84
Materiais de Construção Mecânica I Professor Eduardo Salmazo

Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Materiais de Construção Mecânica I

Professor Eduardo Salmazo

Page 2: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Ementa/Plano de Ensino

• Estrutura Atômica e Ligação Interatômica: Ligação Atômica nos Sólidos.

• Estrutura dos Metais: Estruturas Cristalinas.• Imperfeições nos Sólidos: Defeitos Pontuais,

Imperfeições Diversas e Exame Microscópico. • Propriedades Mecânicas: Deformação Elástica, Dureza.• Mecanismos de Deformação e Aumento da Resistência:

Mecanismos de Deformação para Metais.• Diagramas de Fases: Diagramas de Fases em Condições

de Equilíbrio Sistema Ferro-Carbono.

Page 3: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Objetivos

• Permitir ao aluno de engenharia mecânica o conhecimento sobre a estrutura interna dos materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e correlacioná-la com as produções. Conhecer metais como aço, ferro fundido e outros.

Page 4: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

PLT/Bibliografia

• CALLISTER JR., William D.. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2009.

Page 5: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Avaliação

Page 6: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Cronograma

Page 7: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Propriedades dos materiais

O desempenho de um determinado componente e o processo de fabricação do mesmo serão definidos pelas propriedades dos materiais aplicados em sua fabricação.

As propriedades dos materiais são definidas por sua microestrutura que, por sua vez, depende da composição e do processo de fabricação.

Page 8: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Estrutura atômica e ligação interatômica

• Qual a diferença entre os corpo abaixo?

http://pianowski.blogspot.com.br/2011/01/o-grafite-e-o-diamante.html (26/02/2013)

Page 9: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Modelo atômico

http://www.infoescola.com/quimica/atomo/ (26/02/2013)

PRÓTON: partícula eletricamente positiva, encontra-se no núcleo.NEUTRON: partícula eletricamente neutra, econtra-se no núcleo.ELÉTRON: partícula eletricamente negatica, encontra-se na eletrosfera.

e = 1,6 x 10-19 Cme = 9,11 x 10-31 kgmp = me = 1,67 x 10-27 kg ≈ 1 uma

Z: NÚMERO ATÔMICO, quantidade de prótons presentes no núcleo (define o elemento).N: número de neutrons.A: massa atômica ( )A Z N

Page 10: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Camadas eletrônicas

Os elétrons de um átomo encontram-se distribuidos na eletrosfera ocupando níveis ou camandas específicas.

Obviamente nem sempre todas as camadas estão preenchidas.Define-se elétrons de valência os que ocupam a camada mais externa e, portanto, apresentam ligação mais tênue com o átomo.

http://www.infoescola.com/fisico-quimica/niveis-de-energia/ (26/02/2013)

Page 11: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

http://www.ptable.com/?lang=pt (26/02/2013)

AUMENTO DA AFINIDADE ELETRÔNICA

Page 12: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Isótopos: átomos com mesma quantidade de prótons (mesmo número atômico), porém, diferentes quantidade de neutrons e, consequentemente, diferentes massas atômicas.Assim, a massa atômica apresentada na tabela periódica é dada por uma média ponderada entre as massas dos diversos isótopos existentes na natureza.

Page 13: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Número de Avogrado

Define-se 1 mol como uma quantidade de

6,02 x 1023

A unidade de massa atômica (uma) relaciona-se com o número de Avogrado da seguinte forma

1 uma/átomo = 1g/mol

Exemplo: a massa atômica do ferro é 55,85 uma/átomo, então 1 mol de ferro apresentará massa de 55,85 g.

Page 14: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Ligações interatômicas

• Ligação entre átomos• LIGAÇÃO IÔNICA: ligação entre elementos

metálios e não metálicos. Materiais metálicos perdem alguns de seus elétrons de valência para materiais não metálicos, assim todos os átomos adquirem configurações estáveis e adquirem cargas elétricas de sinais opostos.– Os átomos da ligação passam a se chamar ÍONS.– Íon positivo: CÁTION– Íon negativo: ÂNION

Page 15: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

http://3-duca.blogspot.com.br/2011/06/pequeno-esquema-de-ligacoes-quimicas.html (26/02/2013)

Características das substâncias iônicas:• Condutividade elétrica desprezaível quando em estado sólido e alta condutividade quando dissolvidos em água.•Dureza elevada•Altos pontos de ebulição e fusão•Baixa tenacidade (são quebradiços)•Todos os compostos iônicos são sólidos cristalinos à temperatura ambiente.

