enzimas de Restrio Cada espcie de bactria tem a sua enzima de
restrio que reconhece um stio especfico
Mais de 3.000 enzimas de restrio j foram identificadas
EcoRI enzima da Escherichia coli corta em 5--- G-A-A-T-T-C ---3 3--- C-T-T-A-A-G ---5
BglII enzima da Bacillus globiggi corta em 5--- A-G-A-T-C-T ---3 3--- T-C-T-A-G-A ---5
HindIII enzima da Haemophilus influenzae corta em 5--- A-A-G-A-T-T ---3 3--- T-T-C-G-A-A ---5
Exemplo: EcoRI
Gnero: Escherichia
Espcie: coli
Cepa: R
Enzimas de Modificao
Para garantir que apenas o DNA viral (invasor) ser
degradado, a bactria
modifica o seu prprio
DNA nos stios que
seriam atacados pela
enzima de restrio
Sistema de Metilao (A ou C)
Enzimas de Modificao
Enzimas de Modificao A bactria destri o DNA no-modificado com as enzimas de.
Restrio,
enquanto o seu prprio DNA esta protegido por ao de enzimas de modificao
Stios de Restrio
Tamanho: 4 a 8 pares de base
4
5
6
7
8
Recombinant DNA, Watson e col.
Stios de Restrio
Freqncia em que ocorrem:
onde n o nmero de pares de base no stio de restrio
4-base cutter: 44 = 256 bp
6-base cutter: 46 = 4,096 bp
8-base cutter: 48 = 65,536 bp
4n
Stios de Restrio
So repeties invertidas (Palndromes- Maioria) (comerciais)
socorram me em marrocos subi no onibus
5----- G - A - A - T - T - C ----3
3----- C - T T - A - A - G ----5
Stios de Restrio
Por que um palndrome ?
As enzimas de restrio
so dmeros formados por
2 subunidades idnticas
O eixo de simetria da
enzima o mesmo da
seqncia do DNA
Stios de Restrio
Stios de Restrio
As enzimas de restrio cortam cada fita do DNA na mesma posio do palndrome
Stios de Restrio Os cortes das enzimas de restrio podem produzir
Extremidades abruptas (bunt-ends)
Extremidades coesivas (stick-ends)
Stios de Restrio As extremidades coesivas podem ser
5- protuberantes (5- overhangs) P- 3- protuberantes (3- overhangs) -OH
5- protuberante 3- protuberante
BamHI
5.ACTGTACGGATCCGCTA.3 3.TGACATGCCTAGGCGAT.5
BamHI
BamHI
5.ACTGTACGGATCCGCTA.3 3.TGACATGCCTAGGCGAT.5
BamHI
BamHI
5.ACTGTACG GATCCGCTA.3 3.TGACATGCCTAG GCGAT.5
BamHI
extremidades coesivas (extremidades 5 protuberantes)
Extremidades Compatveis
5.ACTGTACG GATCCGCTA.3 3.TGACATGCCTAG GCGAT.5
BamHI
5.TGCTAGCG GATCCAATC.3 3.ACGATCGCCTAG GTTAG.5
BamHI
5.ACTGTACGGATCCAATC.3 3.TGACATGCCTAGGTTAG.5
BamHI
Extremidades Compatveis
5.ACTGTACG GATCCGCTA.3 3.TGACATGCCTAG GCGAT.5
BamHI
5.TGCTAGCA GATCTAATC.3 3.ACGATCGTCTAG ATTAG.5
BglII
5.ACTGTACGGATCTAATC.3 3.TGACATGCCTAGATTAG.5
BamHI
BglII x
EcoRV
5.ACTGTACGATATCGCTA.3 3.TGACATGCTATAGCGAT.5
Extremidades Abruptas
5.ACTGTACGAT ATCGCTA.3 3.TGACATGCTA TAGCGAT.5
EcoRV
Extremidades Abruptas
5.ACTGTACGAT ATCGCTA.3 3.TGACATGCTA TAGCGAT.5
extremidades abruptas (Podem se ligar com outras molculas
de DNA com extremidades abruptas)
EcoRV
Extremidades Abruptas
Extremidades Abruptas
5.ACTGTACGAT ATCGCTA.3 3.TGACATGCTA TAGCGAT.5
EcoRV
5.TGCTAGCCCC GGGAATC.3 3.ACGATCGGGG CCCTTAG.5
SmaI