Cloreto de Sódio (NaCl) – sal de cozinha

Page 16: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• LIGAÇÃO COVALENTE: compartilhamento de elétrons da camada de valência.

http://quimicasociedadeecultura.blogspot.com.br/2012/10/ligacoes-quimicas.html (26/02/2013)http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18389 (26/02/2013)

Page 17: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• LIGAÇÃO METÁLICA: ligação presente em metais e suas ligas.

• Os elétrons de valência dos átomos metálicos passam a pertencer à rede de átomos, não mais à um átomo em particular e são chamados de elétrons livres.

• O núcleo, juntamento com o restante do elétrons do átomo passam a ser chamados de núcleo iônico.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ligacao-metalica/ligacao-metalica-2.php (26/02/2013)

Page 18: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Estruturas dos MetaisMaterial cristalino: átomos arranjados de acordo com uma matriz que se repete ao longo de grandes distâncias atômicas.Cristais: conjunto de átomos com mesmo arranjo.Material amorfo: não há a presença de cristais.

http://wikiciencias.casadasciencias.org/index.php/Liga%C3%A7%C3%A3o_i%C3%B3nica (05/03/2013)

Page 19: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Células unitárias

Na representação de estruturas cristalinas, os átomos serão representados por esferas sólidas – modelo da esfera rígida atômica.Célula unitária é o resultado da divisão de um cristal em estruturas repetitivas, formadas por um pequeno agrupamento de átomos.Toda a estrutura cristalina pode, então, ser obtida à partir de translações da célula unitária.

Page 20: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Estruturas cristalinas mais comuns

• CÚBICA SIMPLES (CS)

Em metais• CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)• CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC)• HEXAGONAL COMPACTA (HC)

Page 21: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Sistema Cúbico

Page 22: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

NÚMERO DE COORDENAÇÃO

Quantidade de vizinhos de cada átomo.CS = 6 CCC = 8 CFC = 12

Page 23: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tamanho da aresta de uma célula unitária

• CS

Onde R é o raio atômico

2a R

Page 24: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tamanho da aresta de uma célula unitária

• CFC

Onde R é o raio atômico

2 2a R

Page 25: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tamanho da aresta de uma célula unitária

• CCC

Onde R é o raio atômico

4

3a

R

Page 26: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

FEA – Fator de Empacotamento Atômico

• Relação entre o volume ocupado pelos átomos (ou frações) em uma célula e o volume da célula unitária

volume dos átomos

volume da célulaFEA

Page 27: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

FEA - CS

3 3

3 3

4 4

(2 )3 3 0,52CS

R RFEA

a R

Há 1 átomo nesta célula.

Page 28: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

FEA - CCC

3 3

33

4 42 2

3 3 0,6

3

84

CCC

R RFEA

a R

Há 2 átomos nesta célula.

Page 29: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

FEA - CFC

3 3

3 3

4 44 4

3 3 0,7)2(

42

CFC

R RFEA

a R

Há 4 átomos nesta célula.

Page 30: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

METAL ESTRUTURA RAIO ATÔMICO (nm)

METAL ESTRUTURA RAIO ATÔMICO (nm)

ALUMÍNIO CFC 0,1431 MOLIBDÊNIO CCC 0,1363

CÁDMIO HC 0,1490 NÍQUEL CFC 0,1246

CHUMBO CFC 0,1750 OURO CFC 0,1442

COBALTO HC 0,1253 PLATINA CFC 0,1387

COBRE CFC 0,1278 PRATA CFC 0,1445

CROMO CCC 0,1249 TÂNTALO CCC 0,1430

FERRO CCC 0,1241 TITÂNIO HC 0,1445

Fonte: Willian D. Callister, Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais

Page 31: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exemplo

• Determine a densidade dos metais listados abaixo.

• Cobre (Cu): A = 63,55uma• Alumínio (Al): A = 26,98uma• Níquel (Ni): A = 58,69uma

Page 32: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Para o cobre, da tabela de raio atômico• R = 0,1278 nmA densidade é dada pela relação

Que aplicada à uma célula unitária

m

V

23

39 3

23

63,5510

= =8900 onde0,1278 10 2

massa atômica (uma) ou massa por mol (g)

número de Avogrado (6

46,02

(2 )

)

número de átomos por célula unitária

volume da

,02

cé u

10

l la

C

C

nA

kgNV m

A

N

n

V

unitária

Page 33: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6418-estrutura-hexagonal-compacta-hc (05/03/2013)

http://amigonerd.net/exatas/engenharia/tipos-de-estrutura-cristalina-e-seus-elementos (05/03/2013)

Hexagonal Compacta - HC

Page 34: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Número de coordenação

12

Há 6 átomos em umacélula unitária

Fator de empacotamento

0,74

deuns.chez.com

Page 35: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Pontos, Direções e Planos Cristalográficos

• Sistema de coordenadas é definido através da célula unitária, com origem arbitrária. Os vetores geradores do espaço são definidos pelas arestas da própria célula.

www.cimm.com.br

Page 36: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• A posição de um ponto dentro da rede cristalina fica, então, definida por um conjunto de três coordenadas

Exemplo 3.8 – Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais – 2ª. ed. (pág 42)

Especificar as coordenadas dos pontos para todas as posições atômicas em uma célula unitária CCC.

0 0 0 1 1 11 0 0 1 0 10 1 0 ½ ½ ½0 0 11 1 00 1 1 http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/francio/

[x=1 y=0 z=0]

x=0 y=0 z=1

x=0 y=1 z=0

x

y

z

Page 37: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Direção Cristalográfica

• Vetor com ponto inicial na origem do sistema de coordenadas da rede;

• Esse vetor deve ser representado apenas por coordenadas que sejam múltiplos inteiros dos vetores geradores do espaço;

• Tal direção é, então, representada da seguinte forma: [u v w] – índices cristalográficos.

• Caso haja números negativos: [ ]u v w

Page 38: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exemplo

x

y

z

Índices

Coordenadas

Vetores paralelos, logo,de mesma direção

[1 1 1]

½ ½ ½

Page 39: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exercício

http://www.catalao.ufg.br/siscomp/sis_prof/admin/files/mgj/data18-04-2011-horas00-21-26.pdf

Page 40: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Desloca-se o vetor dado, originalmente, para que seu ponto inicial coincida com a origem.As coordenadas da extremidade são, então

½ na direção x½ na direção y-1 na direção z

Multiplicando todas as coordenadas por 2

[11 2]

Page 41: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Plano Cristalográfico

• Um plano cristalográfico é definido por seus índices de Miller ou índices planares;

• Representa-se o plano dentro de uma célula unitária, de modo que ele não passe através da origem, caso isso ocorra define-se outro plano paralelo, equivalente ao original;

• Determina-se as coordenadas dos pontos onde o plano intercepta os eixos;

• Toma-se os valores inversos das medidas acima e, se necessário, modifica-se os valores para obtenção de números inteiros (h k l);

• O conjunto (h k l) definem os índices de Miller.

Page 42: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

wtprocess.ccs.unicamp.br

Célula Cúbica Simples - CC

Page 43: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exemplo

Os inversos dos valores acima são: ½ ¾ 2Multiplicando todos por um fator 4, convertemos todos em números

inteiros e, então, os índices de Miller para este plano cristalino são[2 3 8]

Índices de MillerNa figura ao lado vê-se que o plano

intercepta os eixos nas posições

r = 2 a s = 4/3 bc = ½ t

http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6415-parametros-de-rede-direcoes-e-planos-cristalinos#.UUCzLNY8dvE

Page 44: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Densidade Linearnúmero de átomos centrados sobre o vetor direção

comprimento do vetor

1 1[ ] (SI)

[

direção

]DL

L m

DL

Densidade Planar

2 2

número de átomos centrados sobre um

1 1[

plano

área do plan

] (SI)[ ]

o

D

D

m

A

AL

Page 45: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Densidade planar em(1 1 0)

2

2 2

1

2) 2

como 2

1 1

2 4 2

1

(

(2 )

a

a R

R

DAa a

DAR

Densidade linear na direção [1 1 0]

2como 2

1

2

1

2

a

D

R

R

La

DA

Page 46: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Imperfeições nos Sólidos

http://mectips.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html

O que garante a perfeição na repetição do arranjo atômico dessa estrutura cristalina?

Na verdade, imperfeições podem ser introduzidas, com a finalidade de se desenvolver uma determinada característica no sólido.

Page 47: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Crescimento de grãos (cristais)

http://www.arauto.uminho.pt/pessoas/lanceros/fm_1/FMI-tema%203.pdf

(a) Início da solidificação apresenta vários núcleos (dezenas de átomos)(b)Pequenos cristais(c) Grãos com diversas formas e orientações

Dentro de cada grão prevalece um típo específicos de estrutura cristalina.

Page 48: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

DEFEITOS PONTUAIS

Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais, Callister Jr.

Page 49: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Lacuna• Falta de um átomo em um sítio da rede

cristalina.• Sempre haverá lacunas, pois são defeitos

termodinâmicos (dependem da temperatura).• Por agitação térmica alguns átomos possuem

energia suficiente para se desprenderem de seu sítio e, então, deixam uma lacuna.