5.ACTGTACGATGGGAATC.3 3.TGACATGCTACCCTTAG.5
EcoRV
SmaI x
1- DNA
2-Tampo ou Buffer especfico da enzima
3- Enzima de restrio
1ul DNA (1ug)
2ul Tampo2 (10X)
1uL EcoRI (1U/uL)
16ul H2O
20uL
Incubar 2hs 37oC
Reao com enzima de Restrio
Concentrao final na reao
Tampo= 1X
Enzima= mximo 10%
Programa
PURIFICAO DE DNA
ENZIMAS DE RESTRIO E MODIFICAO
DNA LIGASE
ELETROFORESE
SOUTHERN BLOT
DNA Ligase (enzima de modificao)
Quando molculas de DNA com extremidades coesivas se unem, apenas pontes de hidrognio
so formadas entre os nucleotdeos
complementares
Estas pontes de hidrognio no so estveis o suficiente para serem permanentes
A DNA Ligase une as extremidades das molculas de DNA e restabelece a ligao fosfodiester
O Modelo de Watson e Crick A estrutura molecular do DNA
As fitas so anti-paralelas (alfa hlice) A T
C G
DNA Ligase, cola molecular
DNA Ligase
Pareamento das bases complementares
DNA Ligase
Ligao fosofdiester refeita
DNA Ligase: qual reao mais fcil de acontecer?
5.ACTGTACGAT GGGGCTA.3 3.TGACATGCTA CCCCGAT.5
+
extremidades cegas (blunt)
extremidades coesivas
Exonuclease X Endonucleases
Enzimas de restrio: endonucleases
Que so exonucleases?
- Enzimas que digerem o DNA , fita simples ou dupla, desde a extremidade
Lambda Exonuclease : atividade 5'3' exonuclease de fita dupla: cataliza a remoo de mononucleotideos 5 mononucleotides da fita dupla de DNA
Exonuclease 1: atividade 3' 5 exonuclease de fita simples
Ex. DNA polimerase I
Mapa de restrio Representao esquemtica de uma molecula de DNA (circular o linear) indicando os
stios de corte das enzimas de restrio
Mapa de restrio
Como analisar os fragmentos gerados aps digesto de DNA com enzimas de restrio?
Programa
PURIFICAO DE DNA
ENZIMAS DE RESTRIO E MODIFICAO
DNA LIGASE
ELETROFORESE
SOUTHERN BLOT
Eletroforese
uma importante ferramenta da Biologia Molecular
Pode ser usada para:
identificar molculas especficas de DNA obtidas aps digesto com enzimas de restrio
Comparar genomas
Cincia forense
Eletroforese
Pode ser til para a avaliao da integridade de uma amostra de DNA
DNA genmico de alta qualidade
>95% alto peso molecular
Banda intacta prxima ao topo do gel
Pouca evidncia de fragmentos pequenos (smear)
Avaliar se a reao funcionou
Eletroforese Pode ser til para a avaliao da
integridade de uma amostra de RNA
Eletroforese em gel de agarose
Definio
Um mtodo usado para separar macromolculas como cidos nuclicos (DNA e RNA) e protenas
Mtodo baseado na migrao destas molculas atravs de um suporte sob influncia de um campo eltrico
a velocidade de migrao depende do tamanho, da forma e da carga eltrica total da molcula
+
-
Eletroforese
A corrente eltrica ao passar atravs do suporte cria um campo
eltrico
O DNA tem carga negativa (fosfatos) e por isso repelido do
polo negativo (anodo) e atrado
pelo polo positivo (catodo)
A corrente eltrica aplicada fora os fragmentos de cidos
nuclicos a se mover atravs do
suporte
Biologia Molecular, Turner e col.