1Q

kTn Nen – número de lacunasN – números de sítiosQ1 – energia necessária para formação da lacunaK = 8,62.10-5 eV/átomo – constante de BoltzmanT – temperatura [T] = K (kelvin)

Page 50: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Auto-intersticial• Átomo do cristal comprimido num sítio

intersticial.• Em metais, causam grandes deformações, por

isso ocorrem em menor grau que as lacunas.

Page 51: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Impurezas• Impossível, atualmente, depurar um material

para atingir 100% e pureza.• Impurezas em metais formam soluções

sólidas*, onde o solvente é o material que apresenta maior quantidade e soluto o que apresenta menor quantidade. Os átomos de solvente são chamados átomos hospedeiros.

• Ligas metálicas.

*Soluções sólidas são formadas quando a introdução de impurezas não altera a estrutura cristalina. Quando há alteração da estrutura diz-se que houve a formação de uma segunda fase.

Page 52: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Soluções

• A solubilidade depende, dentre outros fatores, da razão entre os raios atômicos. Diferenças acima de 15% praticamente impossibilitam a formação de soluções sólidas.

• Outro fator que limita a solubilidade é a estrutura cristalina dos átomos, que deve ser a mesma.

Page 53: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Fase• Porção homogênea de um sistema. Possui

características físicas e químicas uniformes.• Exemplo: Ferro

Grãos de austenita (Solução de Fe e ~1% de C)

Page 54: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762008000300013

Liga de Al e 4,5% Cu

As regiões claras são uma matriz rica em Alumínio (solvente) – estrutura CCC – com Cobre dissolvido (impureza).As regiões mais escuras são compostas por uma segunda fase (CuAl2) de arranjo tetragonal.

A substância é, portanto, bifásica.

Page 55: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Composição (Concentração)• Porcentagem em peso (%p): porcentagem de

peso de soluto no peso total da liga.

• Porcentagem atômica (%a): porcentagem de moles de soluto na quantidade total de moles da liga.

1

11 2

(%p)

mC

m100

m

1

11 2

(%a)

nC

n100

n

Page 56: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

DEFEITOS LINEARES – DISCORDÂNCIAS

Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais, Callister Jr.

Discordância aresta

Page 57: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

DEFEITOS LINEARES – DISCORDÂNCIAS

Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais, Callister Jr.

Discordância espiral

Page 58: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

DEFEITOS INTERFACIAIS

• SUPERFÍCIE EXTERNA: átomos da superfície de um cristal não possuem a mesma coordenação que os átomos do interior.

• CONTORNO DE GRÃO: descontinuidade existente entre cristais ou grãos em elementos policristalinos

Page 59: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• CONTORNO DE MACLA: tipo especial de contorno de grão, onde há uma simetria especular.

http://www.fem.unicamp.br/~sergio1/pos-graduacao/MR640/questresp.html

Page 60: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tensão• Força por unidade de área

2[ ] (pascal)

F

AN

Pam

5

2

5

Outras unidades de tensão

1 10

1 6,895

1 1,013 10

bar Pa

lbpsi Pa

in

atm Pa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_(mec%C3%A2nica)

Page 61: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Propriedades Mecânicas• Curva de TENSÃO-DEFORMAÇÃO (típica)

Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais, Callister Jr.

Page 62: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6537-a-curva-tensao-deformacao#.UU2w6Bc8dvE

Aço de baixo carbonoAté 0,3%

Aço de médio carbono0,3 ~ 0,6%

Aço de alto carbono> 0,6%

Page 63: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Limite de elasticidade: fuga da curva tensão vs deformação da linearidade (limite de proporcionalidade).

Page 64: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Módulo de Young (fase elástica-linear)

2

[ ][ ]

[ ]

E

NE Pa

m

Page 65: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Descarregamento

Tensão aliviada antes da deformação plástica. Havendo apenas deformação elástica, o corpo

recupera as dimensões originais.

http://www.lami.pucpr.br/cursos/estruturas/Parte03/Mod23/Curso1Mod23-04.htm

Page 66: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tensão de escoamento: tensão capaz de causar deformação residual (permanente) de 0,2%.

Page 67: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Deformação plástica

Tensão aliviada após atingir o regime plástico. Havendo deformações plásticas, o corpo não recupera as dimensões

originais, apresentando deformação permanente.

Recuperação elástica

http://www.lami.pucpr.br/cursos/estruturas/Parte03/Mod23/Curso1Mod23-04.htm

Page 68: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Tensão de ruptura: tensão observada para a máxima deformação.

Limite de resistência à tração: tensão máxima na curva tensão vs deformação de engenharia. Aparentemente há uma redução na resistência, porém, isso é devido à estricção.

Page 69: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Curva real e curva de engenharia

Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais, Callister Jr.

Page 70: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Encruamento: endurecimento por deformação plástica (próximas aulas).

Page 71: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

DuctilidadeCapacidade de um material deformar sem sofrer

ruptura.

Material frágil (baixa ductilidade)

Material dúctil

http://www.mspc.eng.br/matr/resmat0140.shtml

Page 72: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Resiliência• Capacidade de um corpo absorver energia

durante a sua deformação e, depois, recuperá-la.

• Módulo de resiliência (uR)• Energia absorvida por unidade de volume para

uma deformação até o limite de escoamento (0,2% de deformação permanente).

Tenacidade (uT)• Energia por unidade de volume absorvida até a

ruptura.

Page 73: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

A energia absorvida por unidade de volume em uma deformação é dada pela área sob o gráfico

tensão vs deformação

Módulo de resiliência (a) e tenacidade (b)

http://www.mspc.eng.br/matr/resmat0140.shtml

Page 74: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Cálculo do módulo de resiliência

2

como 1

2

2

e er e

er

eEu

uE

ò ò

Page 75: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Dureza• Resistência à penetração ou deformação

permanente de sua superfície.

Há diversos ensaios para determinação da dureza.

Page 76: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• DUREZA DE RISCO• Mohs empregado em minerais

• DUREZA DE CHOQUE (SOBRESSALTO)• Shore

• DUREZA DE PENETRAÇÃO• Brinell• Mayer• Rockwell• Vickers

Page 77: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

• Dureza Brinell (HB)

2 2

2 P

Dh D D D d

PHBS

1 2

2

d dd

Page 78: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

O ensaio de dureza Brinell, como foi proposto originalmente, consiste em indentar uma superfície metálica com uma esfera de aço de diâmetro D = 10 mm sob uma carga P = 3000 Kgf.

Para metais macios, a carga é reduzida para 500 Kgf para evitar uma impressão muito profunda.

Para metais muito duros uma esfera de carbeto de tungstênio é usada para minimizar a distorção do indentador.

Notação dos resultados: XXX HB D / P / t

Page 79: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exemplo

• 75 HB 10/500/30Dureza: 75 HBDiâmetro da esfera: 10 mmForça: 500 kgfTempo: 30 s

Page 80: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Condições do ensaio• A carga utilizada deve ser tal que a impressão

d seja um valor situado no intervalo 0,25D a 0,5D. Uma impressão ideal tem d=0,375D.

• Para uma impressão ideal deve-se manter o fator de carga P/D² constante.

P/D² DUREZA MATERIAIS

30 90 – 415 HB AÇOS E FERROS FUNDIDOS

10 30 – 140 HB COBRE, ALUMÍNIO E LIGAS MAIS DURAS

5 17 – 70 HB COBRE, ALUMÍNIO E SUAS LIGAS MAIS MOLES

2,5 Até 30 HB CHUMBO, ESTANHO, AITMÔNIO E METAIS PATENTE.

Page 81: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Padrões segundo ABNT• ABNT

NBRNM187 (05/1999) Materiais metálicos - Dureza Brinell - Parte 1: Medição da dureza Brinell - Parte 2: Calibração de máquinas de medir dureza Brinell - Parte 3: Calibração de blocos padrão a serem usados na calibração de máquinas de medir dureza Brinell.

• O diâmetro da esfera é determinado em função da espessura do corpo deprova ensaiado. A espessura mínima do material ensaiado deve ser 17 vezes a profundidade h da calota.

Page 82: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Exemplo

• Uma empresa comprou chapas de aço de 6 mm de espessura e dureza Brinell 200 HB. Para verificar será feito um ensaio de dureza. Determine as condições para um bom ensaio.

Page 83: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

230 2

0

0

2 0

0

0 3

D hD

D D

Ph

HBS

Para este material o fator de carga é 30, logo

P = 30 D²

Uma impressão ideal tem diâmetro d = 0,375 D e, portanto, sua profundidade é

2

6como 17 0,351

17 170,351 200

7,351 e 30 7,3513

1621,20

6

ee h h mm

D mm k fP g

Page 84: Aulas 1 2 3 4 e 5.pptx

Lista de exercícios

• 7.3; 7.4; 7.5; 7.6; 7.8; 7.9; 7.23; 7.24; 7.25; 7.31; 7.32

• Quando necessário consultar tabelas: pág 137,