Eletroforese
Aparato
Cuba de eletroforese
Fonte
Rack do gel (barquinha)
Pentes
Rack Pentes
Fonte
Cuba
Eletroforese
Suporte
Gel para separao dos cidos nuclicos
Agarose ou Acrilamida
Funcionam como esponjas (polmero), retardando a passagem
das molculas conforme
seus tamanhos
Agarose
Polissacardeo linear extrado de algas
Repeties de Agarobiose
D-galactose
3,6-anhydro L-galactose
Substncia gelatinosa, slida a temperatura ambiente
Precisa ser aquecida para gelificar
Temp. fuso: 66C
Temp. gelificao: 30C
D-galactose 3,6-anhydro L-galactose
Agarose
Agarose solidificada porosa, permitindo a
migrao dos cidos
nuclicos
Scanning Electron Micrograph of Agarose Gel (11 m)
Poli-Acrilamida Poli-Acrilamida
Acrilamida (linear)
Bis-acrilamida (cross-linker)
Possui poros menores que a agarose
Ideal par separao de fragmentos pequenos
de DNA e protenas
Eletroforese
Horizontal Vertical
Power Supply
Gel running
Gel
running
Eletroforese
Tampo de Corrida
Fornece a fora inica para passagem da corrente eltrica
Composio
Agente Tamponante (Tris-HCl)
Sal (Borato, Acetato, Glicina)
Quelante (EDTA)
Tampo TAE (Tris - Acetato - EDTA)
Tampo TBE (Tris - Borato - EDTA)
Tampo SB (Sdio - Borato)
Velocidade de migrao
A migrao dos cidos nuclicos depende apenas do seu tamanho
Molculas menores migram mais rpido que as molculas grandes
Vai depender tambm
Intensidade do campo eltrico (voltagem)
da fora inica do tampo de corrida
da concentrao do gel
(-)
(+)
Fazendo um gel de agarose
O gel de agarose preparado combinando-se agarose (p) e tampo
O tampo o mesmo que ser utilizado na eletroforese (tampo de corrida)
Normalmente se usa concentraes de 1 a 3%
p.e. gel 1% (1g de agarose + 100mL de tampo)
Agarose
Tampo
Fazendo um gel de agarose
Agarose insolvel a temperatura ambiente
Precisa ser aquecida (>70C) para ser dissolvida (2min. microndas)
Fazendo um gel de agarose
Esfriar o gel (~45C)
Derram-lo no rack (barquinha)
Evitar a formao de bolhas
Colocar os pentes
Os pentes devem ficar submersos no gel
Os pentes vo formar os poos onde o DNA ser aplicado
Fazendo um gel de agarose
Quando fria, a agarose polimeriza (gelificao)
30-40 minutos
Os pentes devem ser retirados
Fazendo um gel de agarose
Transferir o gel para a cuba de eletroforese
Cobrir o gel com o Tampo de Corrida
Preparando as amostras antes de aplicar no gel
Tampo de Amostra
Glicerol (aumenta a densidade)
permite que o DNA permanea no poo
Corante (Azul de bromofenol ou Xileno Cianol)
Permite a visualizao das amostras
Permite avaliar o tempo de corrida
Carregando o gel
As amostras so aplicadas em cada um dos poos do gel que est na cuba com tampo de corrida
Correndo a eletroforese
Ao aplicar um campo eltrico, as amostras iro
migrar em direo ao plo
positivo
Correndo a eletroforese
O corante migra junto com as amostras, permitindo a visualizao da corrida
(-)
(+)
DNA (-)
Corando o DNA no gel
Brometo de Etdio
Corante fluorescente visualizado quando excitado
por luz UV
Intercalante de DNA
Permite visualizao do DNA
Pode ser adicionado ao gel (antes da gelificao) ou o gel pode
ser corado aps a corrida
Mutagnico
Alternativas para o Brometo de Etdio
SYBR Gold
SYBR Safe
Gel Ready
Wards - QUIKView DNA Stain
Carolina BLU Stain
Vantagens
Baratos
Menos txicos
Desvantagens
Menos sensveis
Necessita maior quantidade de DNA no gel
Maior tempo de colorao / descolorao
QuikVIEW stain SYBR Gold
Corando o DNA no gel
Submergir o gel na soluo de colorao
Aguardar alguns minutos (20-30)
Remover o excesso de corante com gua
Visualizando DNA no gel
Transiluminador de Ultra Violeta (UV)
Tamanho dos fragmentos de DNA
(-)
(+)
bromophenol blue
DNA
migration
Tamanho dos fragmentos de DNA
Padro de peso molecular (DNA Ladder )
Fragmentos de DNA com tamanhos conhecidos
Permite a determinao do tamanho dos fragmentos
de DNA submetidos a
eletroforese
100
200
300
1.650
1.000
500
850
650
400
12.000 bp
5.000
2.000
(-)
(+)
bromophenol blue
DNA
migration
3.000
4.000